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Matemática I
Cursos de Biologia, Ciências e Tecnologia do Ambiente, Geologia e Quı́mica
Exemplo 1.1
(i) ] − 3, 7] = {x ∈ R : −3 < x ≤ 7} é um intervalo, sendo −3 e 7
os seus extremos.
(ii) ] − 1, 2]∪]3, 7[∪[12, 13] é uma reunião de três intervalos (o
primeiro semifechado à direita, o segundo aberto e o terceiro
fechado).
Questão 1.2
O conjunto [1, 2[∪]2, 5] é um intervalo?
Muito do nosso trabalho vai consistir no estudo de funções. Para
indicar uma função f do conjunto A no conjunto B que a um
elemento x ∈ A associa um elemento f (x) ∈ B usa-se
habitualmente a notação seguinte:
f : A −→ B
x 7−→ f (x)
Exemplo 1.3
Considere a função dada pela expressão
√
3(1 + x)
f (x) = .
x −1
Determine: (a) f (4), f (16) e f (0); (b) o domı́nio de f .
9 15 3
Solução. (a) f (4) = = 3; f (16) = = 1; f (0) = = −3.
3 15 −1
(b) f (x) é um número real se e só se x ≥ 0 e x − 1 6= 0, isto é,
x ≥ 0 e x 6= 1. Logo Dom(f ) = [0, 1[∪]1, +∞[.
Uma função f : A −→ B diz-se:
- injetiva se objetos diferentes têm imagens diferentes, isto é, se
para quaisquer x e x 0 de A se tem
x 6= x 0 ⇒ f (x) 6= f (x 0 )
Exercı́cio 1.5
Determine expressões para f ◦ f e g ◦ g onde f e g são as funções
polinomiais do exemplo anterior.
Seja θ um ângulo qualquer com vértice na origem. Suponhamos
que P(a, b) é o ponto em que o lado terminal de θ interseta a
circunferência x 2 + y 2 = 1 ( que se diz o cı́rculo trigonométrico).
Tem-se:
b
sen θ = b, cos θ = a, tan θ = para a 6= 0.
a
Proposição 1.6 (Fórmula fundamental da trigonometria)
Para qualquer número real x tem-se:
sen2 x + cos2 x = 1.
Exemplo 1.7
π π
Determine os valores do seno, do cosseno e da tangente de e
6 3
radianos.
Na figura seguinte, o triângulo [OAB] é equilátero (tem os três
ângulos iguais), logo o ponto C é o ponto √
médio de [OA]. Então:
1 2 2 3
OC = e BC + OC = 1, donde BC = .
2 2
Tem-se, portanto:
√ √
π π 3 π π 1 π √ π 3
sen = cos = ; sen = cos = ; tan = 3; tan = .
3 6 2 6 3 2 3 6 3
Nota 1.8
Tem-se: √
π π 1 2 π
cos = sen = √ = ; tan = 1.
4 4 2 2 4
Aspeto dos gráficos das funções seno, coseno e tangente:
A proposição seguinte dá-nos conta de algumas relações
importantes entre funções trigonométricas e que são
frequentemente usadas.
Proposição 1.9
Exemplo 1.10
Encontre outras expressões para (i) sen 2x e (ii) cos2 x.
Solução. (i)
sen 2x = sen (x + x) = sen x cos x + sen x cos x = 2 sen x cos x.
(ii) cos2 x = 1 − sen2 x.
Observamos que as funções trigonométricas não são injetivas. No
entanto, são injetivas quando consideramos restrições a certos
intervalos.
Por exemplo, a função seno é injetiva no intervalo [− π2 , π2 ]. O
cosseno e a tangente são injetivas em [0, π] e ] − π2 , π2 [,
respetivamente.
É considerando restrições a estes intervalos que vamos poder falar
em funções inversas.
Consideremos a função Sen como sendo a restrição da função sen
ao intervalo [− π2 , π2 ].
Ao contrário da função sen, a função Sen é injetiva e, portanto,
admite uma inversa: a função arcsen (ou Sen−1 ).
Temos então:
π π
y = arcsen x ⇔ x = Sen y ⇔ x = sen y e − ≤y ≤ .
2 2
y = arccos x ⇔ x = cos y e 0 ≤ y ≤ π.
lim f (x) = L
x→a
Corolário 1.16
Se f é contı́nua num intervalo fechado [a, b] e f (a) e f (b) têm
sinais contrários, então existe c ∈ [a, b] tal que f (c) = 0.
Corolário 1.17
Se f é contı́nua e não tem zeros num intervalo, então f (x) > 0 ou
f (x) < 0 para todo o x nesse intervalo.
Derivação
Problema.
