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 Censos;

 Mapeamento da região;

 Ligações de água e luz;

 Padrão econômico; Plano e projetos de industriais,


habitacionais, etc;
 crescimento aritmético
 crescimento geométrico
 regressão multiplicativa
 taxa decrescente de crescimento
 curva logística
 comparação gráfica entre cidades similares
 método da razão e correlação
 previsão com base nos empregos
 processo de prolongamento da curva de crescimento
 em que:
 P = população prevista, em hab;
 Po = população inicial do projeto, em hab;
 ∆t = intervalo de anos da previsão; em anos; e
 a = taxa de crescimento geométrico que pode ser obtida
através de pares conhecidos (ano Ti , população Pi ), da
seguinte forma :
 315 lotes residenciais
 5 habitantes por lote
 População final: 1575 habitantes
 População inicial: 551 (35%)

TAXA DE CRESCIMENTO (20 anos)


( )
a= = 53,89
( )
População Num. Lotes Tx. De Crescimº.
População 1575 315 1,05389
ANO POP. INICIAL POP. FINAL ANO POP. INICIAL POP. FINAL
2015 551 581 2025 932 982
2016 581 612 2026 982 1.035
2017 612 645 2027 1.035 1.091
2018 645 680 2028 1.091 1.149
2019 680 717 2029 1.149 1.211
2020 717 755 2030 1.211 1.277
2021 755 796 2031 1.277 1.345
2022 796 839 2032 1.345 1.418
2023 839 884 2033 1.418 1.494
2024 884 932 2034 1.494 1.575
Esgoto doméstico
Vazão de água:
População da área de projeto;
Quota per capita (QPC);
Coef. de retorno (C); Vazão máx. e mín.: Coef.
de variação de vazão (K).
Quota per capita (QPC);
Para Sistemas de Abastecimento de Água Projeto via satisfazer:
Consumo doméstico;
Consumo comercial;
Consumo de Indústrias (processos sem água)
Para Sistemas de Esgotos
Consumo efetivo;
Não incluindo as perdas.
Quota per capita (QPC);
• Hábitos higiênicos e culturais;
• Sistema de medição do abastecimento de água;
• Instalações e equipamentos hidráulicosanitários;
• Valor da tarifa;
• Temperatura média da região;
• Renda familiar;
• Índice de Industrialização da região;
• Tipo de atividade comercial.
Esgoto doméstico
Para todos os trechos da rede devem ser estimadas as vazões
inicial e final (Qi e Qf) – NBR 9649
Qdi = C.K2.Pi.qi/86400
Qdf = C. K1.K2.Pf.qf/86400
Txi = Qdi/Li + Tinf
Txf = Qdf/Li + Tinf
Esgoto doméstico
Para todos os trechos da rede devem ser estimadas as
vazões inicial e final (Qi e Qf) – NBR 9649
Qdi = C.K2.Pi.qi/86400
Qdf = C. K1.K2.Pf.qf/86400
Txi = Qdi/Li + Tinf
Txf = Qdf/Li + Tinf
Coef. de retorno (C);
Volume de esgotos recebido na rede coletora / Volume
água efetivo fornecido à população.
• Lavagem de carros, quintais, calçadas e ruas;
• Rega de hortas e jardins públicos ou particulares;
Coef. de retorno (C);
Faixa de 0,5 a 0,9;
NBR 9649 da ABNT – 0,8
Coef. de variação de vazão (K).
Variação da Vazão de esgoto ao longo dos dias
Horas do dia;
Meses;
Estações do ano;
Temperatura;
Precipitação atmosférica.
Coef. de variação de vazão (K).
K1: coeficiente de máxima vazão diária;
K2: coeficiente de máxima vazão horária;
K3: coeficiente de mínima vazão horária;

NBR 9649: K1 =1,2 K2 =1,5 K3 = 0,5


Esgoto doméstico
Qdméd = Pop.QPC.C /1000 Unid.: m3/dia
Qdmáx = Qdméd.K1.K2
Qdmín = Qdméd.K3
VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
Parâmetros adotados
Quadro dos parâmetros adotados.

