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- Estruturas Organizacionais
Linear
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A organização linear tem suas origens nas organizações militares, onde a
disciplina constituía a chave da estrutura e nunca havia autoridade repartida no
mesmo nível, mas sempre autoridade vertical, do primeiro posto de comando ao
mais inferior.
- disciplina rígida;
- precisão de jurisdição;
- limitação de responsabilidade;
- facilidade de funcionamento e de comando;
- maior economia para empresas de pequeno porte (baixo custo de manutenção).
São limitações:
Diretoria
Funcional
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Como principais limitações, assinalamos:
Linha-Staff
Ao assessor não cabe dar ordens ou instruções diretas aos escalões que lhe
são inferiores, pois esta não é uma tarefa de sua competência e sim assessorar o
executivo investido de autoridade de linha.
- responsabilidade fracionada;
- decisões mais lentas;
- retira do comando a iniciativa de decisão;
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Matricial
- Departamentalização
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O departamento é uma divisão ou órgão da empresa, encarregado de um
conjunto específico de tarefas ou atividades. Dependendo do tipo de atividade
econômica desenvolvido pela empresa e do porte dela, pode haver várias formas de
divisão departamental:
Área Geográfica
Características: Agrupamento conforme localização geográfica ou territorial. Ênfase
na cobertura geográfica; Orientação para a avaliação do mercado.
Vantagens: Maior ajustamento às condições locais ou regionais. Fixa
responsabilidades por local ou região, facilitando a avaliação; Ideal para firmas de
varejo.
Desvantagens: Enfraquece a coordenação (seja o planejamento, execução ou
controle) da organização como um todo; Enfraquecimento da especialização.
Departamento
de Tráfego Aéreo
Clientes
Características: Agrupamento conforme o tipo ou tamanho do cliente ou
comprador; Ênfase no cliente; Orientação extrovertida mais voltada para o cliente
do que para si mesma.
Vantagens: Predispõe a organização para satisfazer as demandas dos clientes;
Ideal quando o negócio depende do tipo ou tamanho do cliente; Fixa
responsabilidade por clientes.
Desvantagens: Torna secundárias as outras atividades da organização (como
produção ou finanças); Sacrifica os demais objetivos da organização (como
produtividade, lucratividade, eficiência etc.).
Diretoria
Comercial
Funcional
Características: Agrupamento por atividades ou funções principais; Divisão do
trabalho interno por especialidade; Auto-orientação e Introversão.
Vantagens: Maior utilização de pessoas especializadas e recursos; Adequada para
atividade continuada, rotineira e estabilizada a longo prazo.
Desvantagens: Pequena cooperação interdepartamental; Contra-indicada para
circunstâncias ambientais imprevisíveis e mutáveis.
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Diretoria
Geral
Produtos ou Serviços
Características: Agrupamento por resultados quanto a produtos ou serviços;
Divisão do trabalho por linhas de produtos/serviços; Ênfase nos produtos e
serviços; Orientação para resultados.
Vantagens: Define responsabilidade por produtos ou serviços, facilitando a
avaliação dos resultados; Melhor coordenação interdepartamental; Maior
flexibilidade; Facilita inovação; Ideal para circunstâncias mutáveis.
Desvantagens: Enfraquecimento da especialização; Alto custo operacional pela
duplicação das especialidades; Contra-indicada para circunstâncias estáveis e
rotineiras; Enfatiza coordenação em detrimento da especialização.
Diretoria
Geral
Processo
Características: Agrupamento por fases do processo, do produto ou da operação;
Ênfase na tecnologia utilizada; Enfoque introversivo.
Vantagens: Melhor arranjo físico e disposição racional dos recursos; Utilização
econômica da tecnologia; Vantagens econômicas do processo; Ideal quando a
tecnologia e os produtos são estáveis e permanentes.
Desvantagens: Contra-indicada quando a tecnologia sofre mudanças e
desenvolvimento tecnológico; Falta de flexibilidade e adaptação a mudanças.
Biblioteca
Projetos
Características: Agrupamento em função de saídas ou resultados quando há um ou
mais projetos; Requer estrutura organizacional flexível e adaptável às
circunstancias do projeto: Requer coordenação entre órgãos para cada projeto.
Vantagens: Ideal quando a concentração de recursos é grande e provisória e
quando o produto é de grande porte; Orientada para resultados concretos; Alta
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concentração de recursos e investimentos, com datas e prazos de execução;
Adaptação ao desenvolvimento técnico; Ideal para produtos altamente complexos.
Desvantagens: Concentra pessoas e recursos em cada projeto provisoriamente;
Quando termina um projeto, ocorre indefinição quanto a outros; Descontinuidade e
paralisação; Imprevisibilidade quanto a futuros novos projetos; Angústia dos
especialistas quanto ao seu próprio futuro.
Diretoria
Projeto A Projeto B
A) Planejamento
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uma política de melhor qualidade e quanto maior a governabilidade decorrente da
boa atuação política, mais factível torna-se a execução do planejamento.
definir os objetivos;
verificar qual a situação atual em relação aos objetivos;
desenvolver premissas quanto às condições futuras;
analisar as alternativas de ação;
escolher um curso de ação entre as várias alternativas;
implementar o plano e avaliar os resultados.
B) Direção
Princípios de Direção:
C) Comunicação
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Comunicação é o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si
informações.
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A comunicação é essencial para o bom funcionamento dos controles.
Informações sobre planos, ambiente de controle, riscos, atividades de controle e
desempenho devem ser transmitidas a toda entidade. Por outro lado, as
informações recebidas, de maneira formal ou informal, de fontes externas ou
internas, devem ser identificadas, capturadas, verificadas quanto à sua
confiabilidade e relevância, processadas e comunicadas às pessoas que as
necessitam, tempestivamente e de maneira adequada.
A partir disso a teoria das relações humanas propunha que seja: assegurada
a participação dos escalões inferiores na solução de problemas da empresa e,
incentivo de maior franqueza e confiança entre os indivíduos e os grupos nas
empresas. Assim a comunicação torna-se um destaque à medida que os
subordinados devem receber continuamente dos seus superiores um fluxo de
comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores
devem receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes fornecer
uma idéia adequada do que esteja acontecendo.
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A sociedade da informação, a qual atualmente vivenciamos, se caracteriza
pela necessidade de respostas rápidas e por uma cultura acentuadamente voltada
aos relacionamentos internos e externos, transformações que se localizam
principalmente nas formas e no tempo de distribuição da informação, resultado de
inovações tecnológicas e da importância ofertada ao desenvolvimento social.
