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PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi incluído no artigo 37 pela Emenda Constitucional 19/1998 como
decorrência da reforma gerencial, iniciada em 1995 com o Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Assim, a eficiência diz respeito a
uma atuação da administração pública com excelência, fornecendo serviços
públicos de qualidade à população, com o menor custo possível (desde que
mantidos os padrões de qualidade) e no menor tempo.
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade está previsto expressamente no artigo 37 da
Constituição Federal, sendo aplicável às administrações públicas direta e
indireta, de todos os Poderes e todas as esferas de governo.
Este princípio nasceu com o Estado de Direito, que impõe a atuação
administrativa nos termos da lei. É o Estado que cria as leis, mas ao mesmo
tempo deve submeter-se a elas. A sociedade não quer um governo de homens,
mas um governo de leis.
A legalidade apresenta dois significados distintos. O primeiro aplica-se aos
administrados, isto é, às pessoas e às organizações em geral. Conforme
dispõe o inciso II do artigo 5º da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Dessa forma, para os
administrados, tudo o que não for proibido será permitido.
O segundo sentido do princípio da legalidade é aplicável à Administração e
decorre diretamente do art. 37, caput, da CF/88, impondo a atuação
administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a
Administração só poderá agir quando houver previsão legal. Por esse motivo,
ele costuma ser chamado de princípio da estrita legalidade.
O inciso II do art. 5º da Constituição também serve de proteção aos direitos
individuais, pois, ao mesmo tempo em que permite que o administrado faça
tudo o que não estiver proibido em lei, ele impede que a Administração tente
impor as restrições. Ou seja, o conteúdo da norma permite que o administrado
atue sobre sua vontade autônoma e impede que a Administração imponha
limites não previstos em lei.
Em síntese, a função administrativa se subordina às previsões legais e,
portanto, o agente público só poderá atuar quando a lei determinar (vinculação)
ou autorizar (discricionariedade). Ou seja, a atuação administrativa obedece a
vontade legal. Por outro lado, os administrados podem fazer tudo o que não
estiver proibido em lei, vivendo, assim, sob a autonomia da vontade.
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Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.
ACÓRDÃO 2.780/2016 DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). BENEFÍCIO
DE PENSÃO POR MORTE CONCEDIDO COM FUNDAMENTO NA LEI N.º
3.373/1958. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. PRECEDENTES. 1. Este
Tribunal admite a legitimidade passiva do Tribunal de Contas da União em mandado de
segurança quando, a partir de sua decisão, for determinada a exclusão de um direito.
Precedentes. 2. A jurisprudência desta Corte considera que o prazo decadencial de
120 (cento e vinte) dias, previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/2009 conta-se da ciência
do ato impugnado, quando não houve a participação do interessado no processo
administrativo questionado. 3. Reconhecida a qualidade de dependente da filha solteira
maior de vinte e um anos em relação ao instituidor da pensão e não se verificando a
superação das condições essenciais previstas na Lei n.º 3.373/1958, que embasaram a
concessão do benefício, quais sejam, casamento ou posse em cargo público
permanente, a pensão é devida e deve ser mantida, em respeito aos princípios da
legalidade, da segurança jurídica e do tempus regit actum. 4. Agravo regimental a que
se nega provimento.