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Índice
Introdução ........................................................................................................... 4
Âmbito do manual..................................................................................................... 4
1
ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Transporte ............................................................................................................. 39
Armazenagem ........................................................................................................ 39
Armazenagem ........................................................................................................ 39
Logística ................................................................................................................ 39
.......................................................................................................................... 79
2
ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Bibliografia .......................................................................................................... 86
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Introdução
Âmbito do manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta
duração nº 8509 – Coordenação da expedição em armazém, de acordo com o
Catálogo Nacional de Qualificações.
Objetivos
Conteúdos programáticos
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Carga horária
50 horas
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
1.1.Resumo do processo
1.2.Especificidades técnicas impostas aos veículos
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
1.1.Resumo do processo
A expedição pode ser também definida como uma conduta por onde passa o artigo de maior
valor nas instalações. Este artigo não é o produto final mas sim o produto vendido.
O objetivo das instalações é produzir um determinado bem ou serviço. Quando este atinge
o estado final (acabado ou vendido), a expedição realiza então as operações finais.
Toda a organização física do armazém assenta na possibilidade de facilitar a saída rápida dos
artigos do armazém. Na verdade, diz-se que o armazém não é um local "onde os artigos
estão", mas antes um local "por onde os artigos passam".
Assim, para que a saída dos produtos seja rápida e eficaz, é necessário:
Pouca burocracia;
Itinerários de saída desimpedidos;
Espaços curtos a percorrer em especial nos artigos mais movimentados;
Saída fácil da pilha, prateleira ou suporte;
Contagem local facilitada;
Unidade de armazenagem igual à unidade de saída;
Meios de movimentação rápidos e seguros;
Facilidade de acesso ao material armazenado e sua localização.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
3.1. Separação dos pedidos – O funcionário que imprime os pedidos coloca numa
caixa os pedidos que são enviados pelo transportador. Quando chega o funcionário
que está a realizar a tarefa de separação, este recolhe a totalidade dos pedidos, ou
divide com outro que funcionário que possa estar a na zona. Não existe uma norma
para separar os pedidos.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
5. Na tarefa de conferência é possível que se verifique a falta material por separar no pedido
(o funcionário não encontra o material no armazém ou não existe no armazém), neste caso
um funcionário da empresa contata um funcionário mais experiente que o apoia na tentativa
de encontrar a linha/s em falta.
6. Caso exista uma linha em falta no pedido do cliente, o funcionário que está a faturar tenta
avisar o cliente o mais rapidamente possível.
7. Após a conferência, a encomenda é embalada por um operador. Neste processo não existe
um funcionário com essa responsabilidade em concreto, nem uma norma para a sua
concretização.
9. Por ultimo, um operador cria uma guia de transporte para o envio da encomenda para o
cliente.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
O painel de proteção da cabina dos camiões e reboques com um peso bruto superior a 3,5
toneladas deve, no mínimo, ser concebido em conformidade com a norma EN12642 ou
equivalente se for utilizado para acondicionamento da carga
Este requisito de segurança obriga a que o painel de proteção da cabina seja capaz de
suportar uma força equivalente a 40% do peso máximo da carga, mas não superior a 5.000
daN, direcionada para a frente e uniformemente distribuída ao longo do painel, sem
deformação residual excessiva.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Se a carga for imobilizada contra o painel de proteção da cabina, a capacidade deste deve
ser tida em consideração ao calcular o número de dispositivos de amarração.
Painéis laterais
Os painéis laterais dos camiões e reboques com um peso bruto superior a 3,5 toneladas
devem, no mínimo, ser concebidos em conformidade com a norma EN12642 ou equivalente
se forem utilizados para acondicionamento da carga.
Este requisito de segurança obriga a que o painel lateral seja capaz de suportar uma força
equivalente a 30% do peso máximo da carga, direcionada lateralmente e distribuída
uniformemente ao longo do painel, sem deformação residual excessiva.
Se a carga for imobilizada contra o painel lateral, a capacidade deste deve ser tida em
consideração ao calcular o número de dispositivos de amarração.
Este requisito é igualmente aplicável aos modelos com cobertura rígida/não rígida com
painéis laterais.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Painéis traseiros
O painel traseiro deve, no mínimo, ser concebido em conformidade com a norma EN12642
ou equivalente se for utilizado para acondicionamento da carga.
Este requisito de segurança obriga a que o painel traseiro seja capaz de suportar uma força
equivalente a 25% do peso máximo da carga, mas não superior a 3,100 daN, direcionada
para trás e uniformemente distribuída ao longo do painel, sem deformação residual
excessiva.
Se a carga for imobilizada contra o painel traseiro, a capacidade deste deve ser tida em
consideração ao calcular o número de dispositivos de amarração.
Os taipais laterais das carroçarias tipo caixa devem, de preferência, ser concebidos em
conformidade com a norma EN12642.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Este requisito de segurança obriga a que o taipal lateral seja capaz de suportar uma força
uniformemente distribuída equivalente a 30% do peso máximo da carga sem deformação
residual excessiva.
