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Análise e Comparação dos Métodos de Custeio para Micro e


Pequenas empresas

Santos, Fábio Luiz Dias dos¹


Oliveira, André Luís Cantuaria Cardoso²

RESUMO
O presente trabalho trata dos critérios de custeio mais utilizados atualmente na
contabilidade de custos, fazendo uma análise sobre as vantagens e desvantagens
de seu uso, com o objetivo de auxiliar o leitor na escolha do melhor sistema para sua
empresa. Para tanto, apresentamos as terminologias sobre custos de forma ao leitor
compreender toda linguagem utilizada. Foi possível concluir após a análise dos
resultados que o custeio baseado em atividades (Activity-Based Costing) poderia se
sobressair, já que sua utilização oferece informações consistentes para que se
atinjam os objetivos por diminuir as distorções causadas pelo rateio simples, mas
deixando claro que não existe um sistema de custeio perfeito que se ajuste de
maneira uniforme e padronizada a todas as empresas.
Palavras- chave: custeio, rateio, atividades

ABSTRACT
This paper deals with the costing criteria currently used in cost accounting, analyzing
the advantages and disadvantages of its use, in order to assist the reader in
choosing the best system for his company. To do so, we present the terminologies
on costs so that the reader can understand all the languages used. It was possible to
conclude after the analysis of the results that Activity-Based Costing could stand out,
since its use offers consistent information so that achieve the objectives by reducing
the distortions caused by simple apportionment, but making it clear that there is no
perfect costing system that is uniformly and standardized for all companies.
Key-words: costing, apportionment, activities

¹aluno concludente do curso de Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estácio de Sá


²professor orientador do Artigo da Universidade Estácio de Sá
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1- Introdução

A contabilidade se divide em diversos ramos e um deles é a contabilidade de


custos cujo objetivo é coletar informações assim como na contabilidade padrão, mas
trata-las de maneira diferente para total suporte ao sistema gerencial de uma
empresa.
Com a globalização e a forte recessão no mercado atual muitas empresas
vem tendo dificuldades de se firmar no mercado aumentando assim a concorrência
entre empresas do mesmo segmento. Isso faz com que seja de suma importância o
uso de uma ferramenta que permita a redução de gastos, mas a permanência da
qualidade dos produtos e serviços prestados por tais empresas sendo assim se faz
necessário o uso da contabilidade de custos.
Muitas empresas possuem dificuldade na implantação de um sistema de
custos muitas vezes por não ter conhecimento dos sistemas e métodos utilizados
pela contabilidade de custos.
A contabilidade de custos utiliza-se de métodos e sistemas de custeio
capazes não só de apurar os custos de um produto ou serviço, mas também de
analisar a qualidade e aperfeiçoar o processo de produção e dos serviços prestados.
Pequenas e micro empresas que utilizam a gestão de custos como guia nos
seus processos produtivos tem conseguido se manter firmes no mercado atual por
conta da redução nos gastos desnecessários em seus processos conseguindo
assim elaborar um preço final competitivo e com uma margem de lucro suficiente
para a manutenção da continuidade da empresa.
O objetivo deste trabalho é demonstrar os métodos e sistemas utilizados pela
contabilidade de custo para o apoio à gestão gerencial apresentando através de
exemplos suas formas aplicação bem como suas vantagens e desvantagens em
relação ao seu uso.
Alguns métodos são apenas usados para fins de tomada de decisão e analise
operacional não sendo aceitos pela legislação do imposto de renda.
Justifica-se este trabalho pelo fato de muitas empresas não utilizarem a
gestão de custos por desconhecimento dos métodos e sistemas utilizados por este
ramo da contabilidade fazendo-se necessário assim uma explicação sobre os
métodos e sistemas utilizados iniciando-se com a história do surgimento da
contabilidade de custos após a revolução industrial seguido de um breve descritivo
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das principais terminologias utilizadas e concluindo com um estudo de caso onde o


objetivo é demonstrar a diferença entre os métodos e sistemas de custeio utilizados
como também suas formas de apuração e o tipo de informações que devem ser
coletadas para suas devidas aplicações.
Apesar de às vezes a implementação de sistema de gestão de custos serem
inicialmente oneroso seus resultados produzem efeitos satisfatórios a médio e em
longo prazo o que num mercado disputado como hoje faz todo o diferencial.
O trabalho se divide em tópicos: 1-Introdução, 2- Revisão literária, 3-
Metodologia, 4-Desenvolvimento, 5- Estudo de caso e 6- Referência Bibliográfica.

