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SUÍNOS
SUMÁRIO
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PERDAS DE LEITÕES .............................................................................................. 31
1. Leitegada pequena........................................................................................... 31
2. Natimortalidade na suinocultura industrial ................................................... 32
Causas de natimortalidade não infecciosa ........................................................ 33
3. Mortalidade pré-desmame .............................................................................. 34
3.1. Anemia ferropriva..................................................................................... 34
3.2. Hipoglicemia neonatal .............................................................................. 35
5
1 – Artrites ........................................................................................................... 64
2 – Síndrome dos membros abertos (SMA - splayleg) ....................................... 64
3 – Apofisiólise ..................................................................................................... 66
4 - Epifisiólise ...................................................................................................... 67
5 - Osteomalácia .................................................................................................. 68
6 - Osteocondrose ................................................................................................ 69
7 – Lesões nos cascos ........................................................................................... 69
INTOXICAÇÕES ....................................................................................................... 93
1 - Botulismo ........................................................................................................ 93
2 – Intoxicação por sal ......................................................................................... 93
3 – Intoxicação por arsenicais orgânicos ............................................................ 94
6
4 – Intoxicação por cobre .................................................................................... 94
5 – Intoxicação por dicumarina .......................................................................... 94
6 – Intoxicação por mercuriais orgânicos........................................................... 95
7 – Intoxicação por nitratos e nitritos ................................................................. 95
8 – Intoxicação por organofosforados ................................................................ 95
9 – Intoxicação por vomitoxinas ......................................................................... 96
10 – Intoxicação por warfarin ............................................................................. 96
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INTRODUÇÃO
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DOENÇAS DA REPRODUÇÃO
Etapas da gestação
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Doenças do grupo 1:
Mecanismos de infecção
Estresse
Nutrição Microorganismos Via ascendente (coberturas)
Ambiente
Manejo
Via hematógena Endometrite
Pequena quantidade
Permanência por poucos minutos na vulva
Dificuldade de visualização (animais criados coletivamente)
Lavagem pelo jato de urina
Ocultas pelo esterco
Passagem direta pelo piso ripado
Porcas deitam sobre as secreções
Pisoteio
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Tipos de descargas vulvares
Infecção
Hipoglicemia em leitões
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A síndrome metrite, mastite, agalaxia (MMA) compreende a supressão total ou
parcial da lactação (agalaxia ou hipogalaxia, respectivamente) e ocorre em
fêmeas entre 12 e 72 horas após o parto. Foi sugerida a denominação de
síndrome de disgalaxia pós-parto.
Controle: evitar estresse após o parto; não mudar a alimentação logo após o
parto; dar sulfato de sódio (1,8 kg por ton. de ração); uso profilático de
antibióticos nos 4 últimos dias de gestação; observar a higiene das celas
parideiras; lavagem das porcas antes de entrarem na maternidade.
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Leitões podem ficar imunizados pelo colostro e os anticorpos persistem
até 5 meses de idade. Isto explica porque a maior parte das leitoas quando
entram em reprodução são suscetíveis á ação do vírus.
Após a introdução do vírus em uma granja, em 3 meses a maior parte
dos animais apresenta anticorpos, demonstrando infecção.
Patogenia:
Infecção a partir do 10o dia até o 40o dia: quando todos morrem há retorno ao
cio irregular (acima de 25 dias da cobertura). Quando somente alguns morrem:
parto com leitegada pequena, na data prevista.
Sinais:
Diagnóstico:
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Teste da inibição da hemaglutinação:
Fetos mumificados
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parvovirus suíno. Os vírus persistem no ambiente, a exemplo do que ocorre
com parvovirus.
Doenças do grupo 3
1. Brucelose
Patogenia:
2. Leptospirose
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Sinais de infecção: Porcas em gestação: retornos ao cio, abortos, natimortos,
nascimento de leitões fracos infectados.
Fetos abortados: edema generalizado, hemorragias na pele, lesões necróticas
no fígado.
Leitões: icterícia, hemorragia em órgãos, lesões renais esbranquiçadas.
Suínos adultos: podem não externar a infecção, mas apresentam lesões renais
no córtex de coloração amarelo-esbranquiçada (células inflamatórias e nefrite
intersticial).
Controle de leptospirose:
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Tratamento mais reforçado (infecções por L. bratislava): porcas em gestação:
3,5 kg / ton de ração, durante um mês antes do parto.
Porcas em lactação: 1,5 kg / ton de ração durante o mesmo período.
3. Doença de Aujeszky
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Diagnóstico: é feito na granja observando os sinais de problemas reprodutivos,
nervosos e elevada mortalidade de leitões.
Diagnóstico laboratorial é feito por inoculação do vírus em tecidos celulares,
imunofluorescência direta, ELISA, soro neutralização.
Observação; soro de suíno vacinado deve ser testado com o kit Elisa
diferencial, para detecção da proteína deletada mas presente em vírus
de campo.
Teste de soroneutralização:
Este teste é altamente específico e sensível para vírus que produzem efeito
citopático. Os anticorpos neutralizantes em geral se relacionam estritamente
com a proteção imunológica.
