Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
subsecretário de educação
Nildon Carlos Santos Pitombo
chefe de gabinete
Isabella Paim Andrade
diretoria de modalidades
Thamires Vasconcelos Souza
equipe de currículo
coordenadora estadual da secretaria de educação
India Clara Santana Nascimento
analista de gestão
Maria Julia Gomes Aleixo Ferreira Lima
articuladora municipal
Eronize Lima Souza (Undime/BA)
coordenadoras de etapa
Josirlene Cardoso Lima Afonseca - Educação Infantil
Fernanda Karla de Santana - Ensino Fundamental I
Ianê Barbosa de Jesus - Ensino Fundamental II
equipe de redatores
Maria das Graças Souza Moreira - Educação Infantil
Roberto Sidnei Alves Macedo - Educação Infantil
Claudia Cristina Pinto Santos - Educação Infantil
Admari Cajado da Silva - Ensino Fundamental I - Língua Portuguesa
Anderson Passos dos Santos- Ensino Fundamental II - Língua Portuguesa
Diego Rodrigues Brandão - Ensino Fundamental II - Língua Portuguesa
Maria das Graças Lima Falcão Ferreira - Ensino Fundamental II - Arte
Rosemary Lacerda Ramos - Ensino Fundamental II - Arte
Micheli Venturini - Ensino Fundamental II - Educação Física
Cristiano de Sant Anna Bahia - Ensino Fundamental II - Educação Física
Marieli de Jesus Pereira - Ensino Fundamental II - Inglês
Rita de Cácia da Silva - Ensino Fundamental II - Inglês
Marco Antônio de Jesus Botelho - Ensino Fundamental I - Matemática
Betânia Santana Santos Rosa- Ensino Fundamental II - Matemática
Marcos Paulo da Silva Almeida - Ensino Fundamental II - Matemática
Ricardo Henrique Macedo Borges¬- Ensino Fundamental II - Geografia
Marco Antônio dos Santos - Ensino Fundamental II - Geografia
Roberto Araújo Alves - Ensino Fundamental II - História
Helaine Pereira de Souza - Ensino Fundamental II - História
Francisco Michael Nogueira Franco Natureza - Ensino Fundamental II - Ciências
Renata Silva de Souza - Ensino Fundamental II - Ciências
Sandra Cristina Alves Peixoto - Ensino Fundamental II - Ciências
colaboradores
Amélia F. Almeida ¬- SEC/SUPED
Ana Elizabeth Costa Gomes - SEC
Cecília Maria do Amaral - SEC/SUPED
Celeste Alves dos Santos - SEC/SUPED
Célia Batista Neves Cunha - SEC/SUPED
Deyse Luciano de Jesus - SEC
Edivânia Vitória Moreira ¬- SEC/SUPED
Elaine Souza Silva - SEC/SUPED
Elísio Souza Melo - SEINFRA
Érica Oliveira Barbosa - Município
Fábio Fernandes Barbosa ¬- SEC/SUPED
Fernanda Almeida Pereira - UFBA
Fernando Jaime González - Universidade Unijuí/RS
Gilmar Wiercinski - SEDUC/RG
Isadora Silva Santos Sampaio - SEC/SUPED
Iuri Oliveira Rubim - SEC/SUPED
Ivone Machado dos Santos - SEC/SUPED
José Carlos Batista Magalhães - SEC/SUPED
Jurema Oliveira Brito - SEC/SUPED
Lorena Lisboa Souza - SEC/SUPED
Lúcia Maria Menezes Silva - SEC
Maribel Barreto - Fundação Lemann
Mayllena Joanne Fernandes de Carvalho - SEC/BA
Poliana Nascimento dos Reis - SEC/SUPED
Roberto Sidnei Macedo - UFBA
Sandra Maria Santos Silva - SEC/SUPED
Silvana Maria de Carvalho Pereira - SEC/SUPED
Tereza Santos Farias - SEC/SUPED
parceria técnica
Fundação Lemann
Instituto Inspirare/ Instituto Tellus/ Instituto Unibanco (Projeto Faz Sentido)
revisão
Lúcia Maria Menezes Silva
Regina Gramacho
Renato Dórea
projeto gráfico
GNN + TRR / Gabriela Gennari e Thiago Rocha
sumário
APRESENTAÇÃO 08
1. TERRITORIALIDADE NA SINGULAR E PLURAL BAHIA: ELEMENTOS IDENTITÁRIOS PARA A
POLÍTICA CURRICULAR DO ESTADO 12
2. MARCOS TEÓRICOS, CONCEITUAIS E METODOLÓGICOS 16
3. MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM O CURRÍCULO DO ESTADO 22
4. MODALIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL 33
4.1. Educação Escolar Indígena 34
4.2. Educação Especial 36
4.3. Educação de Jovens e Adultos 38
4.4. Educação do Campo 41
4.5. Educação Escolar Quilombola 44
5. TEMAS INTEGRADORES NO CURRÍCULO DO ESTADO DA BAHIA 47
5.1. Educação em Direitos Humanos 48
5.2. Educação para a Diversidade 51
5.2.1. Educação para as Relações de Gênero e Sexualidade 54