Se a carga for imobilizada contra o taipal lateral, a capacidade deste deve ser tida em
consideração ao calcular o número de dispositivos de amarração.
A norma europeia EN283 indica que “os dispositivos de fixação da carga são obrigatórios em
caixas móveis com cortinas laterais”.
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Pontos de amarração
Os pontos de amarração nos transportes de carga devem ser colocados em pares, opostos
uns aos outros, ao longo das paredes laterais, com um espaçamento longitudinal de 0,7 a
1,2 m e a um máximo de 0,25 metros do bordo exterior.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
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Existem outros fatores que influenciam o dimensionamento desse lote, como a prioridade
das encomendas, datas de entrega e a distância entre os pontos de fornecimento e de
consumo. O equipamento de encomendas permite, também, reduzir custos de transporte.
Por outro lado, filosofias como o JIT levam a que aumente o número de entregas e diminua
a quantidade por entrega, de forma a conseguir um fluxo uniforme de materiais ao longo de
toda a cadeia logística.
Existem outras técnicas que estão tendencialmente a desaparecer mas que ainda são
utilizadas em situações particulares. Uma destas técnicas é conhecida por “vender um a um”
e consiste na colocação de uma encomenda cada vez que a unidade existente em armazém
é vendida.
Esta técnica é muito utilizada nas lojas de roupa e outros produtos de moda e nas
mercadorias de preços elevados.
Existe ainda uma técnica baseada no ponto de encomenda, que consiste na colocação de
uma encomenda cada vez que é atingido um determinado nível de stock.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
O DRP é um sistema de puxar (pull) em que as encomendas são geradas no nível mais baixo
da rede de distribuição, onde o produto é vendido, e repercutem-se pelos níveis superiores
até chegar à produção.
4. Retornar ao ponto 2, colocando encomendas até atingir o nível mais alto (fábrica).
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
A programação das encomendas deve ser confiável e precisa pois tem um grande impacto
nas necessidades de recursos para a expedição.
As validações deverão ser feitas o mais rápido possível, na medida a que isso levará a uma
informação mais correta e real do estado do armazém.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
centralizar as duas atividades deve ser estudada, determinando os prós e contras antes de
ser tomada uma decisão.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Neste processo, podem ser definidos vários ajustes e modificações com vista a melhorar a
produtividade da empresa e organização dos operadores.
Será importante a criação de um quadro de planeamento dos funcionários por tarefas para
apoio ao planeamento do chefe de produção. No quadro estarão presentes as várias tarefas
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
realizadas na expedição assim como uma norma de balanceamento das linhas de expedição
e uma norma de nivelamento da expedição.
Através do quadro o responsável pela expedição obtém em tempo real a informação sobre
as tarefas que estão a ser realizadas e pode balancear de forma adequada os funcionários
pelas várias tarefas, tendo em conta o fluxo de trabalho.
Por último, tem-se a criação de uma interface entre sistemas de informação do vendedor e
da empresa, pois quanto mais rápido e mais precisa é realizada a receção, maior é o benefício
para ambos.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
No momento em que o cliente cria uma encomenda on-line, a mesma surge no Portal de
encomendas. Nesse momento, um funcionário realiza a impressão do documento e procede
a uma pequena classificação do documento.
Através desta pequena classificação, o funcionário delimita a área de trabalho do picker por
sectores o que irá facilitar a separação do material. Em função deste processo de classificação
juntamente com o requisito de um aviso em tempo útil ao fornecedor da existência de uma
possível falha num pedido, surgiu a necessidade de se criarem ciclos de separação em
períodos de duração definida.
Com esta duração definida, pode calcular-se estudo do tempo que um operador demora a
fazer a separação de uma linha nos vários sectores e definir o número de linhas possíveis
em cada ciclo por sector.
Deste modo, através da contabilização média dos tempos dos vários pickers, nos vários
sectores estabelece-se uma norma para o número de linhas/sector.
No seguimento da análise de separação de pedidos pode ser criada uma caixa de nivelamento
com o intuito de se identificar em que estado se encontra os pedidos. Assim com a caixa de
nivelamento é possível saber:
• Número de ciclos existentes;
• Tempo previsto para término da separação por picker;
• Necessidade de aumentar ou reduzir o número de pickers.
A caixa de nivelamento utilizada na expedição tem como objetivo o controlo do trabalho dos
pickers por parte do funcionário que efetua a separação dos ciclos. Através desta matriz, é
possível calcular a duração das tarefas de picking a executar.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Por outro lado, a caixa de nivelamento permite um controlo em tempo real do trabalho dos
picker, isto é, através dos ciclos que estão afetos a um horário é possível afirmar se o picker
está a realizar a tarefa de uma forma produtiva ou se está constantemente a passar a hora
prevista de separação do material.
Uma das alterações possíveis na tarefa de picking será a adaptação do carro de separação e
implementação de melhorias na forma de se colocar os produtos distribuídos pelo carro.
