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RECIFE-PE
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RECIFE-PE
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RECIFE-PE
2016
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“Podologia não é apenas a arte de cuidar dos pés, mas, acima de tudo, é a ciência de cuidar
da alma através dos pés”.
AGRADECIMENTOS
Sempre a Deus, onde encontro forças para continuar minha trilha e realizar minha
missão, que é atuar como docente do Ensino Profissional.
À minha mãe Clarice Dutra, por ter me incentivado desde cedo a dominar a arte de
ensino e, sem sua presença, a realização desse trabalho não seria possível.
À Instituição de Ensino SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, que
proporcionou minha participação nesse curso de Pós-Graduação na Docência do Ensino
Profissional.
À tutora e orientadora Iomar Barbosa Zaia, pelo zelo, compreensão, motivação e
conhecimentos que sempre me conduziram à construção e conclusão desse curso.
Aos meus colegas de trabalho, que direta ou indiretamente promoveram incentivo e
ajuda ao longo dessa jornada.
Aos colegas de curso, que, mesmo diante das dificuldades, puderam me manter em
atividade, sempre no espírito de compartilhamentos e trabalho em equipe, fazendo-me não
esquecer nosso maior lema: “estamos todos juntos, sempre”.
Aos meus alunos, que proporcionaram o desenvolvimento dos laboratórios de prática
docente e contribuíram para a realização e sucesso deles.
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RESUMO
ABSTRATCT
The development of skills within the learning becomes an essential element in vocational
training, in view of the increasingly competitive market and increasingly demanding. Using
methodologies focusing on a meaningful learning was the main objective of this work,
bringing as a guiding element of learning situations, based on play activities to build the skills
necessary for the performance of the professional in the world of work according to the
guidelines of the Educational Model SENAC. The proposal was made in human courses of
anatomy and physiology and kinesiology and biomechanics of the technical course in podiatry
SENAC Recife / PE which was stimulated creativity, logical reasoning, research and
teamwork. The work resulted in the construction of models and information panels presented
by course students in an exhibition open to the public, gait analysis, types of feet and his
steps, making molds and indications of orthotic insoles and posture, as well as elaboration of
dynamics presenting situations of challenges and stimulating the effective work in team.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
ANEXOS ...................................................................................................................... 51
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INTRODUÇÃO
objetivos, tendo por base um plano de aula bem planejado, é relevante e primordial no
desenvolvimento da qualificação profissional dentro do ambiente de aprendizagem.
Esse trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido por meio das experiências
vivenciadas nas Unidades Curriculares - conhecer a projeção podal dos sistemas orgânicos,
com base na anatomia e fisiologia humanas, cinesiologia e biomecânica dos membros
inferiores e módulo integrador, com abordagem na ética e trabalho, qualidade na prestação de
serviços, trabalho efetivo em equipe e superação de obstáculos, todas sendo unidades do curso
Técnico em Podologia do SENAC/Recife Pernambuco.
As situações de aprendizagem apresentadas como elementos norteadores foram,
primeiro no laboratório de prática docente I, a confecção de painéis e informativos,
possibilitando aos alunos uma pronta ação, sendo que, no primeiro momento, os discentes
elaboraram, com base em seus conhecimentos prévios, atividades que denotavam o que
entendiam sobre o tema proposto. Na sequência, buscaram, por meio de pesquisas, subsídios
que serviram de reflexão para aprimorar seus conhecimentos. Por fim, utilizando os recursos
disponibilizados, construíram maquetes dos sistemas do corpo humano, bem como painéis
informativos, os quais foram apresentados em exposição dentro das dependências da
instituição.
No desenvolvimento do laboratório II, os discentes construíram textos sobre o que
entendiam sobre cinesiologia e biomecânica e a importância desse estudo para a prática
podológica do profissional. A reflexão aconteceu por meio de pesquisas realizadas pelos
discentes, bem como aulas expositivas, leitura de textos, interpretação de imagens e exibição
de vídeos sobre o tema. O resultado foi a confecção de moldes e peças podais com disfunções
diversas e a consequente indicação de órteses e palmilhas corretivas e de conforto.
Para a prática do laboratório III, foram exibidos vídeos, abordando a importância do
trabalho em equipe na superação de obstáculos, pesquisas, construção de textos e de
atividades/dinâmicas que foram ponto culminante do desenvolvimento deste laboratório.
