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PRÁTICA: Determinação de viscosidade de fluidos

Professor Leonardo Gentil


Disciplina: Fenômenos de Transporte

1. Introdução
Viscosidade é a propriedade associada a resistência que o fluido oferece a deformação
por cisalhamento. De outra maneira pode-se dizer que a viscosidade corresponde ao
atrito interno nos fluidos devido basicamente a interações intermoleculares, sendo em
geral função da temperatura. É comumente percebida como a "grossura", ou resistência
ao despejamento. Viscosidade descreve a resistência interna para fluir de um fluido e
deve ser pensada como a medida do atrito do fluido. A viscosidade desempenha nos
fluidos o mesmo papel que o atrito nos sólidos (UFSM, 2012).

O equipamento que determina a viscosidade é um viscosímetro. Os quatro tipos básicos


são: Viscosímetro capilar; de orifício; rotativo e de esfera (Carvalho, 2002).

A escolha do tipo de viscosímetro a ser utilizado depende do propósito da medida e do


tipo de líquido a ser investigado. O viscosímetro capilar não é adequado para líquidos
não newtonianos, pois não permite variar a tensão de cisalhamento, mas é bom para
líquidos newtonianos de baixa viscosidade. O viscosímetro rotacional é o mais indicado
para estudar líquidos não-newtonianos. O viscosímetro de orifício é indicado nas
situações onde a rapidez, a simplicidade do instrumento e a facilidade de operação são
mais importantes que a precisão e a exatidão na medida (adequado para as fábricas de
tinta, adesivos e óleos lubrificantes). O viscosímetro de Stokes também chamado de
viscosímetro de esfera, se caracteriza por um tubo vertical contendo o fluido, onde uma
esfera é deixada cair livremente sob a ação da gravidade. Nesse caso, a viscosidade
depende da velocidade terminal da esfera.

No viscosímetro de Stokes, a partir das forças peso, empuxo e atrito, obtemos:

onde v é a velocidade da esfera


γ é o peso específico da glicerina
Ve é o volume da esfera
R é o raio da esfera
m é a massa da esfera

O Número de Reynolds pode ser obtido como

Onde ν (denominador) é a viscosidade cinemática da glicerina


v é a velocidade da esfera (numerador)
D é o diâmetro da esfera
2. Objetivo da prática

Determinar a viscosidade de 3 fluidos utilizando o método de Stokes

3. Material e Métodos

Material:
- Viscosímetros de Stokes
- Paquímetro
- Balança de precisão
- Esferas de aço
- Cronometro
- Trena

Métodos

1 – Meça a massa e diâmetro de cada esfera, anotando de forma organizada em uma


tabela.
2 – Meça com a trena a distância a ser percorrida pelas esferas.
3 – Solte as esferas na superfície do líquido, uma de cada vez, cronometrando o tempo
de queda e anotando os valores na tabela
4 – Calcule em uma folha à parte (que será anexada ao relatório) e anote na tabela os
resultados para:
a) a viscosidade dinâmica dada pela viscosidade cinemática,
b) o nº de Reynolds,
c) os desvios e
d) a expressão final dos resultados.
5 – Consulte tabelas e/ou gráficos oficiais e anotar também os valores das viscosidades
dinâmica e cinemática dos fluidos do teste para análise comparativa na discussão.

Roteiro para elaboração do relatório: Introdução, Objetivos, Materiais,


Procedimentos, Resultados, Discussão, Conclusão e Referências.

Obs: Quaisquer trechos copiados da internet (inclusive na introdução, discussão,


conclusão, etc) não serão considerados.

Bibliografia:
UFSM, Universidade Federal de Santa Maria. Mecânica de Fluidos. Disponível em:
http://www.ufsm.br/gef/index.html#inicio. Acesso em: 22 de Setembro 2014.

Carvalho, Luiz Fernando Fiatte. Curso de formação de operadores de refinaria: física


aplicada, mecânica dos fluidos / Luis Fernando Fiatte Carvalho. – Curitiba:
PETROBRAS 2002.
Fluido:

Esfera Massa Diâmetro Raio Volume Altura da Temperatura Tempo de Velocidade


queda do fluido queda de queda
1
2
3

Esfera Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio
absoluta μ absoluto relativo absoluto cinemática absoluto relativo (%) absoluto (m²/s)
(Pa.s) (%) (Pa.s) (m²/s)
1
2
3

Valor tabelado da viscosidade absoluta:

Valor tabelado da viscosidade relativa:


μ=

Valor final obtido na prática: ν=

Exemplo: se você encontrou para μ uma média de 0,123 com desvio médio absoluto 0,0789, seu valor obtido na prática será μ = (0,12 ± 0,08)
Pa.s
Fluido:

Esfera Massa Diâmetro Raio Volume Altura da Temperatura Tempo de Velocidade


queda do fluido queda de queda
1
2
3

Esfera Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio
absoluta μ absoluto relativo absoluto cinemática absoluto relativo (%) absoluto (m²/s)
(Pa.s) (%) (Pa.s) (m²/s)
1
2
3

Valor tabelado da viscosidade absoluta:

Valor tabelado da viscosidade relativa:


μ=

Valor final obtido na prática: ν=

Exemplo: se você encontrou para μ uma média de 0,123 com desvio médio absoluto 0,0789, seu valor obtido na prática será μ = (0,12 ± 0,08)
Pa.s
Fluido:

Esfera Massa Diâmetro Raio Volume Altura da Temperatura Tempo de Velocidade


queda do fluido queda de queda
1
2
3

Esfera Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio Viscosidade Desvio Desvio Desvio médio
absoluta μ absoluto relativo absoluto cinemática absoluto relativo (%) absoluto (m²/s)
(Pa.s) (%) (Pa.s) (m²/s)
1
2
3

Valor tabelado da viscosidade absoluta:

Valor tabelado da viscosidade relativa:


μ=

Valor final obtido na prática: ν=

Exemplo: se você encontrou para μ uma média de 0,123 com desvio médio absoluto 0,0789, seu valor obtido na prática será μ = (0,12 ± 0,08)
Pa.s

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