Através desta alteração nos carros de efetuar a tarefa de picking e na forma como proceder
à sua execução, torna-se possível um aumento da disponibilidade dos operários ao efetuar a
separação de material nas estantes superiores, assim como uma diminuição do esforço no
transporte do material.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
• Criação de um suporte, por baixo da mesa, para colocar o rolo de papel canelado,
para que o material possa ser embrulhado facilmente.
• Colocação da máquina de cintar junto à mesa de conferência, de forma continua
para evitar o deslocamento suspenso do material.
Devido ao facto de a operação de faturação ser realizada com base no papel de encomenda,
é necessário garantir que não ocorrem falhas por parte do conferente e embalador.
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Deverá ainda, e se for caso disso, dar conhecimento da situação ao superior hierárquico do
operador de preparação.
No final de conferir uma palete, o operador de conferência deve colocar a sua rubrica na
etiqueta que ela tem, indicando que já está conferida.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Quanto à abrangência
Áreas de desenvolvimento
Qualidade e custos:
Utilizar a frequência dos erros para detetar problemas operativos ou motivacionais.
Isolar em artigos de diferentes tipos e custos método diferentes.
Promover a transparência com o cliente.
Tecnológicas
Rádio-terminais: estes dispositivos permitem a transmissão directa e em tempo real
para os operadores, aderindo na perfeição às filosofias inerentes ao modelo de
preparação JIT;
Leitores de código de barras: estes dispositivos permitem acelerar a leitura e
introdução de dados no computador, eliminando inerente à presença do factor
humano nestas operações. Assim sendo, também aderem às filosofias JIT;
Operacionais
Preparação orientada à palete: permite técnicas de conferência por amostragem;
A importância do erro de inventário, cada erro de inventário tem por trás um problema
e um monte de tempo perdido.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Os requisitos legais e o senso comum exigem que todas as cargas transportadas em veículos
sejam devidamente acondicionadas, independentemente do tipo de percurso.
As operações de carga e descarga devem ser conduzidas por pessoas com formação
específica e conscientes dos riscos envolvidos. Os condutores devem ter consciência do risco
adicional que representa a deslocação da carga, ou partes da mesma, durante a condução
do veículo.
O princípio físico básico subjacente às forças exercidas pela carga no seu ambiente consiste
na ideia de que um objeto em movimento, se não forem exercidas forças, continuará a
deslocar-se numa linha reta à mesma velocidade.
A velocidade de um objeto pode ser representada por uma seta: o comprimento da seta é
proporcional à velocidade do objeto; a direção da seta indica a linha reta que o objeto seguiria
se não fossem exercidas quaisquer forças.
50Km/h
100Km/h
Se um veículo travar, a carga continuará a deslocar-se na direção original. Quanto mais forte
for a travagem, maior será a força com que a carga “empurrará” para a frente. Se a carga
não estiver adequadamente acondicionada, continuará a deslocar-se para a frente,
independentemente da direção do veículo.
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Se esta recomendação for seguida, as forças exercidas pela carga manter-se-ão baixas e não
devem ocorrer problemas.
Além disso, o acondicionamento da carga deve ser inspecionado após uma travagem de
emergência ou qualquer outra situação anormal que ocorra durante o percurso. Deve ser
igualmente inspecionado após qualquer operação de carga ou descarga adicional durante a
viagem.
Sempre que forem efetuadas operações de carga e de descarga gerais, como acontece
frequentemente nos transportes de distribuição, é necessário repor o travamento das
restantes mercadorias.
3.2.4.Consolidação de cargas
No primeiro modelo, a carga é registada numa folha, seguida da passagem posterior para o
sistema informático, com a respetiva emissão do documento de expedição – o outro baseia-
se no modelo JIT – utiliza rádioterminais com leitores de códigos de barras para leitura das
paletes carregadas.
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Se for utilizado um sistema de EDI, no momento após a emissão dos documentos que
acompanham a mercadoria, pode ser gerada uma mensagem de aviso de expedição que
permitirá ao cliente preparar a receção da mercadoria, com a devida antecedência.
Pode-se assim concluir que no futuro haverá uma redução no número de empregados e
espaço de trabalho que é atribuído às operações de receção e expedição mas haverá um
aumento do número de empresas que implementam a operação de cross-docking.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Dentro dos processos básicos na armazenagem existe um em específico que não se enquadra
na série de operações básicas: o cross‐docking.
Este sistema é de criação recente e foi rapidamente adotado pelas grandes indústrias. Como
tal, situa‐se entre as operações de receção e despacho, mas não tem algum tipo de interação
com os processos principais dentro do armazém, sendo assim uma atividade separada.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Às vezes a carga já vem ordenada, assim sendo o trabalho no armazém será menor. Por
vezes as cargas de mais do que uma transportadora que chegam ao armazém devem ser
juntadas para completar a capacidade de cargas que vão partir.
Quando o material não pode ser cross-docked pode-se poupar alguma movimentação de
material, eliminando a paragem para receção e colocando o material diretamente em locais
de picking ou de reserva, reabastecendo deste modo os locais.
Isto pode ser feito se não houver grandes restrições na rotação do produto, caso contrário
os produtos devem ser colocados nas áreas de armazenagem.
