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SUMÁRIO
1 Introdução 3
3 Risco de explosões 15
5 Choques térmicos 35
6 Defeitos de mandrilagem 36
9 Corrosão 43
14 Bibliografia 63
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1 INTRODUÇÃO
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2 OS DIVERSOS TIPOS DE CALDEIRAS
São feitas para operar em pressões limitadas, uma vez que o vaso
submetido a pressão é relativamente grande, o que inviabiliza o
emprego de chapas de maiores espessuras.
Esse tipo de caldeira é de utilização mais ampla, uma vez que possui
vasos pressurizados ( tubulões ) de menores dimensões relativas, o que
viabiliza, econômica e tecnicamente, o emprego de maiores espessuras
e, portanto, a operação em pressões mais elevadas. Outra
característica importante desse tipo de caldeira é a possibilidade de
adaptação de acessórios, como o superaquecedor, que permite o
fornecimento de vapor superaquecido, necessário ao funcionamento de
turbinas e de processos que demandam temperaturas constantes.
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Um exemplo desse tipo é uma caldeira aquatubular que possui o
tubulão superior atravessado longitudinalmente por tubos de fogo. O
grande problema dessas concepções decorre da possibilidade de se
reunirem em uma só caldeira as desvantagens dos dois tipos.
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d) Quanto à montagem
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3 RISCO DE EXPLOSÕES
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a) Se comparada a um reservatório comum de ar comprimido
à mesma pressão e mesmo volume, uma caldeira operará
com entalpia ( Hc ) maior do que a do reservatório ( Hr ),
pois nesses casos:
Hc = Uc + PV
Hr = Ur + PV
Hc – Hr = Uc – Ur + PV – PV
Hc Hr + ( Uc – Ur )
E sendo Uc > > Ur ( a energia interna no sistema caldeira é
muito superior à do reservatório de ar, dada a grande
quantidade de calor latente e de calor sensível absorvida
pelo vapor ) tem-se que:
Hc > > Hr
T ≅ PR S
Onde: t = espessura
P = pressão de projeto
R = raio interno
S = tensão admissível
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Dessa forma, os valores:
• ( t₁ , S₁ ), que caracterizam o ponto 1, são satisfatórios para que
o equipamento trabalhe na pressão P1 ;
• ( t₂ , S₂ ), que caracterizam o ponto 2, são satisfatórios para que
o equipamento trabalhe na pressão P1, mas não são
satisfatórios para que o equipamento trabalhe na pressão P2;
deve-se, para isso, aumentar a espessura, no mínimo até t₃, ou
escolher material mais resistente, com tensão admissível igual
ou superior a S₃, ou, ainda, adotar outra combinação de
Valores Sx, Ty, de tal forma que o ponto cartesiano ( Sx, Ty )
esteja acima de curva P₂.
Risco de explosão pode, portanto, ser originado pela combinação de
três causas:
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4 SUPERAQUECIMENTO COMO CAUSA DE EXPLOSÕES
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Fig. 12
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b) Emprego de material defeituoso
c) Dimensionamento incorretos
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Fig. 15
Fig. 16
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Fig. 17
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e) Incrustações
Fig. 18
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Em casos de incrustações generalizadas, essa situação
agrava-se ainda mais com o aumento operacional do
fornecimento de calor no lado dos gases, para manter-se a
água na temperatura de ebulição (ver fig. 18).
Com esse aumento de temperatura, alem das perdas de
energia, do ponto de vista da segurança, podem ocorrer as
seguintes conseqüências indesejáveis:
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Nas caldeiras aquatubulares, os tubos expostos a calor
radiante, sofrem, particularmente, conseqüências mais graves
nos casos de incrustações, uma vez que recebem maior carga
térmica. Alem disso, esse tipo de caldeira é muito sensível aos
erros de tratamento de água, tornando assim, muito mais
importante a questão do controle de incrustações.
Fig. 19
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f) “Hide Out” ou Ocultamento
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As conseqüências do “hide out” são da mesma forma que no caso da
incrustação, decorrentes da falta de “refrigeração” dos tubos.
Os motivos que levam à falta de água são vários, dos quais vale
ressaltar a má circulação de água no interior da caldeira e a falhas
operacionais, que são exemplificados a seguir:
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- Circulação deficiente de água.
