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5 boom, < J Bes Pte Projetos do agro eS eal a Amazonia A a) s ey ¥ Sb Pa : a Ak i Oarroz do Sul vai %) Py ea f 4 Peek elke seat ‘3 " ti Deletes ; re Wa Wes ‘2 im aN ~ ae b 4 Café | mee ee aes CoE Le hy Col Poucos anos atras, voce so podia escolher entre mais forte emais fraco. Hoje, ha uma infinidade de tipos de graos, blends e maneiras de saborear a bebida — resultado da inovacao no campo e na industria NEW HOLLAND, PARA O SEU AXBrand of CNH Industrial i ti pti Bee oR OR RS ae eae et CC CMe a Per Oe OS LOCC ea ten eae cn eC ie nee) Se Leo ORC ee Oe eS Co eur eC ee Oe ie a oe Re ee Fe Cee ae ee Gets axenic} DOL Co, 0) ce ee aren CA ms elt 2c OE Pao Conrad Brot Perry PRODUTIVIDADE Cea wr Nice ped a q & ++ A apa): A TOY MOUS Na ay TaN uy SEGUIR NS UC aah SS CT TON OO CUO Oe ORT complicagao. 0 conhecimento do mercado através de informagdes NOELIA a CLO OL DIL eee ml valorinveste.com Vlorinweste TODA EVOLUCAO VEM ACOMPANHADA DE UMA REVOLUCAO. NOVA GERACAO DE CAMINHOES SCANIA. A omnia foc ua evunt epta oma nb cara no paaaonineerneritereremebi ont iin | ie eer ere en ee rd coon tahoe mene Tere tts Neotel) eet tetera? agar tS ES Tolle a Trenton ate ees Ree ern preeeeeet oats emer Cer) peat) Peete eg ee Poe e117 con peg coerce ere foetal) uquerque/Ed. Giobo i i i H ESTE MES Tr evreevista O cientista Carlos Nobre comenta a polémica sobre os dados que mostram aumento do desmatamento no pals 24 CAPA Cadela do café investiu em inavacao, do campo ao varejo, para elevar o consumo, conquistando as novas geracdes 34 PREMIO Plataforma digital padroniza critérios para empresa atestar 0 cumprimento das metas de sustentabilidade 36 CAMINHOS DA SAFRA Oalto custo do frete limita a expansao do transporte de cargas por cabotagem pela costa litoranea brasileira 42 ESPECIAL AMAZONIA Parcerias de empresas, ONGs e produtores rurais mostram, que 0 agronegacio sustentavel valoriza a floresta em pé 52 RIO GRANDE DO SUL Cultivando sementes crioulas, colonos gauchos mantem do.uso da enxada e da tragao animal atradicao ancestra 56 MARICULTURA Criadores da Baia de Ilha Grande, no litoral fluminense, investem em iguaria apreciada pela alta gastronomia SEMPRE EM GLOBO RURAL CARTADO EDITOR. see GLOBORURAL.GLOBO.COM en 10 CAMPO ABERTO: TECNOLOGIA v RADAR 20 Lives. 22 IDES... FUTURO. TENDENCIAS LEILOES, & CRIACAO GENETICA 6 NEGOCIOS. 64 PRODUTOS EMERCADOS BANA 6 EMPRESAS ENEGOCIOS 72 MAPADA SARA. ™ TEMPO 76 ANALISE 78 VIDA NA FAZENDA : como criaR 83 COMOPLANTAR 86 GRURESPONDE 8 FECHA ASPAS...... 20 (anal Give POF O Jornaleiro HITGR Acesse nosso") Telegram: jpr das queimadas Tuando esta edicao chegar as suas maos, as primeiras chu- ‘vas da primavera vio ter apagado a maior parte do fogo que consumiu areas da Floresta Amazénica nos tltimos 60 dias. As cinzas dessa tragédia ambiental, porém.aindaes- ‘to vivas,expondo as graves consequéncias das queimadas e dos desmatamentos a satide da Amazénia, da populacio nativa ea imagem do Brasil no mundo, A crise comecou quando os dados do Inpe alertaram para o crescimento de 90% do desmatamento em rela- cdo ao mesmo més de 2018. A divulgacdo repercutiu na midianacional e internacional, irritando o presidente Bol- sonaro, Como de habito,a discussao salu do campo da cién- iaparaabazéfia, Tachado demau brasileiro, o entdodiretor dolnpe,Ri- cardo Galvao, foi exonerado, mas saiu atirando. "Ele (Bolsonaro) tem um comportamento como se estivesse em botequim’, declarou o cientista. A partir dai, a crise seguiu o ritmo da escalada das chamas na lores- ta.Ativistas e famosos organizaram manifestacdes em varias capitais do Brasile domundo, amidia internacional estampoua Amazénianasman- chetes eo tema ganhou uma dimensio diplomatica, chegando inclusive a pauta do G7. Numa tarde fria de inverno, quando o dia virounoite em S40 Paulo, resultado da associacio de uma frente fria com afumaca de quel- madas originadas a milhares de quilémetros no Centro-Oeste, os cida~ ddaos urbanos sentiram na pele o drama da Amazénia. Como diria Cazu- a, suas piscinas se encheram de fuligem, Na tentativa de construir uma cortina de fumaga,o presidente Bolso- naroatribulu as queimadas as ONGs, fez fofocas sobre amulher de Macron (Franca), recusou verba internacional e voltou a apelar para o ufanismo, coma velhae surrada teoriada conspiracao sobrea soberania dafloresta. ‘A Amaz6nia esta sob ameaca, nao dos estrangeiros, mas de grileiros, garimpeiros, madeireiros e fazendeiros atrasados. Esta edicao traz varios exemplos de agronegécio sustentavel na re- gio. Sao produtores e empresas rurais que estao construindo uma agenda positiva para obioma, associando conservacao, uso racio- nal derecursos naturals e geracdo de empre~ ‘g0 e renda, Para um planeta com satide de- Dilitada, com 800 milhdes de famintos e sob a ameaca das mudancas climaticas, o gran- de desafio ¢ multiplicar as safras com baixo impacto ambiental. GLOBO RURAL reitera seu compromisso com o agronegécio sustentavel, que norteia trabalho denossos jornalistas ha 34 anos. Sy. =o 6 c.oeoRAL esereweso 20 Onde estivemos spnto Santo, Mos Gerals Bahia Pore lode ere e Ro Grande do Sut CBN RADIOCEN rwe1080 BN Agrenegtca com stun Slee Acres oe BOS. Coos Abert Sarrberg Props Globe Rr ‘acsanminges, ssh Tfevresenacio ne Gobo News aesczrnges, 259808) PARA 0 SEU, NEGOCIO IR AES LONGE, A GENTE SEMPRE POR PERTO. Com a SEW-EURODRIVE BRASIL, vocé conta com um alto padrao de qualidade em todas as etapas da sua produgao. Do projeto & manutengdo, passando pela escolha dos acionamentos, instalagao e monitoramento, treinamento técnico e muito mais. Sao 17 filiais regionais de vendas e servigos a sua disposi¢éo por todo o pais, além de atendimento especializado 24 horas, 7 dias por semana. 0800 770 0496 O Jornaleiro DIRETORDEREDACAO Brune Blecher Eptontspreciivoc near EpttonAssistete Raphael salons ASSISTENTE DEREDACAD a Pala Santana SSTAGIARIA Alone Rosa ESLABORADORES Alsnafroga Cari Aranha ets Grist EhanestvaJsotnrbos ato Sati recta Ceres Ora La ‘Grave mata Pmpaee Viviane cactibtextek al Ferbane Mav raace irk Cars gars bagasse opatie Ro eto} Lage Carcese revise) esrusionecRiacke Roaigues Daniel PasterieNavcei Sefenk ESTAGIARIACicennmacemes SERVICOSEDITORIAIS Pesquisa: CEDOC/ Groboess DIRETCRDENECOCISS MULTIPLATAFORMA allan Mera as sen GERENTEDENECOGOS EXECUTIVESMULTIBLATAFORMA Guano ‘AngustaPedrossdssantos Eavaléogeve Fabio = Mltentuie Abrantese Stra TeineadaCosta Govenwoar cenviecsrunutcossoaais Sinevonbewecowes MULTIPLATAFORMGA: Frinen Mele CrtinadeSvanegate Prisca ‘NeGOcIoSMuLyIPLATAPORMA MODA-BELEZA “htewe DoMESTICAEPessCAD) ci, ‘pots Baonta COORDENADORADE ‘MOLTIPLATAFOMNA DECORACAOL Fa egnaceaan BXECUTIVOSEENECOGUS adLTIPLATAFORMALCaI Capra Cans ZoghaibKachar DEGEMVOLVIMENTO COMERCIAL Tiago Alonso 0 RAL tet = Here ome i Soares Nogunira BlanaLimaFagues. Cais [ited lanchcNedse aetc uaaea Sart ‘SEGMENTS ~EDUGACAO~ALIMENTOS ‘BeMDAS-PornicUtTUnn ENTHETENIMENTO DiRETORDEWEGOCIOs MULTIPLATAORMA: Dido DelCilsEXEEUTIVOSDE FtcBcibs MULTIPLATAFORMA Cro Aagusto Pe Calta ears Cristina Gimarsestcine DInEToR DE NEcOcios MULTIPL ATAFORMA: MareloLimaca nhatvattos GERENTES. DDENEcOGIOs MULTLPLATAFORMA Selene Buttes Comporitncnaca Vase leben Mannergtcprine da camgesite(BELEA~ Sattpiataromin Kevmasa cies Gama nerioe Maney estrntede Semenres behselostabtri roma (eovanieSeavicos Pomicos | MULTIPLATAFORMA:Hobert Souza | neni cana eres | GooRBENADORDE NEcocios _ MGT Aronia pequeyoseuees ‘GGORDENADERDENOVOS NEGOCIOS Fic Pax te BRasiLn, GGEREMTE DE NEGOCIOS MULTIPLATAFORMA: | NEGOGIGS MULTIPLATAFORMA: Luana Gomes Escumromosnesonas ‘inom NeGocios MULTIPLATAFORNA: ‘GemenTe MULTIPLATAFORMAacexOctie ‘PROJETOS ESPECIAIS(sPl-CavosRaices/ ‘EVENTOS P| Daniela sets ‘PROIETOSESPECIAIS{RI}Leonaedo Anse [EVENTOS pcan be BEREPEREGRREASEES comsacias. ndersoncees sa aus Copaedr-or ti iavr-tee Dstiulcerexcvoparaaosobiaei Dinap- tbr ‘Scoseas seniacocemprenin Pinrlinaunrincracs sgn" Ldenhincortestendoce nese: {ee 70- Tambore- Semana dePermniba SeePobe SP-CEP 0554-001 DESEIAFALARCOMAEDITORA GLOBO? _ATENDIMENTO 4002-9993- wor beg comb \VENDAS COORPORATIVASEPARCERIAS 1137671228 parcertazwedglobacom Be PARAANUNCIARSP:12736-7128 2767-7487 Faner-?oen 767-7669 373672053767 7557 oss MAINTERNET wow assinlabacom/ saendoosse3 LICENCIAMENTO DE CONTEUDO 13767-7005, ~venda conteudosedglebacom br ASSINATURAS 4003-9263-wuresaclobe combr EEDICOES ANTERIORES Opedicosersatendico atavesdojemaleroaoprecodsedicsoatual fede quehaiadsponthlstace deestoque Faca Seupedidonabencamnlspeéxina, PARASECORRESPONDER COMA REDACAO ‘EndereracartasanDiretor de RedaraoGL080 RURAL Av.0 * wai-y ROOT SA MMU O ‘iy participantes. Os numeros CMON oN , de todos os elos da cadeia , | EUAU EE cE RM OSA) CORE UO a eae a sustentabilidade do agronegocio brasileiro FA Rae ee ee eee JUNTOS, SEMEANDO ae Slee ene O MELHOR QUE VOCE PODE FAZER PELO FUTURO E CULTIVAR HOJE. Em 30 anos, haverd 3 bilhées de pessoas a mais no mundo. E a unica maneira de conseguir alimenta-las é trabalhando juntos. Existe um novo modelo de agricultura que faz exatamente isso, com sementes mais fortes, melhor protegdo de cultivos e decis6es orientadas por dados. Saiba mais em Corteva.com.br CONTINUE CRESCENDO. | CATT pres ors ENTREVISTA Carlos Afonso Nobre, cientista e pesquisador do Instituto de Estudos Avancados da USP Maior valor da floresta éa biodiversidade Por Venilson Ferret , GR» Como o senhor vé algu- Os68anos,OCieN~ | spas iniciativas que propdem tistaCarlosNobre, —_mudancasnoCscigoFloresta? uma das maiores _Nobre> Felizmente, o setor fi modernodo agronegéciotem autoridades do Seposicionade contra essas mundo em mu- iniciativas, como a Associa~ dangas climaticas, que ha dé- Kew iomernenrlitont cadas chama a atencao sobre —_eiro deFiorestas (IBF). Esses oavancododesmatamento da ___setores a estao convencidos 6 de que o Brasil vem buscan- Amaz6nia, agora quer colocar ras ener seas ae ea em pratica um projeto de incen- brio entre producao agrope- tivo Aindustrializacdiosusten- —_cuariae protecao ambiental taveldos produtosdabiodiver- ue ampliouosmercadosbra- ‘5 f I sileiros ese tornou uma mar- sidade da floresta. “E o maior cadeenorme valor econémi- potencial da Amazonia”, diz. 2 agronegécio eae is ‘ sabe que omosaicoflorestae Membro da Coalizao Brasil sercutura ¢omaisprodutivo Clima, Florestas e Agricultu- _crentavel Oagronegociomo- ra, movimento que retine as —_demose posicionou de que a principais entidades do agro- i tionope | GR» Como osenhor véofato negocio e as organizacées de de o presidente Jair Bolsona- defesa do meio ambiente, ele SR Ees,poscionamentos _rocotestar os dads nge contrérios aos pactos,comoa | sobreodesmatamento’ comenta a polémica em torno ——orateria ia Soja? Carlos Nobre > Nao tem ne- dosntimerosdedesmatamento —Nobre? Acho que éumaati- | nhum sentido, porque o mé~ doinpe,contestadospelopresi- ecorporativaquetambém todo utlizado pelo Instisuto representa umtironopé.Seo | Nacional de Pesquisas Espa~ dente,eacomprapelogoverno —prasitnaosealinharaosgran- | ciaisdemonitoramentoda ve- de imagens de satélites do setor descompradores,vaivirarum | getacdoexistehamuitosanos. privado. Atitudes como propor des mercados estao deman- | terpretacao. Os dados do Sis- mudancasno CodigoFlorestale —gandoaespecificacdodaori-.___ tema deDeteccto do Desma- ser contra os pactos que visam gem, Nao da para rejeitar os | tamento na Amazénia Legal a producao sustentavel "so ea naan ote: como darumtirono pe", dizele. —ecommaior produtividade. | ttuto Brasileiro do Meio Am- biente e dos Recursos Natu- ras (Ibama) desde 2004 e tem sido extremamente utels pa- ra todas as acées de fiscali- zac. Jao Programa de Cal- culo do Desflorestamento da Amazénia (Prades), que exis- teha30.anos medeaareatotal desmatada e tem margem de errode5% a 6% umadosme- nores que existemno mundo, (O que o Deter mostrounos tl- timos 12 anos foi uma tenden- iadealtanodesmatamento,0 Prodesdeve confirmar ocres- ‘cimento,comomostram varios ‘outros sistemas, GR» Qual sua opiniao sobre a contratacao pelo governo de uum servico privado que tem imagens de maior resolucao? Nobre > £ preciso esclare- cer que nao é uma coisa au- tomatica, que aumentando a resolucdo se vé tudo. Nao é simples. E um trabalho muito ctiterioso, Os maiores espe- Gialistas em treinamento de algoritmos de recepcto e pro- cessamento de dados de sa- telites para osnossos biomas estaono Brasil. Todo oesforco detornar esses sistemas mais confiavels vai muito além de ea oO if temmuita influéncia do crime organizado, ligado a extracao ! ilegal de madeira » eagrilagemde terras publicas” ‘somente buscar maiorresohi~ ‘cdo espacial e temporal, por- que a quantidade de dados aumenta tanto que o proces- samento totalmente automa- tico viré embutido com uma margem de erro muito gran- de Muitos dados de altissima Tesolucaosao gratultos:saté- litesnorte-americanos, euro- peus, sino-brasileiros e india~ nos. Por isso no sei se valea ena pagar por dados quando amaioriaé gratuita GR» Qual causa do aumento do desmatamento? ENTREVISTA Os derivados de acaimovimentam USS 15 bilhdes no mundo e uma fracao modesta, de apenas USS 1 bilhao, ficana Amazonia” Nobre?O que temosina Ama~ zénia ainda é uma tradicao de ‘muita influencia do crime or ganizado ligadoa extractoile- ‘gal de madeira, grilagem de terras pulicas, e uma pecua- ria ptoducao agricola debai- xaprodutividade.Ailegalidade dimmu muito de 20052 2014, por causa da forca da fiscali- aco, quando foram desba- ratadas inumeras quadrilhas de roubo de madeira e de gri- Jagem de terras, que estavam_ associadas a quadrilhas inter- nacionais do narcotrafico edo contrabando de armas. Hou- veumaagdo muito consisten- tee continua. Coma recesséo econ6mica, apartir de2015,0s recursos eas actes de fisca- lizacao escassearam. Ha um crescente discurso politico de desmatar para expandir a fronteira agricola, queincenti- ‘vaodesmatamentoilegal. GR) Qual suaavaliacéosobrea politica ambiental do governo? Nobre> O Brasil se arrisca a perder credibilidade inter- nacional. 0 Brasil, desde a Rio 92, ganhou uma enorme credibilidade como um pais preocupado com o futuro da humanidade. Liderou nego- clagdes sobre mudancas cli- maticase sobrea questao da Diodiversidade. A aura que o Brasil construiu como pa- fscom amaior biodiversida- de e maior floresta tropical do mundo ¢ muito benéfica. 16 ciosomua «ser 200 (© mundo olhava o Brasil co- mo lider. A percepcao mun- dial hoje ¢ que o Brasil est indonuma direcdo oposta da ‘construida emquase30 anos, Nésnaopodemosretroceder, pois tera impacto econémico, com riscos inclusive para as exportacées brasileiras. GR» A postura do governo tambémafetaasnegociactes sobre o mercado de carbono? Nobre > Acho importante 0 Brasil retomar as discus- ses sobre o assunto.E ver- dade que o preco da tonelada 4ée carbone muncaatingiu um valor que realmente recom- pense o servico ecossisté- ico, A solucao natural nes- teséculo éter uma area enor- me em restauracdo florestal para retirar gas carbénico da ‘atmosfera. A diplomacia bra- sileira tem de continuar essa Ita, quenao facil, de valori- zar 0s servicos ecossistémi- cos. Muitos calculos indicam ‘queatonelada de carbone po- de chegar a USS 30 ou mais, Hoje, esta muito longe, pois rno mercado voluntario a to- nelada de carbono nao passa de USS 5. 0 agronegécio po- 4e ser importante nessa ne- gociacéo, porqueareservale- galtem floresta. GR) Osenhor épessimistaem relacio politica ambiental do ‘tual governo? Nobre »Espero que o gover~ no mude suas politicas. Por ‘exemplo, voltar a liberar os recursos de doacdes ao Fun- do Amazinia. Como cientista, acho que podemos encontrar solucdes Eumesmoestouen- volvidonumprojeto paramos- trar que o maior potencial da Amazénia é a sua biodiver- sidade. Um bom exemplo € 0 acai, Existem mais de50 pro- ddutos que foram desenvolvi- os a partir do acai, como ali- ‘mentosmutraceutticos (funcio- nis), bebidas e cosmeéticos. A ‘maior parte dessa ndustriali- zacao para agregacto de va~ Jor folfeltanos EUA E um pro- uto que movimentanomun- doUSS IS iihdes eumatfracao modesta, de apenas USS 1bi- Inao,ficana Amazénia. Oagro- negocio tem de enxergar que fesse é um caminho a ser ex- plorado no mercado mundial nao 36 exportar commodities como sojae carne GR? Entao 0 caminho ¢ explo- rarabiodiversidade? Nobre> preciso ter uma au- toridade amazénica para a biodiversidade, por exemplo, como um departamento do Banco Nacional de Desenvol- vimento Econdmico e Social (BNDES) para financiar em- presario inovador que queira investir na economia da bio- diversidade. No meu projeto, denominado Amazonia 40 de modelo sustentavel, com uso dasmadernas tecnologias, em 2020iremoscomecar adiscu- tir coma cadela do cupuacue do cacau para a producao de chocolate e outros produtos, Depots sera a vez dacadeia da castanha edo setor derecur- sos geneticos. = Ligado na rede Operadoras de telecomunicacées levam as fazendas soluc6es integradas de conectividade de equipamentos, sistemas e servicos ca CAMPO ABERTO 09+ eeonutal 17 CAMPO ° ABERTO TECNOLOGIA | agriculturade precisaoeas tecnologias di- gitais aumen- taramaneces- sidade dea fazendaestar online, Eademanda por co- nectividade est levando atencaooagronegécioe adotar estratégias quein- cluem desde parcerias com empresas até apresenca emfeiras agropecuarias, Executivos falamem metas ambiciosas. Prome- tem infraestruturassegu- ras econfiaveis para otra- fegodeinformaces, au- mentandoaeficiénciaea produtividadeno campo. E pacotes que incluem ferra- mentas como armazena- mento emnuvem, geren- clamento dedados, internet das coisas (loT), entre ou- tros servicos. ‘0 agronegécio é um se- tor estratégico. AOiespe- stone cest Somescnefe Ta seguir crescendo no seg- senoacioe mento deloT ataxas acele- Siscrwe”” —radas,tantono provimento de conectividade como de solucbes integra- das de equipamen- < tos, sistemas servicos' afirma Rodrigo Shimizu, diretor dema- reeting corpora- tivo daempresa AOiapostaem sistemas rodandona faixa de 450 MHz, que,em sua visdo, permitem aco- bertura de amplas areasa um custo atrativo. Segun- do Rodrigo, acompanhia oferecea clientes de gran- de porte ediversasculturas projetos deimplantacao de redes privadas, adaptadas demanda de cada um. ‘Tipicamente, encontra~ mos um cliente que nao tem nenhuma conectividade. Ao implantar umarede,mui- tas vezes, ele precisa ajus~ tarsistemas e,as vezes, até mesmo processosinternos para capturar os beneficios da solucao’,dizele Na TIM,o projeto delevar o4Gparaocampocomecou emabril de2018. Janeste ano,aoperadorase alioua empresas de tecnologia e de maquinas na iniciativa Co- nectarAGRO. A companhia operana faixa de 700 MHz, oferecendo infraestrutura para conexao de dispositi- vosméveis eloT. Ametaélevarcobertura acerca de milhoes denec- tares até o final do ano."Um aumento de produtividade del% emumasatrade soja aga uminvestimento que fica por muitosanos' expli- caodiretor demarketing do ‘segmento corporativoRa~ fael Marquez, usando como referencia uma média de50 sacas por hectaree umin- vestimento equivalentea até meiasaca por hectare. ‘Aomenos por