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Existe uma grande tendência para a escolha do modo rodoviário, dadas as características
evidenciadas anteriormente.
Características do cliente
Localização geográfica;
Acessos aos pontos de entrega;
Restrições de tempo (dias da semana, hora do dia, …);
Tamanho da encomenda (e volume de vendas anual);
Conhecimento do produto (para efeitos de carga / descarga e evitar estragos);
Equipamento mecânico para manuseamento do produto;
Nível de serviço requerido e tempo de resposta;
Tipo de “venda”;
Requisitos depois da venda (pós-venda).
Características ambientais
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Características do produto
Peso;
Forma e volume;
Natureza frágil;
Obsolescência e deterioração;
Perigo (por exemplo toxicidade);
Valor.
Características da empresa
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2. A partilha de recursos permite uma melhor utilização dos veículos no seu retorno
e a consolidação da carga, e, ainda, um melhor aproveitamento dos veículos e
armazéns em casos de produtos de consumo sazonal;
4. Aumenta o controlo sobre o sistema, na medida em que basta gerir a relação com
o operador logístico em vez de gerir os motoristas próprios e o pessoal de armazém.
2. Existe menor flexibilidade para preparar cargas especiais, organizar a rota de acordo
com prioridades especiais, conseguir segundas passagens do camião;
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3. Pode não ser possível fazer publicidade nos veículos e nas fardas dos motoristas;
Atualmente existem muitas empresas industriais que recorreram a este tipo de serviços. A
principal razão diz respeito à redução dos custos logísticos proporcionada por esta opção.
Essa redução resulta da consolidação de produtos, de diferentes fornecedores para diferentes
clientes, pelo operador logístico, e da melhor utilização do equipamento e pessoal.
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Quanto mais elevado for o centro de gravidade de uma carga, mais esta tenderá a voltar-se
quando sujeita a forças horizontais.
Para uma carga muito pesada, a posição do centro de gravidade pode ser importante para
um posicionamento e acondicionamento corretos dessa carga no veículo, de modo a garantir
a sua adequada distribuição.
Quanto mais elevado for o centro de gravidade do conjunto veículo/carga considerado como
um todo, maior será a probabilidade de o conjunto capotar.
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Deslizamento
O atrito não pode ser a única força responsável por evitar o deslizamento da carga mal
acondicionada.
Inclinação e queda
Mesmo que a carga esteja impedida de deslizar através de dispositivos de travamento, podem
ser necessários sistemas de retenção adicionais para evitar inclinações. O risco de inclinação
depende da altura do centro de gravidade e das dimensões da secção de carga.
Para o cálculo do risco de queda, utiliza-se a altura (A), a largura (L) e o comprimento (C).
É necessário verificar se o centro de gravidade não se encontra no centro.
Rigidez da carga
A rigidez da carga tem uma grande influência nos sistemas que devem ser selecionados para
o seu acondicionamento. Se for transportada numa plataforma plana, a carga deve ser tão
rígida quanto possível.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Se a carga não for considerada suficientemente rígida (sacas ou sacos grandes, por exemplo)
para aplicar de forma adequada dispositivos de amarração, a rigidez pode ser melhorada
através da utilização de material de enchimento, cartões, divisórias de carga e protetores de
extremidades.
Distribuição da carga
Quando é colocada uma carga num veículo, as dimensões, eixos e pesos brutos máximos
autorizados não devem ser excedidos.
As cargas mínimas por eixo devem ser igualmente consideradas para garantir estabilidade,
viragem e travagem adequadas.
O capotamento do veículo é um dos acidentes mais frequentes provocados por uma incorreta
distribuição da carga.
Sistemas de retenção
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Travamento ou bloqueio
Em termos práticos, é difícil conseguir que a carga fique firme contra os dispositivos de
travamento, permanecendo geralmente uma pequena folga. As folgas devem ser mínimas,
especialmente as que dizem respeito ao painel de proteção da cabina.
A carga deve ser imobilizada diretamente contra o painel de proteção da cabina ou através
da colocação de material de enchimento entre esta e o painel.
Devem ser evitadas as folgas com cargas muito concentradas. Os volumes imobilizados de
forma inadequada necessitam de meios adicionais de fixação ao veículo.
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Amarração
A amarração consiste num dispositivo de retenção, por exemplo, cintas, correntes ou cabos
de aço que amarram a carga ou mantêm a carga em contacto com a plataforma ou qualquer
outro dispositivo de travamento.
As amarrações devem ser feitas de modo a ficarem exclusivamente em contacto com a carga
a fixar e/ou com os pontos de fixação. Não devem ser efetuadas por cima de elementos
flexíveis, portas laterais, etc.
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Sistemas de cintas
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
As cintas simples não são abrangidas por nenhuma norma, sendo importante verificar se
possuem características idênticas às cintas normalizadas.
A força de tensão que pode ser atingida por uma força manual de 50 daN deve ser indicada
no rótulo como a força de tensão padrão do sistema de cintas (Capacidade de Amarração
CA, Força Manual Padrão FMP, Força de Tensão Padrão FTP).
