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E.E.E.

P FRANCISCA MAURA MARTINS


PROJETO INTERDISCIPLINAR
PROF: PATRÍCIA OLIVEIRA

Questão 01. a) texto instrucional, crônica,


carta, entrevista e carta argumentativa.
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR b) carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica.
DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE c) entrevista, poesia, crônica, conto, texto
ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS. instrucional.
Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006. d) entrevista, poesia, conto, crônica, texto
instrucional.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se e) texto instrucional, crônica, entrevista, carta e carta
como práticas de linguagem, assumindo funções argumentativa.
específicas, formais e de conteúdo. Considerando o
contexto em que circula o texto publicitário, seu Questão 03:
Câncer 21/06 a 21/07
objetivo básico é:
O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças
a) definir regras de comportamento social pautadas
na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo
no combate ao consumismo exagerado.
b) influenciar o comportamento do leitor, por meio indicará onde você falha – se anda engolindo sapos, a
de apelos que visam à adesão ao consumo. área gástrica se ressentirá. O que ficou guardado virá
c) defender a importância do conhecimento de à tona, pois este novo ciclo exige uma
informática pela população de baixo poder aquisitivo. ―desintoxicação‖. Seja comedida em suas ações, já
d) facilitar o uso de equipamentos de informática
que precisará de energia para se recompor. Há
pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.
e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente preocupação com a família, e a comunicação entre os
que a máquina, mesmo a mais moderna. irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra
dita na hora certa. Isso ajuda também na vida
Questão 02: Partindo do pressuposto de que um amorosa, que será testada. Melhor conter as
texto estrutura-se a partir de características gerais de
expectativas e ter calma, avaliando as próprias
um determinado gênero, identifique os gêneros
descritos a seguir: carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar
além das questões materiais – sua confiança virá da
I. Tem como principal característica transmitir a
intimidade com os assuntos da alma.
opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto
Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.
de interesse. Algumas revistas têm uma seção
dedicada a esse gênero; O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais,
II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado seu contexto de uso, sua função específica, seu
para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira objetivo comunicativo e seu formato mais comum
particular, refletindo o momento, a vida dos homens relacionam-se com os conhecimentos construídos
através de figuras que possibilitam a criação de socioculturalmente. A análise dos elementos
imagens; constitutivos desse texto demonstra que sua função é:
III. Gênero que apresenta uma narrativa informal
a) vender um produto anunciado.
ligada à vida cotidiana. Apresenta certa dose de
b) informar sobre astronomia.
lirismo e sua principal característica é a brevidade;
c) ensinar os cuidados com a saúde.
IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas
d) expor a opinião de leitores em um jornal.
personagens, que geralmente se movimentam em
e) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.
torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo
temático e conflito. Suas ações encaminham-se
diretamente para um desfecho;
V. Esse gênero é predominantemente utilizado em
manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos,
receitas, rótulos de produtos, entre outros.
São, respectivamente:

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Questão 04:
janela de um quarto e através dela colocou, um por
Leia o texto a seguir para responder à questão: um, todos os irmãos para fora. Enquanto fazia isso,
A outra noite rezava. Ninguém sofreu sequer um arranhão. Só
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite,
então Jéssica pensou em si própria. E sentiu muito
uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
medo. Pulou a janela e disparou a correr.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo
(Revista Veja. São Paulo: Abril, 18 de Fevereiro de 2004.)
e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em
cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua O texto acima é:
cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade (A) uma reportagem.
eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, (B) uma notícia.
alvas, uma paisagem irreal. (C) uma crônica.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer (D) um relato.
aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua
Questão 06.
conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e Piada de Sogra
enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e
linda. O guarda manda o sujeito parar o carro. - Seus
- Mas, que coisa... documentos, por favor. O senhor estava a 130km/h e a
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o velocidade máxima nesta estrada é 100. - Não, seu
céu fechado de chuva. Depois continuou guiando guarda, eu estava a 100, com certeza. A sogra dele
mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador corrige: - Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 ou
ou pensava em outra coisa.
mais! O sujeito olha para a sogra com o rosto
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um fervendo. - E sua lanterna direita não está
―boa noite‖ e um ―muito obrigado ao senhor‖ tão funcionando... - Minha lanterna? Nem sabia disso.
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito Deve ter pifado na estrada... A sogra insiste: - Ah,
um presente de rei. Chico, que mentira! Você vem falando há semanas que
Rubem Braga precisa consertar a lanterna! O sujeito está fulo e faz
Analisando as principais características do texto lido, sinal à sogra para ficar quieta. - E o senhor está sem o
podemos dizer que seu gênero predominante é: cinto de segurança. - Mas eu estava com ele. Eu só
tirei para pegar os documentos! - Ah, Chico, deixa
a) Conto. b) Poesia. c) Prosa. disso! Você nunca usa o cinto! O sujeito não se contém
d) Crônica. e) Diário. e grita para a sogra: - CALA ESSA BOCA! O guarda
se inclina e pergunta à senhora: - Ele sempre grita
Questão 05.
assim com a senhora? Ela responde: - Não, seu
Leia o texto. guarda. Só quando ele bebe.
"Jéssica veio do céu"
De acordo com o texto, quem proferiu a fala
Jéssica é somente uma garota de 11 anos [...]. Mas seguinte: ―Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o
tem a coragem de uma leoa e a calma de um anjo da cinto!‖
guarda. Na noite do domingo 3, a casa em que ela (A) O narrador. (B) O guarda. (C) A sogra.
mora se transformou num inferno que ardia em (D) O Chico (E) S.O.C
chamas porque um de seus irmãos causou o acidente
ao riscar um fósforo. Larissa, de sete anos, Letícia, de
três, e o menino de oito que involuntariamente
provocou o incêndio foram salvos porque Jéssica
(apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo.
Mesmo com a casa queimando, a garganta sufocando
com a fumaça e a porta da rua trancada por fora (a
mãe saíra), a menina não se desesperou. Abriu a
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Questão 07. Leia o texto abaixo. — Você? Esta agora é