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A comunicação na gestão pública é vista como um instrumento de
transparência.
A estrutura dos Estados mais avançados tenderá a substituir, cada vez mais,
a atual organização piramidal por um esquema de ―redes‖, ou seja, um Estado
―Rede‖ em lugar de um Estado ―pirâmide‖.
D) Controle
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Maleabilidade: possibilitar a introdução de mudanças decorrentes de
alterações nos planos e nas ordens.
Instantaneidade: acusar o mais depressa possível as faltas e os erros
verificados.
Correção: permitir a reparação das faltas e dos erros, evitando-se sua
repetição.
E) Avaliação
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Podemos concluir que eficiência significa fazer um trabalho correto, sem
erros e de boa qualidade. Eficácia é fazer um trabalho que atinja totalmente um
resultado esperado. A eficácia é imprescindível e a eficiência é desejável. Quando a
eficácia se prolonga, temos a efetividade.
▪ Fundamentos Constitucionais
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não apenas o cidadão individualmente, mas todas as formas pelas quais se faça
representar: empresas, associações, organizações e representações comunitárias.
b) Gestão Participativa
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Os fatos e dados gerados em cada um desses processos, bem como os
obtidos externamente à organização se transformam em informações que
assessoram a tomada de decisão e alimentam a produção de conhecimentos. Esses
conhecimentos dão à organização pública alta capacidade para agir e poder para
inovar.
e) Visão de futuro
f) aprendizado organizacional
g) Agilidade
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A resposta rápida agrega valor à prestação dos serviços públicos e aos
resultados do exercício do poder de Estado.
h) Foco em resultados
i) Inovação
j) Controle social
▪ O GesPública
1. é essencialmente pública;
2. é focada em resultados;
3. é federativa.
* Essencialmente Pública
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O GesPública é uma política formulada a partir da premissa de que a gestão de
órgãos e entidades públicos pode e deve ser excelente, pode e deve ser comparada
com padrões internacionais de qualidade em gestão, mas não pode nem deve
deixar de ser pública.
* Focada em Resultados
* Federativa
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OBS.: O 3º critério foi desdobrado em dois: (Clientes) e (Sociedade). Sendo assim
o GESPUBLICA agora tem 8 (oito) critérios.
3. Gestão de Processos.
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Uma outra técnica é o mapa de processo usado para se registrar um
processo de maneira compacta, a fim de tornar possível sua melhor compreensão e
posterior melhoria. O mapa representa os diversos passos ou eventos que ocorrem
durante a execução de uma tarefa específica, ou durante uma série de ações. O
diagrama, usualmente, tem início com a entrada da matéria-prima na fábrica se
segue em cada um dos seus passos, tais como transportes e armazenamentos,
inspeções, usinagens, montagens, até que ela se torne ou um produto acabado, ou
parte de um subconjunto. Evidentemente, o mapa de processo pode registrar o
andamento do processo através de um ou mais departamentos. O estudo minucioso
desse mapa, fornecendo a representação gráfica de cada passo do processo,
certamente sugerirá melhorias.
Fluxograma
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O fluxograma, como sugere o nome, não é mais que um gráfico, que exibe o
fluxo ou movimento e as rotinas de um serviço (ou de um setor, ou de um
departamento), indicando:
a) quem faz;
b) como faz; e
c) a quem repassa o procedimento da tarefa.
Entretanto, para que esses diagramas mostrem realmente o modo pelo qual
as coisas estão sendo feitas, é essencial que o analista:
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(Seta) – equivalente ao transporte ou deslocamento, sendo empregada quando
algo muda de lugar, ou seja, quando há um efetivo deslocamento. Ex.: remessa de
documento.
Sentido do Fluxo
Operação
Decisão
Documento
Conector de Fluxo
Ex.:
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4. Planejamento Estratégico.
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- é compreensivo (afeta a organização como um todo);
- é um processo de construção de consenso;
- é uma forma de aprendizagem organizacional.
TESTES
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3) (ARCE) A soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas
distintas e, posteriormente, como a coordenação é realizada entre essas tarefas é
denominada:
a) estrutura de uma organização.
b) planejamento estratégico.
c) missão da organização.
d) reengenharia da organização.
e) redesenho dos processos.
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8) (ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA-SP) Uma vantagem da departamentalização por
produtos em uma empresa é a alternativa:
a) facilita a coordenação dos resultados esperados de cada grupo de produtos.
b) pode criar uma situação em que os gerentes de produtos se tornam muito
poderosos.
c) possibilidade de atuação direta em determinada região.
d) maior facilidade de conhecer os fatores e problemas locais por ocasião da
decisão.
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13) (SEAD-TO) A análise da estrutura departamental da Empresa Labtrol revelou
que ela exigia forte concentração intradepartamental, originando barreiras, e era
inadequada frente a circunstâncias externas mutáveis. Sua abordagem não
visualizava o que acontecia fora da organização e de cada departamento. Essas
críticas podem ser feitas a um tipo de departamentalização por:
a) serviços.
b) clientes.
c) projetos.
d) função.
e) localização geográfica.
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d) gerar reação dos órgãos de execução contra as sugestões do staff.
e) dificultar a participação de especialistas em qualquer ponto da linha hierárquica.
19) (TFC) A organização formal é, classicamente, definida como aquela onde são
determinados os padrões de interrelação entre órgãos ou cargos, definidos
logicamente através de diretrizes, normas e regulamentos visando ao alcance de
seus objetivos. Em outras palavras, a organização é percebida como um conjunto
de encargos funcionais e hierárquicos orientados para o objetivo de produção de
bem e serviços. Suas principais características são:
a) flexibilidade, padronização e comunicação.
b) divisão do trabalho, especialização e hierarquia.
c) integração horizontal e vertical, descentralização e autonomia das partes.
d) competitividade, integração sistêmica e avaliação por resultados.
e) interdependência operacional, desconcentração decisória, comando
horizontalizado.