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Por outro lado, se houver a formação de uma bolha de vapor na parte
baixa da fornalha (ver detalhe na fig 21), ela isolará termicamente a
parede da fornalha, da água da caldeira, ocasionando
superaquecimentos e eventuais deformações da fornalha nesse ponto.
Esse fenômeno se mantém e se agravam com a continuidade de suas
ocorrência, potencializando o risco de explosão.
- Falha operacional.
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acidentes de graves conseqüências uma vez que a vazão de entrada de
água será menor que a vazão de saída de vapor.
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2 CHOQUES TÉRMICOS.
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3 DEFEITOS DE MANDRILAGEM
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4 FALHAS EM JUNTAS SOLDADAS
a) situação:
• defeitos externos ou que se projetam para fora do cordão de
solda;
• defeitos internos;
• defeitos de concordância: defeitos na raiz do primeiro passe;
b) geometria:
• defeitos planos;
• defeitos volumétricos;
d) meios de detecção:
• defeitos identificáveis no exame visual;
• defeitos identificáveis em exames destrutivos;
• defeitos identificáveis em exames não destrutivos;
e) gravidade:
• defeitos de pouca gravidade;
• defeitos de muita gravidade;
• defeitos sem gravidade;
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a) Grupo Nº 1 - Fissuras (ou trincas)
b) Grupo Nº 2 - Cavidades.
A falta de penetração, por sua vez, é uma falta parcial de fusão dos
chanfros a soldar, no momento da execução do primeiro passe. Assim,
a preparação inicial dos chanfros permanece inalterada e a falta de
penetração situa-se conforme o desenho do chanfro, na raiz ou no
interior dos cordões.
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A falta de penetração pode ser causada pela combinação de fatores tais
como a inadequação do desenho do chanfro, velocidade exagerada de
avanço de eletrodo, diâmetro de eletrodo muito grande, eletrodo
inadequado (de baixa penetração) ou, intensidade de corrente
exageradamente baixa.
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Após as operações de soldagem as caldeiras devem passar por
tratamentos térmicos especiais, de alivio de tensões ou de
normalização, para aliviar as tensões existentes na zona afetada
termicamente pelo processo de soldagem.
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MUDANÇA DA ESTRUTURA METALÚRGICA
CALDEIRAS
PRESSÕES
H2 O
CAPACIDADES
AÇO FERRITA
DUREZA
H2 CEMENTITA Fe 3 C E
( carbeto de ferro)
RESISTÊNCIA
+
DURA / QUEBRADIÇA C
RESISTÊNCIA
CH4
GÁS METANO +
EMPOLAMENTO DO AÇO
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6 CORROSÃO
a) Corrosão interna
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Quando, porém, é atacada por agentes físicos (choques térmicos,
dilatações em extremidades de tubos etc.) ou por agentes
químicos (soda caustica, oxigênio, quelantes de tratamentos de
água etc.) a magnetita deixa de existir e tem inicio o processo de
oxidação do ferro, dando origem a outros óxidos que não são
protetores.
• Corrosão galvânica.
• Aeração diferencial
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- Alvéolo: cavidade na superfície metálica, apresentando fundo
arredondado e profundidade geralmente menor que o seu
diâmetro.
- Pite: cavidade na superfície metálica, apresentando o fundo
em forma angular e profundidade geralmente maior que o seu
diâmetro.
Nas caldeiras a aeração diferencial ocorre no tubulão superior e
nos purificadores de vapor.
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• Corrosão Salina.
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• Corrosão por gases dissolvidos.
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b) Corrosão Externa
V2 O5 690 ºC
Na 2 O. V2O5 630 ºC
2Na2 O. V2O5 640 ºC
Na 2 O. V2O4 . 5 V2O5 624 ºC
5Na 2 O. V2O4 . 11V2O5 535 ºC
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K3 Fe (SO4 )3 618 ºC
K3 Al (SO4 )3 654 ºC
Na3 Fe (SO4 )3 624 ºC
Na3 Al (SO4 ) 646 ºC
KFe (SO4 )2 694 ºC
Na Fe (SO4)2 690 ºC
Deve-se ressaltar ainda que outro fator muito importante que contribui
para a corrosão externa é a atmosfera; caldeiras instaladas em regiões
úmidas, locais próximos ao mar e em atmosferas fortemente poluídas,
apresentam corrosão externa acentuada em alguns casos, da chaparia,
nas colunas, escadas, nas plataformas, etc..
