MISSÃO DO SENAI:
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência
de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da
indústria brasileira.”
PLANO DE CURSO
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Técnico em
Metalurgia
Fundamento Legal
Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996
Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004
Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012
Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008
Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013
Abril, 2013
© 2013 – SENAI-GO
Técnico em Metalurgia
Itinerário Nacional de Técnico em Metalurgia
Coordenação geral
Manoel Pereira da Costa – Diretor de Educação e Tecnologia SESI e SENAI de Goiás
Coordenação do Projeto
Ítalo de Lima Machado – Gerente de Educação Profissional do SENAI de Goiás
Ângela Maria Ferreira Buta – Gerente de Educação Básica do SESI de Goiás
Diagramação
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação Profissional - GEP SENAI.
S515e
Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 05
APRESENTAÇÃO
Vem sendo um desafio contagiante capacitar jovens e adultos para o mundo do trabalho,
seja pelo dinamismo das ocupações, seja pela inquietação do mundo moderno, onde as
pessoas contam com informações variadas em curto espaço de tempo.
Com a evolução tecnológica as “distâncias” vêm se tornando menores e,
consequentemente, as situações vividas em cada nação sofrem repercussão mundial.
Nesse sentido, o mundo do trabalho demanda por profissional versátil e multicompetente,
sintonizado com essa realidade.
Em atenção a essas exigências e balizados em competência e polivalência, o SENAI de
Goiás buscando adequação às mudanças dos processos produtivos e do perfil do
trabalhador moderno, ofertam educação formal e educação profissional articuladas,
propiciando ao trabalhador, no mesmo curso, os conhecimentos propedêuticos, técnicos
científicos, bem como os relativos à autonomia, comunicação e criatividade, garantindo-
lhe melhor condição de laborabilidade.
Assim, este Plano de Curso estabelece as diretrizes referentes aos procedimentos
técnicos e didático-pedagógicos, para as atividades do Curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica, a ser desenvolvido nas unidades escolares do
SENAI, conforme demanda apresentada pelo setor de eletricidade no Estado de Goiás.
Sua estruturação obedece à Legislação vigente sobre a matéria fundamentada na Lei
Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996; Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de
1999; Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004; Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de
setembro de2012; Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008 e Resolução CNI Nº 14, de
27 de março de 2013.
Será ele desenvolvido de forma presencial, observando as Diretrizes Curriculares
Nacionais das duas modalidades, as normas complementares e as exigências dos
respectivos sistemas de Ensino e os termos de suas Propostas Pedagógicas e da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, por meio do Regimento Comum das
Unidades Escolares do SENAI de Goiás.
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, encaminham o
presente Plano de Curso para apreciação e parecer do Egrégio Conselho Regional do
SENAI de Goiás.
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
1.1. Justificativa
O Estado de Goiás contribuiu com mais de 15% da distribuição das Usinas Mineradoras e
com cerca de 5% do valor total da produção mineral brasileira de substâncias metálicas e
não–metálicas. Em relação à produção nacional de metálicos, Goiás participou com mais
de 5,17% do total, e com aproximadamente 7,25% da produção nacional no segmento
Em relação ao valor da produção goiana dos minerais não metálicos, o amianto contribuiu
com 43,42%, com 209.332 toneladas e a produção de rocha fosfática (29,33%), com 1,38
milhões de toneladas. O valor da produção de pedras britadas representou um percentual
de 11,38%, tendo a produção chegado a 3,29 milhões de m 3.
a) METALURGIA
Neste caso, a transição ocorre dentro de uma sub-área da Metalurgia, ou seja, tratamento
de minérios, até os processos hidro ou pirometalúrgicos. No Brasil, os postos de trabalho
na área de tratamento de minérios, tanto de nível superior quanto técnico, são ocupados
por profissionais com formação nas áreas de Metalurgia, metalurgia e química. Destes, os
técnicos em Metalurgia e engenheiros de minas são aqueles que recebem uma formação
mais abrangente e qualificada para atuar nos processos de tratamento de minérios.