20) (TFC) As organizações formais foram classicamente definidas como aquelas que
apresentam padrões de interrelação entre unidades e cargos, logicamente
estabelecidos através de regulamentos padronizados, destinados a viabilizar seus
objetivos. No período recente, novos tipos de organização têm sido introduzidos em
substituição aos padrões organizacionais até então prevalecentes. Aponte a opção
que melhor retrata essa mudança nas organizações atuais.
a) melhor relação custo – eficiência, dedicação à melhoria incremental de
processos, redução das unidades organizacionais e do quantitativo de pessoal.
b) flexibilidade, diminuição de níveis hierárquicos, desenvolvimento de pessoal,
criatividade, inovação e foco no cliente.
c) inovação tecnológica, controle centralizado, estabilidade de recursos humanos e
avaliação de desempenho com base em processos de trabalho renovados.
d) informatização, rotinização de atividades, padronização de procedimentos e
descentralização da execução e do controle.
e) desconcentração do planejamento, da execução e do controle, interação
cautelosa com o meio ambiente externo em mutação, controle de custos.
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6 Instalações deficientes são exemplo de fraqueza da organização.
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1 Suponha-se que Francisca, servidora do INSS, ao atender um segurado e receber
dele um requerimento de benefícios, tenha constatado que ele não havia incluído
um item a que tinha direito. Suponha-se, ainda, que ela tenha decidido não lhe
dizer nada a esse respeito. Nessa situação, a atitude de Francisca não pode ser
reprovada, pois o servidor do INSS pode omitir de segurado a existência de direito
a verba de benefício que não tenha sido explicitamente requerida.
2 Para que sejam efetivas, as funções administrativas de planejamento, direção,
organização e controle devem ser impessoais.
3 Um plano que abranja o procedimento de recepção de segurados do INSS e as
programações de tempo de espera para cada caso, visando à melhoria da qualidade
do serviço de atendimento, é exemplo de planejamento estratégico.
4 O balanço e o relatório financeiro são exemplos de controle estratégico.
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e) padronização dos métodos de trabalho utilizados.
31) (PF) Lúcio é agente administrativo do DPF com lotação na unidade do Distrito
Federal. No exercício do cargo, Lúcio deve manter contatos com seus pares, com
técnicos de nível superior e com autoridades de alto nível hierárquico. Além disso,
deve supervisionar trabalhos relacionados às áreas de pessoal, orçamento,
organização, métodos e material. Essas atribuições exigem que ele seja
competente na comunicação interpessoal.
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6. Considere que, ao se comunicar com seus superiores, Lúcio manipula a
informação para que ela seja recebida de maneira mais favorável. Nesse
caso, Lúcio cria uma barreira à comunicação eficaz.
7. A comunicação de Lúcio será descendente toda vez que ele estiver
mantendo contato com autoridades.
8. As redes de comunicação interpessoal utilizadas por Lúcio no DPF são
caracterizadas como redes informais de comunicação, pois ele conhece as
pessoas com as quais se comunica.
33) (AFT) Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as definições sobre as
características da comunicação na gestão pública. A seguir, indique a opção
correta.
( ) A comunicação deve respeitar e se manter nas esferas de influência federal,
estadual e municipal.
( ) O servidor público deve satisfação apenas ao seu superior imediato, que deve
arbitrar que informações podem ser passadas para a comunidade.
( ) A comunicação no setor público é mais do que uma necessidade mercadológica;
é um direito do cidadão em muitos casos.
( ) As novas tecnologias de comunicação estão mudando a forma como o
orçamento e o seu controle são realizados, permitindo uma maior participação da
sociedade.
( ) A comunicação na gestão pública cria redes organizacionais que são sempre
coordenadas pelo Governo federal.
a) V, F, V, V, F
b) F, V, F, V, V
c) V, V, F, F, F
d) V, F, V, F, V
e) F, F, V, V, F
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Souza, diretor financeiro da empresa Beta, ao perceber que concentrava
muitas atividades, o que exigia dele uma sobrecarga de trabalho, delegou parte de
suas atividades aos subordinados Meira, chefe da divisão de pagamentos, e Veiga,
chefe da divisão de contabilidade. Nessa situação, a empresa Beta passará a cobrar
diretamente de Meira e Veiga as responsabilidades que lhes foram delegadas por
Souza.
38) (TRF – 1ª Região) Assinale a alternativa que contém a correta correlação entre
os elementos das rotinas e os símbolos que devem ser desenhados no fluxograma.
Rotinas Símbolos
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a) I-a; II-b; III-c; IV-d.
b) I-b; II –a; III-d; IV-c.
c) I-c; II-b; III-a; IV-d.
d) I-d; II-a; III-b; IV-c.
e) I-d; II-a; III-c; IV-b.
40) (EPE) A elaboração de fluxograma é uma das técnicas mais utilizadas nos
estudos de processos administrativos. O uso de uma simbologia universal permite a
leitura do fluxograma por profissionais de diferentes nacionalidades. Os símbolos da
Associação dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos da América (ASME) são
adotados na elaboração dos fluxogramas vertical e horizontal. Operação,
transporte, controle, espera, arquivo provisório e arquivo definitivo têm símbolos
que os identificam. Nessa perspectiva, os símbolos que definem um fluxo de
operação, controle e transporte, nessa ordem, são:
a) D O
b) □ ∆
c) O D
d) O □
e) D O ∆
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D A A A B C A D A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B B D B E E B D B B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E-C-E-C- C-E-C-E-C-E-E- E-C-E- E-E-E- C- D E B E C-C-C-
E-C C-C-E E-C C E C-E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C-E-C-E-C-C-E-E C E C-C-E-E C-E-C C-C A D E D
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- Conceito
- Importância
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a) Recrutamento e seleção de indivíduos capazes de atender aos desejos e
expectativas da empresa;
b) Manutenção dos colaboradores na empresa;
c) Desenvolvimento das pessoas;
d) Folha de pagamento, admissão, demissão e demais rotinas inerentes ao
Departamento de Pessoal.
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- Políticas e Sistemas de Informações Gerenciais
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3.2. Motivação
Características da Teoria X:
Características da Teoria Y:
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Integração entre objetivos individuais e organizacionais; querer se esforçar
fisicamente e mentalmente no trabalho é uma atitude tão natural, quanto
querer descansar;
A maioria das pessoas busca naturalmente se auto-corrigir, para atingir os
objetivos que propuseram alcançar;
O compromisso com um objetivo depende das recompensas que se espera
receber com sua consecução;
O ser humano não só aprende a aceitar as responsabilidades, como passa a
procurá-las;
A participação dos funcionários é uma forma de valorizar suas
potencialidades intelectuais como: imaginação, criatividade e
engenhosidade;
O líder adota um estilo participativo.
O quadro inicial seria aquele de uma pessoa que poderia escolher entre fazer
A, B ou C.
. do valor que ela atribui ao resultado advindo de cada alternativa (que ele chama
de "valência");
. da percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma
compensação (que ele chama de "instrumentalidade") e
. da expectativa que ela tem de poder obter cada resultado (que ele chama de
"expectativa").
