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FACULDADE ANHANGUERA DE PIRACICABA

Rua Santa Catarina, 1005 - Água Branca - CEP 13425-107

“FÍSICA”

ATIVIDADES DE LABORATÓRIO

RELATÓRIO - “PLANO INCLINADO”

Nome do aluno: Giselle Britney S. Bueno – Engenharia Mecânica


Nome do aluno: Sivaldo Soares da Silva – Engenharia Civil
Nome do aluno: Ricardo Henrique Lessa – Engenharia Mecânica
Nome do aluno: Lyon Fernando da Cruz Soares – Engenharia Civil

Turma: 2º Semestre
Professora: Thalita Moschini C. Ferrini
Data: 03/09/19
EQUILÍBRIO EM UM PLANO INCLINADO

1. Objetivos:
 Realizar a montagem experimental;
 Marcar as posições de passagem da esfera e preparar o cronômetropara medição
dos intervalos de tempos;
 Abandonar a esfera, coletar e anotar todos dados;
 Realizar o cálculo das velocidades médias e estimar a aceleração;
 Traçar o gráfico das componentes da força em função do ângulo;

2. Introdução Teórica:
O plano inclinado é uma superfície plana, oblíqua (menor que 90 graus) em relação à
horizontal. O plano inclinado permite que se obtenha os dados de velocidade média e
aceleração ao abandonar uma esfera em relação ao seu deslocamento pela força da
gravidade, considerando um ângulo de ajuste para obter tais dados desejados. O plano
inclinado é uma chamada máquina simples.

Conforme podemos observar na figura, as forças que atuam sobre esse corpo são:

⃗⃗⃗𝑷: força de atração gravitacional (força PESO);


⃗𝑵
⃗ : força de reação ao contato do bloco com a superfície de apoio (força
NORMAL).
Para simplificarmos a análise matemática desse tipo de problema, costumamos
decompor as forças que atuam sobre o bloco em duas direções
 Tangente: paralela ao plano inclinado (chamaremos de direção X).
 Normal: perpendicular ao plano inclinado (chamaremos de direção Y).
Assim, ao decompor a força peso P temos:
 𝑃⃗x: componente tangencial do peso do corpo; responsável pela descida
do bloco;
 𝑃⃗y: componente normal do peso; é equilibrado pela reação normal N do
plano.
Os módulos de 𝑃⃗x e 𝑃⃗y são obtidos a partir das relações da figura abaixo,
que é um detalhe ampliado da figura anterior.

𝑃⃗x= 𝑃⃗.senθ
𝑃⃗y= 𝑃⃗.cos𝜃

5. Materiais (equipamentos utilizados):


- Uma rampa inclinada de com escala de 0º a 45º;
- Uma esfera;
- Cronômetro;

6. Procedimento experimental:
1º) Meça o tempo de deslocamento, aceleração da esfera e o valor real da gravidade
(gravitacional) (g) nos s= 50 – 70 – 100mm e Vx= 50 – 70 – 100 m/s na inclinação de
2º do trilho com auxílio do cronômetro.
2º) Segure o cronômetro e registre os valores recomendados. Esse valor obtido é o
⃗ x prático (experimental).
correspondente ao 𝑉
Dados obtidos no laboratório:
Espaço 100mm (0,10m)
Passagem Cronômetro (s)
1 26”
2 34”
3 29”
4 43”
5 39”
Média = 0,342s
Vx= 0,15/0,342= 0,44 m/s
Espaço 50mm (0,05m)
Passagem Cronômetro (s)
1 36”
2 40”
3 48”
4 30”
5 40”
Média= 0,388s
Vx= 0,08/0,388= 0,22 m/s

Espaço 70mm (0,07m)


Passagem Cronômetro (s)
1 41”
2 38”
3 40”
4 46”
5 41”
Média= 0,412s
Vx= 0,13/0,412= 0,31 m/s

3º) Agora calcule o 𝑉 x e o 𝑎y teórico com as fórmulas descritas na lousa e preencha a


tabela a tabela abaixo:

Distância t (s) (teórico) Vx (m/s) (teórico)


50mm 0,388 0,22
70mm 0,412 0,31
100mm 0,342 0,41
4º) Faça um gráfico que medem as grandezas do deslocamento, velocidade e aceleração
em função do ângulo de inclinação de 2º da rampa.

GRÁFICO FORÇA Px PRÁTICO x ÂNGULO DE INCLINAÇÃO


45
0.68
40
35.00
0.58
35
30.00
0.46
30
25.00
ÂNGULO (°)

0.32
25
20.00
0.16
20
15.00
15
10
5
0
0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80
Px PRÁTICO (EXPERIMENTAL) (N)

5º) Faça um gráfico da força 𝑃⃗x (teórico) em função do ângulo de inclinação da rampa.
(passo 3).

GRÁFICO FORÇA Px TEÓRICO x ÂNGULO DE INCLINAÇÃO


45
0.39
40
35.00
0.29
35
30.00
0.19
30
25.00
ÂNGULO (°)

0.10
25
20.00
0.04
20
15.00
15
10
5
0
0.00 0.10 0.20 0.30 0.40
Px TEÓRICO (N)
6º) Compare os valores obtidos experimentalmente com os valores obtidos teoricamente
(de acordo com as fórmulas).
Neste experimento observamos que a velocidade e a aceleração tem relação com as
forças que regem um corpo no movimento uniformemente variaso (MRUV).
A aceleração é quase constante e diferente de 0, a velocidade varia em função do
tempo.

7. Bibliografia:
(1) Referências bibliográficas: R. Resnick, D. Halliday, e J. Merrill, Fundamentos de Física, vol.
1 Mecânica, 7a ed., LTC, 2006.

(2) PLT 150 – Práticas de Laboratório para Engenharia.

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