Encontrar uma linha reta L que seja tangente à curva C no ponto
P.
y = m(x − x0 ) + f (x0 ),
f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim
h→0 h
desde que este limite exista e seja finito.
f (b + h) − f (b)
lim .
h→0− h
dy d
f 0 (x) = Dx f (x) = Dx y = y 0 = = f (x).
dx dx
Solução. (a)
f (x) = |x|.
x +h−x h
Solução. Se x > 0, então lim = lim = 1.
h→0 h h→0 h
−(x + h) − (−x) −h
Se x < 0, então lim = lim = −1.
h→0 h h→0 h
h −h
Se x = 0, então tem-se lim+ = 1, mas lim = −1, logo
h→0 h h→0− h
|h|
lim não existe, já que os limites laterais são diferentes.
h→0 h
0 1 se x > 0
Assim, f (x) = , não estando f 0 definida em 0
−1 se x < 0
(0 é um ponto singular). O facto de f 0 não estar definida em 0 não
é surpreendente, já que o gráfico de |x| apresenta um bico em
(0, |0|).
Como a função |x| é contı́nua em R, o Exemplo 2.2 mostra que
uma função contı́nua não é necessariamente derivável. Mas se for
derivável, é contı́nua, como mostra a proposição seguinte.
Proposição 2.3
Se f é uma função derivável em a, então f é contı́nua em a.
Prova. Tem-se
f (a + h) − f (a) f (x) − f (a)
f 0 (a) = lim = lim
h→0 h x→a x −a
e
f (x) − f (a)
f (x) = (x − a) + f (a), se x 6= a.
x −a
Assim,
f (x) − f (a)
lim f (x) = lim · lim (x−a)+ lim f (a) = f 0 (a)·0+f (a) = f (a).
x→a x→a x −a x→a x→a
Proposição 2.4
Se f é uma função constante, então a sua derivada é nula.
Exercı́cio 2.5
Prove a proposição anterior.
Proposição 2.6
Seja α um número real. Se f é a função dada pela fórmula
f (x) = x α , então a sua derivada é dada pela fórmula
f 0 (x) = αx α−1 .
dy dy du
A igualdade = · pode ajudar a memorizar. Note-se, no
dx du dx
entanto, que a parte esquerda não se obtém da direita por anulação
de du. De facto, du
dx não é o quociente de duas quantidades...
Exemplo 2.11
Dx (3x + sen(2x)) = 3 + cos(2x) · 2.
Exemplo 2.12
Calcular h0 (x) para h(x) = cos(1 − x 3 ).
Tomando u = u(x) = 1 − x 3 e f (x) = cos(x), temos
u 0 (x) = −3x 2 e f 0 (u) = − sen(u).
Como temos h(x) = f (u(x))) vem pela regra da cadeia que
Solução. Tem-se
d 2 d
(y ) = x,
dx dx
donde, usando a regra da cadeia no primeiro membro (y é função
dy dy 1
de x), vem 2y = 1, logo = .
dx dx 2y
Exemplo 2.17
Determine uma equação da tangente à curva x 2 + xy + 2y 3 = 4 no
ponto (−2, 1).
Solução. Tem-se 2x + y + xy 0 + 6y 2 y 0 = 0.
Substituindo x por −2 e y por 1 e resolvendo em ordem a y 0 , vem
y 0 (−2) = 43 . Assim, a reta pedida tem por equação
3 3 5
y = (x + 2) + 1 ⇔ y = x + .
4 4 2
Exercı́cio 2.18
dy
Determine , se y sen x = x 3 + cos y .
dx
dy 3x 2 − y cos x
Solução. = .
dx sen x + sen y
Derivada da função inversa
Seja f derivável num intervalo aberto ]a, b[ e suponhamos que
f 0 (x) > 0 para x ∈]a, b[ (o que implica que f é crescente em ]a, b[)
ou que f 0 (x) < 0 para x ∈]a, b[ (logo f é decrescente em ]a, b[).
Em qualquer caso, f é injetiva em ]a, b[ e tem inversa f −1 definida
por
y = f −1 (x) ⇔ x = f (y ), (a < x < b).
Lembramos que o gráfico de f −1 se obtém do de f por reflexão em
relação à reta y = x. Se o gráfico de f não tem tangentes
horizontais, o gráfico de f −1 não tem tangentes verticais, o que
sugere que f −1 será derivável.
dy
Seja y = f −1 (x). Para determinar , resolvemos a equação em
dx
dy
ordem a x: x = f (y ) e derivamos implicitamente: 1 = f 0 (y ) .
dx
Logo
dy 1 1
= 0 = 0 −1 .
dx f (y ) f (f (x))
Obtemos então a fórmula
d −1 1
f (x) = 0 −1 .
dx f (f (x))
Nota 2.19
Suponhamos que f e f −1 são deriváveis. Tem-se f (f −1 (x)) = x.