Assim, para que uma pessoa esteja "motivada" a fazer alguma coisa é
preciso que ela, simultaneamente:
- A Teoria de Skinner
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Trabalhou sobre a conduta em termos de reforços positivos (recompensas)
contra reforços negativos (castigos).
Skinner era determinista. Em sua teoria não havia nenhum espaço para o
livre-arbítrio, pois afirmar que os seres humanos são capazes de livre escolha seria
negar sua suposição básica de que o comportamento é controlado pelo ambiente e
os genes.
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Seu princípio para o máximo aproveitamento das classes baseia-se na atividade dos
alunos; sua aplicação mais conhecida é o ensino programado em que os sucessos
em determinadas tarefas atuam como reforço para aprendizagens posteriores.
- Teoria da Equidade
Tipos de participantes
- Teoria ERG
A Teoria ERG, denominada ERC em português, tem sua origem nos estudos
de Clayton Alderfer segundo o qual existem três grupos de necessidades: existence
(E) ou existência, equivalente às necessidades básicas, fisiológicas e de segurança
de Maslow; relatedness (R) ou relacionamento, correspondente às necessidades de
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relações pessoais e as de estima de Maslow; e o growth (G) ou crescimento (C).
A Teoria ERC (ERG) contrapõe a de Maslow na idéia da rigidez hierárquica, segundo
a qual o ser humano segue linearmente a satisfação de suas necessidades,
mudando de um nível inferior para outro superior quando o mesmo foi
substancialmente satisfeito.
Frustração
3.3. Liderança
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José Carlos Faria conceitua o líder como uma pessoa capaz de unir outras
através de esforços combinados para atingir determinado objetivo.
2) Estilos de Liderança
- Três Estilos
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(1939), onde se procurava verificar a influência causada por três diferentes estilos
de liderança nos resultados de desempenho e no comportamento das pessoas.
Estilos de Liderança:
Diretrizes fixadas pelo líder, Diretrizes debatidas e decididas pelo O grupo tem toda a liberdade
sem a participação do grupo. grupo com a assistência e estímulo do para decidir, o líder participa
líder. minimamente.
O líder determina a tarefa a ser A divisão de tarefas fica a cargo do O líder não participa; tanto a
executada e qual o grupo e cada membro escolhe seus divisão das tarefas quanto a
companheiro de trabalho de companheiros de trabalho. escolha de companheiros fica
cada um. a cargo do grupo.
O líder é dominador e pessoal, O líder é um membro normal do grupo, O líder não avalia nem regula
tanto nos elogios quanto nas porém sem encarregar-se muito das o curso dos acontecimentos.
críticas ao trabalho de cada tarefas. É objetivo e limita-se aos fatos Quando perguntado, faz
membro. em suas críticas e elogios. comentários irregulares
sobre as atividades dos
membros.
44
conceitos, que foram denominados de orientação para o empregado e orientação
para a produção.
- Grid Gerencial
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...o administrador deve avaliar o seu estilo de liderança e verificar onde está
situado na grade gerencial. O objetivo é tentar gradativamente movê-lo para atingir
o estilo 9.9, que constitui o estilo da excelência gerencial: a ênfase na produção e
nos resultados, simultaneamente com a ênfase nas pessoas e nas atitudes e
comportamentos (CHIAVENATO, 1999, cap. 16, p 569).
. Força no gerente, ou seja, a motivação interna do líder e outras forças que agem
sobre ele como seu sistema de valores e convicções pessoais, sua confiança nos
subordinados, suas inclinações pessoais a respeito de como liderar, seus
sentimentos de segurança em situações incertas, sua tolerância para a
ambigüidade e a facilidade de comunicação;
. Força nos subordinados, ou seja, a motivação externa fornecida pelo líder e outras
forças que agem sobre os subordinados como: necessidade de autonomia ou de
orientação superior, disposição de assumir responsabilidade, tolerância para a
incerteza, interesse pelo problema ou pelo trabalho, compreensão e identificação do
problema, conhecimento e experiência para resolver o problema, desejo e
expectativa da participação em decisões;
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1ª - Suas relações pessoais com os membros do grupo (relações líder-membros). O
relacionamento interpessoal pode envolver sentimentos de aceitação mútuos,
confiança e lealdade que os membros depositam no líder ou sentimentos de
desconfiança, reprovação, falta de lealdade e amizade entre as partes.
3ª - O poder e a autoridade que sua posição lhe confere (poder de posição) refere-
se à influência inerente à posição ocupada pelo líder, ao volume de autoridade
formal atribuído ao líder, independentemente de seu poder pessoal.
Por outro lado, os líderes orientados para a relação, de acordo com Fiedler
(citado por WAGNER III e HOLLENBECK, 1999), são permissivos, atenciosos e
conseguem manter boas relações interpessoais, mesmo com trabalhadores que não
estão contribuindo para a realização do grupo.
A análise feita por Fiedler (citado por WAGNER III e HOLLENBECK, 1999)
sugeriu que os líderes orientados para a tarefa são mais eficazes em situações que
sejam extremamente favoráveis ou extremamente desfavoráveis; líderes
orientados para a relação, segundo ele, eram muito bem-sucedidos em situações
moderadamente favoráveis.
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Quadro: Os Quatro estilos de Comportamento da Teoria do Caminho-Objetivo
(WAGNER III e HOLLENBECK, 1999, cap.9, p.262)
- Modelo Transacional
. Líderes ―confiam em sua intuição‖ para detectar o momento ideal e o curso mais
adequado para suas ações. Sua capacidade de coletar e interpretar dados
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percebidos de forma não-racional (dados ―soft‖) ajuda-os a saber quando e como
agir;
- A Teoria de Ritter
A teoria do autor citado se refere aos talentos do líder. Segundo ele o líder
eficaz deve combinar quatro talentos: o cognitivo, o social e político, intrapsíquico e
ético.