Entretanto, também os demais profissionais citados recebem uma formação básica que
associada a outros conhecimentos específicos de seus cursos permite as suas atuações
nesta sub-área do conhecimento da Metalurgia.
A referência feita anteriormente em relação a ser este um cenário brasileiro, decorre do
fato de que em alguns outros países da Europa, nos Estados Unidos, e nos países da
América do Sul, o tratamento de minérios não está incluso como matéria dos cursos
técnicos de Metalurgia e de engenharia de minas, estando, normalmente, associada aos
cursos de metalurgia e/ou processos. Este é um cenário que tem se modificado nos
últimos cinco anos.
b) QUÍMICA
Como já mencionado anteriormente, a interface com a química ocorre na ·área onde os
processos de tratamento de minérios são aplicáveis, mais comumente, os processos de
cominuição, classificação e flotação. Os processos de cominuição e classificação são
utilizados em grande parte da indústria química, desde a indústria de alimentos até a de
cosméticos. A flotação (principalmente a iônica) é aplicada no tratamento de efluentes de
indústrias de diversas naturezas. Vale ressaltar que não é comum encontrar profissionais
da área de Metalurgia ocupando postos de trabalho na indústria química, embora a
recíproca não seja verdadeira.
Uma ·área de trabalho comum aos profissionais da Metalurgia e da química é a
petrolífera. A atuação de ambos os profissionais neste caso requer conhecimentos
bastante específicos. Neste caso, existe uma atuação do profissional da Metalurgia que
vai desde a perfuração de poços, manutenção dos mesmos, atividades mais específicas
destes profissionais, até as operações de refino, de processamento do coque, entre
outras, mais típicas do profissional da área química.
c) MECÂNICA
A área mecânica tem interface com a Metalurgia tanto na sua sub-área de conhecimento
denominada de mecânica dura quanto na térmica. O primeiro caso envolve uma relação
estreita com as máquinas utilizadas na Metalurgia: caminhões, escavadeiras, britadores
cônicos, de mandíbula, de martelos, moinhos, entre outros.
Usualmente, o técnico de Metalurgia é responsável pela manutenção dos equipamentos
e, portanto, uma boa noção de mecânica faz-se necessária a sua atuação mais
qualificada. É prática comum, em mineradoras de pequeno porte, técnicos de Metalurgia
atuarem em manutenção e mecânica.
A sub-área térmica, da área mecânica, mais especificamente a termodinâmica, relaciona-
se diretamente aos problemas de ventilação de minas, muito importantes no
desenvolvimento dos trabalhos mineiros de minas subterrâneas. Os profissionais da área
de Metalurgia atuam neste caso desde o projeto dos sistemas de ventilação até a sua
manutenção, numa grande interface com a ·área de mecânica.
d) MEIO AMBIENTE
No caso da Metalurgia ela envolve desde o controle da poluição até a recuperação de
áreas degradadas. Quaisquer que sejam os profissionais envolvidos na equipe ambiental
de uma Metalurgia, o profissional específico da área deve·ter um importante papel. Por
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 13
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Metalurgia
e) CONSTRUÇÃO CIVIL
Esta é uma área de grande interface com a Metalurgia no que diz respeito a geotecnia. A
estabilidade dos taludes em obras rodoviárias, a construção de barragens e outras obras
de contenção e as aberturas de vias subterrâneas exigem competências e habilidades
nas matérias de geologia e mecânica de rochas (geomecânica), afeitas aos currículos de
formação do profissional da Metalurgia.
Ainda, em termos de obras civis, as fundações de casas e edifícios são, também, de
competência dos profissionais da Metalurgia.
Surgida nas duas últimas décadas, a implosões de grandes obras civis também aparece
como uma interface da ·área de Metalurgia com a construção civil. Na realidade, os
profissionais habilitados para a execução desta tarefa, com cálculos precisos de
quantidade e disposição de explosivos, são aqueles com formação na área de Metalurgia.
f) ELETRÔNICA E INFORMÁTICA
O modelamento matemático das operações unitárias da Metalurgia, o uso de recursos
computacionais no planejamento das atividades mineiras e o controle e automações de
seus processos tem criado uma grande interface com as ·áreas de informática e
eletrônica, respectivamente. Os desenhos de mapas de mina deixaram de ser realizados
em prancheta para serem realizados em computadores, utilizando-se ferramentas Cad.
