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JOGO DE TABULEIRO PLURIDISCIPLINAR - “A BRINCAR TAMBÉM SE APRENDE!!!


PARTIDA EXPLICAÇÃO DO
JOGO:
25 26 51 53 -Os jogadores jogam
seguindo o ponteiro
dos relógios e
avança primeiro
2 24 28 50 aquele que tirar um
9;
- Quando cair numa
3 23 49 55 casa sem imagem
responde a uma
pergunta e só lança
os dados se acertar
22 30 56 na resposta;
- Se cair na casa do
Ogre fica uma vez
sem jogar;
5 31 47 -Se cair na casa da
Poção Mágica lança
os dados de novo;
-Sempre que cair na
6 20 46 58 casa da Estrela,
avança até à
próxima casa com a
mesma imagem;
7 19 33 -Se cair na casa nº 4,
avança até ao
Pégaso (casa 12);
-Chegando ao Poço
8 34 44 60 (casa 32), só pode
continuar a jogar
quando todos os
jogadores passarem
17 35 61 adiante ou se outro
jogador cair nessa
casa;
-Quem cair na casa
16 42 62 do Diabo (casa 45)
deve colocar a sua
marca de novo na
casa “Partida”;
11 15 37 -Se cair na casa da
Fada dos Dentes
(casa 52) avança 6
casas;
13 14 38 40 CHEGADA -Chegando à casa 57,
a casa da Morte, o
jogador é eliminado.
NOTA: Este jogo pode ser utilizado em todas as disciplinas.

O aluno só pode lançar o dado e, consequentemente, avançar no jogo, se acertar na resposta. Uma vez que o aluno pode errar a resposta, e para evitar formular-lhe a mesma
questão na próxima vez que jogue, em vez de atribuir uma questão a cada casa, é preferível tirar uma questão à sorte da lista abaixo, ou outras à escolha. Podem optar por
dizer ao aluno para escolher um número e o número escolhido será a pergunta que lhe calhará (é melhor que ser o professor a escolher para não ser acusado de parcialidade).
Cada professor poderá gerir o jogo como entender, mas convém ir cortando as perguntas já respondidas e ir apontando quem respondeu e não acertou, quem acertou, etc.
Ganha o jogo quem chegar primeiro à casa “Chegada”. O principal objetivo deste jogo é fazer revisões a brincar!

PERGUNTAS SOBRE O AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE:


