Sumário
1. Código Tributário Nacional ........................................................................................................ 2
2. Lei Complementar nº 87/1996.................................................................................................... 4
3. Lei Complementar nº 116/2003................................................................................................ 19
4. Lei Orgânica do Município de São José do Rio Preto .......................................................... 24
5. Código Tributário do Município – Lei nº 3359/1983 ............................................................... 27
6. ISSQN – Lei Complementar Municipal nº 178/2003 ............................................................. 107
7. IPTU – Lei Complementar Municipal nº 96/1998 .................................................................. 154
8. ITBI – Lei Complementar Municipal nº 323/2010 .................................................................. 162
SEÇÃO II
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em
pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
II - abastecimento de água;
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua
utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou
o seu possuidor a qualquer título.
SEÇÃO III
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de
direitos a eles relativos tem como fato gerador:
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos sejam os herdeiros ou legatários.
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão
dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens
e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua
desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou
a cessão de direitos relativos à sua aquisição.
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado
Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões
que atendam à política nacional de habitação.
Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que
trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão.
Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que
versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão
aberta no estrangeiro.
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como
dispuser a lei.
Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas
à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior.
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas
na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei
complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios,
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial
Art. 7º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também,
como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente ou em outro por ele indicado.
II - da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;
III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante
do pagamento do imposto.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a lei
estabelecer como base de cálculo este preço.
§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será estabelecida com base
em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento,
ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por
entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos
preços coletados, devendo os critérios para sua fixação ser previstos em lei.
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro
ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.
§ 4º (VETADO)
§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do
próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no
estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.
§ 6o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos,
que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja
cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as
unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e
a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
10
XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro
Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.
I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação;
b) imposto de importação;
VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de
importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou
debitadas ao adquirente;
VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a entrada;
II - o valor correspondente a:
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem
e seja cobrado em separado.
12
Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda
nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.
Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do
imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.
Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de cálculo do
imposto é:
Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor
corrente do serviço, no local da prestação.
Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo
titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele
mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no
13
mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos
competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for
titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções
de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte
de mercadorias.
Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou
o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo
ou por outro Estado.
Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito
passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que
tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive
a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.
14
§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não se aplique, no
todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo anterior.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes
de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá
ser observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira
fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a
ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator
igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e
prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período,
equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao
exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos;
I - produtos agropecuários;
15
Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
§ 2o Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto
de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel
destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto,
reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual
tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e,
se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos
contados da data de emissão do documento.
Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto.
As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e
são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto
neste artigo:
II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada
dentro do prazo fixado pelo Estado;
III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o
período seguinte.
16
Art. 25. Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e créditos devem ser
apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores
entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado.
§ 2º Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a partir da
vigência desta Lei Complementar, permitir que:
II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado.
Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual
poderá estabelecer:
I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de
determinado período;
II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada
operação;
§ 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste com base na escrituração
regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se positiva; caso contrário, a
diferença será compensada com o pagamento referente ao período ou períodos
imediatamente seguintes.
§ 2º A inclusão de estabelecimento no regime de que trata o inciso III não dispensa o sujeito
passivo do cumprimento de obrigações acessórias.
Art. 28.(VETADO)
17
Art. 30.(VETADO)
Art. 31. Nos exercícios financeiros de 2003 a 2006, a União entregará mensalmente recursos
aos Estados e seus Municípios, obedecidos os montantes, os critérios, os prazos e as demais
condições fixadas no Anexo desta Lei Complementar.
II - vinte e cinco por cento aos respectivos Municípios, de acordo com os critérios previstos
no parágrafo único do art. 158 da Constituição Federal.
I - o imposto não incidirá sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como sobre
prestações de serviços para o exterior;
18
II - darão direito de crédito, que não será objeto de estorno, as mercadorias entradas no
estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias
industrializadas, inclusive semi-elaboradas, destinadas ao exterior;
Art. 35. As referências feitas aos Estados nesta Lei Complementar entendem-se feitas
também ao Distrito Federal.
Art. 36. Esta Lei Complementar entra em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao
da sua publicação, observado o disposto nos arts. 32 e 33 e no Anexo integrante desta Lei
Complementar.
19
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo
usuário final do serviço.
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito
realizadas por instituições financeiras.
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista
anexa;
20
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
X – (VETADO)
XI – (VETADO)
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos
pelo item 16 da lista anexa;
21
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;
§ 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido
o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de
locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de rodovia explorada.
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
22
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02,
17.05 e 17.10 da lista anexa.
III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na
hipótese prevista no § 4o do art. 3o desta Lei Complementar.
§ 3o No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido
ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do
serviço, conforme informação prestada por este.
§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,
à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05
da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
I – (VETADO)
23
Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois
por cento).
§ 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições
relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou
intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do
serviço.
Art. 10. Ficam revogados os arts. 8o, 10, 11 e 12 do Decreto-Lei no 406, de 31 de dezembro
de 1968; os incisos III, IV, V e VII do art. 3o do Decreto-Lei no 834, de 8 de setembro de 1969;
a Lei Complementar no 22, de 9 de dezembro de 1974; a Lei no 7.192, de 5 de junho de 1984;
a Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de 1987; e a Lei Complementar no 100, de
22 de dezembro de 1999.
TÍTULO IV
24
CAPÍTULO I
Artigo 122 - São tributos municipais os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria, esta
decorrente de obras públicas, instituídas por leis municipais, atendidos os princípios
estabelecidos na Constituição da República.
II - Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
de direitos à sua aquisição;
§ 1º - O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da Lei Municipal, de
forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
§ 3º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos previstos nos incisos III e IV
Artigo 124 - As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do poder de
polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
Artigo 125 - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à Administração Municipal,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.
25
Parágrafo Único – As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Artigo 126 - O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o
custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social, na forma da
lei.
CAPITULO II
Da Receita e da Despesa
Artigo 128 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito, mediante decreto.
Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Artigo 129 - Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado
pela Prefeitura, sem prévia notificação.
Parágrafo Único - Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, assegurado para sua
interposição o prazo de quinze dias úteis, contados da notificação.
Parágrafo Único - A notificação ao contribuinte deverá ser feita pessoalmente ou por via
postal, sob registro, e, na ausência do destinatário, far-se-á ao seu representante ou
preposto, e, se encontrar em lugar incerto e não sabido, por edital.
Artigo 131 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível
e crédito aprovado pela Câmara Municipal, salvo a que ocorrer por conta de crédito
extraordinário, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 132 - Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela
conste a identificação do recurso para atendimento do correspondente encargo.
26
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei institui o Código Tributário do Município, dispondo sobre fatos geradores,
contribuintes, responsáveis, bases de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de
cada tributo, disciplinando a aplicação de penalidades, a concessão de isenções e
administração tributária.
I - Impostos:
IV - Contribuição de Melhoria
27
Art. 4º Para serviços cuja natureza não com porte a cobrança de taxas, serão
estabelecidos, pelo Executivo, preços públicos, não submetidos à disciplina jurídica dos
tributos.
TÍTULO II
DOS IMPOSTOS
Capítulo I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE
Art. 5º O imposto sobre a propriedade territorial urbana tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de terreno localizado na zona urbana do
Município, observando-se o disposto no artigo 7º.
Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º
de janeiro de cada ano.
Art. 7º O imposto não e devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores,
a qualquer título, de terreno que, mesmo localizado na zona urbana, seja utilizado,
comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola pecuária ou agroindustrial.
Art. 8º As zonas urbanas, para efeitos deste imposto, são aquelas fixadas por lei, nas quais
existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo
Poder Público:
II - abastecimento de água;
28
Art. 10 Para efeito deste imposto, considera-se terreno o solo, sem benfeitoria ou
edificação, e o terreno que contenha:
Parágrafo único. Todo terreno de área loteada ou não, cuja edificação absorver até 20%
(vinte por cento) de sua área total, será lançado o imposto territorial, excluindo-se os
casos em que o proprietário seja beneficiado com planta popular.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
I - terreno vago em que conste, em pelo menos uma das vias públicas que o limite, os
seguintes equipamentos urbanos: rede de água, rede de esgoto, asfalto e guias 3%;
II - terreno vago em que conste, em pelo menos uma das vias públicas que o limite, 3 (três)
dos equipamentos previstos no item anterior 2,5%;
III - terreno vago em que conste, na respectiva via pública, 2 (dois) dos equipamentos
constantes do item I deste artigo 2%;
29
Art. 13 Fica criada a alíquota progressiva de 0,5% (meio por cento), incidente, por ano de
permanência em terrenos vagos.
Art. 14 O valor venal do terreno será obtido pela multiplicação de sua área, ou de sua
parte ideal, pelo valor do metro quadrado do terreno, aplicados os fatores de correção.
I - o valor dos bens moveis nele mantidos, em caráter permanente ou temporário, para
efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade:
III - o valor das construções ou edificações nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III e IV, do
artigo 10.
Art. 16 Os valores constantes dos mapas serão atualizados anualmente por Decreto do
Executivo antes do lançamento deste imposto.
Parágrafo único. São sujeitos a uma só inscrição requerida com a apresentação de planta
ou croqui;
30
31
Art. 21 O contribuinte omisso será inscrito de ofício, observado o disposto no artigo 33.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO
Art. 24 Nos casos de condomínio, o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou
de todos os coproprietários, nos dois primeiros casos, sem prejuízo da responsabilidade
solidária dos demais pelo pagamento do tributo.
Art. 25 O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma, ainda
que contíguas ou vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte.
Art. 26 Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá ser
revisto, de ofício aplicando-se, para a revisão, as normas previstas no artigo 299.
32
Art. 27 Enquanto não prescrita a ação para cobrança do Imposto, poderão ser efetuados
lançamentos omitidos, nas circunstâncias estabelecidas no Código Tributário Nacional,
assim como lançamentos adicionais ou complementares de outros que tenham sido feitos
com vícios, irregularidades ou erro de fato.
SEÇÃO IV
DA ARRECADAÇÃO
Art. 30 O pagamento do imposto será feito em 10 (dez) prestações iguais, nos vencimentos
e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o pagamento de uma
e outra prestações o intervalo mínimo de trinta (30) dias.
Art. 31 Nenhuma prestação poderá ser paga sem a previa quitação da antecedente.
SEÇÃO V
DAS PENALIDADES
Art. 33 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 19 será imposta a multa
equivalente a 20% (vinte por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por
um ou mais exercícios, até a regularização de sua inscrição.
33
Art. 34 Aos responsáveis pelo parcelamento do solo a que se refere o artigo 20 que não
cumprirem o disposto naquele artigo será imposta a multa equivalente a 20% (vinte por
cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até
que seja feita a comunicação exigida.
II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até
30 (trinta) dias do vencimento;
III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente,
a partir do 31 dia do vencimento;
IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre
o valor originário.
Art. 36 A inscrição do crédito da fazenda Municipal far-se-á com as cautelas previstas nos
artigos 190 a 193.
SEÇÃO VI
DA ISENÇÃO
34
IX - os terrenos urbanos quando colocados pelo Poder público Municipal sob regime de
utilidade pública.
SEÇÃO VII
DAS IMUNIDADES
Capítulo II
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE
35
Art. 40 O imposto sobre a propriedade predial tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de imóvel construído, localizado na zona urbana do Município,
observando-se o disposto nos artigos 36 e 43.
Art. 42 O imposto não é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores,
a qualquer título de imóvel construído que, mesmo localizado na zona urbana, seja
utilizado, comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou
agro-industrial.
Art. 45 Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana a definida nos artigos 8 e
9.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
36
III - o valor das construções ou edificações, nas hipóteses previstas nos incisos I a IV, do
artigo 10.
Art. 52 Os valores dos impostos predial e territorial urbano serão anualmente atualizados
monetariamente de acordo com os índices de variação das O.R.T.N.
Art 53 Os valores constantes dos mapas terão sua base de cálculo atualizados
anualmente por Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, obedecidos
os índices oficiais das O.R.T.N`s. (Redação dada pela Lei nº 3773/1985)
SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO
37
Art. 57 O contribuinte omisso será inscrito de ofício, observado o disposto no artigo 63.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
38
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
Art. 60 O pagamento do imposto será feito em 10 (dez) prestações iguais, nos vencimentos
e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma
e outra prestações, o intervalo mínimo de trinta (30) dias.
Art. 61 Nenhuma prestação poderá ser paga sem a previa quitação da antecedente.
SEÇÃO VI
DAS PENALIDADES
Art. 63 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 56 será imposta a multa
equivalente a 20% (vinte por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por
um ou mais exercícios, até a regularização de sua inscrição.
II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até
30 (trinta) dias do vencimento;
III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente,
a partir do 31º dia do vencimento;
IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre
o valor originário.
39
Art. 65 A inscrição do credito da Fazenda Municipal far-se-á com as cautelas previstas nos
artigos 190 a 193.
SEÇÃO VII
DA ISENÇÃO
VII - a casa própria pertencente à contribuinte que haja servido na Força Expedicionária
Brasileira - FEB -, desde que para uso próprio dele ou da viúva;
40
Capítulo III
O)
SEÇÃO VIII
DA ISENÇÃO
Art. 104
42
TÍTULO III
DAS TAXAS
Capítulo I
DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE
Art. 105 As taxas de licença tem como fato gerador o efetivo exercício regular do poder
de polícia administrativa do Município, mediante a realização de diligencias, exames,
inspeções, vistorias e outros atos administrativos.
Art. 107 As taxas de licença serão devidas para: (Vide Decretos nº 13.847/2008, nº
17.918/2017 e nº 18.207/2019)
I - localização;
V - publicidade.
43
Parágrafo Único - O valor das taxas previstas nos incisos I e II deste artigo terão como
limite máximo por lançamento o equivalente a R$ 1.000,00 (um mil reais), valor este
atualizado anualmente, nos termos da legislação em vigor. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2006) (Vide Leis nº 17.453/2015 e nº 18.207/2019)
Art. 108 O contribuinte das taxas de licença é a pessoa física ou jurídica que der causa ao
exercício de atividade ou à pratica de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do
Município, nos termos do artigo 105.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
Art. 109 A base de cálculo das taxas de polícia administrativo do Município é o custo
estimado da atividade dispendida com o exercício regular do poder de polícia.
Art. 110 O cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa
será procedido com base nas tabelas que acompanham cada espécie tributária a seguir,
levando em conta os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas.
SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 112 As taxas de licença podem ser lança das isoladamente ou em conjunto com
outros tributos, se possível, mas dos avisos-recibos constarão, obrigatoriamente, os
elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
44
Art. 113 As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das atividades ou da
prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, mediante guia
oficial preenchida pelo contribuinte, observando-se os prazos estabelecidos neste Código.
SEÇÃO VI
DAS PENALIDADES
Art. 114 O contribuinte que exercer quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos,
sujeitos ao poder de polícia do Município e dependentes de prévia licença, sem a
autorização da Prefeitura, de que trata o artigo 106, § 2º, e sem o pagamento da
respectiva taxa de licença, ficará sujeito:
II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até
30 (trinta) dias do vencimento;
III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente,
a partir do 31º dia do vencimento;
IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre
o valor originário.
SEÇÃO VII
DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO
Art. 115 Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique a produção agropecuária, à
indústria, ao comércio a operações financeiras, à prestação de serviços ou a atividades
similares, em caráter permanente ou temporário, só poderá instalar mediante prévia
licença da Prefeitura e pagamento da taxa de licença para localização.
45
Art. 116 A licença para localização será concedida desde que as condições de
zoneamento, higiene, segurança do estabelecimento sejam adequadas a espécie de
atividade a ser exercida, observados os requisitos da legislação edilícias e urbanísticas do
Município.
§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas
características do estabelecimento.
§ 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local
visível e de fácil acesso à fiscalização.
§ 4º A taxa de localização será recolhida de uma só vez, antes do início das atividades ou
da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município.
Art. 117 A taxa de licença para localização é devida de acordo com a seguinte tabela,
devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos
artigos 105 a 114.
_________________________________________________________________________________
__________________________
| Natureza da Atividade | Alíquota V. |
Período de Incidência |
| | Referencia |
|
|=======================================================|================|=======
===========================|
|1 - Estabelecimentos comerciais, industriais,| |Ato de
inscrição ou de alteração|
|escritórios, depósitos, instalações, oficinas,| |de
endereços ou características do|
|entidades de classe, supermercados, prestadores de|
|estabelecimento |
|serviços e similares. | |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|Com até 1 empregado |1 V.R. |
|
46
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|Com de 2 a 5 empregados |2 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|De 6 a 25 empregados |3 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|De 26 a 50 empregados |6 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|De 51 a 100 empregados |9 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|De 101 a 250 entregados |15 V.R. |Ato de
inscrição ou de alteração|
|-------------------------------------------------------|----------------|de
endereços ou características do|
|De 251 a 500 empregados |33 V.R.
|estabelecimento |
|-------------------------------------------------------|----------------|
|
|De 501 a 1000 empregados |62 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|
|
|De 1001 entregados em diante |90 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|2 - Feirantes e Ambulantes |1 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|3 - Hospitais, ambulatórios, Pronto-socorro e|2 V.R. |
|
|congêneres | |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|4 - Casas Lotéricas |9 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|5 - Depósitos de inflamáveis, explosivos, postos de|9 V.R. |
|
|abastecimento e congêneres | |
47
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|6 - Estabelecimentos de crédito empresas de seguros |30 V.R. |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|7 - Diversões Públicas: "stands" em exposições de|1 V.R. |
|
|qualquer natureza (por unidade) e bailes esporádicos. | |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|Parques de Diversões, espetáculos artísticos,|2 V.R. |
|
|quermesses, rinques e congêneres | |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|Cabarés, boates, "drive-in", restaurantes dançantes,|4 V.R. |
|
|bares de funcionamento noturno, jogos carteados| |
|
|permitidos em recinto fechado | |
|
|-------------------------------------------------------|----------------|-------
---------------------------|
|Bilhares, tiro ao alvo, outros aparelhos e jogos de|1 V.R. |
|
|distração mediante pagamento (por unidade) | |
|
|_______________________________________________________|________________|_______
___________________________|
SEÇÃO VIII
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL E NORMAL
Art. 118 Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à produção agropecuária, à
indústria, ao comércio, a Operações financeiras, à prestação de serviços, ou a atividades
similares, só poderá iniciar suas atividades, em caráter permanente ou temporário,
mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa de licença para
funcionamento.
Art. 119 As pessoas relacionadas no artigo anterior que queiram manter seus
estabelecimentos abertos fora do horário normal, nos casos em que a lei o permitir, sé
poderão iniciar suas atividades mediante previa licença da Prefeitura e pagamento da
taxa correspondente.
Art. 120 Para os estabelecimentos abertos em horário especial, a taxa de licença para
funcionamento será acrescida das seguintes alíquotas:
Art. 121 Os acréscimos constantes do artigo 120 não se aplicam as seguintes atividades:
IV - hospitais e congêneres;
V - cinema.
Art. 122 A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as
condições constantes do poder de polícia administrativa do Município.
§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas
características do estabelecimento ou no exercício da atividade.
49
§ 3º As licenças serão concedidas sob forma de alvará, que deverá ser fixado em local
visível e de fácil acesso a fiscalização.
Art. 123 Nos casos de atividades múltiplas exercidas no mesmo estabelecimento, a taxa
de licença para funcionamento será calculada e paga levando-se em consideração a
atividade sujeita a maior ônus fiscal.
Art. 124 A taxa de licença para funcionamento e devida de acordo com a seguinte
tabela, e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se
quando cabíveis, as disposições dos artigos 105 a 114.
_________________________________________________________________________________
_________
| ATIVIDADES | PERCENTAGEM SOBRE O
VALOR |
| | REFERÊNCIA -
V.R |
| |-----------+-----------
+----------|
| | ZONA A | ZONA B |
ZONA C |
| |-----------+-----------
+----------|
| | POR M² ÁREA
UTILIZADA |
|=======================================================|========================
==========|
|1 - Comércio em geral, permissionários e|
|
|Concessionários: |
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|Até 100 m² | 1,00%| 1,00%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
50
51
|----------|
|5 - Comércio especializado em leite e derivados | 0,60%| 0,40%|
0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|6 - Bares, restaurantes e trailers | 1,20%| 1,00%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|7 - Estabelecimentos de créditos | 1,50%| 1,50%|
1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|8 - Casas lotéricas | 1,30%| 1,30%|
1,30%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|9 - Estabelecimentos industriais até |
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|100 m² | 1,00%| 1,00%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%|
0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%|
0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 301 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%|
0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%|
0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|10 - Oficinas e similares até 100 m² | 1,00%| 1,00%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%|
0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%|
0,15%|
52
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%|
0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%|
0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|11 - Postes de abastecimentos de veículos |
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|pela área construída | 1,20%| 1,00%|
0,80%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|pela área de manobra | 0,60%| 0,40%|
0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|12 - Estabelecimentos comércio de veículos em pátio| 1,20%| 1,20%|
1,20%|
|aberto | | |
|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|13 - Depósitos de mercadorias | 1,20%| 0,60%|
0,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|14 - Garagem | 1,00%| 0,60%|
0,40%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|15 - Rinques de patinação | 1,00%| 1,00%|
1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|16 - Clubes, Taxis-dancing, boites e cabarés |1 V.R. MENSAL
|
|-------------------------------------------------------|------------------------
----------|
|17 - Hotéis e similares: de 1ª categoria |POR QUATRO
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|Até 30 quatros | 3,00%| 3,00%|
3,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
53
|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 1,50%| 1,50%|
1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 2ª categoria até 30 quartos | 2,00%| 2,00%|
2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 1,00%| 1,00%|
1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De categoria até 30 quartos | 1,00%| 1,00%|
1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 0,60%| 0,60%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
| |POR CADEIRA
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|18 - Cinema: até 1000 cadeiras | 0,10%|
0,06%|O,04% |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 1001 a 1500 cadeiras, mais | 0,03%| 0,02%|
0,01%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 1501 a 2000 cadeiras, mais | 0,02%| 0,01%|
0,005%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 2000 cadeiras, mais | 0,005%| 0,002%|
0,001%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|19 - Salões de barbeiros, cabelereiros, salões de| 1,00%| 0,80%|
0,60%|
|beleza e institutos | | |
|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|20 - Salões de engraxates | 1,00%| 0,80%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
54
| |POR PEÇA
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|21 - Balneários | 1,00%| 1,00%|
1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
| |POR PISTA
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|22 - Boliches, bolão e similares | 5,00%| 5,00%|
5,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|23 - Bochas, pranchão e similares | | |
|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 1ª categoria | 3,00%| 3,00%|
3,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 2ª categoria | 1,50%| 1,50%|
1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
| |POR MESA
|
|-------------------------------------------------------|
|
|24 - Bilhares, snooker, carambolas e similares |
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|De 1ª categoria | 4,00%| 3,00%|
2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 2ª categoria | 2,00%| 2,00%|
2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 3ª categoria | 1,00%| 1,00%|
1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
| |POR M²
55
|
|-------------------------------------------------------|
|
|26 - Outros estabelecimentos e atividades não|
|
|especificadas nos itens anteriores |
|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------
+----------|
|Até 100 m² | 1,00%| 1,00%|
0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%|
0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%|
0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%|
0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------
|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%|
0,05%|
|_______________________________________________________|___________|___________|
__________|
SEÇÃO IX
DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 125 Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante poderá fazê-lo
mediante previa licença da Prefeitura e pagamento da taxa de licença de comércio
ambulante.
56
Art. 129 A taxa de licença de comércio ambulante é anual e será recolhida de uma só
vez, antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia
administrativa do Município.
Art. 130 A licença para o comércio eventual ou ambulante poderá ser cassada e
determinada a proibição do seu exercício, a qualquer tempo, desde que deixem de existir
as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo
após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumpriu as determinações da Prefeitura
para regularizar a situação do exercício de sua atividade.
Art. 131 A taxa de licença de comércio ambulante é devida de acordo com a seguinte
tabela, e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se,
quando cabíveis, as disposições dos artigos 105 a 114.
_________________________________________________________________________________
_______
| ATIVIDADES | PER. | % V.R. | B.
CÁLCULO |
| | INCIDÊNCIA | |
|
|===============================================|=============|==========|=======
========|
|Barracas, quiosques, balcão, mesa, tabuleiro em|Anual | 100|Por
unidade |
|vias publicas | | |
|
|-----------------------------------------------|-------------|----------|-------
--------|
|Carrinho de sorvete |Anual | 50|Por
unidade |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|-------
--------|
|Carrinho de lanche |Anual | 50|Por
unidade |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|-------
--------|
|Carrinho de refrigerante pipoqueiros e|Anual | 50|Por
unidade |
57
|assemelhados | | |
|
|-----------------------------------------------|-------------|----------|-------
--------|
|Outras atividades |Anual | 30|Por
unidade |
|_______________________________________________|_____________|__________|_______
________|
SEÇÃO X
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES
Art. 132 Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, reconstruir, reformar,
reparar, acrescer ou demolir edifícios, casas, edículas, muros, grades, guias e sarjetas,
assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou
andaimes, e quaisquer obras imóveis, está sujeita à previa licença da Prefeitura e ao
pagamento antecipado da taxa de licença para execução de obras. (Vide Lei
Complementar nº 228/2006)
Art. 133 Estão isentos dessa taxas: (Vide Lei Complementar nº 228/2006)
V - a construção de casa popular, assim considerada por lei municipal, e destinada a uso
próprio se a planta for fornecida pela Prefeitura.
Art. 134 A taxa de licença para execução de obra e devida de acordo com a seguinte
tabela e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se,
quando cabíveis, as disposições dos artigos 105 a 114. (Vide Lei Complementar nº
228/2006) (Vide Decretos nº 13.847/2008, nº 16.601/2012, nº 17.453/2015 e nº 17.918/2017)
58
_________________________________________________________________________________
____________
| TAXA DE CONSTRUÇÃO
|
|================================================================================
=============|
|Construção, acresc., reforma até 30m² (c/fiscaliz.) |
925,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Construção, mais de 30m² |por 34,00
|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Fiscalização |
661,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Placa p/unidade |
661,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Alinhamento p/ml |
154,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Tapumes andaimes p/ml |
154,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Construção de túmulos |
661,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Habite-se |
661,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Habite-se (casa popular) |
177,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Cancelamento de Alvará |
946,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Cancelamento revalidação de alvará (casa popular) |
177,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Revalidação de alvará |
59
946,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Autenticação de planta |
946,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Rebaixamento de Guias |
331,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Registro profissional (Engº, Agrimensor, etc) |
1.257,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Corte e remoção de árvores de vias públicas |
5.968,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Requerimento p/inst. de anúncio luminoso |
1.796,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|2ª vias de alvará, habite-se, planta, etc |
661,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Vistoria técnica em prédios |
3.592,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Vistoria técnica em cinemas |
1.796,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Vistoria técnica em clubes, sedes sociais |
1.257,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|Planta popular |
1.000,00|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|APROVAÇÃO DE PROJETOS DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS |
|
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
|a) até 10.000 m² |5 sal. referência
85.534,00 |
|-----------------------------------------------------|--------------------------
-------------|
60
SEÇÃO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
Art. 136 Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas,
físicas ou jurídicas, às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar.
Art. 137 O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da
situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de
publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respectivos.
Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncio não for de
propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do
proprietário.
Art. 140 A taxa de licença para publicidade é devida, de acordo com a seguinte tabela, e
devendo ser lançada anualmente e arrecadada trimestralmente, aplicando-se quando
cabíveis, as disposições dos artigos 105 a 114.
_________________________________________________________________________________
| ESPÉCIE DE PUBLICIDADE | PERCENTUAL SOBRE | BASE DE CÁLCULO
|
| | VALOR REFERÊNCIA |
|
|========================================|=====================|=================
=|
|Painéis, tabuletas e parte externa do| 10%|m²
|
|estabelecimento | |
|
|----------------------------------------|---------------------|-----------------
-|
|Meio de projeções luminosas | 10%|m²
|
|----------------------------------------|---------------------|-----------------
-|
|Outros tipos de publicidade | 30%|m²
| (Percentual alterado pela Lei nº 4268/1988)
|----------------------------------------|---------------------|-----------------
-|
|Veículos próprios ou de firmas| 10%|m²
|
|anunciantes | |
|
62
|________________________________________|_____________________|_________________
_|
Art. 141 Estão isentos da taxa de licença para publicidade, se o seu conteúdo não tiver
caráter publicitário;
Art. 142 A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e em perfeitas
condições de segurança, sob pena de multa equivalente a 100% (cem por cento) do
valor da taxa de licença para publicidade e cassação de licença.
Art. 142-A Qualquer pessoa que se dedique à exploração da atividade de mototáxi, táxi
ou transporte de escolares sob regime privado, somente poderá exercer a atividade
mediante prévia licença da Prefeitura com o pagamento da respectiva taxa. (Vide
Decretos nº 13.847/2008, nº 16.601/2012, nº 16.988/2013, nº 17.453/2015 e nº 17.918/2017)
§ 1º A taxa de que trata o caput deste artigo será recolhida antes do início das atividades
ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, bem
como quando da renovação anual da licença nas datas fixadas na legislação própria das
atividades referidas.
Capítulo II
63
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE
Art. 143 As taxas de serviços públicos tem como fato gerador a utilização, efetiva ou
potencial, se serviços público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à
sua disposição.
III - divisível, quando suscetível de utilização separadamente, por parte de cada um dos
seus usuário.
Parágrafo único. Considera-se lindeiro o bem imóvel que tenha acesso, por ruas ou
passagens particulares, entradas de vila ou assemelhados, a via ou logradouro público.
I - limpeza pública;
V - incêndio e salvamento;
64
VI - água e esgoto.
SEÇÃO II
DO LANÇAMENTO
Art. 146 As taxas de serviços podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com
outros tributos, se possível, mas dos avisos-recibos constarão, obrigatoriamente, os
elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.
SEÇÃO III
DA ARRECADAÇÃO
Art. 147 O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos e locais
indicados nos avisos recibos.
SEÇÃO IV
PENALIDADES
Art. 148 O contribuinte que deixar de recolher taxas devidas ficará sujeito:
II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até
30 (trinta) dias do vencimento;
III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente,
a partir do 31º dia do vencimento;
IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre
o valor originário.
SEÇÃO V
DA ISENÇÃO
Art. 149 Os imóveis urbanos quando colocados pelo Poder Público Municipal sob regime
de utilidade pública ficarão isentos das taxas municipais, somente a partir da imissão na
posse pela Municipalidade.
65
Parágrafo único. Esta isenção cessará quando ocorrer Decreto do Executivo, revogando a
condição de utilidade pública.
SEÇÃO VI
DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
Art. 150 A taxa de limpeza tem como fato gerador a utilização efetiva ou a possibilidade
de utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros
públicos e particulares.
Art. 151 A Taxa de Limpeza Pública será calculada em função da localização do imóvel
obedecida a seguinte tabela, referente aos imóveis residenciais:
Art. 152 Nos imóveis não construídos a Taxa de Limpeza Pública será cobrada juntamente
com o I.P.T.U., de acordo com a seguinte tabela, referente a terrenos:
Art. 153 As remoções de lixo ou entulhos que excedam a 2,00 metros cúbicos serão feitas
mediante o pagamento de 50% (cinquenta por cento) do valor referência por m³.
66
SEÇÃO VII
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 154 A taxa de conservação de vias e logradouros públicos tem como fato gerador a
utilização efetiva, ou a possibilidade de utilização pelo contribuinte, de serviços-
municipais de conservação de ruas, praças, jardins, parques, caminhos, avenidas e outras
vias e logradouros públicos.
Art. 155 A Taxa de Conservação de Vias e Pavimentadas a ser paga pelos proprietários de
imóveis localizados no perímetro urbano do município, será cobrada pelo custo mensal
dividida em 3 (três) zonas de incidência, a saber:
Parágrafo único. Para terrenos de esquina, será considerada frente, a menor das
dimensões nos alinhamentos de via pública.
Art. 156 Para os imóveis localizados em vias não pavimentadas, fica fixado o valor de
0,10% da ORTN por metro linear.
Art. 157 O lançamento e cobrança será feito junto com os Imposto Predial e Territorial
Urbano.
Art. 158 Aplicam-se a esta Taxa o disposto sobre multa, juros moratórios e correção
monetária e responsabilidade no artigo 148.
SEÇÃO VIII
DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
67
SEÇÃO IX
DE TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS
SEÇÃO X
DA TAXA DE INCÊNDIO E SALVAMENTO
Art. 170 Constitui fato gerador desta taxa a existência de serviço especializado para
combate a incêndio e salvamento.
Art. 171 Esta taxa é devida anualmente e calculada em função da zona, para efeitos de
lançamento, em que se localize os imóveis construídos, de conformidade com a tabela
abaixo.
Art. 172 Esta taxa será lançada e cobrada em conjunto com o Imposto Predial, e do aviso-
recibo constará os elementos distintivos.
68
Art. 173 Os prédios industriais e comerciais serão lançados com um acréscimo de 100%
(cem por cento) sobre os valores estabelecidos para os prédios residenciais.
Art. 174 Aplica-se a esta taxa o disposto sobre multa, juros moratórios e correção
monetária constantes do artigo 148.
SEÇÃO XI
DA TAXA DE ÁGUA E ESGOTO
Art. 175 Esta taxa tem como fato gerador a utilização efetiva pelo contribuinte, ou a
disponibilidade, de água e ou esgoto para uso doméstico, comercial ou industrial.
Art. 176 O contribuinte desta taxa é o proprietário, o titular do domínio útil, o possuidor a
qualquer título de imóvel construído ou não, o usuário e consumidor em qual quer
condição, servido pela rede municipal de água e ou esgoto.
Parágrafo único. Esta taxa e devida mês a mês e o seu lançamento será mensal, cujo
preço será o estabelecido em lei, sendo o preço do esgoto sempre na proporção de 50%
(cinquenta por cento) do que for estabelecido para a água.
Art. 177 Os terrenos sem construção serão lançados pela taxa mínima atribuída ao
consumo de água e o esgoto na base de 50% (cinquenta por cento) do que for lançado
para a água cujo somatório de cada exercício, será lançado juntamente com o imposto
territorial.
TÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
69
Art. 180 A contribuição não pode ser exigida em quantia superior ao acréscimo de valor
que da obra resultar para o imóvel beneficiado.
Parágrafo único. O Edital fixará prazo de 30 (trinta) dias para impugnação e as normas do
procedimento de instrução e julgamento.
Art. 182 A contribuição será lançada de ofício e o contribuinte será notificado para pagá-
la na forma que dispuser o regulamento.
TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Capítulo I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 185 Para os efeitos da legislação tributária, não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais,
produtores e prestadores de serviços ou da obrigação desses de exibi-los.
Art. 186 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades
de terceiros:
70
V - os inventariantes;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministérios, atividade, ou profissão.
Art. 187 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para
qualquer fim, por parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de qualquer
informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos
sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou
atividades.
Art. 188 A Fazenda Pública Municipal poderá prestar e receber assistência das Fazendas
Públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios para a
fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida,
em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
Art. 189 A autoridade administrativa municipal poderá requisitar o auxílio da polícia militar
estadual quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou
quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que
não se configura fato definido em lei como crime ou contravenção.
Capítulo II
DA DÍVIDA ATIVA
Art. 190 Constitui dívida ativa tributária do Município a proveniente de impostos, taxas,
contribuições de melhoria e multas tributárias de qualquer natureza, correção monetária e
juros de mora, regularmente inscritos na repartição - administrativa competente, depois
71
de esgotado o prazo fixado para pagamento pela legislação tributária ou por decisão
final proferida em processo regular.
Art. 191 A dívida ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
§ 1º A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilibada por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro a quem a aproveite.
II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;
72
Parágrafo único. As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da
outra, podendo a Administração quando o interesse da Fazenda assim o exigir,
providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado
início ao procedimento amigável.
Art. 194 Aplicam-se essas disposições à dívida ativa não tributária, na forma da legislação
competente.
Capítulo III
DA CERTIDÃO NEGATIVA (REGULAMENTADO PELO DECRETO Nº 14.142/2008)
Art. 195 A prova de quitação do crédito tributário sem feita, exclusivamente, por certidão
negativa, regulamente expedida pelo órgão administrativo competente.
Art. 196 A prova da quitação de determinado tributo será feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou
atividade, e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 15 (quinze) dias da data da entrada do
requerimento na repartição.
Art. 197 A expedição de certidão negativa não exclui o direito de a Administração exigir,
a qualquer tempo, os créditos tributários que venham a ser apurados.
Art. 198 Terá os mesmos efeitos de certidão negativa aquela que consigne a existência de
créditos tributários não vencidos, em curso de cobrança executiva, em que tenha sido
efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
TÍTULO VI
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 199 Este título regula as disposições gerais do procedimento tributário, as medidas
preliminares, os atos iniciais da exigência do crédito tributário do Município, decorrentes
de impostos, taxas, contribuições de melhoria, penalidades e demais acréscimos, a
consulta, o processo administrativo tributário e a responsabilidade dos agentes fiscais.
73
SEÇÃO I
DOS PRAZOS
Art. 200 Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e
incluindo-se o do vencimento.
SEÇÃO II
DA CIÊNCIA DOS ATOS E DECISÕES
II - por carta registrada com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelo
destinatário ou alguém do seu domicílio;
§ 1º Quando o edital for de forma resumida deverá conter todos os dados necessários à
plena ciência do intimado.
§ 3º A ciência realizada por meio eletrônico, nos termos de norma regulamentar, supre os
meios previstos nos incisos do caput deste artigo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 588/2019)
74
III - 05 (cinco) dias após a publicação do Edital em veículo que sirva como Imprensa
Oficial local para a publicidade do ato; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
588/2019)
Art. 204 Os despachos interlocutórios que não afetem a defesa do sujeito passivo
independem de intimação.
SEÇÃO III
DA NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO
Art. 205 A notificação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e
conterá, obrigatoriamente:
Parágrafo único
§ 2º Sem prejuízo de outras formas de ciência, nos casos de lançamento cujo fato gerador
ocorra, de forma habitual, no primeiro dia do exercício, será publicado edital genérico e
simplificado cientificando todos os contribuintes acerca do lançamento. (Redação
acrescida pela Lei nº 588/2019)
Art. 206 A notificação do lançamento será feita na forma do disposto nos artigos 202 e
203.
75
Capítulo II
DO PROCEDIMENTO
Capítulo III
DAS MEDIDAS PRELIMINARES
SEÇÃO I
DO TERMO DE FISCALIZAÇÃO
Art. 209 A autoridade que presidir ou proceder a exames e diligências lavrará, sob sua
assinatura, termo circunstanciado do que apurar, consignando a data de início e final, o
período fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar.
76
SEÇÃO II
DA APREENSÃO DE BENS LIVROS E DOCUMENTOS
Art. 210 Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou
documentos em poder do contribuinte, do responsável ou de terceiros, que constituam
prova material de infração estabelecida na legislação tributária.
Art. 213 Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação
dos bens apreendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão,
serão os bens levados a leilão.
77
Capítulo IV
DOS ATOS INICIAIS
SEÇÃO I
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR
Art. 215 São caberá notificação preliminar devendo o sujeito passivo ser imediatamente
autuados.
IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de
decorrido um ano, contado da última notificação preliminar.
SEÇÃO II
DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA
Art. 216 Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que
não importe em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração e imposição de multa
correspondente, em duas ou mais vias, sendo a primeira entrega ao infrator.
Art. 217 O auto será lavrado com precisão e clareia, sem entrelinhas, emendas ou
rasuradas, e deverá:
78
cadastro da Prefeitura;
VII - conter intimação ao infrator para pagar os tributos, multas e acréscimos devidos, ou
apresentar defesa e provas nos prazos previstos;
Art. 218 O auto poderá ser lavrado cumulativamente com o auto de apreensão.
Art. 219 Não sendo possível a intimação na forma do inciso IX, do artigo 217, aplica-se o
disposto no artigo 202.
Capítulo V
DA CONSULTA
79
Art. 222 A consulta será formulada através de petição dirigida ao Prefeito Municipal, com
a apresentação clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento
da situação de fato e com a indicação dos dispositivos legais aplicados, instruída, se
necessário, com os documentos.
Art. 223 Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte responsável
relativamente à espécie consultada, a partir da apresentação da consulta, até o
vigésimo (20º) dia subsequente à data da ciência da resposta.
II - por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se
relacionem com a matéria consultada;
III - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta;
IV - quando o fato já tiver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada,
proferida em consulta, ou litígio em que tenha sido parte o consulente;
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, a consulta será declarada ineficaz e
determinado o arquivamento.
Art. 225 Quando a resposta à consulta for no sentido da exigibilidade de obrigação, cujo
fato gerador já tiver ocorrido, a autoridade julgadora, ao intimar o consulente para
ciência da decisão, determinará o cumprimento da mesma, fixando o prazo de 20 (vinte)
dias.
Art. 226 O consulente poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração de eventual
credito tributário, efetuando seu pagamento ou depósito obstativo, cujas importâncias
serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do
80
interessado.
Parágrafo único. A solução dada à consulta terá efeito normativo quando adotada em
circular expedida pela autoridade competente.
Capítulo VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 234 Poderão ser restituídos os documentos apresentados pela parte, mediante recibo,
desde que não prejudiquem a decisão, exigindo-se a sua substituição por cópias
autenticadas.
Art. 235 Quando, no decorrer da ação fiscal, forem apurados novos fatos, envolvendo a
parte ou outras pessoas, ser-lhes-á marcado igual prazo para apresentação de defesa, no
mesmo processo.
SEÇÃO II
DA IMPUGNAÇÃO
81
Art. 238 A impugnação sem protocolada e dirigida ao Prefeito Municipal e deverá conter:
III - as provas do alegado e a indicação das diligências que pretenda sejam efetuadas
com os motivos que a justifiquem;
Parágrafo único. Se na diligência forem apurados fatos de que resulte crédito tributário
maior do que o impugnado será reaberto o prazo para nova impugnação, devendo do
fato ser dado ciência ao interessado.
Art. 242 Recebido o processo pela autoridade julgadora essa decidirá sobre a
procedência ou improcedência da impugnação por escrito, com redação clara e
precisa.
82
Art. 243 A intimação da decisão será feita na forma dos artigos 202 e 203.
Art. 244 O impugnante poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração do credito
tributário, efetuando o seu pagamento em depósito bancário, em qualquer Agência
Bancária local, cujas importâncias, se indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da data da intimação da decisão.
SEÇÃO III
DO RECURSO
Art. 250 A intimação será feita na forma dos artigos 202 e 203.
Art. 251 O recorrente poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração do crédito
tributário, efetuando o seu pagamento, sujas importâncias, se indevidas, serão restituídas
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão
SEÇÃO IV
DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES
83
Parágrafo único. Tornar-se-á definitiva, desde logo, a parte da decisão que não tenha
sido objeto de recurso nos casos de recurso voluntário parcial.
Art. 255 Os processos somente poderão ser arquivados com o respectivo despacho.
Parágrafo único. Os processos encerrados serão mantidos pela Administração, pelo prazo
de 5 (cinco) anos da data do despacho de seu arquivamento, após o que serão
inutilizados.
Capítulo VII
DA RESPONSABILIDADE DOS AGENTES FISCAIS
Art. 256 O agente fiscal que, em função do cargo exercido, tendo conhecimento de
infração da legislação tributária, deixar de lavrar e encaminhar o auto competente será
responsável pecuniariamente pelo prejuízo causado à Fazenda Pública Municipal, desde
que a emissão e a responsabilidade sejam apuradas enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
84
Art. 257 Nos casos do artigo anterior e seus parágrafos, ao responsável, e, se mais de um
houver, independentemente uns dos outros, será cominada a pena de multa de valor
igual à metade da aplicável ao contribuinte, responsável ou infrator, sem prejuízo da
obrigatoriedade do recolhimento do tributo, se esse já não tiver sido recolhido.
§ 1º A pena prevista neste artigo será imposta pelo responsável pela Secretaria de
Finanças, por despacho no processo administrativo que apurar a responsabilidade do
funcionário, a quem serão assegurados amplos direitos de defesa.
LIVRO II
DAS NORMAS GERAIS
TÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
85
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e do seu sujeito passivo;
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no Inciso II, deste artigo, a
atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Art. 262 O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das
quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação
estabelecidas neste Lei.
Art. 264 Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte aquele em que ocorra sua
publicação os dispositivos de lei:
86
III - que extingam ou reduzam isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável
ao contribuinte.
TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e se extingue juntamente com o crédito
dela decorrente.
Capítulo II
DO FATO GERADOR
87
Art. 267 Fato gerador da obrigação principal e a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 268 Fato gerador da obrigação acessória e qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, imponha a prática ou a abstenção de ato que não configura
obrigação principal.
Art. 269 Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos:
Art. 270 Para os efeitos do inciso II, do artigo anterior, e salvo disposição de lei em
contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
Capítulo III
DO SUJEITO ATIVO
Art. 272 Na qualidade do sujeito ativo da obrigação tributária, o Município, pessoa jurídica
de direito público, é o titular da competência para arrecadar e fiscalizar os tributos
especificados neste Código e nas leis a ele subsequentes.
88
Capítulo IV
DO SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
Art. 274 Sujeito passivo da obrigação acessória à a pessoa obrigada as prestações que
constituam o seu objeto.
SEÇÃO II
DA SOLIDARIEDADE
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
89
Art. 277 Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedades.
SEÇÃO III
DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
SEÇÃO IV
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo essa incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território
da entidade tributante.
90
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste
artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação
Capítulo V
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
SEÇÃO I
DA DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 280 Sem prejuízo do disposto neste capitulo, a lei pode atribuir, de modo expresso, a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a esse
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
SEÇÃO II
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 281 Os créditos tributários relativos ao imposto predial e territorial urbano, as taxas pela
prestação de serviços referentes a tais bens, ou as contribuições de melhoria sub-rogam-
se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua
quitação.
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo "de cujos"
até a data da partilha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do
quinhão do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de-cujos", até a data da abertura da sucessão.
91
Art. 283 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do
ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica- se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada
por qualquer sócio remanescente, ou seu espolio, sob a mesma ou outra razão social, ou
sob firma individual.
Art. 284 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e
continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou
nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido,
devidos até a data do ato:
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
92
SEÇÃO IV
DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando
praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou entrego,
ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;
a) das pessoas auferidas no artigo 285 contra aquelas por quem respondem;
b) dos mandatários, prepostos ou entregados, contra seus mandantes, preponentes ou
em pregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra
essas.
93
TÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 290 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza
dessa.
Art. 291 As circunstancias que modificam o crédito tributarão, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos ou que excluem sua exigibilidade não
afeta a obrigação tributária que lhe deu origem.
Capítulo II
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO ÚNICA
DO LANÇAMENTO
94
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de
tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se
considera ocorrido.
Art. 295 O lançamento regulamente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em
virtude de:
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de oficio de autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 297.
I - lançamento por declaração quando for efetuado pelo fisco com base na declaração
do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária,
presta à autoridade fazendária informações sobre matéria de fato, indispensável à sua
efetivação;
III - lançamento por homologação - quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever
de antecipar o pagamento do tributo, sem prévio exame da autoridade administrativa,
operando-se o lançamento pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente o homologue.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos do inciso III, deste artigo,
extingue o crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação do lançamento.
§ 2º Na hipótese do inciso III, deste artigo, não influem sobre a obrigação tributária
quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros,
visando a extinção total ou parcial do crédito, tais atos serão, porém, considerados na
apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou
na sua graduação.
95
§ 4º Nas hipóteses dos incisos I e III, deste artigo, a retificação da declaração por iniciativa
do próprio declarante, quando vise reduzir ou excluir tributo, só será admissível mediante
comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
Art. 297 O lançamento é efetivado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos
seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da
legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos
termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a
pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo
ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela- autoridade;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
como dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deve ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
96
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
Capítulo III
DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - moratória;
III - as reclamações e os recursos, nos termos dos artigos 239, 247 e 250.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela
consequentes.
SEÇÃO II
DA MORATÓRIA
I - em caráter geral;
Art. 300 A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em
caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
97
Art. 301 Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos
definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo
lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito
passivo.
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do
sujeito passivo ou de terceiros em benefício daquele.
Art. 302 A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogada, de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer às condições, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
Parágrafo único. No caso do inciso I, deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão
da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à
cobrança do crédito; no caso do inciso II, deste artigo, a revogação só pode ocorrer
antes de prescrito o referido direito.
Capítulo IV
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO
98
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
V - a prescrição e a decadência;
SEÇÃO II
DO PAGAMENTO
Parágrafo único. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate
desse pelo sacado.
Art. 306 A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário,
nem desonera o cumprimento da obrigação acessória.
99
Art. 308 A correção monetária incidirá mensalmente sobre os créditos fiscais decorrentes
de tributos ou penalidades não liquidados na data de seus vencimentos.
Art. 309 As multas incidentes sobre os créditos tributários vencidos e não pagos serão
calculados em função dos tributos corrigidos monetariamente.
Parágrafo único. As multas devidas, não proporcionais ao valor do tributo, serão também
corrigidas monetariamente.
SEÇÃO III
DO PAGAMENTO INDEVIDO
Art. 310 O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição
total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos seguintes
casos:
Art. 311 A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do
respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido
encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por esse expressamente
autorizado a recebe-la.
100
Art. 313 O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de cinco (5)
anos, contados:
I - nas hipóteses dos incisos I e II, do artigo 310, da data da extinção do crédito tributário;
II - na hipótese do inciso III, do artigo 310 da data em que se tomar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado,
revoga do ou rescindido a decisão condenatória.
Art. 314 Prescreve em dois (2) anos a ação anulatória da decisão administrativa que
denegar a restituição.
SEÇÃO IV
DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO
Art. 315 A importância do crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito
passivo, nos casos:
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico
sobre um mesmo fato gerador.
101
Art. 316 A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação
em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensarão de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra
a Fazenda Pública.
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os
efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém cominar
redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a
decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Art. 317 A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em
terminação de litígio e consequente extinção de crédito tributário.
Art. 318 A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário atendendo.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabíveis, o disposto no artigo 302.
Art. 319 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
cinco (5) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
102
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 320 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados
da data de sua constituição definitiva.
§ 1º A prescrição interrompe-se:
Capítulo V
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - a isenção;
II - a anistia;
SEÇÃO II
DA ISENÇÃO
103
Art. 322 A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
Art. 323 A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas
condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, observado o
disposto no inciso III, do artigo 264.
Art. 324 A isenção, quando não concedida em caráter geral, e efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado
faça prova do preenchimento condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei
ou contrato para sua concessão.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no artigo 302.
SEÇÃO III
DA ANISTIA
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados em dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por
terceiro em benefício daquele;
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
104
Art. 327 A anistia, quando não concedida em caráter geral, e efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado
faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos
em lei para sua concessão.
Parágrafo único. despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se,
quando cabível, o disposto no artigo 302.
TÍTULO IV
DAS IMUNIDADES
§ 1º O disposto no inciso I deste artigo não se estende aos serviços públicos concedidos,
nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto que incidir sobre
imóvel objeto de promessa de compra e venda.
§ 2º O disposto neste artigo não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não dispensa da
prática de atos previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias
por terceiros.
Art. 229 A imunidade não abrange as taxas e a contribuição de melhoria e não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias.
Art. 330 O disposto no inciso III, do artigo 328, subordina-se à observância dito seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
I - não distribuir em qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;
105
Art. 331 Serão aplicados, no que couber, aos pedidos de reconhecimento da imunidade,
as disposições no artigo 38.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 332 A todo débito tributário vencido, inscrito ou não em dívida ativa, poderá o
contribuinte requerer parcelamento com prazo máximo de até 24 (vinte e quatro)
parcelas, as quais, após a atualização do débito pelos índices da O.R.T.N. será convertido
o débito atualizado em O.R.T.N., que serão divididas por tantos quantos forem os meses
parcelados.
§ 1º Essas parcelas se pagas com atraso não sofrerão qualquer acréscimo tendo em vista
sua auto-atualização.
§ 2º O parcelamento será concedido uma única vez para cada débito tributário.
§ 3º Nenhum débito, objeto de parcelamento, poderá ser inferior ao valo de uma O.R.T.N.,
vigente à época do pedido.
Art. 335 Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, após a publicação da presente lei, o
Executivo baixará Decreto contendo normas regulamentares, para possibilitar a execução
de dispositivos, que a seu critério se fizerem necessária.
Art. 336 Esta Lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1984, revogadas as
106
disposições em contrário.
TÍTULO I
DO IMPOSTO
Capítulo I
DA INCIDÊNCIA
Art. 1º O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN incide sobre a prestação de
serviços constantes da Tabela anexa, não compreendidos na competência da União e
dos Estados, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador.
Parágrafo Único. Os serviços constantes da Tabela anexa ficam sujeitos ao imposto, ainda
que a respectiva prestação envolva o fornecimento concomitante de mercadorias,
ressalvadas as exceções expressas da Tabela.
Art. 2º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN incide ainda sobre os
serviços:
107
III - no último dia do mês de realização material dos serviços, quando se tratar de fato
gerador continuado, passível de medição parcial para faturamento;
I - do faturamento;
Capítulo II
DOS BENEFÍCIOS FISCAIS
108
SEÇÃO I
DA NÃO INCIDÊNCIA
109
SEÇÃO II
DAS ISENÇÕES E DEMAIS BENEFÍCIOS
SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 7º Quando o benefício fiscal depender de requisito ou condição que não venha a ser
preenchida ou que deixe de ser satisfeita, o imposto será devido e exigido com todos seus
acréscimos legais, desde o momento da ocorrência de seu respectivo fato gerador.
Art. 8º O direito aos benefícios fiscais previstos nesta Lei Complementar depende de
requerimento expresso do interessado, com apresentação de todos os documentos
comprobatórios, na forma e prazo estabelecido em regulamento, protocolado antes da
ocorrência do fato gerador do imposto a ser excluído pelo benefício fiscal.
TÍTULO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
Capítulo I
DO CONTRIBUINTE
Capítulo II
DO RESPONSÁVEL
110
Natureza - ISSQN, desde que estabelecidos no Município de São José do Rio Preto,
devendo reter na fonte o seu valor:
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10 a 7.12, 7.16 a 7.19, 11.01, 11.02, 11.04,
12.01 a 12.12, 12.14 a 12.17, 16.01, 17.05, 17.10 e 20.01 a 20.03 da Tabela anexa, quando
prestados dentro do território do município de São José do Rio Preto, por empresas
sediadas em outros municípios;
a) dos quais resultem remunerações ou comissões, por elas pagas a seus agentes,
corretores ou intermediários estabelecidos no Município de São José do Rio Preto;
b) de conserto e restauração de bens sinistrados por elas segurados, realizados por
prestadores de serviços estabelecidos no Município de São José do Rio Preto;
c) de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros, de inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros e de prevenção e gerência de riscos
seguráveis, realizados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São José
do Rio Preto; (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2010)
V - a Caixa Econômica Federal, quando tomar ou intermediar serviços dos quais resultem
remunerações ou comissões, por ela paga à Rede de Casas Lotéricas e de venda de
bilhetes estabelecidas no Município de São José do Rio Preto, na:
111
112
§ 4º Para fins de retenção do imposto incidente sobre os serviços amparados por redução
na base de cálculo, descritos no artigo 31, o prestador de serviços deverá informar ao
tomador o valor da redução da base de cálculo do imposto a que tem direito, na
conformidade da legislação, para fins de apuração da receita tributável, consoante
dispuser o regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2004)
§ 7º Os responsáveis de que trata este artigo não poderão utilizar qualquer tipo de
incentivo fiscal previsto na legislação municipal para recolhimento do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN relativo aos serviços tomados ou intermediados.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2004)
113
II - amparado por não-incidência, nos termos do artigo 5º; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 192/2004)
III - amparado por isenção, desde que estabelecido no Município de São José do Rio
Preto; (Redação dada pela Lei Complementar nº 546/2017)
VI - empresa cuja atividade estiver enquadrada nos subitens 4.22.00 e 4.23.00 da Tabela
de Serviços anexa a esta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº
323/2010)
114
I - cujos serviços não se caracterizem como trabalho pessoal dos sócios, e sim como
trabalho da própria sociedade;
V - que tenham sócio que delas participe tão-somente para aportar capital ou administrar;
VII - que explorem mais de uma atividade de prestação de serviços. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 192/2004)
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o responsável tributário deverá exigir que o
prestador dos serviços informe seu enquadramento em uma das condições previstas nos
incisos do "caput", conforme disposto em regulamento. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 192/2004)
Parágrafo Único. Presume-se ter interesse comum, para efeito do disposto no inciso II, o
tomador que receber serviços sem documento fiscal. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 192/2004)
115
II - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do alienante, até a data
do ato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviço,
comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou
outra denominação ou razão social, ou sob firma ou nome individual, na hipótese do
alienante prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data
da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
profissão;
III - a pessoa jurídica que resulte de fusão, transformação ou incorporação, pelo débito
fiscal da pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;
V - o espólio, pelo débito fiscal do "de cujus", até a data da abertura da sucessão;
VI - o sócio remanescente ou seu espólio, pelo débito fiscal da pessoa jurídica extinta,
caso continue a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma
individual;
VIII - solidariamente, o tutor ou o curador, pelo débito fiscal de seu tutelado ou curatelado.
116
Capítulo III
DO ESTABELECIMENTO
III - considera-se, também, como autônomo os que, embora no mesmo local, ainda que
idêntico o ramo de atividade, pertençam a diferentes pessoas naturais ou jurídicas.
Capítulo IV
DA INSCRIÇÃO (REGULAMENTADO PELO DECRETONº 16.888/2013)
117
118
dos dados cadastrais, mediante notificação ou convocação, por edital, dos contribuintes.
TÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Capítulo I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
SEÇÃO I
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO
III - da execução de obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.19 da Tabela
anexa;
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da Tabela anexa;
119
químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da Tabela anexa;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da Tabela
anexa;
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da Tabela anexa;
XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02.00 da lista anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 546/2017)
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 546/2017)
XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22.00, 4.23.00 e 5.09.00;
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 546/2017)
120
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04.00 e 15.09.00. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 546/2017)
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Tabela anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto relativamente à extensão de rodovia, ferrovia,
postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, existentes no Município, objeto de
locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Tabela anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto relativamente à extensão de rodovia
explorada existente no Município.
121
§ 6º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04.00 e 15.09.00, o valor do imposto é
devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física
tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 546/2017)
§ 9º Para os fins do disposto no inciso XXII deste artigo, o tomador de serviço prestados
pelas administradoras de consórcio de que trata o subitem 15.01.01 é o grupo de
consórcio, conforme dispõe a Lei Federal nº 11.795, de 08 de outubro de 2008. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 546/2017)
Art. 26 Em caso de construção civil, o local de prestação será o local da obra, a qual será
inscrita de forma vinculada à propriedade, se possível, devendo ao fim da prestação ser
averbada na correspondente inscrição no Cadastro Municipal Imobiliário.
SEÇÃO II
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
SUBSEÇÃO I
DA BASE DE CÁLCULO
I - quanto aos serviços prestados aludidos nos incisos II a IV, o preço dos serviços;
II - quanto aos serviços prestados aludidos no inciso V, o valor fixado conforme Tabela
122
anexa;
III - quanto aos serviços prestados aludidos no inciso I, o valor constante do documento de
importação, acrescido do valor dos impostos federais incidentes, bem como de quaisquer
outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras.
IV - quanto aos serviços prestados aludidos no inciso VI, o preço do serviço, observado o
regime especial estabelecido no artigo 27-A. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 192/2004)
§ 2º Considera-se preço do serviço o valor total da receita bruta, auferida pelo sujeito
passivo, sem dedução de qualquer parcela, mesmo quando referente a frete, carreto ou
imposto, excetuados os descontos concedidos sem condição.
§ 3º Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo
prestador de serviço, nas hipóteses dos subitens 7.02.00 e 7.05.00 da lista constante da
Tabela anexa, observado o disposto no inciso I do artigo 31, desde que os valores sejam
comprovados mediante:
§ 4º Na falta de indicação do preço dos serviços, ou não sendo ele logo conhecido, será
adotado o corrente da praça ou, na sua ausência, será ele fixado:
III - por estatísticas de prestação de serviço e de consumo aferidos em perfil das atividades
econômicas.
123
a) advogados;
b) arquitetos;
c) engenheiros;
d) urbanistas;
e) agrônomos;
f) geólogos;
g) economistas;
h) contadores e técnicos contábeis;
i) médicos;
j) dentistas;
k) psicólogos e psicanalistas;
l) terapeuta ocupacional;
m) fisioterapeuta;
n) fonoaudiólogo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 323/2010)
124
Art. 27-C A base de cálculo do imposto, nos casos de serviços prestados por planos de
saúde médico enquadrados nos subitens 04.22.00 e 04.23.00 do item 4 da lista de serviços
da tabela anexa é o valor líquido recebido. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 552/2017)
§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo considera-se valor líquido, o valor bruto
pago pelo conveniado deduzido os pagamentos efetuados às pessoas jurídicas
prestadoras de serviços com serviços de saúde, assistência médica e congêneres,
constantes dos subitens 4.01.00 a 4.21.00 do item 4 da lista de serviços da tabela anexa,
estabelecidas neste município, sujeitas à tributação pelo Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza, ainda que amparadas por isenção ou imunidade, observado o
disposto no parágrafo 4º deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 568/2018)
§ 2º Considera-se receita bruta, para fins do disposto neste artigo, as receitas auferidas
pela empresa, assim entendido as vendas de bens e serviços e outras operacionais, não
incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, observada a
seguinte regra:
125
§ 4º Incluem-se na dedução dos pagamentos, nos casos de serviços prestados por planos
de saúde médico enquadrados nos subitens 4.22.00 e 4.23.00, constituídos sobre a forma
de cooperativa, os pagamentos efetuados a médicos autônomos, desde que
comprovadas por meio de recibo emitido pelo mesmo, constando obrigatoriamente o
número da sua inscrição no Cadastro Municipal Mobiliário. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 552/2017)
II - ficam vedados, na hipótese do imposto a que se refere o inciso anterior ser devido ao
município onde o usuário estiver domiciliado. (Redação dada pela Lei Complementar nº
568/2018)
Art. 28 O valor mínimo do preço dos serviços poderá ser fixado em pauta expedida pelo
Poder Executivo.
126
Art. 29 Na prestação de serviço a que se referem os itens 3.04 e 22.01 da Tabela anexa, o
imposto tomará como base o preço proporcional à extensão da rodovia, ferrovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, no território do Município ou do número
de postes existentes no Município.