2- Revisão Literária:

De acordo com Silva e Lins (2017), a grande concorrência e disputa de controle no


mercado fazem com que a gestão e analise dos custos torne-se essencial para a
formação de um preço competitivo de forma a trazer para a empresa lucro com a
redução de custos. Hoje a contabilidade de custos não somente é usada no controle
de estoque e apuração de custos, mas também na analise de desempenho e do
processo de produção.

Conforme Martins (2010), a classificação do gasto entre custo e despesa até


atualmente geram certa confusão. É possível com facilidade identificar os custos de
produção envolvidos na área de fábrica, mas a grande dificuldade se encontra em
classificar os gastos administrativos em custo ou despesa devido à identificação em
quais gastos é pertinente à produção e quais são pertinentes somente à
administração requerendo técnicas elaboradas pelas gerencias para a devida
classificação.

Segundo Vice Conti e Neves (2010), apesar de não ser aceito pela legislação do
imposto de renda o custeio variável é mais expressivo no que diz respeito à
avaliação de quantidades produzidas por expressar melhor o valor dos custos
indiretos rateados em relação à quantidade produzida expressando na margem de
contribuição a real colaboração do produto fabricado na realização dos custos fixos
independente das vendas.
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De acordo com Ribeiro (2013), a divisão dos custos indiretos feitos através do
método da departamentalização produz informações de custos mais justas com
relação aos custos inerentes a cada produto não onerando os produtos ou serviços
com custos gerados por departamentos que não participaram do processo produtivo.
Através deste método é possível estabelecer o preço baseando-se no custo real e
não num custo onerado desnecessariamente.

De acordo com Neto (2009), com o avanço das indústrias e a alta competitividade no
mercado o surgimento da contabilidade de custos tornou-se ferramenta
indispensável ao sistema gerencial das empresas para formação de preços de
maneira a trazer retorno financeiro aos empresários e acionistas uma vez que na
mesma as informações são tratadas de maneira diferente do que na contabilidade.
O tratamento dado a essas informações é capaz até de aperfeiçoar a produção
industrial demonstrando os custos necessários e desnecessários durante o
processo.

Segundo Oliveira ET AL (2008), uma importante fase da gestão de custos é a


elaboração de uma metodologia de informações, ou seja, quais informações são
relevantes para elaboração de um levantamento de custos visando aumentar a
competitividade. No artigo em questão nota-se que algumas empresas não fazem
uso de certas informações causando um grande diferencial estratégico na formação
dos preços dos serviços oferecidos não apresentando assim um bom resultado
financeiro.

Conforme Gotardo (2006), a contabilidade de custos é uma ferramenta importante


na gestão empresarial principalmente nos dias de hoje onde as empresas enfrentam
bastante concorrência no mercado. Ferramentas como a análise custo-volume-lucro
e o cálculo do ponto de equilíbrio são algumas das ferramentas que a contabilidade
de custos usa para o auxílio nas tomadas de decisões.

De acordo com Rosa (2010), a gestão estratégica de custos é imprescindível no


mercado atual devido à competitividade. Os métodos de custeio bem escolhidos e
analisados podem suprir a gerência de informações úteis para a tomada de decisão.
Um grande diferencial são as ferramentas como o Just in time e o total quality
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Control que aliados aos métodos de custeio já usados reduzem bastante o tempo de
produção e aumentam a qualidade da produção evitando o trabalho de refazer o
produto.

Segundo pessoa (2014), é importante na gestão de custos fazer o levantamento


dos custos indiretos administrativos e comerciais bem como seu devido rateio na
alocação desses custos ao produto uma vez que, uma má gestão desses custos
pode reduzir a lucratividade da empresa. Através desse levantamento é possível
apurar quais processos são dispensáveis ocasionando uma redução de custo e
tempo.

Conforme Silva ET AL (2016) no estudo de caso sobre o uso da gestão de custos


na produção de um jornal fica claro que a escolha do método de custeio, no caso em
questão o custeio por absorção, é importante para a detecção de perdas e
desperdícios e também para a elaboração do preço de venda. No caso em questão
o método de custeio escolhido engloba todos os custos da fabricação do jornal e é
essencial na coleta de dados para tomada de decisão.