Qual a origem do doce brigadeiro? melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem
os cose sou eu e muito eu?
Em 1946, seriam realizadas as primeiras eleições — Você fura o pano, nada mais; eu é que
coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos
diretas para presidente após os anos do estado novo,
babados...
de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o
Eurico Gaspar Dutra, venceu com relativa folga. Mas pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás
o titulo de maior originalidade na campanha ficou obedecendo ao que eu faço e mando...
para as correligionárias do candidato derrotado, — Também os batedores vão adiante do
Eduardo Gomes (da UDN). imperador.
Brigadeiro da aeronáutica, com pinta de galã, — Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você
Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos,
faz um papel subalterno, indo adiante; vai só
entusiasmado. Para fazer o corpo-a-corpo com mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro
eleitorado, senhoras da sociedade saiam às ruas e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
convocando as mulheres a votar em Gomes, com o Estavam nisto, quando a costureira chegou à
slogan: vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro. casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava
Não satisfeito ainda promoviam almoços e chás, nos em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé
quais serviam um irresistível docinho coberto com de si, para não andar atrás dela. Chegou à costureira,
pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha,
chocolate granulado. Ao qual deram o nome, claro, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e
de brigadeiro. (Almanaque das curiosidades). outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que
era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira,
A finalidade desse gênero de texto é: ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma
(A) Trazer uma informação. cor poética. E dizia a agulha:
(B) Refutar um argumento. — Então, senhora linha, ainda teima no que
(C) Advertir as pessoas. dizia há pouco? Não repara que esta distinta
costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui
(D) Propor mudanças.
entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
(E) S.O.C acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco
Questão 08. aberto pela agulha era logo enchido por ela,
Um Apólogo silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não
está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que
Era uma vez uma agulha, que disse a um ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi
novelo de linha: andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não
— Por que está você com esse ar, toda cheia se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no
de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura,
cousa neste mundo? para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no
— Deixe-me, senhora. outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque esperando o baile.
lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que Veio à noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A
sim, e falarei sempre que me der na cabeça. costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
— Que cabeça, senhora? A senhora não é espetada no corpinho, para dar algum ponto
alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe necessário. E enquanto compunha o vestido da bela
importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava
deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a
— Mas você é orgulhosa. linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Decerto que sou. — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao
— Mas por quê? baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros
enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da

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costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? caixinha de rapé, colocou


Vamos, diga lá. dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
Parece que a agulha não disse nada; mas um (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.)
alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou à pobre agulha: Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir representante da complicação da narrativa:
caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, (A) ―A formiga entrou no cinema porque achou a
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como porta aberta (...)‖
eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me (B) ―A formiga pensou em solicitar ao gerente que
espetam, fico. fosse interrompida a projeção.‖
Contei esta história a um professor de (C) ‖A formiga não estava disposta a conversar, e
melancolia, que me disse, abanando a cabeça: mudou de poltrona.‖
— Também eu tenho servido de agulha a (D) ―Ficou ao lado de um senhor que coleciona
muita linha ordinária! formigas, (...)‖
(Machado de Assis. Texto extraído do livro "Para (E) S.O.C
Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática -
São Paulo, 1984, pág. 59.)
A finalidade do texto é:
(A) Apresentar a conversa entre uma linha e uma
agulha.
(B) Divulgar um texto de Machado de Assis.
(C) Informar sobre a vida de uma agulha e de uma
linha.
(D) Narrar uma história para ensinar uma moral.
(E) S.O.C