enquan- to, a concorréncia pare- ceestar concentrada nos grandes produtores eem- Ametada TIM é€levar coberturaa cerca de 5 milhGes de hectares até 0 final do ano presas, com quem pro- jetos enegécios tem si- do anunciados. Mas os de menor porte também es- tao no radar das operado- ras. Na TIM, por exemplo, co plano é se aproximar de entidades representativas do setor e cooperativas. A Vivo apostano uso darede 4G de 450 MHz no ‘campointegradaaum por- Udlio desolucdes digitais. Acompanhia tem formado ‘que chama de “ecossis tema’, atraves de parcerias com fornecedores. Umin- vestimento anunciadore- centementefoium aporte de cerca deR$ $00 milem uma startup de telemetria paramaquinario. ‘Nao uma visaobase- adana conectividade pela conectividade. Entregamos uma solucdo completa de forma simplificada’, explica Antonio Cesar Santos, che- fede inovacao enovos pro- dutos B2B da companhia."O produtor pode contratar di- retamenteda Vivo tudo isso ouiraomercadoe contratar comobementender. Com propostaseme- Ihante, aClaro fezuma par- ceria com umastartup que fornece, entre outros servi- os, acompanhamento em temporealde volumes de grdos em silos.O diretor de negécios loT da Claro Bra- sil, Eduardo Polidoro, asso- ciaaexpansaonazonaru- ralamodernizacao dain- fraestrutura da operadora, infciada em 2017, Alem da conex’o4G, os novos equi- pamentos habilitam duas redes voltadasparaa inter- net das coisas. "Amedida que amplioa estrutura para pessoas, ha- bilito essas duasnovas re- des, Oagronegécio¢ pri ridadee,na area que ge- rencio, oquemais recebe investimentos. Atuamos naconectividade, co- ‘mo operadora,mas tambem ofere- cemos solucées desde instala-~ ao de sensores atéplataforma Eduardo, Diretor deas- suntos regulatorios doSindiTelebrasil, en- on tidade que representaas ose ator operadoras, Sérgio Kern demarketng reforca queo agronegocio spate traz oportunidades parao setor, mas poderia ser ain- damelhor sehouvesse um ambiente mais atrativo, Os tributos e taxas, por exem- plo,saoaltos ecomprome- temoretornodoinvesti- mentoem|oT. ‘Oquetemos discutido para considerar nesse ti- pode aplicacdo, que sera intensivamente usadana area rural,éuma tributa- cdozero deFistel.E a gran- dereivindicacao das em- presas paraimpulsionar a oferta’, diz ele,referindo-se a0 Fundo de Fiscalizacao das Telecormunicacoes Osministerios da Agri- cultura eda Ciencia e Tec- nologia anunciaram, em. agosto, acriacao da Ca- mara do Agro 4.0, pa- raampliar a conectivida- deno campo. A iniciativaé parte do Plano Nacional de Internet das Coisas, lanca- do em junho, que integra ainda o Ministerio da Eco- nomia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- nomico e Social (BNDES) e asociedade civil = CAMPO ° ABERTO RADAR pc aanatage Protetor solar de castanha de caju jentistas da Universidade de Witwatersrand, em Joanes- a burgo, na Africa do Sul, desenvolveram um protetor solar peaesed que ajuda na preservacao do meio ambiente feito a partir das — cascas da castanha de caju. Com a colaboracao de cientis- FA tas da Alemanha, Malasia e Tanzania, eles tém usado as cas- cas de castanha de caju para produzir ingredientes com po- GASTRONOMIA tenciais promissores para a fabricacao de protetores solares ais sustentavels. A castanha de caju comesti- rE vel é apenas uma parte da fruta, que é envol. ayes Dalit taem uma casca dura que fica abaixo do oieanmaerns pseudofruto (polpa), Uma vez extraida Peeecwas acastanha comestivel, as cascas S80 normalmente descartadas. A pes. quisa, que buscou trazer uma utilidade sustentavel para esse residuo, descobriu que alguns compostos criados a partir do liquido do caju ti- nham qualidades similares de absorcao de raios UV para ingredientes comer- ciais de protecao solar, como a oxibenzona, Pre ore) Cereeer at) peor een ences dearea serdo cultivadas mais de 30 espécies de Peete oe Cereetetarnsy Pare feereet s tse See eet Bement ete) Abobrinha macarrao St Sementestancoumanova varied je de abrobrinha paraser consumida co- ‘mo macarréo vegano'’.Conhecidainternacio- nalmentecomo “spaghetti squash’ aabobri- nhamacarrdo vegano temo diferencial deter ‘uma polpa de baixo teor calorico ecomtextu- rade fos queseassemelhamaummacarrao vegetal. A variedade, propriaparajardinsepe- ‘quenos cultives, pode produzir de incoaseis {frutosnum ciclo de 60dias, medinde,emmeé- la 20 centimetros ecom peso meédiode 900 .gramas, Alem disso, tem potencialparauma boa conservacée pés-colheitaetoleranciaa ddoencas fiingicas Para prepard-lo,bastaassar ofrutointeiro oucozinha-lono micro-ondase desfiar apolpacomaajudadeum garfo. eer ses Peesneeats Pere ttate. enero cet 20 qowo puna Canal UP - 0 Jornaleiro PSO saBe DA ULTIMA? 44 0 Canal UP Jornaleiro _SABE! Cadé 0 Jornaleiro, gente?! Acesse nosso Canal no Telegram: (@jornaiserevistas MicroEssentials Mosaic CAMPO" A amiga ursa Rita Lee relata a historia de Rowena, que foi raptada na Sibéria e viveu feliz no Brasil ermurae tristeza logo nas primeiras paginas. Primeiro,amaeursa acaricia focinho a focinho seus quatro filhotes pardos nascidos "nos con- fins congelados da Siberia”. Depois, a linda ilus~ tracdo de Guilherme Francini mostrao espanto ea dor damae ao retornar a caverna apis ter saido procura de comida e constatar a auséncia dos filhotes. Uma la- grima avisa que a ursa nunca mais veria suas filhinhas. Apaixonada pelos bichos, a roqueira Rita Lee re- lata, no delicado livro A amiga ursa - Uma historia triste, mas com final feliz, a saga de Marsha, depois, Rowena, uma das ursinhas se questradas que, em 2018, ficou conhecida como “a mais triste domundo”, Ela eas irmazinhas foram raptadas por traficantes ejogadas em um contéiner que tinha por destino final o Brasil. Duas delas morreram. NoBrasil,aursinha Marsha, . quemais tarde recebeuonome jwcaursa-umaustona de Rowena, foimaltratadaem, TSE MASCOMPINALFEUE —Circo IDEIAS E 4 UNICO BJETI\ INOVAR TODOS OS DIAS. a entre as 10 empresas mals inovadoras do pals mals inovadora do setor automotivo e veiculos de grande porte~ ULTUR A F I SASEH SASS eee GSES IVECO IWECO Anmcims CAPA A reinvencao do cafe Ameacado pela queda do consumo até os anos 80, o setor investiu em inovacdo, do campo ao varejo, para conquistar o paladar das novas geracdes ‘Texto Thalsa Visentin, de So Sebasti3o do Paraiso (MG), e Mariana Weber, de Sao Dorningues do Nortel ES) Fotos Rogerio Albuquerque e Ronaldo Rufino omenteem2018,foram3mil qui- Iometrosrodados, donordeste ao sul do pais, na busca pelos me- Thores graos de café, A procura do empresario Hugo Wolff, de 36 anos, ex-oficial da Marinha, co- ‘mecou em 2015, quando identificou um mer- cadoaser explorado, umnichoquelevasseem contandosé ademanda crescentedobrasilei- ropor cafésdemaior qualidade, mas também aoportunidadedeagregar valor aprodugsoda agricultura familiar. Ointeresse pelacafeicul- tura comecou em casa, quands o pai, Hum- berto Jorge, de64 anos, adquiriu uma pequena propriedadeemIbiraci,nosulde Minas Gerais. Inspiradopelo pai, Hugo decidiu conhecera fundo acadeiadocafée, em2015, crioua Wolff Café, empresa especializada em cafés espe~ ciais torrados em graos, cujos fornecedores so produtores rurais de todas as regides do Brasil. Em Sao Paulo, a companhia tem sua propriatorrefacdo,deondesaemos cafés que s4o comercializados em lojas de todo o pais 24.090 RURAL «steve “Esse despertar das pessoas para aimpor- tancia da qualidade e da procedéncia do café temimpacto social. Nosnaoprecificamosasa- cado produtor:é elequem da oprecodosseus melhores graos, Essa éuma forma queencon- tramos de oferecer excelentes cafés, valori- zaraagricultura familiar e ainda estimulara quebra de ciclos de precos queso desestimu- lam ocafeicultor’, diz ele. Ocafeiculturabrasileira vemsereiventan- donas ultimas décadas,apartir deiniciativas deempreededores como Hugo Wolff, quehoje semultiplicam pelo Brasil,eosinvestimentos feitos por produtores, industrias e cafeterias para levar aos consumidores graos de quali- daesuperior e varias opcoes parasaborear um bomcafé, sejao coado tradicional, dasmaqui- nas de expresso ouas cépsulas. Se o produtor mineiro Sebastiao Pimenta perguntasseha 30 anos qual o tipo preferido de café de um de seus consumidores finals, provavelmentearespostaseriasimples:mais forte ou mais fraco. Jé oflho dele, o produtor ASITALIANAS DE EXPRESSOE 1 CAFETERIAS MUDARAM A HISTORIA DO CAFE Sebastiao de Carvalho Montans, de Sao Se- bastido do Paraiso(MG), queassumiuonego- cioapéso falecimento dopai, quando hojetaz apergunta, ja sabe que a resposta podera ser de uma variedade infinita: expresso, sohivel, ‘moido em casa, com notas especificas, blen- ds diversos - etantasmais. Amudancade comportamento de um con- ‘sumidor cada vezmais exigente quanto’ qua- lidade do produto que consome. no entanto, naoexigiuumareinvencaodamaneiradepro- uzir cafésomentenaFazendaNossaSenho- radaConcei¢ao, em Sao Sebastiao do Paraiso, no sul mineiro, mas também uma mudanca completa em técnicas de manejo, de indus- trializacao e comercializacao do café noBra- silnas ultimas décadas. Qeconomista José Roberto Mendonca de Barroslembra que ocafé tinha consumores- trite porque era considerado uma bebida pa- rapessoasmais velhas.0sjovensapreciavam bebidas gaseificadas, como osrefrigerantes,e por isso a perspectiva parao futuro dacafei- culturanaoeradas melhores. Duas inovactes, porém,mudaram ocursodahistoria:odesen- volvimentodamaquina de café expresso, italianos, no final da década de 1940, eosurgi- mento das cafeterias nomercadoamericano, “A grande variedade de aromas e sabores propiciada pelasmaquinas deexpressoeota- todeas cafeterias se apresentaremcomoum ‘espacodedescontracao para consumodoca- 16 fora do trabalho comecarama atrair os jo- vens. Houve umrejuvenescimentodoconsu- midor e, portanto, do produto e sua apresen- tacéo",afirma José Roberto. No campo, anecessidade de readequacdo foiurgente. As transformaces so observa- dasno plantio, colheita esecagem. Oprodutor passou a priorizar a uniformidade dos graos earespeitar amelhor época para colheita, de modoanaocomprometer qualidade. Eoque explicaNathanHerszkowicz, presidente exe- cutivodoSindicatodalndustriade Café doEs- tado de Sao Paulo (Sindicafé). ‘Hoje, o produtor deve conhecer profunda- mente as técnicas e os principios da boa co Iheita e maturacdo, o que depende da aduba- ‘co. Ele ja sabe que apos colher deve levar 0 gro paraos terrelrosrapidamente, senaopo- \Vsta da Fazends Nossa Senora da Conceicio, em Sio Sebasio do Paratso (MG) Principais regides produtoras BAHIA Peraltoda Conquista ‘estes RONDONIA Roburta Comterperturss medasacmados26 "Creosegund maior prodtorbasiena co Cima rps com temperatra ‘mean de2'C.Ocsfetem ‘roma sdocisca,cerpo medio a teae sas a Seite noms’. stores fore Pest is radia Se tae mecnaseer ceonesccins okies oa owen cae ss frances we \ | Sitnatinacereatene vanana “esefarosanro | | Soran tn marcas | | secure ‘iis | mepetigcorems | | Rie citimncatie| MEpesemineie | |S a seomemee| ‘mame | | Seuereate Gareeass| “sisinrn | |pieeeaeee Senkeons max | | Sean: O CONILON CARREGA O ESTIGMA DE BEBIDA INFERIOR E OPCAO PARA SOLUVEL E BLENDS de fermentar. Se o café ndoreceberamesma Gone quantidade de sol e vento, o resultado nao é Brats bom’ zee. sien Em Minas Gerais, Sebastido Montans, te 7 ceira geracdo cafeicultora da familia, um exemplo dessas transformacoes.Antes,con- formelembra,0 pai colhia tudo e, samente 20 fim do dia. os gros de arabica eram levados para oterreiro Certificado,o café Montans ¢ vendlidoaex- portadoras como Illy- Exportacdo brasileira caffée Cooxupeéetam- de cafés diferenciados (em USS bithao) (Lai bemcomercializadoem cafeteriasteSaoPaulo, Parana,MatoGrossodo SuleMinas Gerais. A fazenda também uma das fornecedo- rasdaNestléno Brasil, Elafazparte doNesca- fé Plan, programa im- plantado em 2011 no pais para fomentar 0 desenvolvimento de produtores locais em ‘umpadraodeproducao queatenda as especificacdes desustentabili- dade. Entreos critérios avaliados estaoques- tes trabalhistas, ambientais, de qualidade e gestao da propriedade. Ao todo, sto 690 pro- dutores no Brasil participantes do programa. Para Pedro Malta, head de agricultura da Nestlé Brasil, programa vem aoencontro do seio do consumidor de cafébrasileiro,"E ca- da vez mais clara a demanda do consumidor por um café de qualidadee com valor agregade endoapenasum produtorazoavelmente bom, vendido em uma embalagem bonita’, avalia Esta também ¢ a premissa da Suplicy Ca~ és Especiais, rede de cafeterias nascida em ‘SaoPaulo, que, segundo seu proprietario, Mar- os Suplicy, realiza um trabalho de garimpo na busca pelos melhores cafés, nas variadas regides brasileiras. “Quando comecamos, em 2003, ocaféperanteoconsumidornaoeraum desconhecido, somosniimeroumemconsumo mundial, mas a qualidade quase que inexis- tia eeraumnichoaser conquistado’, explica Nas 21 ojas espalhiadaspor Sa0Paulo,Cam- pinas, Brasilia e Rio de Janeiro enos 150 pon- tos de vendas, o consumidor ¢ apresentado predominantemente ao café arabica de regi- ‘es como 0 Cerrado e Chapada mineiros eda Alta Mogiana, em S20 Paulo. Os graos verdes ‘s0armazenados e torrados sob encomenda. ‘Alem da procedéncia, também sao apresen- tados os nomes das fazendas fornecedoras e sua variedade botanica. A projecao é que se- jam inauguradas pelo menosmaiscincolojas ainda em 2019. CONILON ESPECIAL Para muitos clientes, talvez passe desper- cebido, mas ha um conilon capixaba no meio os pacotes de arabica disponiveisnapremia- da cafeteria paulistana Coffee Lab. “Comprei porque ele ¢bom’, resumelsabelaRaposeiras, fundadoradoempreendimentoeumnomeres- peitado no setor de cafés especiaisno Brasil, 'Nosso primeiro preceito é qualidade, e0 trabalho desse produtor é excelente." 0 pro- utor em questao, Lucas Venturim, ¢um dos destaques no movimento crescente de cafei- cultores do Espirito Santo que buscam fazer conilon de alta qualidade — e assim agregar valor asaca Epreciso,primeiro, contradizer décadasde ma fama do grao capixaba, que carregaoes- tigma de bebida inferior ede opcao usadape- la grande industria na producao do soltivel e para baratear blends, “O que se difundiu co mosabor doconilon é0 sabor dos defeitos dele ‘quando colhido verde e seco na fumaca,com fogo direto’, explica Lucas. No opiniao do produtor, o problema nao é aespécie: € quenao havia foco em qualidade (conilon, ourobusta,éuma variedadedaes- pécie Coffea canephora, enquanto arabica ¢ Coffea arabica). “Tem gente que gosta de ba- nana-prata, tem gente que gosta debanana- nanica, tem gente que gosta de banana-ma- ca. Oquendo da ¢paracompararbananama- dura com banana verde’, dizele. Em Sao Domingos do Norte (ES), Lucas eo irmaotsaac resolveram provar que, bem cul- dado, oconilon pode dar cafébom debeberaté puro. Paraisso, visitaram fazendasdearabica especiala fim de identificar o que se fazia de diferente por la. Era muita coisa. Devoltaparacasa,comecaramastransfor- maces pelalavoura, Baseados empesquisas do Incaper,o Instituto Capixaba de Pesquisa, As etapas do campo a xicara 6o¢¢ed [BENEFICIAMENTO Neca arenes ‘Almera ereracao egopmenopwadercs ‘lau pesto ‘oegoroumonusi se cenjaceneacacn ec Temas espopade Catezalna rune de Saeea ves es Cspsesiereisasé —_Apaubneyaé, _Nopincpnenotnadoe 230°C Acombinaciode —_adetuadsaumtpode mada. He. ras prateleas Temperuraetempode —_prepazpuverzads(ou _"dossupermescadosenas torranfivercacetamerte exrata)fraparameda, cafetorashadversas a quaidade cocaie media e grossa formesde saborearocafé CAPA A CAFETERIA COFFEE LAB VENDE PACOTE DE 250 GRAMAS DE CONILON TORRADO PORRS 45 Luz Oudode Souza prutor apna Assisténcia Técnica e Extensao Rural, plan- taram clones com diferentes tempos de ma- turagao, divididos por linhas — dessa forma, estenderam o periodo da colheita, que ¢ma- nual, efacilitarama selecao dos graos madu- ros, Também mudaram o critério de escolha devariedades:se antesofoco eraprodutivida- de, agora esta na analise da bebidana xicara No pos-colheita, os irmaos investiram na estrutura de processamento, com maquina- rio para lavar, separar, descascar, secar e pi- lar (tirar o pergaminho).Graosboias(secosno pé), verdes emaduros nao s4o mais mistura- dosna secagem, feitaem tambores rotativos, com fogo indireto (paraevitar contaminacao por fumaca) e sem pressa:temperaturasmais baixasepausasdurantee processofazemcom que chegue a demorar dez vezes mais do que em outras fazendas da regiao, Ha ainda ter- reiros suspensos para microlotes. Em 2018, da safra de 4.300 sacas, cerca de 80%tiveramnotade pelo menos 80 pontos,na escala da SCA (Specialty Coffee Association), sendo assim classificadas como café espe- ciale vendidasacima do preco de commodity. Alguns lotes entram em tanques de fer- mentagao, as vezes com adi¢ao de leveduras de vinho ou de pao, para agregar notas desa- bor. foramjustamente esses lotes querende- rama tazenda osegundo, oterceiro eoquinto lugaresna categoriacanéforado prémio Coffee of the Year, realizadona Semanainternacional de Café de2018, em Belo Horizonte CAFE TROPICAL ‘Também foi parte desses lotes quelsabela Raposeiras comprou: ela levou dez sacas, por RS 1,500 cada. No site do Coffee Lab, um pa- cote de 250 gramas do café torrado custa RS 4Setrazadescricao "muito frutado,comaro- ma forte de caramelo e algo que lembra bar- rildecarvalho’ Os bons resultados de hoje saoconsequen- cia de um plano de dez anos quea familia co- mecou aimplementar em 2007. O trabalho ja aparecianos graos,masfaltava contar parao mundo."A gente comecoua sair daporteiraha dots anos, para ficar mais perto do consumi- dor edo torrefador’, dizLucas Venturim.Com isso, ele conseguiu exportar para aRussia, a Australia ea Alemanha, além de vender pa~ racafeterias emicrotorrefacoes brasileiras. Os Venturim foram os primeiros do setor a ingressar na Associacao Brasileira de Ca- {6s Especiais (BSCA), que s6em 2018 passoua admitir oconilon. Os segundos aentrarnaas- sociagao foram os Orletti, grupo familiar que produzmais de100milsacas de cafénaregiao dePinheiros,nonortecapixaba,einvestiuem umaestruturadebeneficiamentocomcapaci- dade para produzir10mil sacasaoanodecere- jadescascado."Acreditamosemummercado deconilonespecial’, diz Thiago Orletti,diretor comercial da Robusta Coffee, empresa de ex- portacao do grupo. "Em 2018, nao cobrimos a demanda por falta de produto. Segundo Thiago, ameta para2019 ¢ vender dedezal2contéineres dessecafédealtaquali- dade - por enquanto,hadoispedidos paraaEu- ropaeoutrosemnegociacao. Fle temtambem uma metamals abstrata: valorizar ocafé tro- pical debaixa altitude, como oda Fazenda Vic- torio Orletti, 150 metrosacimadoniveldomar, ‘Tradicionalmente, o conilon é plantado em reas abaixo de 500 metros. Mas, nas mon- tanhas domunicipio de Santa Teresa,naSer- raCapixaba,Luis Carlos Gomes produzarabi- ca econilon especiais e diz que o ultimo, po- sicionado a uma altitude de 680 metros, “vai bem, obrigado" ‘Atualmente,oconilanrespondepor 25% dos cafezais de Luis,mas gerou 50% da safrade 3.270sacasem2018~atendéncia ¢aumentar essa drea, “Da mais sustentabilidade, porque eleproduzmuitomais do quearabicaeocusto ‘menor’, diz Luis,querecentementeinstalou terreiros suspensosdoladode casa,noantigo curral, para facilitar omanuseio de microlo- tes. "Estaacontecendouma evolucaoeagente nao pode cochilar, tem de aproveitar a onda." ‘Também em uma area considerada alta, a 600 metros dealtitude, Luiz Claudiode Souza, ‘deMuqui,nosulcapixaba, comecouatrocaro arabicapelo conilon em2005 ehojemantéms6 ‘uma pequena faixa da primeira espécie. Com anovacultura, ganhou concursosdequalida- de dacooperativalocal,aCafesul (Cooperativa dos Cafeicultores doSul do Estado do Espirito Santo) e, em 2018, se classificou em primeiro lugar entre os canéforasdo Coffee of the Year. Seu café, processadopelométodonatural sem descascar antes de secat), obteve 88 pontos, Cote premiado de 20 sacas corresponde 820% da produc do ano passado, colhida a mao por Luiz e um funcionario temporario e seca em terreiro coberto. 