Você está na página 1de 66

Campus de Ilha Solteira

Departamento de Biologia e Zootecnia – DBZ


FEIS

Ordem DIPTERA

Parasitologia
Docente: Prof. Subst. Luciano Alves dos Anjos
Características Gerais

 É uma das maiores ordens de insetos com cerca de 100 famílias


descritas e 85 mil espécies
 1 único par de asas mesotorácicas
mesotorácicas,, o outro par de asas
metatorácicas são vestigiais (halteres ou balancins)
 Insetos holometábolos: ovo - larva - pupa e adulto
Características Gerais

 Larvas: vivem em diversos hábitats: aquático, solo, organismos


vivos (animais e plantas)
Classificação

Subordem Nematocera
Família Culicidae
Subfamília Anophelinae (Anopheles spsp.)
.)
Subfamília Culicinae (Culex sp
sp.;
.; Aedes sp
sp.)
.)

Anopheles Culex Aedes


Classificação
Subordem Nematocera
Família Culicidae
Subfamília Anophelinae (Anopheles sp sp.)
.)
Subfamília Culicinae (Culex sp
sp.;
.; Aedes sp
sp.)
.)

Machos e fêmeas se alimentam de sucos vegetais


(carboidratos) e as fêmeas complementam com sangue
hematofagia))  maturação dos ovos
(hematofagia

Anopheles Culex Aedes


Família Culicidae (do latim culex
culex== mosquito)
Maior número e os mais importantes insetos hematófagos entre todos
os artrópodos
cerca de 3600 espécies distribuídas em todo o mundo
No Brasil 500 espécies descritas e pouco mais de 20 espécies tem
importância médico-veterinária
Conhecidos por mosquitos, pernilongos, muriçocas, mossorongos,
mosquito-prego, carapanãs
os mosquitos estão na terra antes do homem - a cerca de 30 a 54
milhões de anos, pertencentes aos gêneros Aedes, Culex e Mansonia
Aedes aegypti e Aedes albopictus (detectado pela 1ª vez no Brasil em
1986) podem transmitir o vírus do dengue e da febre amarela
O Brasil sofreu várias epidemias de dengue em 1986 e 1987, 1997 e
1998
Ciclo biológico
 Holometábolos : Ovo - larva (L1, L2, L3, L4) - pupa – adulto
 Adultos vivem ± 1 a 2 meses no verão e 6 meses no inverno (em
diapausa) a longevidade diminui quando está infectado com alguma
filária
 Somente as fêmeas são hematófagas podem alcançar as seguintes
distâncias à procura do alimento:
 Aedes aegypti – 200-500 m mas pode chegar a 2500m (dengue e febre
amarela)
 Anopheles darlingi- 2000m (malaria)
 Culex quinquefasciatus – 22000m (elefantíase)
Hábitos
No geral a hematofagia é crepuscular, mas pode ser noturna,
diurna ou ambas.
Algumas espécies só sugam dentro de casa, outras só fora (
silvestres) ou indiferentemente.
A atração do mosquito pelo hospedeiro se deve a estímulos
visuais, olfativos (CO2, Acido lático e octenol) captados pelas
antenas e palpos maxilares e correntes de convecção (
temperatura e umidade)
Algumas espécies são zoófilas – só picam animais ( mamíferos e
aves), outras são antropofílicas – só picam o ser humano ; outras
podem picar o homem e animais
Classificação

Subordem Nematocera
Família Culicidae
Subfamília Anophelinae
Anopheles spp
spp..
Principais Espécies:
 Anopheles darlingi: é a espécie mais importante transmissora da
malária no Brasil
Hábito:: freqüente no domicílio
Hábito domicílio,
acentuada antropofilia
antropofilia,,
picam ao crepúsculo matutino e vespertino
Criadouros:: grandes coleções de água límpidas e ensolaradas ou
Criadouros
parcialmente sombreadas
sombreadas..