A Podologia é uma ocupação que tem crescido muito nos últimos anos no nordeste do
país, sendo o SENAC a primeira e única instituição a oferecer o curso técnico para a
população pernambucana. Muito embora já esteja registrada na Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO, a profissão ainda não é regulamentada e, portanto, muitos que atuam nessa
área ainda não possuem a devida formação profissional técnica.
A Podologia é um ramo auxiliar da medicina, cuja atuação é voltada para os pés por
meio do estudo aprofundado da sua anatomia, fisiologia e podopatias, sendo primordial para o
profissional podólogo o aprimoramento técnico-científico. A profissão deve atuar conforme
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uma ética científica e legal, encaminhando para profissionais de outras ciências o que a eles
cabe tratar e tomando para si a responsabilidade de cumprir suas atribuições científicas
(BEGA, 2014).
Dentre as principais funções em nível técnico, “compete ao podólogo educar, prevenir,
detectar, realizar tratamentos pédicos conservadores e definitivos dentro de sua área de
atuação, respeitando os limites impostos à profissão e que não requeiram intervenção
cirúrgica” (VIANA, 2007).
Diante desses fatos e da necessidade de inserir profissionais qualificados num contexto
de currículo por competência, o SENAC elaborou uma proposta de curso que atenda ao
modelo pedagógico, possibilitando ao docente dessa ocupação a formulação de um plano de
trabalho docente que atinja essas metas e esteja condizente com as marcas formativas
apresentadas pela instituição.
Muitos estabelecimentos no setor da saúde e beleza oferecem os serviços de
podologia, sendo os cuidados com a saúde dos pés a atenção primária dos profissionais
podólogos. Muitos desses profissionais ainda trabalham sem certificação e todas as suas
habilidades foram adquiridas em treinamentos ofertados por franquias de outros Estados. Em
toda a região metropolitana de Recife, existe, aproximadamente, dez empresas que oferecem
os serviços de podologia, havendo, portanto, um vasto campo ainda a ser explorado. Dentro
desse contexto, é nítido que a ocupação ainda carece de profissionais habilitados.
A partir do ano de 2010, o SENAC/Recife tem participado dessa história em nosso
Estado, responsabilizando-se pela formação de qualidade de profissionais na área, quer seja
formando podólogos que abriram seu próprio negócio, ou ainda aqueles que optaram por
trabalhar nas empresas já em atividade. O profissional podólogo tem autonomia para tratar
não apenas profilaxias e higiene dos pés, mas também casos de podopatias, tais como
hiperqueratoses plantares, onicomicoses e outras associadas ao paciente diabético, bem como
disfunções ungueais e plantares que necessitem de suporte e apoio de órteses e palmilhas
posturais e de conforto (SOARES, 2011). Todo esse aparato de informações é contextualizado
dentro do plano de curso e apresentado aos discentes do curso técnico de podologia.
Dentro do modelo pedagógico, os alunos são confrontados com situações de
aprendizagem que estimulam o ciclo ação/reflexão/ação, desenvolvendo habilidades próprias
para a prática podológica, construindo assim um perfil competente para o mundo do trabalho.
Com base na minha experiência docente na área de saúde, desde 2004, acredito que o
uso das atividades lúdicas no contexto escolar profissional seja um importante instrumento no
desenvolvimento de competências. Trazer o discente para esse foco é fazê-lo mergulhar no
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Segundo Almeida, 1998, em meados de 367 a.C. Platão afirmava que crianças, de
ambos os sexos, deveriam praticar juntas atividades educativas através dos jogos. Com isso o
filósofo grego apontava a importância da utilização da ludicidade para que o aprendizado
pudesse ser construído, apresentando provas de estudos sobre o lúdico e seu poder de ação na
educação e a importância dos jogos no desenvolvimento da aprendizagem do indivíduo
(ALMEIDA, 1998).
No século XV, François Rabelais, escritor renascentista francês, afirmava que a
aprendizagem deveria ser fundamentada nas diversas atividades lúdicas, instruindo aos
indivíduos o gosto pela leitura, pelo desenho, por jogos de cartas e fichas que serviam para
ensinar até mesmo disciplinas consideradas intricadas e complexas, tais como aritmética e
geometria.
