ESPECIALISTA
A nova era dos Fundos de Investimentos
Volume II
CAPÍTULO 1
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
CAPÍTULO 2
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
O QUE É ETF.................................................................................................................................. 80
DIFERENÇA ENTRE INVESTIMENTO PASSIVO E ATIVO........................................................ 82
RISCOS........................................................................................................................................... 84
QUAIS AS PRINCIPAIS ETFS BRASILEIRAS............................................................................. 85
VANTAGENS DAS ETFS............................................................................................................... 89
DESVANTAGENS DAS ETFS....................................................................................................... 92
CAPÍTULO 4
COMO ESCOLHER BONS FUNDOS
CAPÍTULO 6
COLOCANDO OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS EM
PRÁTICA
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a) Gestor
Diria que é a peça mais importante de toda a estrutura e sem dúvida a que
você mais precisará conhecer e estudar antes de decidir colocar o seu dinheiro.
Isso porque é exatamente esse profissional que terá acesso ao seu dinheiro e
irá decidir para onde ele vai. É claro que nas maiores gestoras ele não cuida
de tudo sozinho e conta com o auxílio de outros analistas e operadores para
movimentar toda aquela dinheirama que eles têm à disposição deles.
Mesmo assim a decisão final será tomada sempre pelo gestor e se essa
decisão for incorreta, imprudente ou simplesmente tomada no momento errado,
é o seu dinheiro que vai sofrer as consequências (e o seu sono também por
tabela).
b) Administrador
Esse participante acaba causando bastante confusão. Afinal de contas o
“administrador” não deveria ser quem “administra” o dinheiro?
Apesar dessas denominações não serem muito intuitivas, tenha em mente
que o administrador de um fundo não tem nenhuma relação com a decisão de
onde/quando seu dinheiro será aplicado (papel do gestor que vimos no item
É confuso pra caramba, eu reconheço. E é por isso que é muito mais comum
usarmos no dia-a-dia do mercado as denominações que dei ênfase em cada
item (gestor e administrador), do que a “oficial” da regulação brasileira.
Eu citei esses nomes por aqui apenas para o caso de você precisar quando for
ler algum documento mais formal. Por isso se preocupe mais em lembrar dos
nomes usados pelo mercado.
c) Custodiante
Quando você aplica seu dinheiro em um fundo de investimentos, está
comprando cotas que te dão direito a uma participação em outros ativos como
ações, títulos públicos, entre outros. Na prática é como se você estivesse
comprando esses ativos mesmo, mas de forma indireta.
No entanto esses ativos comprados com seu dinheiro não ficam nas mãos
do gestor e nem do administrador. Quem cuida dessa tarefa é um terceiro
d) Auditor
Se você já trabalhou em alguma grande empresa ou investiu no mercado de
ações, já deve ter ouvido falar dessa figura.
Como saber se aquilo que o fundo está informando em seus relatórios é
verdadeiro? E como saber que a administração e as operações desse fundo
estão ocorrendo em conformidade com as normas estabelecidas pelo órgão
regulador?
É para dar essa segurança e transparência aos fundos que eles são obrigados
por lei a contratar auditores independentes para avaliar suas atividades
anualmente.
E esse trabalho não é moleza. Os auditores independentes precisam seguir
uma série de normas preestabelecidas na regulação brasileira e serem eles
mesmo registrados no órgão regulador para poderem trabalhar nesse mercado.
Sem a credibilidade e transparência produzida pelas auditorias, dificilmente o
mercado de fundos conseguiria chegar no tamanho que tem no Brasil.
e) Distribuidor
O seu dinheiro só consegue chegar até os fundos, porque alguém os levou até
você. Por isso, quando você investe em um fundo através de uma corretora,
por exemplo, é ela que faz esse papel de ligar o fundo ao investidor.
Além disso o distribuidor também tem um papel importante de explicar e tirar
dúvidas dos investidores em relação a cada um dos fundos que ele tiver em
sua prateleira.
Por isso é sempre o primeiro e o último participante que o investidor terá
f) Cotista
Esse é você, meu caro investidor e leitor assíduo (assim espero) do Mais
Retorno!
Embora por aqui eu costume chamar apenas de “investidor” com objetivo de
simplificar os textos que escrevo, como a aplicação em fundos consiste na
compra de cotas dele, então o nome cotista acaba sendo a forma “oficial”
mais lógica para denominar esses investidores.
Vale ainda comentar que em um fundo de investimentos qualquer cotista tem
os mesmos direitos, independentemente do tamanho do patrimônio dentro do
fundo. E por isso é comum receber com certa frequência cartas convidando
para participação (facultativa) em assembleias de cotistas.
g) Regulador
Todo esse pessoal acima não está livre pra fazer o que quiser e como quiser.
Tem alguém sempre de olho em todo mundo, atuando como o grande xerife
dessa selva que é o mercado financeiro.