1. Qual é a primeira alma a entrar em cena?
2. Quais são os símbolos cénicos do Sapateiro?
3. Por que motivo o Pajem não entra na Barca do Inferno?
4. O que significa a frase latina “Ridendo castigat mores”?
5. Porque se diz que o Auto da Barca do Inferno é um auto de moralidade?
6. Brísida Vaz julgava que se ia salvar do Inferno. Porquê?
7. Quem profere a seguinte saudação: “Deo gratias. Sou cortesão.”?
8. Porque se salva o Parvo?
9. Explica a reação do Diabo à chegada do Judeu.
10. O que simboliza o bode?
11. A quem pertencem os “virgos postiços”?
12. Explica a reação do Anjo à abordagem do Frade.
13. Na cena do Fidalgo, que passagem nos permite dizer que esta é uma personagem-tipo?
14. O enforcado mostra-se bastante ingénuo. Porquê?
15. Quem foi reconhecido pelo Procurador e pelo Procurador quando estes entraram na Barca do Diabo?
16. De que foi acusado o Fidalgo?
17. Gil Vicente critica todas as classes sociais. Explica esta afirmação.
18. De que é acusado o Corregedor quando é apelidado de “amador de perdiz”?
19. Explica o jogo de palavras entre “comungado” e “excomungado” da cena do Sapateiro.
20. Quando diz “e eles fazem outro tanto”, a quem se refere o Frade e a quê?
21. A Moça que acompanha o Frade é condenada ou salva-se? Porquê?
22. Indica o percurso cénico do Judeu.
23. Porque vão a reboque o Judeu e o seu bode?
24. Que tipos de cómico estudaste?
25. Qual é o tipo de cómico mais frequente na cena do Parvo?
26. Qual era a ocupação do Onzeneiro?
27. Por que motivo queria o Fidalgo regressar ao Mundo dos Vivos?
28. O que critica Gil vicente ao incluir a amante e a mulher do Fidalgo na cena?
29. Qual é o símbolo cénico do Onzeneiro?
30. Os cavaleiros têm um percurso cénico diferente das outras personagens. Esclarece a razão.
31. Qual é a função do Parvo na peça?
32. Explica porque o Diabo e o Anjo são personagens alegóricas.
33. Nesta peça, que personagens são figurantes?
34. Ao ver a sua entrada recusada na Barca do Anjo, como reage o Onzeneiro?
35. Que personagem é acusada de tirania?
36. Que personagem é acusada de mentir, de recorrer a feitiços e de angariar mulheres para a prostituição?
37. Que personagem pensava que por morrer confessado não iria para o Inferno?
38. Que personagem assistia à missa e depois roubava a clientela?
39. Quais são os símbolos do Fidalgo?
40. O que simboliza o bode?
41. Que personagem não traz consigo qualquer símbolo? Porquê?
42. Quais são as outras duas peças que, juntamente com o Auto da Barca do Inferno, compõem a Trilogia das Barcas?
43. Em que século foi escrita esta peça?
44. Onde julgava o enforcado que se situava o Purgatório?
45. Quais é a personagem que, dirigindo-se à Barca do Paraíso, não recebe qualquer resposta por parte do Anjo?
46. O que quer dizer o Anjo, quando diz ao Onzeneiro que o seu bolsão ocuparia todo o navio?
47. Refere três personagens do Auto que representem as três principais classes sociais.
48. Que instituição representam o Corregedor e o Procurador?
49. Na sua origem, o que significava a palavra “parvo”?
50. Como se autodenomina o Parvo perante o Diabo?
51. Que atividades praticava o Frade e que eram contra os preceitos da Igreja?
52. Que votos foram violados pelo Frade?
53. Durante a cena da Alcoviteira, que classe social é duramente criticada?
54. Que tipo de linguagem é utilizada pela Alcoviteira quando fala com o Anjo e que se coaduna com a sua profissão?
55. Quais são os símbolos identificativos do Frade?
56. O Judeu reage de modo diferente ao das outras personagens à hipótese de ir parar ao Inferno. Explica esta afirmação.
57. O que se pretende criticar na personalidade do Judeu quando este tenta subornar o Diabo para que este o deixe entrar na sua b arca?
58. Que recurso expressivo é muito usado pelo Diabo para criticar as diversas almas que chegam ao cais?
59. O que pretendia dizer o Diabo quando trata o Corregedor por “Descorregedor”?
60. Quem é que o Corregedor acusa para se livrar das acusações do Diabo?
61. Por que motivo Gil Vicente recorre ao latim macarrónico na cena do Corregedor e do Procurador?
62. Qual é o símbolo cénico do Enforcado?
63. Que acusações são dirigidas ao Judeu pelo Parvo?
64. Na primeira cena, como se sente o Diabo enquanto conversa com o seu Companheiro?
PROPOSTA DE CORREÇÃO:

1. Fidalgo;
2. Avental e formas;
3. Porque ele não pecou, era vítima do Fidalgo e não merece ser condenado;
4. A rir se castigam/ se corrigem os costumes;
5. Esta peça tem a dupla função de moralizar, educar, mudar costumes e consciências, ao mesmo tempo que diverte a plateia;
6. Brísida Vaz dizia-se semelhante aos mártires, aos anjos e aos apóstolos por ter sofrido muito em vida ao ser perseguida pela justiça devido à sua profissão;
7. Frade;
8. Porque errou sem ter consciência disso enão por maldade;
9. O Diabo fica muito descontente com a chegada do Judeu, reagindo de modo oposto às outras personagens; o Diabo não q uer levar o Judeu na sua Barca;
10. O bode simboliza a religião judaica, muito mal vista pela sociedade da época;
11. A Brísida Vaz, a Alcoviteira;
12. O Anjo ignora o Frade, não respondendo à sua abordagem, de modo a mostrar-lhe o desprezo que sente pela conduta errada que este teve em vida;
13. Percebe-se que o Fidalgo é uma personagem-tipo quando o Diabo lhe diz que o seu pai também já está no Inferno;
14. O Enforcado mostra-se ingénuo por ter acreditado em todas as mentiras que lhe disse Garcia Moniz;
15. Brísida Vaz;
16. Foi acusado de tirania, vaidade, presunção e arrogância;
17. Gil Vicente critica todas as classes sociais, uma vez que temos um representante da Nobreza, o Fidalgo, outro do Clero , o Frade, e várias personagens do povo e d a
burguesia, como o Sapateiro, o Parvo ou Brísida Vaz.
18. É acusado de corrupção e parcialidade;
19. O Sapateiro afirma que morreu “comungado”, mas o Diabo, com ironia, diz-lhe que morreu “excomungado”, isto é, o Sapateiro assistia à missa, mas depois roubava
a clientela, indo contra os preceitos da Igreja;
20. O Frade refere-se aos outros monges, afirmando que os seus colegas pecavam, tal como ele, com mulheres, quando estavam obrigados ao voto do celibato;
21. A Moça é condenada ao Inferno juntamente com o Frade pois foi cúmplice deste nos seus pecados contra o voto de castidade;
22. O Judeu dirige-se à Barca do Inferno e daí não sai;
23. Os Judeus eram tão mal vistos pela sociedade da época que nem o Diabo, que estava sedento de carregar o maior número de almas consigo, o quis na sua Barca;
24. De situação, de caráter e de linguagem;
25. Cómico de linguagem;
26. O Onzeneiro emprestava dinheiro a juros muito altos (11%);
27. O Fidalgo pretendia rever a amante e a mulher que, julgava ele, estavam desesperadas com a sua morte;
28. Através da amante critica a infidelidade e de ambas a hipocrisia e falsidade;
29. O “bolsão”;
30. Os cavaleiros ignoram o Diabo e dirigem-se diretamente à Barca do Paraíso pois sabem que quem morre, como eles, a lutar para espalhar a fé cristã, ganha o direito
ao Paraíso;
31. O Parvo, além de servir para aumentar as situações de cómico na peça, tem ainda a função de ajudar a condenar as outras personagens;
32. São personagens alegóricas pois o Diabo representa o Mal e o Anjo o Bem;
33. O Pajem, Florença (companheira do Frade) e as Moças que acompanham a Alcoviteira;
34. O Onzeneiro reage com alguma ingenuidade, já que pensa que o Anjo não o deixa embarcar por o seu bolsão estar vazio, revelando, de novo, a seu apego
exagerado ao dinheiro;
35. O Fidalgo;
36. A Alcoviteira;
37. O Sapateiro;
38. O Sapateiro;
39. O Pajem, o manto e a cadeira;
40. A religião judaica;
41. PO Parvo, porque representa os simples e inocentes, aqueles que pecam sem terem noção disso;
42. Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória;
43. Século XVI;
44. Na Prisão do Limoeiro;
45. O Frade;
46. O Anjo quer dizer que os seus pecados, representados no bolsão, são tantos que não caberiam numa Barca dada à virtude;
47. O Fidalgo representa a Nobreza, o Frade o Clero e o Onzeneiro a Burguesia;
48. A Justiça;
49. Pequeno;
50. “tolo”;
51. Além de “folgar com uma mulher”, o frade praticava esgrima e frequentava as festas da corte, estas últimas próprias da Nobreza;
52. Os votos de celibato- castidade- de humildade, de santidade e recato.
53. O clero;
54. Sendo uma prostituta, a Alcoviteira usa uma linguagem doce e sedutora com o Anjo para conseguir os seus intentos;
55. O hábito, o casco, o capelo, o escudo e a Moça;
56. Enquanto as outras personagens tentam livrar-se do Inferno, esgrimindo argumentos de defesa, o Judeu, sendo contra a religião católica, nem põe a hipótese de ir
para o Paraíso e até tenta subornar o Diabo para que o deixe ir consigo;
57. O seu apego ao dinheiro;
58. Ironia;
59. Sendo um Corregedor alguém que “corrige”, que tenta remediar o mal e mudar as atitudes erradas, castigando quem vai contra a lei, sendo um corrupto e julgando
com parcialidade quando “comprado”, mostra-se não um “corrigidor”, mas um “descorregedor”, indo contra os preceitos da sua profissão;
60. A própria esposa;
61. Para servir o cómico de linguagem e criticar essas personagens por falarem em latim para o tentarem intimidar e mostrar o seu poder e influência;
62. A corda ao pescoço, o “baraço”;
63. O Parvo acusa o Judeu de desrespeitar os preceitos da Igreja, como não cumprir o jejum e profanar igrejas e cemitérios;
64. Eufórico e ansioso pela chegada de passageiros;

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