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O solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muitos dos seres
vivos que habitam o interior do solo não são visíveis a olho nu, mas há
outros que podem ser vistos com facilidade. Um exemplo é a minhoca. Ela
vive em solo úmido, como é, geralmente, o solo fértil que serve como
canteiro (de horta ou jardim).
A à pertence ao filo dos anelídeos - nome que inclui vermes com o
corpo segmentado, dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de
15 mil espécies, com representantes que vivem no solo úmido, na água doce
e na água salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre.
Sanguessuga
Minhocaçu
O habitat dos anelídeos pode ser a água dos mares e oceanos ou a água doce e a terra úmida.
Eles são considerados os mais complexos dos vermes. Além dos tubos p p à
, têm
um sistema isto é, têm boca e ânus e também apresentam um sistema
circulatório em que o sangue só circula dentro dos vasos.
O corpo dos anelídeos é revestido por uma pele fina e úmida. Essa é uma característica
importante da respiração cutânea - respiração realizada através da pele, pois os gases
respiratórios não atravessam superfícies secas.
Na maioria das vezes, os anelídeos são à p, isto é, cada animal possui os dois
sistemas reprodutores: o masculino e o feminino. No entanto, eles realizam fecundação cruzada e
recíproca, ou seja, dois animais hermafroditos cruzam e se fecundam mutuamente.
Ô
Podemos classificar os anelídeos utilizando como critério a presença ou a ausência de estruturas
semelhantes a pelos e a quantidade dessas cerdas.
Há três grupos de anelídeos: p
p p p Pelo significado dessas
palavras, é possível identificar como são as cerdas (quetos) desses animais: Y Ysignifica
"poucos"; Y significa "muito´; e significa "sem".
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Apresentam poucas cerdas por anel. Não há para pódios (pequenas projeções do corpo que
auxiliam a locomoção) nem cabeça diferenciada do restante do corpo.
O principal representante desse grupo é a à . Ela tem a pele coberta por uma fina película
e produz uma substância viscosa; esse muco diminui o atrito com o solo, protege a pele do
contato com possíveis substâncias tóxicas e mantém a umidade, que é fundamental para a
respiração cutânea.
Nesse animal, é visível o - um anel mais claro por onde os animais se unem na fecundação
cruzada, trocando espermatozóides. Após a reprodução, cada um dos vermes libera no solo um
casulo cheio de ovos. Alguns dias depois, saem desses ovos vermes jovens.
D? O sistema digestor é formado por uma um
, que parece uma grande câmera;
uma moela, por onde o alimento é triturado; um longo p , que termina
no p situado no ultima anel do corpo.
D? O p p à e nele o sangue circula dentro dos vasos. O sangue
possui à , o mesmo pigmento vermelho que nós, seres humanos, possuímos.
D? O sistema nervoso é formado por células nervosas que coordenam várias funções do
corpo.
A minhoca desempenha um papel importante na fertilidade do solo. Ela cava "túneis", atua como
arado, aumentando a aeração e a circulação da água. Além disso, as suas fezes contêm
substâncias nutritivas que se misturam com a terra e agem como adubo, fertilizando o solo.
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Possuem muitas cerdas em cada segmento, ou seja, em cada anel. Cada anel tem um par de
projeções laterais, os para pódios, no qual estão implantadas as cerdas.
Os poliquetas são carnívoros. Muitas vezes, são canibais, isto é, devoram outros poliquetas.
c
Os aquestos (também chamados p) não possuem cerdas e apresentam ventosas, que
ajudam na fixação e na locomoção.
Nesse grupo, está a ppp. Ela é hermafrodita e vive em solo úmido e pantanoso ou em
água doce. Existem também algumas espécies marinhas.
A sanguessuga chupa o sangue de outros animais pelas ventosas, mas também pode se alimentar
de minhocas e de restos de animais. É de pequeno porte, o seu comprimento varia de 1 a 20
centímetros.
Sanguessuga
m
Ao passear na areias de uma praia, muitas pessoas gostam de admirar e pegar conchinhas
trazidas pelas ondas. Essas conchinhas são de diversos tamanhos, formas e cores. Muitas vezes,
se tornam bijuterias, pequenos enfeites, ou até mesmo elementos de uma coleção.