Por isso, sempre que identificar alguma irregularidade é a eles que você
deverá recorrer.
3. A cobrança do famoso come-cotas.
Sabe aquele cálculo que o administrador dos fundos faz para saber o preço de
cada cota e quanto cada investidor possui?
Pois bem, existem duas óticas que ele pode levar em consideração para
determinar esse preço.
A primeira delas é a Marcação a Mercado (MaM) que é uma atualização diária
do preço de um ativo de renda fixa, que permite saber quanto o investidor
receberia hoje se resgatasse os papéis que compõem sua carteira.
O seu objetivo é identificar o valor pelo qual um ativo poderá ser negociado no
mercado e permitir que seja apurado o seu valor exato no dia do resgate das
cotas, considerando as oscilações do mercado.
Com a MaM todos os cotistas têm a mesma rentabilidade, independente do
momento que foi feita a aplicação do dinheiro, sendo importante para que não
haja transferência de riqueza entre os cotistas, já que no momento de saída do
fundo, dá pra saber exatamente quanto vale os ativos de cada participante, o
que traz transparência e confiabilidade ao mercado.
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Vantagens Desvantagens
Ela é a forma mais justa para os cotistas Para ser justa ela depende do funciona-
que estão num fundo, por garantir que os mento eficiente do mercado, ou seja, caso
lucros ou prejuízos sejam proporcional- o mercado não funcione da maneira
mente iguais a quem tem direito; adequada, a Marcação a Mercado
também não funcionará;
Oferece transparência e confiabilidade ao
mercado; Mostra a oscilação negativa dos fundos, o
que pode assustar o investidor.
Evita transferência de riqueza entre os
cotistas;
Vantagens Desvantagens
Não incorpora volatilidade à carteira já Mesmo com a perda de valor as cotas dos
que o título será remunerado à taxa fundos de investimentos não apresentam
prefixada na ocasião de sua aquisição, a rentabilidade negativa;
evitando sustos no investidor em
momentos de baixa do mercado. Pode gerar transferência de riqueza entre
os cotistas;
As cotas dos fundos não apresentam
rentabilidade negativa. O preço do ativo em determinados
momentos não é o seu real valor de
mercado;
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Por isso é importantíssimo que você saiba que tipo de investidor você é
antes de investir em fundos (ou até mesmo qualquer outro tipo de aplicação
financeira). E se você ainda não souber qual o seu perfil de investidor,
recomendo fortemente que faça o teste do Mais Retorno para descobrir agora.
Ele é bem rápido (não leva nem 2 minutos) e você ainda vai receber um
material exclusivo no seu e-mail explicando mais detalhes sobre seu perfil. É
só clicar no botão abaixo e seguir os passos:
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Como resultado, temos um fundo classificado pela Junção dos três níveis.
Por exemplo, dois fundos podem ser indexados e mesmo assim possuir
classificações diferentes, um sendo “fundo de ações indexado” e outro “fundo
de renda fixa indexado”.
Depois disso, existem subcategorias específicas de uma ou outra classe de
ativo.
Para simplificar e deixar tudo mais didático e organizado, dividi o texto por cada
classe de ativos, aprofundando na sua gestão.
Vamos iniciar pelos mais conhecidos: os Fundos de Renda Fixa.
Intuitivamente, são os fundos que buscam retornos por aplicações em Renda
Fixa. Dessa forma, as estratégias estão relacionadas à curva de juros e índices
de preços.
É bom frisar que ativos de renda fixa no exterior também são admitidos.
Aqui não tem muito segredo. Esses fundos objetivam seguir a variação
de um benchmark, como o CDI ou o IMA-B.
4. Fundo de Renda Fixa Ativo com Duração Livre – Por último, esses
fundos não têm compromissos de manter limites mínimos ou máximos
de duration da carteira. Portanto qualquer cenário de alta ou baixa
volatilidade pode ser esperado nesse subnível.
Multimercado Macro
Estratégia Trading
Long and short Neutro
Long and short Direcional
Juros e moedas
Livre
Capital protegido
Estratégia específica
Fundos que buscam retornos com ações que os gestores julgam baratas
e assim irão se valorizar (estratégia Valor) ou ações com perspectivas de
gerar Lucro (estratégia Crescimento). Em geral, esses fundos não estão
preocupados com o longo prazo da empresa, apenas se ela está ou não
abaixo de seu valor justo.
Multimercado Macro
Estratégia Trading
Long and short Neutro
Long and short Direcional
Juros e moedas
Livre
Capital protegido
Estratégia específica
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Uma vez que cada um dos tipos de fundos de investimentos foi apresentado e
explicado de forma resumida acima, preparamos um resumão que pode ser até
impresso e colado na sua parede se você quiser.