5.2.2. Educação para as Relações Étnico-Raciais 58
5.3. Educação para o Trânsito 61
5.4. Saúde na Escola 63
5.5. Educação Ambiental 65
5.6. Educação Financeira para o Consumo 71
5.7. Cultura Digital 75
5.8. Educação Fiscal 78
6. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 78
7. EDUCAÇÃO INFANTIL 88
7.1. Introdução 89
7.2. Concepção de Infância e sua Formação 91
7.3. Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento 93
7.4. Articulações e garantias 94
7.5. Educação infantil na perspectiva da educação integral como direito 98
7.6. Entretecimentos entre currículo, didática e processos de aprendizagem na educação infantil 100
7.7. As transições entre educação infantil e ensino fundamental: questões didáticas e curriculares 101
7.8. Transversalidades fundantes e as transversalidades das competências da Base 104
7.9. Avaliação da Aprendizagem 108
7.10. Campos de experiência no currículo da educação infantil 109
7.11. As transições entre educação infantil e ensino fundamental 118
7.12. Organizador Curricular 119
8. ENSINO FUNDAMENTAL 128
8.1. Introdução 129
8.2. Área de Linguagens (Texto introdutório) 131
8.2.1. Língua Portuguesa 132
8.2.1.1. Texto introdutório 132
8.2.1.2. Organizador curricular 145
8.2.3. Arte 226
8.2.3.1. Texto introdutório 226
8.2.3.2. Organizador curricular 233
8.2.4. Educação Física 274
8.2.4.1. Texto introdutório 274
8.2.4.2. Organizador curricular 282
8.2.5. Educação Língua Inglesa 291
8.2.5.1. Texto introdutório 291
8.2.5.2. Organizador curricular 295
8.3. Área de Matemática (Texto introdutório) 302
8.3.1. Matemática 302
8.3.1.1. Texto introdutório 317
8.3.1.2. Organizador curricular 345
8.4. Área de Ciência da Natureza (Texto introdutório) 345
8.4.1. Ciência 346
8.4.1.1. Texto introdutório 356
8.4.1.2. Organizador curricular 361
8.5. Área de Ciências Humanas (Texto introdutório) 366
8.5.1. Geografia 377
8.5.1.1. Texto introdutório 391
8.5.1.2. Organizador curricular 391
8.5.2. História 391
8.5.2.1. Texto introdutório 391
8.5.2.2. Organizador curricular 395
8.6. Área de Ensino Religioso (Texto introdutório) 417
8.6.1. Ensino Religioso 424
8.6.1.1. Texto introdutório 424
8.6.1.2. Organizador curricular 424
9. PROJETO DE VIDA E AS TRANSIÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO 434
REFERÊNCIAS 440
apresentação
APRESENTAÇÃO 9
01
TERRITORIALIDADE
NA SINGULAR E
PLURAL BAHIA:
ELEMENTOS
IDENTITÁRIOS PARA
A POLÍTICA
CURRICULAR DO
ESTADO
TERRITORIALIDADE NA SINGULAR E PLURAL BAHIA 13
02
MARCOS TEÓRICOS,
CONCEITUAIS E
METODOLÓGICOS
MARCOS TEÓRICOS, CONCEITUAIS E METODOLÓGICOS 17
Prima, assim, por assumir que uma política de currículo para a Edu-
cação Básica tem, acima de tudo, o compromisso com a qualificação
da formação para uma cidadania plena, em que saberes dos diversos
campos deverão confluir para o desenvolvimento integral dos estu-
dantes, considerando competências gerais configuradas na Base
CURRÍCULO BAHIA 18
03
MARCOS LEGAIS
QUE EMBASAM
O CURRÍCULO
REFERENCIAL PARA O
ESTADO DA BAHIA
MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM O CURRÍCULO REFERENCIAL PARA O ESTADO DA BAHIA 23
QUADRO 2
Normativos legais dos Temas
A seguir são apresentados os Temas Integradores que precisarão ser
Integradores da Educação Básica considerados de forma transversal nos currículos escolares da Educa-
Fonte: Elaboração Equipe
ção Básica, em todas as etapas e modalidades do Estado da Bahia.
SEC/SUDEB (2018)
TEMAS
MODALIDADES NORMATIVOS FINALIDADES
INTEGRADORES
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988), Art. 205 Institui a Educação Direito de Todos e Dever da
Família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação.
Classe Hospitalar Lei 13.716 altera a LDB em 24 de setembro Assegura o Atendimento Educacional ao aluno
e Domiciliar de 2018 da educação básica internado para tratamento
de saúde em regime hospitalar ou domiciliar
por tempo prolongado.