 Anopheles aquasalis
aquasalis:: é a principal espécie transmissora da
malária na região costeira e considerada vetor secundário da
elefantíase em Belém
Criadouro:: pequenas ou grandes coleções de água com ligeiro teor
Criadouro
de salinidade
 Anopheles cruzii é a principal espécie transmissora da malária
na região sul do Brasil
Hábito: pica no crepúsculo vespertino, espécie silvestre
Hábito
Criadouro: bromélias protegidas do sol
Criadouro

 Anopheles bellator : transmissão da malária de SP ao RS


Classificação

Subordem Nematocera
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Culex spp
spp..
Aedes spp
spp..
Culex quinquefasciatus – principal transmissor da
filariose bancroftiana (elefantíase) e transmite o vírus
Oropouche ( dor de cabeça, muscular,
e articular e às vezes meningite, sem causar
óbito ou seqüela)
Hábito: altamente antropofílico, mosquito caseiro
pica à noite
Criadouro: água parada altamente poluída de
matéria orgânica,
malcheirosa, nas proximidades das casas e vilas

Aedes aegypti – principal transmissor do


dengue e da febre amarela em todo o mundo,
possui 3 subespécies:
A. aegypti aegypti no Brasil
Hábito: diurno e antropofílico, mas pode se
alimentar de cães, roedores e aves) ,
vivem cerca de 15 a 20 dias e conseguem
voar até 700 m/dia
Criadouro: pneus usados, recipientes
de água domiciliares e peridomiciliares
Outras espécies:
Aedes albopictus conhecido como tigre
asiático, entrou no Brasil em 1985 ou 1986,
transmissor do dengue e febre amarela
urbana e silvestre e encefalite nos
países asiáticos
Controle
O combate pode ser feito nas fases de larvas e de adultos e depende do
tipo de hábito e criadouro do mosquito
Combate às larvas: basicamente 4 métodos
Controle Químico - organofosforados, carbamatos, piretróides, hormônios
juvenil (methoprene - na água interfere no desenvolvimento larval) e
inibidores de formação de quitina (diflurobenzuron)
Controle físico – visa modificar ou remover o criadouro de larvas através de
aterro, drenagem ou preparo de área para a lavoura, extermínio de
bromélias - é inexeqüível
Controle integrado – consiste em integrar 2 ou mais métodos
simultaneamente
Em criadouros como o domicílio e o peridomicílio para controle de Culex e
Aedes pode se fazer campanhas pelos meios de comunicação, aplicação de
inseticidas no caso de C. quinquefasciatus, fazer lagoas de oxidação para
que ocorra auto-depuração
Controle Biológico – utilização de seres vivos capazes de parasitar ou
predar os mosquitos
Predadores - + de 250 espécies de invertebrados como planárias,
microcrustáceos, baratas d’água, larvas de mosquito por ex.
Toxorhinchitines, e entre os vertebrados, peixes larvíparos- tilápia e guppy
Helmintos – nematódeos da família Mermithidae
Protozoários – microsporídeos – Hedhzardia aedis capaz de eliminar 100%
de larvas de Aedes em laboratório
Fungos – Metharhysium anisopliae e Lagenidium giganteum contra larvas
de Culicidae e Chironomidae – só são eficientes em águas límpidas
Bactérias – Bacillus thuringiensis israelensis ( eficiente para larvas de
Culex, Aedes, Anopheles e borrachudos) e Bacillus sphaericus (eficiente
para larvas de Culex)
De todos os inseticidas biológicos utilizados essas duas bactérias é que
tem dados bons resultados em campo - vantagens: baixo custo, fácil
armazenamento, produção, distribuição e aplicação.
Deve-se preferir o uso desses larvicidas biológicos que os químicos
Combate ao adulto
Proteção pessoal: mosquiteiros, repelentes, telas nas janelas, repelentes
aplicados na pele (Dietil toluamida – 6-13 horas)
Inseticidas – formas de aplicação:
Residual - nas paredes externas e internas das casas - DDT é o
inseticida de escolha apesar do seu efeito nocivo ambiental - deverá ser
abolido até 2007
No Brasil tem se procurado usar piretróides
Fosforados e carbamatos necessitam de aplicações a cada 2-3 meses
Fumacê – aspersão – inseticidas são vaporizados nos dispersores
em altas temperaturas (acima de 200°C) pode ser aplicado por uma pessoa
ou através de máquinas. Usado em epidemias para matar rapidamente os
mosquitos adultos.
Aerossóis de Ultra baixo volume (UBV) – aplicados também por
máquinas e serve para cobrir grandes áreas num curto espaço de tempo.
Pode ser usado Malathion, fenilthrothion ou permetrina (piretróide).
Controle comportamental – consiste em atrair e capturar os insetos em
armadilhas para reduzir a sua população.
Armadilhas com atraentes de infusões de matéria orgânica, CO2, acido
acético e octenol que atraem a fêmea grávida.
São mais usados na agricultura
Armadilhas luminosas – usadas em áreas silvestres
Para o controle dos mosquitos urbanos o mais importante é o controle dos
criadouros através da participação popular
Classificação

Subordem Nematocera
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
Phlebotomus spp
spp..
Lutzomyia spp
spp..