0 produtor diz que nao existe receita debolo para ocaté especial, mascredita obomresultadoaescolhadas va- riedades, a localizacao~ a altituderetarda a maturacao e prolongaa formacao de sabores, earomas—eaos cuidados com oprocesso, da Iavoura ao pés-colheita Seu café premiado ja viajou para Sao Paulo (para ser vendido no Santo Gro, com or6tulo 100% arabica)e paraBerlim no evento World of Coffee, levadopela cooperativa} E tanto quanto aremuneracdo, comsacas vendidas entre RS 650eR$1.000, Luiz dizseimportar comoreco- nhecimento,"Eusemocafénaosounada E ele que estmelevandoparalonge. = Ucar leaae Verturen IDEIAS wuizsosankian Animais e a comida artificial nda por ai essa historia de comi- da artificial, fabricada em labora- torio. Carne bovina, suina, frutas e outros alimentos que estao sen- do mimetizados em tubos de ensaios. Fico s6 imaginando quanto de aditivos eles de- vem ter. Se ja tinhamos os alimentos su- perprocessados, que tem uma carga de adi- tivos expressiva, esses produtos 100% ar- tificiais extrapolam nossa capacidade de imagina-los porque beirama ficcdo cientifica. Efato quenosalimentosin- dustrializados ja usamos adi- tivos de forma oficial, aprova- dos pela Agencia Nacional de Vigiléncia Sanitaria (Anvisa). S40 aqueles cédigos em le- tras miudas que lotam os 16- tulos dos alimentos processa- dos (alias, o que¢ natural nao temenemprecisaderétulo). que remos fazer comas va- Na linguagem cifrada des cas, porcos, bufalos, galinhas, aditivos, temos acidulantes, _peruis, cabras, ovelhas e ou- espumantes,umectantes,an- __tros animais domésticos se tiumectantes,aromatizantes, _passarmos a comer somente corantes, conservantes..Ea comida artifical ou vegetal? lista segue ‘Quem ira cuidar desses reba- Mas, voltando aos alimen- __nhos gigantescos? Quem vai tos artifiiais, uma dasjusti- _alimenté-los? Onde viverdo? ficativas para suacriagdo-e _Irao se multiplicar desorde- quetalvezatésejavalida-éa __nadaeeternamente até o im deencontrar meias eficientes de suas vidas ou até a extin- para atender ao aumento da__—_¢30 da especie? demanda mundial dealimen- Nao custalembrar que es- tos, considerando-se que os___tamos falando de 1,4 bilhao recursosnaturais sao finitos de bovinos, 980 milhées de ‘Até ai tudo bem. Pode ser _porcos e quase 20 bilhdes de ‘mesmo uma alternativa. Mas _frangos que, neste momento, © outro argumento também —_ esto apascentados ou aloja- uusado parece ser uma falacia) dos mundo afora, sendo cui- respeito aos animais. Nes- _ dads e alimentados. Perdo- seponto surge uma pergun- __ em=me os que postulam es- ta:sera que alguemjapensou _sasideias,massomosagentes naturais do equilibrio neces- sario ao planeta. Entre os 8,7 milhoes dees- pécies quehabitama terrae ‘gua. sejam animais ou plan- tas, ndo passamos de outra peca engendrada no quebra- ~cabeca do ecossistema Na- da diferente das aguias, que controlam apopulacio deco- bras, das cobras, que contro- Jam as populacoes de sapos, ou dos sapos, que controlam. a populacao de insetos. Nem o fato desofisticarmos a cria- donos tora diferentes deles ‘ou de uma onca em relacao a sua presa. So usamos taticas mais avancadas, mas com 0 ‘mesmo fim biol6gico. ‘Na ordem natural das coi- sas, somos carnivoros, coma dadiva adicional de tambem ssermos vegetarianos. Biologl- ‘camente onivoros. Agora, na- da disso justifica a crueldade com os animais, priva-los de alimentos e agua, manej4-los de forma inapropriada, infli- gir-Ihes dor ou nao respeitar ‘seus ciclos biolégicos, Felizmente, 0 amor e 0 respeito pelos animais s4o caracteristicas intrinse- cas aos cradores. 0 homem do campo tem por principio orar e agradecer pelo que 0 alimenta, Por isso - embora respeite ~ nao entendoo ve- getarianismo ou o veganis- mo. O que seria mais cruel neste estagio da humanida- de: cuidar bem dos animais, entendendo-os como fontes naturals e necessarias de alimentos ou abandond-los asuapropriasorte? my especseza lemproduo derumrartes| eprofessorde melnorrsenta senetca lem de Supesrtendente tecncods ‘AssoclaesoBrasleta ddosCideresde ZebulABC2) venesenoo ron (UY ANCONUINES CO praze de fazer borta VEICULOS ELETRICOS GANHAM ESPAGO NO AGRONEGOCIO Eficiente e ecologicamente correta, linha Elettro é 6tima op¢ao para transporte de pessoas ou cargas em propriedades rurais RR sopensivetspelocrescimentode agronegécio brasileiro, as gran- des propriedades ruraisrepresentam umenormedesatioadministrativoao produtor. Anecessidade de cuidar de centenas de hectares torna obrigat6- rigousodemeiosdetransporteadap- tadosao campo. Seanteserautilizado o cavalo, posteriormente, amotoci- cleta, agora atecnologiapermiteouso deveiculos utiitarioselétricos ~caso dalinhaElettro, da Tramontina © principal estimulo para essa mudanca é a economia. Movidos a bateria, os utilitarios podem ser recarregados em qualquer tomada elétrica (tanto em redes 127 V como 220V), Além do baixo custo de utili- zacao, oferecem uma alternativa de transporte eficiente,maissilenciosae ecologicamentecorreta,comemissa0 zero de diéxidadecarbano(C0,) esem menor sinal de fumaca. Outra vantagem queos veiculos da linhaElettro apresentam aoagricultor a ampla gama de acessorios opcio- nais que potencializam sua utiliza- ‘cao, sejapara otransportedepessoas ou de cargas. Independentemente da op¢ao, todos chegam as maos do produtor com display digital, quetraz informacoes como percentual de carga da bateria, velocidade e setas de direcao. Botao defreio estacionario, entrada USB, buzina, aviso sonoro de ré,farois, lanternase espelhos retro- visores também sao tens de série, Todos os veiculos da marca pos- suem um ano de garantia e ampla asistencia técnica em todo 0 Brasil. Alem disso, cada utilitario ¢ perso- nalizado ao gosto do cliente antes de sair da fabrica, Sem qualquer custo adicional, é possivel optar por aito cores distintas, distribuidas entre carenagem eteto, alémdeduas espe- cificas para os bancos.E, para salien- tarapropriedaderuralaqual pertence, ad enter) cerns ‘digital nopainel nome e marca podem ser adesivados naslaterais enocapd. Entre os modelos disponivels, os Gestaques ficam com o compacto e eficiente Elettro 170CP; 0 espacoso Elettro 320CP, que pode levar oito assageiros,secontar comoacessério Trans instalado emsuapartetraseira; eoElettro320CG, capazde transportar até500kgnacacamba. Produzidos no Brasil desde 2016, os veiculos da linha Elettro ja se destacam em grandes areas indus- triais, como entrepostos e frigoriti- cos, eeventos com grande circula¢ao de visitantes. Agora, a mobilidade sustentavel oferecida pela tecnologia ‘Tramontina vem ganhando espaco onde ¢ extremamente necessaria no ‘campo. Esse ¢ 0 caso da fazenda onde Artur Monassicria cavalos Quarto de milhae gado Senepol, emRifaina (SP). ‘Usamosomodelo com capacidade para seis pessoas para circular pela propriedade. Ele jé é parte integrante do negocio. Acostumamos com sua versatilidadee conforto. Anoiterecar- regamosabateriae circulamosnodia seguinte inteiro. Ele tem uma auto- nomia étimae é robuste para subir e descer, mesmo quando esta lotado. Pensamos inclusive em comprar um ‘segundo’ afirmao pradutor. Esqueca o barulho da motocicleta e deixe o cavalo para momentos de passeio, No dia a dia da fazenda, conte coma seguranca, o conforto e a responsabilidade ambiental dos carrinhos elétricos mais charmosos domercado brasileiro. rrooenron GQ) cvecceocow PREMIO Plataforma de boas praticas ONGs criam ferramenta que padroniza critérios para empresas atestarem o cumprimento de suas metas de sustentabilidade ‘exoRaphael Salomao_ fante de um mercado que ca~ davez mais quer saber deonde ‘ver e como foi produzido o que ‘consome, assumir compromis- sos coma sustentabilidade nas ‘suas diversas vertentes (social. ambiental e econémica) est se tornando es- tratégico nos planos de negocios das empre- sas. Acompanharerelatar ocumprimentodas metasassumidas, com credibilidade, podeser um diferencial paraatender a essa demanda. Foicomessa finalidadequeumgrupodeor- ganizacses socioambientaisde diversas partes do mundo criou o Accountability Framework (AFI) A ferramenta, disponivel desde junho, traz uma série de normas, definicées e orien- tages comuns que, de acordo com os criado- res,"preenchemaslacunasexistentesemou- trosprojetosdesustentabilidadena cadeiapro- dutiva de commodities agricolas e florestai Aideia é que, com parametros comuns, as Compromisso das empresas no mundo 34 c.omoaunaL + empresas acompanhem seusprocessosdefor- mami eficienteecompartilhemasinforma- ‘¢Oes ao longo das cadeias de valor. No Brasil, quem integra ainiciativaéolnstitutodeMane- joeCertificacaoFlorestal e Agricola (imaflora). Ogerente depoliticas publicas dolmaflora, LuisFernandoGuedesPinto, contaqueaenti- dade ¢ a unica organizacao local brasileirana iniciativa. As demais integrantes sao insti- tuicdes internacionais. Ele explicaqueaideia surgiuapartir de dificuldademanifestada por empresas decumprirmetascontraodesmata- mentoassumidasaté 2020 através da chama- da Declaracao de Nova York sobre Florestas. “Existemdezenasdecompromissosdeem- presas do mundo todo. A maioria sao relacio- nados ao desmatamento, mas existem os re- Iacionados com direitos humanos, trabalhis- tas, de empresas de diversos elos da cadeia. A Declaracdode Nova York é um grandemarco’, explicaele,engenheiroagrénomodeformacao. Segundo ele, organizacoesperceberam que © cuprimento das metas de desmatamento pouco avancavanapratica. E,emcontatocom ‘as empresas, ouviram que uma das dificulda- des eraa falta de “alinhamento" sobre crité- ros de medicao. Havia diferencas de concei- toem relacéo aregides que seriam de flores- ta, por exemplo, ou mesmo de prazos para as ‘empresas atingirem seus objetivos ‘As companhias, entdo, cobrarama criacao deum consenso entre as ONGs. "Haviaum de- salinhamentodedefinicdes, Entao,reunimos grandes organizacoes internacionais para, entre nés, criar essa estrutura comum para as empresas demonstrarem o cumprimento de seus compromissos”, conta. "Nos nos ali- nhamos, ebolaqueas empresas passarama gente devolve’, afirma Luis Fernando. Ele explicaqueaintencaonaoé¢ substituir c ce iets anes ache al Se Me mel siedl meétodos ou criar novas formas de certifica- ao, mas de ser ummeio que favoreca seuuso como atestadodecumprimento demetas de sustentabilidade. Assim, uma trading signa. taria da chamada Moratéria da Soja (acordo quevvisa inibir a compra de graos oriundosde areas de desmatamento da Amazbnia) pode relatar sua participacao no programa. Etodas asorganizacoesreconheceraoaque- erelato segundo os parametros daplataforma. ‘OFrameworknaosubs comenda seguir os parametros daMoratoriada Sojaparaas companhias quetém compromis- socomdesmatamentozero desojanomundo, ‘Seumaempresandofizer partedenenhum programa especifico de certificacdo, acres- centa Luis Fernando, pode também usar oAFi como referéncia para suasacdes desusten- tabilidade.E,a partir dasdiretrizes da ferra- menta, sera possivel avaliar se essa compa- nhia esta, de fato,indona direcdodasmetas quetenha assumido, Nao estamos dizendo oqueaempresatem de fazer, mas como ela tem de demonstrar 0 que faz. O compromisso ¢ da empresa. Esta- mos dando melos para ela verificar, avaliar e demonstrar que cumpreo que ela mesma disse que ia fazer. Se vai chamar uma audi- toria externa ou se vai usar meios internos, eladecidea partir dos parametros queagente acordou", diz o executive do Imaflora Entre as informacées utilizadas, estdo 0 ak ald dtd if dw Lipedecompromissoquetotassum! to,se para toda ou parte da ape paloulocale qual os criterios Gue serio usados parsestabele= sistemas de certifienglo ou criar w~ um propria - Ls Fernando explica que isso possivel pormuc oPrameworstistamé | surraann tricas de sustentabilidade, independente-tuedesPrtn, mentedacommodity.Como ocompromis- rete de soédaempresa,é dela aresponsabilidade MES de informar a qual cadeia de valor sua acdo roto esta relacionada, Dessa forma, a plataforma cas de legislacdo ambiental ou social nos diversos mercados pelo mundo. = Le 0 FAZENDA SUSTENTAVEL SOCIAL + AMBIENTAL + ECONOWICO Metodoig Patrocnio oS 3 eoBORUTAL Real Pelo mar brasileiro Oalto custo do frete limita a expansdo do Atlus olela el -Le-| Kee pela el Tales) apartir do Porto de Rio Grande (RS) SOO CL ee ee ecg co) @scania EeRtTEVA | wosonii AL porto da cidade de Rio Grande (RS) fica na margem direita do canal queligaa Lagoa dos Patos ao Oceano Atlantico, a 240 qu Jometros do Chui, titimo mun cipio do extremo sul do pais, na fronteira como Uruguai, As 7h os caminhéesjaformam filanoestacionamen- toemfrenteao Tecon TerminaldeConteineres), principal ponto de embarque maritime d: fra de arrozdo Rio Grande do Sul, o maior pro- dutor nacional, Osdestinos sao principalmente os portos da Regiao Nordeste, mas tem carga até para are- gio amazénica. Esse processo de distribui¢ao demercadorias entre portos maritimos inter- nos ¢ chamado denavegacao decabotagem. 0 nome é uma homenagem ao navegador ital noSebastidoCaboto,queestevepor essasban- dasnoséculo XVI. Ancorados no cais, dois navios enormes aguardaminiciodas operacéesde embarque patio do terminal mais parece uma “cidade de conteineres". Centenas estao empilhados em linha, formando ruas, por onde circulam igantes: caminhoes e tratores. Guinda cos correm sobre os trilhos na beira do cals, Do alto das cabines, operadores manipulam as engrenagens presas por cabos de aco, co- mo se fossem*“marionetes! Comum voorasante, semelhanteaodeuma ave de rapina, as garras dos guindastesse en- caixamno contéiner, 0s cabos de aco sao acio- nados esuspendem acargade 25 toneladasaté uns 20 metros de altura para deposita-laden- trodosnavios. Sao 0s STS (ship to shore), nome em inglés dos guindastes majores. Guindastes demenor tamanho, guiados por tratores, agar~ ramos contéineres direto das carrocerias dos -aminhdes eos dept eomuna. 37 O COMBUSTIVEL DOS NAVIOS REPRESENTA 50% DO CUSTO TOTAL DA CABOTAGEM (Os sons dos motores, os estalos de metal e ‘aacao dos guindastes encobremo barulho do ‘mare assim, a"cidadede conteineres” vaisen- do montada e desmontada, como se fosse um Lego, obrinquedo infantil Daiana Valin,daem- presa Wilsan Sons éresponsavelpelasegural ‘ade quem visitao Tecon. Comseu"sutil humor gaucho’, recomenda: "Coloquem os capacetes, Ja pensou se um conteiner despenca la de ci- ma?".E,sorrindo,acrescent.a:"Mas podem ficar tranguilos,émais facil um contéiner vazio cair doalto da pilha aqui do solo, em dias de vento forte,do queum contéiner cheio despencar das garras doST: ‘Segundoa AgénciaNacionalde Transportes Aquaviarios (Antaq),0 transporte de contéi- neres por cabotagem cresceu 24% no primeira semestre de 2019 emrelaco aomesmoperi- odo do anopassado, Ocrescimento,em gran- de parte, se deve a greve dos caminhoneiros demeados doanopassado. Apesar disso, essa modalidade continua na rabeira da matriz de transporte decargas doBrasil. Enquanto o]a- paotransporta44% das cargaspor cabotagem, aUniaoEuropeta32% ea China 31%,nds trans- portamos 11% e o agronegecio sé 4%, mesmo considerando ocrescimento ata, por eausa a reve dos caminhoneiros. “Essatendénciadecrescimento” dizLuizAn- t6nioFayet, consultor delogistica daConfedera- cao Nacional da Agricultura e Pecuaria do Bra- sil(CNA),"s6 provaoatraso em que esta nossa cabotagem’. “Quais soos paises domundoco- ‘mo oBrasil,que tem 8 mil quilometros de cos~ ta? Achoquendopassademeiadizia.£,aolon- godacosta,nds temos varios portos pequenos, médiosegrandes subutilizados. Temos decolo- car urgentementetodaessainfraestruturapara funcionar,afim dereduziras custoslogisticos” FERTILIZANTES ‘Mauricio Alvarenga, da Log-In, empresa brasileira que atua no transporte de cabo- tagem em parceria com a Mercosul Line, diz que o setor vem crescendo de 10% a13% ao ano eesta em tendenciadealta “Nos opera- mos seisnaviose acabamos deimportar mais um da China com capacidade para 2,700 con- téineres’, dizele. ‘A Alianca Navegacao e Logistica, fundada 420 anos pela Hamburg Siid, agora do grupo dinamarqueés Maersk, a maior do pais, trans- Transporte por cabotagem do extremo sul 9, Ao coroTaL TRaNsPoRTADO PELO MODAL AQUAVIARIOE DO AGRONEGOCIO Scakinha Ports doNorte/Nordeste Portoce Salvador (8) de Suape (PE), Pecem(CE)e Vado Conde PA) QS eagroquimicos Fone Ls taser agains Sap Oar) 38 commu +s portou 310 mil contéineres em 2018, Os prinei- pais destinos foram os portos de Salvador, na Bahia; Suape, em Pernambuco; Pecén ara;e ViladoConde,noPara rente da Alianca, diz que, além do presatranspertacarne de rango, eij20, milho, lentilha, agucar, sal, frutas, cacau, acai~e até fertilizantes e agrotoxicos. "Se a gente fosse usar caminhdes, precisariade220milcarretas paralevar os 310milcontéineresquetranspor- tamos denavionoanopassade.Parisso,naote. no diivida de que produtos como 0 arroz, por exemplo, custariam muito mais ano Norte e Nordestenao fosseacabotagem, Existem regides aonde ¢ praticamenteim- possivellevar carga doextremo suldo pais por rodovia.E 0 clientes da Alianca que fi- camemBoa Vista, acapitaldeRoraima,Onavio sai do Porto de Rio Grande com mais de 50mil toneladas de arroz e viaja 20 dias até Belém do Para ondeentranoestuariodoRioAmazonase navegamaais dois dias subindoorio emdirecao aManaus.Deld,os contéineressaotransporta~ dos em carretas para Boa Vista. AviagemdecaminhaodeManausaBoa Vis- ta,pela BR-174, dura mais de15 horas. "S6 po- ista,ge demos fazer esse percurso, Manaus-Boa Vist: inteo dia, porque aestradacortaareserva dos indios Waimiri Atroa gem anoite eeles fechamapas- atropelamento dos is de habitonoturno’, diz Jaime, Masaperguntaquenao quer calar &:seaca botagem é tao eficiente, por que épouco util zadano Brasil? Umdosmotivos éoprecoele- vadodotrete, impactado principalmente pelo bunker, combustivel utilizadonas embarca oes, querepresenta50% docustototaldaca- botagem. O bunker é fornecidopelaPet que segue as cotacées internacionais do pe- troleoe cobra em dolar do dia ‘Nossa receita ¢ emreais, comoé quepode- mos contabilizar um custo tao elevado como odo combustivelreajustadoem dolar? Esseé oprincipal gargalo do negocio’, diz Jaime Ba- tista. Para amenizar o problema, os armado- bras aplique a cabota- momesmocritériousadono fornecimento do combustivel utilizado na exportacao para outros paises, que tem desconto de 30%, por causa daisencdodeICMS. J4existeumalei prevendo essa equipara- cao’, firma Cléber Cordeiro Lucas, presiden- res querem queaPetr ber ORIO GRANDE DO SUL TRANSPORTA APENAS 2% DA SAFRA DE ARROZ PELO LITORAL de cosearepards Peta 5) teda AssociacaoBrasileirados Armadores de Cabotagem(Abac)."Mas essaémaisumades- sasleis que sao criadas, masnaopegame aca- bamimpactandona inflacéo.