Antes da utilização, é necessário verificar se as partes metálicas do arnês não estão corroídas
ou danificadas, se a cinta não está cortada ou puída e se todas as costuras estão em boas
condições. Se forem encontrados danos, o fabricante ou os fornecedores devem ser avisados.
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Travamento
Os contentores, tais como contentores ISO, caixas móveis, etc., com uma massa superior a
5,5 toneladas, apenas devem ser transportados em veículos equipados com fechos rotativos.
Desde que os fechos rotativos estejam totalmente engatados e travados na posição correta,
o contentor está acondicionado adequadamente e não serão necessárias retenções
adicionais.
Os fechos rotativos devem ser mantidos em boas condições de funcionamento e devem ser
utilizados, no mínimo, quatro por cada contentor transportado (A norma ISO 1161 abrange
a especificação das peças de canto para contentores ISO da série 1).
Na maioria dos casos, os fechos rotativos são instalados nos veículos durante o fabrico mas,
se forem montados numa fase posterior, devem ser efetuadas modificações no chassis ou
na estrutura, em conformidade com as recomendações do fabricante do veículo.
Os fechos rotativos devem ser inspecionados com regularidade no que respeita a desgaste,
danos e defeitos de funcionamento.
Deve ser prestada especial atenção aos dispositivos de bloqueio destinados a impedir o
movimento das alavancas durante a viagem.
Deve ter-se em conta o facto de as forças de retenção dos sistemas combinados serem
aplicadas simultaneamente e não uma a uma. Cada sistema de retenção pode ser insuficiente
para acondicionar a carga com segurança se atuar independentemente do(s) outro(s).
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Rolos rígidos, tambores ou cargas cilíndricas, com formas rígidas, podem ser estivados com
o diâmetro na horizontal ou na vertical. A posição com o diâmetro na horizontal é geralmente
utilizada se for necessário proteger e preservar a superfície da capa e a forma cilíndrica (por
exemplo, rolos de papel).
O acondicionamento de volumes cilíndricos deve ser efetuado de modo a que a carga possa
ser descarregada de forma segura e controlada. A utilização de calços pontiagudos permite
obter condições de carga e descarga seguras e controladas.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Caixas
As caixas, tais como outras mercadorias, devem ser carregadas de modo a evitar que se
desloquem em qualquer direção. Sempre que possível, devem estar interligadas e ser
carregadas a uma altura uniforme em cada linha ao longo do veículo (secção de carga).
Se a altura da carga exceder a altura dos painéis laterais e não forem utilizadas vigas de
bordadura, deve existir, no mínimo, um dispositivo de amarração por cada secção.
Sacas e sacos
As sacas não têm normalmente uma forma rígida e devem, por isso, ser amparadas. Este
facto é particularmente verdadeiro nos casos em que o painel de proteção da cabina e os
painéis laterais e traseiros não possam ser utilizados para travamento.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Assim, se existirem possibilidades de qualquer parte da carga se libertar, esta deve ser
totalmente coberta com um toldo depois de estar acondicionada.
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Paletes
Quando são carregadas numa palete caixas de carga com tamanho igual ou inferior à mesma,
a palete constitui um porta-cargas idêntico a uma plataforma de carga sem painéis laterais.
Devem ser adotadas medidas para evitar que a carga oscile ou tombe da palete. Devem
igualmente ser tidos em conta o peso da carga e a relação altura/largura da palete carregada.
Neste caso, o peso da palete carregada corresponde ao peso de uma secção de carga
Se a secção posterior não estiver travada na direção frontal, serão necessários dispositivos
de amarração adicionais. Não se recomenda o transporte de chapas planas em plataformas
de carga sem escoras ou painéis laterais.
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ufcd 8509 – Coordenação da expedição em armazém
Secções longas
A altura da carga não deve nunca exceder a altura do painel de proteção da cabina,
recomendando-se que sejam utilizados pinos laterais ou escoras, no mínimo, à mesma altura
da carga, de modo a proporcionar retenção lateral adicional e facilitar o descarregamento
seguro da carga.
Se os volumes forem empilhados, os mais pesados devem ser colocados no fundo e os mais
leves no cimo. Nenhuma camada deve ser mais larga do que a camada que lhe está
imediatamente abaixo.
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Vigas
As vigas e os perfis devem ser normalmente estivados em calços de apoio e fixados com
dispositivos de amarração com cintas de fibra sintética em laço.
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Cargas suspensas
Isto significa que, depois de o veículo ter efetuado uma viragem de 90°, a carga pendente
oscilará transversalmente; esta situação é obviamente indesejável, uma vez que pode
provocar o descontrolo do veículo ou mesmo o seu capotamento.
Os veículos utilizados no transporte de carcaças animais devem estar equipados com calhas
e ganchos deslizantes. As calhas devem estar equipadas com charneiras fixas de ‘calço’, com
intervalos de 1 a 1,5 m, para impedir a ondulação ou o deslizamento das carcaças devido ao
movimento do veículo ou a uma travagem.
O chão do veículo deve estar sempre livre de qualquer risco de deslizamento, tal como sangue
ou outra substância escorregadia.