Em uma placa de microaglutinação é depositada uma quantidade constante
de vírus com infectividade conhecida e diluições crescentes de soro para
teste. São adicionadas aos poços da placa, células suscetíveis ao vírus. A
presença de anticorpos neutralizantes no soro evita a infecção das células e
o efeito citopático. O título do soro é a mais alta diluição na qual o vírus é
neutralizado.
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1- Uso de vacinas: as vacinas comuns não evitam a multiplicação do vírus
nos tecidos animais, somente reduzem as perdas. Aparecem portadores
vacinados, sendo impossível introduzir animais suscetíveis no rebanho.
Para diminuir riscos de difusão da doença, outras granjas na área
também devem utilizar a vacina. A vacina produz anticorpos, dificultando
o diagnóstico.
Diagnóstico: o vírus pode ser cultivado a partir de medula óssea, timo, baço,
coração, cérebro, fígado, rins, amígdalas e linfonodos de suínos adultos ou de
fetos abortados.
Preferência para isolamento do vírus: macrófagos alveolares e amostras de
soro, além de líquido torácico Material para o laboratório: pulmão, amostras de
soro e líquido torácico. Fetos natimortos em boa conservação podem ser
enviados para exame.
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PCR também detecta vírus no sêmen e outros tecidos.
Sorologia: imunofluorescência indireta, soroneutralização, imunoperoxidase,
ELISA. O vírus causa infecções persistentes às vezes sem a presença de
anticorpos detectáveis.
Histológicamente pode ser observado pneumonia intersticial e ausência de
macrófagos alveolares.
5. Toxoplasmose
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No rebanho, faz-se teste sorológico de inibição da hemaglutinação,
imunofluorescência indireta e ELISA.
Número de desmamados
Fêmea / ano
Falhas reprodutivas
Problemas de aprumos
Leitegadas pequenas
Problemas mamários
Prolapso de vagina, cérvix, reto
Falhas na reprodução
Puberdade retardada
Anestro pós desmame (falha em apresentar cio)
Retorno ao cio pós cobertura (falha na concepção)
Abortos, falsa gestação (falha em manter a gestação)
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Dias não produtivos (DNP):
Portanto os dias não produtivos são: DNP = 365 – [2,23 x (115 + 21)] = 64 dias
Insuficiência endócrina:
Puberdade retardada
Degeneração cística do ovário
Atrofia do ovário
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CAUSAS DE MORTE DE SUÍNOS ADULTOS
Infecções urinárias
Síndrome do estresse
Úlcera gástrica
Torção de mesentério
Torção gastroesplênica
1. Infecções urinárias
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Material para exame: higienizar as porcas no dia anterior à colheita de urina.
Colher parte do terço final da urina na primeira micção do dia (frascos de vidro
estéreis, refrigeração).
Exame físico da urina: cor, turbidez (90% são turvas quando há cistite).
Exame químico: pH, nitrito, sangue, proteína.
Infecções por Actinobaculum suis: o pH da urina é geralmente alcalino, pela
transformação da uréia em amônia, enquanto infecções por E. coli podem não
alterar o pH, pois não produzem a enzima urease.
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Estresse
Genética
Hipertrofia muscular Metabolismo do glicogênio (fermentativo)
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Outros sinais: tremores musculares, dificuldade em levantar e andar, gritam ao
serem tocados, podem morrer por colapso cardíaco. Podem se recuperar em
duas a três semanas, mas diminui o volume do músculo afetado, que
permanece sem sensibilidade.
2. 2. Hipertermia maligna
3. Úlcera gástrica
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Patogenia: o epitélio da região esofágica do estômago é vulnerável ao contato
com o conteúdo gástrico (HCl, pepsina e ácidos biliares). O contato constante
provoca as lesões (paraqueratose e ulcerações).
4. Torção do mesentério
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O excesso de produção de gases no intestino provoca deslocamento e torção
na raiz do mesentério.
5. Torção gastroesplênica
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PERDAS DE LEITÕES
Leitegada pequena
Natimortalidade
Anemia ferropriva
Hipoglicemia neonatal
1. Leitegada pequena
Fatores nutricionais:
- Uso exagerado
- Dificuldades na monta (jovem)
Fatores patológicos:
- Doenças infecciosas
Fatores ambientais:
- Temperaturas elevadas
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Fatores de manejo:
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Causas de natimortalidade não infecciosa
Causas Comentários
Duração da gestação Muito curta ou longa
Ordem de parto e tamanho da leitegada A partir do 5o parto aumentam os
natimortos
Duração do parto Parto de longa duração (mais de 6
horas)
Local do feto no útero 80% no terço final, com cordão rompido
Comprimento uterino Quanto maior mais provável
Intervalo entre nascimentos Normal: até 20 minutos
Peso do leitão ao nascer Leitões com menos de 800 g: 25%
natimortos.
Leitões envoltos na placenta Impede a respiração
Níveis de monóxido de carbono Aquecedores a gás com pouca
ventilação
Estresse calórico, alojamento na Calor no período final da gestação.
maternidade Fêmeas transferidas aos 112 dias à
maternidade.
Fatores estressantes em geral Bloqueiam a ação da ocitocina
(interferem nas contrações uterinas)
Instalações Partos de fêmeas em gaiolas,
comparados com fêmeas em baias
Supervisão de partos Partos sem assistência, mais natimortos
Condição corporal da porca Porcas obesas ou intestino repleto
Dificiência de vit. A, zinco, ferro, cobre Aumento de natimortos, níveis de
hemoglobina baixos
Micotoxinas Zearalenona e ocratoxina
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3. Mortalidade pré-desmame
Esmagamento
Baixa viabilidade
Inanição
Anomalias congênitas
Infecções (diarréias)
Hipoglicemia
Apatia, fraqueza
Nutrição deficiente
Baixas defesas
Infecções Esmagamento
MORTE
Até 6% de mortalidade de leitões na maternidade é aceitável, bem como 1% na
creche.
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3.2. Hipoglicemia neonatal
É doença de origem metabólica que ocorre nos primeiros sete dias de vida dos
leitões. Caracteriza-se por falha na gliconeogênese e taxas subnormais de
glicose no sangue.
Etiologia:
Morte em 6 horas após o início dos sinais. Pode haver infecção, principalmente
colibacilose, devido à fraqueza dos leitões.
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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Rinite Atrófica
Pneumonia Enzoótica
Pleuropneumonia
Doença de Glasser (polisserosite)
Gripe Suína
Pneumonia verminótica
Rinite por Corpúsculo de Inclusão
Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos
1- Rinite atrófica
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Controle da rinite atrófica:
Exames na granja, colheita de material.
Identificar os fatores predisponentes.
Exame de focinhos no frigorífico, periódicamente. Quando mais de 5% dos
animais examinados apresentarem lesão grave ou quando o índice de rinite
atrófica (IRA) for maior do que 0,5 a doença é considerada grave na granja.
Exame laboratorial de materiais colhidos do focinho, identificação das bactérias
e realização de antibiograma.
Tratar com sulfametazina na ração (100 a 450 g/ton) e tetraciclina, 300 a 600
ppm: porcas: 7 dias antes do parto e 15 dias após. Leitões: período mínimo de
35 dias.
Vacinação: bacterinas contendo B. bronchiseptica e P. multocida além de
toxóide. Vacinar a porca aos 60 e 100 dias de gestação e os leitões aos 7 e 28
dias de idade.
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Corte em focinhos, visualizando os cornetos nasais: de cima para baixo,
graus zero, 1, 2 e 3. Fonte: Sobestiansky et al. (1998)
2 - Pneumonia enzoótica
Sinais clínicos: tosse seca, crônica. Alta morbidade e baixa mortalidade. Pode
desenvolver pneumonia grave com infecção bacteriana secundária. Ocorre em
suínos após o desmame e na terminação (lesões são observadas no
frigorífico).
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Lesões: áreas de consolidação pulmonar de cor púrpura a cinza localizada
principalmente nos lobos apical e cardíaco, diafragmático anterior, bem
delimitadas, de consistência carnosa.
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Lobo cardíaco Lobo diafragmático anterior
Lobo apical
Ao lado: infecção
por Mycoplasma
hyopneumoniae
provoca lesões nos
lobos apicais bem
como cardíacos e
PNEUMONIA
PNEUMONIA ENZOÓTICA
ENZOÓTICA diafragmáticos
anteriores (direito e
esquerdo). Quando
há infecção
bacteriana
secundária as
lesões se estendem
pelo parênquima
pulmonar.
Lesões de pneumonia enzoótica
3 - Pleuropneumonia
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ou amígdalas). A transmissão ocorre por via aerógena ou por contato entre
suínos da mesma baia. É possível o contágio por botas e utensílios.
Vacinas autógenas são utilizadas em porcas, que transmitem anticorpos pelo
colostro, aos leitões.
A imunidade é sorotipo específica.
Sinais:
Forma superaguda: animais são encontrados mortos sem sinais prévios nas
terminações, muitas vezes com sangue saindo pela boca e narinas.
Lesões:
As lesões encontram-se somente na cavidade torácica.
Áreas de consolidação pulmonar de aspecto hemorrágico cobertas por camada
de fibrina, exsudação fibrino sanguinolenta nas cavidades pleural e pericárdica.
Nos suínos sobreviventes, na forma crônica observa-se nódulos pulmonares
encapsulados no parênquima, em frigorífico, abcessos pulmonares e aderência
de pleura.
Diagnóstico:
Controle:
- Corrigir a superlotação
- Evitar flutuação em ventilação
- Utilizar “all in all out”
- Vacinar leitões: duas doses entre 30 e 50 dias de idade. Em alguns casos são
vacinadas leitoas em gestação (60 e 90 dias e porcas (90 dias de gestação).
-Tratamento evita a mortalidade mas não evita a infecção: cloranfenicol,
trimetoprim + sulfa, penicilinas e tetraciclinas. Melhor utilizar via parenteral.
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Cálculo do índice de pneumonia (IP) para exames em frigorífico:
Categorias de hepatização
0 1 2 3 4 5 6 Índice total
o
N de suínos
1 1 1 0 0 1 2 6 suínos
4 – Gripe suína
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5 - Metastrongilose
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7 – Síndrome reprodutivo e respiratório dos suínos
Diagnóstico: o vírus pode ser cultivado a partir de medula óssea, timo, baço,
coração, cérebro, fígado, rins, amígdalas e linfonodos de suínos adultos ou de
fetos abortados.
Preferência para isolamento do vírus: macrófagos alveolares e amostras de
soro, além de líquido torácico Material para o laboratório: pulmão, amostras de
soro e líquido torácico. Fetos natimortos em boa conservação podem ser
enviados para exame.
PCR também detecta vírus no sêmen e outros tecidos.
Sorologia: imunofluorescência indireta, soroneutralização, imunoperoxidase,
ELISA. O vírus causa infecções persistentes às vezes sem a presença de
anticorpos detectáveis.
Histológicamente pode ser observado pneumonia intersticial e ausência de
macrófagos alveolares.
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FATORES DE RISCO PARA PNEUMONIAS
- mistura de animais de várias idades
Terminação com animais de várias orígens
- não adoção do sistema “all in all out” (maternidade, creche, crescimento
terminação).
- lotação das baias superior a 1 animal por m2 na terminação
- volume de ar inferior a 3 m3 por animal (na terminação)
- índice de amônia superior a 7 ppm
- utilização de piso ripado
- excesso de primíparas (mais do que 30%)
- peso ao nascer inferior a 1kg,
- desmame antes de 24 dias
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CONTROLE DE PNEUMONIAS SUB-CLÍNICAS
AGENTE DROGA ÁGUA g/l RAÇÃO TEMPO PARAR
ppm dias (ABATE
A. pleuro Oxitetra 0,5 - 0,7 400-1000 5 - 14 21
Clortetra 0,5 400-1000 5-7 21
B. bronchi Oxitetra 0,5 - 0,7 400-1000 5 - 14 21
P. multoc. Clortetra 0,5 400-1000 5-7 21
Tilos. - 250 - 400 5 0
(fosfato)
Tilos 0,25-0,31 - 5 14
(tartarat)
M. hyopn. Lincomi 0,22-0,33 400-1000 21 1
P. multoc. Oxitetra 0,5 - 0,7 400-1000 5 - 14 21
Tiamulin 0,12-0,25 200 - 240 5 - 10 5
Tilosina - 250 - 400 5 0
(fosfato)
Espiram. 0,5 - 1,0 - 6 14
(adipato)
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DOENÇAS COM SINAIS NERVOSOS
Doença do Edema
Meningite por Streptococcus
Mioclonia Congênita
Intoxicação por Sal
Encefalomiocardite
Intoxicação por Arsenicais Orgânicos
Raiva
Tétano
1- Doença do edema
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Achados mais importantes de necropsia:
Edema na curvatura maior do estômago e no mesentério do intestino grosso,
podem ser encontrados na laringe, pulmão e gânglios linfáticos.
Líquido claro nas cavidades torácica e abdominal
As lesões edematosas aparecem em suínos que recém morreram, podendo
estar ausentes em animais encontrados mortos.
2 – Meningite estreptocócica
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Diagnóstico: exames bacteriológicos e histopatológicos. Diferencial com outras
doenças do sistema nervoso.
3 – Mioclonia congênita
Sinais:
Forma aguda: curso de 1 a 5 dias, com anorexia, tristeza, apatia, andar sem
rumo, batem a cabeça contra paredes, inquietação no lote. Seguem-se os
“ataques epileptiformes”: salivação intensa, opistótono, caem para o lado e
apresentam movimentos de pedalagem . Os ataques se repetem a cada 5 ou 7
minutos. Podem morrer nesta fase.
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4 - INTOXICAÇÃO POR SAL
Sinais: os sinais clínicos aparecem 10 dias após o uso de altas doses (1000
ppm) ou 3 a 6 semanas com doses de 250 ppm:
incoordenação, paralisia dos membros posteriores, cegueira, sensibilidade à
luz solar, eritema cutâneo. O apetite é mantido.
Interrompendo a administração de arsenicais os sinaissão reversíveis.
6 - Raiva
7 - Tétano
8 – Encefalomiocardite
Patogenia: não está bem esclarecida. A mais provável: infecção via oral
viremia por 2 a 4 dias multiplicação nos tecidos linfáticos e intestino
tropismo pelo sistema nervoso central encefalite .
Pode haver tropismo também pelo músculo cardíaco morte súbita.
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Sinais: muitas vezes ocorre morte súbita, quando os leitões se movimentam ou
ficam excitados. Forma nervosa: depressão, inapetência, tremores, paralisia,
vômitos, diarréia e cianose das extremidades, em leitões. Porcas podem
abortar, quando infectadas no período final da gestação.
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DOENÇAS SEPTICÊMICAS
Peste Suína clássica
Peste suína africana
Erisipela septicêmica
Salmonelose septicêmica
Septicemia por Streptococcus sp
Infecção por Actinobacillus suis
Carbúnculo hemático
A Peste Suína Clássica (PSC) é uma doença que afeta suínos de todas as
idades, determina em sua forma aguda um quadro de hemorragias
generalizadas, com alta morbidade e mortalidade. Apresenta-se também sob
forma de sinais reprodutivos, de difícil diagnóstico diferencial.
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Há multiplicação do virus no interior de leucócitos e células da parede dos
vasos endoteliais, ocorre leucopenia e trombocitopenia, que explica o quadro
hemorrágico generalizado.
Sinais:
b) Forma aguda:
- Hipertermia
- Amontoamento
- Prostração
- Convulsões - morte
- Andar cambaleante
- Diarréia
- Vômitos amarelados (com bile)
- Secreção lacrimal, edema de pálpebras
- Hiperemia generalizada (petéquias e equimoses que se tornam arroxeadas
nas orelhas, focinho, cauda, abdômen)
- Dispnéia, processos pneumônicos (“batedeira dos suínos”)
- Em fêmeas gestantes pode haver aborto, natimortos, nascimento de leitões
fracos.
Lesões:
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arredondadas, com bordos salientes próximo a junção íleo-cecal (infecção
secundária por Salmonella sp).
- Aparelho urinário: petéquias no cortex e medula renal, petéquias na bexiga.
Controle:
É virose altamente contagiosa e letal que afeta suínos de todas as idades, com
quadro clínico muito semelhante ao da Peste Suína Clássica. No Brasil houve
um relato da doença em 1978; o país foi considerado livre da PSA em
dezembro de 1984.
57
Médicos Veterinários especializados no diagnóstico de PSC e PSA e
Laboratórios de apoio.
3 – Erisipela suína
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Lesões cutâneas por erisipela suína.
Fonte: Sobestiansky et al. (1999)
4 – Salmonelose septicêmica
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Lesões: Forma aguda - esplenomegalia, petéquias nos rins, bexiga e epiglote,
focos de pneumonia (purulentos).
Forma crônica: necrose na mucosa do ceco e colon (úlceras em forma de
botão), gânglios mesentéricos aumentados.
5 – Carbúnculo hemático
60
Em caso de surto usar vacina em suínos não infectados.
62
c) Pneumonia.
Suínos sobreviventes tornam-se refugos.
63
PATOLOGIA DO SISTEMA LOCOMOTOR
Artrites
Síndrome dos membros abertos
Apofisiólise
Epifisiólise
Osteomalácia
Osteocondrose
Lesões nos cascos
1 – Artrites
64
- Infecção de porcas prenhes com o virus da PSC de baixa patogenicidade,
durante a gestação.
- Colocação em superfície escorregadia logo após o parto.
- Leitões prematuros
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3 – Apofisiólise
66
Apofisiólise: fratura da tuberosidade isquiática e queda
dos músculos semimembranoso, semitendinoso e biceps femural
4 - Epifisiólise
67
Epifisiólise: fratura a nível da cabeça do femur (seta)
5 - Osteomalácia
68
6 - Osteocondrose
FATORES PREDISPONENTES:
Principais lesões:
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DOENÇAS ENTÉRICAS
1 – Colibacilose neonatal
Patogenia:
Toxinas aumentam a troca de líquido e eletrólitos entre as células das
vilosidades e a luz intestinal, com predomínio das atividades secretoras sobre
as de absorção, ocorrendo diarréia e desidratação do leitão.
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Necropsia: apenas é observado conteúdo líquido amarelado no intestino.
Controle: corrigir fatores de risco. Imunizar a porca com uma dose de vacina
aos 90 dias de gestação e as leitoas de reposição com duas doses, aos 60 e
90 dias de gestação, para transmitirem anticorpos aos leitões através do
colostro e leite.
Tratar leitões doentes com antibióticos, mediante realização prévia de
antibiograma.
3 - Enterotoxemia
4 - Rotavirose
Infecção aguda do intestino delgado, provocando diarréia em leitões entre 2 e 6
semanas de vida
Patogenia: infecção por via oral, o virus tem afinidade pelo intestino delgado
(jejuno e íleo), multiplica-se nos enterócitos das vilosidades destruindo-as.
Provoca lesões de atrofia e fusão de vilosidades, diminuindo a área de
absorção.
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Virose altamente contagiosa que ataca suínos de todas as idades. Caracteriza-
se por atingir principalmente leitões, causando vômitos e diarréia aquosa fétida.
6 – Coccidiose
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Higiene e desinfecção da maternidade, sistema “all in all out”, remoção diária
do esterco
Desinfetante: amônia a 5% em contato com o oocisto por duas horas é
eficiente. Fenol também tem sido usado. Outro método é o uso de vapor
quente ou vassoura de fogo.
7 – Disenteria Suína
Sinais: O curso varia entre forma superaguda (morte em até 24 horas), mais
rara e forma crônica com diarréia persistente e atraso no desenvolvimento.
Na fase aguda ocorre diarréia e muco, sangue e partículas de ração nas fezes.
Posteriormente as fezes adquirem coloração marron-chocolate, são muco-
sanguinolentas, de odor fétido.
Os animais afetados perdem peso, apresentam região do períneo suja de
fezes, costelas salientes, olhos “fundos”.
Forma crônica: diarréia persistente ou alternada com fezes normais,
crescimento retardado (sequela da forma aguda).
Diagnóstico:
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Pelos dados clínicos e de necropsia, cultivo do microorganismo, visualização
ao microscópio, imunofluorescência direta das fezes ou mucosa. Uso de PCR e
testes sorológicos (aglutinação microscópica, ELISA).
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A enteropatia proliferativa ou enterite suína é transmissível e afeta leitões
desmamados de todas as idades. Outras denominações para a doença:
adenomatose intestinal, enterite necrótica, ileíte regional e enteropatia
hemorrágica proliferativa.
Sinais: diarréia crônica, com perda de peso e fraco desempenho. Afeta leitões
em crescimento mas pode atingir animais adultos jovens.
Diarréia marron aquosa que afeta leitões com 20 a 40 kg de peso. A diarréia
geralmente não contém sangue ou muco. Os leitões se alimentam
normalmente mas não ganham peso.
A segunda forma de ileíte é a forma hemorrágica aguda. Ocorre em suínos
com idade próxima ao abate e reprodutores jovens. Mortalidade de até 6%.
Suínos são encontrados anêmicos mortos subitamente.
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Lesões Mucosa do íleo Mucosa do íleo Mucosa coberta Mucosa do íleo e
macroscópicas engrossada, espessa e por jejuno espessa,
enrugada rígida pseudomembr. congestionada e
(mangueira) Necrótica. com úlceras.
Sangue no intest.
Grosso.
9 - Salmonelose
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avermelhadas na pele (orelhas, barriga, região inguinal). Morte em 1 a 4 dias
após o início dos sinais.
Lesões:
Controle da salmonelose:
10 – Colíte espiroquetal
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Epidemiologia: as bactérias já foram detectadas também no homem, primatas,
aves e cães. Em suínos a doença tem sido diagnosticada em todos os países
com suinocultura organizada, ocorrendo principalmente quando a ração não
contém antimicrobianos.
DOENÇAS VESICULARES
Febre Aftosa
Estomatite vesicular
Doença vesicular dos suínos
Exantema vesicular dos suínos
1 – Febre Aftosa
Controle de febre aftosa: em zonas livres de febre aftosa a vacina não pode
ser usada, mas deve ser feito um programa de erradicação através do abate e
desinfecção.
83
2 – Estomatite Vesicular
84
DOENÇAS DA PELE
Dermatomicose (micoses)
Epidermite exsudativa (ecsema úmido)
Paraqueratose
Ptiríase rósea
Sarna sarcóptica
Urticária
Varíola
1 – Dermatomicoses
Sinaise lesões: de modo geral, poucos suínos são afetados, mas pode
generalizar no rebanho. As lesões podem ocorrer em qualquer parte do corpo.
São arredondadas e a coloração é avermelhada ou marron. Não há
comprometimento do estado geral dos animais.
Fatores predisponentes:
Falhas na higiene
Superlotação
Aflatoxinas na ração (imunodepressoras)
85
Portas de entrada: lesões de piolho ou sarna, corte de cauda, castrações,
lesões por brigas, lesões de pele em leitões lactentes (artrite devido ao apoio
do joelho no piso). Suínos podem ser portadores assintomáticos do S. hyicus.
Lesões: além das lesões de pele, linfonodos e rins podem estar aumentados e
os ureteres dilatados (engrossamento de ureteres e rins policísticos).
3 – Paraqueratose
86
extremidade dos membros e cauda. A pele se recobre de crostas
queratinizadas, que se rompem originando fissuras. Pode haver infecção
bacteriana secundária.
Observa-se diarréia, perda de apetite e atraso no desenvolvimento.
4 – Pitiríase rósea
5 – Sarna Sarcóptica
88
DOENÇAS CARENCIAIS
Deficiência de cálcio e fósforo
Deficiência de cloro, sódio e potássio
Deficiência de cobre
Deficiência de ferro
Deficiência de iodo
Deficiência de zinco
Deficiência de manganês
Deficiência de vitaminas
Deficiência de selênio e vitamina E
2 – Deficiência de cobre
3 – Deficiência de ferro
89
4 – Deficiência de iodo
5 – Deficiência de zinco
6 – Deficiência de manganês
7 – Deficiência de vitaminas
90
8 – Deficiência de vitamina E e Selênio
Lesões:
Controle: os requerimentos para suínos, de selênio são 0,1 a 0,15 ppm e de vit
E 10.000 UI /ton de ração. Em granjas com problemas recomenda-se 20.000
91
UI/ton de ração e deve-se limitar o uso de gorduras com altos níveis de ác.
graxos poliinsaturados.
92
INTOXICAÇÕES
Botulismo
Intoxicação por ferro
Intoxicação por sal
Arsenicais orgânicos
Cobre
Dicumarina
Mercuriais orgânicos
Nitratos e nitritos
Organofosforados
Vomitoxinas
Warfarin
Cálcio e Fósforo
Sulfonamidas
Zinco
1 - Botulismo
93
Sinais: na forma hiperaguda : prostração, movimentos de pedalagem, coma e
morte rápida. Na forma aguda (1 a 5 dias): andar sem rumo, batem nas
paredes, apatia, ataque epileptiforme que se repete a cada 7 minutos e dura 1
minuto.
Alta taxa de mortalidade.
94
Sinais: aparecem 1 a 2 dias após a ingestão do raticida: hemorragias
principalmente na parte distal do carpo e no pernil. Os animais claudicam.
Controle: água a vontade, aplicar vit.K, 1 mg/kg de peso vivo, via endovenosa.
96
INTOXICAÇÃO POR MICOTOXINAS
Principais micotoxinas:
1 - Aflatoxicose
AFLATOXICOSE aguda:
Sinais6 horas pós ingestão:
- depressão
97
-inapetência
-presença de sangue nas fezes (melena)
-diarréia
-tremores musculares
-incoordenação motora
-hipertermia, até 41oC
-mortes
-abortos
-hipogalaxia
Intoxicação sub-aguda:
(evolução mais lenta)
-cerdas eriçadas
-letargia
-depressão
-icterícia
-desidratação
-diarréia
-coloração vermelho-púrpura da pele (partes inferiores dos membros)
-perda de peso
Intoxicação crônica:
-diminuição do ganho de peso (IMPORTÂNCIA ECONÔMICA)
-pelos eriçados
AFLATOXICOSE (LESÕES)
Quadro icterohemorrágico generalizado (depende da quantidade ingerida)
-fígado amarelado e friável
-rins hipertrofiados
-hemorragias nos músculos
-edema na parede da vesícula biliar e mesentério
-líquido sero-hemorrágico na cavidade abdominal
-enterite hemorrágica
HISTOPATOLOGIA: necrose centrolobular, vacuolização de hepatócitos,
proliferação de dutos biliares.
EFEITOS IMUNOSSUPRESSORES:
O timo e os linfócitos T são sensíveis aos efeitos da aflatoxina B1 e M1.
-reduzem a fagocitose por macrófagos
-reduzem a produção de complemento (C4)
-atraso na produção de interferon
98
-diminuição de produção de imunoglob. G e A (níveis extremamente altos de
aflatoxinas ingeridas) - não reagem a estímulos vacinais.
2 –Estrogenismo (Zearalenona)
Fusarium graminearum
Fusarium moniliformis
Sinais de intoxicação:
-pseudogestação
-leitegadas de no reduzido.
- leitoas nascidas com hiperestrogenismo
- entumescimento de vulva em leitoas não púberes.
Nos machos (sinaissão raros):
-edemaciamento do prepúcio
-hipertrofia das mamas
-atrofia dos testículos
3 - Ocratoxina
Penicillium veridicatum
Aspergillus ochraceus
4 - Vomitoxina
Fusarium graminearum
F. tricinctum
5 – Alcalóides do ergoto
Claviceps purpurea
Mecanismo de ação:
estímulo à enervação adrenérgica
inibição da produção de prolactina
espasmo arteriolar (congestão, anoxia)
Em porcas (0,1% de esclerócitos): hipo ou agalaxia, leitegadas pequenas,
leitões
fracos. Doses maiores: necrose seca das extremidades (cauda, membros e
tetos)
degeneração do endotélio vascular, trombose, necrose isquêmica.
Micotoxina Órgão
AFLATOXINA FÍGADO
OCRATOXINA RINS, FÍGADO
ZEARALENONA APARELHO GENITAL
ALCALÓIDES ERGOT EXTREMIDADES
VOMITOXINA APARELHO DIGESTIVO
ANÁLISE LABORATORIAL:
Amostras de ração colhidas de vários pontos (no estoque e nos comedouros),
porções de 100 g, perfazendo 1 kg para enviar ao laboratório.
100
Diluição da ração contaminada (mistura com outra sem contaminante).
Uso de inibidores de crescimento de fungos (ácido propiônico).
Uso de inibidores da ação das toxinas
101
LINFADENITES – TUBERCULOSE
(MICOBACTERIOSES)
Etiologia:
Mycobacterium tuberculosis
Mycobacterium bovis Causam tuberculose
Mycobacterium avium
Mycobacterium intracellulare Causam linfadenites
M. fortuitum
M. scrofulaceum
Epidemiologia:
Fontes de infecção:
Suíno
Aves domésticas e silvestres
Cama (especialmente maravalha)
Instalações (pisos com fezes contaminadas)
Água (caixas d´agua sem tampa)
Produção de suínos em ciclo completo
102
Lesões:
Diagnóstico:
103
- medida do aumento da espessura da pele no local de aplicação, com o
uso de cutímetro (medir no dia da aplicação e 48 hs após) : aumentos
superiores a 4 mm considera-se positivo, para uma ou outra tuberculina.
Controle:
- Estudo das fontes de infecção (realizado pela visita do Veterinário à
granja).
- Acompanhamento de suínos de abate em frigorífico, testes com
tuberculinas em reprodutores machos e fêmeas na granja, eliminação
dos positivos
- Utilizar sistema de produção “all in all out” (em lotes)
- Desinfecção das instalações, antes raspando o piso para eliminar as
fezes retidas.
- Cama de maravalha ou outro material bem armazenada e não exposta à
umidade ou pássaros.
- Evitar acesso de aves silvestres à ração e às instalações.
104
CIRCOVIROSE
Etiologia:
Epidemiologia:
Sinais:
Lesões:
105
Diagnóstico:
Controle:
106
USO DE ANTIMICROBIANOS NA RAÇÃO
107
CASOS CLÍNICOS
Caso clínico 1
- Qual o diagnóstico?
- Quais os exames requeridos?
- Controle?
Caso clínico 2
- Diagnóstico?
- Exames requeridos?
- Controle ?
108
Caso clínico 3
- Diagnóstico ?
- Exames requeridos ?
- Controle ?
______________________________________________________________
Caso clínico 4
- Diagnóstico ?
- Exames requeridos ?
- Controle ?
Caso clínico 5
- Diagnóstico ?
- Exames requeridos ?
- Controle ?
109
Caso clínico 6
- Diagnóstico ?
- Exames requeridos ?
- Controle ?
Caso clínico 7
- Diagnóstico ?
- Exames solicitados ?
- Controle ?
110
Caso clínico 8
- Diagnóstico ?
- Exames solicitados ?
- Controle ?
Caso clínico 9
- Diagnóstico ?
- Exames solicitados ?
- Controle ?
Caso clínico 10
111
Aumento da secreção lacrimal que se torna muco-purulenta, edema das
pálpebras, desde o início dos sinais. Hiperemia generalizada, com a presença
de petéquias e equimoses que evoluem para manchas arroxeadas. Estas
manchas eram também observadas nas orelhas, face interna das coxas e
abdomen. Foram observados também sinais respiratórios: tosse, dispnéia.
Fêmeas gestantes abortaram. Em muitos casos predominaram sinais
respiratórios e digestivos. A doença cursou com alta mortalidade e morbidade.
A necropsia revelou como principais lesões: linfonodos com hemorragia,
esplenomegalia e infartos periféricos no baço, petéquias hemorrágicas na
epiglote, pneumonia lobular - lobos hepatizados de coloração vermelho escuro,
petéquias no cortex renal e na mucosa da bexiga.
- Diagnóstico ?
- Exames solicitados ?
Controle ?
_______________________________________________________________
Caso clínico 11
_______________________________________________________________
Caso clínico 12
112
Caso clínico 13
Qual o diagnóstico ?
Exames solicitados ?
Controle ?
Caso clínico 14
Qual o diagnóstico ?
Exames solicitados ?
Controle ?
_______________________________________________________________
Caso clínico 15
Qual o diagnóstico ?
Exames solicitados ?
Controle ?
113
Caso clínico 16
Qual o diagnóstico ?
Exames solicitados ?
Controle ?
Caso clínico 17
Qual o diagnóstico ?
Controle ?
Caso clínico 18
Numa granja com 750 suínos da raça Large White e Landrace, ocorria diarréia
amarelada de forma crônica, nos leitões da maternidade. O tratamento com
antibióticos e quimioterápicos usados normalmente nestes casos não era
eficaz.
114
Sinais: por ocasião da visita, em torno de 60% dos leitões da maternidade, com
menos de 30 dias, apresentavam diarréia. Os primeiros sinaisapareciam entre
8 e 15 dias de idade e consistiam de diarréia amarela e fétida, seguida de
desidratação. A mortalidade era muito baixa (1 %).
Diagnóstico ?
Controle ?
Caso clínico 19
Diagnóstico ?
Controle ?
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Caso clínico 20
Uma granja foi repovoada, após um vazio sanitário de 4 dias, somente com
leitoas em diferentes períodos de gestação. Durante 40 dias após o
repovoamento, não se observaram problemas de diarréia na maternidade.
Após, por um período de 1 mês, todas as leitegadas nascidas apresentavam
grave problema de diarréia entre o 2 o e 4o dia de idade.
115
O tratamento com antibióticos não surtiu efeito e a recuperação dos
sobreviventes era lenta. A taxa de mortalidade atingiu 90 % e a morbidade 22
%. Os exames laboratoriais foram negativos para TGE, estrongilose, coccidiose
e colibacilose.
Diagnóstico ?
Controle ?
Caso clínico 21
Diagnóstico ?
Controle ?
Caso clínico 22
116
Diagnóstico ?
Controle ?
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Caso clínico 23
Diagnóstico ?
Controle ?
117
Caso clínico 25
Diagnóstico ?
Controle ?
Caso clínico 26
Diagnóstico ?
Controle ?
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Caso clínico 27
118
Caso clínico 28
_______________________________________________________________
Caso clínico 29
_______________________________________________________________
Caso clínico 30
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Caso clínico 31
119
Caso clínico 32
A doença havia afetado 6 leitões, com idade média de 60 dias, com 4 mortes.
Os animais atingidos apresentavam hipertermia, anorexia e sintomatologia
nervosa, morrendo num período médio de 24 horas. Quais podem ser as
doenças? Como chegar ao diagnóstico?
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Caso clínico 33
Caso clínico 34
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Caso clínico 35
120
CONSIDERAÇÕES FINAIS
121
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
122