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Relatriopndulosimples Turmat5 130713210152 Phpapp02 PDF
Relatriopndulosimples Turmat5 130713210152 Phpapp02 PDF
PÊNDULO SIMPLES
Turma T5
SÃO CRISTÓVÃO
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
SÃO CRISTÓVÃO
2012
1. INTRODUÇÃO
Galileu Galilei foi físico, astrônomo, matemático e filósofo italiano que teve
papel muito importante na revolução científica. Galileu nasceu no ano de 1564 em
Pisa, Itália. Galileu sempre foi muito dedicado aos estudos sobre os movimentos dos
corpos, sendo ele o cientista que moldou as bases para que Isaac Newton
descrevesse as três leis que explicam os movimentos dos corpos do universo. Diz a
história que, certa vez, Galileu estava observando as oscilações de um lustre da
Catedral de Pisa quando teve a ideia de fazer medidas do tempo de oscilação.
Como naquela época ainda não haviam inventado o relógio e nem o cronômetro,
Galileu fez a contagem do tempo de oscilação comparando-o com a contagem das
batidas de seu próprio pulso. Fazendo isso ele verificou que mesmo quando as
oscilações ficavam cada vez menores o tempo delas era sempre o mesmo. Em sua
casa ele repetiu o experimento utilizando um pêndulo e novamente o resultado que
tinha obtido com a oscilação do lustre foi confirmado, e verificou ainda que o tempo
das oscilações dependiam do comprimento do fio. Com essas descobertas Galileu
sugeriu o uso de um pêndulo de comprimento padrão para fazer a medida da
pulsação de pacientes. Esse aparelho se tornou muito popular entre os médicos da
época e foi a última contribuição desse físico para a medicina, pois o estudo de
outros dispositivos mecânicos fez com que ele alterasse seu ramo profissional.
Ao realizar novos experimentos com pêndulos, Galileu verificou que o tempo
de oscilação do pêndulo não depende do peso do corpo que está preso na
extremidade do fio, ou seja, o tempo é o mesmo tanto para um corpo leve quanto
para um corpo pesado. Essa descoberta fez com que Galileu imaginasse que uma
pedra leve e outra pesada oscilando na extremidade de um fio, gastavam o mesmo
tempo para ir da posição mais alta para a posição mais baixa. Sabendo que o
movimento do pêndulo e a queda livre são causados pela ação da gravidade, Galileu
disse e comprovou, na Torre de Pisa, que se duas pedras de diferentes massas
fossem abandonadas livremente da mesma altura, ambas gastariam o mesmo
tempo para alcançar o solo. Essas conclusões eram contrárias às conclusões e
ensinamentos de Aristóteles.
Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô
que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora
causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que
estes o descrevem como um objeto de fácil previsão de movimentos e que
possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de
torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo
mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples. Este pêndulo
consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas
extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma:
A componente da força Peso que é dado por Pcosθ se anulará com a força de
Tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a força
restauradora Psenθ. Então:
𝐹 = −𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃 (1)
Tal força tem sinal negativo devido à sua ação de tentar manter o corpo em seu
estado inicial de repouso, no centro da trajetória descrita pelo movimento.
No entanto, o ângulo 𝜃, expresso em radianos que por definição é dado pelo
quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo
é 𝑥 e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por 𝐿, assim:
𝑥
𝜃=
𝐿
Onde ao substituirmos em 𝐹:
𝑥
𝐹 = −𝑃𝑠𝑒𝑛
𝐿
𝑥 𝑥
𝐹 = −𝑃𝑠𝑒𝑛 = −𝑃
𝐿 𝐿
𝑃
𝐹=− 𝑥 (2)
𝐿
𝑃 𝑚𝑔
𝐾= =
𝐿 𝐿
𝐹 = −𝐾𝑥 (3)
Ainda podemos desenvolver a equação 𝐹 = −𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃 da seguinte maneira:
𝑚𝑎 = −𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑²(𝑥)
Para 𝑎 = e 𝑥 = 𝜃𝐿, temos:
𝑑𝑡²
𝑑²(𝑥)
𝑚 = −𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑𝑡²
𝑑²(𝜃𝐿)
= −𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑𝑡²
𝑑²(𝜃) 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
+ =0 (4)
𝑑𝑡² 𝐿
𝑚𝑔
E como 𝐾 = , então, o período de um pêndulo simples pode ser expresso por:
𝐿
𝑚 𝐿
𝑇 = 2𝜋 𝑚𝑔 = 2𝜋
𝑔
𝐿
𝐿
𝑇 = 2𝜋 (5)
𝑔
L1 0,209 0,0005 12 0,1871 0,1786 0,1800 0,1873 0,1852 0,18364 0,0018228 0,0001 0,0018255
L2 0,24 0,0005 12 0,2121 0,2122 0,2095 0,2128 0,212 0,21172 0,00057219 0,0001 0,0005809
L3 0,3 0,0005 12 0,2361 0,2323 0,2402 0,2373 0,2328 0,23574 0,00146513 0,0001 0,0014685
L4 0,315 0,0005 12 0,2376 0,2369 0,2385 0,2387 0,2328 0,2369 0,00107471 0,0001 0,0010794
L5 0,34 0,0005 12 0,2485 0,2493 0,2459 0,2454 0,2441 0,24664 0,00097652 0,0001 0,0009816
L6 0,365 0,0005 12 0,2568 0,2569 0,2633 0,2539 0,2634 0,25886 0,00191065 0,0001 0,0019133
L7 0,398 0,0005 12 0,2733 0,2684 0,2688 0,2693 0,2669 0,26934 0,00106799 0,0001 0,0010727
L8 0,425 0,0005 12 0,2683 0,2731 0,2649 0,2609 0,2729 0,26802 0,00234657 0,0001 0,0023487
L9 0,447 0,0005 12 0,2843 0,2851 0,2708 0,2833 0,2864 0,28198 0,00284067 0,0001 0,0028424
L10 0,483 0,0005 12 0,2855 0,2895 0,2929 0,2914 0,294 0,29066 0,00149486 0,0001 0,0014982
Tabela 1.2
(0,18364 ± 0,00182) 0,73456 0,007302164 (0,73456 ± 0,00730) 0,539578394 0,010727755 (0,53958 ± 0,01073)
(0,21172 ± 0,00058) 0,84688 0,002323446 (0,84688 ± 0,00232) 0,717205734 0,003935359 (0,71720 ± 0,00393)
(0,23574 ± 0,00147) 0,94296 0,005874147 (0,94296 ± 0,00587) 0,889173562 0,011078171 (0,88917 ± 0,01108)
(0,2369 ± 0,0011) 0,9476 0,004317407 (0,9476 ± 0,0043) 0,89794576 0,008182349 (0,8979 ± 0,0082)
(0,24664 ± 0,00098) 0,98656 0,003926525 (0,98656 ± 0,00393) 0,973300634 0,007747505 (0,97330 ± 0,00775)
(0,25886 ± 0,00191) 1,03544 0,007653078 (1,03544 ± 0,00765) 1,072135994 0,015848606 (1,07213 ± 0,01585)
(0,26934 ± 0,00107) 1,07736 0,004290641 (1,07736 ± 0,00429) 1,16070457 0,00924513 (1,16070 ± 0,00924)
(0,26802 ± 0,00235) 1,07208 0,009394807 (1,07208 ± 0,00939) 1,149355526 0,02014397 (1,14935 ± 0,02014)
(0,28198 ± 0,00284) 1,12792 0,011369714 (1,12792 ± 0,01137) 1,272203526 0,025648256 (1,27220 ± 0,02565)
(0,29066 ± 0,00149) 1,16264 0,005992796 (1,16264 ± 0,00599) 1,35173177 0,013934928 (1,35173 ± 0,01393)
Estão listadas abaixo, todas as equações utilizadas nos cálculos que
envolveram o experimento:
MÉDIA
𝑛
− 𝑖=1 𝑥𝑖
𝑥=
𝑛
Geralmente, ao se realizar um experimento, várias medidas de um mesmo
objeto em questão são feitas para garantir um intervalo mais preciso da medição.
Por conseguinte, a média representa a melhor estimativa do valor real desejado.
𝑛 − 2
𝑥𝑖 − 𝑥
𝑖=1
𝜎=
𝑛−1
INCERTEZA DO TIPO A
𝜎
𝜎𝐴 =
𝑛
INCERTEZA DO TIPO B
𝜎𝐶 = 𝜎𝐴 2 + 𝜎𝐵 2
𝐿
𝑇 = 2𝜋
𝑔
2
𝐿
𝑇 = 2𝜋
𝑔
𝐿
𝑇 2 = 4𝜋²
𝑔
𝑔
𝑎=
4𝜋²
ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
𝑔 = 𝑎4𝜋²
𝐿
𝑇 = 2𝜋
𝑔
2
2
𝐿
𝑇 = 2𝜋
𝑔
𝐿
𝑇 2 = 4𝜋²
𝑔
𝑇²
𝐿=𝑔
4𝜋²
Obtivemos pontos dispersos, mas com os devidos ajustes conseguiu-se traçar uma
reta, porém, a mesma não englobou todos os pontos levados em consideração.
Diante deste resultado que o Gráfico 1 ilustra, podemos afirmar que a coleta dos
dados experimentais de alguma maneira foi afetada. Seja pelos erros aleatórios,
porque utilizamos dispositivos eletrônicos que estão sujeitos aos mesmos, e também
pelo fato de poucas amostras terem sido coletadas para as análises. Seja pelos
erros sistemáticos, que por ventura não tenham sido identificados e eliminados pela
equipe. Ou até mesmo pelos erros grosseiros, pois a natureza humana propicia tal
acontecimento.
A partir do gráfico confeccionado foi possível obter o coeficiente angular da
reta, bem como sua incerteza. Tomando a função da reta como:
𝑇²
𝐿=𝑔
4𝜋²
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
O coeficiente angular será:
𝑔
𝑎=
4𝜋²
𝑔 = 𝑎4𝜋²
2
𝜕𝑔 2
𝜎𝑔 = 𝜎 = 4𝜋²𝜎𝑎
𝜕𝑎 𝑎
𝜎𝑔 = 4𝜋²𝜎𝑎