Assim, fechamos com o resumo de todos os tipos de Fundos de Investimentos
que a Anbima classifica. Escolha o que mais se adequa a você:
Simples Simples
Indexados Índices
Ativos
- Duração baixa Soberano
Renda Fixa - Duração média Grau de investimento
- Duração alta Crédito livre
- Duração livre
Alocação Balanceados
Flexível
Macro
Trading
Long and Short - Direcional
Multimercado Long and Short - Neutro
Estratégia Juros e Moedas
Livre
Capital protegido
Estratégia específica
Indexados Índices
Ações Valor/Crescimento
Setoriais
Dividendos
Small cap
Sustentabilidade/Governança
Ativos Índice ativo
Livre
Hoje em dia é muito comum falar que nos grandes bancos só existem
investimentos ruins e isso incluiria também os fundos.
Mas por incrível que pareça isso não é sempre verdade e alguns bancos
conseguem oferecer fundos que realmente entregam resultado para seus
clientes.
Apesar disso, existem três grandes problemas de investir direto nos bancos.
O primeiro deles é que os bancos em geral oferecem apenas seus próprios
produtos e serviços, sem dar muito espaço para instituições independentes.
Porém, como imagino que você já tenha visto inúmeras vezes aqui no Mais
Retorno e em outros canais de finanças, a comparação é essencial para
sabermos quando um investimento é realmente bom ou não. Logo, a falta de
opções dos bancos acaba sendo bastante prejudicial na hora de escolher entre
os melhores fundos.
O segundo ponto é tão importante quanto. Pois apesar de os bancos terem
alguns fundos muito bons, esses estão acessíveis a apenas uma minoria dos
clientes de maior porte. E quando digo maior porte, estou falando de clientes
que em alguns casos precisam ter mais de R$ 10 milhões disponíveis na
instituição.
É por isso que não espanta o forte crescimento das corretoras de valores nos
últimos anos no Brasil.
Ao contrário dos bancos tradicionais, as corretoras (que fazem o papel de
distribuidoras apresentado acima) acabam oferecendo uma enorme gama
de opções de fundos e gestoras independentes para seus clientes. Assim,
com uma única conta em uma corretora você já consegue ter acesso a boa
quantidade de alternativas de fundos brasileiros.
E o melhor é que as corretoras na maioria dos casos não cobram tarifa de
manutenção de conta, de renovação de cadastro e outras cobranças sem
sentido.
Por sorte recentemente várias corretoras estão crescendo no Brasil, chegando
até a incomodar alguns bancos, e é só uma questão de você procurar a que
seria mais adequada para suas necessidades.
Imagine que na sua cidade haja um terreno extremamente bem localizado, mas
ainda subaproveitado, sem nenhuma construção nesse espaço.
Você então tem a ideia de comprar esse terreno e construir um imóvel lá para
ganhar tanto com a valorização do imóvel, como com os aluguéis que receberá
depois que a obra estiver concluída.
Parece uma excelente ideia, até que você percebe que para investir numa
construção naquele espaço, o ideal é que fosse um prédio de alto padrão.
E também percebe que já que vai iniciar uma construção toda, talvez um
prédio maior com vários andares, seja uma alternativa mais interessante por
proporcionar ainda mais ganhos.
Quando você vai cotar o valor dessa construção toda bate um desânimo. Para
pôr seu plano em prática, você terá que torrar todo o seu patrimônio financeiro
ou ainda ter que recorrer a financiamentos, oferecer garantias e mais uma
infinidade de burocracias e custos que tornam todo seu plano inviável.
E isso será refletido diretamente no valor das cotas que são negociadas na
bolsa, te dando uma atualização real de quanto seu patrimônio está valendo a
cada dia. Afinal, todos os dias tem gente comprando e vendendo cotas de FII
na bolsa e a conclusão desses negócios é o que dará o valor de mercado dos
seus fundos.
Isso é muito importante, pois é muito comum no investimento tradicional de
imóveis casos em que o proprietário “acha” que possui um apartamento ou
terreno de determinado valor. No entanto, quando chega a hora de tentar
vender esse imóvel não consegue ofertas que cheguem nem perto do que
esperava.
Já pelo lado do aluguel, a coisa fica ainda mais legal.
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Se você já for um investidor mais experiente já deve saber que tudo tem seu
custo nesse mundo.
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Apesar desse tipo de classificação mais detalhada, será muito comum você
também ouvir pelo mercado as pessoas falarem em “fundos de tijolo” em
referência aos fundos que investem em imóveis físicos e “fundo de
papel” para os FII que aplicam em títulos.
Além disso, vale mencionar também os diferentes segmentos que os Fundos
Imobiliários costumam atuar no Brasil. Para fazer parte de um segmento
específico, o Fundo Imobiliário em questão deverá ter pelo menos 2/3 do seu
patrimônio investido em uma das opções da lista abaixo:
Como você viu até aqui, nem tudo são flores no investimento em FIIs. Ainda
assim, eles podem ser uma excelente alternativa de investimentos para
quem busca algumas qualidades específicas, sobretudo em comparação com
imóveis tradicionais.