Usando a regra da cadeia, temos
Exercı́cio 2.24
√
Determine a derivada de 1 + e 2x .
e 2x
Solução. √
1 + e 2x
Derivadas das funções trigonométricas inversas
Proposição 2.25
d 1
Tem-se arcsen x = √ (x ∈] − 1, 1[).
dx 1 − x2
π π
Prova. Lembramos que y = arcsen x ⇔ x = sen y e − ≤ y ≤ .
2 2
dy
Usando derivação implı́cita, tem-se 1 = cos y · .
dx
π π
Como − ≤ y ≤ , tem-se cos y ≥ 0, donde
2
p 2 √
cos y = 1 − sen2 y = 1 − x 2 .
dy 1 1
Logo = =√ .
dx cos y 1 − x2
Exercı́cio 2.26
d x 1
Mostre que arcsen =√ .
dx a a − x2
2
Exercı́cio 2.28
d x a
Mostre que arctan = 2 .
dx a a + x2
Teorema do valor médio e resultados relacionados
f (b) − f (a)
= f 0 (c).
b−a
Exemplo 2.35
Mostre que sen x < x, ∀x > 0.
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 ,
x→c g (x) x→c g (x)
f 0 (x) f 0 (x)
desde que lim exista ou lim = ∞.
x→c g 0 (x) x→c g 0 (x)
Exercı́cio 2.39
1
Mostre que lim x x = 1.
x→+∞
Primitivas
Exemplos 3.1
Representamos por Z
f (x) dx
x2
Z Z
(a) 1 dx = x (b) x dx =
2
x3
Z Z
2 1 1
(c) x dx = (d) 2
dx = −
3 x x
√ √
Z Z
2 3 1
(e) x dx = x 2 (f ) √ dx = 2 x
3 x
Todos os exemplos anteriores são casos particulares de
Z
1 r +1
x r dx = x (r 6= −1).
r +1
Outros exemplos:
Z Z
1
(a) dx = ln |x| (b) e x dx = e x
x
Z Z
(c) cos x dx = sen x (d) sen x dx = − cos x
Z Z
1 1
(e) √ dx = arcsen x (f ) dx = arctan x
1 − x2 1 + x2
Regra aritmética para primitivas
Pelas regras de derivação sabemos que, para
com a, b ∈ R, se tem:
Z
(6x 2 + 4x + 5) dx = 2x 3 + 2x 2 + 5x
Z
(cos(x) + 2 sen(x)) dx = sen(x) − 2cos(x)
Primitivação por substituição
Z Z
x 1 du 1 1 p
2
dx = = ln |u| = ln(x 2 + 1) = ln x 2 + 1.
x +1 2 u 2 2
3
(b) Usando a substituição u = 3 ln x, vem du = x dx. Então:
Z Z
sen(3 ln x) 1 1 1
dx = sen u du = − cos u = − cos(3 ln x).
x 3 3 3
Exercı́cio 3.7
Mostre que:
Z
dx x
1. √ = arcsen (a > 0);
a 2 − x2 a
Z
dx 1 x
2. = arctan 6 0).
(a =
a2 + x 2 a a
Sugestão: use a substituição u = xa .
Exercı́cio 3.8
Sejam a, b ∈ R, com a 6= 0.
F (ax+b)
Mostre que se F (x) é uma primitiva de f (x), então a é uma
primitiva de f (ax + b).
depende da paridade de m e n.
Solução. Tem-se:
Z Z
3 8
sen x cos x dx = (1 − cos2 x) · cos8 x · sen x dx.
u 11 u 9 cos11 x cos9 x
Z Z
2 8
− (1−u )u du = (u 10 −u 8 ) du = − = − .
11 9 11 9
Exemplo 3.11
Calcule:
Z Z
(a) cos2 x dx; (b) sen4 x dx.
Solução. (a)
Z Z
2 1 x 1 1
cos x dx = (1+cos 2x) dx = + sen 2x = (x+sen x cos x).
2 2 4 2
(b)
Z Z Z
1 1
sen4 x dx = (1 − cos 2x)2 dx = (1 − 2 cos 2x + cos2 2x) d
4 Z 4
x 1 1
= − sen 2x + (1 + cos 4x) dx
4 4 8
3x 1 1
= 8 − 4 sen 2x + 32 sen 4x.
Primitivação por partes
d dv du
(u(x) · v (x)) = u(x) · + v (x) ·
dx dx dx
Integrando, obtemos a fórmula da primitivação por partes:
Z Z
dv du
u(x) dx = u(x)v (x) − v (x) dx
dx dx
ou, numa escrita simplificada muito conveniente para fácil
memorização, Z Z
u v 0 = uv − v u 0 .
O que se faz neste método é considerar a função integranda como
produto de outras duas, u e v 0 , em que v 0 é uma função fácil de
primitivar e v u 0 é mais fácil de calcular que o integral dado. Os
R
Exemplo 3.13
Z
Calcule ln x dx
A1 A2 An
+ 2
+ ··· +
ax + b (ax + b) (ax + b)n
onde cada An é um número real.
