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Professor: Giulliano Rodrigo


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02/08/11
I  TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

1  Formação dos contratos


C.C.
966. Art. 966. Considera‑se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou
de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
CDC
Art. 2o Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara‑se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3o Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

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desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção,


transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestações de serviços.
Distinção entre:
Contrato consumo X contrato mercantil X contrato civil
Pasta 69
Pesquisa: contrato de consumo x contrato
c ontrato mercantil x contrato civil
- Contrato civil: acordo de vontade que se destina à aquisição, suspensão,
modificação, resguardo ou extinção de direitos de caráter patrimonial,
respeitados os limites estabelecidos pelo ordenamento jurídico em vigor.
Tem que haver declaração de vontade.
O contrato civil é aquele praticado por qualquer pessoa que seja capaz,
conforme dispõe o Estatuto Civil.
- Contrato Mercantil: - O contrato comercial é aquele praticado por
comerciante no exercício de sua profissão, cujo objeto é um ato do
comércio.
As características essenciais desta espécie de contrato mercantil são de que
o bem seja móvel ou semovente e seja passível de revenda, bem como de
que o comprador ou o vendedor seja comerciante. Destarte, é possível
classificar este contrato em consensual, bilateral, oneroso e comutativo ou
aleatório, conforme a possibilidade de individualização do bem. Por ser
consensual não exige formalismo especial.
São elementos deste contrato a coisa, que é o bem móvel ou semovente a
ser transferido; o preço, que é o valor ou obrigação que será dada em
contraprestação da transferência de propriedade; e o consentimento que é
inerente a todo contrato.
- Contratos de consumo: Os contratos de consumo, ao invés do que ocorre
com os contratos civis e com os contratos comerciais, perspectivam-se sob
princípios distintos dos que regem os distintos domínios do direito privado.
No direito nacional, os contratos entre particulares estão submetidos a três
regimes jurídicos distintos: o civil, o comercial e o da tutela do consumidor.
Este último decorre basicamente das normas estabelecidas pelo Código de
Defesa do Consumidor.
Na disciplina dos contratos civis e comerciais, o direito positivo tem, em
regra, caráter supletivo. Nos contratos de consumo, as normas de direito
positivo apresentam caráter cogente, não podendo ter a sua incidência
afastada por vontade das partes.

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Em relação ao contrato de consumo, este é definido como aquele em que


uma das partes se enquadra no conceito de consumidor e a outra no
conceito de fornecedor. Não há tipos específicos de negócios que sempre
são tidos como contratos de consumo. Esses contratos serão caracterizados
através da qualidade dos sujeitos contratantes (ser um dos contratantes
consumidor e o outro fornecedor). Desse modo, a compra e venda, a
locação, o depósito, o seguro, e outros, podem ter natureza civil, comercial
ou de consumo.
Três princípios fundamentais podem ser extraídos da disciplina legal dos
contratos nas relações de consumo: princípio da transparência, princípio da
irrenunciabilidade de direitos e princípio do equilíbrio. Pelo primeiro
princípio, o consumidor deve ser informado da real extensão das obrigações
pactuadas entre ele e o fornecedor. O segundo decreta a nulidade de todas
as cláusulas contratuais que restrinjam os direitos dos consumidores. Por
último, pelo princípio do equilíbrio, o contrato não pode estabelecer
prerrogativas ao fornecedor sem que o faça também em relação ao
consumidor.
09/08/2011
I  Teoria Geral dos Contratos

1- Formação dos Contratos


1.1- Conceito:  Pode o contrato ser entendido como o negócio jurídico
estabelecido com fito de entre as partes promover a criação, modificação ou
extinção de efeito determinados;
1.2- Generalidades:  O estudo dos contratos empresariais/mercantis se
 justifica em face de sua afetação ao objeto do empresário que os tem como
essenciais ao exercício de sua atividade;
1.3- Tutela Jurídica: Ao mesmo tempo em que são essenciais à empresa,
esses contratos dependem de regramentos muitas vezes próprios desse
campo jurídico, que como se sabe é dinâmico e de índole indutiva (oposto
ao civil);
1.4- Regra Geral:  Apesar das peculiaridades, em termos gerais há
compartilhamento de muitas normas entre os contratos simples/civis e os
empresariais/mercantis, especialmente quanto à conformação geral (ex.
art. 104);
1.5- Distinção:  Para respeitar a especialidade das matérias e evitar a
indevida migração de normas, há na lei critérios bem definidos para
distinção entre as espécies de contratos privados, considerando-se
consumeristas os contratos firmados entre consumidor e fornecedor
(configurando relação de consumo) e mercantis ou empresariais aqueles