Separei as maiores vantagens dos Fundos Imobiliários abaixo para te ajudar a
decidir se esse é o seu caso.
Simplicidade de investimento
Você já pensou no trabalho que é pesquisar imóveis, lidar com cartório,
escritura, matrícula, imobiliária, infinitas negociações e por aí vai?
Tudo isso para investir em um único imóvel??
Para investir em um Fundo Imobiliário, por outro lado, você só precisa de um
computador, internet e energia elétrica para em poucos minutos através de
alguns cliques realizar a sua aplicação.
Não tem como comparar.
Redução de Custos
Você já parou para fazer as contas de quanto dinheiro perde só com
documentação a cada compra ou venda de um imóvel? E em impostos como
IR e ITBI?
Por um lado, os imóveis físicos sofrem incidência de 15% de IR sobre o
ganho de capital + ITBI que pode chegar a 3% em São Paulo e incide
sobre o valor total do imóvel! Isso sem falar na taxa de registro público que
gira em torno de 1,7% do valor total do imóvel!
Os Fundos Imobiliários, por outro lado, têm apenas uma única incidência de
20% sobre o ganho de capital e ponto final.
Na parte de aluguéis a comparação é ainda mais injusta. Enquanto imóveis
físicos sofrem incidência padrão do IRPF (de até 27,5%), como visto acima os
Fundos Imobiliários são isentos dessa cobrança.
Fracionamento do investimento
E se você precisasse apenas de R$ 30 mil reais daquele seu imóvel para fazer
uma viagem ou um algum procedimento médico? Provavelmente você estará
em apuros e ou terá que vender todo seu imóvel a preço de banana ou terá
que pegar um empréstimo no banco para poder bancar essas despesas.
Se você tivesse exatamente o mesmo valor em Fundos Imobiliários, bastava
vender uma parte das suas cotas e deixar os outros R$ 470 mil aplicados e
rendendo tranquilamente para você.
Acessibilidade e Diversificação
Caso você não seja um leitor magnata passando aqui pelo Mais Retorno, será
muito difícil que você consiga acumular uma grande quantidade de imóveis
(como investimento e não para moradia) ao seu patrimônio pessoal.
A realidade brasileira é que infelizmente a maioria da população mal tem um
único imóvel para chamar de seu.
Como os FIIs são negociados em cotas que representam pequenas frações de
vários imóveis, é possível começar a investir nesse mercado com menos de R$
100,00.
E mesmo que você tenha uma quantidade significativa para investir em
imóveis, certamente conseguirá diversificar muito mais, tanto em categorias
Imóveis de ponta
Para concluir essa parte, uma última vantagem muito relevante dos Fundos
Imobiliários é em relação aos imóveis que você está comprando.
Além de todos os riscos e custos citados nos tópicos acima que podem servir
como desvantagens, é bom ser honesto consigo mesmo para ter certeza de
que esse tipo de investimento é para você.
Por isso, separei aqui algumas desvantagens que você deve levar em
consideração antes de investir.
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Realidade à vista
Saber o valor dos seus imóveis em tempo real pode ser uma bênção ou uma
maldição.
Apesar de eu particularmente achar ótimo ter uma Marcação a Mercado para
saber o valor exato dos meus imóveis, para o investidor desacostumado isso
Saber qual FII será a melhor escolha para sua carteira nem sempre é uma
tarefa fácil. Até mesmo os melhores e mais experientes analistas de mercado
levam um bom tempo analisando caso a caso para formar suas carteiras
recomendadas.
No entanto, alguns indicadores básicos já servem como um bom guia inicial
para te ajudar nessa tomada de decisão.
A seguir listei os principais deles.
2. Se o resultado desta conta for menor que 1, então o fundo está sendo
negociado abaixo do Valor Patrimonial e, portanto, está barato.
Dividend Yield
Outro indicador muito útil para avaliar se vale a pena investir em um Fundo
Imobiliário é o Dividend Yield, que apesar desse nome feiosão, quer dizer
simplesmente quanto do valor investido retorno para você em formato de
aluguel.
Para calcular o Dividend Yield é só você dividir o valor aluguel recebido pelo
valor total investido e depois multiplicar o resultado por 100.
Ou seja, se você tivesse R$ 100.000,00 investidos em um FII e recebesse R$
1.000,00 de aluguel, então seu Dividend Yield seria de 1% (1.000/100.000 x
100).
Quanto maior o Dividend Yield, melhor o retorno que você terá com cada fundo.
Liquidez
Um último indicador que vale a pena você ficar por dentro é a liquidez de cada
um dos fundos que você investir.