(ii) Por cada fator da forma (ax 2 + bx + c)n com n ≥ 1 e
ax 2 + bx + c irredutı́vel, a decomposição contém uma soma
de frações parciais da forma
A1 x + B1 A2 x + B2 An x + Bn
+ + ···
ax 2 + bx + c (ax 2 + bx + c)2 (ax 2 + bx + c)n
onde os Ak e os Bk são números reais.
Exemplo 3.17
1
Sabendo que 2 é raiz do polinómio 2x 3 − x 2 + 8x − 4, calcule
2x 4 − x 3 + 9x 2 − 5x − 21
Z
I = dx.
2x 3 − x 2 + 8x − 4
2x 4 − x3 + 9x 2 − 5x − 21 2x 3 − x 2 + 8x − 4
−2x 4 + x3 − 8x 2 + 4x x
x2 − x − 21
2 −1 8 −4
1
2 1 0 4
2 0 8 0
que corresponde a efetuar a divisão:
2x 3 − x2 + 8x − 4 x − 1/2
−2x 3 + x2 2x 2 + 8
+ 8x − 4
− 8X + 4
0
Obtemos então:
2x 3 − x 2 + 8x − 4 = (x − 21 )(2x 2 + 8) = (2x − 1)(x 2 + 4). Como
x 2 + 4 é irredutı́vel, tem-se:
x 2 − x − 21 Ax + B C
= 2 + ,
2x 3 − x 2 + 8x − 4 x +4 2x − 1
donde
Desenvolvendo o membro da direita, obtemos
Temos então:
Z Z Z Z
3x 1 5
I = x dx + 2
dx + 2
dx − dx
x +4 x +4 2x − 1
x2 3 1 x 5
= + ln |x 2 + 4| + arctan − ln |2x − 1|
2 2 2 2 2
Exercı́cio 3.18
Calcule
3x 3 − 18x 2 + 29x − 4
Z
I = dx.
(x + 1)(x − 2)3
3 1
Solução. I = 2 ln |x + 1| + ln |x − 2| + − .
x − 2 (x − 2)2
Apresentamos a seguir uma resolução do exercı́cio onde apenas
faltam pequenos detalhes. Tem-se
3x 3 − 18x 2 + 29x − 4 A B C D
3
= + + 2
+
(x + 1)(x − 2) x + 1 x − 2 (x − 2) (x − 2)3
b(y2 − y1 ) b
A = by1 + = (y2 + y1 ).
2 2
De um modo geral não especificaremos as unidades de medida.
Problema:
P = {x0 , x1 , x2 , . . . , xn },
X n
X X n
X
(f , P) = f (`i )∆xi e (f , P) = f (ui )∆xi
i=1 i=1
Somas superiores:
É assim fácil ver que se P2 for uma partição que contém a partição
P1 , então
X X X X
(f , P1 ) ≤ (f , P2 ) ≤ (f , P2 ) ≤ (f , P1 ). (2)
Exercı́cio 4.6
X
Mostre que lim (f , Pn ) = 4.
n→∞
tendo-se, portanto, Z 2
(x + 1) dx = 4.
0
Exercı́cio 4.7
Adapte o exemplo anterior para mostrar que
Z a
a2
x dx = .
0 2
Nota 4.8
As somas de Riemann também se definem para funções limitadas
mas não necessariamente contı́nuas. Para este efeito, em vez de
falar em máximos e mı́nimos, haveria a necessidade de falar em
supremos e ı́nfimos.
Nota 4.9
Seja f (x) integrável em [a, b] e seja R a região limitada pelo eixo
Rb
dos xx, o gráfico de f e as retas x = a e x = b. Então a f (x) dx
é a área de R acima do eixo dos xx menos a área de R abaixo do
eixo dos xx.
Exemplo 4.10
No caso da figura a seguir ter-se-ia:
Z b
f (x) dx = A(R1 ) − A(R2 ) + A(R3 )
a
Exemplo 4.13
Z 2 p
4 − x 2 dx é a área de um semicı́rculo de raio 2. Logo
Z−2
2 p
1
4 − x 2 dx = π · 22 = 2π.
−2 2
Podemos naturalmente perguntar-nos se as funções com que mais
frequentemente lidamos são integráveis. A proposição seguinte
diz-nos que a resposta é “sim”.
Proposição 4.14
Se f : [a, b] → R é uma função contı́nua, então f é integrável em
[a, b].
x2
Solução. Como é uma primitiva de x, vem
2
Z a 2 a
x a 2 02 a2
x dx = = − = .