De acordo com os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), no Brasil, o
desenvolvimento dos modelos da metodologia lúdica que conhecemos até os dias atuais teve
como precursores índios, portugueses e negros. Nos últimos séculos, houve no Brasil uma
grande mistura de povos e raças, cada qual com suas culturas, crenças, educação; umas
diferentes das outras e também com sua forma de desenvolvimento da ludicidade entre seus
pares; todavia, essa herança torna nosso país ainda mais rico do ponto de vista cultural e
educacional, ficando evidente o vasto cabedal de atividades lúdicas disponíveis para o
ensino/aprendizagem no contexto profissional.
Desenvolver atividades lúdicas dentro da aprendizagem profissional contribui para
melhor conhecimento interno do grupo de discentes, além de desenvolver cooperação,
interação, desinibição e socialização. O processo de inclusão de atividades lúdicas permite
que o indivíduo encontre meios de comunicar-se consigo mesmo e com o mundo. Na ação de
“brincar”, acontece um processo de troca, de partilha, confronto e negociação, originando
momentos de desequilíbrio e equilíbrio, propiciando novas conquistas individuais e coletivas.
As atividades lúdicas equivalem a um impulso natural do ser humano e, nesse sentido,
satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica; as
situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Assim sendo, vê-se que a atividade lúdica se
assemelha à atividade artística como um elemento dos vários aspectos da personalidade.
O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se
desenvolve, pois, segundo Dolurdes Voos, 2009, “a ludicidade constitui um caminho para o
conhecimento e para o desenvolvimento do raciocínio, tanto na escola quanto na vida cultural
e social fora da escola”, e ainda acrescenta que o jogo é repleto de espírito inovador, que
desafia os alunos à busca de um resultado positivo, ao acerto, fazendo com que eles cumpram
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A ludicidade é o fazer humano mais amplo que se relaciona não apenas à presença das
brincadeiras ou jogos, mas também a um sentimento, atitude do sujeito envolvido na ação,
que se refere a um prazer de celebração em função do envolvimento genuíno com a atividade,
a sensação de plenitude que acompanha as coisas significativas e verdadeiras
(LUCKESI,2000). Observam-se nesse contexto dois aspectos fundamentais e que, analisados
à luz da metodologia de aprendizagem implantada e implementada pelo SENAC, a partir de
2015, tornam-se elementos prioritários na construção do saber significativo e embasado em
competências.
Ao analisarmos as descrições de cada uma das cinco marcas formativas, veremos que
envolvem comportamento investigativo, atitude dinâmica e criativa, desafios, foco em
soluções e em resultados, bem como trabalho em equipe. Todos esses elementos podem ser
agregados às atividades lúdicas, tornando o aprendizado mais dinâmico e de fácil
compreensão.
O conjunto de atividades elaboradas e desenvolvidas nos laboratórios I, II, III, e que
estão contempladas nesse trabalho de conclusão de curso, partiu desse pressuposto, que Küller
e Rodrigo denominaram de Sete Passos Metodológicos. Em cada uma das experiências
vivenciadas nos laboratórios de práticas docentes, foi possível elaborar estratégias para que
fossem seguidos os sete passos metodológicos, pensando-se nas Marcas Formativas SENAC,
e todo o desenvolvimento das atividades foi registrado e contemplado no presente trabalho de
conclusão de curso.
Segundo Küller e Rodrigo, 2013, no passo seis, Outras Referências, são veiculadas as
recomendações práticas e a produção teórica existente é relacionada à competência em
desenvolvimento. Essa veiculação pode ser feita através de apresentações escritas e/ou orais,
vídeos, textos, casos, observação de melhores práticas, visitas virtuais ou reais e outras formas
de ampliar a experiência, os modelos e as referências dos participantes em relação ao
elemento de competência abordado na situação de aprendizagem.
Finalmente no sétimo e último passo, Síntese e Aplicação, as referências já existentes
no universo cultural (apresentadas no item anterior) são integradas com a experiência prévia e
a vivência concreta dos participantes. Uma forma útil de produzir a síntese é elaborar
propostas de ação para situações iguais ou distintas daquela vivida na Atividade de
Aprendizagem. Assim, Síntese e Aplicação podem estar integradas no mesmo movimento
(Küller e Rodrigo, 2013).