Para medir a liquidez você pode tanto medir a quantidade de negócios que é
feito em média por dia, como também pelo volume financeiro médio negociado
diariamente.
Isso é importante para você saber se quando precisar resgatar seu dinheiro
vendendo cotas, conseguirá fazer de forma tranquila.
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Uma dúvida muito comum sobre esse assunto tem a ver com a rentabilidade
dos aluguéis dos Fundos Imobiliários e quanto você poderia receber
mensalmente em cada um desses fundos.
Para responder isso, em um rápido estudo que compila a rentabilidade média
mensal de 31 Fundos Imobiliários entre março de 2017 e fevereiro de 2018,
simulei o quanto você precisaria investir para receber uma renda mensal de R$
10 mil em cada um dos fundos.
Veja a seguir o resultado:
Investidor Especialista
FIIB11 - Volume II 0,56% R$ 1.788.756 76
Código do fundo Rend. mês Quanto investir
Parece muito?
Pois saiba que para conseguir o mesmo resultado com um imóvel físico, você
precisaria de no mínimo o dobro desse valor.
E claro, nunca invista todo o seu dinheiro no fundo que rende mais
apenas porque ele rendeu mais.
E te dou 3 ótimas razões para isso:
Se ainda te parece exagero falar sobre tudo isso, saiba que até mesmo Warren
Buffett, potencialmente o investidor mais bem sucedido da história, também
caiu nas graças dos ETFs, afirmando que são a melhor alternativa para a
aposentadoria na maioria das vezes.
É por isso que resolvi dedicar esse capítulo para te falar cada detalhe sobre
essa modalidade de investimentos, na simplicidade e fluidez de costume aqui
do Mais Retorno.
Para nós que somos brasileiros e falamos português, pode ser que o
significado da sigla não faça muito sentido: Exchange Traded Funds (ETF).
Mas se pensar com calma sobre cada palavra, você já começará a ter uma
ideia melhor.
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Você já deve ter percebido que quando falamos de ETFs, estamos também
falando sobre bolsa de valores e todo o pacote de tipos de riscos que esse
investimento traz consigo.
No Brasil isso é ainda mais presente, dado que ainda temos poucas opções
sendo negociadas por aqui e nenhuma de perfil mais conservador, como
as ETFs de Renda Fixa que às vezes parecem que nunca sairão do papel
(com sorte em 2018 elas serão lançadas).
Portanto, esse é um investimento para quem está preparado para aguentar
grandes oscilações no valor dos seus investimentos, dado que o risco de
mercado é bastante elevado.
Só de olhar essa tabela você já deve ter percebido que nosso mercado ainda é
um grão de areia perto de todo o universo que existe no resto do mundo.
Mesmo assim, algumas dessas alternativas já possui alguma relevância por
aqui e por isso achei prudente falar um pouco mais sobre elas.
Se você prestou atenção, ordenei a lista das ETFs de acordo com as taxas de
administração cobradas por elas (da mais barata para a mais cara).
E não, não foi um erro de digitação ali!
Se você investir R$ 1.000,00 em PIBB11, o valor que terá que pagar
anualmente R$ 0,59 (cinquenta e nove centavos!) pela administração do seu
dinheiro.
Esse pagamento ocorre de forma indireta e é diluído dentro dos resultados do
fundo internamente, de forma que você não terá que desembolsar nenhum
valor diretamente.
Nesse caso específico, a administração do fundo deverá acompanhar a
composição do IBRX-50, um dos índices da Bovespa mais famosos (depois do
Ibovespa) e que é formado pelas 50 empresas mais negociadas na bolsa.
Quem faz a gestão dessa ETF é o ItaúUnibanco, assim como todas as que
possuem a marca “It Now”.
A segunda ETF que vale uma “menção honrosa” por aqui é a BOVA11. Afinal
de contas, até hoje ela é a mais negociada dentre todas as ETFs brasileiras.
Assim como todas as ETFs que carregam a marca “iShares”, a BOVA11 é
gerida pela BlackRock, uma das maiores gestoras do mundo (com mais de
US$ 1 trilhão em ativos sob gestão).
Seu objetivo é simplesmente replicar o Ibovespa, um índice que representa as
maiores e mais negociadas empresas de toda a bolsa (com algumas regras
diferentes do IBRX-50). Atualmente o Índice Bovespa possui 64 ações em sua
composição.
Outra ETF gerida pelo Itaú que vale ser mencionada aqui é a DIVO11.
Seu índice de referência é o IDIV, ou seja, um índice que é composto pelas
empresas que são as melhores pagadoras de dividendos da bolsa. Logo, de
maneira geral costumam ser também as mais lucrativas.
Para quem pretende montar uma estratégia de longo prazo visando a
valorização das melhores empresas, essa pode ser uma excelente ETF para
se ter em carteira.
Uma última ETF que vale menção por aqui é a IVVB11, que assim como a
SPXI11, tem como objetivo replicar o principal índice de ações dos EUA: o S&P
500.
Embora cada ETF tenha algumas características levemente diferentes,
ambas são igualmente interessantes para quem quer diversificar seu capital
internacionalmente.
E em tempos de incerteza, ter parte do seu dinheiro aplicado em grandes
economias mais sólidas como os EUA, pode ser uma boa estratégia.
Já apresentei uma pilha relativamente grande de conteúdo até aqui, mas ainda
não dei provavelmente a resposta para a pergunta mais aguardada: Afinal,
quais as vantagens das ETFs? Vale a pena investir nelas?
Por isso, a seguir separei 5 itens que tornam as ETFs especiais e que podem
ser os diferenciais que você procurava para a sua carteira.
Diversificação
Um dos pontos chave das ETFs é justamente esse. Afinal, quando você investe
em uma única ETF, está na verdade comprando um pacote completo de ações,
mesmo que comece com valores pequenos.
Como você viu no tópico anterior, algumas ETFs podem representar o
desempenho de mais de 500 empresas do outro lado do mundo (no caso da
IVVB11 e SPXI11).
E mesmo em opções mais simples como a PIBB11, você também já estaria
investindo nas 50 empresas mais negociadas da bolsa, o que certamente te
elimina de grande parte dos riscos diversificáveis.
Sei que pode ficar um pouco redundante agora, mas se a “diversificação” tem
como objetivo diluir os “riscos diversificáveis”, logo, investir em ETFs pode ser
um caminho muito mais simples, barato e rápido de se conseguir isso.
Enquanto nos fundos tradicionais você só verá a atualização do valor das suas
Aderência
Se você é um leitor mais antigo e assíduo do Mais Retorno, já deve ter
percebido que simplesmente não existe algo como um “investimento ideal”.
Afinal, isso vai variar muito dependendo de cada investidor e seus objetivos.
No máximo podemos dizer que existe um “investimento ideal para cada
situação”.
Portanto, antes de investir em ETFs, vale a pena conferir se alguns dos itens
abaixo prejudicariam o resultado final do que você gostaria de obter com elas:
Você sabia que se vender até R$ 20 mil em ações durante um mês, não
precisa pagar nem um centavo de imposto de renda? Independentemente do
tamanho do lucro que você esteja tendo com a operação!
Isso é uma grande vantagem não apenas para pequenos investidores, mas
também para grandes investidores que já estão na fase de consumo do seu
patrimônio e que acabam se desfazendo de uma parte de suas ações de
tempos em tempos como forma de renda.
No entanto, como as ETFs são fundos e não ações propriamente, elas não
contam com esse benefício fiscal e sofrem a incidência de Imposto de Renda
para qualquer valor vendido com lucro.
Talvez o que acabei de escrever acima pode ter te deixado com uma pulga
atrás da orelha: Poxa, porque vou me satisfazer com um retorno mediano do
mercado, se posso contratar gestores para conseguir retornos até maiores?
E esse é um questionamento totalmente válido, dependendo obviamente dos
seus objetivos.
No entanto, tenho algo provavelmente inesperado para te dizer: se for investir
em mercados muito desenvolvidos como nos EUA, dificilmente seu gestor
conseguiria bater o mercado.
Afinal, de 2007 a 2016 os fundos ativos levaram uma verdadeira surra das
ETFs que simplesmente seguiam o S&P500.
Ou seja, tomando muito menos risco e com um custo muito menor, os
investidores teriam um resultado melhor investindo em ETFs nos EUA do que
colocando seu dinheiro na mão dos gestores mais competentes do país no
longo prazo.
Como você já sabe, uma nova era dos fundos de investimentos chegou ao
Brasil e se você ainda não está preparado para esse novo cenário, precisa
começar a correr atrás do tempo perdido.
Saber como escolher os melhores fundos para seu dinheiro é essencial
e justamente por isso montei um checklist com 8 simples passos a serem
seguidos que recomendo a leitura posteriormente.
Mas apesar dos passos que descrevi serem bastante simples, alguns deles
acabam sendo um pouco subjetivos tornando a tomada de decisão um pouco
variável entre um investidor e outro.
A boa notícia é que os melhores fundos podem apresentar algumas
informações objetivas sobre sua qualidade, que facilitam ainda mais a
comparação entre cada um deles.
Por conta disso, muitas vezes os indicadores numéricos podem ser a maneira
mais direta e segura de tomar a decisão de investir ou não em um fundo, de
forma que podemos nos ancorar em alguns valores chave para avaliar quando
esse fundo é bom ou não.
Mas não se preocupe, mesmo falando em “números”, vou apresentar cada
um desses indicadores de maneira bem amigável, como é o costume do Mais
Retorno (e já bem conhecido pelos leitores mais fiéis).
Uma das ilusões mais comuns que vejo os investidores terem na hora de
tomar uma decisão sobre seus investimentos é justamente em relação à sua
tolerância ao risco.
Isso porque quando vemos que um investimento tem um alto potencial de
ganho, dificilmente achamos que nós seremos os azarados de colocar o
dinheiro justo quando ele começar a ter prejuízo.
Todos nós nos sentimos especiais de uma forma ou de outra e por isso
acabamos acreditando que se um fundo que rendeu no passado 30% ao ano,
não nos importaríamos caso ele tivesse prejuízos de curto prazo. Mas na
prática a história costuma ser bem diferente.
Por isso, um dos gráficos mais interessantes de se avaliar nas lâminas dos
fundos é o de Drawdown, que apesar de ser um palavrão meio “feio”, indica
simplesmente o acumulado de prejuízos que um fundo teve em alguns
momentos.
Uma regra básica para qualquer tipo de investimento, é que o risco que você
irá correr nele precisará sempre ser compensado pelo retorno potencial dele.
A boa notícia é que graças a William F. Sharpe, economista e professor emérito
da Universidade de Stanford, desde 1994 o mercado financeiro passou a
utilizar um cálculo padrão para saber se a relação risco-retorno de um fundo
é atrativo. Esse cálculo é o que dá origem ao famoso Índice de Sharpe,
divulgado pela maioria dos fundos em suas próprias lâminas de resultados.
Esse é um dos índices mais fáceis de se avaliar, se estivermos comparando
dois ou mais fundos diferentes, de forma que aquele fundo que apresentar o
maior valor para o Índice de Sharpe, terá o melhor risco-retorno e, portanto,
será a melhor alternativa.
No entanto, se estivermos avaliando um único fundo individualmente, a coisa
fica um pouco mais complicada. Isso porque o Índice de Sharpe não tem um
valor exato para identificar quando um fundo ou outro ativo qualquer é bom ou
não.
Fundo CDI
Meses Negativos 37 -
Até aqui falei mais sobre indicadores pouco comuns, nomes esquisitos e
gráficos inéditos para a maioria dos investidores.
No entanto, algumas informações básicas que podem ajudar muito na tomada
de decisões sobre investir ou não em algum fundo é simplesmente sabermos
se ele tem bons resultados e se esses resultados são consistentes.
Por isso, um pequeno resumo sobre quantos meses o fundo ficou acima ou
abaixo de seu benchmark, seria uma boa pedida.
Outra informação bacana e bastante simples, seria saber simplesmente
em quantos meses o fundo deu resultados positivos e quantas vezes foram
negativos.
Por último conhecer os meses fora da curva, ou seja, aqueles em que o fundo
fugiu do rotineiro e apresentou o melhor e o pior resultado, nos dão uma ideia
melhor de até onde podemos esperar que nosso dinheiro possa flutuar. Claro,
desde que o fundo avaliado tenha um bom tempo de vivência e histórico para
usarmos como referência.
O bônus que deixo aqui é imperdível e que me deixa muito feliz e orgulhoso de
trazer para você, leitor do segundo volume do Investidor Especialista.
Afinal de contas, todos os indicadores que falei aqui são simples de ser
avaliados, mas nem sempre fáceis de serem encontrados.
Bom, pelo menos até agora.
Isso porque disponibilizamos gratuitamente a melhor e mais atualizada lâmina
de fundos no Mais Retorno.
Essa lâmina contém todas as informações e indicadores que foram citados
nesse capítulo, de forma intuitiva e bem prática.
E isso vale para qualquer fundo de investimentos existente no Brasil, ele
estando ativo ou não!
As informações são atualizadas diariamente, de acordo com os dados
publicados pela própria CVM e por isso é possível que em alguns casos os
investidores encontrem informações mais atualizadas até mesmo que no
próprio site das gestoras que eles investem.
Tudo isso está aberto para consultas no Mais Retorno através da nossa
página de Lâmina de Fundos.
Mas sabe o que pode ser melhor do que avaliar um fundo individualmente?
Comparar esse fundo com outras opções semelhantes!
No próximo tópico você aprenderá como fazer isso de forma prática e objetiva.
É verdade que a rentabilidade dos fundos não é tudo, mas é claro que é muita
coisa!
Mesmo assim, é importante que você avalie a rentabilidade da forma correta
quando estiver comparando fundos. Para fazer isso direito, isso vale a pena
considerar quatro regrinhas básicas:
Seguindo essas quatro regras você já terá um ótimo parâmetro para definir
o fundo com o melhor retorno para sua carteira.
Prometo que é a última vez que insistirei nisso, mas quem já conhece o Mais
Retorno há algum tempo sabe o quanto batemos na tecla da importância de
investir seu dinheiro de acordo com o seu perfil de risco.