Questão 09.
O LAZER DA FORMIGA

A formiga entrou no cinema porque achou a


porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Questão 10.
Até aí, nada demais, porque não é costume exibir
bilhete de entrada a formigas. Elas gozam de certos
privilégios, sem abusar deles. O menino maluquinho concluiu que sua
O filme estava no meio. A formiga pensou em experiência funcionou porque:
solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção (A) conseguiu que o amigo dissesse que acreditava
para recomeçar do princípio, já que ela não estava nele.
entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios (B) convencer o amigo a provar o líquido do tubo de
falavam de comédia. Desistiu da ideia; talvez o
ensaio.
cômico estivesse nisso mesmo.
A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao (C) observou sintomas de ―tibididade‖ no rosto do
comer pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu amigo.
pipoca à formiga. __ Obrigada, respondeu esta, estou (D) perguntou ao amigo se ele queria ajudá-lo na
de luto recente. __ Compreendo, disse a moça, pesquisa.
ultimamente há muitas razões para não comer pipoca. (E) S.O.C
A formiga não estava disposta a conversar, e
mudou de poltrona. Antes não o fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas,
e que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua
espécie. Você será a 70001 de minha coleção, disse
ele, esfregando as mãos de contente. E abrindo uma

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11.Leia os textos. Questão 12.


Texto I
Sem-proteção Texto I
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de
Transtorno presente na vida da grande maioria
dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita clones, derrubaram os obstáculos técnicos à
confusão entre eles, principalmente no que diz clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas
respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o que da Universidade do Havaí num estudo considerado
mostra uma pesquisa realizada pelo projeto revolucionário pela revista britânica "Nature", uma
Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma das mais importantes do mundo. (...)
parceria do laboratório Roche e da Sociedade A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí
Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram
desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem
entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em
colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, fez muitos pesquisadores temerem o uso do método
Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, para clonar seres humanos.
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.
Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623
(82%) disseram ter espinhas. O levantamento Texto II
evidenciou que 64% desses entrevistados nunca
foram ao médico em busca de tratamento para Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50
espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a ratos a partir de células de animais adultos, inclusive
acne compromete a aparência e pode gerar muitas de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de
dificuldades ligadas à autoestima e à sociabilidade",
clones, segundo estudos publicados na edição de hoje
diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum,
presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos da revista "Nature".
entrevistados disseram ter comprado produtos para a A técnica empregada na pesquisa teria um
acne sem consultar o dermatologista - as pomadas, aproveitamento de embriões — da fertilização ao
automedicação mais frequente, além de não nascimento — três vezes maior que a técnica
resolverem o problema, podem agravá-lo, já que utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a
possuem componentes oleosos que entopem os poros. ovelha Dolly.
(...) [Fernanda Colavitti] Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16.

Texto II
Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto
Perda de Tempo
dessa questão é tratado apenas no texto I?
Os métodos mais usados por adolescentes e (A) A divulgação da clonagem de 50 ratos.
jovens brasileiros não resolvem os problemas mais (B) A referência à eficácia da nova técnica de
sérios de acne. clonagem.
23% lavam o rosto várias vezes ao dia 21% (C) O temor de que seres humanos sejam clonados.
usam pomadas e cremes convencionais 5% fazem
(D) A informação acerca dos pesquisadores
limpeza de pele 3% usam hidratante 2% evitam
simplesmente tocar no local 2% usam sabonete envolvidos no experimento.
neutro. (E) S.O.C
(COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.) Questão 13.
08. Comparando os dois textos, percebe-se que eles Texto I
são: A criação segundo os índios Macuxis
(A) semelhantes. (B) divergentes.
(C) contrários. (D) complementares. No início era assim: água e céu.
(E) S.O.C Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente
soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou
a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra.
E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo.

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No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore.


Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes
ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram
bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram
peixes. Muitas sementes continuaram boiando no
vento. E viraram pássaros.
No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo.
E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da
explosão surgiu uma Menina.
O Menino deu a mão para a Menina. E foram
andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os
quatro cantos da Terra.

Texto II
A criação segundo os negros Nagôs

Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia


Olorum.
Tudo o mais surgiu depois.
Olorum é o Senhor de todos os seres.
Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu:
- Vá preparar o mundo!
E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar
com Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a
Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De
Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás.
Os Orixás são os protetores do mundo.
BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999.

Comparando-se essas duas versões da criação do


mundo, constata-se que:
(A) a diferença entre elas consiste na relação entre o
criador e a criação.
(B) a origem do princípio religioso da criação do
mundo é a mesma nas duas versões.
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes
graus de importância.
(D) as diferenças são apenas de nomes em
decorrência da diversidade das línguas originárias.
(E) S.O.C

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