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Com cargas líquidas ou cargas com um comportamento idêntico ao dos líquidos (por
exemplo, grão ou farinha, muitas vezes transportados em tanques), é provável que ocorram
os problemas de movimento aplicáveis às cargas suspensas.
Sempre que possível, os tanques devem estar quase totalmente cheios com líquido ou vazios
(requisitos ADR: mais de 80% ou menos de 20% para tanques com capacidade superior a
7.500 litros) para evitar os efeitos acima referidos.
Sempre que necessário, devem ser adotadas medidas adicionais para evitar os movimentos
das cargas em tanques parcialmente cheios como, por exemplo, a utilização de tanques
equipados com divisórias.
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Cada classe tem atribuído um sinal de identificação que deverá ser posto na embalagem e
por vezes no veículo que transporta o produto.
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Para que o transporte seja efetuado em segurança e cumprindo a legislação em vigor são
necessários alguns requisitos especiais relativamente à tripulação do veículo, à
documentação, ao equipamento que o veículo deverá possuir e quanto à operação do
mesmo.
Documentação
Além das normais Guias de Transporte ou CMR’s (Guias para transporte internacional), que
devem conter toda a informação acerca da mercadoria transportada, contendo números de
perigo e ONU, são também necessários outros documentos, as Fichas de Segurança, que
devem possuir detalhada informação sobre a mercadoria, incluindo os números acima
referidos e classe além dos perigos da mercadoria e informação de o que fazer em caso de
acidente, derrame, etc.
Em caso de Transporte Internacional deve haver cópias das fichas em todas as Línguas
Oficiais dos países por onde o camião passará.
Equipamento
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Além destes são também necessários para veículos com massa admissível superior a 7,5 tons
um ou vários extintores de incêndio adaptados às classes de inflamabilidade A, B e C com
capacidade total mínima de 12Kg. Todos os extintores devem estar selados e dentro da
validade.
Além disto, o veículo deve possuir calços apropriados ao peso do veículo e ao diâmetro das
rodas, sinais aviso portáteis (cones cor-de-laranja refletores por exemplo) e uma lanterna
portátil.
Mas não só no interior são precisas medidas especiais, também no exterior no que toca a
sinalização.
Os veículos de carga geral, frigoríficos, entre outros que não foram especialmente concebidos
para o transporte de matérias perigosas são obrigados a possuir à frente e à retaguarda,
num plano vertical, placas de sinalização cor-de-laranja, semelhante à da figura em baixo.
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Além das placas de sinalização, o veículo deve circular sempre, quer de dia quer de noite,
com as luzes médias acesas. Facultativamente estes veículos podem circular com placas
indicadoras do perigo e da classe da mercadoria à retaguarda, sinais esses em cima descritos.
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Assim, quando o transporte de alimentos é efetuado em veículos normais (de uso diário),
devem utilizar-se contentores isotérmicos ou de esferovite, que permitam, nomeadamente,
manter a temperatura. Este tipo de transporte é desaconselhado, podendo apenas ser
realizado para curtos espaços de tempo ou distância.
O local dos veículos de transporte destinado a receber os alimentos deve estar em bom
estado de higiene e de conservação e deve estar livre de dispositivos e acessórios não
relacionados com estes produtos. No caso dos veículos rodoviários, não deve existir
comunicação com a cabina do condutor.
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Ao selecionar-se um fornecedor, deve dar-se preferência aos que possuam “data logger”, ou
seja, equipamentos de registo contínuo das temperaturas do transporte.)
O controlo dos equipamentos de transporte é de elevada importância, uma vez que, o seu
correto funcionamento evita a deterioração dos alimentos transportados. Este controlo
realizar-se-á em estações de ensaio designadas ou aceites pela entidade competente do país
de matrícula ou registo do equipamento e deve ser efetuado:
a) Antes de o equipamento entrar ao serviço;
b) Periodicamente, pelo menos de 6 em 6 anos;
c) Todas as vezes que for requerido pela referida autoridade.
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Produtos como o carvão ou outros minerais são embalados por grosso. Existem outros
produtos que também são normalmente embalados por grosso, como, por exemplo,
ferramentas de jardinagem, hardware e roupas.
Esta forma de embalar consiste na colocação dos produtos dentro de uma caixa ou contentor
sem a preocupação de os individualizar. Esta forma de embalar só deve ser utilizada em
determinados casos pois pode ocasionar alguns danos nos produtos, uma vez que estão em
contacto.
Temos um nível final de embalagem que se destina a produtos acabados e que, além de
garantir a proteção dos produtos durante o transporte, tem uma função de promoção. É
normalmente com a embalagem que o cliente contacta primeiro, e não com o produto.
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A conceção de uma boa embalagem pode permitir uma redução do número de vezes que
um produto é embalado e desembalado, de expedição, de movimentação e nos custos
resultantes de danos no produto.