4. Competência Interpessoal.
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técnicas, vivências e jogos, com uso de exercícios, de receber e dar feedback,
proporcionando o crescimento pessoal com a auto percepção, auto-aceitação, auto
conhecimento, instrumento esse que possibilita a percepção real dos outros e da
relação interpessoal vivenciada por nós. A habilidade engloba a flexibilidade
perceptiva e comportamental onde se ver a situação de vários ângulos e atuar de
forma criativa, inovadora e não rotineira, que assim permite o indivíduo o
desenvolvimento da capacidade criativa e o menos convencional e a habilidade de
dar e receber feedback com a finalidade de se construir um relacionamento
interpessoal autêntico. O relacionamento também é considerado como um dos
componentes, refere-se a compreender a questão humana dos indivíduos,
envolvidos e integrantes no grupo, a dimensão emocional-afetiva, que não podendo
destacar o conteúdo cognitivo e a relação afetiva no relacionamento interpessoal, o
equilíbrio desses componentes, fará com que o relacionamento humano, de
maneira que ao lidar com as diferenças individuais cria um clima entre as pessoas,
podendo o relacionamento interpessoal torna-se autêntico, duradouro e
harmonioso.
5. Gerenciamento de Conflitos.
- Confronto
- Força
- Compromisso
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• Deve ser usada quando os relacionamentos são iguais e ninguém pode
verdadeiramente ―ganhar‖
• Pode ser usada para evitar uma briga
• É uma solução perde-perde
- Suavização
5) Retirada
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Se a qualidade do trabalho for boa, conduzirá a um clima de confiança e
respeito mútuo, no qual o indivíduo tenderá a aumentar suas contribuições e elevar
suas oportunidades de êxito psicológico e a administração tenderá a reduzir
mecanismos rígidos de controle social.
- Definição
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abastecer adequadamente o processo de seleção. Aliás, a função do recrutamento é
a de suprir a seleção de matéria-prima básica (candidatos), para seu
funcionamento.
- Formas
Recrutamento Interno
Quadro de avisos dispostos pela empresa e que podem ser utilizados para
divulgar a vaga;
Intranet: divulgação da vaga;
Comunicação interna: geralmente direcionada aos gerentes com indicações
de trabalhadores a eles subordinados e suas possibilidades de
remanejamento;
Consulta ao banco de talentos: algumas empresas possuem um cadastro
com os principais dados sobre os seus colaboradores, contendo informações
que podem auxiliar na busca por candidatos internos;
Periódicos da empresa: podem ser utilizados para divulgação de vagas;
Indicações: geralmente feita pelos gestores, tendo como parâmetro o
desempenho de seus subordinados e suas potencialidades de ascensão
profissional.
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Recrutamento Externo
Recrutamento Misto
- Introdução
- Definição
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aqueles mais adequados aos cargos existentes na empresa, visando a manter ou
aumentar a eficiência e desempenho do pessoal.
- Objetivos
- Técnicas
Entrevistas
Provas de Conhecimento
Testes Psicológicos
Técnicas Vivenciais
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bastante usada, pois permitem observar problemas de relacionamento, integração
social, liderança, etc.;
III) Psicodrama: tem como base a expressão da personalidade através de um papel
social atribuído, onde o candidato deve expressar-se de acordo com a linguagem e
as dimensões desse papel. Como se trata de uma representação, o candidato é
livre para expressar sentimentos, valores e emoções.
- Resultados da Seleção
- Modelos de Seleção
Definição
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Avaliação do pessoal é a apreciação sistemática de um subordinado segundo
um trabalho feito, suas aptidões e outras qualidades necessárias à boa execução de
seu trabalho; está ligada, freqüentemente, mas não necessariamente, às vantagens
financeiras a titulo de encorajamento.
A avaliação de desempenho é a técnica que nos auxilia a ter uma visão mais
objetiva do desempenho e do potencial de um funcionário.
Objetivo
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Métodos de Avaliação de Desempenho
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para fins de desenvolvimento de recursos humanos, necessita de uma
complementação de informações sobre necessidades de treinamento, potencial de
desenvolvimento etc; deixa o avaliador sem noção alguma do resultado da
avaliação que fixa a respeito de seus subordinados.
- Auto-avaliação
- Incidentes Críticos
- 360 Graus
- Pesquisa de Campo
- Definição de Treinamento
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A educação profissional tem três fases distintas: a primeira delas é a
formação profissional, em que a pessoa é preparada para exercer uma profissão. A
seguir, temos o desenvolvimento profissional (aperfeiçoamento) do homem,
preparando-o para o exercício profícuo de suas funções dentro de uma carreira
profissional e o treinamento, que adapta o profissional a um determinado cargo.
- Tipos de Treinamento
- Etapas do Treinamento
- Treinamento e Desenvolvimento
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A partir do mapeamento é identificado o gap, ou lacuna, que mostra as
competências existentes e as competências necessárias para atingir o desempenho
esperado pela empresa.
- Competência significa a qualidade que uma pessoa possui e que é percebida pelos
outros.
- Para Covey, as novas competências pessoais exigidas pelas empresas nos novos
ambientes de negócio são:
61
Raciocínio criativo e resolução de problemas: espera-se que os funcionários
descubram por si mesmos como melhorar e agilizar seu próprio trabalho.
ser proativo;
ter em mente o objetivo final;
primeiro o primeiro;
pensamento do tipo ganhar/ganhar com respeito mútuo e benefícios mútuos;
procurar primeiro compreender para depois ser compreendido;
sinergia;
promover a renovação constante.
62
O método de gestão de competências proposto pode ser dividido em 5
etapas, a saber:
TESTES
63
satisfação e a conseqüente motivação para um bom desempenho do funcionário em
seu trabalho.
2 Ao considerar a teoria da equidade como forma de maximizar o desempenho dos
colaboradores que lhe estão subordinados, o gestor público deve levar em conta
que qualquer injustiça sentida em relação às recompensas pode motivar essas
pessoas a agirem de forma a restaurar o senso de equidade percebida.
64
2 Nas organizações públicas, deve-se buscar a manutenção de uma cultura
organizacional conservadora, evitando-se ações que promovam flexibilidade e
inovação, devido ao rígido regime legal a que essas organizações estão submetidas.
3 Assim como no setor privado, nas organizações públicas a liderança pode se dar
de maneira formal ou informal, ou seja, estando ou não vinculada à atribuição de
cargo na estrutura hierárquica da organização.
4 Ao adotar o estilo de liderança democrático, o líder deve delegar toda a
responsabilidade pelo processo de tomada de decisão para os demais membros da
equipe, sem estabelecer metas, reduzindo, dessa forma, os níveis de controle.
5 A motivação para o trabalho resulta da combinação entre motivos internos ou
pessoais — como necessidades, aptidões e interesses — e motivos externos —
como estímulos, incentivos e recompensas do ambiente de trabalho.
6 De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação
para o trabalho provém do atendimento das necessidades básicas e de estima,
independentemente do atendimento das necessidades sociais, de segurança e de
auto-realização.