De acordo com Espósito ET AL (2015), o rateio dos custos indiretos pode


influenciar numa tomada de decisão tanto para o lucro como para o prejuízo. Os
diversos métodos de rateio aplicados numa mesma produção apresentam
diferentes resultados que analisados minuciosamente podem alterar a forma de
produção e departamentalização da empresa devido à quantidade de informações
pesquisadas.

Segundo dos santos ET AL (2016), é importante a elaboração de um método de


custeio eficaz no poder público a fim de proporcionar um serviço eficaz e
eficiente com baixo custo. No sistema proposto a quantidade de informações nas
planilhas reduz bastante possíveis fontes de desperdícios e é capaz de gerar
informações bem detalhadas para tomada de decisões e um planejamento bem
eficaz.

De acordo com Lobo e Dias (2014), a aplicação da gestão de custos na melhoria


dos negócios, conforme estudo realizado no estado de Roraima é empírico visto que
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o conhecimento sobre o assunto por muitos empresários e gerentes é superficial


apresentando assim deficiência na implantação das metodologias para análise dos
custos e tomada de decisão por falta de um conhecimento mais específico sobre a
gestão de custos.

Segundo kricheldorf ET AL (2008), um dos grandes problemas na gestão de custos


em algumas empresas é o levantamento do custo real individual de materiais
consumidos no setor operacional e comercial da empresa. Conforme o estudo
realizado pelo autor o método de dados aliado a sistemas de informação fornecem
informações para análise destes custos de maneira detalhada possibilitando a
redução no consumo desnecessário de materiais de apoio (brocas, lixas, óleos,
papel para fotocópia e etc.).

Segundo Martins ET AL (2008), empresas do terceiro setor, mesmo que não tenham
fins lucrativos, deve fazer uso da gestão estratégica de custos para o melhor uso
dos recursos recebidos do governo e de empresas privadas aumentando assim à
quantidade de produtos (serviços) ofertados a sociedade e melhorando a qualidade
da prestação dos mesmos com um maior investimento e baixo custo.

Conforme Castro ET AL (2015), a sobrevivência das MPE´s e EPP´s no atual


mercado globalizado este totalmente relacionado ao sistema de gestão de custos
adotado (absorção, custo variável, ABC, etc.). O sistema adotado deve ser capaz
de munir os gestores de informações precisas e de valor para que haja
maximização dos lucros e redução de custos sem reduzir a qualidade do produto
(ou serviço) tornando a empresa mais competitiva no mercado e garantindo assim a
sua continuidade.

3- Metodologia
Para desenvolvimento do presente trabalho pretenderemos abordar o assunto
gestão de custos sempre procurando mencionar a relação com os aspectos legais,
ou seja, quais seriam as metodologias permitidas e aprovadas para fins de
legislação fiscal.
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Além de que o trabalho procurara apresentar as principais terminologias


inerentes ao assunto em questão mencionando os sistemas de apuração de custos
desprezíveis atualmente no mercado.
Pretendemos também abordar a questão histórica mencionando a evolução
da contabilidade de custos desde o seu surgimento transcorrendo a revolução
industrial onde há mudança do custo da mercadoria vendida para custo do produto
vendido onde para efeito de calculo do custo do produto são agregados vários
insumos dificultando o controle dos estoques e sucessivamente o calculo dos custos
produtos a serem vendidos.
Além disso, procurara demonstrar que com o desenvolvimento a contabilidade
de custos passou a ser utilizada não somente na apuração de custos de produtos,
mas também no auxilio a tomada de decisão empresarial gerando assim a
possibilidade de aumentar o nível de competitividade dentro dos mais variados
setores da economia de forma a garantir gradualmente uma maior otimização de
resultados através da diminuição de custos baseando-se em custos padrões que
são estabelecidos através de benchmark que são empresas de referencia no setor.
O presente trabalho procurara apresentar um estudo de caso no qual iremos
mencionar ou abordar as vantagens e desvantagens da utilização dos sistemas e
técnicas disponíveis como sistema de absorção, custeio variável e a utilização do
custo padrão e custeio ABC como uma forma de possibilitar uma maior ilustração e
despertar o maior interesse nas pessoas que lerão o trabalho em questão.
Assim sendo o trabalho será de cunho qualitativo e descritivo baseando-se no
arcabouço literário acima referenciado contendo 16(dezesseis) autores nacionais
que irão servir de base para o desenvolvimento da presente obra.
Como fontes serão utilizadas livros, artigos, revistas, normas, leis e demais
fontes disponíveis no mercado.

