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1. INTRODUÇÃO
Essa revolução religiosa teve início com Martinho Lutero. Teólogo e reformador alemão,
Lutero, que viveu de 1483 a 1546. Monge agostiniano, sacerdote, doutor em Teologia, em nome
da doutrina do apóstolo Paulo e da salvação pela fé, opôs-se aos pregadores da Igreja Católica
Apostólica Romana, que vendiam indulgências, ou seja, perdão em troca da remissão dos
pecados.
O protestantismo brasileiro é subdividido em três grupos: os tradicionais, os pentecostais
e os neopentecostais. Os tradicionais vêm do período da Reforma Protestante, com Martinho
Lutero. Os cristãos protestantes do Brasil são, geralmente, chamados de evangélicos, termo que
identifica as igrejas protestantes históricas radicionais (Luterana, Presbiteriana, Congregacional,
Anglicana, Metodista, Assembléia de Deus e Batista).
O pentecostalismo surgiu nos Estados Unidos, com o reavivamento religioso do século
XX e liderado pelo pastor negro americano William Joseph Seymour, e tornou-se uma explosão
de fé mundial. No Brasil as principais igrejas pentecostais são: a Igreja Congregação Cristã no
Brasil, de 1910; e a Assembléia de Deus, de 1911, sendo as duas as mais antigas igrejas
pentecostais.
1 Eliana da Motta dos Santos é jornalista e mestranda em Comunicação Social pela UMESP - Universidade
Metodista de São Paulo, autora do referido projeto tem apoio da FAPESP – Fundação de Amparo a Pesquisa do
Estado de São Paulo.
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Essa idéia de que a Igreja Deus é Amor e a Universal do Reino de Deus serem tratadas
como “agência de cura divina” de não formarem “igrejas” ou “comunidades” e serem uma “tenda
de magia” é segundo o sociólogo Ricardo Mariano:
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As notícias induziam que todos os políticos bancada eram corruptos, como se todos,
orquestradamente, pertencessem a um único partido político, desconsiderando a evidente
multiplicidade partidária dos parlamentares, que em comum professam convicções religiosas.
Em conseqüência da ação dos jornais, das revistas, da televisão e dos outros meios de
informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descobre, realça ou negligencia
elementos específicos dos cenários públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir
dos seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio
conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir que esse conteúdo inclui uma importância que
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reflete de perto a ênfase atribuída pelo mass media aos acontecimentos, aos problemas, às
pessoas. (WOLF, 1995, p.144).
2. JUSTIFICATIVA
O interesse pelo tópico vem da minha experiência como jornalista independente. Iniciei a
linha de pesquisa na graduação com o Trabalho de Conclusão de Curso, cujo resultado foi
divulgado, por meio de uma crônica assinada por Adelto Gonçalves, no site da revista semanal
de crítica à mídia Observatório da Imprensa² . A crônica também foi publicada no jornal russo
Pravda, em 03 de março de 2008, pautando mais 49 sites com conteúdo religiosos e seculares.
Outra questão a ser amplamente estudada, refere-se à Lei de Imprensa, nº 5.250, cujo
texto original foi editado pelo governo militar, em 1967, em contexto ditatorial e em vigor até
hoje. Em 21 de fevereiro de 2008, O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal
Federal (STF), concedeu liminar parcial a uma ação impetrada pelo deputado Miro Teixeira
(PDT-RJ), que pediu a suspensão de artigos da referida Lei que, na prática, serviam para punir
de forma mais dura os jornalistas nos tempos da ditadura,
_____________________________
2 Na edição 474, da editoria Imprensa & Religião, em 26 de fevereiro de 2008, pelo articulista professor e orientador do
trabalho, Adelto Gonçalves, doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Para ver a crônica na integra, a
clippagem foi publicada em 6 de setembro de 2008, no blog jornalístico Eliana Motta, www.jornalistaelianamotta.blogspot.com
que segundo a ação, fere princípios da Constituição Federal de 1988. Estão suspensas, por
exemplo, as penas de prisão para jornalistas por calúnia, injúria ou difamação.
Algumas questões podem ser levantadas para tentar decifrar o comportamento dos
jornalistas diante dessas práticas abusivas. Quem se beneficia desse recurso? Por qual motivo?
Como respeitar eticamente a privacidade do cidadão público? Como exercer um jornalismo
investigativo, com talento, credibilidade, sem “plantar” informações privilegiadas, para
favorecimento próprio ou do veículo em que trabalha? Qual a relevância social em macular um
grupo social pela sua ideologia, convicção e atos com fundamento religioso? Como coibir a
arrogância de jornalistas, já que a liberdade de expressão é a sua garantia?