Diversos outros programas computacionais são utilizados para o planejamento de lavra
(como o Datamine Studio, Vulcan, entre outros), além da modelagem, simulação, controle
e automação das operações unitárias, tanto da lavra quanto do tratamento de minérios.
Existe uma tendência, cada vez maior, de que a Metalurgia se torne totalmente
automatizada; portanto, manter os postos de trabalho para os profissionais da Metalurgia,
no setor mineral, significa, necessariamente, incorporar às suas formações competências
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O curso Técnico em Metalurgia proposto pelo SENAI está estruturado com vistas à
formação educacional para a vida, cidadania e meio ambiente, higiene e segurança no
trabalho e informática, buscando a formação específica por utilização de laboratórios,
além do desenvolvimento de competências de gestão como trabalhar em equipe, praticar
direitos e deveres do cidadão e demonstrar capacidade de organizar o próprio trabalho.
Diante dessa realidade, o SENAI Goiás promove como contribuição para a sociedade o
Curso Técnico em Metalurgia, destinado à capacitação de jovens com vistas à inserção
no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo em que a estratégia permite a formação de
competências profissionais, elaborada conforme a Metodologia SENAI de Formação por
Competências possibilitando o aumento de escolaridade e laborabilidade.
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, busca contribuir de
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do
trabalho e, com vistas a oferecer o Curso Técnico em Metalurgia como oportunidade
para a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento pessoal e profissional do
Cidadão-trabalhador e para o desenvolvimento pleno e sustentável da indústria mineral e
metalúrgica nacional, encaminha o presente Plano de Curso para apreciação e parecer do
Egrégio Conselho Regional do SENAI de Goiás.
Objetivos do Curso
1.2.1. Geral
Implantar e desenvolver, em ambientes pedagógicos das Escolas e Centros de Educação
Tecnológica do SENAI de Goiás, a habilitação profissional de Técnico em Metalurgia,
visando à capacitação de recursos humanos demandados pelo trabalho, com base no
perfil de competências estabelecidas, resultando em ações de supervisão, orientação e
avaliação de atividades de gestão, por meio da utilização de métodos, técnicas e
habilidades específicas, garantindo-lhe a condição de empregabilidade e trabalhabilidade.
1.2.2.Específicos
1. Proporcionar habilitação profissional mediante a aquisição de competências
necessárias ao permanente desenvolvimento para a vida produtiva, ao exercício
profissional eficiente, à participação ativa, consciente e crítica no mundo do
trabalho e na esfera industrial, à efetiva auto-realização e ao exercício pleno da
cidadania.
2. Preparar profissionais para agirem com liderança e espírito de equipe, pautados
pela criatividade, iniciativa, ações inovadoras, ética e excelência profissional,
capacitando-os a aplicar técnicas de planejamento, pesquisa, avaliação, gestão,
coordenação e execução das atividades, utilizando ferramentas da qualidade e de
métodos e processos de produção, balizados em tecnologias tradicionais,
contemporâneas e inovadoras.
3. Formar profissionais para a Habilitação Técnica em Metalurgia com sólida
preparação humanística, científica e tecnológica, capazes de aprender
continuamente, de participar e/ou liderar equipes de trabalho;
Parágrafo único - Terão sempre prioridade para matrícula candidatos que mantenham
vínculo empregatício com empresas contribuintes do SESI e do SENAI, ou seus
dependentes.