4- Desenvolvimento

4.1- História

Originada no inicio da idade média, século XVIII, após a revolução industrial, a


contabilidade de custos surgiu no meio da contabilidade financeira.
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Com a chegada da indústria viu-se necessário um calculo de custos, uma vez que,
diferente do comércio o produto de uma indústria é derivado de vários fatores como
transformação de matéria prima, mão de obra, locação de espaço, gasto com
energia entre outros.
No comércio o calculo de custo da mercadoria se dá simplesmente pela soma do
preço da mercadoria adquirida para revenda, tributos, frete e seguros pagos.
Na indústria devido à quantidade de fatores existentes no processo de fabricação de
um produto faz-se necessário a adoção de técnicas surgidas nos Estados Unidos
dando origem a contabilidade de custos que consiste na coleta de informações
sobre os diversos processos existentes na fabricação agrupando-os e classificando-
os para auxilio no controle, planejamento, tomada de decisão e formação de preços.

4.2-Terminologia

Para total compreensão das informações geradas pela contabilidade de custos faz-
se necessário conhecer as terminologias utilizadas nestes ramos da contabilidade.

Gastos - De acordo com MARTINS (2003), gasto é a aquisição de qualquer bem ou


serviço que gere sacrifício financeiro imediato ou posterior e implique em aumento
de ativo. Os gastos podem ser com matéria prima, mão de obra, marketing, etc.

Desembolso- É o ato de pagamento do gasto e pode ocorrer no ato (à vista) ou


posteriormente (a prazo).

Custo- Conforme RIBEIRO (2013), todo bem ou serviço adquirido para a produção
de outro bem ou serviço é considerado custo. O custo é classificado quanto:
Apropriação:
Custo Direto- Custo apropriado diretamente ao produto ou serviço como
matéria prima, mão de obra e outros insumos.
Custo Indireto- Custos que não podem ser apropriados diretamente a um
produto ou serviço e deve ter seu valor aplicado proporcionalmente (rateado)
aos produtos ou serviços como energia elétrica, locação de espaços,
depreciação, etc.
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Volume:
Custo Fixo- Custo que não variam conforme o volume produzido.
Custo Variável- Custo que varia significativamente conforme o volume
produzido.

Investimento- Segundo MARTINS (2013) é todo bem ou serviço acrescentado ao


ativo que pode ser baixado ou amortizado, depreciado ou exaurido conforme seu
consumo ou uso como matérias prima para consumo posterior, máquinas,
computadores, veículos e etc.

Perdas e Desperdícios- Conforme SCHIER (2005), o primeiro termo se refere a


“gastos” anormais como inundações, incêndios, etc. O segundo termo se refere ao
não aproveitamento de todo recurso durante o processo ou mau uso do mesmo
gerando prejuízo para a empresa.

Despesas- Segundo MARTINS (2013), são gastos para obtenção de receitas (não
de produtos) utilizada pela empresa como comissão de vendedores, honorários de
diretoria entre outros. As despesas também se classificam como fixas ou variáveis
(variam de acordo com o volume de vendas).

4.3- Métodos de Custeio

Custeio por absorção


O custeio por absorção tem como característica básica alocar todos os custos
aos produtos (fixo variáveis, diretos e indiretos). Para apropriação dos custos
indiretos este método de custeio faz uso de critérios de rateio parra alocação em
mais de um produto ou serviço.
O custeio por absorção atende aos princípios contábeis da realização da
receita, confrontação e competência sendo assim o método aceito pela legislação do
imposto de renda.
O custeio por absorção permite também a apuração dos custos por centro de
custos (departamentalização), Com os custos alocados aos departamentos é
possível acompanhar o desempenho de cada área.
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A grande desvantagem deste método é que nem sempre devido ao método


de rateio seus resultados são claros. As distorções nos resultados devem às vezes
pela penalização de alguns produtos e beneficiação de outros na divisão dos custos
principalmente os indiretos camuflando assim algumas ineficiências e desperdícios
do processo.