£ ocustoBrasil’ E por essa raza que o Rio Grande do Sul transportapor cabotagemmenos de2%da sa~ frademaisde7,2milhoes detoneladasdearroz, Orestante vai decaminhao. Seo custo dofrete fosse menor, poderia seguir por cabotagem de RioGrandeparaoParana, viaPortodeParana- gud, para Sao Paulo, viaPorto de Santos, para osportos doRiode Janeiro ede Vitoria noEspi- rito Santo, com custosinfinitamente menores. José Alberto Taurmer, gerentedaCamil Ali- mentos, que compra 0 arroz dos produtores gauichos,diz que, apesar disso,aempresaesta apostandono potencial futuro dacabotagem ‘nstalamos uma unidade moderna a menos de 20 quilémetros do Porto de Rio Grande s6 para atender & cabotagem, Acompanhia também investe na moder- nizagao. A fabrica, que funcionava 24 horas, beneficiandoe empacotando arroz, agora faz omesmoservicoem apenas 18horas,gracas a instalacao de seis robés. As maquinas en- chem os saquinhos plasticos e os entregam para as maos mecanicas dos robés através de uma esteira. Os robs empilham os sacos plasticos e formam fardos queseraocarrega- dos pelas empilhadeiras até dentro dos con- teineres. Saomuitasasreivindicacdes dos produto- res,daagroindiistria edos armadores parare- solver os problemas da cabotagem. Vaodesde adesoneracao dettributos até a flexibilizacao da utilizacao de embarcacdes de bandelras estrangeiras, que hoje sao proibidas de atuar na cabotagem. Essas solicitacdes foram en- tregues ao Ministerio da Infraestrutura, que acabadecriar um projeto, chamado BR doMar. Essa iniciativa esta avaliando todos os pro- blemas relacionados anavegacao de cabota- geme esperamos ter boas noticias atéo final doano’, diz JoséRenato Ribas Fialho, superin- tendente da Antag, = Acompanhe outras viagens em www.caminhosdasafra.com.br com Trabalhar a terra, transformar a semente em alimento, fibras e energia. Produzir cada vez mais e melhor. Cuidar dos recursos para produzir hoje ¢ no futuro. Esses so 05 desafios de quem vive no campo, homens e mulheres, que com forca e determinacao sao protagonistas da sua historia e da historia da agriculture. Conte conosco, hoje e sempre. Jacta Me O agronegocio eB Byccllolgb 4k te Kos qekcyt- W100 Ol eee A bioeconomia é 0 caminho para * SIONS Tee See i eet \ sda tarde, osol comecaacair Jentamentenoharizonte,tingin- do de dourado as éguas do Ju- ruena,nonortedeMato Grosso, Enquantoabalsanaochega,vo- xce pode escolher entre assistir ao belo crepiisculo abeira dorio eser devora- do pelos vorazes piuns ese refugiar das pica- dasnoar-condicionado da camionete. DeAltaFlorestaatéocaisdabalsado Jurue- na,emNova Bandeirantes,levamos tréshoras ‘e mela para vencer os 230 quilémetros daMT- 208 Emborarecém-asfaltada,aestradaestato- daesburacada.Atravessia dorioleva 40 minu- tos. Aitemos maisumahora para entrentar os ‘55 quilémetrosdeestradadechaoatéCotrigua- ‘cu, municipio com cerca de 20 milhabitantes, Aproveito otempoparaentrevistar Eduardo Darvin, de 38 anos, que dirige o carro. Bidlogo formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu (SP), Eduardo trabalhou ‘emdoisbiomas (Mata Atlantica eCerrado) an- tes de chegar, ha seis anos, 4 Amazonia, onde coordena o projet Redes Socioprodutivas, do Instituto Centro de Vida (ICV),em AltaFloresta. ‘Em apenas um ano, nosso trabalho ja re- sultouno aumento de renda para sete organi- zacbes comunitarias. E uma amostradecomo co incentivo e o fortalecimento producao da agricultura familiar e ao extrativismo podem impactar positivamente as comunidades que vivem perto da floresta’, diz Eduardo, Comrecursos do Fundo Amazonia, que po- de ser extinto, o projeto abrange seis cadelas socioprodutivas: castanha, babacu, hortifru- tigranjeiros,leite, cacau e café. OICV trabalha ‘com associacdes e cooperativas de agriculto- res familiares emmunicipios donorteedono- roeste doEstado. Asredes trabalham com toda cadeia, da producao ao consume. "0 objetivo ¢ apolar os ‘grupos comunitarios e as praticas de produ- ‘cdosustentavelparamelhorar opadréode vida das familiase manter floresta em pe’, afirma Eduardo, Até2020, 0 trabalhodevelevar trans- formacoes a todas as 20 organizacdes comu- nitarias envolvidas no projeto, inclusive com acertificacao dos produtos agroflorestais da agricultura familiar Issosea AlemanhaeaNo- rruega revirem sua posicéo de suspender suas contribuigdes a0 Fundo Amazonia CASTANHA-DO-PARA Namanha seguinte,acompanhamos acole- tade castanha-do-brasil na Fazenda Rio For- tuna O trabalho na floresta comeca as 530 eval até o meio da tarde, quando escurece. 0 grupo, normalmente de quatropessoas, saido acampamento em motes eleva cerca de uma hora para chegar amata Depois de recolherem os ouricos caidos no chao,elesquebram os cocos pararetirar ascas- tanhas, Obarulho dos factes ecoanamata."E uma terapia, Enquanto quebramos 0s cocos, a gente conversa sobre tudo, até sobreproblemas de familia’, diz Veridiana Vieira, de 38 anos, a Vere, lider do grupo. Veridiana trabalha ha seis anos na Fazen- daRioFortuna.Ela ¢ presidente da associacao de coletores de castanha da regiao. Todos que trabalham na coleta sao agricultores quemo- ram num assentamento de Cotriguacu. Eles veri vera fos corer o-Brasiem Covigings AMAZONIA FUNDADO EM 1989, 0 BEM-SUCEDIDO PROJETO RECAE UMDOS MAIS ANTIGOS DA AMAZONIA Opecumista sco Lie Costa se Paragoninas (a 44 cocoa. + trabalham em fazendas particulares, cedidas pelos proprietarios para acoleta de castanha “Aqui é uma area de manejo florestal madei- reiro. Hoje, tem dois grupos aqui-um quecolhe a madeira eoutroquecoletaa castanha Podia ter outros, colhendo babacy, copaiba, semen- tes" explica Vere “O que ea floresta para vocé?" pergunto."E minhacasa,ofuturo dosmeusfihosedosmeus netos. Daqui ex tiro oestudo das filhas, meu sustento. Sessenta por cento da minha renda verndafloresta, Hojo extrativismonioés0- brevivencia.AgenteconsegueumsalariodeRS 2mil por més nesse trabalho’ diz Vere, apon- tandoppara oso Lacercia dos Santos, deS@anos. queantesacastanhataziacercaeracado,"tu- doo que aparecia pela frente, menos roubar e matar’, ehojettrabalha na sombra, tirando 0 dobro do que ganhava TE es A 3 A principal demanda dos coletores hoje éa construcaodeum barracioparaarmazenare beneficiar ascastanhas. Isso vai agregar mais valor ao produto. projeto foiaprovadopelo gestor do Funde Amazoniae tematécontrato assinado. ‘A expectativa era iniciar as obras em janeiro. Mas orepasse est atrasado', diz EduardoDarvin. BIODIVERSIDADE ‘Acastanhaéumbom exemplo dabicecono- mia da floresta. “O maior potencial da Amaz6- nia é suabiodiversidadde’, dizo cientista Car- losNobre doinstitutodeEstudos Avancadosda Universidade deSaoPauil(leiaentrevistanesta ‘edicdo).Afloresta tem acai, pupunha,améndoa de cacau, andiroba, manteiga de murumuru, borracha,babacu, café, cupuacu, guarana,dleo demaracujéedepalma,madeira,carneepesca. Ha decadas, projetos criados por ONGs, em- presas e associacées, em meio a uma agenda positiva para obioma,associamnegécios com responsabilidade social e ambiental, benefi- ciando a producao agroflorestal ea conserva- aodosrecursosnaturais. Quandoasdisputas entre produtoresruraiseambientalistascedem lugar para parcerias, todos ganham. ‘Umadas iniciativasmaisantigasdaAmaz6- nia,oProjetoReca(ReflorestamentoEconémi- coConsorciado Adensado}, fundado em1989,¢ ‘uma cooperativa que incentiva o plantio sus- tentavel na regio, que produz frutos nativos emsistemasagrofiorestais. Desde 1985, GLOBO RURAL acompanha a Amazonia A biodiversidade da floresta eos projetos agricolas sustentaveis sdo destaque narevistaeno site i : £m1992, cles fundaramaunidadedebene- ficiamento. Por meio do Reca, os 109 produto res cadastrados receber pagamentos anual- mente pela preservacio dos sitios e chacaras ‘ondeproduzem, espalhados por Smilhectares ‘em Rondénia no Acre eno Amazonas. (Quem pagaé aempresadecosméticosNa~ tura, dentro do projeto pioneiro Carbono Zero, iniciado em 2013. 0 plano ¢zerar o desmata- mentonaareaaté2038esetornar umaempre- sa carbono neutro, visando reduzir as emis- ssbes de gases de efeito estufa em todaa sua cadeia produtiva. Desde 2001, a Natura com- pramanteigadecupuacuproduzida pelos co- ‘operados e beneficiada pela Reca para fabri- car sua linha de produtos baseados em éleos eesséncias dafloresta Apés monitoramento eauditorias,aNatura paga um valor pelo total de hectares em que odesmatamento foi evitado, Metadeficacom acooperativa ea outra metade é divididaen- treos produtores. PECUARIA VERDE No Para, a organizacdondo governamen- talnorte-americana TheNatureConservancy (INC) desenvolve projetos depecudriaverdee sistemas agroflorestais decacau,ComlI7 pro- dutores,o projetoCacau Floresta aumentaem até 30% arenda das familias. rere Pear eens vance tes, soo see fempresaPeesa 90209 Loe RURAL 4S FUNDO ESTRANGEIRO APOSTA EM EMPRESA QUE INCENTIVA A PECUARIA LIVRE DE DESMATAMENTO Oprousor ‘Gbcondo ale Nechacrn| Oeste RO) Em Paragominas, o projeto Pecuaria Ver- de, como apoio das ONGs Instituto doHomem Meio Ambiente da AmazOnia (Imazon) eda TNC, do Fundo Vale e da Dow AgroSciences, além de consultoria de pesquisadores da Es- cola Superior Luiz de Queiroz (Esalq/USP)eda Universidade Estadual Paulista (Unesp), au- mentou a lotacao de gado das pastagens em seis aoito vezes emcomparacéo comamédia estadual, de 0,6 cabeca por hectare. Em2007,Paragominas eralider em desma- tamento,com43% de seuterritério devastado (municipio era conhecido como “Paragobala’ uma referencia as ocorréncias policiais roti- nelras. 0 alto indice de derrubada da floresta bloqueavao acesso aos financiamentos e be- neficios fiscais. A situacdo se complicou em 2008, quando a Operacdo Arco deFogo daPo- licia Federal, de combate & extracaoe venda clandestina de madeira na AmazOnia Legal, resultouempris6es enofechamentodediver- sas empresas madeireiras e agropecuarias, Areportagem de GLOBORURAL visitou Pa- ragominas em2010,quandoamunicipiocome- morava ofato de ser o primeiro a sair da lista negra dodesmatamentodoMinistériodoMeio Ambiente. Naépoca,eraounicoda Amazonia monitorar odesmatamento por satélite. Fomos conhecer os resultados do Programa Munici- pios Verdes, uma iniciativa quereuniuosindi- catodeprodutoresrurais,aprefeituramunici- pal, ONGs edezenas deentidades civis.Emqua- troanos, omunicipioreverteucdesmatamento em 90% econta com 665% de seuterriterio de florestanativa como area protegida. Um dos entrevistados foi o pecuarista Mauro Licio Costa, entao presidente do sin- dicato dos produtores rurais. Ele nos mos- trou como foi possivel conciliar o cuidado com omeio ambiente eo desenvolvimen- to econémico Mauro Licio levouaequipedarevistaa sua fazenda.La,eleusava 20% da area daproprie- dadecom pecuaria Osrestantes80% erampre- sservados. Orebanho era formado por 2milca- becas denelore em sistema de rodizio de pas- tagem,o quefaziaa taxa delotacto atingir 2,5 boispor hectare, enquantoamédiaestadualera irris6ria (de 0,6 cabeca por hectare). Empoucotempo,1l cidades aderiramaopro- ‘grama Municipio Verde, criadopelo governodo Para combasenasacées adotadasemParago- minas, quereduziramodesmatamentoame- nos de 40 quilémetros quadrados ao ano. CRIACAO INTEGRADA utra prova de que a criacao de gado po- de combinar com preservacao ambiental éa iniciativa da Pecsa (PecuariaSustentavelda Amazénia), empresa fundada em 2015 que recebeu um aporte de capital de11,5milhoes de euros (RS 52,5 milhdes ao cambio atual) do fundo climético europeu Althelia Clima- teFund.Foioprimeiroinvestimento privado internacional feito no Brasil em um progra- ma comprometido com a producao de carne sem desmatamento. Acriacdo integrada e de forma sustentada, ‘sem derrubar nem sequer uma arvore daFlo- esta Amazénica, tem garantidolucroaseisfa- zendasdomunicipic de AltaFloresta,noextre- monortedeMato Grosso, Vando Telles, sécioe Giretor executivo da Pecsa, explica que 10 mil hectares depastagens degradadasforamre- ‘cuperados emanejados com técnicas moder- nas. Osanimais alcancam as 21 arrobas aos 21 ‘meses deidade, enquantoameédianacionalva- ria entre 36 e 40 meses. "A produtividade por arroba também é excelente. Atingimos 25 ar- robas por hectare ao ano. No pais, em média, ‘40 4 arrobas por hectareao ano’, diz Vando Ele afirma que o sistema provou que ¢pos- sivelaumentaroslucros dapecuariasemdes- matar afloresta. O produtor oferece aterra,as. instalacdes eo gado, ea Pecsa entra com tec- nologia de ponta, gestao financeira e investi- mentos emmelhorias. O projeto segue o manual de boas praticas agropecuariasdesenvolvidopelaEmpresaBra- sileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa). Aintegracéo érespeitadae seguida arisca. Os animais nao bebem agua em cursos dagua, e simembebedourosartificials, Assim,rios eri- beirdes saopreservados, Atualmente, a empresa conta com seis fa~ zendas, num total de 10 mil hectares, e25 mil cabecas de gado. A intencio é que, até 2022, 0 projetoatinja 70milhectaresna AmazOnia. Os produtores tem partenarentabilidade final do negécio, com a porcentagem dependendo do investimento inicial EmRondonia,ondeodesmatamentotripli- couneste ano, o farmaceutico Giocondo Vale integra producaode gros, criacéode bovinos eflorestapara cobertura vegetal.Em 2017, ele foi vice-campeaodo Premio Fazenda Susten- tavel, promovido por GLOBO RURAL. Em ple- na regiao amaz6nica, a Fazenda Don Aro, em Machadinhod Geste,possuiumadreade 1.595 hectares, dos quals 650 sao preservados. "Pro- duzirnobiomanao ¢facil, mas éperfeltamen- tepossivel", diz Gioconco.Dentreostrechosde reflorestamento iniciados pelo produtor,foram plantadasha20anosmaisde12milarvoresde teca, Outras 12 mill espécies arboreas foram plantadas ha cercade dez anos. = *Colaboraram Sebastido Nascimento, Venilson Ferreira, Alana Fraga e Eliane Silva ‘concer Rca ert O dia do fogo na floresta Reportagem de GLOBO RURAL revela como um grupo formado pelo WhatsApp planejou incéndios em Novo Progresso, no Para Textolvaci Matias » Fotos Emllano Capozoll, de Altamira (PA) reportagem do site da revis- taGLOBORURAL seguiuosras- trosdas queimadase descobri atramaarmadapelosincendi- 4rios que, em agosto, atearam fogoa floresta ao longo da BR- 163, em reas dos municipios deNovo Progres- soe Altamira,no Para, Areportagem apurou que um grupo de 70 pessoas, entre produtores rurais, comercian- tese grileiros, combinou, por meio deum gr podeWhatsApp,arealizactiodo dia do fogo", eml0deagosto.Aintencdoeramostrar apoio asideias do presidente daRepublica, Jair Bol- sonaro, de “afrouxar"a fiscalizacao e quem sabe conseguir operdtiodas multas pelasin- fracdes contra omeioambiente Olnstituto Nacional dePesquisasEspaciais (Inpe) registroua explosao defocos deincen- dionomunicipiodeNovo Progressoentrel0e 11 de agosto, quando passou de124 para 203, Em parte do municipio de Altamira, ao longo daBR-163,0 salto foi de194,no sAbado (10),pa- 1a237,no domingo (I). ‘Oprimeiro grupo de WhatsApp, formado ‘em Novo Progresso, batizado de Jornal A Voz da Verdade, tinha 246 participantes, entrepro- dutoresrurais,grileiros, sindicalistas ecomer- ciantes domunicipio da cidade. Destegrupo,70aprovaram osplanosdo“dia do fogo" e formaram um segundo grupo no aplicativo, batizado de SERTAO, que ganhou mais dez membros, ‘Oprincipal objetivo desse segundo grupo eraincendiar,nodial0 deagosto, reas dema- tase terrasdevolutas fazendo. fogoavancar sobrea Floresta Nacional do Jamanxim, uma reserva de 1,3 milhao de hectares conhecida Tuites de ministros mencionam reportagem de GLOBO RURAL card Sates naAA@ estes 26099 zi {Shek teers detente rare Ricardo Salles MMA ® ‘e Saale Moro i] & Sule Mere G5 ioe era90 < Sst suranien sae. anak ere ato a pronto gous conta scarepte tone epee ert ‘Gxpo seu py pa croc" 9" 1 One nom Om & pelasuaricabiodiversidade. Aideiaeraaican- ‘ara Terra do Meio, dreade conflitos agrarios na Amazonia. No “dia do fogo’, varios motoqueiros con- tratados pelo grupo circularam pela regio e atearam{fogoao capimsecodos acostamentos daBR-163.0 fogo se alastrou, queimoucercas ‘eameacouatingir moradias. Todos que esta- ‘vam em suas casasnas vilas ao redor da BR naquele diaavistaramesseshomensdecapa- cete ateando fogo.O crime fol realizado tam- >bemnomunicipio vizinho de Altamira,recor- distadedesmatamentoequeimadasnoBrasil neste ano, ese estendeu até odistrito de Ca- choeirada Serra. Noiniciodeagosto, varias areasdeprotecao ambiental sofreram ataques de motosserras naregido. Primelrose desmata, depois vem 0 ogo. Tudo foi planejado. Ninguém “ficousem servico’, conta um operador de motosserra quenao quis seidentificar. Faltougente,epe- es foramtrazidos deoutrasregides da Ama- zonia e até do Nordeste. Pistas clandestinas depouso foram construidasnomeio damata para desembarcar gente. Tudo fol combinado ‘com muita antecedéncia no grupo SERTAO. ‘Uma das noticias que "bombaram'"foiafalta de leo queimado. ‘Sarnu com code Serore ss o4 Fmt Tait Sele ore 3 ‘eeupeverwngceccem mension Areportagem publicadano site da revista GLOBO RURAL no domingo (25 de agosto), que ppautou onoticiario da imprensa nacionalnos dias seguintes e teverepercusaointernacio- nal, provocou reacao imediata dos ministros doMeio Ambiente, Ricardo alles, eda ustica, Sergio Moro,quedeterminaram umainvesti- gacdorigorosa daPoliciaFederalpor ordemdo presidente Jair Bolsonaro. No Twitter, Salles compartilhou a repor- tagem de GLOBO RuRaL sobre uma demuncia feita pelo Ministério Puiblico do Para, em No- vo Progresso, que investiga pessoas que te- iam organizado o ‘dia dofogo’. Também pelo Twitter, oministro da Justica eSegurancaPu- blica disse ter sido contatado pelo presidente Bolsonarosobreo contetidodareportagemde GLOBORURAL,solicitando ‘apuracaorigorosa’: ‘Sérgio Moro disse que aPoliciaFederaliria apurar e prometeu que “os incéndios crimi- nosos na Amazonia serdio severamente pu- nidos" As operacoes daPF comecaramnase- gunda-feira (26), em conjunto com as Forcas Armadas eo Instituto Brasileiro do Melo Am- biente (Ibama) eagentesdaForcaNacionalde Seguranca. A procuradora-geral da Reptbli- a,Raquel Dodge, também pediua PF parain- vvestigar 0caso. = sreveso2r79 somo muna. 49 Smet contce he eine peo Srtovona sabe toe sities Anan crane res. erties ctimios terae erence grt I FUTURO | wavaicio antoniotores Solo, patriménio estratégico ciéncia tem produzido robus- tos volumes de dados demons- trando que a descarga excessiva de carbono na atmosfera esta di- retamente associada a mudanca climati- ca. Como o processo de descarbonizacao da economia moderna ¢ longo e complexo, inés precisaremos encontrar repositorios alternativos para 0s gases de efeito estufa que serdo inevitavelmente produ- zidos. Os oceanos, as flores- tas eo solo sdo os reposité- rios naturais capazes de aco- modar grandes quantidades de carbone no futuro. ‘Acontece quea incorpora- ‘cao excessiva de carbono nos oceanos podera torna-los aci- dos, comprometendoos ecos- sistemas marinhos. As flores- tas infelizmente seguem sob perigo eo crescimento popu- Jacional previsto para as pré- ‘ximas décadas, com crescen- tedemanda por alimentos, i- ita sua imediata expansio. Portanto,0 solo é 0 repositério mais seguro que temos para ‘acomodar as grandes quanti- dades de carbono quea socie- dade seguiré produzindo. Qs solos ja constituem a maior reserva de carbono terrestre, que ¢ trés vezes a quantidade de CO, na atmos- fera e 240 vezes aquela deri- vada de combustiveis fosseis anualmente. 