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Complicações das fraturas •Não União: cessamento da consolidação óssea Má união: união com deformidade angular.
•União retardada: falha em unir fragmentos
dentro do tempo esperado (6 a 8 semanas). Sinais Radiográficos: bordas lisas, Sinais radiográficos: boa formação do calo,
arredondadas e escleróticas, sem evidência de mas com desvio de seu eixo
Sinais radiográficos: persistência da linha de calo; canal medular fechado; desenvolvimento
fratura, formação de calo insuficiente (reação de pseudoartrose Causas: Redução inadequada; rotação ou
periosteal mínima). angulação durante o processo de consolidação
Causas: movimento; local da fratura
Causas: movimentação; infecção; paciente avascularizado; infecção ou corpo estranho
idoso.
PATOLOGIAS ÓSSEAS DE ORIGEM NUTRICIONAL
Osteodistrofia renal •Sinais radiográficos Hiperparatireoidismo nutricional •Sinais radiográficos:
•Mandíbula de borracha; proeminente nos ossos da cabeça secundário
hiperparatireoidismo renal (mandíbula); •Osteodistrofia nutricional, osteodistrofia diferenciação entre os ossos e tecidos moles).
secundário; juvenil
eles e a mandíbula; aumento de densidade ao longo da face
•IRC = alteração do mecanismo •Aumento da reabsorção óssea de cálcio epifisiária da metáfise dos ossos longos.
de regulação cálcio/fósforo = bucal; em função da dieta rica em fósforo
mobilização mineral óssea xilar pode haver ausência total da escoliose) principalmente na região lombar.
(principalmente ossos da radiopacidade óssea; •Animais jovens
cabeça)
distal do fêmur)
entre o osso normal e o anormal bem definida. estruição cortical
demarcada
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DAS ARTICULAÇÕES
SINAIS RADIOGRÁFICOS DE DOENÇA Ruptura do ligamento cruzado cranial Necrose asséptica da cabeça femoral •Sinais Radiográficos:
•Geralmente traumática; •Raças de pequeno porte
ARTICULAR
•Projeções: médio-lateral, crânio-caudal e se estender para o colo femoral
•Estreitamento do espaço articular •Menos de 1 ano
•Alargamento do espaço articular médio-lateral com estresse.
•Claudicação intermitente
•Raro: aumento de densidade na cartilagem articular •Sinais radiográficos:
•Mau alinhamento das superfícies ósseas por ruptura dos •Dor à abdução
ligamentos – subluxações
•Corpos radiopacos livres na articulação (fragmentos articulares •Creptação
que se soltam e que se calcificam ou então fratura ósteo-articular •Geralmente unilateral
ou osteófitos marginais que se fraturam).
•Luxações
degenerativa
•Entorses
Osteoartrose Artrites •Não-infecciosas: relacionadas a doenças como reumatismo,
•Não-inflamatória •Infecciosas – secundárias a feridas ou lúpus eritemetoso sistêmico, poliartrite felina, sinovite
dispersão de processo infeccioso vinonodular (neoplásica).
•Fragmentação e perda da cartilagem articular (fissuras e fragmentação)
•Sinais Radiográficos: •Condição rara nos cães e gatos.
•Presença de enteseófito e osteófitos osteais
•Senilidade, secundária a excesso de exercício, pressões anormais nas articulações
Alterações Articulares cedo ou tarde evoluirão para Doença Articular Degenerativa (DAD)
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DA COLUNA VERTEBRAL
Interpretação Radiográfica da Coluna Vertebral Técnicas Radiográficas: 1. Doenças congênitas; 1- Doenças Congênitas:
1- Exame radiográfico avalia: - Decorrentes ao desenvolvimento defeituoso nos
2. Doenças Metabólicas; centros de ossificação primário e secundário;
omalias na forma ou contorno da vértebra;
3. Fraturas e Luxações; - Não causam alterações clínicas;
vértebra; 4. Doenças Inflamatórias; - Diferenciar doenças congênitas das adquiridas;
4- Doenças Inflamatórias : Doença do Disco Calcificação, Protusão e Extrusão do Disco 5-Doenças do Disco Intervertebral: Causas de erro no diagnóstico
Intervertebral - Projeção oblíqua da coluna;
intervertebral
Mielografia Medula pode estar dilatada, devido
- Calcificação de ligamento dorsal;
Sinais Radiográficos: edema, hemorragia, causando deslocamento da
- Ocorre degeneração e protrusão do DIV; coluna de contraste - Sobreposição da cabeça da costela sobre o forame.
- Comum em Cães
Desidratação do núcleo pulposo e ânulo fibroso alterada;
Graus de calcificação do núcleo e ânulo
Degeneração medular (calcificação do disco).
A- Espondilite: Infecção do corpo vertebral. B- Discoespondilite: C- Espondilose Deformante: Reposta óssea 6- Neoplasia de coluna: Podem ser Primária ou
Sinais Radiográficos: Infecção do espaço do disco intervertebral e do NÃO inflamatória. Processo degenerativo metastática.