Os moluscos têm uma composição frágil, são animais de corpo mole, mas a maioria deles possui
uma concha que protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há
também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a lula, e os que não têm concha,
como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.
A é importante para proteger esses animais e evitar a perda de água. Ela é produzida por
glândulas localizadas sob a pele, uma região chamada de à
Ela não é uma parte viva do corpo do molusco; conforme o animal aumenta de tamanho, novo
material é acrescentado à concha, que pode variar de forma e tamanho e ser formada por uma ou
mais peças.
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6ocê pode encontrar moluscos no mar, na água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a
lesma ficam em canteiros de horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra estiver bem
úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas aquáticas em lagos, beira de rios etc. O
grande caramujo marinho vive se arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e
o marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam livremente nas águas
marinhas.
No tempo em que ainda não havia vida no ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha
protetora - já habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500 milhões
de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões de anos antes dos peixes surgirem
no mar. Fósseis revelam que esses seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores,
pois há concha fóssil de 2,5 metros.
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Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele produz uma secreção viscosa, também
conhecida por à que facilita principalmente a sua locomoção sobre troncos de árvores e
pedras ásperas, sem machucar o corpo.
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A forma e o tipo da concha são alguns dos critérios usados na classificação dos moluscos.
Atualmente, esses animais estão divididos em três classes: os p
p, os p e
os
p.
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Caracol e seus tentáculos
Na boca, existe a , um tipo de "língua raspadora" que facilita a alimentação desses animais.
Na água, a fêmea solta os óvulos, e o macho solta os espermatozóides. As células se encontram,
ocorre a fecundação e se forma os ovos.
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Esses moluscos, em geral, têm sexos separados e a fecundação é interna. Há pesquisas que
indicam que algumas espécies de polvo cuidam dos filhotes, protegendo-os dos predadores.
Como recurso de defesa, alguns moluscos contam com a àà. Ao mudarem de cor são
confundidos com o ambiente. A lula e o polvo, por exemplo, expelem uma substância escura na
água. Isto confunde os predadores desses moluscos, permitindo a sua fuga.
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Por séculos, os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areias ou metais.
Atualmente, as embarcações usam a água como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar
e descarregar um navio, além de ser mais econômico e eficiente do que o lastro sólido. Mas o que
é lastro?
No entanto, quando todos os fatores são favoráveis, uma espécie introduzida, ao sobreviver e
estabelecer uma população reprodutora no ambiente hospedeiro, pode tornar-se invasora,
competindo com as espécies nativas e se multiplicando em grandes proporções.
Além dos desequilíbrios ambientais, bactérias causadoras de doenças podem ser introduzidas e
provocar a contaminação de moluscos filtradores, como a ostra e o mexilhão, utilizados na
alimentação humana, causando paralisia e até mesmo a morte.
A lista segue com centenas de exemplos de importantes impactos econômicos e ecológicos, que
afetam a saúde do ser humano em todo o mundo. Teme-se, inclusive, que doenças, como o
cólera, possam ser transportadas na água de lastro.
O governo brasileiro assinou, em 2005, em Londres, a Convenção Internacional sobre Controle e
Gestão de Água de Lastro e Sedimentos de Navio. A Convenção, aprovada em fevereiro do ano
passado pela Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês), tem por objetivo reduzir
a introdução de espécies exóticas por meio da água de lastro dos navios. A adoção de uma nova
convenção sobre água de lastro vinha sendo discutida há 10 anos, por causa das grandes
implicações econômicas e ambientais. O Brasil foi o segundo país a assinar o acordo que depende
da adesão de 30 países, que representem 35% da tonelagem da frota mundial, para entrar em
vigor.
Para antecipar a convenção internacional, que pode demorar até 20 anos para entrar em vigor, a
Marinha do Brasil está discutindo a publicação de uma Norma de Autoridade Marítima (Norma),
determinando que todos os navios que se destinarem aos portos brasileiros troquem a água de
lastro, ao menos, a 200 milhas da costa e a 200 metros de profundidade.