04
MODALIDADES DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
E DO ENSINO
FUNDAMENTAL
CURRÍCULO BAHIA 34
Indígena
escola indígena específica, diferenciada, intercultural e bilíngue/
multilíngue, reconhecendo o direito dos povos indígenas manterem
suas identidades étnicas, fazendo uso de suas línguas maternas e pro-
cessos próprios de aprendizagem.
quilombola
educacional condizente com seus anseios e lutas: pelo combate ao ra-
cismo, pela terra, pela territorialidade, pelo território ancestral, pela
valorização da identidade e pertencimento no campo e na cidade, de-
marcando a temática dessa modalidade e dos quilombos, de forma
geral, no cenário político, econômico, ambiental e social. As lutas e
reivindicações realizadas pelos diversos sujeitos permitiram um salto
qualitativo no que diz respeito aos instrumentos legais que demarcam
o percurso histórico do tema no cenário nacional.
05
TEMAS INTEGRADORES
NO CURRÍCULO DO
ESTADO DA BAHIA
CURRÍCULO BAHIA 48
humanos
gram como um dos mecanismos de garantia dos direitos humanos:
Segundo Costa:
Gênero e
alguns conceitos básicos, como: sexo, gênero, identidade de gênero, pa-
péis/estereótipos de gênero e identidade sexual ou orientação sexual.
Segundo Louro,
Étnico Raciais
longo da história novos sotaques e contornos culturais dos imigrantes
e descendentes de europeus, africanos, asiáticos, latino-americanos,
ciganos, entre outros. Diante desse fato, seria coerente e legítimo que
a coexistência desses povos, bem como as suas tradições culturais,
dos seus ancestrais e descendentes, convivessem harmônica e pacifi-
camente em respeito e igualdade de oportunidades. Ou seja, vivendo
efetivamente a famigerada “democracia racial”. No entanto, não é
isso o que se observa,
Ainda segundo Pires et al. (2018), “as estratégias que buscam emergir
mudanças político-didático-pedagógicas que trazem à tona questio-
namentos e, sobretudo, reflexões a partir de saberes voltados às iden-
tidades, alteridade, inter e multiculturalidade”.
Com base nos seus PPPs, as unidades escolares devem realizar o pla-
nejamento de ações sociopedagógicas, de forma transversal, sistemá-
tica, contínua e integrada com as demais atividades/ações desenvolvi-
das pelas unidades escolares, visando à promoção da saúde e
prevenção dos agravos, envolvendo toda a comunidade escolar e,
principalmente, assegurando o lugar dos estudantes como protago-
nistas, de forma a contribuir para a melhoria do rendimento na redu-
ção do abandono e na evasão escolar.
FIGURA 2
Fluxo do pensamento crítico
FIGURA 3
Síntese da didática na
pedagogia histórico-crítica
06
avaliação
educacional
avaliação educacional 79
que coloca como prazo limite com foco na ortografia, garantindo des-
sa forma condições que possibilitem o uso da língua nas práticas so-
ciais de leitura e escrita e uma aprendizagem matemática mais crítica
e reflexiva. A não retenção nos dois anos iniciais do ensino fundamen-
tal assegura a todos os estudantes a oportunidade de ampliar, siste-
matizar e aprofundar as aprendizagens básicas, imprescindíveis para
o prosseguimento dos estudos, embora cada ano possua competên-
cias e habilidades, que devem ser desenvolvidas, como nos afirma o
texto da Resolução CNE/CEB nº 7, de 2010, do Conselho Nacional de
Educação Básica no seu artigo 30:
Os resultados obtidos pelo professor ao longo dos dois anos devem ser
registrados através de pareceres descritivos, em formulários elabora-
dos para esse fim (um formulário para o registro do processo durante
as unidades didáticas e outro para a conclusão do ano letivo). Deve
conter informações claras e objetivas sobre o desenvolvimento das
competências/habilidades, seus avanços e dificuldades, pois registrar
significa estabelecer uma relação teórica e prática sobre as vivências,
os avanços, as dificuldades, oferecendo subsídios para encaminha-
mentos, sugestões e possibilidades de intervenção para pais, profes-
sores e para o próprio estudante. (HOFFMANN, 2000).
07
educação
infantil
educação infantil 89
Faz-se necessário afirmar que este documento não pode ser tomado
como uma prescrição curricular, mas um Referencial que, para ser
pertinente e relevante, deve ser estudado e debatido, para depois des-
se processo ser apropriado pelos educadores da Educação Infantil nos
contextos municipais, nas escolas e salas de aula.
Nesse mesmo veio, devemos nos interrogar quem elege o que é forma-
tivo para as crianças, como elegem e para que elegem. Vale dizer que
para nosso interesse de texto, o formativo para as crianças implica
compreender o que e como elas estão aprendendo, envolvendo os atos
de currículo (MACEDO, 2010; 2012; 2013) que envolvem e fazem a me-
diação dessa aprendizagem. Portanto, não falemos apenas de direito
à aprendizagem, mas de direito à formação qualificada, em que apren-
dizagens mediadas e com conteúdos cognitivos, éticos, estéticos, polí-
ticos e culturais estejam presentes em processos de qualificação des-
sa própria formação.
da educação
referem-se às diversas experiências e arranjos educativos desenvolvi-
dos nos diversos territórios; ao crescimento de iniciativas estaduais e
como direito do Governo Federal, por meio do Programa Mais Educação, instituído
pelo Ministério da Educação em 2007.