0 2 0 2 2 2
Exemplo 4.19
Encontre as derivadas
Z 3 das seguintes funções: Z 5x
−t 2 2
(a) F (x) = e dt; (b) G (x) = x 2
e −t dt;
−4
Zx x 3
2
(c) H(x) = e −t dt;
x2
Z x
2
Solução. (a) Tem-se F (x) = − e −t dt, logo
3
2
F 0 (x) = −e −x .
Z 5x Z 5x
0 −t 2 d 2
(b) G (x) = 2x e e −t dt =
dt + x 2
−4 −4 dx
Z 5x
−t 2 2 −(5x)2
2x e dt + x · e · 5. (Note-se o uso da regra da
−4
cadeia.)
Z 0 Z x3
−t 2 2
(c) Tem-se H(x) = e dt + e −t dt. Logo
x2 0
2 )2 3 )2
H 0 (x) = −e −(x · 2x + e −(x · 3x 2 .
Exemplo 4.20
Determine a área da região do plano acima do eixo dos xx e abaixo
da curva y = 3x − x 2 .
3 3
3 2 x3
Z
2
A área pedida é então (3x − x ) dx = x − =
0 2 3 0
27 27 27(3 − 2) 9
− −0+0= = .
2 3 6 2
Integrais impróprios
Analogamente, define-se
Z b Z b
f (x) dx = lim f (x) dx.
−∞ L→−∞ L
1 R
Z R
dx 1
A = lim = lim − = lim − + 1 = 1.
R→+∞ 1 x 2 R→+∞ x 1 R→+∞ R
Exemplo 4.22
1
Análogo ao exemplo anterior, agora considerando a curva y = .
x
Solução.
Z 1 Z 1
dx dx h 1 i1 √
√ = lim √ = lim 2x 2 = lim (2 − 2 c) = 2.
0 x c→0+ c x c→0+ c c→0+
Exercı́cio 4.24
Z 1 Z 1
dx dx
Mostre que (i) diverge; (ii) diverge; (iii)
Z +∞ 0 x2 0 x
dx
√ diverge.
1 x
Proposição 4.25
Sejam −∞ ≤ a ≤ b ≤ +∞ e sejam f e g funções integráveis no
intervalo ]a, b[, tais que 0 ≤ f (x) ≤ g (x), qualquer que seja
Z b
x ∈]a, b[. Se o integral g (x) dx converge, o mesmo acontece
Z b a Z b Z b
com f (x) dx, tendo-se ainda 0 ≤ f (x) dx ≤ g (x) dx.
a Z b a a
Exercı́cio 4.26
Escreva um enunciado análogo ao da proposição anterior para
funções não positivas.
Exemplo 4.27
Z +∞
dx
Mostre que √ dx converge.
0 x + x4
Solução.R Escrevemos:
+∞ R 1 dx R +∞ dx
√ dx dx = √ dx + √ dx.
0 x+x 4 0 x+x 4 1 x+x 4
√ √
4
Em ]0, 1] tem-se x + x > x, logo
Z 1 Z 1
dx dx
√ dx ≤ √ dx = 2.
0 x +x 4
0 x
√ √
Em [1, +∞[ tem-se x + x 4 > x 4 = x 2 , logo
Z +∞ Z +∞
dx dx
√ dx ≤ dx = 1.
1 x +x 4
1 x2
Z +∞
dx
Tem-se então √ dx ≤ 3; em particular, o integral
0 x + x4
dado converge.
Modelação e equações diferenciais
Neste capı́tulo vamos ver exemplos de problemas da vida real cuja
modelação matemática envolve equações diferenciais.
Ao mesmo tempo, veremos como encontrar soluções de algumas
equações diferenciais. Trataremos os casos de equações separáveis
e equações lineares (de primeira ordem).
As equações diferenciais constituem provavelmente a mais
importante de todas as aplicações do cálculo. Quando cientistas
usam o cálculo, quase sempre aquilo que fazem é a análise de
alguma equação diferencial que resultou de um processo de
modelação.
Muitas vezes não se consegue uma fórmula explı́cita para a solução
da equação diferencial, mas em diversas situações aproximações
gráficas ou numéricas fornecem informação suficiente.
realização resolução
de testes
Previsões do Conclusões
mundo real interpretação matemáticas
T =m·h+b
20 = m · 0 + b = b
10 = m · 1 + 20
T = −10h + 20
(b) O gráfico da função:
(*)
T = −10(2.5) + 20 = −5o C
(*)
(*)
O declive da reta é
366.7 − 338.5 28.2
= ' 1.56667
1998 − 1980 18
e a equação dessa reta é
ou seja
C = 1.56667t − 2763.51 (3)
(*)
ou seja, quando
2763.51 + 400
t> ' 2019.26
1.56667
De acordo com o nosso modelo, o nı́vel médio de CO2 ultrapassará
as 400 ppm por volta do ano de 2019.
Modelação com equações diferenciais
(*)
Consideremos o movimento de
um objeto de massa m preso na
extremidade de uma mola ver-
tical, como na figura ao lado.