Exemplos:
Para caixas soltas - O poder de optar entre agrupar paletes de madeira (que têm
como características serem retornáveis, rentáveis e descartáveis), de metal (que têm
como características a durabilidade e capacidade de carga), de plástico (que têm
como características a durabilidade, limpeza e a cor), e paletes com possibilidade de
serem empilhadas (que têm como características a poupança de espaço, mas não são
duráveis nem suportam objetos pesados).
Os fatores a ter em conta quando se seleciona o tipo de caixa são: custo inicial, custos
de manutenção, facilidade no manuseamento, impacto ambiental, durabilidade e por
fim a qualidade oferecida na proteção do produto que contém;
Para artigos soltos - Algumas das opções para agrupar artigos soltos são: tabuleiros
empilháveis ou rebatíveis e caixas de cartão. Os fatores a ter em conta quando se
seleciona a opção mais correta incluem o impacto ambiental, custo inicial, custo do
ciclo de vida, limpeza e a qualidade oferecida na proteção do produto que contém.
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Agrupar e acondicionar as paletes soltas nos camiões, os processos mais comuns são
placas de espuma e madeira.
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Cargas de madeira
Como qualquer outro tipo de carga, é importante verificar se, sempre que possível, a carga
é colocada contra o painel de proteção da cabina ou outro dispositivo fixo de retenção
idêntico. Se tal não for possível, então a retenção necessária deve ser obtida através de
amarrações.
As caixas móveis que não possuem cantoneiras ISO podem estar equipadas com placas de
fixação ou anéis de amarração especiais.
Deste modo, os sistemas seguros de fixação deste tipo de contentores variam de acordo com
o tipo de carga transportada, mas o sistema de retenção utilizado deve cumprir os requisitos
de segurança da carga.
Os pontos de fixação no contentor devem ser inspecionados para garantir que estão em boas
condições de funcionamento; devem ser utilizados todos os pontos de fixação para
acondicionar o contentor na plataforma do veículo.
Contentores amovíveis
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Deve ser utilizada uma lona ou uma rede se existir risco de queda do conteúdo do contentor
ou deslocamento do mesmo a partir do topo do compartimento de carga por ação de
turbulência do ar.
As cargas a granel soltas podem ser descritas genericamente como cargas que não se
adaptam facilmente a qualquer forma de embalagem, por exemplo, areia, balastro,
agregados, etc. Para facilitar o carregamento, são normalmente transportadas em veículos
de caixa aberta. Os contentores amovíveis, utilizados normalmente para o transporte de
resíduos, também são englobados nesta categoria.
A queda de cargas a granel soltas tem maiores probabilidades de ocorrer sob a forma de
pequenas quantidades de materiais que caem através de folgas na carroçaria ou que são
levantadas por turbulências do ar a partir do topo do compartimento da carga.
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O compartimento da carga deve ser mantido em boas condições para minimizar o risco de
fuga. Deve ser prestada especial atenção à existência de danos ou deformações nos taipais
laterais e traseiros, que pode levar facilmente à perda de parte da carga através de pequenas
folgas.
Todos os taipais traseiros e laterais devem ficar instalados corretamente, de modo a evitar o
derramamento de areias, cascalho ou outras cargas soltas transportadas.
Veículos
Materiais como areia seca, cinza e limalha de ferro são particularmente suscetíveis ao vento
e devem ser cobertos adequadamente. A cobertura com uma rede pode, por vezes, reter
adequadamente cargas constituídas por peças grandes, tais como sucata metálica e resíduos
de construção.
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Se for utilizada uma rede, o tamanho da malha deve ser inferior à peça mais pequena
transportada e a rede deve ser resistência suficiente para impedir a fuga de qualquer peça
transportada.
O transporte de vidro por grosso deve normalmente ser efetuado em veículos construídos
para o efeito, conforme descrito na secção seguinte. No entanto, se forem transportadas
placas ou chapas de vidro em grades ou em paletes de madeira, serão aplicados os sistemas
de retenção aplicáveis às cargas em geral.
Os lados das caixas devem ter uma inclinação compreendida entre 3° e 5°. As operações de
carga e descarga devem ser efetuadas com o veículo colocado sobre uma base sólida
nivelada.
Devem ser adotadas medidas para garantir o equilíbrio lateral e longitudinal dos pesos, de
modo a que o veículo viaje sobre uma estrutura equilibrada e os pesos máximos legais não
sejam excedidos.
Antes da remoção dos sistemas de retenção, deve ser prestada atenção à curvatura da
estrada. Se existirem probabilidades de ocorrência de condições inseguras, devem ser
adotadas medidas seguras para descarregar as caixas seguras, ou seja, a mais interna e a
mais externa, quando o veículo está na posição de movimento para a frente. Para
descarregar as duas caixas restantes, é necessário virar o veículo.
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Mercadorias perigosas
A carga pode ser protegida por meio, por exemplo, de cintas fixadas nas paredes laterais, de
travessas corrediças e de suportes reguláveis, sacos insufláveis e de dispositivos de ferrolho
antideslizantes.
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Para efeitos das presentes orientações, entende-se por UTC (unidade de transporte de carga)
qualquer veículo de carga rodoviário, contentor, veículo cisterna rodoviário ou caixa móvel.