Para esse passo metodológico, foram passadas, a cada dupla, as seguintes orientações:
1. Selecionar e organizar material de pesquisa executada anteriormente;
2. Descrever, passo a passo, como serão construídas maquetes e que materiais serão
utilizados;
3. Iniciar a confecção das maquetes.
Desde o primeiro momento, Contextualização e Mobilização, o docente acompanhou o
processo de aprendizado, orientando e conduzindo os alunos em suas atividades. Esse passo
deve ser constante e diário, intencionando a construção das competências relacionadas à
Unidade Curricular em questão. Coordenação e acompanhamento promove interação
docente/discente e tem por objetivo proporcionar maior aprendizado, sendo preocupação do
docente aliar conhecimento teórico e prático movidos para a ação. Seguindo as diretrizes do
Modelo Pedagógico SENAC – MPS, o docente reservou um tempo estipulado para
considerações com cada uma das duplas, a fim de identificar a existência de dúvidas sobre o
tema abordado.
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A participação dos docentes da instituição, junto com seus alunos, foi decisiva para a
apresentação da atividade dos discentes do curso de podologia, tendo em vista o grau de
valorização de seus trabalhos por parte dos docentes de outras ocupações. A aluna Isaura
Lins, à direita, apresenta sua atividade ao docente da área de cabeleireiro, Wellington Ribeiro.
É possível ver, na figura 6, o docente demonstrando grande entusiasmo pela apresentação da
aluna Isaura Lins, o que contribuiu para um processo avaliativo positivo.
As alunas Ladjane Firmino, à esquerda, e Kelly Rebeca, à direita (Figura 7),
apresentam maquete sobre o sistema linfático e urinário. Na imagem, é possível ver
manequim com a representação dos sistemas. Para confecção da maquete, as alunas utilizaram
tecido TNT, mangueiras em PVC, hastes de neon. O sistema urinário foi demonstrado por
duas garrafas pet representando os rins, e um funil o órgão bexiga. Auxiliado por uma
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pequena bomba de aquário, água corada com anilina amarela era lançada das garrafas pet para
o funil, simbolizando a formação da urina.
Todo o material construído nessa etapa retornou ao mural e serviu para que alunos
pudessem analisar e comparar seu desenvolvimento de aprendizagem.
Para confecção das maquetes e dos painéis apresentados na exposição e feira do
conhecimento, foram usados materiais reutilizáveis, o que tornou o trabalho mais atraente,
pois trouxe também como foco o aspecto sustentabilidade.
A construção da aprendizagem significativa foi desenvolvida por meio de uma
abordagem lúdica, favorecendo maior envolvimento dos discentes no desenvolvimento das
competências e consequente resolução da situação de aprendizagem proposta. Nessa
atividade, realizada no Laboratório de Prática Docente, os alunos foram confrontados com
situações-problema desafiadoras e que, durante a execução das atividades, foram
solucionadas.
É possível notar, nas figuras a seguir, que os alunos usaram antenas de TV, bases de
abajur, pedaços de E.V.A, canos de PVC, mangueiras emborrachadas, luzes pisca-piscas,
garrafas PET, equipo e tubos de soro, entre outros.
Que tipos de disfunção plantar surgiram após análise das impressões? Qual abordagem
podológica deve ser efetivada diante de cada desordem plantar? Que tipo de corretivos devem
ser indicados em cada caso específico? Diante de tais questões, os alunos realizaram
planejamento das ações podológicas.
A figura 13, a seguir, apresenta trabalho de análise das impressões plantares
identificando disfunções estruturais podais. Vê-se ao centro as alunas Fabíola Queiroz e
Lidiane Machado, à esquerda, e a aluna Rilma de Oliveira, à direita. Nessa atividade se
desenvolve a percepção do aluno quanto aos aspectos estruturais dos pés, uma vez que as
impressões plantares representam o carimbo dos pés.
desenvolvimento da atividade. Na figura 14, o docente Luis Guilherme Dutra orienta sobre a
atividade.
Nota-se que a aluna Ediane de Fraga tem em suas mãos uma ficha de avaliação,
instrumento vital no levantamento de dados do paciente. Na imagem, é possível visualizar,
junto à ficha, a impressão plantar colhida anteriormente.