Lesões ósseas irregulares (proliferativas ou corpo vertebral. levando a proliferação óssea (“BICO DE
osteolíticas) Sinais Radiográficos: Agudo PAPAGAIO”)
Sinais Radiográficos:
Osteófitos laterais, dorsais e ventrais;
Sinais Radiográficos: Crônico
Não se projetam para o canal medular (exceto o
dorsal);
•Atravessam corpos espessos •mA (miliamperagem) – quantidade de elétrons - Raio atinge ecram que produz luz e esta reage
•Produzem ionização •tempo com a película fotossensível
Pelícola radiográfica
•Impressionam filmes radiográficos •Micro cristais de Ag suspensos em gelatina
Equipamentos
•Produzem modificações biológicas, somáticas e genéticas na base de celulose.
•Aparelho, reostato, Ampola, colimador
Fatores de interferência Pode-se diminuir a amperagem e aumentar o tempo Radiodensidade Nomenclatura radiográfica
•Distância entre a fonte e o que se deseja radiografar – de formação da imagem – vet usa 1s •Em função:
DISTÂNCIA FOCO-OBJETO •Espessura e densidade: –Número atômico da substância
•Geometria da formação: menor fonte e proximidade com espessura Absorção –Espessura do tecido
o filme densidade Absorção
–Sobreposição
•Peso atômico: densidade absorção
•Iguais se somam
* Tecidos lesionados absorvem de maneira
•Diferentes se subtraem
•Comprimento de onda: diferente
KV Poder de penetração comprimento
***Quanto maior o Comp. Da onda, maior o poder de
penetração, mais nocivo será o raio. ***
TÉCNICAS E PROCESSAMENTO DO FILME Técnica Exemplo 1 Etapas
RADIOGRÁFICO •Kv = E x 2 + cf onde: •Cão com suspeita de fratura de fêmur Revelação: Processo químico - imagem latente em
Requisição Espessura = 10 cm, teremos: imagem real;
•Identificação do paciente (espécie, raça, nome, idade, Kv = quilovoltagem; Kv = E x 2 + cf
sexo, pelagem). E = espessura da região, Kv = 10 x 2 + 20 haleto de prata em prata metálica – depende de
•Identificação do proprietário. cf = constante do filme (sempre igual a 20). Kv = 40 tempo, temperatura e do químico
•Relato breve da história clínica. •conhecida a Kv, podemos chegar a mA, pois: •FÊMUR - osso longo, portanto: mA = Kv
•Tratamento(s) já efetuado(s). e o tempo de exposição igual a 1 Fixador: retira os cristais de prata não
OSSOS a mA = Kv; segundo. •Kv = mA sensibilizados – formação da imagem permanente
•Suspeita clínica principal e, se houver, secundária(s).
VIAS AÉREAS a mA = 1/10 da Kv, e •mA = 40
•Especificação do(s) órgão(s) a ser(em) estudado(s).
ÓRGÃOS ABDOMINAIS e CORAÇÃO a mA = 2Kv. •T. exp = 1 segundo. •Se insuficiente = prata não revelada é
•tempo de exposição sempre 1 SEGUNDO. mA tem que ser sempre menor que 5,0 insuficinetemente retirada, radiografia leitosa
kv +10 e mA/2 até chegar a 5.
•Lavagem: retirada do excesso de substâncias químicas; Laudo radiológico Segurança radiológica
permanecer inerte 1 - IDENTIFICAÇÃO do PACIENTE •Colimar o feixe de raios X através de cones e/ou diafragmas;
Se insuficiente = Retenção de químico que com o tempo Espécie: •Dirigir, sempre que possível, o feixe primário das radiações em direção ao chão;
reagem com a prata = marrom; quando excessiva ou com Raça: •Diminuir ao máximo o tempo de exposição;
água muito quente = amolecimento da emulsão = imagem Sexo: •Procurar usar a menor mA e a maior Kv possíveis;
escorrida Idade: •Quando da contenção manual, solicitar aos proprietários que auxiliem;
•Secagem - uniforme Nome: •Distanciar-se, no mínimo, 2 metros da fonte de radiação;
Interpretação Nome do Proprietário: •Os equipamentos de proteção não devem apresentar rachaduras por onde as radiações possam se
•Posicionamento anatômico das estruturas orgânicas. Ficha no : infiltrar;
•Volume das estruturas radiografadas. Data: •Nunca emitir radiações de forma desnecessária;
•Linhas de contorno dos órgãos. Médico Veterinário requisitante: •NÃO PERMITIR A PRESENÇA DE GESTANTES E CRIANÇAS NO LOCAL DURANTE A REALIZAÇÃO
•Forma dos órgãos. 2 - DESCRIÇÃO dos ACHADOS RADIOLÓGICOS DOS EXAMES RADIOLÓGICOS;
3 - RADIODIAGNÓSTICO : Os sinais •NÃO RADIOGRAFAR GESTANTES QUE NÃO TENHAM ULTRAPASSADO O TERÇO INICIAL DO
•Funcionabilidade orgânica. PERÍODO GESTACIONAL, e
radiológicos encontrados são compatíveis com:
•Radiodensidade tecidual. •Usar sempre o dosímetro.