A descrição da cidade (de Lisboa) na sua vertente física e humana e reveladora dos contrastes sociais.
A cidade como espaço conotado com a morte, a corrupção de valores e a doença, que produz a
sensação de aprisionamento e provoca um “desejo absurdo de sofrer”.
O campo como espaço conotado com e vida/vitalidade, a pureza, a simplicidade, a alegria e a
felicidade, a liberdade e a saúde.
A vertente crítica e as preocupações sociais: manifestação de solidariedade social face aos
desfavorecidos.
A mulher natural, simples, frágil, sofredora, associada ao povo e ao espaço do campo, partilhando as
suas propriedades regeneradoras.
A mulher fatal, bela, atraente e sedutora, fria, associada ao espaço da cidade.
A descrição objetiva da realidade (com interferências da subjetividade em breves “fugas imaginativas”).
A representação do real exterior a partir da visão íntima e subjetiva do “eu”.
A influência impressionista na captação do real:
– as sensações e impressões provocadas pelo meio envolvente;
– o visualismo e o cromatismo das descrições (predomínio das sensações visuais);
– a dimensão cinética das descrições.