Custeio variável
Este método parte dos princípios de que mesmo que não haja a efetivação da
venda os custos fixos sempre existirão e são confrontados neste método apenas no
final do resultado do período.
O custeio variável considera para a apuração de custos somente os custos e
despesa variáveis. A diferença entre a venda e o valor dos custos e despesas
variáveis dá-se o nome de margem de contribuição.
Através da margem de contribuição e possível determinar o ponto de
equilíbrio que nos informa o mínimo de vendas necessário para que uma empresa
possa cumprir com seus compromissos sendo também uma ferramenta de
gerenciamento.
Em relação ao custeio por absorção o custeio variável apresenta algumas
vantagens:
-Não permite que um aumento de produção sem a efetivação das vendas
distorça o resultado;
- Não conduz a decisões errôneas sobre a produção por não considerar os
custos fixos.
Como desvantagem por não atender aos princípios da realização da receita,
confrontação e da competência que estabelecem que os custos devam ser alocados
aos produtos à medida que são vendidos não sendo aceito assim pela legislação do
imposto de renda.

Custo padrão e custo real


Custo padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta a ser
alcançada dentro de uma visão técnica e futura com resultados em longo prazo. O
custo padrão geralmente é baseado em empresas lideres no segmento
(benchmark).
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Custo real é o custo efetivo da produção que é medido num determinado


período levando em conta todo processo de produção desde o consumo da matéria
prima até as perdas e desperdícios durante o processo.
Os dois custos são confrontados com o objetivo de se analisar o pretendido
com o de fato ocorrido e a partir daí apurar o que precisa ser melhorado no
processo.
O custo padrão funciona como base para analise e controle do custo real.

Custeio ABC (Activity Based Costing)


Esse método de custeio como o próprio nome diz aloca os custos nas
atividades executadas pelos departamentos no processo produtivo para então
apropriar aos produtos, diferente dos outros métodos que apropriam todos os custos
diretamente aos produtos.
O custeio ABC parte da premissa que os recursos usados no processo produtivo são
consumidos pelas atividades exercidas no processo e não pelos produtos que elas
fabricam.
Ao alocar os custos diretamente às atividades esse método prevê todos os
recursos consumidos pela atividade realizada como recursos humanos, tecnologias,
financeiros, materiais e etc.
Através do custeio ABC é possível identificar os custos de cada atividade
permitindo assim visualizar os produtos mais lucrativos e também a analise do
desperdício auxiliando no aperfeiçoamento do processo produtivo.
A grande quantidade de informações necessárias à implantação desse
método de custeio o torna oneroso devido aos controles internos que devem ser
utilizados e analisados sempre causando assim a necessidade de capacitação de
mão de obra profissional para garantir a eficácia do método.
Analisando gerencialmente é o método mais conclusivo para tomadas de
decisão.
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5- Estudo de Caso
O estudo de caso em questão será utilizado para demonstrar a aplicação dos
métodos de custeio de absorção, absorção com departamentalização e ABC e
analisar a diferença de seus resultados.
A Info Regis Ltda. é uma indústria que atua no ramo de informática.
Fundada em 1985, com a missão de produzir inovações tecnológicas para alcançar
o futuro. Atualmente a empresa atende o mercado com quatro produtos:
Processador, Motherboard, Placa de vídeo e monitor.
A grande competividade do mercado atual com um grande numera de
empresas fabricantes de hardware no mercado está exigindo da empresa uma
revisão em toda sua estrutura.
Com o grande aumento de custos classificados como indiretos a gerência
da empresa viu a necessidade de melhorar a contabilidade desses custos uma vez
que, os custos indiretos podem ser responsáveis por um grande prejuízo se não
forem contabilizados devidamente.
Após uma reunião e várias discussões a gerencia se dividiu entre dois
fatores: reformulação do preço de venda e aumento de produção.
Por decisão do diretor geral decidiu-se contratar um analista de custos com
o objetivo apurar as causas do problema e gerar informações para que possibilitar
a gerencia tomar decisões sobre o que é preciso mudar para aumentar a
lucratividade.

Visando simplificar com objetivo de focar na aplicação e diferença dos


métodos toda produção será considerada vendida sem estoques de produtos.