0 armazena- mento adicional de carbono no solo, mesmo em percen- tagens minimas, pode repre- sentar um enorme alivio pa- raaatmosfera. Eo aumento SO ciowo muna. «sereve0 299 da incorporacao de carbone no solo nao tem praticamen- tenenhuma contraindicacao. Ja esta fartamente docu- mentado que o sequestro de carbono no solo pode produ- zir multiplos beneticios, co- mo aliviar nossa saturada at- mosfera,restaurar a satide de solos degradados, melhorar a retencéo de agua enutrientes, fortalecer as comunidades microblanas e, obviamente, melhorar o desempenho das lavouras,reduzindo anecessi- dade denovas areas para pro- dugo de alimentos. Para au- mentar as estoques de carbo- nono solo é preciso zumen- tar aincorporacio de matéria orginica eadotar praticas que reduzam sua decomposicio, como o plantio direto. O Brasil esté entre os cam- pedes globais, pelos imensos progressos que faznaincorpo- rao de praticas paraacirulo de materia organica, compo- nente essencialna construcao da fertilidade de solos tropi- cais.0 plantio direto,arotacao de culturas e, mals recente- mente, 0s sistemas integra- dos de lavouras, pastos e ar- ‘vores, 365 dias por ano, com- Oem poderosas usinas, que, movidas pela abundancia de Juz, umidade e calor, transfe- rem de forma continua ocar- bono da atmestera para osolo Eacombinacdo dessas da divas ambientais com tecno- Jogia podera se converter em grandes beneficios para nos- sosprodutores e consumido- res no futuro. Se formes ca- pazes de qualificar e quanti- ficar os servicos ambientais € ecossistémicos derivados dos imensos repasiterios de carbono emnossos solos, nos poderemos almejar aregula- mentacao do pagamento por esses servicos, recompen- sando e estimulando os pro- dutores, que se esforcarao para construir repositerios de carbono cada vez maiores nos solos, com beneticios 6b- vios para todos. Esta 6 portanto, mais uma étima razao para darmos grande atencdo aos nossos solos. Como outros recursos eessenciais para a vida na Ter- ra, como a dgua e o ar, o solo ¢umrecurso imitado efragil suas perdas nao podem ser repostas.O genial Leonardo da Vinci no século XV, jaalertava aque “nds gastamos mais tem- poaolhar paraas estrelas ad- ‘ma do que para a terra sob os nossos pés'Precisarmos, pois, dar grande atencio aessepa- timbnio essencial paraa vida nonosso planeta. e Mauricio ANTONIO.LOPES engenheko agrenomo ees presidente da Empresa Baslera dePesqusa ‘Agropecuaia (Embrapa) mcinsorn @ JOHN Decne Quando cada gota conta, sua conta diminui Inovacées tecnoldgicas dos novos pulverizadores trazem mais eficiéncia Tao importante quanto a escolha do defensive agricola ¢a uniformidadecom quesuadistribui- 40 sera feita. A pulverizacao correta impacta diretamente na produtividade da cultura e, consequentemente, na receita do produtor Hamaisdetrés décadasno Brasil, onde contri- buiu para o crescimento dos segmentos agri- cola, de construcao e no mercado florestal, a John Deere acaba de lancar os Pulverizadores M4000. Asnovasmaquinastrazem mais precisa eeficiéncianessadelicadaetapado ciclo produtivo. Versatil, a nova linha oferece reservatorios com capacidade entre2.500e4.000litros ebarras deaco (27 30 m) ou fibra de carbono, mais leves, resistentes e estavels (30 € 36 m), Projetados para atender as necessidades dos clientes que possuem lavouras de soja, milho, canola, trigo, algodao, leguminosas, cana-de-acuicar, etc, 0s novos pulverizadores apresentam vaolivremaior adequado para aaplicacao dos insumos em qual quer estadio de desenvolvimento das culturas Outra vantagem esta no nove moniter Gend 4600 CommandCenter™, que chega ao produtor ruralcominterfaceamigavel,oquefacilitaosajus- tes Juntocomele,cadapulverizador vem equipado com oPiloto Automatico AutoTracecomoReceptor StarFire™ 6000 - tecnologias que, quando combi- nadas, permitemqueosistemadedirecionamento automatico atue sem ainterferéncia do operador, recebendosinaisdesatélites GPS eGLONASS, além do sinal diferencial John Deere fornecido pelos satélites INMARSAT. Essa combinacao aumenta performance do equipamento, reduzindo sobre- osic6es, falhasnaoperacao, compactacaodosolo eperdaspor amassamento. A qualidade daaplicacao ea economia também sao garantidas pelo Sistema Inteligente de Controle de Pontas ExactApply™, que realiza a trocaautomatica depontas deacorde coma varia- ‘ode velocidade de aplicacao, mantendootama- ho de gotae a pressao constantes. Gracas aessa tecnologia, exclusividade John Deere, aqualidade daaplicacao é garantida. Alem disso, por meio do sistema de compensa- ao de curvas, épossivel variar avazao aolongo das barras em aplicacdes em curvas, mantendo ataxapor metro quadrado- evitandoperdas por ftotoxidade e resistencia ao quimice. Pensada para facilitara vida deprodutores: colas,a série M de pulverizadores da John Deere chegouparainaugurar umnovomomentonaai culturabrasileira com eficiencia eprecisao, Proowz00 FoR ‘aueevoeo cow RIO GRANDE DO SUL Os guardides da biodiversidade Cultivando sementes crioulas, colonos gauichos de Ibarama ainda mantéma tradicdo ancestral do uso da enxada e da tracao animal Texto Geraldo Hasse S2eanaonuna « Fotos Mareelo Curla, de barama (RS) uando chegou ao jovem muni- cipio de barama para dar assis téncia aos agricultores locais, no final do século XX, 0 técnico agricola Giovane Vielmose viu nomeiodeumamaioriaabsoluta de praticantes da agricultura de subsistencia. Odetalhemais significativo era que,num uni- versode1.000agricultoresfamiliares, haviaem Ibaramaum grupode cite colonos apegadosa0 plantio,atroca,4multiplicacaoe apreservacao desementes crioulas demilha feijao, abdbora, melancia e dezenas de outras espécies vege- tals cultivadas sem usar fertilizantes quimi- cos ouagrotéxicos, sénatradicao’ © que parecia um movimento condenado amorrer napoeiralevantada pelas sementes transgénicas esta vivo epréspero.Hoje,a As- sociaco dos Guardides deSementesCrioulas delbarama tem 40 sécios ativos, que fizeram desse pequeno municipio do centro geografi- codoRio Grande do Sulumareferéncianacio- nalempreservacaodabiodiversidade.Exten- sionista da Emater/RS, habituado lidar com os dois polos da dualidade agricola brasiletra, oveterano Giovanelevou a equipe da revista GLOBO RURAL ao decano dos guardides. ELe- onel Kluge, de 80 anos. Comamulher,Eda,de76 anos eletocaositio de]Shectares—areamédiadelbarama. Atéos ‘Yanos, sé falava alemao, Para aprender o por- tugués,moroupor trés anos numinternatolu- terano.Devoltaa casapaterna - opaiproduzia fumo de roloe tocava rocas de subsisténcia -, foiobrigadoa aprender "um oficio seguro" (al- faite) maslargou ospanosparaser agricultor conservacionista, conformepregavaoservico dedifusao agricoladoMinistérioda Agricultu- ranosanos1940/50. “Eusempre obser veimeupaiseparando se- mentes paraa safra seguinte’,recordaLeonel. Ele cultiva de tudo,mas gosta mesmo é demi- Iho. Chegou a plantar 14 variedades do cere- al. Hoje, multiplica cito variedades: amarelao, brancao,cabo-roxo,cinquentinha,ferro-ama- relo,oito-carreiros, sabuguinhoecullumava- riedadeandinade cor preta.Seusolhosbrilham aofalar das qualidades decada gro. 0sabugui- nho, por exemplo, tem um sabugo fine como o ‘demilho-pipoca, mas seusgraos sdo mais pe- ssaddos que qualquer variedade de milhohibrido. ParceirodaEmbrapadePelotas,cujos técni- cos Ihe entregam sementes crioulas comins- trucdes decultivo(‘tantos graos por cova, dis- tancia entre linhas, essas coisas"), seu Leonel temumaenergiacontagiante,afirmaoagrono- ‘moRogérioBoemeke,doCentrode ApoioePro- ‘mocao da Agroecologia (Capa), érgao dalgre- ja Luterana que assiste cerca de 300 familias agricolas doRio Grande. Dona Eda pega junto. Descendente do mo- leiroGervasioDalRi, doMoinholtarama, cujas instalagées “coloniais” foram desmanchadas ha30anos, dandolugar ao prédiodapreteitura, ela descascae debulhamilho a mao, alimenta as galinhas, recolhe os ovos, repara os porcos nochiqueiro rusticoe fazconser vas depepino ‘oumolho de tomate - tudo produzidono sitio AGRONOMO DISPOE DE 800 VARIEDADES DE FEJOES NO BANCO DE SEMENTES Por gosto e precisao, mantém uma tinica vacajersey,quelhe garanteumapecadequei- jopor dia. Embora nao se quelxe da vida, cul- tivaaesperanca deter de volta ao sitio filho formado técnico agricola. Elee as duas filh trabalham na cidade. Apenas Caué, oneto de M4 anos, afirma estar disposto a “ser colon”, masnaoesta autorizadoa trocaraescolape- la roca. Segundo pesquisas, 70% dos jovens rurais nao querem continuar na mesma ati- vidade dos pais. Tendéncia que s6 podera ser revertida com a adocao de politicas publicas ouincentivos de orgaos privados,comoas co- operativas agricolas. GUARDIOES MIRINS MarioRamanelli,de64 anos, 60 presidente daassociacto criadaem 2008 Seusitiode13.5 hectares i compradona épocaemquese de- dicouaccultivedotabaco organico."Semve- nenos, vencia oincona enxada’;lembra feliz porter selivrado da sujeicaoas empresas fu- ‘mageiras. Aposentado com um salario mini- mo,frangueou.apropriedadeatécnicos, estu- dantese especialmente, aos guardides mirins, que aprendem sobrehorta, pomar,ervas me- dicinais, lavouras de gros ecriacao animal Entre dezenas de itens diversos, planta quatro variedades de milho e, desde 2008, cultivacitricos, erva-matee oliveira, dentro do conceito do Capa, fundado ha 43 anos em apoio a pequenos agricultores acuados por barragens e grandeslavouras, Desde antes de receber orientacao agroe- cologica, Mario jé trocava sementes com vi- zinhos. Agora nao da conta das encomendas Em agosto, contribuiu para tender um pedi- dodeS toneladas demilho paraumacoopera- tiva de Mato Grosso do Sul. Naprimeira quin- zena de julho, catou e peneirou 200 quilos de feijao para uma licitacao da FundacaoNacio- naldo{ndio (Funai), ConseguiuRS 4 por quilo. Os dois filhos vivem fora. Clarissa, de 36 anos, tem uma loja dequitutes em Santa Cruz do Sul. Luciano, de35, ¢ técnico agricola, mas trabalhanumarede delojas. Promete voltar roca, onde ha muito por fazer Por falta de tempo, Mario deixou a apicul- turade lado, porém, quer voltar a criar abe- Ihas. Tinha vacas leiteiras, mas pa pecuariaehojetrocaovos de galinhaporleite e queijo. Planta cana paratfazer cachaca, Este anovaitestar uma variedadede ervilhaofere- cidapelaEmbrapa, que temum grupodepes- quisadores voltadoparaassementes caipiras. Um deles,o agrénomo Iraja Antunes, dis- poe de 800 variedades de feijoes no banco desementes dePelotas. Em Goiania, sede do Centro de Pesquisa de Feijdo, esse grat 25 mil entradas (registros), 40% deles criou- os. Quanto ao milho, cuja base fica em Sete Lagoas, o estoquede sementes tem proporcao semelhante a do feijao. Tudoisso sem contar omaterial (denominado germoplasma) esto- cado na Embrapa Recursos Genéticos e Bio- tecnologia, em Brasilia = ‘APRESENTADO POR CORTEVA BRASIL RECEBE CENTRO DE TECNOLOGIA PARA TRATAMENTO DE SEMENTES Aunidade éa primeira da Corteva Agrisciencena América Latina para treinamento eanilises da qualidade do tratamento profissional aplicado as sementes ie ¢ ln allh gora,os multiplicadores podem contar com o mais moderno centro de tecnologia para as analises dassementestratadas:oCSAT, Centro de Tecnologia para Tratamento de Sementes da Corteva Agriscience. A estrutura éa primeira da empresana AmericaLatinaeasegundanomunde. Ela fol inaugurada no final de agosto na cidade de Formosa, em Goias, uma importanteregiao para aproduciode sementes e graosdo Brasil Voltado para as marcas préprias, de sementes da empresa, Brevant ¢ Pioneer, o servico também seesten- dera para a marca delicenciamento de sementes Cordius e, consequen- temente, aos seus multiplicadores e distribuidores que possuemo trata mento de sementes profissional. “OCSAT integra opacote deinves- timento de cerca de US$ 90 milhoes feito pela empresa em sete unidades mh | x MT aD i P| wee i para aumentar nossa capacidade de producdo no Brasil e desenvolver novas solucdes", afirma Christian Pflug, lider da areade Tratamento de Sementes da Corteva Agriscience. Capaz de realizar uma série de testes que vao assegurar a qualidade ea maxima expressdo dos produtos de tratamento de sementes, contri- buindo paraa maior produtividadeno campo, oCSAT também dara suporte a todos os paises da America La tornando-se uma referencia em tratamento profissionalde sementes, “Estamos oferecendo o mais completo pacote de solucées, que inclui 0 desenvolvimento dos melhores hibridos, nossas marcas comerciais Brevant e Pioneer e, agora, o melhor processo de trata~ mento de sementes que produtor € multiplicador podem ter a disposi- a0", afirma Pflug. Multipticadores, participaramde eventode. Inauguragaoe ‘posamem frente OCSAT realizara sete tipos de andlises: Teste de compatibilidade para avaliar a qualidade da receita usada; Teste visual para observar orecobrimento adequado das sementes; Teste de abrasaoe dust-off para avaliara adesao das sementes a0 tratamento; Teste de seed satety/ shelf-life para verificar por quanto tempo as sementes podem ficar armazenadas sua qualidade em relacaoa ‘Berminagao.e vigor, Teste de fiuideze plantabilidade para analisar se as sementes germinam adequadamente; Teste de uptake para avaliara absorcao dos produtos para efetivo controle de pragase doencas; Teste de loading para verificara quantidade de ativos presentes nas sementes, rnooooron CAG ae c.en com MARICULTURA Fazendeiros do ma Criadores da Baia de |Iha Grande, no litoral fluminense, produziram no ano passado 26 mil quilos de vieiras TextoMarlana Fontes* « Fotos Francisco Maffezzoll Junior, de Angra dos Rel (R!) mmais um dia demanejo, ove- terindrio Felipe Barbosa avalia a sauide dos animais. Mas nao uma criacdo como as outras. Afazenda é azul, cristalina,ea rea de engorda fica dentro do mar. Felipe ¢ um dos fazendeiros marinhos do polo de producao de vieiras de Ilha Grande, ‘em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. ‘Se voce nunca ouviu falar em vieira, talvez conheca omexilhao oua ostra. Todos saomo- luscos bivalves: animais de corpo mole, com umaconcha queseabreem duaspartes. Aviei- Ta,porém,éatinicaquesabenadar. Emseuinte- rior fica omisculo quepermitequeelasemovi- mente.E éjustamente essermisculoque¢tra- tado como iguarianas cozinhas mundo atora. aprecocresce tambemnaaltagastrono- mia brasileira Por isso, ha cinco anos Felipe ‘come¢ou sua criacao de vieiras, com os ami- g0sBrunoZirottieNunodeAzambuja.Duran- teasemana,eles deixam a capital fluminen- se,ondemoram,e viajam150 quilometros pa- ratrabalhar comomaricultores: profissionais ‘quese dedicam aocultivo no mar, PLANTIODA SEMENTE Asvvieiras que crescemnafazendadeFe- lipe, Brunoe Nuno vem de um laboratorio do Instituto deEcodesenvolvimento da Baiade Tha Grande. Olocal émantido principalmen- te comrecursos da Eletrobras Eletronucle- ar, que cumpre exigéncia de licenciamen- toambiental. (Quem coordena os trabalhos ¢ Carlos Vi- cufia, um chileno que, nos anos 1990, trouxe para a costa fluminense sua experiéncia em reproducao de vieiras. A missao era adaptar as técnicas do pais vizinho a Nodipecten no- dosus espécie nativa do Brasil. Carlos ¢ quem estimula a desova dos mo- luscos, que sao hermafroditas: um mesmo individuo pode liberar évulos e espermato- zoides. Também no laboratério sao feitas a fecundacao e uma série de outros procedi- ‘mentos, até chegar a etapa dobercario, quan- do osmoluscos continuam a formar sua con- chadentrodomar. Oitenta dias apésafecun- dacao, os animais, ainda miniisculos, si recolhides da agua. A porcao com 1000 uni- dades das vieiras jovens é vendida aos ma- ricultores por RS 10a RS 150. Carlos diz que, sozinho, um pequeno pro- dutor nao poderia viabilizar essaetapadere- producao. "0 custo da tecnologia e dos pro- dutos é muito alto. Sem esse laboratorio, nao teriamossementes e,semsementes,acadeia ‘Semente” ¢ o nome dado a vieira comaté 15 milimetros - menor que uma unha. Nes- sa fase, elas sa0 levadas as fazendas dentro de gaiolas cilindricas chamadas delanternas japonesas. Nomomento em que os produtores prendem essas lanternasa um sistema flu- tuante chamado espinhel, fala-se que estao ‘plantando" nomar. Hoje, Felipe, Bruno eNuno produzem cerca de 60 mil vieiras. Nas lanternas, os moluscos sao divididos por andares ese alimentam dos nutrientes queretiram da agua. Ocriadornao temgastos comracéo, masomanejoediario:a medida que os animaiscrescem, éprecisodi- minuir adensidade por piso, afimdereduzira competicao por alimento, Desde o “plantio” até a vieira atingir o ta- manhocomercialde8 centimetros,séo18me- ses, Nesseperiodo,o custo deproduciodeuma duzia do motusco gira em torno deRS 30.Es- samesmaquantidade évendida aoclientepor cercadeRS 50. Os socisFelpe Barbosa Nine Bamba Bruno dott MARICULTURA O BRASIL IMPORTOU MAIS DE 90 MIL QUILOS DE | VIEIRAS EM 2018, PRINCIPALMENTE DO CANADA conta que o comercio segue sem atraves- sador, “Nos colhemos na sexta de manhae a efazemosa entreganoRiode Janeiro. La ‘oduuto é vendido in natura - um dife- rencial emrelacao ao que vem do exterior NATIVOS DAILHA DeacordocomoMinisterioda Economia, em 2018 oBrasilimportoumais de90milquilos de 3s, principalmente do Canada, Nomesmo odo, segundo aFundacaolnstituto dePes- cadoEstadodoRiode Janeiro (Fiper)),aBaiade haGrandeproduziumais de26milquilos.Par- sso veio da fazenda de Carlos Kazuo e Hi- 0, Carlos ica os altos ig evant a tizacao".Aldeiaédiminuir ocustoe zir mais, para popularizar a vieira. Nos~ aflo € buscar eficiéncia, sem aumentar impacto ambiental: Existemhoje15 fazendas de vielrase outros dois produtores em fase delicenciamentoam- emIhaGra tre os pré-requisitos para osnovos projetos estaoa licenca doIns- tituto Estadual do Ambiente (Inea) ea Auto- .guas da Uniao. Obiblogo seu entorno, porque, se o local for impact ele perde sua producao. ha Grande faz parte da Area de Protecao Ambiental de Tamoios (APA) e,desde os anos 1990, ¢ proibido plantar ou criar animai suas terras, Nesse cenario, em qu quem nasceu na ilha:o ilhe fendeCarlos Kazuo, pessoas, quase todas nascidasnaregiao."Um dos meus maiores orgulhos é trabalhar com nativos. Manter a populacao no local éacon- igo principal para que o lugar continue co- mo.