7 É necessário que o processo de comunicação organizacional se dê pelos canais
formais estabelecidos, mas os canais informais de comunicação que preexistem ou
que podem se formar na organização devem ser considerados nesse processo.
8 O excesso de mensagens enviadas aos destinatários e o uso de linguagem
rebuscada por parte do emissor tendem a provocar ruídos no processo de
comunicação organizacional.
9 O processo de delegação ocorre entre dois níveis hierárquicos subseqüentes,
estando a autoridade que delega subordinada à que recebeu a delegação.
10 No processo de descentralização, a autoridade de decisão se aproxima dos
níveis organizacionais mais baixos.
11 Comparada à organização centralizada, a organização descentralizada apresenta
vantagens, como a criatividade na busca de soluções e a agilidade na tomada de
decisões, e desvantagens, como a comunicação mais dispersa e a tendência à
duplicação de atividades.
65
3 A utilização do método da escolha forçada permite reduzir o efeito da
generalização, também denominado efeito de halo.
4 O método do incidente crítico, com base na atuação em situações extremas, é
pouco utilizado pela dificuldade de reproduzir essas situações no ambiente
controlado de um processo de avaliação.
5 Na avaliação 360 graus, o desempenho é avaliado pelos superiores, pares e
subordinados.
16) (ADM. JR.) A teoria de Maslow defende que o homem possui uma cadeia de
necessidades que pode ser dividida em necessidades primárias e secundárias.
Assinale o que não é necessidade secundária.
a) integração com a sociedade.
66
b) sucesso na profissão.
c) estabilidade na empresa.
d) prazer no trabalho.
e) ―status‖ e conquistas de estabilidade financeira.
67
20) (IPHAN) De acordo com Maslow, as pessoas são motivadas a satisfazer às
necessidades mais básicas antes que tentem satisfazer às necessidades mais
elevadas. A necessidade mais elevada na hierarquia de necessidades de Maslow é
a:
a) do ego
b) fisiológica
c) de segurança
d) de auto-realização
e) de reconhecimento social
68
atendidas, surgem as mais altas. As necessidades primárias ou as mais baixas da
hierarquia de Maslow são:
a) de estima e de auto-realização.
b) de segurança e de estima.
c) sociais e de segurança.
d) fisiológicas e de segurança.
e) fisiológicas e sociais.
25) (ANTT) A Teoria da Necessidade desenvolvida por David McClelland enfoca três
necessidades relativas à motivação: realização, poder e afiliação. A necessidade de
afiliação trata do:
a) desejo de fazer com que os outros se comportem de maneiras afins,
compatíveis;
b) desejo de fazer com que os outros se comportem de maneira diferente da por
eles desejada;
c) impulso de destacar-se em relação a um conjunto de pessoas;
d) impulso de destacar-se em relação a um conjunto de padrões;
e) desejo por relações interpessoais amigáveis e próximas.
69
28) (ARQUIVO NACIONAL) Blake e Mouton, uma dupla de pesquisadores estudiosos
do tema ―liderança‖, desenvolveram a idéia da ―grade gerencial‖, segundo a qual o
líder pode dar muita ou pouca ênfase para a tarefa e, ao mesmo tempo, muita ou
pouca ênfase para as pessoas. O ―líder-tarefa‖, orientado para a produção,
posiciona-se na referida grade gerencial como:
a) (1,1)
b) (1,9)
c) (5,5)
d) (5,9)
e) (9,1)
70
e) a avaliação psicológica e a entrevista.
34) (TST) Os recursos humanos vêm-se tornando um dos principais ativos das
organizações na sociedade moderna. Para alcançar os objetivos almejados, as
organizações têm investido continuamente no desenvolvimento de seus
empregados, utilizando técnicas relacionadas à administração de recursos
humanos. Com relação a esse tema e aos assuntos a ele pertinentes, julgue os
itens subseqüentes.
71
b) uma classificação de pessoal
c) recrutamento externo
d) recrutamento interno
e) recrutamento misto
36) (MIN. PUB. – RS) Você optou pela técnica de entrevista estruturada para
selecionar cinco candidatos para a sua organização. A maior vantagem desse tipo
de entrevista é:
a) o aproveitamento individual dos momentos e características de cada candidato.
b) a possibilidade de comparação de resultados entre diversos candidatos.
c) a possibilidade de caminhar na linha de menor resistência ou extensão de
assuntos.
d) a liberdade na seqüência e orientação do processo ficando a cargo do
entrevistador.
e) a possibilidade de o entrevistador verificar o grau de tensão do candidato.
39) (IPHAN) O recrutamento pode ser interno ou externo. Uma das vantagens do
Recrutamento Interno é:
a) dificultar o conservantismo.
b) funcionar como um sistema aberto de reciclagem contínua.
c) alterar completamente o atual patrimônio humano da organização.
d) a probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos.
e) sempre favorecer a entrada de novas idéias, experiências e expectativas.
72
b) ser menos custoso e oneroso que o recrutamento interno.
c) enriquecer mais intensa e rapidamente o capital intelectual.
d) afetar positivamente a motivação dos atuais funcionários da organização.
e) eliminar a necessidade de esquemas de socialização organizacional para os
novos funcionários.
42) (MPE-RO) A era da informação que teve início ao redor de 1990 ressalta a
competência como elemento crítico para a sustentabilidade das organizações. As
competências têm de ser difundidas na organização. Existem competências
essenciais e outras que são básicas. Uma competência essencial é aquela que:
a) se configura como um determinante significativo para satisfação e benefício do
cliente e deve ser difícil de ser copiada pelo concorrente.
b) pode colocar em risco a base estratégica da organização e as operações táticas
daí decorrentes, se combinada com outras capacidades.
c) recebe insumos vindos do ambiente externo e os incorpora para nutrir a
organização de lucratividade e disponibilidade para a ação.
d) constitui uma retroação positiva quando a saída estimula e amplifica a entrada
para aumentar a operação do sistema.
e) opera sobre dados colhidos no meio ambiente que circundam o sistema e
provocam resultados da atividade organizacional.
a) IV-V-I-II-III
b) II-III-I-IV-V
c) IV-II-V-III-I
d) IV-III-II-V-I
e) II-V-I-IV-III
73
identificando pontos de excelência e pontos de carências, suprindo lacunas e
agregando conhecimento e, tendo por base certos critérios mensuráveis
objetivamente é denominado:
a) gestão social.
b) gestão do conhecimento.
c) educação corporativa.
d) desenvolvimento organizacional.
e) gestão por competências.