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Os equinodermos (das
gregas exinas espinhos; derma pele) constituem um
grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados
de um endoesqueleto (ido = dentro) calcário muitas
vezes provido de espinhos salientes, que justificam o
nome zoológico do grupo.
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Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema
de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aqüífero ou à (do
latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação,
excreção e até mesmo com a percepção do animal.
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à
O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de
substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas nas rochas. Esse aparelho
bucal dos ouriços recebe o nome de p p.
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A eliminação de excretas é facilitada pelo p p à à , pelo qual circula a água no
corpo dos equinodermos.
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Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados.
Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 45 milhões de anos atrás.
Desde que surgiram, já ocupavam com sucesso os ambientes aquáticos salgado e doce, e
continuam assim até hoje.
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Os peixes apresentam várias características que favorecem o desempenho de suas atividades no
ambiente em que vivem. Entre elas, destacam-se:
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Os peixes são animais
à p. Isso significa que a temperatura do seu corpo varia de
acordo com a do ambiente. A temperatura do corpo dos peixes em geral mantém-se mais ou
menos próxima à temperatura ambiental.
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A maioria dos peixes respira por meio de p, também conhecida como guelras. A água
entra continuamente pela boca do peixe, banha as brânquias e sai pelas aberturas existentes de
cada lado da cabeça.
Nas brânquias, onde existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio dissolvido na água passa
para o sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico que se forma no organismo do animal e que
está no sangue passa para a água, sendo eliminado do corpo.
O coração dos peixes tem p p à à - e por ele circula apenas
sangue não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o sangue não oxigenado vai para uma
artéria e dai para as brânquias, onde recebe gás oxigênio. A seguir, esse sangue, agora
oxigenado, é distribuído para todos os órgãos do corpo do animal.
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Alguns peixes são p, alimentando-se principalmente de algas. Outros são p, e
alimentam-se de outros peixes e de animais diversos, como moluscos e crustáceos.
Nas zonas abissais - os grandes abismos oceânicos, destituídos de luz -, onde os seres
fotossintetizantes não sobrevivem, há muitos peixes p, que se alimentam de restos
orgânicos oriundos da superfície iluminada, e também peixes carnívoros.
O sistema digestor dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, além
de glândulas anexas, como o fígado e o pâncreas.
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Os peixes têm vários órgãos dos sentidos
D? op São formadas por células localizadas nas narinas e associadas à
percepção de cheiros das substâncias dissolvidas na água. O sentido do olfato dos peixes
é geralmente muito aguçado. O tubarão, por exemplo, pode "farejar" sangue fresco a
dezenas de metros de distância.
D? mp Permite formar imagens nítidas a curta distância. A distância maior percebe
apenas objetos em movimento na superfície da água. Alguns peixes têm percepção das
cores e outros não. Os tubarões e as raias (também conhecidas como arraias), por
exemplo, não distinguem cores. Os olhos são geralmente grandes e não possuem
pálpebras nem glândulas lacrimais.
D? r É formada por uma fileira de poros situada de cada lado do corpo, com
ramificações na cabeça. Os poros comunica-se com um canal localizado sob as escamas,
no qual existem células sensoriais. Por meio das células sensoriais, o peixe percebe as
diferenças de pressão da água, que aumenta gradativamente com a profundidade.
Percebe também corrente e vibrações na água, detectando a presença de uma presa, de
um predador ou os movimentos de outros peixes que estão nadando ao seu lado, o que é
muito importante para as viagens em cardumes. Percebe, ainda, a direção dos
movimentos da água, o que facilita sua locomoção na escuridão ou em águas turvas.
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Existem duas classes de peixes: a classe dos p (do grego Úhondros: 'cartilagem';
e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginosos, e a classe dos p p (do grego osteon: 'osso'),
ou peixes ósseos.
Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia, vivem principalmente em água salgada. Mas
algumas espécies de raia vivem em água doce.
Ausente nos peixes cartilaginosos, a - que pode aumentar e diminuir de volume
de acordo com a profundidade em que o peixe se encontra - favorece a flutuação e, com isso,
permite ao animal economizar energia, já que ele pode permanecer mais ou menos estável numa
determinada profundidade sem que para isso necessite de grande esforço muscular para a
natação.