éhoje.OiThéuéum defensor da agua.” "Mariana Fontes é rep Globo Ruralda TV Glot doPrograma Anuncie na edi e patrocine o evento: (11) 3767-7487 Ciéncia para 0 agro ao ha a menor sombra de duvi- da quanto ao destacado papel da pesquisa e da inovacao tecnoldgi- cano espetacular avanco da agro- pecuaria brasileira nos ultimos 50 anos. E, para deixar isso claro, nunca é demais res- saltar que até os anos 1960 o Brasil era im- portador de alimentos, e hoje estamos en- tre os maiores exportadores mundiais. O trabalho daEmbrapanes- sa mudanca foi notavel, mas nao fol otinico. Institutes es- taduals, universidades emais recentemente empresas priva~ das tambem tiveram partici- pacionesse processo.Eéuma ena observar a penuriaem Por outro lado, 0 cenario ue muitos desses institutos rural que orientou a criacao esto hoje mergulhados,tru- da Embrapa em 1973 mudou todadesatencdo degovernos completamente, ¢ muitore- estaduaisnasultimasdécadas. _levanterrediscutir oseumode- Ocelebreinstituto Agronémi- _lodefuncionamento. code Campinas talvez sejao Os centros de pesquisa da exemplo mais triste disso:no __Embrapa foram criacos com passado,teveimportancaca-_basenas demandasde produ- pital na criacao de variedades _tos especificos em suas ecor- romissoras de cafe, algodae, _regides. O exemplo do nota- milho,cana-de-acucar,arroz, vel Centro de Soja, em Londri- feijao (produtos que antes do __na,éinteressante:era um pro- advento da sojaeramoesteio _dutomals voltado paraosule Goagrobrasilero.semfalarem —_suideste do pais, e hoje écuti- técnicasdecuitivoetratoscul- _vado em todas as regides. Co- turaistambémdesenvolvides). mo essa, outrasalteracoes fi- Portanto,éatéobviodefen- _caramexrplicitadaspelotiltimo er apesquisa eexigir dos go-__Censo Agropecuario realizado vernostederaleestaduaisuma pelo IBGE, quepedemreade- maior atenco para com seus _quacao daEmbrapa. institutes.E puro interesseda__—_-Recente estudo mostra que sociedade em geral,dados 0s cerca de 20% dos agropecua- Deneficios auferidos por ela _ristas brasileiros respondem quantoaoaumentodaofertae por 80% do Valor Bruto da consequente queda deprecos _Producdonacionalcertamen- dos produtosessenciaisparaa _tesograndes produtores que vida cotidiana, como alimen-_tiveram acesso a inovagdes ‘técnicas Isso pode significara 6D cioma muna «sero 2018 TENDENCIAS roserto ropricues ‘marginaliza¢ao dos pequenos, ‘que seria pessimo parao te- ‘ido social e politico no cam- po. E pode piorar com a che- gada da biotecnologia, da na- notecnologia, da biceconomia, dainteligéncia artificial daco- nectividade, da internet das coisas, A era digital traz auto- ‘macao, algoritmos, softwares, sensores, drones erobés- eal de quem ficar fora disso tudo, Que dizer da sustentabilida- de, essencial para a competi- tividade?Enesse capitulo, on- deestdo os estudos definitives sobre os biomas como o Pan- tanal a Caatinga,afloresta tro pical umida? Ou o estabeleci- ‘mento do Pagamento por Ser- vvigos Ambientals previsto no Codigo Florestal? Enfim, ha uma enorme agenda ser trabalhada pela iencia do agro, que demanda a revisto do Sistema Nacio- nal de Pesquisa Agropecuaria, riado nos anos 1970 sob aco cordenacao da Embrapa,e que Incorpore para valer as deals Instituigdes de pesquisa deEs- tados,universidades e empre- ssas privadas. Esta em tempo de cons- truir um novo pacto da Em- brapa com a sociedade e 0 mercado para redefinicao de papéis da pesquisa do setor publico e privado, e de elabo- Tar ummodelo juridico que dé maior agilidade e flexibilida- deaempresa,comreducao da Durocracia ¢ acessoa recur= ‘sos internos e internacionais. ‘Novos governos na republi- caenosEstados saoomomen- to para essa revisao profunda daciénciaparaocampo. my ROBERTO RODRIGUES ‘ecoordenador docewode FoVeerbabador especial da FAO para asconperaves| _ LEILOES &CRIACAO Genética no pasto As empresas de inseminacao artificial estao animadas com o crescimento de 19% das vendas desemén no primeiro semestre deste ano a “— 7 Edica0 Sebastiso Nascimento LEILOES ° &CRIACAO GENETICA ceneticade fouronelore mito ‘sad em ‘neat comercializa~ cao de semen bovino cresceu 191%no pri- tre deste ano edeixou ani- mados os representantes do setor. As vendas atingiram 6,09 milhdes de doses, ante 5,2 milhdes em igual perio- do de 2018, informa relatorio divulgado pela Associacao Brasileira de Inseminagao Artificial (Asbia), queretine as empresas de genética. Asracas decortelidera- ram. Os pecuaristas de cor- teestdo indocom forcaas Compras, segundo a Asbia Racas como nelore, brah- man, angus, brangus e ou- tras de carne tiveram 376 milhoes de doses vendidas, um salto de 27.9%. ‘Também houverecupera- dona genéticalleiteira,com aaquisicdode 23 milhoes de doses pelos criadores, ou 7.2%mais queno periodo an- terior. Nos anos anteriores, as vendas patinavam. Na avaliacao de pro- dutores, empresarios das empresas¢e insemina- (40, consultores e direto- es deassociacées de ga- do de corte consultados por GLoB0 RuRat, alguns fato- resimpulsionaram as ven- das de semen, como oavan- coda tecnologia gen¢ticaea bem-sucedida experiencia do cruzamento industrial de zebuinos como oneloree de europeus como o angus. ‘alta tecnologia genéti- caesta sendo decisiva eche- ‘goupara ficar."O consumi- doresté cada vezmais exi- gente quantoa qualidade da came, quelevao produtor a buscar tourosavaliacos em programas demelhoramen- togenttico e que comprova- damente transmitem carac~ teristicas econémicas e al- topadrao as suas progenies afirma Heverardo Carvalho, diretor da Altaempresade Uberabsa (MG) quemais co- mercializou sémen Foram 22milhoes de doses no pri- meirosemestre,e elasre~ presentam expressivos 23% amais emrelacao a2018 Nos 12 meses de 2018, a Altabateu um recordeno pais, sendo aprimeira a co- mercializar mais de 5 mi- Indes dedoses. Os programasdemelho- ramento genético realmen- tesao decisivosna metho- rada qualidade dorebanho eda carne, Além disso, dao muito mais segurancaacer- cados atributos de determi- nado touro, afinal, sua per- formance é comprovada Heverardo observaainda quedo acessoainformacies tem permitido oacertona escolha de touros. “Eventu- ais erros hoje siobem mais, Aificeis de ocorrer,o quefaz co pecuaristair atras doma- terial genético de excelen- tes reprodutores’, diz (CRUZAMENTO Conforme as experiencias decruzamento industrial éogadozebu (mais risti- co) como europea (sabor da came) sdo consolidadas ese espalam pelo Brasil, 0.co- merciode genctica vai sen- doexpandido.O'casamento perfeito" do angus comone- lore, por exemplo,colocaas éuasracasmalideranca da lista das que mais vendem doses desémenno Brasil Como oeuropeuntotra- balhaa campo, por contado lima quentee arido, acruza com ozebu garante volume maior decarne e qualidade ao produto, explica Walter Domingues, zootecnista da Melhora+ empresa selecio~ nadora de gado. E,noanode2017, como consequénciada expansao a cruza industrial, a angus passoualliderar o comercio desémennoBrasil Euma tendéncia, assegura José Roberto Weber, presidente da Associacao Brasileira de Angus, sediadano Rio Gran- edo Sul, poisa bem-suce- ida técnica do cruzamento da resposta as exigencias do ‘consumidor quanto a quali- dadee ao sabor da carne. CHINA, Heverardo Carvalho afir- ‘ma queoapetite decom- ppras da parte do consumi- dor chinés entranocena- rio de estimulo a pecuariade corte brasileira e impulsio- naademanda pela genetica. “Acredito que o pais asiatico vaiaumentar as aquisicées de carne bovina neste anoe no futuro préximo, assolada que oi pela febre suina”" Umfator historicamente ciclico e que colaborou para aalavancagemdocomercio de sémen no primeira se- mestrefoio grandeabatede fémeasno ano passado. Fal- taram bezerras agora e ain- seminacaofoirequisitada intensamente, ressalta Sergio Saud, presiden- teda Asbia, lembra: "Na ge- nética de corte, estamos acompanhando um cresci- mento que se mostra cons- tante esustentavel. Sao cin- co semestres consecutivos comnimeros no patamar de dois digitos, o que indica queo setor cresce comoum todo”. Mais:“0 panorama mostra que o.uso dagenéti- cana pecuaria de corte esta consolidado, atraindo cada vez mais novos usuarios na adocao datecnica Opresidenteda Asbia adianta que o crescimento ao final de2019 deve ser ain- Sse damaisrobusto.Equeaco- | prescerteda mercializacao de sémen é Asia acelerada na segunda me- tade do anonas fazendase mais de 60% dos negécios so concretizados no pe- riodo, Sergio diz que, no primel. rosemestre de 2018, as ven= das crescerame atingiram 5.2 milhoes dedases em comparacao aos 4,68mi- Ihdes em igual periodona temporada de 2017."Sio fortes os investimentos em genética de qualidade. Obalanca do setor, em 2018, emplacou orecorde de 13,821 milhdes de doses vendidas. A Asbiatem ex- pectativa de superar esse niimero agora em 2019. Foco no equilibrio tania Carlos Sciamarell Janior, gerente de produ- tocorte da Semex Bras cempresadegeneticacujasedef- ‘aemBlumenau(SC),contaqueo primeira semestre fol otimo pa- ras negéclos. "Faturamos 38% ‘mals vendendo doses de semen ‘na compara¢ao com igual perio do de 2018” Eleatribuicbomdesempenhoa uma seriede fatores,como os in- vvestimentos efetuados no senti- doceotereceraoprodutoracesso ‘a genetica de touras provados e comindices superiores eaomer- cado francamente compradorna temporada 2018. ASemextrabahacom60tou- rosneloree 45 angus. Nocasodo primelro,elasubstituis todosos tourosdasuabaterianosul- tmos tres anos. 18 como britanicoangus,aempre- sainovoue trauxe 16de- lesdosEUA com caracte- risticas voltadas exclusi~ vamente parao Brasil ™ scansonuent 63 LEILOES &CRIACAO NeEGOCIOS | crease A= ria (Embrapa) esta. ampliandoa rea de atuacdo do Programa Balde Cheio. Mais, produtores delete das regioes Norte, Nordeste,Sudestee Sul podem procurar os centros de pesquisas da Embrapa mais proximos,que hesindicaréo os profissionats quedarao as- sisténcia técnica Aterceira reunio do Gri- poGerar Corte foirealizada, no ‘més passado, em Bonito (MS), econtou comapresenca de ais de 90 pessoas, entretéc- nicos, palestrantes e outros profissionais.Elesreceberam novo relatoriodo Gerar 2019, que contem tabelas egraficos cominformacées detalhadas sobre os resultados deproto- Coles deinseminacéo artificial emtempo fixo (ATF) etrans- feréncia de embrides em tem- | | | | | | i | | | | | | | | | | i | | | [ isco BADR SAREE EERE oso ABER Avaliando IATF em Bonito pofixo(TETF) dauiltima esta- aodemonta (2018/2018). Os dados foram envviados ‘pelos 251 técnicos integran- tes do Gerar e compilatos pe- Ia equipe do veterinario Jose [Liz Moraes Vasconcelos da ‘Unesp de Botucatu (SP), par- ceira do grupo. Foram divuigados osrii- merosregjonaiscdoGerar Corte Mato Grossodo Sul alem de Bo- Wi eParagual "Como previs- to,ostécnicos de MS toramres- pponséveis peloenviode uma ‘grande quantidade de dados de IAT oque comprova oeng- jamento desse grupo regional’ afrmaomedico-veterina- rio eaias Claro Rinior, gerente ‘debovinos daZoetis empresa também parceira doprojeto. “Ogrupofoiresponsd- vvelpelo envio de245:900 da~ os de1ATF referentes atitima cestagdodemonta.oquere- presentou quase 18% do total de dads recehidos em 2019" Ainda de acordo com zaias.0 ‘grupodeMS registrou umal- toindice de contribuicaono pprocesso delevantamento dos ‘dados de campo em todo opa- {5:905% dos técnicoslocais ‘enviaram os dados delATF/ TETF acimadamédianacio- nal. que foide 861%. Marca VPJ tem 18 em centrais ‘VP IPecuaria, de Mococa (SP),éumadas empre- ‘sas nacionals commaior ni ‘mero de touros contratados ppor centrais demelhoramen- to genético. Hoje,18 touros da ‘marca estao alojados em cin ‘co centrais nacionais, entre elasa Semex, ‘ASemex doBrasiltem cin- co touros da VPI contratados, ‘sendo quatro daraca aberde- ‘enanguse umredbrahman {este teve seu sémen expor- tado para Panama e CostaRi- ‘ca. no inicio de julho ultimo). A principal demanda ainda ¢porsémen daracaangus.A inseminacao ¢ feira em feme- as zebuinas. Os animais resul- tantes desse cruzamento sao ‘chamados demeios-sangues, AVP! Pecuaria desen- volve um projetode sele- ‘cdo emelhoramento genéti- co. Além das racas aberdeen angus ered brahman, tam- bém trabalha com abran- gus. “A inseminacao artif- cial agrega mais eficiencia ‘e éuma opcao mais vanta- josa e mais barata do que o uso de touro em monta na~ tural’, afirma Valdomiro Po- liseli Jinior, presidente da VPI Pecuaria. moe 15 7 22 8 13 Vii ees Witalrcinde robustly eltomancanircets ——_ ConatNegicos Mitaucheyare, hvwelana Ente (0) 3864= Exurcatona te (6c) ee (casas Ropar) Sea Stescesoo Extnco can te Bir i 1 lessee: 2800 64 cios0 mA. + serene 2018 “QUEM COMPRA TERRA, NAO ERRA. SS ea aN) Coors Pe ee Vendemos sua fazenda em 30 dias, caso contrario nao precisa pagar a comissao.* Quadro “Caminho da roca’ Gravado na Sociedade Hip tusimente_patrocin: a. Mitsubishi Motors © Chivas 18 anos, da francesa Pernod-Ricard, 0 Tarra a Visla esta nos F 8 comisso, que 6 0 to prinespa 196c%0, no entanto existe ek um regulamento a ser cumprido, Sé duas exigéncias: @ primeira, que a sul um programa em TV a @ CHIVAS 18 m escriérios om todas a8 regibes do pals, o Tera a Vista, sediaco em Sao Pao na Feria Lima, centro econdmico do pats, ecebe ce ireuuier dole escent Ueercneal inernacionais, um ni wa York @ ‘marORS outro na poderosa Shangal Lanes ™ ine . narcas fortes do agronegécio, PAULISTA a rw programatorraavista.com br 66 commu + LEILOES ° &CRIACAO = NeEGOCIOS | MANDA Fi Agio-PecuariaCFM | sédoRio Preto (SP), pelo va~ vvendeu 624 touros lor médio de R$10150. lana snclore porRS6,:mi- _ Megaloja CFM, em Magda Ihoesnomegaleilaorealiza- (SP) e Aquidauana (MS), fo- donomés passado. ram comercializados 19 re- Bastantemovimentado,o _produtores, pelo precomeédio pregionegociouanimaispa- de RS 8280. 7264 pecuaristas dell esta- “Foj um leilao excelente. dos(PR,SP,RJ.MG,GO.MS, __Recebemos criadores de to- MT, TO, PA, AMe RN) Foram duas etapas. Na das.as regides do pais, con- firmando, mais uma vez, a primeira, foram negocia- confianca ea procura pe- dos 805 touros, em Sao Jo- lo trabalho da CFM eos ex- pressivos ganhoslevados ela nossa genetica as fa~ ‘zendas", afirma Tamires Mi- randa Neto, gerente de pecu- aria da CFM. ‘As vendas foram rapidas. Em pouco mais de cinco ho- ras, foram vendidos 505 tou- ros uma média de 39 se- gundos por lote, “Essaagili- Producao na China China produz perto de ‘As informacoes sao do 30,7Sbilhes de itrosde | economista chinés Dau leite ao ano.E 0 sexto pro- Ming, cam 20 anos de ex- dutor mundial atrasdeEUA, | periénciana rea dellatici- india, Brasil Alemanhae nos. Ele foi um dos pales- Russia Dototal,80% sioin- | trantesdoconcorridointer- dustrializadose,destes,90% | _leiteBrasil2019,realizadono transformadosem produtos. més passado, em Uberlan- comoleite eiogurtes. dia (MG). Entre 2008 ¢2018,apro- Para Ming, a China deve- ducio chinesadeleitemos- __racontinuar tendo papelre- tyouumrapidocrescimen- | levante. Ele prevé-que.até to.Noperiodo,howveredu- 2028 opais deve aumentar a cfononimerodefazendase | producio interna em 1.2 lumforteincrementonapro- | Ihdesdelitros eas importa- dutividade do rebanholeitel- | ¢besem8Sbilhdes - um in- rorde 4.500 quilos para7.400 | cremento de 60% em com- auilos por vaca paracdo ao volume atual Touros vendidos a cada 39 segundos dadereflete o compromisso da CFM em fazer um leila0 transparente. As baterias, homogéneas 80 condicées cespeciais criadas pela CFMe importantes para dar ritmo 4s vendas Os criadores en- tendema proposta efazem ssua parte, lancando rapido nos lotes de sua preferéncia" destaca Tamires. (Omegaleilao marcouo inicio das vendas da nova safra de reprodutoresnelo- eda CFM, nascicos em 2017. “Passado o megaleilio, aco- mercializacao de touros con- tinua nas fazendas de Mag- dae Aquidauana’, informa ‘Tamires. Ele adianta: "Ja pro- gramamos o primeiro leila virtual do ano,o CFMBull- ‘Trade, em 7 de outubro! Abates crescem Brasil registrou o aba- te de 1,39 milhoes de cabecas de suinos no se- gundo trimestre deste ano, uma lta de 0,7% em rela~ fo ao primeiro trimestre, aponta o levantamento in- titulado Pesquisas Trimes- trais do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geogratia e Estatistica (1B- GE). Na comparacao com 0 segundo trimestre de 2018 houve crescimento de 5%. A producto totalizou 1,02 milhao de toneladas de carcacas no segundo tri- mestre de 2019. Das tendéncias da proxima estagdo aos melhores destinos para as fe Se importa para vocé, sta no Globo Mais Baixe agora e EXPERIMENTE 30 DIAS GRATIS a LEILOES ° &CRIACAO NeEGOCIOS NC Startup foca mercado externo Intergado, startup de No inicio do més passado, nologia nacional até um ter- A= (MG), que de- alntergadoembarcouvarios __comais barataepermitem ao senvolveedisponibi-produtosparauma azenda _—_pecuarista obter diariamente lizasolugoesdepecuariade no Urugual-Deacordacom —_informacoes precisas da all- precisao, ja ¢ conhecida dos omédico-veterinarioe di- mentacao, hidratacao e ga- produtores brasiliros Ago- __retorexecutivodaempresa, _nhodepeso dos anima, aprojetauumsaktointerna- _-MarceloRbas,aexportacao__explicaMarcelo cional.Nesserumo,estains- | édeextremarelevancia pa- Alntergadofotidealizada talandobebedouros.cochos | raamarca,nosomentepelo __parafazerparteda transfor ebalancasdaempresaem __reforcoaonomedalntergado __macio do agronegécto bra- instituicdes no Uruguai enos fora do pais, mas principal- sileiro por meio de tecnolo- Estados Unidos. mente porque indica que as gias de preciso que auxiliam: tecnologiasbrasilerasestao os pecuaristasna tomada de ganhandocada vezmaises-_ decisao. Comas solicoes dis- aco mundo afora ponibiizadaspelaempresa, ‘Para se ter uma ideia, €possivel acompanhar dia~ umadas grandes empresas _riamenteoganhodepeso ea rmundiaisdepecusriadepre- _satidedorebanho,diagnos- isto do Canada Por es- ticando precocemente pos- semotivo,estarpresentenos __siveisdoencas, assim como Estados Unidos émuitoim- __promover omelhoramen- Portanteparaagente.Nos-_togenético para aprimorara sos equipamentostémtec- __eficiéncia alimentar. i Indonésia quer retomar compra _Fazendeiros Indonésiadeveretomara | paiseslivres de febreaftosa, visitam os EUA AAtrrertactodecsrebo-enunrtoo asi tem zones 1m grap de 60 cradores ‘inainnstur doBreciaéo | ivresda enga masnao 10 particu da Beet Tour fimdesteano,segundooem- | dooseutertiro 2119 percorrendfazendas e DabadordaguelepasEaiVu-“Estamosaguargandoa ——_unversades de Okahoma, sup Aresberturadomercs- | mudanganessanormativa, | _nosEUA.Captaneadospe- Gotciiscutapearninista | queleveraemomtaconast- | IeABS, eles stodoBresh At- da Agricultura, Tereza Cristina, vre da doenca, enao paises. gentina, Chile e Uruguai. Visi- eominstrodaAgrcuturada | Asc poceremos comprar | taramaOkishoma State Uni- Tdonésia AmranSulinan | cameboviiabasteraorun- | versRy econheceram urn ‘Aretimadadescompras | dadessaregi0" dssebaiu- | rebanho com genética ABS cependeseguesoapione- | sonquetiegevegupede | ciedoseme wlleacie dest taindonésiodeaspectosba- representantes dedezembei- | plementagao,mas que con- tocitcoscimoamudana | xadasquepercaneramooes- | segie apesar eso ender Calegisocéosanfriaemvi- | tebelanoaconvtedaConfe- | hezerrs que aos cinco me- gornopaistijeaindonésia _ deracode AgricuturaePe- | ses dete japassam dos sOcompraproteinaanimalde _cuarlado Brasil (CNA). 260 quilos. 