(*)
Existe uma lei da fı́sica (Lei de Hooke) que afirma que se a mola é
esticada (ou comprimida) x unidades a partir do seu tamanho
natural, então exerce uma força proporcional a x:
d 2x k
=− x
dt 2 m
pelo que a segunda derivada de x é proporcional a x mas tem sinal
contrário.
O seno e o cosseno são funções com esta propriedade e prova-se
que as soluções desta equação são combinações de senos e
cossenos.
Equações diferenciais gerais
y 0 = xy (7)
f 0 (x) = xf (x)
1 + ce t
y=
1 − ce t
1 + 13 e t 3 + et
y= =
1 − 13 e t 3 − et
Campo de direções
y0 = x + y, y (0) = 1
A equação y 0 = x + y diz-nos
que o declive num ponto (x, y )
do gráfico é igual à soma das
coordenadas do ponto.
(*)
Em particular, como a curva passa no ponto (0, 1), o seu declive aı́
tem de ser 0 + 1 = 1.
Sendo assim, uma pequena
porção da curva solução perto
do ponto (0, 1) parece-se com
um pequeno segmento de reta
que passa em (0, 1) com declive
1, como se ilustra na figura ao
lado. (*)
(*)
- - - -
x 0 1 2 0 1 2 ...
2 1 2 1
y 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 ...
-
y0 = x2 + y2 − 1 3 0 0 3 4 1 0 1 4 ...
1
Depois desenhamos pequenos
segmentos de reta, como na
figura ao lado
(*)
(*)
dy g (x)
= (8)
dx h(y )
h(y (x)) dy
R R
h(y )dy = dx dx
R g (x)
= h(y (x)) h(y (x)) dx pela Equação (8)
R
= g (x)dx
Exemplo 5.7
dy x2
1. Resolva a equação diferencial = 2.
dx y
2. Encontre a solução que satisfaz a condição inicial y (0) = 2.
y 2 dy = x 2 dx
Z Z
y dy = x 2 dx
2
1 3 1 3
y = x +C
3 3
em que C é uma constante arbitrária. (Podı́amos ter usado uma
constante C1 no primeiro membro e outra C2 no segundo, ficando
C = C2 − C1 )
Resolvendo em ordem a y , obtém-se
p3
y = x 3 + 3C
y 2 + sen y = 2x 3 + C (10)
onde C é uma constante arbitrária.
A Equação (10) define a solução geral implı́cita. Neste caso não
podemos resolver a equação por forma a exprimir explicitamente y
como função de x.
Na figura ao lado estão
esboçados os gráficos de al-
gumas das soluções. (Para
o efeito pode ser usado um
sistema de álgebra com-
putacional capaz de esboçar
curvas definidas por equações (*)
implı́citas.)
(2) Como a condição inicial é y (1) = π, substituı́mos x por 1 e y
por π na Equação (10):
π 2 + sen π = 2(1)3 + C
obtendo assim C = π 2 − 2.
(*) figura extraı́da de [1]
Logo, a solução do problema de valor inicial proposto é dada
implicitamente por
y 2 + sen y = 2x 3 + π 2 − 2
(*)
dy
= (taxa de entrada) − (taxa de saı́da) (11)
dt
onde (taxa de entrada) é a taxa a que o sal entra no tanque e
(taxa de saı́da) é a taxa a que o sal sai do tanque.
Tem-se
kg ` kg
(taxa de entrada) = 0.03 25 = 0.75
` min min
P(t) = 1650e kt
1 3040
k= ln ' 0.017185
10 2560
A taxa de crescimento relativo é então de cerca de 1.7% ao ano e
o modelo torna-se
(*)
(*) figura retirada de [1]
Decaimento radioativo
As substâncias radioativas decaem pela emissão espontânea de
radiação. Se m(t) é a massa remanescente da massa inicial m0 da
substância depois de um tempo t, então a taxa de decaimento
relativo
1 dm
−
m dt
foi determinada experimentalmente como sendo uma constante
não negativa. (Como dm/dt é negativo, a taxa de decaimento é
positiva.) Segue-se que
dm
= km
dt
onde k é uma constante negativa. Por outras palavras, as
substâncias radioativas decaem a uma taxa proporcional à massa
remanescente. Podemos então usar a Nota 6.1 para mostrar que a
massa decai exponencialmente:
m(t) = m0 e kt
Exemplo 6.4
A meia-vida (tempo necessário para a massa da substância
radioativa decair para metade) do rádio-226 (226
88 Ra) é de 1590
anos.
1. Uma amostra de rádio-226 tem uma massa de 100 mg.
Encontre uma fórmula para a massa de 226
88 Ra que permanece
após t anos.
