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Somente a partir do século XVII, com Galileu, é que a Ciência se separa da Filosofia.
Começam a surgir as diferentes ciências e as especializações. Por isso a Filosofia é
importante, cabe a ela fazer a investigação dos fundamentos do conhecimento e da ação
humana. Ela se propõe descortinar as ideologias presentes nos discursos e desvelar suas
contradições existentes, possibilitando um repensar humano. Segundo Dermeval Savini
(1983:24),
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pensamento europeu” (GAARDER, 1996:78). Ele criou o método socrático, que
consistia na busca do rigor através da discussão e do diálogo, através do qual o homem
é encarado de frente para ser compreendido e analisado. Com ele, surge o interesse pelo
ser humano e suas virtudes. Para Sócrates, o homem não podia ser definido, pois
depende de sua consciência. Sócrates com suas perguntas destruía o saber constituído
através do senso comum e dos preconceitos, para construir outro a partir de um
raciocínio coerente e rigoroso.
Platão era discípulo de Sócrates, quando este morreu condenado a beber cicuta aos 20
anos, por sua atividade como filósofo. Platão interessava-se pela relação entre aquilo
que é eterno e imutável na natureza, na moral, na sociedade e aquilo que “flui”. Para ele,
a verdadeira realidade se encontra no mundo das Idéias. Todos os seres, inclusive o
homem, são apenas cópias imperfeitas de tais realidades eternas e se aperfeiçoam à
medida que se aproximam do modelo ideal.
A Filosofia Medieval passou a ser ensinada na escola, no século XII, como nome de
Escolástica, nessa época surge a Teologia, que fazia indagações sobre Deus. Seus
principais representantes: São Tomás de Aquino; Platão e Aristóteles. A “Idade
Média” recebeu este nome por ser intermediária entre duas outras épocas, a Antiguidade
e o Renascimento. Cresceu muito o poder da Igreja nesta época, quando Roma perdeu
seu poder político, o bispo de Roma se tornou o chefe de toda a Igreja católica romana e
recebeu o nome de “papa” = “pai” e passou a ser considerado o representante de Jesus
na terra. O maior e mais importante filósofo da idade Média foi são Tomás de Aquino,
que era um teólogo. Ele tentou conciliar a Filosofia de Aristóteles e o Cristianismo. São
Tomás de Aquino quis mostrar que existe apenas uma verdade. Ele acreditava poder
provar a existência de Deus com base na Filosofia de Aristóteles (através da razão).
A Filosofia da Renascença acreditava que a natureza era um grande ser vivo da qual o
homem faz parte, valorizava a política, e tinha a idéia do homem como artífice do seu
próprio destino. Seus principais representantes eram Dante; Nicolau de Cusa;
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Giordano Bruno; Maquiavel; Tomas Morus; Kepter; Luis Vives. “É marcada pela
descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média, de novas obras de
Aristóteles, bem como pela recuperação das obras dos grandes autores e artistas gregos
e romanos” (CHAUI, 1995:46). As quatro grandes linhas de pensamento que
dominavam o pensamento da Renascença eram: A idéia que a natureza é grande ser vivo
e de que o homem faz parte dessa natureza como um microcosmo; valorizava a vida
ativa, a política e defendia os ideais republicanos das cidades contra o poder hierárquico
da Igreja, o império eclesiástico, o poderio dos papas e dos imperadores; defendia o
ideal do homem como artífice de seu próprio destino, através dos conhecimentos como
astrologia; a certeza de que era possível constituir um conhecimento novo, científico,
baseado na indução e não mais na dedução. Foi a época das grandes descobertas
marítimas, da Inquisição e das críticas profundas à Igreja, que desembocaram na
Reforma Protestante e na Contra-Reforma da Igreja.