3. PERFIL PROFISSIONAL
3.1. Classificação Tecnológica do Curso Técnico em Metalurgia:
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
1ª Saída de Qualificação Técnica: Controlador de Processos Pirometalúrgicos – 680 horas
2ª saída de Qualificação Técnica: Controlador de Processos Hidrometalúrgicos – 1.060 horas
Família Ocupacional CBO: 7121 – Trabalhadores de Beneficiamento de Minérios
Habilitação Profissional: Técnico em Metalurgia – 1.540 horas
Carga Horária: 1.300h de fase escolar e 240h Estágio Supervisionado ou Projeto Integrador
Família Ocupacional: CBO 3146- Técnicos em Metalurgia
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI)
Unidade de Competência nº 1:
UC 1 - Planejar processos produtivos metalúrgicos, considerando matéria prima, mão de obra,
equipamentos, especificações técnicas e normas de saúde e segurança do trabalho e ambientais,
garantindo a qualidade de produtos e processos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
1.1.1. Obedecendo a normas técnicas;
EC 1.1 1.1.2. Atendendo especificações técnicas;
PLANEJAR OS PROCESSOS 1.1.3. Interpretando desenhos de produto;
METALÚRGICOS 1.1.4. Considerando recursos físicos existentes;
1.1.5. Emitindo relatório.
1.2.1. Obedecendo a normas técnicas;
1.2.2. Atendendo especificações técnicas;
1.2.3. Levantando os custos;
EC 1.2 1.2.4. Dimensionando parâmetros de processos;
DEFINIR PROCESSO 1.2.5. Realizando simulações;
1.2.6. Estabelecendo controles (meios, pontos, executor e padrões);
PRODUTIVO
1.2.7. Propondo melhorias;
1.2.8. Considerando as melhorias e correções propostas;
1.2.9. Elaborando folha de processos.
1.3.1. Capacitando equipes de trabalho;
EC 1.3 1.3.2. Sugerindo capacitação de equipe de trabalho;
1.3.3. Dimensionando matéria prima;
ELABORAR PROGRAMAÇÃO 1.3.4. Dimensionando mão de obra;
DE PRODUÇÃO 1.3.5. Dimensionado carga máquina;
1.3.6. Elaborando folha de produção.
Unidade de Competência nº 2:
UC 2 - Operacionalizar processos produtivos metalúrgicos, considerando matéria prima,
mão de obra, equipamentos, especificações técnicas e normas de saúde e segurança
do trabalho e ambientais, garantindo a qualidade de produtos e processos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
2.1.1. Trabalhando em equipes;
2.1.2. Liderando equipes;
EC 2.1
2.1.3. Seguindo procedimentos operacionais (técnicos, segurança e ambientais);
EXECUTAR FICHA DE 2.1.4. Operando máquinas e equipamentos;
PROCESSOS
2.1.5. Controlando a operação de máquinas e equipamentos;
2.1.6. Propondo melhorias.
Unidade de Competência nº 3:
UC 3 - Controlar processos produtivos metalúrgicos, considerando matéria prima, mão de
obra, equipamentos, especificações técnicas e normas de saúde e segurança do
trabalho e ambientais, garantindo a qualidade de produtos e processos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
3.1.1. Definindo amostras;
1
O perfil profissional do Técnico em Metalurgia foi estabelecido no âmbito
do Comitê Técnico Setorial Nacional, com a utilização da Metodologia
SENAI para Elaboração de Perfis Profissionais com Base em
Competências.
2
Os fundamentos técnicos e científicos estão explicitados nos Conteúdos
Formativos das unidades curriculares. Ver Organização Interna das
Unidades Curriculares.
3
As capacidades técnicas estão explicitadas nos Conteúdos Formativos
das unidades curriculares. Ver Organização Interna das Unidades
Curriculares.
4
As capacidades sociais, organizativas e metodológicas estão explicitadas
nos Conteúdos Formativos das unidades curriculares. Ver Organização
Interna das Unidades Curriculares.
Os Módulos Específicos são formados pelas unidades curriculares que mantêm relação
com cada unidade de competência estabelecida no perfil profissional do Técnico em
Metalurgia. Foram denominados de:
Pirometalúrgicos
Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996
Resolução CNE nº 03, de 09 de junho de2008
Vale destacar que na organização interna das unidades curriculares estão definidos os ambientes pedagógicos, indicando os equipamentos,
máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais, com a finalidade de subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas.