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Nas proximidades de riachos, lagoas, açudes, banhados e outras áreas alagadas, você pode
escutar os sons dos anfíbios - sapos, rãs, pererecas.
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Não possuem pêlos nem escamas externas. São incapazes de manter constante a temperatura de
seu corpo, por isso são chamados animais de sangue frio (
à p).
As p em sua pele são de dois tipos: àpp, que produzem muco, e ppp, que
produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos
tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em
contato com as mucosas ou sangue.
Salamandra
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No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os
peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os
seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração
pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases
com o meio ambiente através da pele.
A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas.
As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue.
A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são p. Alimentam-se de
minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados.
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Os anfíbios têm
(o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de
sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de
animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: p p
p à .
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O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória
formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde
que seja bem úmida.
O acasalamento da maioria dos anfíbios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do
ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu
canto e do seu coaxar.
Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que
geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os
ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas p, vivem e crescem na água até
realizarem a metamorfose para a vida adulta.
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Das cerca de 3.500 espécies de sapos, rãs e pererecas catalogadas no mundo, mais de 600
ocorrem no Brasil. De acordo com a forma do corpo, os animais classificados como os anfíbios
estão ordenados da seguinte maneira:
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As cecílias são anfíbios, vermiformes, que não têm membros e que vivem enterradas.
Algumas espécies de Cecília são
p e outras vivíparas, no caso das
p as fêmeas
cuidam dos ovos até o nascimento.
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p
Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto
adaptada para locomoção aos saltos. A diversidade de anuros é enorme e este grupo está
presente em todos os continentes. Existem anuros adaptados à vida aquática e terrestre.
Todos são carnívoros, em geral utilizam a visão para a detecção da presa, portanto é importante
que haja movimento. Esses animais possuem uma grande variedade de estratégias reprodutivas,
que vão desde o desenvolvimento direto dos girinos, que nascem após dez dias, e que depois de
uma série de metamorfoses transformam-se em sapinhos.
O sapo captura suas presas com a língua ágil. Ele
fecha os olhos para engolir o alimento. Atitude que é
uma necessidade fisiológica: os grandes olhos são
forçados para cavidade bucal a assim ajudam a
empurrar os alimentos para a garganta abaixo.
p
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Elas diferem em tamanho e no jogo de cores das costas. Algumas medem cerca de 14 a 20
centímetros.
Secretam um veneno que as protege de predadores. Esse veneno é produzido por glândulas
localizadas na parte de traz da cabeça e é muito forte. Um cachorro que tentar comer uma
salamandra pode morrer.
Ao contrário de outros anfíbios, a salamandra comum se acasala em terra firme. Os machos, que
são muito ativos, correm de uma fenda a outra à procura de fêmeas. Depois da fecundação, os
ovos se desenvolvem dentro do órgão genital da fêmea.
As larvas nascem da fêmea numa corrente de água. Sofrem metamorfose, tornam-se adultas e
perdem a capacidade de viver dentro da água.
àp p p
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Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles
surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios.
Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns
animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os ppp. Hoje esse grupo é
representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e
lagartos.
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Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais
superficiais da epiderme são ricas em , o que protege o animal contra a desidratação e
representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas
(cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).
Escamas de cobras.
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Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais
à p a temperatura do
corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.
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A respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios,
apresentando dobras internas que aumentam a sua capacidade respiratória.
Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigênio, o que torna
"dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande
quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que
impossibilita a aquisição de gás oxigênio.
O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos.
Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis
crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o
sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.
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Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são
onívoras. Eles possuem sistema digestores completo. O intestino grosso termina na cloaca.
m
Os répteis possuem órgãos dos sentidos que
lhes permitem, por exemplo, sentir o gosto e
o cheiro das coisas. Os olhos possuem
pálpebras e membrana nictitante, que
auxiliam na proteção dessas estruturas. Eles
têm glândulas lacrimais, fundamentais para
manter a superfície dos olhos úmida fora da
água.
Embora os répteis não tenham orelha externa, alguns deles apresentam conduto auditivo externo
e curo, que fica abaixo de uma dobra da pele, de cada lado da cabeça. Na extremidade de cada
conduto auditivo situa-se o tímpano, que se comunica com a orelha média e a interna. 6ários
experimentos comprovam que a maioria dos répteis é capaz de ouvir diversos sons.