A Tabela 1 demonstra os custos diretos unitários e total dos produtos e


indiretos, sabendo-se que o trabalho tem como foco os custos indiretos de
produção. Os custos diretos serão apurados sem influência nos custos indiretos.
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Tabela 1- Custos Diretos e Indiretos

Placa de Vídeo Placa-mãe Gabinete Fonte Total


Quant. Produzida 15.000 8.000 3.500 2.400 28900
Preço de Venda R$ 180,00 R$ 250,00 R$ 95,00 R$ 98,00
Matéria Prima R$ 80,00 R$ 130,00 R$ 45,00 R$ 58,00
Custos Diretos MOD R$ 12,00 R$ 19,00 R$ 9,50 R$ 6,40
Aluguel - - - - R$ 240.000,00
Indiretos
Custos

Mão de obra indireta - - - - R$ 65.000,00


Depreciação - - - - R$ 38.000,00
Energia Elétrica - - - - R$ 45.000,00

Fonte: própria

A tabela 2 mostra o tempo gasto em cada setor produtivo

Tabela 2- Tempo de serviço no setor de produção (H/h)


Solda Montagem Embalagem Total
Unid. Total Unid. Total Unid Total Unid. Total
Placa de Vídeo 0,25 3750 0,32 4800 0,08 1200 0,65 9750
Placa-mãe 0,30 2400 0,45 3600 0,10 800 0,85 6800
Gabinete 0,00 0 0,11 385 0,05 175 0,16 560
Fonte 0,12 288 0,10 240 0,05 120 0,27 648

Fonte: própria

Na tabela 3 é demonstrado o rateio dos custos indiretos de produção no


setores de produção e departamentos auxiliares.

Tabela 3 – Rateio dos CIF nos setores de produção e departamentos auxiliares


Solda Montagem Embalagem Cont. de Qualidade Almoxarifado Total
Aluguel R$ 48.000,00 R$ 84.000,00 R$ 60.000,00 R$ 19.200,00 R$o 28.800,00 R$ 240.000,00
MOI R$ 16.500,00 R$ 19.500,00 R$ 13.000,00 R$ 5.200,00 R$ 10.800,00 R$ 65.000,00
Depreciação R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 7.800,00 R$ 2.200,00 R$ 3.000,00 R$ 38.000,00
Energia Elétrica R$ 21.000,00 R$ 9.000,00 R$ 6.500,00 R$ 3.300,00 R$ 5.200,00 R$ 45.000,00
Total R$ 95.500,00 R$ 127.500,00 R$ 87.300,00 R$ 29.900,00 R$ 47.800,00 -
Fonte: própria

Na tabela 4 é feita a distribuição do tempo de serviço de cada departamento


auxiliar aos setores de produção para futuro rateio e alocação dos custos indiretos
dos setores auxiliares aos produtos.
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Tabela 4 – Tempo de serviço dos departamentos auxiliares


Solda Montagem Embalagem Cont. de qualidade Almoxarifado
Almoxarifado 180 220 30 8 o -
Controle de qualidade 120 300 - -

Fonte: própria

A tabela 5 é uma estruturação do rateio pelo método de custeio ABC. Nela


são descritas as atividades e especificado os direcionadores que serão utilizados
para o rateio.

Tabela 5 – Estrutura vertical do método ABC


Departamento Atividades Custos Direcionador
Recebimento de material R$ 23.900,00 Matéria Prima
Almoxarifado
Liberação de material para produção R$ 23.900,00 Quantidade Produzida
Controle de qualidade Analise e teste dos produtos f finalizados R$ 29.900,00 Quantidade Produzida
Solda Solda nas placas de circuito R$ 87.300,00 MOD
Montagem Montagem dos cabos R$ 127.500,00 MOD
Embalagem Empacotamento e despacho dos produtos R$ 95.500,00 Quantidade Produzida

Fonte: própria

Com base nas tabelas 1, 2 e 3 concluímos a tabela 6 e apresentamos o


percentual de cada direcionador em relação a cada produto.

Tabela 6 – Percentual de distribuição dos direcionadores


Direcionador Placa de vídeo Placa-mãe Gabinete Fonte Total
Quantidade Produzida 52% 28% 12% 8% 100%
Matéria Prima 26% 42% 14% 19% 100%
Tempo de Solda 58% 37% 0% 4% 100%
Tempo de Montagem 53% 40% 4% 3% 100%
Tempo de Embalagem 52% 35% 8% 5% 100%

Fonte: própria

Para se chegar aos valores apresentados na tabela acima foi feito a divisão
entre o valor do direcionador de cada produto pelo seu total. Exemplo para o
tempo de solda da placa de vídeo foi usado o valor do tempo de serviço de solda
da tabela 2 (3750) / (6438) tempo total de horas do setor de solda.
Elaboradas as tabelas base iniciaremos o processo dos métodos de custeio
para apuração dos custos e apuração do lucro em cada método. Utilizaremos os
métodos de absorção, Departamentalização e ABC.
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A tabela abaixo foi elaborada através dos dados contidos na tabela 2 .