A escolha de materiais e instrumentos para a Organização da Atividade de
Aprendizagem teve por base o processo avaliativo do paciente, bem como a impressão
plantar.
Na figura 17, a seguir, a aluna Fabíola Queiroz, após avaliação do modelo, orienta o
paciente Lameque sobre o uso do calçado mais adequado. Essas orientações são relevantes,
pois atuam como prevenção de disfunções e patologias associadas.
Após secagem e retirada do pé, foi realizado o preenchimento do molde com gesso
líquido. O alginato, que foi usado na base da moldagem, é um material que, em contato com
água, assume forma de goma, favorecendo a construção de moldes maleáveis, permitindo a
confecção de peças de pés com riqueza de detalhes (Figura 19).
Essa atividade remete o aluno à ludicidade, pois ele manuseia a massa criando formas,
confeccionando peças e usando arte e criatividade de pinturas; por meio desse modelo de
aprendizagem, forma-se o interesse, aguça-se a curiosidade, e o aluno aprende.
A aluna Fabíola Queiroz exibe a peça anatômica plantar já pronta. Repare que na
figura 21, abaixo, a peça já se encontra pintada com marcações do local onde existe a
disfunção podal. No detalhe, a aluna segura, junto ao pé de gesso, uma órtese de silicone,
indicada para o caso de joanete, uma alteração óssea na base do grande artelho.
Figura 28
Segundo momento: Nas imagens abaixo, as equipes realizam pesquisas sobre as atividades
propostas. Na primeira foto, o aluno Demétrio Andrade e as alunas Camila Gonçalves ao
centro e Jéssica Carollina, de costas.
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Figura 29
Segundo momento: A aluna Amanda, o aluno Yuri Araújo, ao centro, e Sônia Gomes, de
costas, realizam busca e pesquisa na internet para construção de suas atividades.
Figuras 28 e 29– Definição da atividade de aprendizagem: 2º Momento.
Fonte: o autor, 2016.
Figura 34 – Execução da atividade sendo concluída. Nota-se o recipiente onde a bola deve ser colocada.
A equipe Elefantes, por sua vez, trouxe como desafio uma atividade intitulada
Fonte: o autor, 2016.
Figura 35 – Equipe Formigas recebendo desafio. Da esquerda para direita, Yuri Araújo, Sônia Gomes, Vitória
Silva e Valéria Melo.
Fonte: o autor, 2016.
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Figura 36 – Equipe Formigas superando os obstáculos. Na imagem, vê-se o aluno Yuri Araújo de olhos
vendados, saltando os obstáculos, sendo conduzido pelas colegas Vitória Silva, à sua direita, e Sônia Gomes e
Valéria Melo, à sua esquerda.
Fonte: o autor, 2016.
Após cumprir sua tarefa, a equipe Formigas apresentou sua atividade/desafio para a
equipe Andorinhas. Yuri Araújo (Figura 37) apresenta para a equipe desafiada a atividade
proposta, denominada Dinâmica do Pirulito. Nesse momento é entregue a cada um deles um
pirulito. Os membros da equipe desafiada deveriam abrir os pirulitos e consumi-los, porém,
para realização da tarefa, ficariam com “talas” imobilizando os cotovelos.
Por fim, a equipe Abelhas (Figura 39) apresenta sua atividade/desafio, nomeada O
Pêndulo e a Garrafa. A proposta dessa equipe é lançada ao grande grupo, sendo que todos os
membros das quatro equipes devem atuar em conjunto. A dinâmica consiste em um pêndulo
preso a vários cordões. Cada participante da prova amarra o cordão em volta da cintura. E, ao
comando do líder, o desafio começa. O objetivo é colocar o pêndulo dentro da garrafa que
está posicionada ao centro da sala (Figura 40).
O desafio é superado (Figura 41), mas a equipe Abelhas propõe uma nova prova. A
atividade/dinâmica é a mesma, porém os participantes devem se pôr de costas para a garrafa
alvo e não podem auxiliar com as mãos (Figura 42). A tarefa parece ser mais difícil, mas com
trabalho em equipe e uma boa liderança o grande grupo consegue finalizar a prova com
sucesso (Figura 43).
Figura 42 – Novo desafio lançado. Mais uma vez, o grupo interage sob a
liderança da aluna Giseli Teixeira
Fonte: o autor, 2016.