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Metalurgia
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Metalurgia
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Metalurgia
CONTEÚDO FORMATIVO
CONTEÚDO FORMATIVO
13. Identificar unidades de grandeza (pressão, vazão etc.) 8. Erros de medição: Variação de temperatura; Paralaxe;
14. Identificar grandezas físicas (tensão, temperatura, esforço) Força de medição; Complexidade da peça.
15. Identificar produtos químicos 9. Projetor de perfil: Tipos e características; Aplicação;
16. Identificar reações químicas Conservação.
17. Identificar soluções químicas 10. Sistema de tolerância ISO: Importância da normalização;
18. Identificar substâncias químicas Dimensões; Leitura e interpretação de tabelas.
11. Outros instrumentos de medição: Termômetro; Balança;
19. Medir grandezas elétricas (potência, tensão, intensidade de corrente,
Dinamômetro; Multímetro; Torquímetro; Higrômetro;
etc.)
Pirômetro.
20. Medir por meio de instrumentos de medição (paquímetro, micrômetro,
trena, termômetros, pirômetros) Química:
21. Interpretar gráficos 1. Produtos químicos: Estados físicos da matéria;
22. Elaborar gráficos Substâncias puras e misturas; Caracterização de uma
23. Interpretar planilhas substância; Métodos clássicos e instrumentais de análises
24. Elaborar planilhas, inclusive em meio eletrônico químicas.
25. Interpretar resultados de cálculos (área, força, estatísticos) 2. Reações Químicas: Equação química; Balanceamento de
equação química; Fórmulas químicas; Cálculo
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas estequiométrico; Tipos de reação química; Equilíbrio
1. Demonstrar capacidade de organização (42) químico; Deslocamento de equilíbrio químico.
2. Trabalhar em equipe (38) 3. Soluções Químicas: Conceito; Partes Constituintes; Tipos;
3. Ter visão sistêmica (29) Concentração; Propriedades; Preparo; Diluição.
4. Demonstrar atenção a detalhes (27)
5. Demonstrar atitude ética (19) Matemática
6. Manter relacionamento interpessoal (18) 1. Conjuntos numéricos
7. Demonstrar atitude pró-ativa (13) 2. Operações em conjuntos: Naturais; Inteiros; Racionais;
8. Demonstrar raciocínio lógico (11) Reais.
9. Demonstrar senso crítico (11) 3. Equações e Inequações: Primeiro Grau; Segundo Grau.
10. Demonstrar senso de observação (10) 4. Funções: Primeiro Grau; Segundo Grau (quadráticas)
5. Razão e proporção: Grandezas diretamente proporcionais;
11. Ser conciso (10)
Grandezas inversamente proporcionais
12. Saber ouvir (10)
6. Sistemas de medidas: Unidades de medidas e
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CONTEÚDO FORMATIVO
13. Demonstrar capacidade de comunicação (8) transformações; Comprimento; Massa; Temperatura;
14. Ter consciência prevencionista (8) Tempo.
7. Geometria: Figuras planas regulares; Sólidos.
8. Trigonometria: Relações trigonométricas no triângulo;
Seno; Cosseno; Tangente.
9. Estatística básica: Conceitos; Média; Desvio padrão;
Distribuições.
Física
1. Mecânica: Cinemática; Dinâmica; Gravitação Universal.
2. Termologia: Termometria; Estudo dos Gases; Calorimetria;
Termodinâmica.
3. Eletromagnetismo: Eletrostática; Campo Magnético; Indução
Magnética; Eletrodinâmica.
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Vale destacar que o perfil profissional foi estabelecido com base em metodologia
desenvolvida pelo SENAI para o estabelecimento de perfis profissionais baseados em
competências, tendo como parâmetro a análise funcional, centrando-se, assim, nos
resultados que o Técnico em Metalurgia deve apresentar no desenvolvimento de suas
funções. É fundamental, portanto, que a prática pedagógica se desenvolva tendo em vista,
constantemente, o perfil profissional de conclusão do curso.
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Cabe reiterar que o Módulo Específico III – 240 horas é o módulo final do itinerário
formativo e, a fim de completar a formação escolar do Técnico em Metalurgia, com o
objetivo de permitir ao aluno vivenciar mais uma vez a interdisciplinaridade entre as
unidades curriculares estabelecidas para cada módulo e perceber que a presença destas
unidades no currículo estão estreitamente relacionadas com as competências definidas no
perfil profissional. Desta forma, deve ser desenvolvido por meio de situações
contextualizadas e alicerçadas em estratégias desafiadoras baseadas em projetos, que
permitam ao aluno realizar pesquisas bibliográficas e de campo, tendo em vista a
proposição e verificação de hipóteses para a resolução de uma problemática relacionada a
atuação nacional do Técnico em Metalurgia, considerando os aspectos relacionados à
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Embora o curso seja modularizado, ele deve ser visto como um todo pelos docentes,
especialmente no momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as
finalidades de cada módulo sejam observadas, bem como os objetivos das suas unidades
curriculares, sem, no entanto, acarretar a fragmentação do currículo. Para tanto, sugere-se
que o grupo de docentes e a coordenação pedagógica definam uma proposta didático-
pedagógica que se constitua fio condutor, perpassando cada um dos Módulos, do Básico ao
Específico III. Para isso, sugere-se o desenvolvimento de um projeto integrador com
complexidade tal que permita envolver, módulo a módulo, todas as unidades curriculares.
Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de
coleta de informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de
orientação, apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito do
desempenho do aluno. Assim, o processo de avaliação deverá, necessariamente,
especificar claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais
adequados, possibilitar a auto-avaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a
buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as competências
explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso.
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Metalurgia
Aproveitar todo conhecimento adquirido de maneira formal ou não-formal tem sido uma
constante preocupação dos legisladores da educação.
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A RESOLUÇÃO CEE/CP N.º 02, de 28 de fevereiro de 2009, em seu item III artigo 4° assim
estabelece:
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
♦ Histórico Escolar;
♦ Documento expedido pela escola de origem onde constem as competências a
serem aproveitadas.
Diretor
Comissão:
Lavra ata, para fins de registros escolares e arquivo, da qual deverá constar:
cem;
♦ Estratégias de desenvolvimento dos estudos de adaptação se for o caso;
♦ Assinatura de todos os membros da comissão.
Diretor
Diretor da Escola
Homologa o processo.
Secretaria
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Comunica
a decisão
do aluno
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Efetua a
matrícula
LEGAIS
O documento Plano Estratégico da Rede SESI de Educação 2007-2010 afirma que o mapa:
EPISTEMOLÓGICOS
A epistemologia genética de Piaget explica a origem e o desenvolvimento da inteligência,
partindo do conhecimento, em direção às construções sistemáticas feitas pelo homem: as
ciências.
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
As condições do mundo atual, configuradoras de um novo ambiente para a educação,
implicam a ressignificação do ato de ensinar e do ato de aprender. Urge a construção de
um novo significado para ensinar, a partir de uma diferente concepção do ato de aprender.
Não se trata primordialmente de melhorar métodos e atualizar conteúdos de ensino, mas
de ver o ensino e o conteúdo de outra maneira. De ato unidirecional - transmissão dos
conteúdos - o ensino nesse contexto tem que ser a criação de situações de aprendizagem
nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do
conhecimento, para a sua dignidade de sujeitos do seu futuro. E em que os educadores
também são aprendentes, seja pelo mergulho nos conhecimentos que afloram
constantemente, ultrapassando o dito e escrito, seja pela reflexão sobre sua prática, seja,
ainda, pela interação com educandos que aprendem e, nesse ato, revelam nuanças
distintas do ato de aprender.
Nesse modelo de educação, a preocupação central está voltada para o sucesso de todos
os educandos, de acordo com seus potenciais e ritmos próprios.
a. A escola tem uma função sócio-cultural. Ela deve possibilitar ao educando vivenciar
a cidadania e incentivar a participação social;
METODOLÓGICOS
Sobre as bases epistemológicas e didático-pedagógicas estabelecidas repousam as
orientações para a passagem do plano das intenções para o plano das ações. Assim, a
metodologia ancorada nos pilares propostos para a efetivação da Rede de Educação
finalidades da educação.
ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS
Adoção de práticas interdisciplinares como procedimento metodológico compatível com
uma prática formativa, contínua, processual, e contextualizada, na sua forma de instigar
seus sujeitos a procederem com investigações, observações e outros procedimentos
decorrentes das situações – problema propostas e encaminhadas.
Relatórios;
Atividades extra-classe;
Desenvolvimento de projetos;
Toda avaliação aplicada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida
ao aluno para que este possa acompanhar e melhorar sua aprendizagem;
O docente deverá aplicar em cada bimestre pelo menos três instrumentos de avaliação,
sendo um, necessariamente, de avaliação de atitudes e valores.
Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação, não entregar dentro do prazo
estabelecido, porém, apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de
trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor o aluno.
Os casos em que não houver consenso serão abertos processos administrativos que
serão analisados pelo Diretor, Coordenadores Técnico e Pedagógico e o Professor.
O professor terá 03 (três) dias úteis, após o encerramento de cada bimestre, semestre,
ano, unidade curricular, etapa, módulo ou curso, para informar as notas de
O rendimento escolar será expresso em notas de aproveitamento que variarão de zero (0)
a cem (100), não sendo admitido o fracionamento em décimos.
1. Terá aprovação direta o aluno que obtiver na unidade curricular, módulo, semestre,
ano ou curso nota final igual ou superior a 60 (sessenta);
2. O aluno que obtiver na unidade curricular nota ou grau final entre (40) e menor que
sessenta (60) ficará obrigado a fazer uma recuperação final, onde soma–se a
nota final mais a nota de recuperação e divide-se por (2), obtendo-se a média final,
assim expresso:
6. O aluno retido poderá ser dispensado das unidades curriculares nas quais obteve
nota final de aproveitamento igual ou superior a sessenta (60).
Será aprovado, quanto à assiduidade, o aluno com frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para as unidades curriculares do
módulo, semestre, ano ou curso.
7.3 - Da Recuperação
Ao final da unidade curricular, etapa, semestre, ano ou curso por meio da avaliação
final para os alunos cuja nota final de aproveitamento nos componentes
curriculares ou etapas foi igual ou superior 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta).
Outrossim, no caso de cursos em parceria “In Company” com indústrias, serão instituídos
Termos de Cooperação de Intercâmbio Educacional e Tecnológico, onde estarão
celebrados os compromissos entre as partes.
a) Direção - Diretor
O estágio curricular terá duração de 240 horas e observará os critérios definidos no Guia
do Estagiário do SENAI de Goiás, tendo por objetivo propiciar a complementação da
formação dos alunos e será planejado, executado, acompanhado e avaliado em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, devendo constituir
instrumento de integração em termos prático, técnico, cultural, científico e de
relacionamento humano.
O estágio curricular terá duração mínima de 240h, podendo ser concomitante a fase
escolar, preferencialmente, a partir da metade do curso. E, poderá ser realizado em
atividades tais como: Trabalho de Conclusão de Curso; Artigos Técnicos (definido com
orientador do estágio); monitorias (apoio acadêmico, preparação de laboratórios, oficinas
e manutenção básica); atividades voluntárias relacionadas com o curso técnico
(autorizadas pelo orientador de estágio); empreendedorismo, incubadora, empresa júnior
Ao aluno que interromper o estágio será assegurado, para todos os efeitos, os créditos já
adquiridos (hora de estágio já realizadas, reuniões assistidas, relatórios, trabalhos
apresentados, etc.)
12.3. Matrícula
São condições para matrícula:
I - Ter sido habilitado no processo de seleção e classificado dentro do número de
vagas existentes, de acordo com a prioridade estabelecida no item referente ao
Regime Escolar “Processo de Seleção de Candidatos à matrícula”;
II - Apresentar documento que comprove quitação com o Serviço Militar (candidatos
do sexo masculino) e Título Eleitoral (maiores de 18 anos);
III - Apresentar declaração de concordância com as disposições deste Plano e com os
dispositivos do Regimento comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás.
A matrícula em termos subsequentes ao primeiro semestre efetivar-se-á nas épocas
próprias constantes do Calendário Escolar.