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firmados por partes sendo ao menos uma empresária, com flagrante


vinculação de sua atividade com o objeto contratual. Os civis ou simples, a
seu turno, são de configuração residual, quando ausentes os caracteres
acima;
1.6- Peculiaridades dos Contratos Mercantis:
1. São sempre onerosos (à vista do fim lucrativo);
2. Versam sobre objetos móveis ou semoventes, admitindo
excepcionalmente imóveis quando, por exemplo, constitui elemento
de empresa, como no caso, de construtoras, imobiliárias,
incorporadoras, etc.;
3. Admitem a presunção de solidariedade (em determinados casos);
4. Requerem a presença se pelo menos um empresário entre as partes,
a cuja atividade estará afetado o objeto contratual (ex. compra de
insumos);
1.7- Formação dos Contratos
1.7.1- Proposta ou Policitação – Corresponde à oferta e será vinculativa
ao proponente desde que suficientemente completa (informações);
1.7.2- Aceitação –  Deriva da manifestação da vontade de aceitar os
termos a proposta, o que deve ser feito de modo adequado e tempestivo
para ter validade;
NOTA: A aceitação com condições ou alterações na oferta corresponde a
nova proposta.
 Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato.

Art. 393 –  não responde por casos fortuitos ou de força maior, exceto se
assumir os riscos.
 Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
 se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Art. 422 – princípio da boa-fé


 Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em
 sua execução, os princípios de probidade e boa‑ fé.

Art. 481 – contrato de compra e venda


 Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

Art. 457

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 Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou
litigiosa.

Art. 54 – Shopping Center, normas delimitadas de contratos.


Art. 2 do CDC – definição de consumidor
Art. 265 do C.C. – “a solidariedade não se presume” - não é uma verdade
absoluta, ex. assinar atrás do cheque/nota promissória
Art. 30 do Anexo I (Do aval) Dec. 53.663/66 Aval é garantia pessoal,
responde na obrigação nos mesmos termos do avalizado.
Súmula 189 STF
189. Avais em branco e superpostos consideram ‑ se simultâneos e não sucessivos.

16/08/11
1.7.1. Proposta ou policitação
1.7.2. Aceitação
1.7.3. Aperfeiçoamento –  considera-se aperfeiçoado o contrato quando
da troca de consentimentos (regra)
1.7.4. Local da Celebração – considera-se celebrado o contrato no local
da realização da proposta.
2. Classificação
2.1. Contratos unilaterais, bilaterais e plurilaterais.
Unilaterais  - de seu aperfeiçoamento resultam ônus a apenas uma das
partes;
Bilaterais – aqui há obrigações recíprocas entre os contratantes;
NOTA: pode o contrato bilateral ser sinalagmático, cosa em que nenhum
dos contratantes pode exigir da outra parte o pagamento sem o implemento
da própria prestação.
Plurilaterais –  além da reciprocidade obrigacional, há aqui multiplicidade
de partes (regra) e interesses convergentes e ao mesmo tempo conflitantes
entre si.
2.2. Contratos onerosos e gratuitos
Onerosos – seu objeto pode ser apreciável economicamente;
Gratuitos - sem contratação econômica, encerram mera liberalidade;
2.3. Contratos comutativos e aleatórios
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30/08/11
4. Extinção dos contratos
4.1. Extinção pelo cumprimento das obrigações –  é regra, o intento
esperado em todo contrato, que assim se dissolve porque exaurido seu
objetivo;
4.2. Extinção sem o cumprimento das obrigações
4.2.1. Resolução do contrato bilateral –  decorre do descumprimento
obrigacional por um das partes, que pela mora deverá indenizar;
4.2.2. Resolução por onerosidade excessiva –  decorre geralmente da
teoria de imprevisão (rebus sic stantibus), fator definidor da eventual
indenização;
4.2.3. Resolução por impossibilidade de cumprimento da obrigação
–  na hipótese de ser proveniente de caso fortuito ou força maior a regra
será pela inexigibilidade de indenizatória;
4.2.4. Resilição –  decorre apenas da vontade, de ambos (bilateral ou
distrato) ou de um só dos contraentes (unilateral), sendo neste último caso
devidas perdas e danos pelo culpado;
II - Compra e Venda mercantil/empresarial
1. Conceito – é o contrato mediante a qual uma das partes se obriga a
transferir o domínio de certa coisa e a outra parte certo preço em
dinheiro;
2. Sujeitos –  são dois, o vendedor e o comprador, sendo ao menos
este ultimo empresário, pessoa física ou jurídica, que adquire o bem
para aplicá-lo na revenda, locação ou como insumo de produção;
NOTA: são elementos do contrato a coisa, o preço e o consentimento
3. Objeto – envolve a aquisição onerosa do domínio sobre determinado
bem;
4. Classificação: contrato bilateral, oneroso, consensual, típico,
comutativo, individuais, instantâneo, solenes, principais, paritários.
5. Aperfeiçoamento –  considera-se encerrado, ou seja, aperfeiçoado,
e assim, obrigatório o contrato, com a troca de consentimentos das
partes acerca do objeto e do preço;
6. Prova  - pode a compra e venda mercantil ser provada de qualquer
modo (regra);