68 ciomo mA. «serewm0299 _ PRODUTOSE| _MERCADOS| PRODUTOSE ° MERCADOS BAHIA | inguém vea neve cairna Fazenda Orqui- deas,mas,nos meses dejulho asetembro,flocos brancos dominama paisagem até ondea vistaalcanga, Afa- zenda dos irmaos Schmidt ficano oestebaiano,a900 quilometros da capital, Sal- vador, mais precisamente no municipio deBarreiras. A regidoéamaior produtora dealgodiodaBahiaetema vantagemextrade colher afibrade melhor qualidade dopais. Noranking nacio- de algodao nos ultimos trés anos, acompanhandoorit- monacional deexpansao do plantio da pluma. Asoja, coml4 milhec- tares, ainda ocupaamaior area,masdeve perder mais espaco em 2020. "No proxi- moano, pretendemos plan= tar 20% mais algodao” A cultura érotacionadacom a soja:a area onde se plan- ta algodao um ano fica dois anos com soja antes dere- ceber a plumanovamente. Outro produtor da regio que esta investindo no al- ‘godaoé ocatarinense Ce- nalde volume de producao, _lestino Zanella, que plantou aBahiasdésuperadapor _—nestasafra3.986hectares Mato Grosso. dafibrae 6mil desojaem Osquatroirmaosplanta- suas fazendas em Barreiras nwopuswa, _-‘Tamnestasafraémilhec- __enavizinha Sao Desidézio. freee tares de algodaonapro- Presidente da Associa- Seer priedade herdada do pai, Gao de Agricultores elrri- ogaticho Paulo Am- gantes da Bahia (Aiba), ele Brosio,umdosdes-_contaque cultivar algo- bravadores que odd muitomaistraba- chegaramare- Ino porque o produtor preci- gitonadécadade _sater amplos conhecimen- = 80.MoisésSchmi- _tosdousodedetensivose dtcontaqueafa- __fertilizantese demonitora~ miliadobrouadrea —_-mentode pragas. Producao de pluma Area plantada (emmilteneicas) (exmmlnectares) TO eannanvet «sere ‘Oalgodao tem um cus- tode producao bem mais elevado que outras cultu- ras porque exige equipa- mentos e uma técnica mui- tomaisapurada.A colhei- tadeira, por exemplo, custa cerca de tres vezeso pre- code uma maquina de co- Ther gros. Digo que produ- zir soja depois do algodao é um passeio.” Emsuas fazendas,on- de70% dacultura étrriga~ da, aexpectativa de Celes- tino éaleancar uma pro- dutividadeneste ano de 360.2380 arrobas por hec- tare.Na safra passada, fo- ram 320 arrobas.Eleafirma que influiuno aumento de producaoda fibranos ulti- mos anos naBahiaaevo- lucao das sementes coma biotecnologiaec fato de os herdeiros dos pioneiroste- remse capacitado em uni- versidades para assumir osnegocios, melhorando as técnicas agricolase a ges- tao das fazendas, Celestino dizqueé possi- vel dobrar aproducao de al- goddonum prazo de trés a cincoanossehouvermer- cado, Uma barreira, diz, 6a estagnacdodomercadoin- ternoem cercade700 mil toneladas. “Faltam politicas paraosetor téxtilno pais. ‘Vendemos 1 quilo de pluma nafaixa de USS 1,60a USS 1,80.Se vendéssemos rou- pas dealgodao, especial- menteas femininas,o valor subiria para USS 20 por qui- Jo. Otha quanta agregacao de valor estamos perdendo.” Oinvestimento dos pro- dutores de graos no cha- mado ourobranco se de~ vve ao bom precono mer- cado internacionalnos uultimos dois anos e as mo- ernas técnicas de plantio, tratos culturais ecolheita, que elevaram aprodutivi- dade média naregiaooeste baianade 16S arrobas por hectarena safra 2015/2016 para orecorde de 330na safra 2017/2018, segundo dados da Associacao Baia- na dos Produtores de Algo- a0 (Abapa) Julio Busato, presiden- tedaentidade, lembraque ‘oNordeste foi o maior pro- utor de algodo antes de aculturaser dizimada pe- la praga do bicudo, nos anos 90. Atualmente,comastéc- nicasmodernasde semen- tes ecombatea pragas e com arastreabilidade de to- daaproducdo,ovesteda Bahia vai ganhandocada vvezmais espacono merca~ do internacional Noano passado,metade Ga producto toi exportada, especialmente paraChi- na, Indonésia, Bangladeshe Vietna, Neste ano, o percen- tual deve subir para 70%."E podemos dobrar acapaci- dade de producto apenas pegando 1,5 milhaodehec- tares da soja diz Julio. O algodao produzidono campo pelos Schmidt e pelos Zanella ¢ beneficiado na Algodoeira Ubahia, no municipio de Luis Eduar- do Magalhaes, ex-dist todeBarreiras. Aindustria criada ha trés anos pe- los argentinos Miguel Gol- demberger e Ricardo Mu- ro Weber rene a producao de cinco grupos familiares daregiso. Todos sao sécios noempreendimento, Segundo Miguel, em seu primeiro ano a Ubahiabe- neficiow18mil toneladas de algodao, volume que su- biu para 25 mil toneladas neste ano edeve alcancar 27 mil toneladas em 2020. Ele conta queos sécios in- vestiramem logistica, au- tomacao, estruturae equi- pamentes para elevar a quantidadee qualidade do algodao processado. ‘Antes de seguir para ex- portacaoou para asin- diistrias texteis nacionais, amostras de cada fardo de algodao sao enviadas pa- raoCentrode Analisede Fibra do Algodao da Aba- pa,em Luis Eduardo Maga- Indes. Considerado omaior da America Latina, olabo- ratorio funciona 24 horas processa30milamostras por dia durante os seis me- ses de colheita, ‘0 produtor precisa da classificacdio para separar os fardos em alta, médiae baixa qualidade, comoexi- geomercado’, diz Sergio Alberto Brentano, diretor dolaboratorio. Emum ambientecom temperatura controladae com equipamentos que se- guem rigidamente padroes internacionais de classifi- cacao, sao analisadas are- sistencia do fio,a espessu- ra,acor,asujeiraeauni- formidade de cadaamostra, entre outros itens.“Na Bahia, 99% do algodao pro- duzido passa pelo laboraté- rio ¢60% das amostras re- cebem a qualificagaoma- xima." O centro recebe também amostras doal- godao produzidono Mara- nhao,Tocantins ePiaui, “Ajomnalista viajou aconvi- teda CNA (Confederacdoda Agricultura e Pecuariado Brasil) Moises Scheid, PRODUTOSE ° (eis Hi i i Tratamento de precisao Ayman conera 75% dreto nas proprieda- acabadeinaugurar seu des, Comos testes, os téc- moderno Centro de Tecno- logiade Tratamento de Se- mentes (CSAT), em Formo- sa(GO), para atender aos clientes multiplicadores de soja,milho ealgodao. A es- trutura sera usada por par- ceiros no Brasil, Pa~ raguai e em outros paises da Améri- caLatina £0 se- gundo centro da companhiano mundo.Nolocal, 6 possivel simu- Jar eavaliar todos os métodos de tratamentore- alizados em escala indus- tual e também os que sao feitos dentro das fazendas. No caso da soja, estima-se que 25% das sementes usa~ das no Brasil sejam trata- das de forma industrial e Forgano Norte e Nordeste arco Tullo de Lima Cabral é onovo ge- rente técnico comer- clal da Yes, empre- sa debiotecnolo- gia em nutricao animal, nas regi- oes norte enor- deste do Brasil Zootecnista de for- macdo e com experi- éncia de quase 20 anos no setor, oprofissional tera 72 qoronunn.«sraves03 nicos dizem qual a melhor receitade tratamento para cada variedade. 0 CSAT, se- ‘undo o presidente da Cor- tevanno Brasil, Roberte Hun, 6 parte da concretizacao de uum plano de investimentos da companhia no pa- is quesomaRS 90 milhoes. “Em bre- ve, vamos tera unidade de Fran- co da Rocha (SP) pronta, com capa- cidade de formular produtos no Brasil que antes eram realizados fora. Também tem aampliacdo das capacidades das unida- des de beneficiamento de miho, de pesquisa, em Pal- mas (TO), eo programa de melhoramento em Toledo (PR)", diz Roberto. como uma das estratégias trabalhar mais com a aqua- cultura, que cres- cenesses locais. "0 Norte eNordes- teapresentam grande potencial produtivo, devi- do ao clima favo- ravele a crescente demanda do mercado por proteina animal’, afir- mao executive. MERCADOS EMPRESAS E NEGOCIOS porcassano rete cosororsedjibacomty Comnova diregao Paulo de Oliveira Peron éo novo diretar Ga unidade de negécios parabovinos e equinos da Zoetis. O profissional tem mais de 15 anos de experiéncia e acumula posicdes de lideranca no mercado de equipamen- tos médicos ede teleco- municagées, Engenhei- ro eletrénico pela Uni- versidade de Sao Paulo (USP), fez:intercambio na Alemanha e MBA nos Estados Unidos. Em expansao ‘ma nova fabrica da Premix tol ergui- da em Vilhena (RO) e vai expandir a capacidade de producto da empre- saem 100 toneladas por ia A unidade vai aten- der aos pecuaristas de Rondénia, Acree as re- gloes norcestee su- deste de Mato Grosso, A meta éfechar o ano com 10 mil toneladas. © (INVESTIMENTOS) USS 76 bilhdes quanto aFlanesinvestsna com prada dvistode saicearimalda ayer. Atransagaofezpattedopla- node desinestmento da empresa © DO|OO|O JOSS 00/56) (S15) ome 9 seco Quen aerate Qe Oa Oem tm Oram 7A ciowonuna «s1wes0 208 ry ona ‘4 Melao As expectativas sao otimistas no Rio Grande do Norte c no Ceara, por causa das boas chuvas que ocorreram entre marco abril além o calor acima do prevsto Pe) Uva cima favoreceua qualidade da frutano Vale do Sao Francisco (BAePE),ondeos precos subiam 45% ‘em julho, com oferta excusivadeuvaitaia Cebola Os precos do bulbo atingiram fem ulho omaior patamar desde 2015. Aalta sedeve’ redugao da oferta, provocada ppelareducao do piantiono Cerrado Mineiro Previsdo para setembro 2079 (mm) 25 50 100 150 200 250 300 350 400 500 600 USS 27,4 mises , foi a receita recorde das y exportacoes de uvas frescas imangamieciamerenoncrm onttriso cat... »2 — oprimeira semestre GM Pio setenixo Ge ois fo A SUL 2° eS S O@|® Om Oram Ores Omro Ouw 1 aoeomunas 75 PRODUTOSE ' MERCADOS | TEMPO porntane cave ni cinotempocombr Plantio deve atrasar no Centro-Oeste ‘oBrasil em Sudeste,otempoemsctembro ‘setembro,é ermanecer seco. As chuvas esperadoofimde —-—_-seraobemabaixocamecia, period seca. No camencecao dea Paulo, geralaprevisio,comexcecao ondeatendénciaseride do sul do pais, é de chuvas ‘chuvas acima da media. maldistribuidas em todos Comachegada doperiodo os Estados eos vohimes chuvoso, as cafezais comecam acurmuladosfcarao dentro aterasprimetasflaradase.a aabaixodamédia Jaas ‘preocupacio é a irregularidade temperaturas seguemnacima __caschuvas Aboanatilaéque damédianamaiorpartedo__apartirdeoutubro,aschuwvas pais E hora deavancarno serioum poucomaisreguares preparodaterra ede iniciar No Centro-Oeste,ocomeco oplantio. Contudo, sera do perioda chuwoso vai preciso tomar cuidadocoma _—_strasar. Alem dlsso,aschanas distribuicao das chuvas. ‘serao extremamente mal NoSul.as chivas woltam distrbuidase sem grandes aser mais frequentes. Os ‘vohimes acumulados. apenas volumes acumuladosficaréo _emalgumaslocalidades no acima damedia namaior oeste de Mato Grosso.eem partedostrésEstados.Seré Mato GrossadoSulachuva limbeminicioparaoplantio __ficaraligeiramenteacima da dasafradeverdamas para «mda. Comoperiodo seco osproditores de trigo que estencido, os produtores de estiverem jacomoscampas _grdosficardoapreensivesem ‘emenchimento de gréios,0 ‘mnuttas localidades (o plantio climapoderd ser desfavordvel. __sofrera atrasos significativos) EmgrandepartedaRegio __efcardoaesperadas chanvas MUNDC quevirdo somenteno més de outubro NaRegiao Nordeste.o tempo segueseco ceensclarado, Apenas algumas instabiidades stuaraosobreo tral trazendo chinaraca, A chuva sera abaixodamédia nnamaior partedos Estados ‘da Bahia. Maranhao,Piauie nooeste de Pernamibico.0 plant da cana sofrera coma, falta deuidade no solo. NaRegito Norte, o tempo permanece secoe ensolarado na maior parte dos Estades.0 volume de ‘huva acumulado ficara ligeiramente acima damédia apenas no centro do Para eno leste do Acre. Em setembro, oplantio da mandioca ¢ feito na maioria dos Estados, ea localidades quejazeceberem alguns volumes dechuwva serio beneficiadas. Previsao é de seca na regiao equatorial regia equatorial apresenta-se, pela primeira vezno ano, com cchuvas muito abaixo damédia. Trata- se de um mésbastante seconessa ‘egido, que poupara apenas a regiso central do continente africano: Nigeria, Guiné Equatorial, Camardes, onorte do Gabao e do Congoe extensas partes da Republica Democratica {do Congo, do Sudao do Sui, Queria, Uganda, Ruanda, Burundi e da 76 cloBoRURAL«ese880209 ‘Somalia. Nesses paises, as chuvas estado acima de suas medias historicas, trazendo beneficios para as cuituras de cacau, mio, café avocado (no Quénia),feijdo e algodao. ‘A ndonésia conhecera um periodo também muito seconeste mes de setembro, favorecendo a colheita da borracha natural, mas prejudicando as demais cuituras. Celso Ges professor do USP HEMISFERIO NORTE Deummodo ger. cHesrisfsioNorte tera cus certo cared favo recendo operedo que recede 2s ‘ahetas domiho, dasa do sore o grasso pncpamerte regibes costes doleste (bre tudor Calféria) edo este dos Estados Unidos, onde as chavas ‘any EINifio deve se Pg te) f site ECE ke Prat) ‘Anomaliade : No queen chuvas em setembro ee No mapa acima, as areas em mais 3 r ce err eee eect Sete en ORIENTE tty Pence? De ead t ‘ 0 der eed rug prayer) PRODUTOSE ° MERCADOS ANALISE perseotconsitria vv scotcnsutoiacombr fr: Pressao de baixa na reta final da colheita sprecosdomilhore- Foram previstos 35309 Houve quedade1.3% na jcuaram devidea mihoes detoneladas-fo- __comparacaomés amés. Em maior disponibiidade _ram352,44milhgesdetone-__relacloa agosto do ano pas- interna,comacolheltaperto _ladasestimadasnorelatério __sado,acotacaodasacaesta dofim.Alémdapressicem anterior. Folasegundarevi- __7,4%maior este ano. funcaoda maior oferta no sfopara cima, mas aindaas- Para ocurto prazo.nao.es- Brasil norelatérlodeagos- _-simovolumeémenor queos __todescartadas pressbes so- tooUSDArevisouparacima 36629milhSesdetoneladas _—breos precos.em funcloda aproducaonorte-america- _colhidasna safra passada, boa ofertanomercado do- nana temporada2019/2020, Osnimerosforamna méstico erecucs nas cota- cujaslavourasestaoemfase contramaodoqueomerca- _cdesintermacionais. de desenvolvimento do esperava, que erauma Noentanto,considerando reduclonasestimativasde __apossibilidade dehaverre- aaa ; oduco, em funcio das vistonos nimerosda safra ”\Cotacao média do milho Condicbessdversea cima | norte-srericana parabal- grado em Campinas (SP) nosEstados Unidos. x0) nos proximos relatorios, (emRS/saca de 60 kg) Aposadivulgacaodore-__acredita-se emumcenario a latorio.ascotactescairam | deretomadadas cotacées Ft 2 rnomercado intemacional, emdslares eboa movimen- a es ascimcomocspremiospara | taglopara exportaglonos g ¢ 25 embarquesnos portosbrasi- _proximosmeses, a AG 2G gq letoseosprecosdeparidade " Emagostoateatercei- Ne a 8 BE — deexportacdodomilho. rasemana,amédia didria = janaregidodeCampl- cexportada crescera 30.4% # 5 ddecamp portad 304 nas (SP), asacade 60 qui- frente ajulho efoi 191.5% faa et a Fs losficoucotadaemmedia, __ maior que oregistradoem NE ie Xo | emRS37,semfrete(20/8). | igualperiodade2018. Suino Frango Acucar Altana granja Maior exportacdo Precos estaveis ‘Acotagosetreuigororecio Naprimeragunera de > Domiodasatacn = Fapeimetsquneera ceagos- Zentnaogatagod- 3 mabteuracrprecas Sg to Rdessederaesoczorpar= sFacecarnecetrargo RR Gremescemegee pa gS {aeaoea demarcartersps- innaturasome. 16900 a tenoertartocomace- {anos expheamesse cena. {onelstig vaume 9% mancamenor eam Nosprineros' de opr trator quer ho Nap orofertadoprec.to 2s toamedadsrisexportada de mmerosemeste ovekme ‘ dusrassemosteram ‘came inratura folde2300 to- ‘embarcado fol 5% maior -maisresistentesemce- 2 ‘eladas vahmeg 9% meror Guenomesme petada ce ernescotardes cvef- sects aan Seuee arenes == GaramrmesNesass- SEs Fetraca. a cotacio au 13% Gu Dan Essedesempe- frateagosta apro- = ‘menor queameda apuradade $2 Mroposccwastetce HAE — cuaodeaacresice STE [reroenvaeressiarqe, “cues © aosprecesnagana.qe SSumerarterteao Serle imesmocom essa veto: eteramestavesrosprimeres 5 das smesmapereco doar reco est2025 "cries quenomes- Geagosto Ns comparactoanoaano.a passada 132 prod tod etaalaumen- moperodo ce2018 comiosbuio% {eucomaprecraeyrecosmenores 78 caonoRuRA. + srew950209 DO AUTOR DOS BEST-SELLERS 1808, 1822 £1889 AS RAIZES DO BRASIL COM 0 CORPO NA AMERICA EA ALMA NA AFRICA Nenhum outro assunto ¢ tao importante e tao definidor da nossa identidade nacional quanto.a escravidao. Conhecé-lo ajuda a explicar 0 que fomos no passado, 0 que somos. hoje ¢ também o que seremos daqui para a frente. Num texto impactante. € rigorosamente documentado, Laurentino Gomes langa Primeiro volume de sua nova trilogia, resultado de 6 anos de pesqu viagens por 12 paises e 3 continentes., NAS LIVRARIAS EEM. PRODUTOSE ” MERCADOS ANALISE . Disputa entre EUA e China eleva prémios Intensificagao do de~ Foramapuradosnegécios | te-americanos deverao co- sacordo comercial emateRS85porsacaatéo _ther 1006 milhoes de tone- jentreosEstadosUni- dia20deagosto,datadefe-__ladas-eram10464milhdes | doseaChinafezaumentar _—chamentodestaanalise. As detoneladasprevistasno osprémiosdasojanospor- _—cotacdessubiram46%an- _relatorioanterior (USDA). tosbrasileiros. Aexportacao _tejulho,mascairam64%na _—_volume¢19%menor queos eademandainternaestao comparacao ano a ano. 123,66 milhoes detoneladas | firmes e,comas valorizagées Paraocurtoprazo,aex- __colhidas na safra passada. dodelar,assistimos aeleva- _pectativa éde precos frmes Destacamostambema | caodacotacaoem reais. nomercadobrasileiroeum —_revisaoparabaixonas es- ASCOT Segundolevantamentoda bom volumeexportadones- _timativasdeimportacaode | Scot Consultoria,noPortode _tesemestre. soja pelos chineses, em fun- ‘MPa .) | Paranagua (PR), asaca de 60 Nos Estados Unidos, a cao dareducaodoplantelde | Serezsereic quilosficoucotadaemme- _producaoem2019/2020fo1 _suinos, devidoa peste suina ‘ponaces dia,emR$83,4emagoste. _revisadaparabaixo.Osnor-_ africana (PSA) no pais | es Aexpectativaéqueaim- | feweeseeh ~Preco médio da soja em Paranagua (PR) Portacao chinesa seja de 85 meer | (emRS/soca de 60g) milhes de toneladas, mes- an movolumeestimadopara | Seca e ai0i8 i feonmers | op {208 -2019,masabaixodorecorde | feo 9 ée90milhoesdetoneladas | eomeal 3 02018. Dequalquerforma, | Coordenata. = sepersistir a tensdo entre os = 8 2: cerer 28 e238 2-3 Estados UnidoseaChina,as | — REE EP ESE 7 commsdopraonomone ee a ‘vem deverao se concentrar — fr wi FEV WAR ASR MAD aN IL ASO" | nO Brasil TMssosm | retesencownstaence207) Algodao Arroz Café Pressdo deboixa Importacdo cresce Final de colheita Emma cross serene Apoaugaoraconate = eataiaesaromnie _ & cmaicetonaacemena ¢ See nua aos irarcsamen 3 @ nao /2catecareatmes). & & etoreiacas, 07% monor Novas cotagdes Name x Comoterposoca ostreha 3 Goeictosoroneno 3 (ocageaoans, = fe Ihosavargsrarmerbom etna stterlor @136% rior 2 acotaceodesacade60 a Aprevsaoece aurenteem Sara 2017/2078 (Conat). uloscecatearaicacak ‘shzurapreaccccepumses- Fl Il ‘em aamener proc. 4zutreneauiroeesta tecronoesce Amacrate~ EA Fy (o.acemandarmetorau Ey 3exmenarnacorpos- Fl Fy teeasrecuonasexpartacoes esustertou osprecos. Geoarudmeutopra- ‘pressionaramnegativemente fata Comumaofertamencr, Meeamwamiemee -ZG.Zexportaravembon Eamets Sscotacoes OBslerbarcan, Spam asimportacoesaumen= emoasemasce SAE enmeda26%merospuma Bert taramS4suemjinora temagostode20'e)ce- Syeeas enagostonacompaegiocam "Aees:0% — comparagaoanoawe, velmmaresquecesNo | "ESE JhasEmeutoprazo navestao Coaborardo coma suster mereaveexter.oce- Cescartadasquedas nos preqos Atencao tae das cotacoes,jaque opraduto Tarotarbemta deqveca comarevsao {ambemsacambpe ss exporteches, importaco emacs, parscrnacosestossesrosEUA 80 ciowo muna «screws 208 CRAFTCOMCOMAR +5511 2657.190 INSUMOS & IMPLEMENTOS AGRICOLAS i PT irre ethic) LS rors Equpamente de lt-som om tenoogiajaponesa sem similar n ral. www.braste ..com.br Laue tT la ee Rs xanthan Pome ee CURRAIS ITABIRA wc, ‘ww crralsitabra.com.br PRODUTOSE ” MERCADOS ANALISE sas Concentrados Reposicao ganha forca elevamos custos mercado do boi gor- de inverno para o plantio da indice de Custo