Ô
6amos conhecer as principais ordens em que se divide a classe dos répteis.
Ô
São os p e os p. Grandes répteis
aquáticos, os crocodilianos têm corpo alongado e
recoberto por placas córneas. Possuem quatro
membros, que são usados para a locomoção
terrestre e aquática.
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O sistema reprodutor dos répteis foi um importante fator de adaptação desses animais ao
ambiente terrestre. Os répteis fazem a
: o macho introduz os
espermatozóides no corpo da fêmea.
A maioria é
, ou seja, a fêmea põe ovos, de onde saem os filhotes. Esses ovos têm casca
rígida e consistente como couro. Os ovos se desenvolvem em ambiente de baixa umidade.
A fecundação interna e os ovos com casca representam um marco na evolução dos vertebrados,
pois impediram a morte dos gametas e embriões por desidratação. Assim, em ralação a
reprodução, os répteis tornaram-se
p . A tartaruga marinha e muitos
outros répteis aquáticos depositam os seus ovos em ambiente terrestre. Eles ficam cobertos de
areia e aquecidos pelo calor do Sol.
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As p compreendem um grupo muito grande e bonito de animais. Chamam a atenção pela
beleza e pelo canto. São os únicos animais que possuem
p. A conquista do vôo permitiu a
estes animais habitarem locais de difícil acesso e até impossível para outras espécies. Apresentam
outra grande adaptação à vida terrestre, a à à , que é a manutenção da temperatura
corporal, regulada pelo próprio metabolismo. O estudo das aves é chamado Ornitologia.
As aves evoluíram a partir dos répteis e muitas modificações ocorreram para que elas
conquistassem todo esse modo de vida. Os ovos passaram a se desenvolver fora do corpo da
fêmea, aparecimento de penas, os membros anteriores deram origem à asas, a excreção
nitrogenada é o ácido úrico, num composto pastoso para economizar água, perda da bexiga,
endotermia, separação da circulação venosa e arterial, sacos aéreos que ajudam na diminuição da
densidade e dissipam calor, corpo aerodinâmico e elaboração da voz e da audição.
*
A pele é delgada, flexível e frouxamente presa à musculatura subjacente. Não possuem glândulas,
com exceção da
, que fica próxima à base da cauda, onde a ave passa o
bico, recolhendo a secreção e passa nas penas para impermeabilizar e também evitar que o bico
fique quebradiço.
As penas são leves e flexíveis. Crescem a
partir dos folículos que estão na pele, formam
uma isolação térmica e protegem a pele, além
de terem uma enorme importância no vôo.
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Para maior agilidade destes animais, assim como nos mamíferos, os músculos dos membros são
aumentados. Os músculos peitorais das aves são responsáveis pelo movimento da asa durante o
vôo e se inserem na quilha.
Como as pernas e patas não possuem penas, elas possuem poucos músculos para evitar a perda
de calor e garantir uma forma mais aerodinâmica.
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As aves não têm bexiga. Os rins se comunicam diretamente com a cloaca por dois canais. A urina
é esbranquiçada, meio pastosa e eliminada junto com as fezes.
O cérebro de uma ave é proporcionalmente maior que o cérebro de um réptil e possuem 12 pares
de nervos cranianos.
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As aves são dióicas, com fecundação interna, ovíparas e com desenvolvimento direto. A
fecundação ocorre geralmente na região superior do oviduto, as glândulas da parte posterior
secretam as membranas da casca quando o ovo está pronto para a postura.
A fêmea possui apenas um ovário, que produz grandes óvulos. O óvulo, também chamado de
gema, quando fecundado pelo espermatozóide masculino, forma o zigoto, embrião do novo ser
vivo. Passando por um longo canal, o ovo sai pela cloaca.
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Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe
incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos
outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de
pêlos e têm temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a
espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de
acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades
muito complexas.
Uma característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos
aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras,
onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento.
Estas brincadeiras estabelecem freqüentemente uma hierarquia que se manterá na fase adulta,
evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivíduos.