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7. Características
1. versa sobre objetos móveis ou semoventes (regra);
2. Exige a presença, entre as partes de pelo menos em
empresário;
3. A coisa adquirida será destinada à revenda, locação ou
aplicação como insumo de produção;
8. Transferência de domínio – admite as formas:
1. Real – decorre da entrega física (tradição)
2. Simbólica –  materializa-se por meio da outorga de título
aquisitivo, representativo da propriedade (ficta);
3. Consensual –  aqui não entrega, física ou documental,
decorrendo, apenas da declaração do vendedor de que a coisa
encontra-se em determinado local à disposição do comprador;
Ler artigos
421 CC, 481 CC, 482 CC, 585 CPC, 1.102-A CPC, 6 -VII CDC, 422 CC, 393
CC, 394CC, 395 CC. Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de
1903.

CC
 Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato.
 Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar ‑lhe certo preço em dinheiro.
 Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar ‑ se‑á obrigatória e perfeita, desde que as
 partes acordarem no objeto e no preço.
 Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
 se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
 Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica ‑ se no fato necessário, cujos efeitos
não era possível evitar ou impedir.
 Art. 394. Considera‑ se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não
quiser recebê‑lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
 Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização
dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
advogado.
 Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá
enjeitá‑la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
 Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de 1903.
 Art. 15 - Os armazéns gerais emitirão, quando lhes for pedido pelo depositante, dois títulos
unidos, mas separáveis à vontade, denominados - "conhecimento de depósito" e "warrant".

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CDC
 Art.6
VII  –   o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação
de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção
 jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

CPC
 Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
 I  –  a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
 II  –   a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento
 particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação
referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores;
 III  –  os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro
de vida;
 IV  –  o crédito decorrente de foro e laudêmio;
V  –   o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de
encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
VI  –   o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as
custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
VII  –   a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito
 Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da
lei;
VIII  –  todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
 § 1o A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe
o credor de promover ‑lhe a execução.
 § 2o Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados,
os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia
executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua
celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
 Art. 1.102‑ A. A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de
determinado bem móvel.

06/09/11
9. PRAZO
9.1. A vista – quando o pagamento de preço tiver que ocorrer em
até 29 dias.
9.2. A prazo – quando exigível o pagamento em prazo não inferior a
30 dias.
10. PRINCÍPIOS OBRIGACIONAIS DO VENDEDOR
1. Transferir o domínio da coisa do modo e no tempo avençados;
2. Responder pela evicção;
3. Em caráter acessório, na venda a prazo, emitir fatura, e se dela
extrair duplicata deverá escriturar o livro de registro de duplicatas;

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b) a prática de atos que importem em descrédito comercial do


representado;
c) a falta de cumprimento de quaisquer obrigações inerentes ao contrato de
representação comercial;
d) a condenação definitiva por crime considerado infamante;
e) força maior.
Art. 36. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de
representação comercial, pelo representante:
a) redução de esfera de atividade do representante em desacordo com as
cláusulas do contrato;
b) a quebra, direta ou indireta, da exclusividade, se prevista no contrato;
c) a fixação abusiva de preços em relação à zona do representante, com o
exclusivo escopo de impossibilitar‑lhe ação regular;
d) o não pagamento de sua retribuição na época devida;
e) força maior.
C.C.
Art. 694. O comissário fica diretamente obrigado para com as pessoas com
quem contratar, sem que estas tenham ação contra o comitente, nem este
contra elas, salvo se o comissário ceder seus direitos a qualquer das partes.
Art. 698. Se do contrato de comissão constar a cláusula del  credere,
responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver
tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em
contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para
compensar o ônus assumido.
X  Seguro

1. Conceito – é o contato por meio do qual uma pessoa jurídica garante
interesse legítimo do segurado relativo a pessoa ou a coisa contra
riscos predeterminados;
2. Sujeito –  são dois, o segurado, pessoa física ou jurídica, e a
seguradora, pessoa jurídica organizada sob a forma de S.A. e
autorizada pela SUSEP (superintendência de seguros privados) para
funcionar;
3. Objeto –  é a garantia contra riscos predeterminados mediante
remuneração denominado prêmio (é o valor que é para seguradora
para que ela assuma o risco);

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Apólice –  é o documento que materializa o contrato de seguro com


todos seus requisitos.
4. Classificação – (deixa algumas linhas e fazer depois)
5. Elementos – seguradora; segurado; risco; prêmio; apólice;
6. Regresso – é a operação por meio do qual a seguradora transfere,
no todo ou em parte, riscos assumidos em apólice ou carteira de
seguros, a autora seguradora ou grupo de segurados, para
pulverização dos riscos. É em outras palavras, o seguro do seguro;
Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o
pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a
pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como
segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada.
XI  Contratos eletrônicos

1. Descrição – não há aqui um tipo específico, mas uma peculiar forma


de contratação mediante a transferência eletrônica de dados, em
regra criptografados, vinculando-se a parte pelo uso de senha
pessoal (regra)

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