No mar, as forças podem ocorrer em qualquer direção. As maiores forças são normalmente
perpendiculares ao eixo longitudinal do navio; quando este balanceia, por exemplo. Essas
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forças são direcionadas alternadamente para cada lado do navio e ocorrem regularmente,
muitas vezes, durante longos períodos de tempo.
Por conseguinte, é sempre importante determinar a forma como a carga será transportada
para escolher o tipo de UTC adequado.
As caixas móveis podem ser obrigadas a ter afixada uma placa de identificação amarela na
parede lateral, o que prova que foram codificadas em conformidade com as regras de
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segurança dos transportes ferroviários europeus. É possível obter mais informações junto da
União Internacional dos Caminhos-de-Ferro (UIC).
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5.10.Operações de terminal
A saída do entreposto permite controlar e registar as saídas das viaturas que efetuem
serviços, quer elas sejam próprias ou de terceiros.
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Os amortecedores de choques têm como objetivo absorver a força de impacto causada pelas
transportadoras no cais e costumam ser constituídos essencialmente por borracha. Pois se
não houvessem amortecedores de choques os cais rapidamente se desgastariam com o
repetido impacto das transportadoras.
Os abrigos de cais podem ser fixos ou extensíveis e podem ter muitas outras propriedades
diferentes. Estes formam uma zona hermética entre o cais e a transportadora, as suas
vantagens são:
Poupança de energia – as reduções nas perdas de energia são suficiente para
pagar os custos de instalação e manutenção;
Segurança reforçada – proteção contra intempéries, sujidade e detritos que
possam entrar através das portas dos cais;
Melhoria na proteção de mercadorias – mercadorias que entram e saem das
instalações estarão melhor protegidas;
Melhor segurança – redução da oportunidade de roubos ao eliminar aberturas nas
transportadoras;
Redução na manutenção - redução da limpeza das instalações pois os abrigos
impedem a entrada de materiais estranhos;
Redução no tempo de posicionamento – através do uso de marcas delimitantes
torna-se mais rápido o posicionamento das transportadoras.
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Emissão de documentos
Na nota de encomenda pode estar assinalado um ou mais produtos em falta, os quais não
são processados na aplicação de faturação.
Quando a fatura está impressa, esta é colocada junto do volume e segue para a zona das
guias de transporte.
Neste momento o funcionário que opera na secção das guias de transporte recebe o volume
faturado e analisa o cliente registado na fatura.
Todos os bens em circulação, em território nacional, seja qual for a sua natureza ou espécie,
que sejam objeto de operações realizadas por sujeitos passivos de imposto sobre o valor
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Refira-se que o transporte por conta de outrem em viaturas mercadorias (ligeiras ou pesadas)
acima de 2500 kg, só pode ser efetuado por entidades licenciadas para o exercício da
atividade de transporte de mercadorias atribuído pelo IMTT (Instituto da Mobilidade e
Transportes Terrestres, I.P.).
2 - Por programa de computador certificado pela AT, de acordo com os requisitos técnicos
previstos na Portaria 363/2010, com alterações da Portaria 22-A/2012 e Portaria 160/2013;
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Nos termos da Portaria 363/2010, com as alterações introduzidas pela Portaria 22-A/2012 e
Portaria 160/2013, de 23 de abril, fica clarificado que os sujeitos passivos que utilizem ou
sejam obrigados a utilizar programas informáticos de faturação certificados ficam também
abrangidos pela obrigatoriedade de dispor de programas certificados para emissão dos DT.
Por regra, os documentos de transporte devem ser processados em três exemplares, sendo
o original e duplicado que acompanham os bens, o primeiro para o adquirente ou destinatário
e o segundo para as autoridades de fiscalização. O triplicado fica para arquivo do remetente.
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Se, por exigências comerciais, for necessário o processamento de mais de três exemplares
dos DT é permitido à tipografia autorizada executá-los, com a condição de imprimir nos
exemplares que excedam aquele número uma barra com a seguinte indicação: «Cópia de
documento não válida para os fins previstos no Regime dos Bens em Circulação.»
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Gestão de devoluções
Resumo do processo:
Este sistema tem vantagens mútuas, permite ganhos a ambas as organizações – ao cliente
porque poupa trabalho administrativo e tem conhecimento prévio da situação, à empresa
fornecedora por os seus veículos serão disponibilizados mais cedo.
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Bibliografia
AA VV, Código de boas práticas para o transporte de alimentos, Ed. ARESP, s/d
AA VV. Gestão dos aprovisionamentos, Ed. IAPMEI,. Col. O Gestor/ Área da produção, 1994
Figueira, M., Logística industrial: Guia do formando, Ed. ISQ/ IEFP, 1996
Marques. A; Vieira, P., Logística Operacional: Manual do formando, Ed. Companhia própria,
2004
Tompkins, J. et al., Facilities planning, Ed. John Wiley & Sons, 2003
Veludo, M., Aprovisionamento e gestão de Stocks: Guia do formando, Ed. ISG/ IEFP, 2004
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Sites Consultados
Transportes XXI
http://www.transportes-xxi.net/
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