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7 EXPLOSÕES CAUSADAS POR ELEVAÇAO DA PRESSÃO
- Válvula de segurança
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- Sistema manual.
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8 EXPLOSÕES NO LADOS DOS GASES
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para fora, quando a pressão da fornalha supera a pressão exercida
pelas molas. São previstas para abrir às pressões das explosões no
lado dos gases e dar alivio, minimizando seus efeitos; porém esse
resultado nem sempre é alcançado, dada a violência com que as
explosões ocorrem, fazendo voar até os espelhos, em certos casos. Há
casos também de pequenas explosões em que essas válvulas são
lançadas fora, e como se localizam geralmente à altura do corpo ou da
cabeça dos operadores, criam riscos adicionais.
- Choques elétricos
Os ventiladores, os queimadores e as bombas de água ou de óleo
combustível são os principais elementos de uma caldeira que funcionam
com energia elétrica. O manuseio desses equipamentos, bem como da
instalação elétrica da casa da caldeira, requer cuidados para que o
corpo humano ou parte dele não se torne parte de um circuito. Quando
pelo menos dois pontos de uma pessoa têm contato com potenciais
elétricos diferentes, há possibilidade de a passagem de corrente
elétrica, cujas conseqüências ocorrem em função da diferença de
potencial, da intensidade da corrente, do tempo de duração, da região
do corpo atingida, etc., podendo, portanto, variar desde uma simples
contração muscular localizada até uma parada cardíaca por
eletrocussão, ou mesmo a morte instantânea.
- Queimaduras.
A produção de vapor sob pressão ocorre em temperaturas superiores a
100 ºC (temperatura de vaporização da água a pressão atmosférica).
Contatos com o vapor, portanto, produzem sérias queimaduras, uma
vez que estão em jogo altas temperaturas e a possibilidade de lesionar
grandes superfícies do corpo.
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- Quedas.
Na casa de caldeiras ou nas caldeiras instaladas ao tempo, há riscos
consideráveis de quedas de mesmo nível, em razão de impregnações
de óleo no piso, se o local de trabalho não for convenientemente limpo.
As quedas de níveis diferentes, por sua vez, representam maiores
perigos, considerando-se que existem caldeiras de diversos tamanhos
(atingindo até mesmo, dezenas de metros de altura) e que há
necessidade de acesso do operador a diversos níveis, seja para a
observação de visores de fornalha, de sistemas de alimentação, de
válvulas, de instrumentos de controle, etc..
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Há também o riso dos operadores terem os olhos expostos à radiação
infravermelha em operações de regulagem de chama e em observações
prolongadas de superfícies incandescentes.
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A construção das partes de uma caldeira e a sua montagem devem ser
realizadas com atenção especial, visando a garantia da qualidade do
equipamento. Dessa forma, cada série de operações de fabricação
deve ser sucedida de inspeções de controle de qualidade, que variam
desde o exame visual até a radiografia das juntas soldadas.
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incrustantes, corrosivos, fragilizantes e outros sejam controlados com o
rigor necessário ao funcionamento da caldeira.
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Para finalizar, é necessário ressaltar a importância do elemento humano
na segurança de operações de caldeiras, não só como responsável pelo
projeto, pelas especificações de materiais na construção de caldeira,
pela escolha de instrumentos, mas também na condução do
equipamento, ou seja, na operação propriamente dita.
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BIBLIOGRAFIA
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ROTEIRO DE AULAS
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Queimador para óleos pesado e leve
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SOLDAS
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SEGURANÇA DO SISTEMA OXIACETILÊNICO
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2. Dispositivos e requisitos de segurança para o uso de acetileno.
• Cilindro de acetileno
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A acetona a ser utilizada para esse fim deve ter controlada uma serie de
características, tais como pureza mínima de 99,5%, peso especifico,
acidez, presença de substancia não volátil (Max. de 10?5 g/ml e
completa solubilidade em água.