§ 2º Caso não seja possível calcular a proporção a que se refere o parágrafo anterior,
deverá ser utilizado o valor do Custo Unitário Básico (CUB) atualizado no final da obra,
hipótese em que o imposto deverá ser recolhido integralmente. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 323/2010)
SUBSEÇÃO II
DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO
Art. 31 Fica reduzida a base de cálculo da prestação de serviço em: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 546/2017)
127
III - 33% (trinta e três por cento), para os serviços descritos nos subitens 4.01.00 ao 4.21.00
da lista constante da tabela anexa, desde que não sejam prestados por sociedades de
profissionais, conforme disposto no § 1º do artigo 12-A. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 552/2017)
IV - 33% (trinta e três por cento), para o serviço descrito no subitem 10.01.01 da lista
constante da tabela anexa; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 568/2018)
V - 33% (trinta e três por cento), para o serviço descrito no subitem 10.09.00 da lista
constante da tabela anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 568/2018)
VI - 60% (sessenta por cento), para os serviços descritos no subitem 25.03.00 da lista
constante da tabela anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 584/2018)
VII - 40% (quarenta por cento), para os serviços descritos nos subitens 12.07.00, 12.08.00 e
12.13.00 da lista constante da tabela anexa. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 584/2018)
I - estende-se, quanto à redução de que trata o inciso I, aos optantes pelo tratamento
diferenciado e favorecido instituído pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, e suas alterações.
II - não se estende, quanto à redução de que tratam os incisos II a VII, aos que não
estiverem regulares quanto ao recolhimento do imposto em processo de Auditoria, sendo
a perda do benefício restrita às diferenças apuradas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 584/2018)
SUBSEÇÃO III
DA ALÍQUOTA
Art. 32 O imposto será calculado mensalmente, com a aplicação das alíquotas constantes
da Tabela anexa, incidente sobre o valor total dos serviços prestados, na data da
ocorrência do fato gerador.
Art. 32-A A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois
128
por cento).
Art. 33 Equipara-se para fins de tributação na forma do artigo 32, o profissional autônomo
com estabelecimento caracterizado nos termos do § 4º do artigo 25 desta Lei
Complementar, exceto quando se tratar de profissional legalmente habilitado, que preste
serviço em estabelecimento caracterizado como escritório ou consultório. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 552/2017)
§ 1º Entende-se como consultório, para efeito deste artigo, o local onde o profissional
autônomo, legalmente habilitado para o exercício de função na área da saúde, exerça
sua atividade profissional de forma pessoal, sem o auxílio de quaisquer outros profissionais,
técnicos ou especialistas, sem realizar exames ou internações. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 568/2018)
§ 2º Entende-se como escritório, para efeito deste artigo, o local onde o profissional
autônomo, legalmente habilitado, exerça sua atividade profissional de forma pessoal, sem
o auxílio de quaisquer outros profissionais, técnicos ou especialistas. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 568/2018)
Art. 34 Quando se tratar de trabalho pessoal do próprio contribuinte, não constituído sob a
forma de sociedade de profissionais, o imposto será exigido por lançamento de oficio,
observando-se os valores fixos da Tabela anexa.
SUBSEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
129
Art. 35 O lançamento do imposto é feito nos documentos e nos livros fiscais com a
descrição da prestação do serviço, na forma prevista em regulamento.
SUBSEÇÃO V
DOS REGIMES DE APURAÇÃO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
Art. 36 Salvo disposição em contrário, o sujeito passivo fica obrigado à escrituração fiscal e
subseqüente apuração do imposto devido e seu recolhimento, de conformidade com os
seguintes regimes de tributação:
II - Regime de estimativa;
Parágrafo Único. A contestação do valor arbitrado será feita no processo iniciado pelo
lançamento de ofício, efetuado pela autoridade fiscal.
130
Parágrafo Único. O sujeito passivo poderá optar em recolher o imposto por guia especial
avulsa e realizar a escrituração fiscal eletrônica no prazo estabelecido em regulamento,
responsabilizando-se pela eventual diferença apurada.
§ 1º O imposto deve ser estimado para período certo e prevalece enquanto não revisto
pelo Fisco.
I - se favorável ao Fisco, deve ser recolhida até o mês de janeiro do exercício seguinte, na
data estabelecida em regulamento; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192/2004)
131
Art. 46 O imposto será exigido através de lançamento de ofício nas seguintes hipóteses:
II - quando se verificar infração à legislação fiscal, hipótese em que será exigido através
de auto de infração;
III - quando se referir à estimativa de mão de obra em caso de construção civil, a cargo
do proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel onde a obra foi executada,
adotando-se a nota de lançamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 568/2018)
§ 1º O disposto no inciso IV deste artigo aplica-se, também, à pessoa física, nos casos de
solicitação de abatimento de valores previamente recolhido. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 568/2018)
132
§ 2º O lançamento de ofício de que trata o inciso V deste artigo não configura, sob
nenhuma hipótese, a homologação dos lançamentos, estando estes sujeitos à aplicação
da multa e juros de mora bem como atualização monetária, nos termos desta lei
complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 568/2018)
Art. 48 O sujeito passivo responsável pelo imposto, nos termos do artigo 12, deverá calcular
e reter o imposto com aplicação da Tabela anexa sobre o valor do serviço recebido,
recolhendo seu montante no mês subseqüente, nos prazos e formas estabelecidas em
regulamento.
133
Art. 51 A cobrança e o recolhimento efetuados nos termos dos artigos 49 e 50 não elidem
o direito da Administração Tributária Municipal de proceder à ulterior revisão fiscal.
Art. 52 O recolhimento do imposto deve ser feito mediante guia eletrônica preenchida
pelo contribuinte ou documental, fornecida pela Secretaria Municipal de Finanças, as
quais guardarão compatibilidade com a precedente escrituração fiscal, e com os valores
mínimos de estimativa.
Parágrafo Único. Quando a guia for fornecida pelo Município, inclusive no bojo da nota
de lançamento de ofício, fica facultada a cobrança do respectivo custo.
SUBSEÇÃO VI
DO RESSARCIMENTO DO IMPOSTO (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
192/2004)
I - do imposto retido a maior, correspondente à diferença entre o valor que serviu de base
à retenção e o valor da prestação realizada;
Art. 52-B O ressarcimento de que trata o artigo anterior poderá ser efetuado nas seguintes
modalidades:
134
I - não exclui a responsabilidade do contribuinte que teve o imposto retido por erro,
omissão, ou apresentação de informações falsas que levem a ressarcimento indevido;
Capítulo II
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
135
§ 7º Escritório de contabilidade poderá manter sob sua guarda livros e documentos fiscais
utilizados por seus clientes, devendo a exibição destes à fiscalização ser efetivada no local
por esta indicada.
§ 8º Para fins do disposto neste artigo, presume-se de natureza comercial, quaisquer livros,
documentos, papéis, efeitos comerciais ou fiscais, programas e arquivos armazenados em
meio magnético ou em qualquer outro meio, pertencentes ao contribuinte.
§ 10 O prestador de serviços que tenha o seu imposto retido na fonte, nos termos do artigo
12 desta Lei Complementar, poderá indicar no corpo da Nota Fiscal, a título de dedução,
o valor do imposto retido, não indicando, nesse caso, o destaque do imposto. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 191/2004)
136
191/2004)
§ 12 A pessoa jurídica que tiver relação direta com a efetiva ou potencial prestação de
serviço sujeita à incidência do ISSQN, é obrigada a possuir, independentemente da
ocorrência do fato gerador do ISSQN, emitir e escriturar Notas Fiscais de Prestação de
Serviços, devidamente autorizadas pela Coordenadoria da Administração Tributária, salvo
disposição expressa em contrário. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
323/2010)
Art. 55 O contribuinte do imposto deve cumprir as obrigações acessórias que tenham por
objeto prestações, positivas ou negativas, previstas na legislação.
Art. 56 O estabelecimento gráfico, quando confeccione impressos para fins fiscais, dele
deve fazer constar a sua firma ou denominação, endereço e números do CNPJ, Inscrições
Estadual e Municipal, bem como a data e a quantidade de cada impressão.
Capítulo III
DO REGIME ESPECIAL
TÍTULO IV
137
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
§ 1º No levantamento fiscal poderá ser utilizado qualquer meio indiciário, bem como
138
§ 2º O levantamento fiscal poderá ser renovado sempre que forem apurados dados não
levados em conta quando de sua elaboração.
Art. 63 Não podem embaraçar a ação fiscalizadora e, mediante notificação escrita, são
obrigados a exibir os impressos, os documentos, os livros, os programas e os arquivos
magnéticos relacionados com o imposto e a prestar informações solicitadas pelo fisco:
II - o Serventuário da Justiça;
139
Art. 64 Ficam o sujeito passivo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e o
tomador de serviços tributáveis, pessoas jurídicas, estabelecidas ou que prestem serviços
neste Município, obrigados a prestar informações de interesse dos sistemas de tributação,
arrecadação e controle daquele imposto, nos prazos, periodicidade e demais condições
fixadas em regulamento.
Art. 65 Ficam sujeitos à apreensão os bens e mercadorias que constituam prova material
de infração à legislação tributária.
Art. 66 Podem ainda ser apreendidos livros, documentos, impressos, papéis, programas e
arquivos magnéticos com a finalidade de comprovar infração à legislação tributária.
Parágrafo Único. Da apreensão administrativa deve ser lavrado termo, assinado pelo
detentor ou, na sua ausência ou recusa, por duas testemunhas e, ainda, sendo o caso,
pelo depositário designado pela autoridade que faça a apreensão.
Art. 68 O bem apreendido deve ser depositado em repartição pública ou, a juízo da
autoridade que tenha feito a apreensão, em mãos do próprio detentor, ou de terceiro, se
idôneos.
140
Art. 70 Findo o prazo previsto para a devolução da mercadoria, deve ser iniciado o
procedimento destinado a levá-lo à venda em leilão público para pagamento do tributo,
da multa, juros, atualização monetária e da despesa de apreensão.
Parágrafo Único. A mercadoria, após avaliada pela repartição fiscal, deve ser distribuída
a casas ou instituições de beneficência:
TÍTULO V
DAS PENALIDADES
141
penalidades:
a) falta de emissão de documento fiscal - multa equivalente a 10% (dez por cento) do
valor da prestação; (Redação dada pela Lei Complementar nº 246/2007)
b) emissão de documento fiscal que consigne declaração falsa quanto ao
estabelecimento de origem ou de destino da prestação de serviço; emissão de
documento fiscal que não corresponda a prestação ou ao recebimento de serviço - multa
equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da prestação indicada no documento fiscal;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 246/2007)
c) adulteração, vício ou falsificação de documento fiscal; utilização de documento falso,
de documento fiscal em que o respectivo impresso tenha sido confeccionado sem
autorização fiscal ou que tenha sido confeccionado por estabelecimento gráfico diverso
do indicado, para propiciar, ainda que a terceiro, qualquer vantagem indevida - multa
equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor indicado no documento; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 246/2007)
d) utilização de documento fiscal com numeração em duplicidade ou emissão ou
recebimento de documento fiscal que consigne valores diferentes nas respectivas vias -
multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor total da prestação; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 246/2007)
e) emissão ou recebimento de documento fiscal que consigne importância inferior ao
valor da prestação - multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do montante da
diferença entre o valor real da prestação e o declarado ao fisco; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 246/2007)
142
143
fiscalizadora - multa equivalente ao valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), por livro fiscal;
d) falta de encerramento de escrituração eletrônica e conseqüente transmissão, ainda
que não haja imposto devido - multa equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais), por mês
não encerrado, aplicável tanto ao prestador quanto ao tomador dos serviços.
e) escrituração de documento fiscal no livro fiscal próprio, de serviços tomados sujeitos a
retenção do imposto, sem a indicação da retenção - multa equivalente a 3% (três por
cento) do valor constante dos documentos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 246/2007)
f) omissão ou indicação incorreta de dados na escrituração de livro fiscal - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor constante dos documentos fiscais, aplicável
tanto ao prestador quanto ao tomador de serviços. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 246/2007)
144
a) diferença apurada por meio de levantamento fiscal relativa a prestação não sujeita ao
pagamento do imposto - multa equivalente a 3% (três por cento) do valor da prestação;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 246/2007)
b) Não atendimento a notificação ou embaraçar a ação fiscalizadora - multa equivalente
a R$ 2.000,00 (dois mil reais).
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste artigo deve ser feita sem prejuízo da
exigência do imposto em Auto de Infração e das providências necessárias à instauração
da ação penal cabível, inclusive por crime de desobediência.
§ 3º A multa não será inferior ao valor equivalente a R$ 196,80 (cento e noventa e seis reais
e oitenta centavos), exceto quanto às infrações previstas nos incisos de II a VII do caput
deste artigo cometidas por MEI, microempresa ou empresa de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional, quando poderá expressar valor inferior ao mínimo previsto neste
parágrafo, em decorrência do valor apurado no lançamento de ofício. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 568/2018)
§ 4º As multas previstas neste artigo devem ser calculadas sobre os respectivos valores
básicos atualizados monetariamente.