Tabela 7 – Percentual de mão de obra direta


Placa de Vídeo Placa-mãe gabinete Fonte Total
MOD 9750 6800 560 648 17758
55% 38% 3% 4% 100%

Fonte: própria

Para a apuração dos custos através do método de absorção utilizaremos


como critério de rateio dos custos indiretos os dados contidos na tabela 7. Vale
lembrar que o método de custeio por absorção é o método legalmente aceito pela
legislação para fins tributários.

Tabela 8 – Custo total através do método de custeio por absorção


Matéria Prima MOD Custo Direto Total CIF Custo Total
Placa de Vídeo R$ 1.200.000,00 R$ 180.000,00 R$ 1.380.000,00 R$ 213.030,75 R$ 1.593.030,75
Placa-mãe R$ 1.040.000,00 R$ 152.000,00 R$ 1.192.000,00 R$ 148.575,29 R$ 1.340.575,29
Gabinete R$ 157.500,00 R$ 33.250,00 R$ 190.750,00 R$ 12.235,61 R$ 202.985,61
Fonte R$ 139.200,00 R$ 15.360,00 R$ 154.560,00 R$ 14.158,35 R$ 168.718,35

Fonte: própria

Com base nas tabelas 3 e 4 realizaremos o rateio pelo método da


departamentalização.

Tabela 9 – Rateio por departamentalização


Processos de Produção Departamentos auxiliares
Solda Montagem Embalagem Contr. De Qualidade Almoxarifado Total
Aluguel R$ 48.000,00 R$ 84.000,00 R$ 60.000,00 R$ 19.200,00 R$ 28.800,00 R$ 76.800,00
MOI R$ 16.500,00 R$ 19.500,00 R$ 13.000,00 R$ 5.200,00 R$ 10.800,00 R$ 27.300,00
Depreciação R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 7.800,00 R$ 2.200,00 R$ 3.000,00 R$ 13.000,00
Energia Elétrica R$ 21.000,00 R$ 9.000,00 R$ 6.500,00 R$ 3.300,00 R$ 5.200,00 R$ 26.200,00
(=) subtotal R$ 95.500,00 R$ 127.500,00 R$ 87.300,00 R$ 29.900,00 R$ 47.800,00 R$ 388.000,00
Rateio Almoxarifado R$ 19.643,84 R$ 24.009,13 R$ 3.273,97 R$ 873,06 -R$ 47.800,00
(=) subtotal R$ 115.143,84 R$ 151.509,13 R$ 90.573,97 R$ 30.773,06 - R$ 388.000,00
Rateio Contr. De Qualid. R$ 8.587,83 R$ 21.469,58 R$ 715,65 -R$ 30.773,06 -
(=) subtotal R$ 123.731,67 R$ 172.978,71 R$ 91.289,63 - - R$ 388.000,00
Placa de Vídeo R$ 72.071,10 R$ 91.999,76 R$ 47.733,14 R$ 211.803,99
Placa-mãe R$ 46.125,50 R$ 68.999,82 R$ 31.822,09 R$ 146.947,41
Gabinete R$ - R$ 7.379,15 R$ 6.961,08 R$ 14.340,23
Fonte R$ 5.535,06 R$ 4.599,99 R$ 4.773,31 R$ 14.908,36
Total R$ 123.731,67 R$ 172.978,71 R$ 91.289,63 R$ 388.000,00

Fonte: própria
16
Após a distribuição dos custos indiretos aos produtos através do método de
departamentalização utilizaremos as tabelas 5 e 6 para a alocação dos custos
indiretos pelo método ABC.