2. Quando é que a massa estará reduzida a 30 mg?
4
e −0.01567t =
16
4
ln 16
t= ' 88.5
−0.01567
Assim, o refrigerante atingirá a temperatura de 10o C passada
quase uma hora e meia.
A equação logı́stica
dP
' kP se P for pequeno
dt
o que quer dizer que o crescimento relativo é praticamente
constante quando a população é pequena.
Designamos por capacidade de suporte a população máxima que
um ambiente é capaz de suportar a longo prazo.
Queremos também que o modelo reflita o facto de a taxa de
crescimento diminuir quando a população aumenta e de se tornar
negativa quando é ultrapassada a capacidade de suporte K .
Uma expressão simples que incorpora essas premissas é:
1 dP P
=k 1−
P dt K
Exemplo 6.6
Desenhe um campo de direções para a equação logı́stica com
k = 0.08 e capacidade de suporte K = 1000. Que pode dizer sobre
as soluções?
t,P=var(’t,P’)
plot_slope_field(0.08*P*(1-P/1000),(t,0,80),(P,0,1400))
A seguir é usado o campo de direções para esboçar as
curvas-solução com populações iniciais P(0) = 100, P(0) = 400 e
P(0) = 1300.
(*)
ln |P| − ln |K − P| = kt + C
K − P
ln |K /P − 1| = ln = −kt − C
P
|K /P − 1| = e −kt−C = e −C e −kt
K /P − 1 = Ae −kt (16)
onde A = ±e −C .
Resolvemos agora a Equação (16) em ordem a P.
De K
P − 1 = Ae −kt obtemos P
K = 1
1+Ae −kt
e assim:
K
P=
1 + Ae −kt
Fazendo t = 0 na Equação (16) e representando por P0 a
população inicial, que supomos ter algum individuo, obtemos
K /P0 − 1 = Ae 0 = A
P(t) = P0 e kt = 2e 0.7944t
64
P(t) =
1 + 31e −7944t
Com os resultados obtidos calculamos valores previstos. Podemos
usar a tabela seguinte para os comparar com os valores medidos.
t (dias) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 ...
P (observados) 2 3 22 16 39 52 54 47 50 ...
P (mod. logı́stico) 2 4 9 17 28 40 51 57 61 ...
P (mod. exponencial) 2 4 10 22 48 106 ...
... 9 10 11 12 13 14 15 16
... 76 69 51 57 70 53 59 57
... 62 63 64 64 64 64 64 64
...
Notamos que a partir do terceiro ou quarto dia o modelo
exponencial é muito impreciso. O modelo logı́stico ajusta-se
relativamente bem às observações.
Equações diferenciais lineares
xy 0 + y = (xy )0
(xy )0 = 2x
e a solução seria
Z
1
y (x) = I (x)Q(x) + C (21)
I (x)
Para encontrar o I adequado, expandimos a Equação (20):
I (x)P(x) = I 0 (x)
Esta é uma equação separável para I , a qual podemos resolver
como segue: Z Z
dI
= P(x) dx
I
Z
ln |I | = P(x) dx + C
R
P(x) dx
I = Ae
onde A = ±e C . Como apenas precisamos de um fator integrante
particular, podemos tomar A = 1 e usar
R
P(x) dx
I (x) = e (22)
Então, a fórmula para a solução geral da Equação (18) é fornecida
pela Equação (21) onde I é dado pela Equação (22).
Resumindo:
3
y = 2 + Ce −x
Exemplo 6.11
Encontre a solução para o problema de valor inicial
x 2 y 0 + xy = 1 x >0 y (1) = 2
ln 1 + C
2= =C
1
Logo, a solução para o problema de valor inicial dado é
ln x + 2
y=
x
O exemplo seguinte apresenta um enunciado semelhante ao de um
problema de misturas visto anteriormente que nos conduziu a uma
equação diferencial separável. Este vai conduzir-nos a uma
equação diferencial linear.
Exemplo 6.12
Um tanque contém 50 litros de uma solução composta de 90% de
água e de 10% de álcool. Uma segunda solução contendo 50% de
água e 50% de álcool entra no tanque a uma taxa de 4 `/min.
Assumimos que esta solução se mistura instantaneamente com a
solução lá existente. Ao mesmo tempo que entra no tanque a
segunda solução, o tanque vai sendo esvaziado à taxa de 5 `/min.
Qual é a quantidade de álcool existente no tanque ao fim de 10
minutos?