dePro- dotrabalhourdlati- __safrapressionou as cotacdes. JdvcdodaScot Consu- vamente estavelem NoBrasilcentralaten- toriaparaapecuitia dele agosto. consumodomés- _denciaédeprecosestiveis | tesublu%emagpstofrente ticolento limita oeteito da atéachegadadeum volume | ajuha Oaumentonospre- ofertacurtadeboiadaséo —-—=«smaiordegndoconfinado,a—_|_gdsdosalimentosconcentra- Periododeentressaira.Ce- _—partirdesetembroeautubro. | doselevouaindice.Nessaca- nariodistintofoiobservado —-—Ascotacoesparaareposicao | tegoriaasmores valoriza no Rio Grande do Sul, onde a malta, além do milhomais ‘<6es foram da polpacitricae saidado gado as pastagens _caroanteoprimeirosemes- | dofarelodealgod3a. 4 tre, devem afetar a ofertade Por outrolado, acotacao ”Precos do boi gordo Sine gado confinado. dos ertizantescakanoin- em Aracatuba (SP) Omercarioderepesicga | (emRS/arroba aprazo) 8 tem ganhado forca, apos lar subindo. eo 2 8 & g FB algumassemanasdece- Omitho éofatorde aten- $e_ 5 5 F ERB gE Z — naviomenostirme,ca- ‘G20. Apesar dos recuosre- g 8 sea sado pela suspensao das, centes da cotacéo,em func3o vendas de carne bovinaa _daretafinaldacolhelta seas China (primeira semana de | exportacdescontinuarem i julho),oque afetouomer- _frmesefortes,oprecodeve rd van FeV NAR ABR WAU LN IML AGO eadodoboi gordo e desa- | ganharsustentacso- foo) nimou os compradores Margem menor da industria derruba precos sprecosdoleitevol- | padrioficoucotado,emmé- | comais neste pagamento de- Optercineine Gaemnsi2zsporitve | vedoprssis bs malsno ‘mento de julho (pro- Alem da producao aumen- proximo més. A retracao deve ‘dugao entregue em junho). A tando nas principais bacias ‘ser menor nas induistrias que quedafoide 41% frenteaopa- _eiteiras,adficuldade de eve | jativeram quedias maiores gamento anterior. Conside- lucao das vendas e dos pre- i Confira a expectativa dos randoameédianacional oleite cosdoslicteospressionouas | _Inticiios para opagamen- rmargens dasinduistrias, que | todeagoste,queremunera o 7Preco doleite pago ao produtor —_porsuavezreduziramosva- | leiteentregueem julho: 64% (ems tro) lores pagos aos produtores. | doslatcinos acreatam em 2018 ebm Oviesdebaixadeveré | _quedanoprecoaoprodutor, g me 8 A continuarnomercadebrasi- | 31% falamemmanutencao e § 5-2 fg io,sendoqueaintensida- | os S%restantes emaita em ° 2 dedasretracdesdepende- | relacdoaopagamentoante- - ada evolucao da producdo e rior. Para o pagamento de se~ tambem do consume interno. __tembro, por volta de 75% das Aaa a Aquelas indistrias que“se- ‘empresas projetam queda da guraram os precos" umpou- |. cotacao parao produtor. Beye) Um dos principais peixes de agua doce do feelea Clan erst) eel Criada.em agua Salgada, permitindo mais uma opcao de comercio de fel-tver-[e lo} eee 120209 s q.ononuent 83 COMO CRIAR urialino éum ter- monabiologia utilizado para ca- racterizar ani- mais e plantas que se adaptam a ambientes aquaticos com variacaode salinidade, como estuarios derios, emquea agua do- cemistura-se coma do mar, apresentando oscilacaona quantidade de sal de acor- docomasaltas ebaixas das marés, Entre os peixes que pociem viver em agua com teor do camposte acima do nivel da agua salobra estao muitas especies e linhagens de tilapia, uma das princi- pais criagbes da piscicultura nacional Coma vantagem de con- tar com asboas caracte- risticas da versio de agua doce parase desenvolver emconfinamento, a tila- pia criada em agua salga- da éuma étima alternativa de producao res de reas rurais proxi- mas ao litoral, proporcio- jolucroesustento pa- rao empreended A partir de pequenas adaptagdes nos viveiros e nas estratégias demane- jo, pode ser engordada em gua comsalinidade de até 25 partes por mil (pp: contribuindo par er, inclusive, o declinio da pesca em algumas regioes. Alm do sistemamono- cultive, oconsérciocoma producao de camaroes rinhos é mais uma opcao de engorda da tilapia de agua salgada, permitindo ou- tra fontederenda aos carci- nicultores que ja tém infra~ estrutura pela costa do pa- fs, Em fazendas localizadas aalgumas dezenas de qui- lometros do mar e instala- das em terrenos ricos em gua de subsolo comalta salinidade, os microprodu- tores, que aqui sao a maioria na carcinicultura, tém a pos- sibilidade de aproveitar 0s tanques escavados existen- tes eatecnologiaemprega- dapara sebeneficiar coma lida do peseade. Ainteracao da tilapicul- tura coma criagaodeca- marao em ambiente salga- do ¢favorecida pela simbio- se alimentar entre os dois animais. Enquantoa tila- pia consomeas carapagas docrustaceoe ele proprio ‘quando enfermo, o cama~ ro come os restos de ra- (<0 fornecida ao peixee dos compostosmicrobia- nos formados eagregados a0 excesso doalimentoin- ustrializado, O resultado éum positive processo de desenvolvimento paraas uas atividades, nas quals somentea tilapia ¢ alimen- tada com ra¢ao. ‘Com sabor semethan- teaodospeixes marinhos decarnesuaveetextura superior a da tilapia criada em agua doce, ofl oriun- Ma aol INICIO A especie Oreo- ‘dvomis niloticus. mals ‘riada na mundo e com ma- terial geneticometnorado, pos- ‘sul vais lihagens, como ver- ‘melha, talandese, supreme, gt ‘eoutres. Todas estao dsponivels, nomercado nacionale seadap- ‘tam bem quando vivern er sail idades existentes no literal or ‘leio. Embora ainda sem comer cealizagao aqu outras especies detlapiastolerantesasainidaces ‘maloces 520 Oreochromis mos- ssambicus, ov tdnla-de-mocam= bique: Oreactremis urolepishor~ ‘norum ou thapia-de-zanzbar, Oreochromis oureus outapla~ azul Oreochromis splurus.e So- rotherodon melanatheron. e@ TOLERANCIA Asainiia- de variade acordo com aes- pec de lapiauslzadana ciacio, ‘Algumas precisam de um periodo ‘deadaptaczo,0 que deve ser pro- ‘ramado comantececencis cate tela preferenciaimente com o2u- dodo exemplar salgado res- onde bem ao paladar dos consumidores. Leve e de cor branca, ainda temoa acei- tacao, por ser considera- dauma proteina saudavel e, devido a producao intensi- ficada e ao aumento da par- ticipacao que o pescadore- istrana aquiculturanacio- nal oferece precos cada vez mais acessiveis 8 popula- {@0.Da tilapia, piscicultor pode também comerciali- zat varios subprodutos,co- moo couro,e utilizar partes docorpo=carcacas,visce- lo deum profssionalda area Se ‘eventualmente houveralgum es- ‘ape, contd, nie ha isco dea especie sebreviverno mar QO ausserreriorives ciespnacinto cet snaemegnsapen gentoo cra Opes ava cits canes cians om bonasimpentmasces Caeser repo Srcesewetmera TANQUES Devemser es- colhidos de acordo com as caracteristcas da propriedade, 3 spenbikiade de eroestruto~ rea capacidade ancera pa- ralmplantaracriagto. Os escava- os servem tanto para omonocul- tivo quanto pars engordar tapas emagua saigada em consorco com camarces,possibitando 205, carchicultores ouso das mesmas instalagbes e equpamentos pa- raaumentararendamensaicoma versincacso da produce de ou ras, escamas erabo ~ para adicionar na alimentacio de outras criacdes ouna adu- Dacaodeplantacoes. = Constr Fabio Ross Sele cote ‘asta cute epesqutadr cerca so Insti de Pence So Pau UPD Prassuranga tl (9) 3805-1200, fbe- ‘ssseephatal com ‘Onde compara vers de aevres de tlapesempsccutuasemtode ops Maisinforagien:Eniraps oacae ‘qucutura proingamerio da Aver ‘Gans o.cnnsmentacor2AvendsLO 58 vertigo ere lotsa Agu a, Palmas (10) C90, CEP 77008900, {i (63) 3229-7200 (63) 3229-7850, vi embrapa.rine-conosc/sac e eromay empress que vende sls po ‘aroducac oe apuamarrtasr fel ‘Campinas (SP (6) 99214-1827 tropescada Podem ser utizados ‘ainda tanques elevados, dotados de Lumblofit esstema derecicida- «2 de agua.incusive em areassem ‘qualquer igaca0 como tora Atu ‘mente, & 80 vendios no mercado nacional sais que, quando acicons {0s agua doce, conferemas mes: sms caractersteas da 2guado mar ALIMENTACAQ a mesma rac20indusraizada destina da paraaengorda de tapi criadas cemaguacdoce. 0 produtoe venddo emiojs do vara agropecusrioem todo6 teritorionaciona. REPRODUCKO Em agus ‘com alnidace de ate 8 ppm |folregistrada coma espécle Ore- ‘ochromss noticus Perem, nao se recomendareproduzi 0s proprios elses da crlagdo A aqusko de t Iaplas no mercado nacional garen- te constanterenovagae.do material enetene,tambérno fornecimento \elotes monossexo,0s qua apre~ ‘sertam male crescmento aooomueas 85 COMO PLANTAR Se) pe ae facilem Rote Neos red Pere de programas:de Satide ptiblica, gracas ao efeito auxiliar-que Pero Mutha elu sy ck-L oui cganl ela oo Wirciai-19)]c-1e] go} Sey ha éumabebida que mnuitos gos- tamdesabore- ardemanha, tarde ouanoi- te-eem qualquer épocado ano. Apreferéncia épelo seu as tam- ladas pa- radias de temperatura ele- vada. De preparo facilera- pido, é elaborado a partir da infusao de folhas,ramos, se- mentes, frutos ou flores, que possuem varios heneticios paraa sade, atraindo con- sumidores interessados em alimentos saudaveis e com aco auxillar na prevenciioe cura deenfermidades, Entre os chas mais po- pulares esto os de plantas medicinais que, emboranem sempre comprovadas cien- tificamente, sao consi das umreforco para or tamento de doencase per- mitem ser cultivadas ate em fundos de quintal. Mes- moem um espago pequeno uum plantio arganizado, bem cuidado e em escala pode ser, inclusive, fonte de ren- da, coma comercializacao daculturanomercadolocal. Com diversas opcbes a dis- posicao, um criterio impor tante paraaescolhaéava- liar a aceitacao do produto fAtoterapico na regio. Contra tosse, gripe, bron- quite, infeccdona gargan- ta erouquidao, destaca-seo uso de guaco (Mikania glo- merata com floracaoem ja~ neiro, e Mikania laevigata, em setembro),cujas folhas sempre foram utilizadas pe- los indigenas brasileiros pa- racombater osmaleficios do vveneno de serpentes. Por is soaplanta, queainda hoje aplicada sobre picadas de cobras e outros animais pe- onhentos em algumasre- {ides do pais, tambéméco- nhecida por erv: pentes, cipé-caatingae erva-de-cobra Descohertos os efeitos broncodilatador e expecto- rantedas folhas verdes do guaco, quemedem de 10.15 centimetros de comprimen- toe? centimetros delar- guraem formatos diversos, ‘Seuuso como extrato, xa- rope ou infusao éindicado principalmente para aliviar problemas nas vias respira- torias, inclusive por meio de programas de sauide publica OguacofazpartedaListade | comcrescimentoespontd- | Cangutoa tara 0ausa She Ga Medicamentos Fitoterapi- neoemmatasprimarias,ca- GBSarceeangererese onan cer cosdeRegistroSimplificads | poeiras,orladematase var- __sevrerto ure s.stetavl(CORS) a AgenciaNacionaldeVigi-__zeas sujeitas ainundactes. ped pre ren lancia Sanitaria (Anvisa). Emcultivodoméstico,o (8) 3743-38 ca dagcatsp gov GrigindriodaAméricado —_-guacopossuiboaadaptacao, __Ondecompran Conta Piridscp ade Sulcamecarénciatambém | em especial em terrenas resucartuinas Batgcas Ag nno Uruguai, Paraguaie Ar- arenososetimidos.Bastan- ta eCerpras(urar) fussien Sorc acoato $98 Pris) gentina,oguacoéumatre- | teprocuradapelasabelhas —finas'sestwicaPab mv mace padeiradegrandeporte,que _-meliferas durantea épo- Barbas km Chara Po a (SP) ter (a) 9975703225 ees pode atingir de2a3me- cadafloracdo,quandoexala —terac~ Fareida aris Peet 22 trosdeaitura,ecomfotha- | umlevearomadebaunilha sis: 6/8 ZonaAra Ptoaexo ‘gem densa eperene. Osta gerado pelo principio ativo Seo es maoscastanho-esverdeados | cumarina,apropagacdoda © Malsinirmaes:CPQGA-Ucam. stocilindricos lenhososees- | espécie¢realizada,sobre- 19 249-2050 suserte te (65) triados.Aplantatemhabitat | tudo,pormeiode plantiode ——wmwapiturasp govt /orat/t- naturalemmargensderios, | estacasdocaule. | Saree Maos a obr is INICIO O guaco pode ser. | dos egrossos deuma planta maior ADUBACAO Com humus de ‘encontrado atéembancasde | _as medianas oubasais, com trés -minhoca ou composte orga~ fetas denuns.masiporacomecar | gemas—entereaiasedexeums icon dasagemde 335 quios no lumcultivoem escalaparavender2 | pata fora~ eumpar demeias-fo- plantio contribuipara que guaco ponta,¢imehoradqurmudasde | thas~corte-asaomel,Aforma- tena umcrescientorobusto, ‘qualiade e vigorosas de viveristas | ‘G@lodemudas ocorre em dois ou Idoneos.Pecareferencias deprots- | ues meses. Cuando enraizadas.e~ IRRIGACAO Recomenda-se sonasnamercadgecominstiui- | _vemsertranplntadas para olca ser requete sobretudoem oes depesqusadeplancasmed- _ defnvoecomsupore. periodos de seca No ertanto,¢i- cenas,quepodem frnecer material | portanteressatar queasregas de~ ‘selecionado e mais produto. | PLANTIOPrecisa ser concu- vem ser maderadas, para evitar a | Doarsoemespaideta,emcaa- —__ceoertndade enchacamentos AMBIENTE Comapresen- | manchdes ouemcercade1.2me~ q@cesoieessendaipaae — | wodeattura,umavez que guacoe PRODUCAQESt2 prontaz0s plarto de guaco.Seutorescmen- | plata epadera.necesstando de cto meses para quan- tadependeentrecutrosfatores.da | sustentacoparaoseudeservol- do pode ser realzada a primeiraco- l Incdencia Greta cosrios scares | vimento.Umaopc20utizarvo- __thetadasfofasedosramosdas ‘em,pelomenos.umapartedodia. | ressecascomotutores Posicioneo _—_—brotactes secundarias na pré-flo- PPorlsso,a planta pode ser cutivada | _canteiro comselo arenoso, rico em +ac3, As demeals coletas devern ser cemiecalcommels-sombra Ristica, | matéraorgiicaeimida.naseni- __‘fetassomenteacada seis meses tole as osclagoes detemperatua | donerte-s Apesar ca possbieade dea coh questo sues ocorrernasd= | ta do guacoserrealzadaem qua ferertesrepoes copa. | QEPESPAGAMENTOIndcado quer epocaco sno, depretrenca | para @cultive de guacoé de ‘para@ fim doinverno.ouc inicio da oes | 1415 metropor 2metros, medidas: primavera, periodos em que a planta ‘estacaséamaisindicadapa- | estabelecdaspara quea planta se ‘presenta maior teor deprincipios rao guaco.Retiredesegmentossa- | desenvolve bem emcantelos. atvos em sua composicd. senso. «on RURAL 87 VIDANA © FAZENDA GLOBO RURAL RESPONDE Ocitocina sé se for necessario Faz mal consumirlelte de vaca que recebeu aplcacao de eqns ahs wsiucoo AVERSAO COMERCIAL da ocitocina~ horménio natural~ mente produaide pela vaca ~€ utlizada pelos criadores pa- raestimulara “descidadolei- tenomomento de suaretira~ da, Embora sea rapkdamente metabolizada pelo organismo dosbovines,pequenas quanti- dades de octocina poder ser excretadas nolete apés ser aplicada no animal Noentan- to,por ser um horménio pro- teico, a ocitocina ¢ digeridae inativada pelas enzimas epelo pH aldo do estomago huma- no,evitando efeitos nocvos na satide de quem ingereabebi- da, Valeressaitar que aadocao da substancia deve ser apenas em casosnecessarios. Am de gerar custo adicionala pro- priedade,o uso indiscriminado do produto pode exporogadoa riscos santas de transmis- s80 de doencashematologicas ea virus, entre outras Eascbeuseskatsrs, Hat ie luadefoowele an Mangas rachadas Adubel eirriguel, mas nada ajudou a salvar os frutos da ‘manguelra, que apresentam rachaduras. O que fazer? acon mage don anon RESULTADODE UM dlstirbio fisioldgico,arachadurana cas- cade frutos damangueira éum problema quenas regides tro- picais associa-se a umidade Asrupturas surgem quando ha cchuvas intensas apos um pe- riodo de estiagem prolongado. Com oretorno da agua, a pol- ase expande, devido a0 fuxo repentino de selva, ea casca do {ruto,incapazde acompanhar adilatagao, sofre uma pressao, (que provoca arachadura.A irri- Mamao modificado Em alguns pés de mamao plantados pelo meu primo nasceram cachos com trés frutos juntos, Gostariamos de saber o motivo. tesco) (OMAMOEIROPOSSUI res ti- pos defor, sendo um feminino, ‘com pediinculo curto, préximo das axilas das folhas e procu- tor de rutos arredondados; ou- tro ¢hermafrodita, em geral.no formato cilindrico;e um tercei- romasculino, com pediinculo ‘comprido, podendo possuir um ovario rudimentar que origina frutos deformados chamados de ‘mambes machos" Mamoeiros ‘gacto correta contribu para di- minuir o aparecimento de rup- turas,mas também pode ser necessairiomanter 0 sololivre da concorréncia do mato e utili- zar uma coberturamorta,a fim deconservar a umidadee evi- tar variacées no teor de agua. Siga um programa adequado de nnutrigo da planta, com supri- ‘mento de niveis recomendados de potassio e calcério,elevando a saturacio de bases para cer- cade 70%. ice star Anse ee 32- ‘com flores femininas ou herma- froditas podem apresentar mais de uma flor por pedhincule, por consequéncia, formar mais de um fruto por haste.Em poma- res comerciais, ¢ comuma prati- cadodesbaste, deixando um ou dois frutos por axilafoliar,como objetivo de retirar mamaes de- {eituosos e pequenos que, ao crescerem, podem causar de- formagoes ereduzir otamanho dos demais fratos, Y Lagartas em Morte das abacaxis pimenteiras 0 que faco para eliminar as lagartas que esto comendo as folhas dos meus pés de Por que sera que as minhas plantas de pimenta malagueta morreram apés dar frutos? bitode voar nas matase clarei- ras ao amanhecer eum pou- coantes edepois do pér do sol daca? — ‘nto ote a eenieeationcte Seite) Lecmrmrsiered controle, destruindo as lagartas OS PRINCIPAIS MOTIVOS da |AESPECIE DYNASTORdarius umaauma.Outrarecomenda- morte das pimenteiras es- forecrocralagataqueestige cesdicter eentafesaten tao elsconados ao stage Slmentandodas fons doabaticnic apres dag pa de pragas ea incidénca de Centon Apestrdesusocn teninerofateb ea dovogea Depots deur pe fencandoserentammemteg)- postieodio qurce clea todo repreaiive a pimen- Sesproaitrasdeabacaitam dono Sterna de Agotnicos teas araham morrendo na as plantas bromeliaceas,entre —_Fitossanitarios (Agrofit) dispo- turalmente. A melhor reco- Geoabacantzcim comosic ninoshedo Mristro ga tnendacd ¢selctara vista as hospedeiras. Por precaucao, Agricultura, Pecuaria e Abaste- de um profissional do ramo a deve ser realizado omonitora- mento (Mapa), propriedade. tmenindapraga Oadn que suena nuewmime sos dumabatsitaperiscmses FES aaa ad Saaeeeeee coanlad ie Sofas familia Nymphalidae, tem oha- & w~ Co oe COM ESPECIALISTAS DO AGRONEGOCIO Assessoria para montagem de operagdes. estruturadas com instrumentos OTC: ($) et ec 1 Sata cten ies eta ing” Pambaaa os : para Commodities e Moedas: ‘ operacées long & short com alta iquidez "linha de crédito alavancagem € baixos custos operacionais. ‘opcoes VANILLA OPERAGOES ESTRUTURADAS, ‘COBERTURA DE COMMODITIES: Soja (grdo,farelo e 6leo), Miho, Algodo, Café, Tigo, Boi, Frango, Suino, ‘Acdcar & Alcool, Atroz,Feijéo, Bioenergia e Cémbio (FOREX) cy Beer www.safras,com.br = otc@safras.combr 0 B sa [| FECHAASPAS | Essa historia de que a Amazonia pertence a humanidade é bobagem” Beda Sen “O primeiro indice “Nao tem essa de detracdo negativa de que omundo do Brasil no exterior, q precisa do Brasil, que sdo as mateérias Talvez precisem contrarias ao d dos agricultores agronegocio do Brasil, brasileiros em outros édesmatamento. “Nossa casa paises, mas somos O segundo so os esta queimando. apenas um. player'e agroquimicos, Literalmente” pior: substituivel’ Oterceiro sao as EirmanalMacron, ameacas aos povos asqiemadasra Razor e indigenas" Marae Bite escent ca ss “Nao nos apontem o dedo” oral aby Econ seo sa ices “Organizacées nao governamentais (ONGs) podem estar por tras de queimadas"” eet i

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