Dessa forma, ter acesso a uma escola em que possa estar por mais
tempo, em uma escola que não produza na ampliação do tempo mais
do mesmo, mas que avance para articulação com a comunidade,
para educação em direitos humanos, para a educação e os diversos
saberes a partir de situações significativas de leitura e escrita, arte e
cultura, esporte e lazer. Uma escola que cumpra seu papel na produ-
ção do conhecimento a partir do desenvolvimento das diversas di-
mensões do sujeito.
entre Refletir a formação do educador nesse tempo exige considerar seu pa-
pel social, sua história, seus saberes, experiências e sua realidade po-
currículo, lítica e econômica. O educador como sujeito protagonista de sua ação,
como sujeito disponível e predisposto à formação e transformação de
didática e sua prática. Nesse sentido, importa afirmar que toda e qualquer pro-
posta pedagógica que se constitua como séria, comprometida com o
processos de processo educativo e verdadeira, só se constitui e pode avançar, se
aprendizagem
estiver em sua base a formação dos profissionais da educação, espe-
cialmente formação docente como pressuposto básico.
na educação
infantil
Atos de currículo, mediação didática e processos de aprendizagem
são entretecimentos do campo educacional que guardam relações
profundamente necessárias. Podemos dizer que currículos para se
qualificarem através de seus atos precisam de mediações didáticas
qualificadas, condição para a possibilidade de aprendizagens e pro-
cessos formativos também qualificados.
educação
mos valorativos nem toda aprendizagem é boa, levando em conta a
perspectiva de quem vive a experiência do aprender, suas necessida-
fundamental: sentido, o que constitui formação para uma criança vai muito além do
que está prescrito, do que deve aprender, nos provoca Pierre Dominicé
questões (2012). Sem nos alongar nessa argumentação introdutória, mas impor-
tante para explicitarmos nossas intenções de texto, ao se falar em “di-
Por outra perspectiva mais ampla, Silva, Pasuch e Silva (2012) explici-
tam que vivenciamos, nas décadas de 1980 e 1990, a transição da Edu-
cação Infantil pautada no paradigma da necessidade para um para-
digma do direito da criança sujeito de direitos. Para a autora, essa
transição marca o reconhecimento da importância da Educação In-
fantil para o processo de formação da criança pequena em ambiên-
cias de cuidado e de aprendizagens organizadas para educá-la.
Tal didática não é aquela “por meio das quais se incentivam aprendiza-
gens particulares”, mas a que busca aprofundar os tipos de experiência
que as crianças vivem e podem viver diariamente [...] (a manipulação, o
rabisco, os transformismos, o contar histórias, as atividades motoras, o
comentário de figuras) ” e, ao mesmo tempo, tenta “identificar situa-
ções inéditas que possam incentivar nas crianças a exploração e trans-
formação do ambiente” (BONDIOLI; MANTOVANI, 1998, p. 31).
Bondioli e Mantovani (1998, p. 32, grifo das autoras) nos indicam estes
princípios como sendo “de uma didática do fazer com as crianças pe-
quenas” que, aqui neste texto, serviram para ampliar e nos fazer pen-
sar sobre a experiência nos campos de experiência.
e as
imaginou sempre a criança como ser imaturo e insuficiente, tendo
o “amadurecimento” adulto como meta. Como apreendem, por ou-
Como pensar uma base nacional comum para todos os níveis de edu-
cação e ensino sem perder a especificidade da Educação Infantil, e,
7.10 aquilo que Carlina Rinaldi chamou de “Currículo Emergente” (1999),
com a proposta de diferenciar-se de um planejamento como um méto-
Campos de do de trabalho que estabelece de antemão objetivos educacionais ge-
rais e específicos?
experiência
Cabe então questionar o formato do currículo escolar organizado por
no currículo disciplinas que, muitas vezes, é trazido como modelo para Educação
da educação
Infantil, de modo que possamos pensar novas formas de lidar com os
saberes, materiais, tempos e espaços educacionais específicos da
infantil Educação Infantil para as crianças pequenas. Por tal razão, destaca-
mos a necessidade de refletir sobre os campos de experiência no con-
texto da educação da infância e suas contribuições para pensar o pro-
cesso de construção de conhecimentos, para construir um processo
educativo que considere as trocas entre as crianças e entre adultos e
crianças. Em síntese, buscar contribuir para um processo educativo
que tem na criança a sua centralidade.
infantil e
pos, de vida cotidiana, tornando-se, progressivamente, conscientes
de sons, entoações, significados diferentes.
ensino
fundamental
É num cenário da Educação Infantil impactado não apenas pelo
paradigma da necessidade, mas pelo paradigma do direito da criança
à educação, cuja ideia forte hoje em pauta no discurso oficial sobre o
“direito à aprendizagem” se configura. Entretanto, da nossa perspecti-
va, o conteúdo desse discurso precisa de uma reflexão, ou mesmo de
uma inflexão mais que fundamental em realidade fundante. Senão,
vejamos. Para o campo das práticas educacionais, a aprendizagem é
uma pauta de interesse inarredável, em termos pedagógicos; concor-
damos, entretanto, como vimos afirmando, em termos valorativos,
nem toda aprendizagem é boa, levando em conta a perspectiva de
quem vive a experiência do aprender, suas necessidades, demandas e
direitos.
além do que está prescrito, do que deve aprender, nos provoca Pierre
Dominicé (2012). Sem nos alongar nessa argumentação introdutória,
mas importante para explicitarmos nossas intenções de texto, ao se
falar em “direito à aprendizagem”, fica-se a meio caminho de uma
complexidade fundante e de uma necessidade socialmente referen-
ciada: o direito à (aprendizagem) formação.