Tabela 10 – Rateio pelo método ABC


Placa de Vídeo Placa-mãe Gabinete Fonte Total
Almoxarifado Recebimento de Material R$ 6.108,63 R$ 9.926,52 R$3.436,10 R$4.428,75 R$23.900,00
Liberação de material para produção R$ 12.404,84 R$ 6.615,92 R$2.894,46 R$1.984,78 R$23.900,00
Contr. De Qualidade Analise e teste dos produtos finalizados R$ 15.519,03 R$8.276,82 R$3.621,11 R$2.483,04 R$29.900,00
Solda Solda nas placas de circuito R$ 50.850,42 R$32.544,27 R$ 0 R$3.905,31 R$87.300,00
Montagem Montagem dos Cabos R$ 67.811,63 R$50.858,73 R$5.439,06 R$3.390,58 R$127.500,00
Embalagem Empacotamento e despacho R$ 49.567,47 R$26.435,99 R$11.565,74 R$7.930,80 R$95.500,00
Total R$202.262,02 R$134.658,23 R$26.956,48 R$24.123,26
Fonte: própria

Após o rateio através dos 3 métodos realizamos o calculo do custo total de


produção de cada produto em cada um dos três métodos.

Tabela 11 – Valor total dos custos de produção em cada método

Placa de vídeo Placa-mãe Gabinete Fonte


Absorção R$ 1.593.030,75 R$ 1.340.575,29 R$ 202.985,61 R$ 168.718,35
Departamentalização R$ 1.591.803,99 R$ 1.338.947,41 R$ 205.090,23 R$ 169.468,36
ABC R$ 1.582.262,03 R$ 1.326.658,23 R$ 217.706,48 R$ 178.683,26

Fonte: própria

É possível analisar que os métodos apresentam variações nos valores de


custo total. As variações no exemplo apresentado são pequenas conforme
demonstra o gráfico abaixo mas significantes por se tratarem de milhares de
reais.
Gráfico 1 – Variação do custo total entre os métodos

Fonte: própria
17

Outra observação a ser feita é quanto ao lucro bruto. A variação de lucro,


apesar de ser pequena no exemplo apresentado pode influenciar muito na tomada
de decisão.

Gráfico 2 – Variação do lucro bruto entre os métodos

Fonte: própria

6- Conclusão

O trabalho apresentou um descritivo dos métodos de custeio mais utilizados


pela contabilidade descrevendo suas formas de aplicação e suas vantagens e
desvantagens bem como suas diferenças. O objetivo foi dar uma visão geral dos
métodos existente familiarizando o leitor com a linguagem de custos e apresentar os
métodos aceitos pela legislação do imposto de renda e os métodos utilizados com o
objetivo de auxiliar a gestão estratégica da empresa.
Tendo em vista o ambiente atual de alta competitividade no mercado as empresas
principalmente as micro e pequenas vem buscando soluções para reduzir custos e
manter a qualidade de seus produtos e serviços para exercer a continuidade da
empresa. Em tempos de recessão econômica empresas com preços de mercado
elevados tende a encerrar suas atividades por conta da falta de clientes por não
conseguirem reduzir seus custos e por consequência seus preços. No mercado atual
as pessoas procuram por produtos de baixo preço e com qualidade tornando
18
essencial a adoção de um sistema de custos eficaz. Atualmente os responsáveis
pelas tomadas de decisão não podem seguir apenas os instintos e sim buscar
métodos de gestão eficazes para a continuidade das empresas. As decisões devem
ser amparadas por informações realistas ao seu negócio, permitindo assim uma
maior precisão e detalhamento em suas decisões. Por isso a escolha de um método
de custeio eficaz é totalmente necessária na realidade econômica atual.
O exemplo citado no estudo de caso teve o objetivo de demonstrar a variação
das informações resultantes dos métodos de custeio apresentados.
Foram utilizados os métodos por absorção simples, absorção com
departamentalização e custeio ABC. É possível verificar que entre a absorção
simples e os outro dois métodos a variação entra as informações de custo é grande
devido ao método simples se valer superficialmente das informações para apuração
dos custos. Apesar de ser o método utilizado para apuração do resultado aceito pela
legislação do imposto de renda esse método para o gerenciamento de produção
deixa a desejar por não apurar os custos detalhados de produto ou serviço ao
contrario dos outros métodos.
Entre os métodos por departamentalização e ABC a diferença entre os
resultados é mínima por levarem em conta a utilização de uma gama de informações
pertinentes ao processo de produção como o que realmente ocorre na produção em
cada departamento. Por mais que seja oneroso o método ABC se torna o mais
indicado para gestão gerencial de uma empresa por detalhar todo processo
produtivo provendo a gerencia de informações mais fidedignas com a realidade
capacitando assim os gestores a identificar desperdícios desnecessários auxiliando
assim na otimização dos processos de produção e na realização de serviços
prestados.
.
19
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