45) (TST) Com relação à gestão por competências, julgue os itens que se seguem.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9
C-E- C-C-E-C- C- C- E- E- E-C-E- C-E-E-E-E- E-E-C-E-C-E-C-C-E-
C C E E C E C E C-C
10 11 12 13 14 15 16 17 18
C-E-C-E C-E-C-E-C C-C-C-E-E E-E-C C-C E C D B
19 20 21 22 23 24 25 26 27
E D E-E-E-C-C C-E-E-C-C D A E A C
28 29 30 31 32 33 34 35 36
E D E-E-C-C-E-E-C-E-C-C C D E E-C-E-C E B
37 38 39 40 41 42 43 44 45
E D D C C A A E C-C-E-E
1. Educação Corporativa.
74
Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação
de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e
organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de
educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação
nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou
serviços).
75
forma, o processo educacional na empresa torna-se incompleto, uma vez que
objetivos dos profissionais, serão frustrados, desperdiçando a contribuição da
Educação Corporativa, catalizadora da formação profissional e pessoal dos
indivíduos.
2. Educação a Distância.
Vantagens:
Desvantagens:
3. Projeto Pedagógico.
- Definição
76
- Características
TESTES
1 A relação professor x aluno por não ser presencial é apontada por muitos
estudiosos do tema como uma desvantagem do processo.
2 Como na modalidade presencial de aprendizagem, na EAD também é o facilitador
quem determina o ritmo de estudo.
77
1 Um servidor público que faz curso de capacitação, buscando sua preparação para
a carreira, recebe uma forma de treinamento com o foco em resultados de médio e
longo prazos.
3 O treinamento, pelo seu caráter pragmático, não possui como foco de mudança
de comportamento o desenvolvimento de conceitos.
GABARITO
1 2 3
E-C-C C-E C-C-E-E-E-C
1. Administração de Material
78
O trinômio ―abastecimento x qualidade x menor custo‖, é, sem dúvida, o
ponto alto de uma boa administração de materiais.
2. Classificação de Materiais
GRUPO 01 – TINTAS
01 – 1 – Óleo
01 – 2 – Látex
e assim por diante.
a) material de consumo de uso comum: são materiais de utilização geral por todos
os órgãos da administração. Ex.: caneta, lápis, papel ofício, papel higiênico,
lâmpada, etc.
b) material de consumo específico: são materiais de consumo de aplicação
específica do órgão.
c) material de consumo de uso eventual: são aqueles que têm utilização eventual,
entendendo-se que tenha freqüência de compra inferior a três ocorrências anuais.
3. Especificação
4. Codificação de Material
Como sugere o nome, codificar não é mais do que criar um código, seja
ele numérico, ou alfa-numérico, que identificará um determinado material.
79
A codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma análise dos
materiais da empresa, e tem por objetivo propiciar aos envolvidos a solicitação
de materiais por seu código, em lugar do nome habitual, e possibilitar a
utilização de sistemas automatizados de controle, objetivando:
5. Catalogação de Material
6. Estoque
6.1. Definição
6.2. Tipos
Outras denominações:
80
Estoque Inativo - Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída
nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio
administrador do estoque.
Para isso é preciso obter o índice de rotação do estoque. Esse índice é obtido
estabelecendo-se a relação entre o custo das vendas realizadas pela empresa e o
estoque armazenado em seu depósito. Vamos utilizar uma fórmula bastante
simples:
CMV
Índice de Rotação do Estoque = , onde:
CEF
81
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas em um dado período (12 meses, por
exemplo).
CEF = Custo do Estoque no Final do Período (12 meses).
7. Gestão de Estoques
7.1. Objetivo
Estoque significa capital (R$) da empresa parado, portanto quanto menor for
este, ou quanto mais vezes se conseguir girá-lo, melhor será o resultado para a
empresa.
7.2. Técnicas
Existem várias técnicas que auxiliam a gestão dos estoques: são geradores
de informações para que os gestores tomem decisões. Vamos citar algumas delas:
82
1) Curva ABC
A análise ABC, também chamada Curva de Pareto por seu criador, o italiano
Alfredo Pareto, baseia-se na observação de que uma pequena porcentagem da
população total controla a maior parte da riqueza de um país, seja qual for o país
considerado. O princípio é aplicável à gestão de materiais e é muito útil na análise e
na categorização das decisões concernentes à determinação de quantidades.
É uma técnica que separa os itens vitais dos itens triviais. Sua aplicação nos
estoques, através do ―valor de consumo‖, indica os materiais que demandam mais
capital (R$) da empresa para sua manutenção em estoque. A classificação ABC
possibilita ao administrador reconhecer todos os itens diferenciados, e que lhe
exigirão maior ou menor atenção na estocagem do material. É a importância
relativa dos itens que definirá a curva classificatória ABC.
Classe A: grupo de itens mais importantes, que devem ser tratados com uma
atenção bem mais especial pela administração.
Classe B: grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.
Classe C: grupo de itens menos importantes, que justificam pouca atenção por
parte da administração.
100
95
70
A B C
0 10 50 100 Itens
%
Obs: 10% dos itens (classe A) correspondem a 70% do valor investido
e o maior numero de itens (classe C), ou seja, 50% do total em
estoque, representa apenas 5% do valor. E, entre estes limites, estão
compreendidos 40% dos itens (classe B), correspondendo a 25% das
aplicações, é importante salientar que os percentuais das classes
variam de acordo com o cenário em questão.
3) Consumo Médio
83
Usado principalmente para reposição de materiais de consumo regular, pode
ser calculado como média simples, ou ponderada por algum fator, por exemplo:
sazonalidade.
4) Lote Econômico
- independente: são itens que dependem, em sua maioria, dos pedidos de clientes
externos, como, por exemplo, produtos acabados em geral. A demanda
independente deve ser prevista.
- dependente: é aquela de um item cuja quantidade a ser utilizada depende da
demanda de um item de demanda independente. Ex.: o item pneus em uma
montadora de veículos. A demanda dependente deve ser calculada.
5) Giro de Estoque
Por exemplo, uma empresa que gira seu estoque seis vezes por mês, está
administrando seu estoque, melhor que uma empresa que gira quatro vezes por
mês.
6) Kanban
Kanban é uma palavra japonesa que significa cartão. É uma técnica que
auxilia principalmente a movimentação dos materiais e sua reposição.