43
Para o passo metodológico Outras Referências, foi seguida a mesma abordagem dos
laboratórios de prática docente I e II, sendo entregue a cada aluno uma listagem contendo
referências de livros e artigos sobre o tema da Unidade Curricular, Módulo Integrador.
Figura 44 – Síntese e aplicação: Equipe Formigas. Na imagem, da esquerda para a direita, os alunos
Vitória Silva, Yuri Araújo, Sônia Gomes e Valéria Melo apresentam seu trabalho sobre o
desenvolvimento da aprendizagem conseguido ao longo da unidade curricular.
Fonte: o autor, 2016.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
FREINET, Célestin, Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
SANTOS, Santa Marli Pires. A ludicidade como ciência. Petrópolis: Vozes, 2001.
SILVA, João Valdeci da. LOPES, Valdomiro Pereira. SANTOS, José Olímpio dos. A
importância do lúdico na aprendizagem de matemática. Disponível em:
<http://www.impactosmt.com.br/index.php/artigos/20-a-importancia-do-ludico-na-
aprendizagem-de-matematica>. Acesso em 26/08/2016.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
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ANEXOS
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LABORATÓRIO DE DOCÊNCIA II
Avaliar o tipo de marcha do cliente, verificando imperfeições e suas consequências para a saúde
podal, a fim de prestar orientações e atendimento peculiares em cada caso, adotando os princípios de
Biomecânica e Cinesiologia.
INDICADORES:
Verifica sinais de imperfeições nos calçados, indicadores de patologias posturais e de marcha, bem
como indica alternativas de correção.
Situação de aprendizagem:
Indicando o tipo de palmilha postural ideal para cada caso específico.
Recursos a serem
Passos Metodológicos: Tempo
utilizados
Nessa etapa, os grupos de alunos avaliarão modelos (clientes) utilizando os recursos disponíveis em
sala de aula, analisando os tipos de calçados e, a partir desse momento, indicarão as palmilhas
posturais ideais em cada caso. Para a realização da atividade, os alunos deverão:
1. Recepcionar os modelos e iniciar o processo de avaliação dos pés, aspectos posturais, marcha e
calçados (utilizando os instrumentos disponíveis);
4. Coordenação e Acompanhamento:
(Orientando o processo de aprendizado). 01 Hora
O docente reservará um tempo estipulado para considerações com cada um dos grupos, a fim de
identificar a existência de dúvidas sobre o tema abordado. Ao orientar o processo de aprendizado, o
docente deve:
- Fornecer os recursos e materiais didáticos previstos para a atividade de aprendizagem sem intervir
na criação e elaboração dos projetos planejados;
- Orientar, estimular e motivar os discentes à prática criativa para o processo de realização do projeto;
- Proporcionar momento para diálogo e análise com discentes a fim de dissipar dúvidas e corrigir
erros que porventura ainda estejam evidentes;
- Reconhecer a importância e a utilização do erro como instrumento de aprendizagem;
- Orientar, prevendo oportunidades de análise e adequação no desenvolvimento da atividade
proposta;
- Criar oportunidades para os próprios estudantes definirem estratégias para o acompanhamento de
suas atividades;
- Proporcionar formas de valorizar e facilitar a autonomia do educando.
ARTIGOS E LIVROS:
- Anatomia em 3 D - http://www.biosphera.com.br/intro-anatomia-humana-3D.asp
- Cinesiologia clínica para fisioterapeutas – Lynn S. Lippert, Editora Guanabara Koogan, 2003.
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VÍDEOS:
- Tornozelo e pé - https://www.youtube.com/watch?v=Y_PpSJ6YBMA
Avaliação da aprendizagem
Situação de Aprendizagem:
Confeccionando maquetes e painéis informativos.
Avaliação proposta:
Por meio de formulários preenchidos por docentes e turmas visitantes, bem como pelo docente
do componente curricular. Nesse contexto, os alunos também serão incentivados à
autoavaliação.
Formulários contendo os
Reconhece os níveis de Apresentação das maquetes seguintes itens para avaliação
organização do corpo e painéis numa feira do das duplas:
humano a partir das células, conhecimento com abertura
- Desempenho na
até a formação do organismo para visitação dos docentes e
apresentação;
humano, compreendendo as alunos de outras turmas da
características anatômicas e instituição. - Controle emocional;
fisiológicas dos órgãos e
sistemas que o compõem. - Domínio de conteúdo;
- Articulação e desenvoltura
de apresentação.