Por outra perspectiva mais ampla, Silva, Pasuch e Silva (2012) explici-
tam que vivenciamos nas décadas de 1980 e 1990 a transição da Educa-
ção Infantil pautada no paradigma da necessidade para um paradig-
ma do direito da criança sujeito de direitos. Para a autora, essa
transição marca o reconhecimento da importância da Educação In-
fantil para o processo de formação da criança pequena em ambiên-
cias de cuidado e de aprendizagens organizadas para educá-la.
Pensar em uma criança baseada no vir a ser, em sua capacidade de criação constante 1. Conhecimento
e no seu protagonismo; 2. Pensamento crítico e criativo
3. Repertório Cultural
Ter como eixos norteadores a interação e brincadeira e sua importância no 4. Comunicação
desenvolvimento da criança a partir de suas experiências; 5. Cultura digital
6. Trabalho e projeto de vida
Cuidado precisa estar presente em todo ato de currículo; 7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
Educação Integral, pensar em uma formação que respeite a criança em sua 9. Empatia e cooperação
integralidade e em espaços e tempo que amparem este novo olhar. 10. Responsabilidade e cidadania
1 ANO E 7 MESES
ZERO A 1 ANO E SEIS MESES 4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES
educação infantil
(EI01EO01) Perceber que suas (EI02EO01) Demonstrar (EI03EO01) Demonstrar Proporcionar brincadeiras e interação por
ações têm efeitos nas outras atitudes de cuidado e empatia pelos outros, meio das atividades educativas.
crianças e nos adultos. solidariedade na interação com percebendo que as pessoas
crianças e adultos. têm diferentes sentimentos, Estimular movimentos simples
necessidades e maneiras de possibilitando o alcance de movimentos
pensar e agir. mais complexos; nesse sentido, permitir
que a criança perceba seu o corpo como
(EI01EO02) Perceber as (EI02EO02) Demonstrar (EI03EO02) Agir de maneira forma de linguagem, como possibilidade
Expecativas possibilidades e os limites de imagem positiva de si e independente, com confiança de expressão e comunicação com os
de aprendizagem seu corpo nas brincadeiras e confiança em sua capacidade em suas capacidades, outros. Criar cenários a partir de histórias
e desenvolvimento interações das quais participa. para enfrentar dificuldades reconhecendo suas conquistas que contribuam para dramatização
e desafios. e limitações. e interpretação de casos. Construir
maquetes, pinturas, dobraduras. Fazer uso
(EI01EO03) Interagir com (EI02EO03) Compartilhar (EI03EO03) Ampliar as relações de contação de histórias, cantigas, danças
crianças da mesma faixa etária os objetos e os espaços com interpessoais, desenvolvendo circulares e movimentos livres.
e adultos ao explorar espaços, crianças da mesma faixa etária atitudes de participação
materiais, objetos, brinquedos. e adultos. e cooperação. Integrar os momentos de cuidado com o
corpo, como a hora do banho e do sono com
músicas/cantigas do repertório cultural local.
121
(EI01EO04) Comunicar (EI02EO04) Comunicar-se (EI03EO04) Comunicar suas Incentivar diálogos com pessoas mais
necessidades, desejos e com os colegas e os adultos, ideias e sentimentos a pessoas velhas da comunidade, colher histórias e
emoções, utilizando gestos, buscando compreendê-los e e grupos diversos. brincadeiras infantis. Estimular a troca de
balbucios, palavras. fazendo-se compreender. experiências entre a criança e a pessoa
mais velha, descobrir histórias locais,
(EI01EO05) Reconhecer (EI02EO05) Perceber que as (EI03EO05) Demonstrar tradições e saberes populares a partir
seu corpo e expressar suas pessoas têm características valorização das características do contato com as pessoas do território
sensações em momentos físicas diferentes e respeitar de seu corpo e respeitar as com essa experiência; construir, álbuns
de alimentação, higiene, essas diferenças. características dos outros organizando fotografias, pôsteres, danças
brincadeira e descanso. (crianças e adultos) com os e dramatizações.
quais convive.
Proporcionar reconhecimentos por meio
(EI01EO06) Interagir com (EI02EO06) Respeitar regras (EI03EO06) Manifestar de fotografias de si e da sua família,
outras crianças da mesma faixa básicas de convívio social nas interesse e respeito por construir álbuns identificando as pessoas
etária e adultos, adaptando-se interações e brincadeiras. diferentes culturas e modos e suas características. Praticar atividades
ao convívio social. de vida. com instrumentos e jogos de diferentes
origens culturais e tradições.