1 dy 5 2
5
+ 6
y=
(50 − t) dt (50 − t) (50 − t)5
Z
y 2 1
= dt = +C
(50 − t)5 (50 − t)5 2(50 − t)4
50 − t
y= + C (50 − t)5
2
Como y (0) = 5, tem-se
50 20
5= + C (50)5 , donde C = −
2 505
pelo que a solução do problema é
5
50 − t 50 − t
y (t) = − 20
2 50
dL
= −0.02L + 0.00002CL
dt
Tanto C como L se tornam constantes se ambas as derivadas
forem 0, isto é,
C 0 = C (0.08 − 0.001L) = 0
L0 = L(−0.02 + 0.00002C ) = 0
Uma solução é dada por C = 0 e L = 0. A outra solução constante
é
0.08 0.02
L= = 80 C= = 1000
0.001 0.00002
(2) Usamos a regra da cadeia para eliminar t:
dL dL dC
=
dt dC dt
Assim,
dL
dL dt −0.02L + 0.00002CL
= dC
=
dC dt
0.08C − 0.001CL
dL −0.02L + 0.00002CL
=
dC 0.08C − 0.001CL
O campo de direções pode ser obtido usando o sage cell server
com os comandos:
L,C=var(’L,C’)
plot_slope_field((-0.02*L+0.00002*L*C)/(0.08*C-0.001*L*C),
(C,0,3000),(L,0,150))
Algumas curvas-solução:
(4) Começar com 1000 coelhos e 40 lobos corresponde a
desenhar a curva solução que passa pelo ponto P0 (1000, 40). A
trajetória é percorrida no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio. De facto, podemos observar que o número de coelhos está
a aumentar em P0 , pois:
dC
= 0.08 · 1000 − 0.001 · 1000 · 40 = 80 − 40 = 40 > 0
dt
Em P0 não há lobos suficientes para manter o equilı́brio entre as
populações e a população de coelhos cresce. Isso leva ao
crescimento da população de lobos, chegando, nalguma altura, a
haver tantos que os coelhos não conseguem evitá-los... Nessa
altura (correspondente ao ponto P1 da figura seguinte) o número
de coelhos vai começar a diminuir. Nalgum momento posterior
(correspondente a P2 da figura seguinte) a população de lobos
começa a diminuir de tamanho, o que beneficia os coelhos...
(5) Da descrição feita em (4) resulta que podemos esboçar os
gráficos de C e de L.
(*)
(*)
C,L=var(’C,L’)
p=Graphics()
sc = sorted(colors)
for i in range(0,6):
p+=implicit_plot((L^(0.02)*C^(0.08))/(e^(0.00002*L)*e^(0.00
(1.45 + 0.005*i), (L,0,3000), (C,0,150),color=sc[20+10*i])
p.show(aspect_ratio=15)
p=p+plot_slope_field((-0.02*L+0.00002*L*C)/(0.08*C-0.001*C*L),
(C,0,3000),(L,0,150))
p.show(aspect_ratio=15)
Uma parte importante do processo de modelação é interpretar as
nossas conclusões matemáticas como previsões do mundo real e
testar as previsões com dados reais.
A Hudson’s Bay Company, que começou o comércio de peles de
animais no Canadá em 1670, manteve os dados desde 1840. A
figura seguinte mostra gráficos do número de peles de coelho
selvagem e do seu predador, o lince canadiano, comercializado pela
companhia durante 90 anos.
Dá para perceber que as oscilações nas populações de coelhos e
linces, previstas pelo modelo de Lotka-Volterra, realmente ocorrem.
(*)
Solução:
x 2 +C
(1) y = 2e sen x
(2) y = (x 2 + C )e −1/x
Exercı́cio 6.17
Resolva o seguinte problema de valor inicial:
xyy 0 = ln x y (1) = 2
p
Solução: y = (ln x)2 + 4
Equações diferenciais lineares de segunda ordem
homogéneas
x(t) = C1 e λ1 t + C2 e λ2 t ;
x(t) = C1 e λt + C2 te λt ;
tem a forma
C1 cos(t) + C2 sen(t) .
A solução da equação (27) satisfazendo
0
x(0) = 5, x (0) = −3
é
x(t) = 5 cos(t) − 3 sen(t) .
Exercı́cio 6.20
1. Quais das seguintes funções satisfazem uma equação
diferencial linear de segunda ordem homogénea?
(a) te t ; (b) t 2 − t;
(c) cos(2t) + 3 sen(2t); (d) cos(2t) + 2 sen(3t);
(e) e −t cos(2t); (f) e t + 4; (g) 3t − 9.
satisfaz
lim x(t) = 0 .
t→+∞
Método de Euler
(*)
(*)
Como L(0.5) = 1.5, tem-se y (0.5) ' 1.5 e toma-se (0.5, 1.5) como
ponto inicial do novo segmento de reta. A equação diferencial diz
que y 0 (0.5) = 0.5 + 1.5 = 2. Usa-se então a funcão
y = 1.5 + 2(x − 0.5) = 2x + 0.5 como uma aproximação para
x > 0.5.
(*) figura retirada de [1]
Ao diminuir o passo de 0.5 para 0, 25 obtém-se uma melhor
aproximação, como ilustra a figura seguinte.
(*)
(*)
y0 = x + y, y (0) = 1.
(*)