§ 5º O valor das multas deve ser arredondado, com o desprezo das importâncias de valor
igual ou inferior a R$ 0,99 (noventa e nove centavos de reais), tanto no que se refere às
penalidades expressas em valores monetários (R$), como também àquelas resultantes da
aplicação de seu percentual sobre a respectiva base de cálculo, devendo ocorrer o
arredondamento, neste último caso, a cada competência em que houve o cometimento
da infração tributária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 506/2016)
145
I - a que se referem às alíneas de "a" a "e" e "l" do inciso II nas hipóteses das alíneas "d" e
"e" do inciso I; (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2010)
II - a que se refere a alínea a do inciso III na hipótese da alínea a do inciso II. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 246/2007)
Art. 75 O débito fiscal relativo ao imposto declarado ou transcrito pelo Fisco e a parcela
devida por contribuinte enquadrado no regime de estimativa, quando não recolhido no
prazo fixado pela legislação, fica sujeito à multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do
imposto atualizado monetariamente.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos demais débitos fiscais relativos ao
imposto, enquanto não exigidos por meio de Auto de Infração.
146
§ 2º Os procedimentos previstos neste artigo não configuram início de ação fiscal e não
afastam os efeitos da espontaneidade de que trata o artigo 76 desta Lei.
§ 4º Fica excluída a utilização dos procedimentos previstos no "caput" deste artigo nos
casos de ação fiscal decorrente de ordem judicial ou fraude devidamente caracterizada.
TÍTULO VI
DO PROCESSO FISCAL
Art. 77 Verificada a infração à legislação tributária, deve ser lavrado Auto de Infração,
que não depende, para sua validade, de testemunha.
§ 1º No processo iniciado pelo auto, o infrator deve ser, desde logo, notificado a pagar o
débito fiscal em 30 (trinta) dias, ou apresentar impugnação por escrito. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 588/2019)
147
Art. 78 Nenhum auto deve ser arquivado sem despacho fundamentado de autoridade
competente.
I - 90% (noventa por cento), para os contribuintes amparados por não incidência ou
isentos do imposto;
§ 2º Na hipótese de redução, deve ser observado o limite mínimo de R$ 1.000,00 (um mil
reais).
§ 3º Fica vedada a aplicação da redução de que trata o caput deste artigo em mais de
uma fase ou instância do contencioso administrativo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 588/2019)
148
TÍTULO VII
DO PAGAMENTO DO DÉBITO FISCAL
Art. 82 O débito fiscal fica sujeito a juros de mora que incidem sobre o valor atualizado
monetariamente:
I - relativamente ao imposto:
II - relativamente à multa aplicada nos termos do artigo 73, incisos II a VII, a partir do dia
seguinte ao do vencimento do débito notificado no Auto de Infração, sendo vedada sua
incidência relativamente à multa aplicada nos termos do inciso I do mesmo artigo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 568/2018)
§ 1º Os juros de mora aplicáveis serão de 1% (um por cento) por mês ou fração.
II - fração, qualquer período de tempo inferior a um mês, ainda que igual a um dia.
§ 3º Em nenhuma hipótese, o percentual de juros de mora previsto neste artigo poderá ser
inferior a 1% (um por cento) ao mês.
§ 4º O valor dos juros de mora deve ser fixado e exigido na data do pagamento do débito
fiscal, incluindo-se esse dia.
Art. 83 O débito fiscal, não liquidado nas épocas próprias, fica sujeito à atualização
monetária do seu valor.
149
I - relativamente ao imposto:
a) o mês em que o débito deveria ter sido pago, caso se trate de imposto lançado,
declarado ou transcrito pelo fisco, de parcela devida por contribuinte enquadrado no
regime de estimativa e de imposto exigido em Auto de Infração, nas hipóteses de falta de
pagamento do imposto;
b) o último mês do período abrangido pelo levantamento fiscal exigido em Auto de
Infração;
c) o mês em que tenha ocorrido a falta de pagamento, nas demais hipóteses.
Art. 84 Quaisquer acréscimos incidentes sobre o débito fiscal, inclusive multa de mora e
juros moratórios, devem ser calculados sobre o respectivo montante atualizado
monetariamente nos termos do artigo anterior.
Parágrafo Único. Quando o débito fiscal for exigido por meio de Auto de Infração não
haverá a incidência da multa de mora prevista no artigo 75. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 213/2005)
150
Art. 88 Verificado que o recolhimento do débito fiscal tenha sido efetuado em valor
inferior ao devido, será o devedor notificado a recolher a diferença, apurada de ofício,
dentro de 30 (trinta) dias, inscrevendo-se o débito na dívida ativa em caso de
inadimplemento.
§ 1º Diferença é o valor do imposto e/ou multa que restar devido após a imputação de
que trata o parágrafo seguinte, acrescido da atualização monetária e, quando for o
caso, dos juros de mora, da multa moratória e dos honorários advocatícios.
§ 4º A reclamação deverá ser interposta no prazo deste artigo e será apreciada pela
Administração Tributária Municipal.
TÍTULO VIII
DA CONSULTA
Art. 89 Todo aquele que tenha legítimo interesse pode formular consulta sobre
interpretação e aplicação da legislação tributária, nas condições estabelecidas em
regulamento.
151
III - sobre matéria que tiver sido objeto de decisão proferida em processo administrativo já
findo, de interesse do consulente;
Parágrafo Único. O termo a que se refere a alínea "c" do inciso I deixará de ser impediente
de consulta depois de decorridos 90 (noventa) dias contados da data da sua lavratura ou
de sua prorrogação determinada pela autoridade competente, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 92 A resposta dada à consulta pode ser modificada ou revogada a qualquer tempo.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 93 Salvo disposição expressa em contrário, os prazos fixados nesta Lei Complementar
contam-se em dias corridos, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo Único. A contagem dos prazos só se inicia e o seu vencimento somente ocorre
152
Art. 95 Todos os valores monetários fixados nesta Lei Complementar, inclusive para fins de
cálculo do coeficiente de que trata o Parágrafo Único do artigo 83, serão atualizados
anualmente, segundo a variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA),
calculado pelo IBGE, relativo ao período de dezembro do ano imediatamente anterior
até novembro do ano de referência, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro do
ano seguinte, mantendo-se esses valores para todos os meses do respectivo ano. (Vide
Decreto nº 18.206/2019)
§ 1º O Poder Executivo fará publicar, por decreto, os valores atualizados nos termos deste
artigo, no mês de dezembro do ano de referência.
§ 2º Ocorrendo a extinção do IPCA, o Poder Executivo fixará outro índice oficial que o
substitua, para a atualização monetária dos débitos e dos valores fixados na presente Lei
Complementar.
Art. 96 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios com a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, bem como suas respectivas autarquias, com o objetivo de
assegurar a melhoria da arrecadação e da fiscalização tributária e o permanente
combate à sonegação.
Art. 98 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir
de 1º de janeiro de 2004, revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei 2.144,
de 05 de setembro de 1.977, Lei 2.469, de 03 de Outubro de 1979, Lei 2.634, de 20 de
Agosto de 1980, Lei 3.148, de 03 de Setembro de 1982, os artigos 68 a 102, da Lei 3.359, de
09 de novembro de 1.983 (Código Tributário Municipal), Lei 4.202, de 28 de Dezembro de
1987, Lei 4.593, de 16 de Novembro de 1989, Lei 4.834, de 28 de maio de 1.991, os artigos 1º
ao 9º, 14, 19, 21, 22 e 27, da Lei 5.447, de 23 de dezembro de 1.993, os artigos 18 e 20, da
Lei 5.722, de 15 de dezembro de 1.994, artigo 11 da Lei 6.107, de 14 de Dezembro de 1995,
Lei Complementar 83, de 30 de dezembro de 1.997, Lei Complementar 105, de 13 de
outubro de 1.999, a Lei Complementar 106, de 03 de dezembro de 1.999, Lei
Complementar 120, de 28 de abril de 2.000, a Lei Complementar 124, de 27 de dezembro
de 2.000, Lei Complementar 136, de 28 de dezembro de 2.001 e Lei Complementar 155, de
27 de dezembro de 2002.
153
Art. 1º O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, por natureza ou por acessão física
como definido na Lei Civil, construído ou não, localizada na zona urbana do Município.
§ 1º Para efeitos desse imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei, desde
que nela existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, desde que sejam objetos
de Leis aprovadas pela Câmara Municipal:
II - abastecimento de água;
Art. 4º O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana incidirá sobre o imóvel
154
que estiver localizado na zona urbana ou urbanizável, desde que esteja devidamente
legalizado e que seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio e no qual a
eventual produção não se destine a comércio.
§ 1º Os imóveis de que trata este artigo terão o valor venal calculado em 13% (treze por
cento) do menor valor do m² (metro quadrado) atribuído na Planta Genérica de Valores
para fins de IPTU de imóvel loteado, por ocasião do primeiro lançamento, devendo esse
valor ser corrigido pelos índices oficiais do município ou revisto se instituída nova planta
genérica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 523/2016)
III - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos do espólio, existentes à
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão do legado ou da meação.
155
Art. 7º-A Nos termos do que estabelece o artigo 124, II, do Código Tributário Nacional -
CTN, são solidariamente obrigados ao pagamento do tributo de que trata esta Lei
Complementar o proprietário e o compromissário comprador. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 400/2013)
Art. 9º O valor venal do bem imóvel será fixado considerados os seguintes fatores em
conjunto ou isoladamente:
Art. 10 O valor venal do terreno será obtido pela multiplicação de sua área ou de sua
parte ideal pelo valor do metro quadrado do terreno,fixado no Anexo I que integra esta
Lei.
Art. 11 O valor venal do imóvel edificado será obtido pela soma do valor venal do terreno
com o valor da construção.
Art. 12 No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será
de 3% (três por cento) quando se tratar de imóvel não construído e de 1% (um por cento)
quando se tratar de imóvel construído.
I - Predial Urbano, quando o imóvel ou parte dele, for constituído do solo com o que lhe
seja incorporado permanentemente inclusive os edifícios e as construções que possam
servir para habitação e ou para o exercício de quaisquer atividades;
156
II - Territorial Urbano, quando o imóvel ou parte dele, for constituído unicamente do solo
com exclusão de quaisquer benfeitorias ou acessões.
I - conclusão de obras durante o exercício, quando o imposto será devido a partir da data
do requerimento do interessado, mesmo que o habite-se já tenha sido expedido
anteriormente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 400/2013)
III - os imóveis que tenham frente para mais de uma via pública, lançar-se-ão por aquela
que possua mais melhoramentos ou sendo estes iguais, por aquela em que tenha maior
testada;
IV - os imóveis construídos, com entradas para mais de uma via pública, lançar-se-ão por
aquela em que houver a entrada principal, ou por aquela em que tiver maior frente, se
possuir entradas principais para mais de uma via pública.
I - os imóveis com construções sem permanência, que possam ser retirados sem
destruição, modificação ou fratura dos mesmos;
§ 1º No cálculo do excesso de área de que trata o inciso III deste artigo, a área ocupada
pelas edificações será medida pelo total da superfície coberta apresentada,
compreendendo neste não só a edificação principal, como as edículas e dependências
utilizadas em benefício do imóvel principal.
157
II - a área de terreno até 1.000 (um mil) metros quadrados quando nela exista construção
residencial.
§ 3º (VETADO)
Art. 17 O lançamento do imposto será distinto para cada imóvel, como unidade
autônoma ou sub-unidade, ainda que, imóveis contíguos ou vizinhos pertençam ao
mesmo contribuinte ou grupo de contribuintes, quando desmembrados pela Prefeitura.
I - UNIDADE AUTÔNOMA - todo imóvel ou parcela deste, edificado ou não, que possa ser
considerado como um só todo, distinto dos demais, mesmo que ligado a outros ou com
outros assentados em mesma propriedade;
158
Art. 18 Para efeito desta lei Complementar, a definição de unidade autônoma e sub-
unidade é interpretada, abstraindo-se da natureza do título aquisitivo da propriedade,
posse, domínio ou ocupação da parcela que nesse mesmo título fez constar como
pertencente ao herdeiro, co-proprietário, compromissário ou condômino.