1 Consumo de Água “Per Capta” q 200 l/hab./dia


2 Coeficiente de Retorno C 0,8
3 Coeficiente :- Dia de Maior Consumo K1 1,20
4 Coeficiente :- Hora de Maior Consumo K2 1,50
5 Taxa de Infiltração na rede l 0,20 l/s x Km
6 Comprimento Total da Rede L 9.583,00 m
7 Comprimento da Rede com Contribuição Efetiva L 8.044,00 m
8 Comprimento da Rede sem Contribuição Efetiva L 1.544,00 m
9 Profundidade Mínima da Rede pmin 1,50 m
10 Coeficiente de Manning 0,013
11 População Início de Plano hab. 3.255 Habitantes
12 População Fim de Plano hab. 9.300 Habitantes
Vazão Doméstica – Início de Plano.

0,8 x 1,5 x 1,2 x 200 x (9.300 x 0,35)


Qd = ----------------------------------- = Qd = 10,85 L/s
86.400

Vazão de Infiltração – (Rede com distribuição efetiva)

8.044,00
Qi = ---------------- x 0,2 = Qi = 1,61 L/s
1000

Q = Qd + Qi Q = 10,85 + 1,61

Q (inicial) = 12,46 L/s


Vazão de Distribuição Linear – Início de Plano.

(Qd + Qi)
Qdl = ---------------------
L

10,85 + 1,61 12,46


Qdl = -------------------------- = ------------------ Qdl = 0,001549 L/s x m
8.044,00 8.044,00

Vazão Doméstica – Fim de Plano.

0,8 x 1,2 x 1,5 x 200 x 9.300


Qd = ------------------------------------------- Qd = 31,00 L/s
86.400
Vazão de Infiltração :- Qi = 1,61 L/s

Q = Qd + Qi

Q = 31,00 + 1,61 Q (final) = 32,61 L/s

IV.2.2.2 Vazão de Distribuição Linear – Fim de Plano

(Qd + Qi)
Portanto, Qf = ----------------------
L

31,00 + 1,61 32,61


Qf = ------------------------ = ----------------- Qf = 0,004054 L/s x m
8.044,00 8.044,00
Infiltrações Originadas do subsolo;
Nível máx. do lençol frático
Caminhamento acidental ou clandestino das águas pluviais;
Juntas das tubulações;
Paredes das tubulações;
Estrut. dos PV, TIL, TL, CP e EEE.
Infiltrações
Quantidade infiltrada;
Materiais empregados;
Estado de conservação da rede;
Correto Assentamento das tubulações;
Características do solo;
Tipo de solo;
Permeabilidade do solo; Nível do lençol freático
Infiltrações
Quantidade infiltrada;
Extensão da rede coletora;
Unidade (l/s.km);
Depende das condições locais;
NBR 9649 – T.I.= 0,05 a 1,0 l/s.km (deve ser justificado)
Infiltrações
Qinf méd = L (km) . TI (l/s.km)
A declividade do projeto do coletor é estabelecida a partir do
conhecimento da declividade mínima recomendada na NBR
9649 e da declividade do terreno.

Imín= 0,0055 x Qi^-0,47


Em que: Imín = Declividade mínima, m/m;
Qi = Vazão de jusante de início de plano, L/s.
A declividade do terreno (It) é calculada pela diferença entre
a CTM(conta do terreno a montante) e CTJ(conta do terreno
a jusante):
Vazão Doméstica – Início de Plano.
C x K1 x K2 x CD x POP x 0,35
Qd = ----------------------------------
86.400
Vazão de Infiltração – (Rede com distribuição efetiva)
L
Qi = --------- x Ti
1000
Vazão de Distribuição Linear – Início de Plano.
(Qd + Qi)
Qdl = ---------------------
L

Vazão Doméstica – Fim de Plano.