8. Política de Estoque
84
A política de estoque baseia-se em previsões de consumo de material,
estabelecendo estimativas futuras dos produtos acabados e definindo quais,
quantos e quando os produtos serão comprados.
São técnicas que auxiliam a encontrar qual a quantidade ideal a ser pedida
de determinado produto:
a) Método do último período (MUP): utiliza como previsão para o próximo período o
valor real do período anterior. Ou seja, a previsão para o período seguinte é o valor
ocorrido no período anterior. É um modelo simples, sem base matemática.
85
Ex.: Determine a previsão de consumo para a 4ª semana de acordo com a tabela:
Semana Demanda
1 650
2 600
3 715
4
Semana Demanda
1 680
2 650
3 785
4 720
5
Assim, temos:
Ex.: Determine a previsão para a semana 4 por média móvel com os seguintes
pesos: p1 = 0,5; p2 = 0,3 e p3 = 0,2, seguindo a tabela abaixo:
Semana Demanda
1 680
86
2 650
3 785
4
Semana Demanda
1 820
2 775
3 680
4 655
5
Assim, temos:
87
A determinação do custo correto de materiais é um problema complexo.
Vamos abordar os principais métodos utilizados para esse fim.
8.2.1. PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair ou FIFO – first in, first out
8.2.2. UEPS – Último a Entrar, Primeiro a Sair ou LIFO – last in, first out
OBS.: A legislação brasileira não permite a utilização deste método para valorização
de estoques, porque esse critério distorce completamente os resultados, atribuindo
custos maiores aos produtos e ficando os estoques finais com custos sempre
menores.
a) Pelo PEPS:
88
Compra
3ª 5 12 60 8 91
Compra
1ª Venda 2 10 20
1 11 11 5 60
4ª 4 13 52 9 112
Compra
2ª Venda 5 12 60 4 52
b) Pelo UEPS:
89
a
1ª 3 11,37 34,1 5 56,89 11,3
Venda 1 7
4ª 4 13 52 9 108,8 12,1
Compr 9 0
a
2ª 5 12,10 60,5 4 48,39 12,1
Venda 0 0
9. Suprimentos (compras)
90
venda, estoque e movimentação de materiais, através de padronizações ou de
características. Este procedimento permite a criação de ―famílias‖ de materiais, por
alguma similaridade.
Formas de compra: existem alguns modelos para a efetivação da compra de
materiais. Atualmente as empresas estão procurando praticar parcerias com seus
fornecedores, visando a reduzir seus custos com estoque, utilizando negociações
onde existam vantagens para ambos. (Modelo: ganhar-ganhar). A forma tradicional
de cotações onde o preço decide a compra está ficando somente para os materiais
de baixo valor agregado, e também para aqueles que não oneram os estoques da
empresa. As parcerias são cada vez mais freqüentes, buscando inclusive a
qualidade garantida, eliminando-se várias atividades de controle que não
acrescentam valor ao produto.
- JIT (Just in time) é um sistema originário do Japão que tem como princípio básico
a filosofia de gestão que junta administração de materiais, layout (arranjo físico),
qualidade, projeto, produto, organização e, principalmente, o envolvimento das
pessoas nos processos. Suas principais preocupações são: produção sem estoque,
eliminação de perdas, melhoria contínua nos processos e envolvimento e motivação
das pessoas.
12. Expedição
91
Embalagem: a embalagem adequada agrega valor ao produto. Isto torna esta
atividade muito importante, pois protege o capital da empresa, bem como pode
estimular as vendas.
Transporte: é fator crítico; esta atividade faz o produto chegar até o cliente, e é
uma atividade complexa, tendo custo elevado. Completando o processo, toda
documentação de entrega é gerada através da emissão das Notas Fiscais, e da
integração ao processo de contas a receber.
14. Inventário
92
Acertar os registros do estoque, resolvendo diferenças entre a contagem
física e o valor do estoque em dinheiro. Financeiramente, esse passo é
responsabilidade dos contadores, mas os funcionários responsáveis pelos
materiais estão envolvidos no ajuste dos registros dos itens, para que os
registros reflitam o que realmente está em estoque. Se existirem
discrepâncias significativas, elas devem ser verificadas imediatamente.
TESTES
mês unidades
janeiro 250
fevereiro 280
março 320
93
abril 290
maio 300
junho 310
Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior a 310 unidades, se
for empregado o método do último período para previsão do consumo.
Com base nos dados acima e considerando a avaliação de estoques pelo método
PEPS, o valor do estoque em 21/9 é superior a de R$ 800,00.
mês unidades
janeiro 50
fevereiro 60
março 70
abril 75
maio 73
junho 78
julho 84
agosto 93
1 Caso tivesse sido empregado o método da média móvel para 3 períodos para se
calcular a previsão de consumo para o mês de abril, então o valor previsto teria
sido superior ao consumo efetivo.
94
2 Caso seja utilizado o método da média móvel com ponderação exponencial para
previsão do consumo em setembro, então os dados de junho, julho e agosto terão
maior peso que os dados iniciais da série.
3 Considere-se que, em uma análise das variações de materiais — custo real versus
custo-padrão —, tenha sido verificado que a intenção era utilizar 5 unidades de
matéria-prima por R$ 35,00 cada, mas tenham sido efetivamente utilizadas 7
unidades, sem variação de preço da unidade. Nessa situação, é correto concluir que
ocorreu uma variação desfavorável de preço, de R$ 70,00.
95
10 Do ponto de vista da análise de risco, prazo médio de rotação dos estoques é
um indicador que se traduz por quanto maior, melhor, mantidos constantes os
demais fatores.
2 O critério UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) não é aceito pela legislação
brasileira do Imposto de Renda.
3 O critério PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) atribui aos produtos em
estoque, os custos mais antigos.
1 Uma organização que arquive ofícios que deverão ser utilizados e resgatados com
maior freqüência, em função da recentidade com que tenham sido arquivados,
deverá utilizar o método UEPS.
2 A armazenagem de produtos de limpeza que possuam prazo de validade para sua
utilização deve ser pautada pelo método PEPS.
96
3 O método KABAN popularizou o controle de estoques por meio de um sistema de
fichas coloridas que indicam o nível mínimo aceitável do material, antes que seja
realizada uma nova aquisição ou transferência.
GABARITO
1 2 3 4 5
C-E E-E E-E-C-C-C E-E E-C-E-C-C-E-C-C-E-E
6 7 8 9 10
C-E-C-C-C E C-C-E C-C-E C-C-C
97