Se ainda não fez nosso teste recomendo fortemente que o faça clicando no
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Uma vez que você conheça seu perfil de risco como investidor, avaliar a
Volatilidade dos fundos é algo primordial!
Afinal, esse é um dos indicadores mais comuns e fáceis de se usar como
medida de risco.
Portanto, por mais que um fundo tenha uma rentabilidade maravilhosa com um
desenho lindo no gráfico, se você tiver um perfil conservador e o fundo uma
grande volatilidade, prefira ficar de fora.
Vale ressaltar que volatilidade alta não é algo necessariamente ruim! Isso vai
depender do seu perfil de risco. Portanto se você tiver um perfil agressivo
e quiser buscar oportunidades com grande potencial de valorização, a
volatilidade alta provavelmente será sua companheira de viagem.
Quer algo ainda mais mastigado que o item 4 do guia para escolher o melhor
fundo para você? Então o Índice de Sharpe pode ser a resposta que você
procura.
Afinal ele é um indicador que serve para mensurar a relação risco x retorno de
um investimento. Em outras palavras, quando o índice for positivo, isso quer
dizer que o risco que ele correu foi compensado pelo retorno adquirido. Se, por
outro lado, o índice for negativo, então era melhor ter deixado seu dinheiro em
um ativo livre de risco (como as Tesouro Selic, por exemplo).
Portanto quanto maior for esse índice, melhor. Logo, o fundo que apresentar o
maior valor para o Sharpe tende a ser a melhor opção para a sua carteira.
Antes de ir com muita sede ao pote, no entanto, veja que esse valor pode
variar com o tempo caso o fundo comece a desempenhar melhor ou pior.
Por isso o ideal é avaliar o índice desde o início do fundo, mas sempre checar
se nos últimos 12 meses as coisas continuam indo bem nele.
Se o gráfico histórico dos cotistas que vimos no tópico anterior mostra quanta
gente está investindo ou saindo de um fundo, o gráfico de patrimônio nos diz
quanto dinheiro as pessoas estão confiando nesse fundo!
Portanto a lógica é quase a mesma: fundos com patrimônio crescente estão
atraindo cada vez mais investidores e novos aportes por parte dos atuais.
Fundos com patrimônio decrescente estão desagradando seus clientes e
causando cada vez mais resgates fazendo com que ele diminua seu tamanho.
Mas não é só isso!
Fundos podem ter patrimônio crescente ou decrescente mesmo estando
fechados para novos clientes e aportes. Afinal o patrimônio pode aumentar
ou diminuir se o fundo estiver ganhando ou perdendo dinheiro com suas
operações.
Logo, fundos que estão com patrimônio crescente não apenas atraem novos
investidores, como também provavelmente estão aumentando o patrimônio de
seus clientes atuais. Assim como o inverso também é verdadeiro.
Podemos dizer que esse último tópico seria uma avaliação auxiliar da que
apresentei no item 5. Afinal ela trata do mesmo indicador que você viu naquele
tópico.
A grande questão aqui e que imagino que você já tenha percebido no gráfico
acima, é que a volatilidade não é um indicador constante ao longo da vida de
um fundo.
Ela pode aumentar ou diminuir por vários fatores como uma mudança de
gestão ou estratégia de um fundo ou, no caso específico desse exemplo, por
um evento que testou os limites do stress de uma carteira: o famoso efeito que
a delação da JBS contra o Temer teve no mercado.
Lembra que disse acima que à partir de 8% de volatilidade podemos considerar
um fundo agressivo?
Pois bem, o Mauá Macro chegou a bater uma volatilidade de 37% naquele
momento! De repente o fundo parece um pouco mais volátil do que o
esperado, não é?
A segunda forma prática e mais completa de você tomar a decisão final é você
dar um ponto o fundo que vencer cada um dos indicadores dessa lista e fazer
uma soma no final.
Então considere qual fundo teve o melhor retorno e dê um ponto para ele.
O fundo que teve melhor consistência nesse retorno e dê mais um ponto. O
que proporcionalmente mais venceu seu benchmark, mais um ponto. O que
apresentar o melhor Índice de Sharpe, outro ponto. E assim por diante.
No final, o fundo que tiver mais pontos provavelmente será o mais indicado
para compor a sua carteira.
Depois desse guia tenho certeza que você tem mais condições de avaliar
um fundo para sua carteira que muito profissional de mercado com anos de
experiência por aí.
Não que não hajam bons times nos bancos, muito pelo contrário. O próprio Ilan
Goldfajn, atual presidente do Banco Central premiado, era antes economista-
chefe da gestora do Itaú.
No entanto, as gestoras independentes não ficam para trás e muitos nomes
lendários do mercado atuam hoje como sócios ou gestores de grandes casas
independentes.
Alguns exemplos mais conhecidos são:
Acesse:
www. .com.br