Lutzomyia

Phlebotomus
Subordem Nematocera
Família Psychodidae

Apresenta 6 subfamílias mas duas tem importância médica:


Sycoracinae – as fêmeas exercem a hematofagia sobre
vertebrados de sangue frio
Phlebotominae - as fêmeas se alimentam em anfíbios, répteis,
aves e mamíferos inclusive o homem
São denominados popularmente como asa branca, birigui,
cangalhinha, mosquito palha e tatuquira
medem 2 a 4mm - corpo densamente coberto de pêlos
finos
cabeça forma um ângulo de 90° em relação ao tórax
Ovo são alongados esbranquiçados e
medem de 300 a 500 µ

Larvas – tem 4 estádios larvais -


apresentam uma cabeça distinta com 3
segmentos torácicos e 9 abdominais

Pupas - +/- cilíndricas, medem 2mm,


um cefalotorax e um abdome com 9
segmentos e apresentam na
extremidade posterior do abdome a
exúvia do 4° estádio larvar
Classificação
Gêneros do Velho Mundo: 10 gêneros, mas apenas o Phlebotomus
apresenta espécies transmissoras de Leishmania

Gêneros do Novo Mundo: 3 gêneros, mas só o Lutzomyia apresenta


numerosas espécies transmissoras de leishmaniose nas Américas

Ciclo Biológico
Poucas informações concretas se tem acerca dos locais de
desenvolvimento dos flebotomíneos do Novo Mundo. A única
afirmativa segura é que se desenvolvem em solo úmido, mas não
molhado, ou em detritos ricos em matéria orgânica em
decomposição.
No laboratório: o ciclo total - da oviposição à eclosão dos adultos
leva cerca de 36 dias
Necessidade de açúcar dos flebotomíneos adultos
Machos e fêmeas precisam de carboidrato com fonte de energia
Estudos feitos sobre flebótomos capturados no campo revelaram a
presença de melesitose e fruto-maltose – constituinte de substância
pegajosa encontradas nas excretas dos pulgões.
As formas promastigotas de Leishmania necessitam de açúcares para se
desenvolver no trato digestivo dos flebótomos
Hábitos hematofágicos
Somente as fêmeas se alimentam de sangue que é a fonte de proteínas e
aminoácidos
Das mais de 350 espécies de Lutzomyia conhecidas menos de 12 estão
adaptadas a situações domésticas e peridomésticas
Proteção contra as picadas de fêmeas de flebotomíneos
- Mosquiteiros impregnados de inseticidas ou de repelentes – a maioria
das fêmeas alimenta-se à noite
O mosquiteiro deve ser com “rede contra flebótomos” devido a esses
serem muito pequenos

- A maioria das fêmeas de flebótomos americanos está restrita à floresta e


mata
Caçadores que freqüentam esses locais à noite devem usar camisas
abotoadas até o pescoço, com manga comprida e calça comprida.
- Repelentes químicos às roupas – dá proteção por algumas horas
Se aplicados diretos à pele o tempo de efeito será reduzido devido à
transpiração
Trabalhadores rurais não tem condições de comprar repelentes
Controle dos flebotomíneos

Aplicação de inseticida nas construções domésticas e peridomomésticas


somente é útil no foco de leishmaniose visceral americana juntamente com
as medidas de tratamento das pessoas doentes e eliminação dos cães
infectados.
No caso da leishmaniose tegumentar americana a maioria das infecções
ocorre na floresta ou mata, portanto, o uso de inseticida não pode ser
recomendado.
Se houver evidência de transmissão doméstica ou peridomiciliar de Le.
braziliensis o tratamento das habitações por inseticida é recomendável
Classificação

Subordem Nematocera
Família Simuliidae
Gênero Simulium (Borrachudo)