CURRÍCULO BAHIA
(EI01CG01) Movimentar as (EI02CG01) Apropriar-se de (EI03CG01) Conhecer a Criar espaços e rotinas que contribuam com
partes do corpo para exprimir gestos e movimentos de sua multiplicidade de funções o desenvolvimento da autonomia da criança.
corporalmente emoções, cultura no cuidado de si e nos e manifestações motoras a Explorar os espaços educativos incentivando
necessidades e desejos. jogos e brincadeiras. partir da compreensão acerca andar/correr, pegar/soltar. Utilizar cubos
da postura corporal e assim e caixas grandes para entrar, sair e voltar,
Expecativas
criar, com o corpo, formas encaixar e desencaixar, puxar e empurrar
de aprendizagem
diversificadas de expressão objetos e ou brinquedos.
e desenvolvimento
de sentimentos, sensações e
emoções tanto nas situações Criar atividades utilizando pneus, bambolês,
do cotidiano quanto em raquetes e outros objetos que, por meio
brincadeiras, dança, de propostas diferenciadas, possibilitem
teatro, música. diversos tipos de movimento com o corpo.
122
(EI01CG02) Experimentar as (EI02CG02) Deslocar seu corpo (EI03CG02) Demonstrar Importante ter atenção a diversas formas
possibilidades corporais nas no espaço, orientando-se controle e adequação do uso de a criança vivenciar o equilíbrio corporal.
brincadeiras e interações em por noções, como em frente, de seu corpo em brincadeiras
ambientes acolhedores atrás, no alto, embaixo, dentro, e jogos, escuta e reconto de Desenvolver práticas cotidianas de diálogos
e desafiantes. fora etc., ao se envolver em histórias, atividades artísticas, voltadas para a morosidade e o cuidar, cuidar
brincadeiras e atividades de entre outras possibilidades. de si e cuidar do outro, deixar bem articulado
diferentes naturezas. o cuidar com o educar: ações indissociáveis.
(EI01CG03) Imitar gestos e (EI02CG03) Explorar formas (EI03CG03) Criar movimentos, Proporcionar diferentes oportunidades
movimentos de outras crianças, de deslocamento no espaço gestos, olhares e mímicas em para que a criança experimente diferentes
adultos e animais. (pular, saltar, dançar), brincadeiras, jogos e atividades possibilidades e desenvolva suas habilidades
combinando movimentos e artísticas, como dança, teatro e segundo seu desenvolvimento biológico,
seguindo orientações. música. psíquico, emocional e histórico-cultural.
(EI01CG04) Participar (EI02CG04) Demonstrar (EI03CG04) Adotar hábitos de Desenvolver atividades que envolvam o
do cuidado do corpo e da progressiva independência no autocuidado relacionados a segurar, apalpar, encaixar/desencaixar,
promoção do seu bem-estar. cuidado do corpo. higiene, alimentação, conforto pegar/soltar e manusear materiais diversos.
e aparência.
educação infantil
(EI01TS01) Explorar sons (EI02TS01) Criar sons (EI03TS01) Utilizar sons Utilizar objetos sonoros artísticos incluindo
produzidos com o próprio corpo com materiais, objetos e produzidos por materiais, os de tradição e cultura local; fazer gestos
e com objetos do ambiente. instrumentos musicais, para objetos e instrumentos e movimentos relacionados às músicas
Expecativas acompanhar diversos ritmos musicais durante infantis e sons apresentados. Utilizar
de aprendizagem de música. brincadeiras de faz de “cantigas” de roda.
e desenvolvimento conta, encenações, criações
musicais, festas. Oportunizar atividades sensoriais,
explorando atividades lúdicas e práticas
que trabalhem os sentidos.
123
(EI01TS02) Traçar marcas (EI02TS02) Utilizar materiais (EI03TS02) Expressar-se Propiciar a interação com o meio cultural
gráficas em diferentes variados com possibilidades livremente por meio de através de sons e brincadeiras que
suportes, usando instrumentos de manipulação (argila, massa desenho, pintura, colagem, valorizem a cultura local.
riscantes e tintas. de modelar), explorando cores, dobradura e escultura, criando
texturas, superfícies, planos, produções bidimensionais e
formas e volumes ao criar tridimensionais.
objetos tridimensionais.
(EI01EF01) Reconhecer (EI02EF01) Dialogar (EI03EF01) Expressar idéias, Incentivar a vivência de situações que
quando é chamado pelo nome com crianças e adultos, desejos e sentimentos sobre possibilitem andar, correr, procurar,abaixar-
e reconhecer os nomes de expressando desejos, suas vivências, por meio se,empurrar objetos, escorregar, rolar, ações
pessoas com quem convive.a necessidades, sentimentos da linguagem oral e escrita de tocar, apertar, arremessar, balançar e
e opiniões. (escrita espontânea), de fotos, carregar diferentes objetos, possibilitando a
desenhos e outras formas criança imitar ou mostrar suas ações além de
de expressão. perceber o efeito de suas ações no outro.