C x K1 x K1 x CD x Pop
Qd = -------------------------------------
86.400
Em terreno com elevação de montante para jusante

A declividade deve ser a mínima possível, uma vez que a


profundidade aumenta ao longo do trecho.
A declividade deve ser a mínima possível, uma vez que a
profundidade aumenta ao longo do trecho.
O ideal:Coletor em terreno acompanhando com a declividade
do terreno
Portanto sempre que possível, o projetista deve aproveitar o
topografia do terreno para evitar:
Coletores com grandes profundidades;
Coletores com grandes diâmetros;
Coletores com grandes extensões;
Singularidades com profundidade excessiva;
Estações elevatórias de esgoto em quantidade e em
profundidade excessiva.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(1986b), Na NBR 9649.
É recomendado o diâmetro mínimo de 100 mm
Em casos justificados pode ser utilizado 150 mm ou 200 mm
como diâmetro mínimo da rede coletora
Em coletores auxiliares com vazões pequenas pode ser
utilizado o diâmetro de 100 mm.
Regime permanente é admitido

A vazão varia ao longo do tempo

As partículas sólidas tendem a depositar-se no


fundo do coletor
A tensão trativa é a grandeza física que
promove o arraste do material sedimentado.
É a força que promove a autolimpeza do
conduto atuando junto a parede da
tubulação na parcela correspondente ao
perímetro molhado

A tensão trativa é definida como uma tensão


tangencial exercida sobre a parede do
conduto líquido escoado.
A tensão trativa calculada pela é equação:

Representa um valor médio da tensão ao longo do perímetro


molhado da seção transversal considerada
Material sólido encontrado no esgoto: Partículas
orgânicas e Inorgânicas
A tensão trativa crítica é definida como uma tensão mínima
necessária para o início do movimento das partículas
depositadas nas tubulações de esgoto.
Valor normalmente determinado através de pesquisa em campo,
depende de vários fatores:
Peso específico da partícula e do líquido;
Dimensões da partícula;
Viscosidade do líquido.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1986b), na NBR
9649, cada trecho da rede coletora deve ser dimensionado pelo critério
da tensão trativa com valor maior ou igual a:
Para determinado conduto

A velocidade de escoamento e a vazão são tanto maiores quanto mais


acentuada for a sua declividade

Velocidade máxima tolerada solução mais econômica?


Pelo fato das declividades elevadas contribuírem para grandes
profundidades e entrada de bolhas no escoamento, na NBR 9649, a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (1986b), sugere que a
máxima declividade admissível é aquela para a qual se tenha
velocidade final de escoamento de 5m/s.
Quando a velocidade final (Vf) é superior à velocidade crítica (Vc), a
maior lâmina de água admissível deve ser de 50% do diâmetro do
coletor. Para o caso de se ter Y/D > 0,5 geralmente o mais adequado é
aumentar o diâmetro do coletor
Para que ocorra adequada conexão do coletor predial com o coletor de
esgoto sanitário, o projetista deve atentar para a profundidade mínima
no ponto de conexão, e é relacionada com:
p = a + iL + h + hc Onde:
p = profundidade mínima do coletor público,m

a = distância entre a geratriz inferior interna do coletor público até a geratriz inferior interna do
ramal predial, m

i = declividade do rama predial, m/m

L = distância entre o coletor público e a caixa de inspeção, m

h = desnível entre a via pública e o aparelho sanitário mais desfavorável, m

hc = altura da caixa de inspeção


DIAMETRO MINIMO: 100mm
PROFUNDIDADE: MINIMA 1,00M; MÁXIMA 4,50M
DESEJAVEL : 1,5 A 2,5M
Para a norma NBR 9649:

A rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de


economia com cota de soleira abaixo do nível da rua.

As profundidades mínimas são estabelecidas para atender as


condições de recobrimento mínimo, para proteção da tubulação e,
também permitir que a ligação predial seja executada adequadamente
MÁXIMA
PASSEIO – 2,00 A 2,50M
EIXO E TERÇO - 3,00M A 5,00M
MINIMA
PROTEÇÃO DA TUBULAÇÃO
PERMITE A LIGAÇÃO PREDIAL
LEITO – 0,90M
PASSEIO - 0,65M

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