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A classe jornalística deve ser regida por uma ética que preserve, acima de tudo, os
direitos do cidadão. Um parâmetro de boa conduta ética é o que se espera dos jornalistas e hoje
há duas formas de exigências:
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Em Teorias das Notícias: o Estudo do Jornalismo no Século XX, Nelson Traquina (2005)
apresenta tendências teóricas desse século e identifica teorias importantes para o presente
estudo. A preocupação com a distorção da mensagem surgiu com pesquisas empíricas
centradas no ambiente das salas de redações e orientadas pela teoria da ação pessoal e depois
pela teoria organizacional.
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política, também conhecida por teoria manipulativa (Cohen e Young, 1973). (PONTE, 2005, p.
179)
Na teoria da ação política, os media noticiosos são vistos de forma instrumental, isto é,
servem objetivamente certos interesses políticos: na versão de esquerda, são instrumentos que
ajudam a manter o sistema capitalista; na versão de direita, são instrumentos que põem em
causa esse sistema. De esquerda ou de direita, estas teorias defendem também as notícias
como distorção sistemática, servindo interesses políticos de agentes sociais específicos.
(PONTE, 2005, p. 179)
Gunther Kress e Theo van Leeuwen que fazem análise discursiva visual dos textos
impressos combinando linguagem com códigos semióticos, ao estudar páginas de
jornais.
Teun van Dijk, foi um dos primeiros investigadores de estudos comparados sobre o
discurso jornalístico em termos de processamento cognitivo de textos. Construindo
legitimidade nos textos propagandísticos ou numa linguagem institucional de uma figura
pública.
Norman Fairclough, articula conceitos como práticas discursivas , de Foucault, e adota
como conceitos centrais da sua investigação, linguagem, discurso e poder nas
produções textuais falados ou escritos.
O livro Comentários à Lei de Imprensa de Luiz Manoel Gomes Júnior, analisa a evolução
do Direito brasileiro, com atualidade, rigor científico. Procura relacionar o texto à Constituição
Federal vigente, mencionando e analisando projetos que tramitam no Congresso Nacional para
reformular o Direito da Comunicação Social no Brasil. Abordando questões polêmicas, como o
valor da indenização do dano moral causado pela imprensa; a competência para a ação penal
por crime de imprensa, o direito de resposta.
A Constituição Federal, em seu artigo 5°, inciso IX, diz que "é livre a expressão da
atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença".
Quando o profissional de comunicação, apoiado nesse artigo, executa sua função social – pode-
se, então, vivenciar na plenitude o livre exercício da cidadania.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 19, diz que toda pessoa
tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem
interferências, ter opiniões e procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras. (Guia da Cidadania, p.40)
4. OBJETIVOS
Esse Projeto não objetiva “julgar” certo ou errado o procedimento das diferentes
tendências religiosas do protestantismo brasileiro. O principal objetivo aqui é:
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
6. CRONOGRAMA
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BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Editora Hucitec. 12ª edição, 2006.
200p.
BARROS FILHO, Clóvis de. Ética na Comunicação: da informação ao receptor. São Paulo:
Moderna, 2001.
BRETON, Philippe. A manipulação da palavra. São Paulo: Editora Loyola, 1999. 168p.
BUCCI, Eugênio. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 245p.
DANTAS, Edna. O lado sombrio da Renascer. Revista Época. São Paulo: nº 209, 20
mai.2002.
GOMES JUNIOR, Luiz Mamoel. Comentários à Lei de Imprensa. Editora Revista dos
Tribunais. 576p.
JÚNIOR, Luiz Manoel Gomes. Comentários à Lei de Imprensa. Editora RT, 2007. 576p.
LOPES, Adriana Dias. A verdade sou eu. Revista Veja, São Paulo, 18 jul. 2007
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MACHADO, Márcia Benetti. A ironia como estratégia discursiva da revista Veja. COMPÓS –
Associação Nacional dos Programas da Pós-Graduação em Comunicação – Grupo de Trabalho
“Estudos de Jornalismo”, do XVI Encontro da Compôs, Curitiba. 2007
MARTINO, Luis Mauro Sá. Mídia e Poder Simbólico. Editora Paulus, 2003. 200p.
MATTELART, Armand e Michele. História das Teorias da Comunicação. São Paulo: Editora
Loyola, 2000. 220p.
RESENDE, Viviane de Melo & RAMALHO, Viviane. Análise do Discurso Crítica. Editora
Contexto, 2006. 160p.
ROSSI, Clóvis. O que é jornalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980. 87p.
SIEPIERSKI, Carlos Tadeu. “De bem com a vida”: O sagrado num mundo em
transformação. Um estudo sobre a Igreja Renascer em Cristo e a presença evangélica na
sociedade brasileira contemporânea. 2001. 233f. Departamento de Antropologia Social da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
<Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-19072002-131022/>
Acesso em: 26.set.2007
TRAQUINA, Nelson. Teorias das Notícias: O Estudo do Jornalismo no Século XX. São
Leopoldo/ Brasil: Editora UNISINOS, 2001.
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. São Paulo: Editora Presença, 1995. 255p.
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