(EI01EF02) Demonstrar (EI02EF02) Identificar e criar (EI03EF02) Inventar Reconhecer o choro, movimentos, sons,
interesse ao ouvir a leitura de diferentes sons e reconhecer brincadeiras cantadas, poemas olhares, etc., como comunicação de
poemas e a apresentação rimas e aliterações em cantigas e canções, criando rimas, vontades ao participar de rotinas de
Expecativas de músicas. de roda e textos poéticos. aliterações e ritmos. alimentação, higiene, cuidados e descanso e
de aprendizagem
nas trocas de afeto com adultos e crianças.
e desenvolvimento (EI01EF03) Demonstrar (EI02EF03) Demonstrar (EI03EF03) Escolher e folhear
interesse ao ouvir histórias interesse e atenção ao ouvir livros, procurando orientar-se Intensificar o trabalho com livros e
lidas ou contadas, observando a leitura de histórias e outros por temas e ilustrações histórias que destacam a diversidade, a
ilustrações e os movimentos de textos, diferenciando escrita e tentando identificar construção da identidade e autoaceitação
leitura do adulto-leitor (modo de ilustrações e palavras conhecidas. das características individuais. Ampliar as
de segurar o portador e de virar acompanhando, com discussões sobre valorização da história
as páginas). orientação do adulto-leitor, e cultura africanas, com destaque para a
a direção da leitura diversidade étnica.
(de cima para baixo, da
esquerda para a direita). Construir junto com as crianças
instrumentos musicais utilizando sucatas,
124
(EI01EF04) Reconhecer (EI02EF04) Formular e (EI03EF04) Recontar para que, além de trabalhar a oralidade e
elementos das ilustrações responder perguntas histórias ouvidas e planejar listagem através do manual de instruções,
de histórias, apontando-os a sobre fatos da história coletivamente roteiros de trabalhe a coordenação, brinquem e
pedido do adulto-leitor. narrada, identificando vídeos e de encenações, participem do faz de conta, desfilem com os
cenários, personagens e definindo os contextos, os instrumentos construídos, enriquecendo as
principais acontecimentos. personagens, a estrutura vivências e interações.
da história.
Oferecer brinquedos que proporcionem
(EI01EF05) Imitar as variações (EI02EF05) Relatar experiências (EI03EF05) Recontar histórias aprendizado de causa e efeito: sacudir um
de entonação e gestos e fatos acontecidos, histórias ouvidas para produção de chocalho, apertar botões que acendam
realizados pelos adultos, ao ler ouvidas, filmes ou peças reconto escrito, tendo o luzes ou fazer determinados barulhos, bolas
histórias e ao cantar. teatrais assistidos etc. professor como escriba. cheias para estourar;
(EI01EF06) Comunicar-se (EI02EF06) Criar e contar (EI03EF06) Produzir suas Encher recipientes até transbordar e
com outras pessoas usando histórias oralmente, com próprias histórias orais e conversar com a criança o motivo de estar
movimentos, gestos, balbucios, base em imagens ou escritas (escrita espontânea) derramando.
fala e outras formas temas sugeridos. em situações com função Fazer na sala de aula um mapa (tabela),
de expressão. social significativa.
educação infantil
(EI01ET01) Explorar e (EI02ET01) Explorar e (EI03ET01) Estabelecer Utilizar os diversos espaços educativos
descobrir as propriedades de descrever semelhanças relações de comparação incentivando o virar/rolar, arrastar/
objetos e materiais (odor, cor, e diferenças entre as entre objetos, observando engatinhar, andar/correr, pegar/soltar.
sabor, temperatura). características e propriedades suas propriedades. Utilizar cubos e caixas grandes para o
dos objetos (textura, massa, entrar, sair e voltar, encaixar e desencaixar,
tamanho). puxar e empurrar objetos e/ou brinquedos.
- Ao desenvolver atividades que envolvam o
(EI01ET02) Explorar relações (EI02ET02) Observar, relatar (EI03ET02) Observar cuidado com o corpo da criança, envolvê-la
de causa e efeito (transbordar, e descrever incidentes do e descrever mudanças através do diálogo e afeto, proporcionando
tingir, misturar, mover e cotidiano e fenômenos naturais em diferentes materiais, sua participação. Utilizar brincadeiras
remover etc.) na interação com (luz solar, vento, chuva etc.). resultantes de ações sobre de inversão de papéis, atividades de
o mundo físico. eles, em experimentos dramatização e teatro, contação de
envolvendo fenômenos histórias e práticas cotidianas de diálogos
naturais e artificiais. que avaliem situações de conflitos,
CURRÍCULO BAHIA
08
ENSINO
FUNDAMENTAL
ensino fundamental 129
I. Área de Linguagens:
Componentes Curriculares: Língua Portuguesa; Educação Física;
Língua Estrangeira e Arte;
II. Área de Matemática:
Componente curricular: Matemática;
III. Área de Ciências da Natureza:
Componente curricular: Ciências;
IV. Área de Ciências Humanas:
Componentes curriculares: História; Geografia;
V. Área de Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso.
ÁREA DE
objetivo expresso na proposta de trabalho da área é possibilitar aos
estudantes participar de práticas de linguagem diversificadas, que
que ela se faz presente na vida cotidiana dos nossos estudantes baia-
nos, objetivando garantir ao componente curricular a perspectiva da
aprendizagem significativa. Afinal, é dever da escola valorizar as ex-
periências do mundo letrado que os estudantes já trazem, garantindo
acesso a outros tantos textos da cultura escolar e acadêmica.