A transição de réptil para mamífero terminou há cerca de 195 M.a., coincidindo com a ascensão
dos dinossauros, ameaçando os recém-formados mamíferos de extinção. No entanto, a sua
capacidade de controlar a temperatura interna talvez explique porque os mamíferos sobreviveram
ao arrefecimento global do fim do Mesozóico.
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante do cão e as
lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais, existe
uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do animal.
O conjunto de pêlos designa-se
à, onde cada um cresce a partir de um folículo, tal como
as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma sucessão de células fortalecidas
com . A pelagem é sempre composta por dois tipos de pêlos: um interno, macio e
isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.
O focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno, formando uma
caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios.
Os mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (exceto cetáceos, onde não existem membros
posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e
adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar.
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A marcha quadrúpede é a mais comum, mas existem muitas espécies bípedes, como os cangurus
ou o homem.
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D? à àp - neste grupo incluem-se o ornitorrinco e o equidna, animais que põem
ovos semelhantes aos dos répteis, donde nasce um minúsculo embrião que se desloca
para uma bolsa, onde termina o seu desenvolvimento lambendo leite produzido pela mãe,
pois não existem mamilos (ao contrário dos restantes dois grupos);
Equidna
Ornitorrinco
As crias nascem através de um canal de nascimento central independente, que se forma antes de
cada parto, podendo ou não permanecer aberto. Por esse motivo, em algumas espécies o pênis do
macho é bifurcado.
A maioria das espécies termina o seu desenvolvimento no interior de uma bolsa externa no corpo
da fêmea - marsúpio. Em muitas espécies as fêmeas acasalam novamente durante a gravidez,
mas o embrião apenas se desenvolverá após a cria anterior abandonar o marsúpio - diapausa
embrionária;
O leite produzido pelas fêmeas de mamífero é muito rico em gorduras e proteínas, o que o torna
altamente nutritivo, mas fornece igualmente anticorpos que ajudam o juvenil a desenvolver-se
saudável. Dado que os jovens não necessitam de procurar o seu próprio alimento nas primeiras
semanas, permite um início de vida mais seguro que nos outros grupos de vertebrados.
As ninhadas podem ter até 20 crias ou apenas uma, com períodos de gestação de apenas 12 dias
(bandicute, um tipo de marsupial omnívoro) até 22 meses (elefante africano).
Os machos apresentam órgão copulador (pênis) e os testículos estão geralmente num escroto
externo ao abdômen.
Os mamíferos comunicam ativamente entre si, seja por meio de odores produzidos pelas glândulas
odoríferas (localizadas na face, patas ou virilhas), urina ou fezes, ou por posições do corpo,
expressões faciais, tacto e ruído, que podem formar mensagens complexas.
A socialização tem início logo após o nascimento através de sinais entre progenitores e crias,
continuando na juventude com a interação entre crias (brincadeiras). Algumas espécies apenas
interagem para acasalar, mas a grande maioria forma grupos, permanentes ou temporários.
Algumas espécies, como as focas ou os elefantes, os sexos vivem separados a maior parte do ano,
vivendo os machos isolados ou em pequenos grupos de solteiros. Nesse caso, a concorrência para
acasalar é feroz, sendo os machos melhor sucedidos os maiores, mais fortes e melhor equipados
(hastes, chifres ou presas).
Outras espécies, como as zebras, formam pequenos haréns com um único macho, sendo os
restantes expulsos para grupos de solteiros, a não ser que vençam o macho dominante em
combate, roubando-lhe as fêmeas.
O tipo de grupo social mais complexo é formado por vários machos e várias fêmeas, e, quase sem
exceção, é reservado a primatas e carnívoros sociais. Nos primatas forma-se geralmente uma
hierarquia em permanente mudança, sendo os machos de posição mais elevada os primeiros a
acasalar. Nos leões, os machos (geralmente irmãos) colaboram na defesa das fêmeas, não
competindo pelo acasalamento. Nos lobos e mabecos, as alcateias ou matilhas são formadas por
um casal alfa, o único que acasala e pelos filhos de anos anteriores, que em vez de formarem
novas alcateias permanecem e ajudam a criar os irmãos mais novos.