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Ele usou essa avaliação ao dar a sua nota? ☒ ☐ 13 alunos responderam sim.
59
Os alunos foram
organizados em
grupos e
incentivados a
relacionar as
diversas disfunções
podais que acarretam Utilizaram para
desvios posturais, execução dessa
indicando, inclusive, atividade inicial:
1. Contextualização Nenhuma alteração
os meios para papel e canetas.
e Mobilização foi feita.
correção de tais
disfunções, tendo por
base os estudos que
foram observados ao
longo das Unidades
Curriculares
anteriores. Alunos
foram mobilizados ao
debate, pesquisa e
ação.
O segundo passo
metodológico seguiu
de acordo com Internet, biblioteca,
2. Definição da Atividade Nenhuma alteração
proposta da WIKI. Os livro didático, papel e
de Aprendizagem feita.
grupos de alunos caneta.
foram encaminhados
para pesquisa,
60
utilizando os recursos
disponibilizados.
Nesse passo, os
alunos agregaram
mais informações
sobre o componente
curricular estudado
às que foram
executadas no passo
anterior. Iniciou-se a
construção da
aprendizagem
visando ao alcance
das competências.
Isso foi muito
importante para que,
ao longo do
componente
curricular, pudessem
avaliar seu progresso
de aprendizagem.
Os grupos de alunos
avaliaram modelos
(clientes) utilizando
os recursos
disponíveis em sala
de aula, analisando
os tipos de calçados - Os grupos de
e indicaram o uso de alunos realizaram
palmilhas posturais avaliação dos
ideais em cada caso. modelos, procedendo
1. Recepcionaram e Podoscópio, à investigação em
3. Organização da avaliaram os pedígrafo, folhas de relação às disfunções
Atividade de modelos; papel A4, canetas, apresentadas,
Aprendizagem réguas e modelos de utilizando os recursos
2. Indicaram a palmilhas posturais. especificados na
palmilha postural que coluna à esquerda.
melhor se adequasse - Anotaram em folha
a cada caso em todo o processo
particular; avaliativo.
3. Orientaram os
modelos quanto ao
melhor tipo de
calçado;
4. Anotaram em folha
todo o processo
61
avaliativo e
indicações das
correções posturais.
Durante todo o
processo de
aprendizagem a
coordenação se fez
presente,
acompanhando cada
Nenhuma alteração
passo apresentado.
4. Coordenação e feita.
Foi reservado um
Acompanhamento
momento específico
para considerações
com cada um dos
grupos, dissipando
dúvidas em relação à
aprendizagem
desenvolvida.
Formulários contendo
itens avaliativos,
A avaliação foi conforme
realizada em dois esquematizado no
momentos, sendo o
planejamento da
primeiro por meio de
WIKI.
simulação de
- Desempenho na
atendimento em
apresentação;
modelos humanos e
supervisionados pelo - Controle emocional;
5. Avaliação da Atividade docente. A segunda Nenhuma alteração
de Aprendizagem etapa da análise e - Articulação e feita.
avaliação será por desenvoltura de
meio de seminários, apresentação;
com cada grupo
- Domínio de
apresentando os
conteúdo;
resultados obtidos na
primeira etapa do - Assertividade na
processo avaliativo. avaliação e indicação
de palmilhas
posturais.
Os alunos receberam
listas contendo
referências para Nenhuma alteração
6. Outras Referências
outras pesquisas, feita.
entre as quais sites e
artigos.
62
Nesse passo
metodológico, os
alunos construíram
moldes dos pés com
alginato e fizeram
pés de gesso,
apresentando na
íntegra as
deformidades. Não foi refeita a
Alginato, gesso,
Compararam os atividade utilizando
água, vasilhas e
resultados com massa de biscuit,
caixas de sapato.
7. Síntese e Aplicação aqueles colhidos, como havia sido
anteriormente, na proposto na WIKI.
avaliação. Diante
dos dados, indicaram
palmilhas posturais
mais adequadas e
fornecendo
orientações
concernentes a
calçados mais
apropriados em cada
caso.
63