Art. 20 A apresentação do habite-se poderá ser feita a qualquer tempo do ano em curso
para transformação do imposto territorial para predial, observado o disposto no artigo 14.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 400/2013)
Art. 23 O pagamento do imposto será feito de uma só vez ou em até 10 (dez) parcelas
mensais e sucessivas, sendo que as datas de vencimentos serão fixadas por Decreto.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 373/2012)
159
I - particular, quando cedido gratuitamente para uso exclusivo da União, dos Estados, do
Distrito federal, do Município ou de suas autarquias;
II - associações culturais, assim consideradas por lei, e desde que suas rendas sejam
destinadas integralmente para seus fins;
VI - Possuidor de imóvel único, destinado à sua moradia, com renda familiar de até 03
(três) Salários Mínimos, quando:
§ 2º Para usufruir deste beneficio os contribuintes deverão fazer requerimento instruído com
160
provas de cumprimento das exigências necessárias para a sua concessão, que poderá
ser apresentado a qualquer tempo, valendo o desconto para as parcelas a vencer a partir
da data do pedido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 308/2010)
Art. 29 O disposto nos incisos III e IV do artigo 14 somente terão eficácia a partir de
01.01.2000.
Art. 30 Para o exercício de 1.999 fica estabelecida como data limite, para comprovação
de que trata o § 2º do art. 5º e o § 1º do art. 25, o último dia útil do mês de abril.
161
TÍTULO I
DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS E DIREITOS REAIS SOBRE
ELES
Capítulo I
DO FATO GERADOR E INCIDÊNCIA
Art. 1º O Imposto sobre Transmissão "Inter-Vivos" de Bens Imóveis e de direitos reais sobre
eles tem como fato gerador:
Parágrafo Único. O imposto de que trata este artigo refere-se a atos e contratos relativos a
imóveis situados no território deste Município.
I - a compra e venda;
II - a dação em pagamento;
III - a permuta;
VI - o valor dos bens imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, forem
atribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a
qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão, considerando, em conjunto,
apenas os bens imóveis constantes do patrimônio comum ou monte-mor;
162
XV - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física,
e de direitos reais sobre imóveis.
163
VII - Sobre a transmissão de bem imóvel popular administrado pela EMCOP, Caixa
Econômica Federal e CDHU. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 361/2012)
Art. 4º Não se aplica o disposto nos incisos III a V do artigo anterior quando o adquirente
tiver como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a sua
locação ou arrendamento mercantil.
Capítulo II
DO SUJEITO PASSIVO
164
Capítulo III
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 6º A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos,
assim considerado o valor pelo qual o bem ou direito seria negociado à vista, em
condições normais de mercado.
§ 1º Não serão abatidas do valor venal quaisquer dívidas que onerem o imóvel
transmitido.
§ 2º Nas cessões de direitos à aquisição, o valor ainda não pago pelo cedente será
deduzido da base de cálculo.
§ 5º Caso não concorde com a base de cálculo do imposto divulgada pela Secretaria
Municipal da Fazenda, nos termos de regulamentação própria, o contribuinte poderá
requerer avaliação especial do imóvel, apresentando os dados da transação e os
fundamentos do pedido, na forma prevista em portaria da Secretaria Municipal da
Fazenda que poderá, inclusive, disponibilizar a formulação do pedido por meio eletrônico.
Art. 7º Os imóveis rurais terão seu valor venal calculado em função do valor do hectare
165
SEÇÃO II
DA ALÍQUOTA
Art. 8º O imposto será calculado pela aplicação da alíquota de 2% (dois por cento).
Capítulo IV
DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
Art. 9º Ressalvado o disposto nos artigos seguintes, o imposto deverá ser pago mediante
guia eletrônica disponibilizada pela Administração Tributária Municipal, ou pelos
Tabelionatos e Serventias de Notas e de Registro autorizados até a data de apresentação
do título ou instrumento com força translativa, representativo do negócio jurídico sobre o
qual incida o tributo, para fins do registro definitivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 454/2014)
§ 2º Caso a guia não seja recolhida nos termos do caput do artigo, e mesmo assim houver
o registro definitivo, o imposto será exigido com os encargos legais, nos termos desta Lei
Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 454/2014)
166
Art. 11 Nas transmissões realizadas por termo judicial ou em virtude de sentença judicial, o
imposto será pago dentro de 05 (cinco) dias da expedição da guia eletrônica emitida
com base nos dados constantes dos respectivos autos ou cartas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 400/2013)
Art. 12 O imposto não pago no vencimento fica sujeito à atualização monetária do seu
valor, nos termos da Lei Complementar Municipal nº 158/02, alterada pela Lei
Complementar nº 164/03.
Art. 13 Nas hipóteses de alienação fiduciária, o imposto será pago dentro de 05 (cinco)
dias, contados da data da intimação feita pelo oficial competente do Registro de Imóveis
ao fiduciante, seu representante legal ou procurador regularmente constituído. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 400/2013)
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
I - multa de mora de 2% (dois por cento) sobre o valor do imposto devido atualizado
monetariamente, desde que não exigido por meio de Auto de Infração; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 546/2017)
III - juros de mora de 1% (um por cento) por mês ou fração que incidem sobre o valor do
imposto devido atualizado monetariamente.
II - fração, qualquer período de tempo inferior a um mês, ainda que igual a um dia.
§ 2º O valor dos juros de mora deve ser fixado e exigido na data do pagamento do débito
fiscal, incluindo-se esse dia.
167
§ 3º Quaisquer acréscimos incidentes sobre o débito fiscal, inclusive multa de mora e juros
moratórios, devem ser calculados sobre o respectivo montante atualizado
monetariamente nos termos do artigo 12.
Parágrafo Único. Pela infração prevista no caput deste artigo respondem, solidariamente
com o contribuinte, o alienante ou cessionário.
Art. 16 O débito vencido será encaminhado para cobrança, com inscrição na Dívida
Ativa.
Parágrafo Único. Inscrita ou ajuizada a dívida, serão devidos, também, custas, honorários
e demais despesas, na forma da legislação vigente.
Capítulo V
DAS OBRIGAÇÕES DOS NOTÁRIOS E OFICIAIS DE REGISTROS DE IMÓVEIS E SEUS PREPOSTOS
168
III - a fornecer, quando solicitado, aos encarregados da fiscalização, certidão dos atos
lavrados ou registrados, concernentes a imóveis ou direitos a eles relativos;
II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por item descumprido, pela infração ao disposto nos
artigos 17 e 18. (Artigo declarado inconstitucional de acordo com PROCESSO/ADIN Nº
00131578-72.2012.8.26.0000)
Art. 20 Todos os valores monetários fixados nos artigos 1º ao 24 desta Lei Complementar
serão atualizados anualmente, segundo a variação do Índice de Preços ao Consumidor
Ampliado (IPCA), calculado pelo IBGE, relativo ao período de dezembro do ano
imediatamente anterior até novembro do ano de referência, produzindo seus efeitos a
partir de 1º de janeiro do ano seguinte, mantendo-se esses valores para todos os meses do
respectivo ano.
§ 2º Ocorrendo a extinção do IPCA, o Poder Executivo fixará outro índice oficial que o
substitua, para a atualização monetária dos débitos e dos valores fixados na presente Lei
Complementar.
Capítulo VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
169
será feita pelo seu valor corrigido monetariamente de acordo com os índices oficiais
adotados para atualização dos débitos fiscais, até a regular intimação do interessado
para receber a importância a ser devolvida.
Art. 23 Apurada qualquer infração à legislação relativa a este imposto, será efetuado
lançamento complementar e/ou Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM.
TÍTULO II
DA ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DO ISSQN
Capítulo Único
"Art. 5º ...
...
170
"Art. 12 ...
...
a) dos quais resultem remunerações ou comissões, por elas pagas a seus agentes,
corretores ou intermediários estabelecidos no Município de São José do Rio Preto;
b) de conserto e restauração de bens sinistrados por elas segurados, realizados por
prestadores de serviços estabelecidos no Município de São José do Rio Preto;
c) de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros, de inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros e de prevenção e gerência de riscos
seguráveis, realizados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São José
do Rio Preto;
...
V - a Caixa Econômica Federal, quando tomar ou intermediar serviços dos quais resultem
remunerações ou comissões, por ela paga à Rede de Casas Lotéricas e de venda de
bilhetes estabelecidas no Município de São José do Rio Preto, na:
"Art. 12 ...
...
171
...
...
VI - empresa cuja atividade estiver enquadrada nos subitens 4.22.00 e 4.23.00 da Tabela
de Serviços anexa a esta Lei Complementar.
"Art. 16 ...
172
...
...
a) advogados;
b) arquitetos;
c) engenheiros;
d) urbanistas;
e) agrônomos;
f) geólogos;
g) economistas;
h) contadores e técnicos contábeis;
i) médicos;
j) dentistas;
k) psicólogos e psicanalistas;
l) terapeuta ocupacional;
m) fisioterapeuta;
n) fonoaudiólogo." (NR)
173
§ 2º O valor estabelecido no caput será atualizado monetariamente nos termos desta Lei
Complementar.
§ 2º Caso não seja possível calcular a proporção a que se refere o parágrafo anterior,
deverá ser utilizado o valor do Custo Unitário Básico (CUB) atualizado no final da obra,
hipótese em que o imposto deverá ser recolhido integralmente." (NR)
"Art. 31 ...
...
174
...
"Art. 46 ...
...
IV - quando se tratar de obra de construção civil a que se refere o artigo 29-A e se tratar
de empresa prestadora de serviço não sediada neste município, hipótese em que o
lançamento ocorrerá no pedido do habite-se e a concessão deste estará condicionada
ao recolhimento do imposto devido pelo contribuinte." (NR)
"Art. 48 ...
...
175
"Art. 53 ...
...
§ 12 A pessoa jurídica que tiver relação direta com a efetiva ou potencial prestação de
serviço sujeita à incidência do ISSQN, é obrigada a possuir, independentemente da
ocorrência do fato gerador do ISSQN, emitir e escriturar Notas Fiscais de Prestação de
Serviços, devidamente autorizadas pela Coordenadoria da Administração Tributária, salvo
disposição expressa em contrário." (NR)
"Art. 73 ...
...
II - ...
...
m) pessoa jurídica que tiver relação direta com a efetiva ou potencial prestação de
serviço sujeita à incidência do ISSQN que não possuir Notas Fiscais de Prestação de
Serviços após 90 (noventa) dias da obtenção do Alvará de Funcionamento, mesmo que
concedido provisoriamente - multa equivalente a R$ 2.528,35 (dois mil e quinhentos e vinte
e oito reais e trinta e cinco centavos).
...
III - ...
176
"Art. 73 ...
...
§ 6º ...
I - a que se referem às alíneas de "a" a "e" e "l" do inciso II nas hipóteses das alíneas "d" e "e"
do inciso I;" (NR)
"Art. 73 ...
...
"Art. 77 ...
...
...
177
"Art. 82 ...
...
II - relativamente à multa aplicada nos termos do artigo 73, a partir do dia seguinte ao do
vencimento do débito notificado no Auto de Infração." (NR)
TÍTULO III
DO REPARCELAMENTO DE DÉBITOS DE QUALQUER NATUREZA
Capítulo Único
I - em até 3 (três) parcelas com redução de 30% (trinta por cento) do valor do débito atual
até a data do reparcelamento, e o valor mínimo de cada parcela não poderá ser inferior
a R$ 100,00 (cem reais);
178
§ 1º Para fins do disposto nos incisos I e II deste artigo considera-se débito o valor do
principal acrescido da atualização monetária, juros e multa de mora.
§ 2º Poderão ser reparcelados nos termos do inciso I deste artigo os débitos oriundos de
parcelamentos:
1. rompidos até 31 de agosto de 2010, pelo valor do saldo remanescente atualizado com
os acréscimos legais até a data do reparcelamento;
2. não rompidos e sem parcelas em atraso, pelo valor do saldo das parcelas a vencer
apuradas até a data do reparcelamento.
I - de taxa de licença para execução de obras particulares nos termos do inciso I deste
artigo.
Art. 46 Aplica-se no que couber ao reparcelamento de que trata esta Lei Complementar,
o disposto na Lei Complementar Municipal nº 299/09 e Decreto Municipal nº 15.119/10,
inclusive quanto às vedações e rompimento dos parcelamentos celebrados nos termos do
referido diploma legal, observado o disposto no § 1º e § 2º.
Art. 47 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se o
artigo 28 da Lei Complementar nº 96, de 29 de dezembro de 1998; o inciso IV do § 3º do
artigo 27 da Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003; as Leis nº 4.464 de 27
de dezembro de 1988; nº 4.509, de 22 de maio de 1989, nº 4.582, de 3 de novembro de
1989, nº 4.896, de 21 de outubro de 1991, nº 4.924, de 9 de dezembro de 1991, nº 4.948, de
2 de abril de 1992 e o Decreto nº 5.524, de 23 de fevereiro de 1.989.
179
Art. 48 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, respeitando-se
no que couber os princípios estabelecidos no artigo 150, III, alíneas b e c da Constituição
Federal de 1988 devidamente alterada pela Emenda Constitucional nº 42/03.
180