 Transmissão de Filarídeos (elefantíase, Onchocerca


volvulus))
volvulus
Família Simulidae
•Conhecidos como borrachudos e piuns (região norte)
•Medem 1 a 5mm, robustos com antenas formadas por 11 artículos
•Machos com olhos juntos (holopticos) e fêmeas com olhos separados
(dicópticos)
•Asa com a 1ª nervura bem forte e as demais vestigiais
•No local da picada deixam um ponto vermelho onde a probóscide
penetrou
•Principais espécies:
•Família com 1700 espécies e no Brasil 81 espécies distribuídas em 14
gêneros
•Simulium com 4 espécies sendo S. pertinax encontrada numa grande
área do Brasil
Importância
Grande incômodo provocado pela voracidade da fêmea
picada: reações alérgicas com edema
Transmissão das filárias: Onchocerca volvulus e Mansonella ozzardi na
Amazônia

Biologia
Hábito: fêmeas geralmente picam durante o dia mas, podem picar no
crepúsculo vespertino
Picam fora da habitação e podem exercer o hematofagismo em aves e
mamíferos
Criadouros: pequenas cachoeiras ou corredeiras de águas límpidas sobre
pedras ou se desenvolvem em filetes de água com baixa oxigenação (em
certas regiões da Amazônia)
ORDEM DIPTERA - SUBORDEM MUSCOMORPHA
Engloba os dípteros considerados superiores com 62 famílias
com milhares de espécies
Importância
Do ponto de vista biológico:
polinizadoras;
decompositoras de matéria orgânica;
como fonte de alimento para outros animais e,
 como predadora de larvas de borboletas e besouros- por isso
ser utilizada como controle biológico
Do ponto de vista medico - veterinário:
 sinantropia – freqüentam ambiente rural, silvestre e urbano e
após visitarem dejetos e carcaças, veicular patógenos;
importunação de homens e animais principalmente pela
hematofagia, às vezes intensa e dolorosa;
AGENTES DE MIÍASES
Miíase - É a infestação de vertebrados vivos por larvas de
dípteros que pelo menos durante certo período se alimenta dos
tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de suas substâncias
corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido
Miíase primária ou obrigatória
O parasita é dependente do hospedeiro para completar seu
desenvolvimento. Essa moscas eram também conhecidas por
biontófagas
Muscidae: Philornis – se desenvolve em tecido cutâneo e
subcutaneo de várias aves
Calliphoridae: Cochliomyia hominivorax, Chrysomya
bezziana,
Gasterophilidae - Gasterophillus se desenvolvem em
aparelho digestivo de cavalo e outros mamíferos
Oestridae- Dermatobia hominis tecido subcutaneo de
bovinos cães e homem, Oestrus ovis- cavidade
nasofaringea de ovinos.
Miíase facultativa - conhecida por miíase secundária
são larvas de dípteros que usualmente se desenvolvem em
matéria orgânica em decomposição, mas eventualmente pode
atingir tecido necrosado de um hospedeiro vivo.
Neste grupo estão várias espécies das famílias Calliphoridae,
Sarcophagidae e Muscidae (Muscina) e Faenniidae (Fannia).
Essas moscas eram denominadas necrobiontófagas

Pseudomiíases
São ocasionadas por larvas de dípteros ingeridos com alimentos
e que passam pelo tubo digestivo sem se desenvolverem, mas
podendo ocasionar distúrbios, mais ou menos graves.
As espécies causadoras são Hermetia illuscens , Anastrepha sp.
(bicho da goiaba) , Ceratitis (mosca das frutas).
Anteriormente esse tipo de miíase era denominado acidental
Classificação

Subordem Brachycera
Infraordem Tabanomorpha
Família Tabanidae
Gênero Tabanus (Mutuca)
Classificação

Subordem Brachycera
Família Tabanidae
Gênero Tabanus (Mutuca)

 Fêmeas são hematófagas


Picada dolorida
Lesão  porta de entrada para patógenos e miíases
Transmissora de diversos patógenos
patógenos,, voam até 20 Km
Repasto freqüente
Importância da Família Tabanidae

-transmissão da Anemia infecciosa equina (vírus) - o animal


positivo deve ser sacrificado

-transmissão mecânica do Trypanosoma equinum que causa o


mal-das-cadeiras nos cavalos e dos ovos da Dermatobia hominis
(mosca berneira)