ESPECIFICAÇÕES DO CILINDRO
Capacidade : 9 kg de acetileno
Volume geométrico : 55 l
Presão de trabalho : 17,5 kgf / cm²
Pressão de teste : 53 kgf / cm²
Espessura minima da parade : 2,81 mm
ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Propriedades mecânicas
Minima resistencia à tração: 46 kgf / mm²
Propriedades Quimicas:
C Mn S P Nb
( % máx. )
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Uma vez que o acetileno se encontra dissolvido na acetona, torna-se
impossível determinar a quantidade de gás existente no cilindro por
meio da pressão indicada nos manômetros, como se faz com os
cilindros de oxigênio. O manômetro de alta pressão indica a pressão da
solução no cilindro, valor este que varia em função da temperatura. Um
cilindro cheio, por ex., estará submetido à pressão de 17 kgf / cm², à
temperatura de 21 º C, e com a mesma quantidade de acetileno em seu
interior estará submetido à pressão de 7 kgf / cm² a 0 ºC.
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• Nº de fabricação do cilindro
• Identificação do fabricante
• Data do teste de fabricação (mês e ano)
• Pressão de trabalho
• Tara do cilindro em kg.
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Os cilindros de acetileno não devem ser armazenados próximo aos de
oxigênio, dentro de prédios. A separação entre esses dois gases pode
ser obtida mediante o distanciamento mínimo de 6 m ou de parede não
inflamável de 1,5 m de altura com resistência ao fogo de no mínimo 30
minutos.
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O contato de um eletrodo de solda energizado com um cilindro de gás
implica não só a condenação do cilindro, como também riscos de
explosão.
• Tubulação de acetileno
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Fig. 4 - Mangueira para serviços de soldagem
• Conexões
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Fig. 5 conexões p/ acetileno
• Válvulas anti-retrocesso
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Para evitar essas ocorrências, que podem ser desastrosas, recorre-se à
utilização de válvulas anti-retrocesso, podendo ser destacados os
seguintes tipo:
- Válvulas de retenção
Permitem o fluxo do gás somente em um sentido (cilindro para o
maçarico), impedindo o retrocesso do gás mediante um dispositivo de
vedação ( ver fig. 6).
É importante frisar que esse tipo de válvula impede somente o
retrocesso do gás, não impedindo o retrocesso da chama, porque a
velocidade da propagação desta é muito grande, próxima à velocidade
de propagação do som no ar (340 m/s), superano a velocidade do
deslocamento do dispositivo de vedação.
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- Válvulas hidráulicas anti-retrocesso de chama
a) Cilindro de oxigênio
Gases comprimidos a altas pressões devem ser acondicionados em
cilindros devidamente construídos para este fim. No caso do oxigênio, o
cilindro deve ser sem costura, fabricado por extrusão com Aço de Médio
Manganês (AISI 1541) OU Aço-Molibidnio (AISI 4130), e estar de
acordo com as normas técnicas nacionais ( EB 926 ) e/ou internacionais
( DCI 3AA ).
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- Precauções no manuseio e armazenagem de cilindros de oxigênio
B) Válvula do cilindro.
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Fig. 9 - Válvula de cilindro de oxigênio
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A Fig. 10, contem os dois casos descritos acima; a seqüência 1
representa o funcionamento do disco de ruptura quando a exposição ao
calor é suficientemente gradativa e uniforme, e a seqüência 2
representa a exposição ao calor concentrado, como a da chama de um
maçarico.
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c ) Tampa de proteção de válvula do cilindro
d ) Regulador de pressão
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• Girando-se o parafuso de regulagem no sentido anti-horário, a
mola é descomprimida, tornando o diafragma susceptível ao
deslocamento no sentido de fechar a válvula, o que sera
seguido de um rebaixamento da pressão de equilíbrio de P2
para P2 ´´ < P2 (ver Fig. 14).
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e) Mangueira para oxigênio
P2
P
Tende a
diminuir
Diminui a Diafragma e
admissão válvula
Em O2 tendem p/
esquerda
Aumenta a
Diafragma admissão
e válvula em O2
tendem p/
direita
P2
Tende a
aumentar
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ROTEIRO DE AULAS
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