A Filosofia Contemporânea por se tratar de um período que está sendo vivido por nós
fica difícil proceder à classificação, mas podem-se citar as diferentes correntes, com os
seus nomes mais expressivos. Crítica da Ciência Henri Poincaré é uma ilusão a
crença na infabilidade da ciência; Positivismo Augusto Comte “fundador do
positivismo, corrente filosófica segundo a qual a humanidade teria passado por estágios
sucessivos até chegar ao ponto superior do processo, caracterizado pelo conhecimento
positivo, ou científico” (ARANHA, 1986:100); Neopositivismo Bertrand Russell –
(Principia Mathematica, Los problemas de Filosofia); Pragmatismo John Dewey;
Filosofia da Existência Karl Jaspers – existência transcendência, Deus; Sobre a
verdade; Martin Heidegger – O ser e o tempo Que é metafísica? – sentido do ser;
Fenomenologia Edmund Hussel, cujos seguidores são Heidegger, Karl Jasper e
Merleau-Ponty; Existencialismo Jean-Paul Sartre – O ser e o nada. – O homem não
é mais que o que ele faz não se pode falar numa natureza humana encontrada
igualmente em todos os homens. Karl Popper – O que garante a verdade do discurso
cientifico é a condição de refutabilidade; Marxismo Karl Marx assim como Freud,
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mostra que a razão pode ser deturpadora e pervertida, pode estar a serviço da mentira e
do poder. Seus seguidores são, Gramsci, Louis Althusser, Theodor Adorno; Max
Horkheimer. Estruturalismo Michel Foucalt – prefere examinar a questão do poder
não como manifestação do Estado, mas como uma rede de micropoderes que se estende
por todo o corpo social.
Deontologia é a ciência do que é justo e conveniente que o homem faça, do valor a que
visa e do dever ou norma que dirige o comportamento humano. Ela coincide com a
ciência da moralidade ou com a ética da ação humana.
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Obrigatoriedade Moral é um comportamento obrigatório e devido, não há
comportamento moral sem certa liberdade, mas concilia-se essa liberdade com a
necessidade, em vez de excluí-la; A obrigatoriedade moral perde a sua razão sob a ação
de um impulso, desejo ou paixão irresistível que anulam por completo a sua vontade. Só
existe obrigação moral, a partir do momento em que existe uma promessa que possa ser
cumprida, pois temos a possibilidade de escolher entre uma e outra alternativa. A
obrigatoriedade moral tem um caráter social, porque se a norma deve ser aceita intimamente
pelo individuo e este deve agir de acordo com a sua livre escolha ou a sua consciência do dever,
a decisão pessoal não será operada num vácuo social. A consciência moral somente pode
existir sobre a base da consciência no sentido e como uma forma específica desta. O
conceito de consciência esta estritamente relacionado com o de obrigatoriedade.
ESTÉTICA
Em sua atuação, o homem é capaz de, pelo conhecimento, escolher, atribuir valores. Há
uma ligação lógica entre o sentimento, a emoção e a percepção do objeto. O conteúdo
emotivo, presente em qualquer operação estética, é muito mais profundo na criação
artística. A arte humaniza o homem. A realidade estética é uma função essencialmente
humana, é algo que experimenta, desenvolve e cria o homem no tempo. Para De la
Calle, a estética se insere, como atividade em três planos distintos:
Plano cultural – a arte está enraizada na vida do homem, que muda com a diversidade
e a rapidez dos seus costumes, segundo o meio e o momento; reflete o mundo do
homem;
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Teorias Dualistas
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IDEALISMO são idealistas, aqueles que admitem que os corpos tenham somente uma
existência ideal, em nossos ânimos, e por isso negam a existência real dos próprios
corpos e do mundo.
Teorias Unicistas
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da ciência que a antecederam, de outro no retorno às tradições espirituais como requisito
necessário à aquisição de uma abordagem holística do real. O extremo sentido de mal-
estar tem levado à busca de um dialogo entre os vários núcleos do saber e da atividade
humana.
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pessoas ou da experiência. A percepção é primordial. Pensar, pensamento e objeto de
pensamentos não são concretos, mas abstratos.
HOLISMO