-atacam vorazmente equinos, bovinos, cães e às vezes o homem

-Na África o gênero Chrysops é hospedeiro intermediário da


filaria Loa loa
Classificação

Subordem Brachycera
Infraordem Muscomorpha

Chrysomya

Sarcophagidae Mosca doméstica


MORFOLOGIA

DESPROVIDAS DE MANDÍBULAS E MAXILAS


Segundo Lane & Gross-Key, 1993
Muscidae

Família Muscidae – calipteras desenvolvidas , pequenos


ornamentos no mesonoto e abdômen, 4 Faixas NEGRAS no
mesonoto
Muscidae

Subfamília Muscinae – aparelho bucal lambedor, numerosas


espécies, Ex.: Muscina stabulans e Musca domestica

Mosca domética
domética:: Entamoeba
Entamoeba,, Giardia
Giardia,, Taenia
Taenia,, Dipylidium
Dipylidium,,
Raillietina

Subfamília Stomoxydinae – aparelho bucal picador-


picador- sugador,
Ex.: Stomoxys calcitrans
calcitrans,, Neivamyia lutzi
lutzi,, Haematobia irritans
(mosca do chifre)  Irritação dos animais pela picada – perda de
peso, diminuição na produção de leite, transmissão do vírus de
leucose,, possível veiculadora de ovos da mosca berneira
leucose berneira,, etc
Musca domestica
Stomoxys calcitrans
Biologia
Sinantropia/Endofilia
Importância

Veiculação de agentes patogênicos

Regurgitação Patas e Cerdas


Calliphoridae

Família Calliphoridae – possuem coloração metálica, chamadas


vulgarmente de moscas varejeiras (MIÍASE)

Gêneros: Cochliomyia homnivorax


Chrysomya

Chrysomya
Cochliomyia homnivorax
Sarcophagidae

Família Sarcophagidae – Moscas de tamanho médio,


geralmente acinzentadas
acinzentadas;; tórax com 3 faixas longitudinais negras,
abdome de aspecto xadrezado
xadrezado;; peças bucais desenvolvidas,
adaptadas para lamber

Sarcophaga

As larvas vivem em cadáveres ou


matéria orgânica em decomposição
Provocam miíases secundárias e
pseudomiíases
Oestridae

Família Oestridae
Oestridae–– Dermatobia hominis (Mosca Berneira
Berneira))
A mosca adulta é robusta
robusta.. Na cabeça predomina a
coloração amarela
amarela;; antenas amareladas
amareladas;; olhos de cor vermelho
tijolo.. O tórax é castanho escuro com tonalidade azul, manchado
tijolo
de preto
preto.. O abdome é azul metálico, coberto por pelos curtos e
negros.. Pernas amarelas
negros amarelas..

Sem aparelho
bucal

Dermatobia
Dermatobia hominis
Dermatobia hominis
MORFOLOGIA
Dermatobia hominis

CICLO EVOLUTIVO
Dermatobia hominis

ADULTOS

Pupa Fêmea ovipõe – inseto

Inseto pousa
L3 - solo em mamíferos

Saída L1
L1 – pele- fixação
Importância
Tratamento
IMPORTÂNCIA

Moscas e entomologia forense

• É a aplicação do estudo dos insetos e outros artrópodos


para uso legal, envolvendo crimes, suicídios ou mortes
acidentais, com o intuito de determinar o intervalo pós-morte,
bem como movimentos sofridos pelo cadáver, maneira e
causa da morte. As principais famílias são Calliphoridae e
Sarcophagidae
• Também é possível usar esses insetos para detectar
substancias tóxicas ou seus metabólitos nos tecidos do
morto,quando este já esta em adiantado estado de
decomposição. Pode-se detectar substancias estimulantes,
soníferos, antidepressivos, etc., pois elas são incorporadas
pelos insetos durante a alimentação.
IMPORTÂNCIA

Moscas e terapia larval


Usada em ferimentos necrosados e infeccionados para
acelerar o processo de cicatrização. Larvas de califorídeos tem
sido usadas sendo que as 3 espécies mais comumente
usadas são: Lucilia sericata (ocorre no Brasil), Lucilia ilustris e
Phormia regina.

Você também pode gostar