Para que isso seja possível, é preciso compreender os textos que lemos
e, para tanto, é necessário: que identifiquemos as suas ideias e nos
posicionemos diante delas, emitindo a nossa opinião a respeito, con-
cordando ou não, argumentando a favor ou contra , buscando mais
informações a respeito do assunto para ampliar e aprofundar o nosso
conhecimento sobre o tema, conversando com outras pessoas a res-
peito da questão apresentada no texto – ou participando de fóruns em
blogs que discutam o assunto. Além disso, mais do que compreender
o que está explicitamente colocado, é preciso interpretar o que não foi
dito, os “silêncios”, os implícitos, os pressupostos, os valores subja-
centes. Esses procedimentos e comportamentos possibilitam uma lei-
tura reflexiva que, certamente, contribui para a transformação da
pessoa, seja por um aprofundamento que possibilite a consolidação
do pensamento que o sujeito já tinha a respeito, seja por uma mudan-
ça nas suas ideias.
Anos Iniciais
FIGURA 5
Dimensões formativas das
práticas do letramento
Anos Finais
Campo de atuação relativo à participação em Alguns gêneros deste campo: agendas, listas, bilhetes,
situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários,
cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e receitas, regras de jogos e brincadeiras (parlendas,
adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural trava-línguas, lenga-lenga, etc).
e profissional.
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
Campo de atuação relativo à participação em situações Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas,
de leitura, fruição e produção de textos literários e contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais,
artísticos, representativos da diversidade cultural e cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, entre outros.
linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas,
contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais,
cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, entre outros.
Campo de atuação relativo à participação em situações Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou
de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de
expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos;
relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica;
favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. verbetes de enciclopédia.
Campo de atuação relativo à participação em situações Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns
de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista
jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, infantil); comentários em sites para criança; textos de
contemplando temas que impactam a cidadania e o campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e
exercício de direitos. do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação,
regras e regulamentos.
CURRÍCULO BAHIA 144
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio
participação dos jovens nas práticas relativas ao debate contextualizado de gêneros já considerados em
de ideias e à atuação política e social, por meio do(a): outras esferas – como discussão oral, debate, palestra,
- compreensão dos interesses que movem a esfera apresentação oral, notícia, reportagem, artigo de
política em seus diferentes níveis e instâncias, das opinião, cartaz, spot, propaganda (de campanhas
formas e canais de participação institucionalizados, variadas, nesse campo inclusive de campanhas políticas)
incluindo os digitais, e das formas de participação – e de outros, como estatuto, regimento, projeto cultural,
não institucionalizadas, incluindo aqui manifestações carta aberta, carta de solicitação, carta de reclamação,
artísticas e intervenções urbanas; abaixo-assinado, petição on-line, requerimento, turno
de fala em assembleia, tomada de turno em reuniões,
- reconhecimento da importância de se envolver com edital, proposta, ata, parecer, enquete, relatório etc., os
questões de interesse público e coletivo e compreensão quais supõem o reconhecimento de sua função social, a
do contexto de promulgação dos direitos humanos, análise da forma como se organizam e dos recursos e
das políticas afirmativas e das leis de uma forma geral elementos linguísticos e das demais semioses envolvidos
em um estado democrático, como forma de propiciar na tessitura de textos pertencentes a esses gêneros.
a vivência democrática em várias instâncias, e uma
atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro Em especial, vale destacar que o trabalho com discussão
tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho); oral, debate, propaganda, campanha e apresentação
oral podem/devem se relacionar também com questões,
- desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de temáticas e práticas próprias do campo de atuação na
procedimentos envolvidos na leitura/escuta e produção vida pública. Assim, as mesmas habilidades relativas a
de textos pertencentes a gêneros relacionados à esses gêneros e práticas propostas para o Campo.
discussão e implementação de propostas, à defesa de
direitos e a projetos culturais e de interesse público de
diferentes naturezas.
HABILIDADE (EF15LP11)
Características da conversação espontânea presencial Complemento do(s) verbo(s) que explicita o(s) objeto(s)
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, de conhecimento mobilizado(s) na habilidade
durante a conversação, formas de tratamento Modificadores do(s) verbo(s) ou do complemento do(s)
adequadas, de acordo com a situação e a posição verbo(s), que explicitam o contexto e/ou uma maior
do interlocutor especificação da aprendizagem esperada.
ensino fundamental 145
8.2.1.2
Organizador
Curricular
COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS INICIAIS
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de
uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação
da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir
conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação
e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações,
experiências, idéias e sentimentos e continuar aprendendo.
Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas
e rejeitando preconceitos linguísticos.
Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)
interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação,
posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e
ambientais.
Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo,
formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição,
valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de
imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de
produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes
projetos autorais.
CURRÍCULO BAHIA 146
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
4º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO