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1 no desencadet pecursoS ipo etenco de reewsos og sistemas econ mice sbi eco ecusrsos s or terra, consti si nto 0 Pee ae ividades dos demais Dearoras ak Gren a base Sobre qual se ceito do rece eae aaa ge na base de todo pa ogy ae hore Ae presentes ers (OAS amentos Hu sige reservas rattle ¢ as aglomeracoes © as disponibilidades veitar as foreas do homem 2 ie fatores natumis © SU ‘aprenciizado Be arareza anuaram come [OF ‘condicionantes 4 iGo das nade de Su ensao €,ce seu. decline G Quadin 2A scien S00 e aripotogia de reset Em seu ge reourso € consti pelo conjunte ¢ xe obstante seja Geno” ato da producto. N yotal de tertas significado econ Sperone wiizado8 HO mind come FE nie Gens a csponibidad= mecatmente aprons De | ae gm produsno aoimal, ras A bém o conju! ais que S& encontram No solo € 10 subsolo; reencbis de 48025 a .iachos, cibeirOes, His © qe de: Aigqua; 08 Lagos. 08 mares © OF ‘oceanos; 2 Vi Ic 2 t = ‘ mares ee peuesacao e of recursos da Metal 8 Fauna; 0 eed poviosidede, € FECUROS ce ranlanetitios, como 0 sol © © Proprio espaco sera O fe terra, em concepsio abrangente englct soa feds os recumon € condighes exiscntes na RLWC Fa exo conjunto tad Oreonos que 0 consi gee © FOMELS extrai os ben: - Seais prom saci suas limaves ae tades navi ee aa 2 dividuals e sociai A disponibilidade das réservas naturals, todavia, nac os rfvess ¢ das diroensbes die 8S Rae ae nie ors de procuio, ee de sua interagao & os del dea tres Gh acapactacto tecnologica. F a Pa ts oF ene depends também dos diferentes e jabiliza seu efetivo aproveitamen” Oe ec mpiio. © Ona 22 scales ‘da consciéncia social sobre sue fa disponiblidade desse favor. peicigales elementos jona sek condiciona® directo expansiva, 0 estigio do a isponiblidade de instrumentos exploras OBES Ae EM te Imensoes das reservas natu penta eie ate es etree igacdes diretas com as db ede reposicto de recurs ente aproveitive! 5 ees ae fiveis. Os processos 4 en ip aguas coms. we formas © 2 extend ivamente © grau em que a Ree ae ce cosas Gas ee poss nna animal 1S mal PREM da. prc 40, 4 Pe entecay aes ce sornvclanenn, BR ce Pr et ee asia recone ee ‘mineral, VeBe” i tensile dos venios © dos movi enciais energético® nteiras ©, saison dein pelo av ‘movimentos das 4gu3s: * fexiuiion da Sanreza, rolyimento de ee hhomem sobre no" 8 de reciclagem de mar processamen Je nao incl tera, el enas dos comm. ssociado ® ol de todo homem en, mnibilicia. 2 perpetisa: joba, assim. apenas dos eragao com ondicic fa pal amen 1 sobre associado m as of f — ce = QUADRO [se ata lipase ation lan Wine dos vega, Parcel nen | o fatorterra: seeste, Sua superivie inferior defhida pen asao de agentes Moga ee | mduicos. Seu aproveitumento econdenico define se’ conceito, I prota abrangencia © ‘ager, satutacio, fertlidade e relew, elt prfundade fet, dre tipologia. n steolo nm es ee omc encanta es em lees nel, metiios © nto-neten ened pewoltes ee ea aay {roveameas ecac do pe seo dene ase feeiiere aa eres Reco C. Aguas Teor obo es «yor acto ey ga Uinaot po slo «settee fla miners Soe a (eotancas cons © tain po Ce cre ea sais ponloae,aepoads« ae et D. Pluviosidade ¢ clima A pluviosidade na cas fases do ciclo hidrolégicor Sus tmpomnesa, como re- cfine se pelos intervalos de ocorrBnei € pelos indices de pre | cipiiagto, © clima define-se por fatores como a maritimidade, a continentaldde, 4 altitude, a localizasae geogrifica, o relevo @ « dindimica das massis de ar. A pluviosidade @ o clima, 2s varkacdes de temperatura e a insolagao compkementam 25 porlencialidaces economicas das demais reserva E, Flora ¢ fauna A flors constiturse por todas reites formas de co bemura vegetal do solo, bom come a8 que ocomem no interior dos oceanos, ma- | res © complexos hidricos, A fauna constiui-se pelas espécies que hat sisemas definidos: venebrados « inventebrad ‘iretamente definidas pelo conjunto, dos demas fatores que consicionam © meio ambiente. A importincia econémica dessas dus categorias de recursos naturals define se pal paiencinis de aproveltamento efetivo para satisfac de noses sidides Imumanas, Linsiam-se por impesiges derivads de pracessas de extingo. F, Fatores extraplanctirios (© Sol, pelas suas iradiacdes € fontes de também recursos outras poteneialidades extraplaneticias. em sentido ampla, a ot 5 | que se encontram no espago sider jzaao, os movimento, 8 emis de ona € de outs fons de ener | ma Em diregao restritiva, a disponibilidade do fator terra € ainda afetads pe- los nivets de exaustio de reservas minetais, pels ameacas de extingao de espe ies vegetais © animais, pela degradacao de macrocisponibilidades, por impost $05 legis pe cla preservacionista das nagdes rel co fator terra resulta do ba lessas forcas expansivas ¢ restritivas, De tocias as citadas, 6s 1. 0 desenvolvimento de te ados; la cescente conse Os modelos de aproveitamento susien Fanceamento Pondligoes tem adquirido crescente impondinci Be erictine transformadas e até entio rejeita ces do canter m0 FeR0- an de recursos maturais 2-2 capacidide humana de suprir deficigncias decor Vivel de grande parte das reservas conhecids; ¢ 3. 2 capacidade humana de ‘Ginuiliar © desenvolvimento socioecondmico © 3 preservacio dos ecossistermas UE Se transformam s sss08 produtivos. De elabori re a pressio dos proc (05 RECURSOS FCONOMICOS E 0 PROCESSO DE PRODUCAD QUADRO 2.2 ‘A discutivel fixidez do fator terra: tas reservas minerais aferidas. 4 Niveis cle exaustio a danas: is vegetais € ani: 3 Ameacas de extineao de e8 sna 2 Degradaao de macro Gonscicncia preservacionist : 2 co eget, condicionantes das formas Ae economic. ‘a Bstigio do conhecimento hunvano. & Disponibilidade de instrumentos explost6rios. & Avanos sobre novas fronteinis. 5 Processos de renovagio € de reposieao fa Processos de reciclagem de materiais bsicos transformades © rejetados ee disponibilidades naturas enquan- ui-se em uma cla relevancia das reservas natura recente, esses modelos justificam-se pe sonibilidacle ices materiais de pre do fator terra cons efetivacao do proceso produ- ao da espe to recursos econdmicos. A disp das mais rigorosas condigo tivo E dese fator que derivam ‘ob diferentes padroes de hem-estar de um conjunto determinado a tem variado, soh a ago de Assim, embora o fator terra sefa constituido: efinko de macrodisponibilidades, sia sigolicagio economic cern oclo, sob 1 1ga0 de condicoes expansivas e, de outro lad tondigoes testitivas. Entre as expansivas, o estigio do conhecimente humane © Cieseavolvimento de mais avangadas tecnologias de extricio, renovagao, Te posicao ¢ reciclagem tem sid Jas como as de maior relevancia, Entre as eonstiéncia sobre 0 equilbsio global homem-natureza. guintes ajudam 1 Compreender os limites © os impactos dessis restritivas, 4 cresce 5 1885 textos condicdes. Jmbreit, Hunt © Kinter! 9. Umbreit, Hunt € Kint om. significagio econtmica € se incorporam aos estoques efetivos de recursos # medi Be eee iesesseee on ecntea carne poaselale utiizagio. Com 2 passagem do tempo, © homem ‘i nibilidade de recursos naturals pela descobverta de materiais que, antes, tinkam “As reservaly naturals adqui lifica sua disp Anovos sos part némica para ele. Alguns dos elementos que agora ink ae a os - Oe °. pares dificilmente poderia ser ene arado como recut piporceres lone = @ ponto de sua falta ser capar de parél te meta fr, orc aad rn sep, mane es eee eee. a : © minério de ferro nao eram tidos com” Ne i rao As ativida Inco" ® Kindleberger? “Quando. o estado tect nase chanics ceonnc a oe ecumo natural podem igualmente nolégico se altera pela incxa@” Nas vezes, também scan, e itetur-se, Methoramentos 905 ™ dades subterrineas f devido. a maior coefici igualmente a se alterst.” 9 Schmidheiny:' “Um planeta jd suy erlotado. suf de habisnes no pedo stun, Nio se eo aa eee hee 0 Zecursos naturals renovdvels se enwvem, Huamlos een do anes dotagdes do plineta do que de seus rendimentos. © uso excessive eu (9 Muu Uso dos recursos nuturais leva a perigosa poluigie do an dar Aguas e dos solos. Muitas partes de nosso meio ambiente extto se degradando rapidamente, Ecossistemas degraddos esto perdenda a biodiversidade, muitas vezes de forma irreversivel. O declinio ambier tal faz parte de uma espiral descendente, A evidencia desse deel deve conduzir a modelos de desenvolvimento sustentivel: satisfazer necessidades presentes, sem compromicter a capacidade de as fururas en re gemodes atenderem 2S suas demandas, ae = ro Alimitada A dotagto do fator terra expressa-se por magnitudes das seguintes ordens de winado Dip do see weve de Mlb Te ne : Parativamente com a situacio A, 4 proporcao da faixa do Tope. a © estigio de desenvolvimento da economia, inversamente corelicionado i) com as taxas de crescimento da populagao, como mostra a Figura 2.5, € © Prins . cipal determinante das diferentes conformagoes das pirimides demograficas. Os a efeitos econdmicos dessas diferentes conformagdes nto sto unidirecionals. AS Dases dilataclas, por exemplo, indicam allo potencial de provisto de recursos ae Grane. mobilizdveis no funito; mas, simultaneamente, representam wma So- a FecaIRA No presente, exigindo altas taxas cle investimentos socials que concer wt Fem com outras categorias de investimentos infra-estruturais, Considerando-se lle a economias que apresentam essa configuragio geralmente sio pouco . Estas, como us poupancas das empresas (luctos nao distribuidos ¢ reaplicados), sao em geral espontiness, resultando de deci coes individuais, Em alguns casos, podem ser estimuladas ou até tornadas compulsérias, por insim- mentos de politica econdmica do govemo, acionadas com 0 objetivo de aumen= ar os esforcos Sociais de acumulago. A estas duias Fontes sommse ainda a pou panga do setor ptiblico, caracterizada pelo excedente da receita em relagao as ses originarias das mais cif entes Categorias de mot desp as correntes do governo. capital pode também de capitais de risco inacionais no pais ¥ financia- oo Complementando o esforgo imerno, a acumulacao d ser financiada por fontes externas, como o ingresso liqu (que geralmente ocorre com a entrada de empresas mul Ceptor), 0 fluxo de capitais cxigiveis (sob a forma de empréstimes € Mentos) © ainda as transferéncias unilaterais de governos ou de oman intemacionais, representadas, por exemplo, por programas de ajuda 20 iz volvimento — suxilios a fundo perdido geralmente destinades oa a InleFesse social, Quanto a estas trés diferentes fontes externas cabe observa GE o recurso a capitais exigiveis implica endividamento extermo para © TX” Teeeptor. Os rec alizam-se sem endivt dat © pais receptor. os procedentes das demais fontes iatern ar 1s wecunsos HCONOMICDS #0 PROCESHO DE PROOUED % \She tees 3 \ “Capicidide de gerigao de energia 2 Cntilares de KW por milhoes de fnbitantes) 5a ay Consumo per capita de energia elétiea (KW/hora) 357 ‘Tratores por mul wabalhadores ngrieolas ‘Telegomunicagdes (linhasstonce por sil hubitames) a e Saneamento bisieo (6 da populacao que tem acesso) a Aga porivel canalizada (da populacao ‘que tem acesso) 1 Rodovias pavimentadas 4 storal) 6 s ~ aa Fonte. World Bank. World Development Report 200/200 Univer: ‘Washingzon » World Hank/Oxford Financiadas por essas diferentes fontes, as taxas de formagdo brute de capi- tal fixo, em relago a expressOcs agregadas, como Produto Nacional Brato, dife- rem acentuadamente entre ase como revelum os dados da Tabela 2.10. Ha n que, no pasado, caracterizaram-se por altas taxas dé formacio de capital, de que resultaram processos acclerados de erescimento eco- ndmico, mas que no presente (perfodo 1996-2001) acumulam moderadamente, reduzindo seu impeto hist6rico de expansio, Na América do Norte € na Buropa encontram-se exemplos deste tipo. Ouiras nagdes notabilizaramse no passado recente por clevadas taxas de investimento brito, mantendo ainda p mesmo ritmo acumulador. 144 casos notiveis na Asta Oriental e no Sudeste da Asia. E ha mnbém, na outra extremiclade desse processo, casos caructerizaclas por baixas taxas de formagao bruta de capital fixo. Na Africa Ocidental e Oriental, na Amé fica do Sul, na América Central ¢ no Caribe, hi nagdes que nao se sotabil historicamente por taxas expressivas de acumulagao de capital, O sesultado tem sido 0 enfraquecimento de suas capacidades efetivas de produgio, Sk0 cases dlassicos em que a abundancia de outros fatores de produgao (reserva naturals € populagio ecanomicamente mobilizavel) nao ¢ complementada pela dispont bilidade do fator capital Assim, de forma geral, o processo de acumulagao de capital foi ou ainds & Padrdes de desenvolvimento, Nas mais pobres, as taxas hisiricas de foometl de capital foram em geral insuficientes, estabelecendorse entio wm cee Ve $0 de dificil rompimento: nao ha crescimento da capacidade de ProsOl Te que ni Je nao se formam capitals por novos INTE Mentos porque nao hd crescimento e a economia € caracteriicarnenie PET Neste caso, o resultado de longo prazo é a estagnagio da producto 0 Tacional por habitante. J4 no caso das economias de mais altas eare por Mulagzo, © resultado de longo prazo é @ expansio da eapacidade Pt habitamte, elevando-se os niveis de bem-estar social como wm todo exsso vemonnes 19 formagio ha formacio de capi (0S RECURSOS ECONOMIES EO ‘Tipologia da capacidade tecnoligica | capacacto | para Pa Capacitacao para desenvolvimento ¢ implantactio de projetos ——anjante de Conhecimrentos © de abil jidactes que CD Su) neo de producio, Conceitualmente cor. bes sawn faire (saber fazer) ou kon. ‘ao longo de toda a cideia 1s setores © em todas a5 Tentaglo a0. proce: responde 25 express how (cone fazer) Locilizarse 00° rodutiva. Esta presente €™m f eexdades humanas de producto. Envolve, de unt lado, dg ae eeimentos aeumulldos sobre o (ator tems: de Sut hue, capactagao do quatro demogréfien; de outro ai, i, 2 toofiguragio <6 deseropenho dos bets is ssi ei sentido, € um elo de ligagac entre o capital ¢a fom de trabalho. ae desenvol a Capacitagtio pars atividades de pescu mento (P&D), go para desenvolver € implantar nO¥Os proyeiog peay para operar as atividades de producio. Traduz-se pelo talento, pelo conhecimento ¢ pelas babi dades requeridas para atividades de pesquisa basica © api ‘cada, Envolve tecnologias de armazenamento, Processamiets | to. interpreiacio, fusic e interacie de conhecimentos teen ceecientificos. Fundamentalmente, resulta em invengOes ‘Tracluz-se por conhecimentos ¢ habilidades para formatar projetos de novos processos e de novos produtos, Envolve A sclegio © a combinagao de tecnologias dominadas e de ‘dima geracio para definir plantas e viabilizar a produgle de protétipos ém escala econdmica, Fundamentalmente, € a passagem da invenclo 2 inovagio. | Capacliagdo para Triduzse por cupackdades associadas 2 operacio Jo pro operar 0 proceso _cesso produtivo. Envolve hubilidades relacionadas & mant| | ise prosaco engi de plantas, ao planejamento © controle da prodik Desenvolvimento So, liner de processes € a0 controle da cuales Js produto esukantes: Dr respite também m8 HE namentos com os demais integrantes di odutva ein ase sativkiade se sina ad Projetos pei Operogio 1a Novos processos ae 12 Novos produtos irae le produgéo A primeira categoria Coapacitaga actagto pari PRD) requey mentos part atividades de pesqiisa hisien © aint abies conte dos institutos de pesquisa, devotados 10 bindmio ciency -iniseas © retinem as capacitighes requeridas para os procedinenge cena: € que como talentos pari engenheirar protstipos em escala expen nema. bem vos processos quanto de novos produtos. Jaa segunda unto de no= dades ¢ conhecimentos para acessar as tecnologias ja deserertign ne male ede thima geruclo. F a terceira envolve requisitos necessirny 4 ayaa projetos implantados. Diz respeito a atividacles de manuteneae, de one lo e controle de producio, de otimizayio de processos, de apereig ae layout de contole se avalide, Die resp me a6 donno di tele sionamentos com os integrantes da cadeia produtiva em que : tora se situa. m que a unidade produ- E a esse conjunto de conhecimentos © habilidades, disposto em trés catego- rias de referencia (P&D, projetos ¢ produgao), que se dé a denominac! i ca de capacidade tecnologica oe ‘Nas nacdes tecnologicamente mais avangadas, esse conjunto alters se com alta velocidade quanto a seus contedidos bisicos. A cada dia, novos conhec- mentos e habilicades incorporum-se 40 acervo tecnol6gico, exiginido permane, te reciclagem dos recursos humanos que os empregam c tomando defasados © obsoletos os bens de capital fundamentados em tecnologias geradas anterior mente, A velocicade com que esse processo se di € uma da rencas entre as sociedades primitivas ¢ as modems diz Boulding,!’ “maném-se, de geracl mesmas técnicas, 08 mest preces. © filho segue ex: ‘mais nitidas dife- ‘Na Sociedade selvagem’ ‘em geraclo, os mesmos costumes, as imentos ~ desde a aragio da terra até as te as pegacas do pai e a filha as da mae, sem se desviatem um centimetro da wilha repisada. Na moderna sociedade civilizada, por outro lado, ha fluxos constantes de mudangas, Estamos a cada instante me- Thorando os métodos de nossos antecessores. As novas geracdes olham part as de um século atrés com senso de grande superioridade técnica, tocadas apenas por certo pesar sentimental, A despeito do descémodo sentimento de m0 po- dermos ombrear espiritual ¢ intelectualmente com nossos antepassados, temos a de que os excedemos em avango tecnoldgico. Avanco que mio € vago ¢ imagindrio, mas uma experténcia real da humanidade, DS proc A Figura 2.13 resume, esquematicamente, os processos de geraao, de acurnut- Gio e de retroalimentagao da capacidade tecnolégica, A evolugao do conhec mento tecnolégico acumulado € fungio dos recursos destinados a pesduss © desenvolvimento (P&D), basica e aplicada. pesquisa basics, de interesse OE tifico, embora nem sempre resulte em aplicagoes de resultados economics 1 iitos, & a que fundamenta desenvolvimentos derivados ¢ allmenta, dessh OF a, pesquisa aplicada, Entre estes dois campos estabelecenm-se reise’ A Novas, de natureza semelhante as que se verificam entre os desenyere Ts Seminais e os deles decorrentes, j4 no campo em que se dA tanspos nia Invengdes em inovagdes, Segundo. clissica distingio schumplenahty © Vengoes traduzem-se pela descoberta de novas formas ou fontes cle ove oe NOVOS Materials, de novos processos € de novos produtosi jt as inOves et dugio da FeMsse 4 incorporacao das novas descobertas a0 luxe corrente de produg: Sociedade. soperropugso ‘= Gastos com PSD. ence ar © Namero de instiuigdes teri 90 ter envolvidas com P&D. of Valdaahi om teaeary 4. Naimero de pessoas envolvidas rule eine ep com atividaces de P&D. 2 Inovagbes € —— | 2 Invencées patenteadas. fe ae 9 Gontratos de licenciamento, ner ee fieopados, Os avangos assimilados ¢ incorporscios ao acevo da capacidade teenol6gi- ea das nagdes acompanham, em trajetéria paralela, os provessos de moderniza: pital, bem como os de formacio dos recursos humanos, dan- empregarem as miquinas, ferramentas, implementos e ins- is revolugées cientifico-tecnologicas ds de conhecimentos ¢ técnicas incorporacas aos processos de producto ocor feram paralelamente, Elas curacterizam-se por ondas que se auto-expandem, abangendo gradualmente todos os setores de atividade ¢ estendendo-se a todas «Jacke. Propagam-se ¢ envolvem as formas como Gio dos bens de dothes aptictio par: tramentos mais avan jos, Assim & que as manifestacoes da vida em soc coes de producio, as transagdes empressiriais © até os xpressam ¢ SC intercomunicam as mecanismos institucio- se exteriorizam as re meins pelos quais se nais da sociedade rrssas ondas que renovam, de geraclo 4 geraslo, a eapacidade tecnol6gica das nagdes migram de um part outro lug lo com o tempo os epicen- irradiagao do progresso. Fm seu nascedouro, ando esse tros de desenvolvimento ¢ ¢ evelugio teonal6gica do século XVIIL concentrou-se na Inglaterra, pals, por volta de 1870, de 30% da capacidade industeial do mando, Mis dai em Fiiele, como observa Kindleberger,* ‘a5 capacidades inovadoras da Aleman @, depois, dos Estados Unidos, se aceleraram ¢ a da Gra JBretanhha retrocedeu, A medida que a incstria se tornava mais complexa, 4 in se transieria da Feira do amador engenhoso para o laboratério clentiico, fiworecense 5 Fe es do continente que tinham tradiclo cientfica, em detrimento dls HH britini- cas que negligenciaram a ciéncia © a técnica em proveito dos esuce® cissicos” 5 de deslocamento espacial das ondas de Novas nagoes passarant a 10> ovar em produtos finals 0s projetos de novas en Durante o século XX, esse proces Jo tecnolégica se acentuot. invengao e de ir oe a ip dificar aceleradamente processos cle produced Intensificaram seus investimentos em P&D, radicalizaram » plantas e aperfeicoaram os instrumentos ¢ os processos com ae elas passaram Bos cpersdas, Pamneivo, foram os Bxados Unidos = « Neier A conde Iii hac, deste o final do século XIX, capackagto tee o@e britaniea Depois, ouiros paises das porges ocidental & sete Europa ae Fah-se nesse processo, Subseqiientemente, © JaP&0s 4 ando desde G fil do péculo passaco, com o udvento da Era Mei, deaponen © ve airmen Como poténcia tecnol6gica na Asta Oriental. B, mals recentemente, pelo menos Sito Tigres Asidticos estio surpreendendo o sistema ‘competitive mundial com 5 avangos teenoldgicos que foram capazes de absorver, SacomPOr=s ® es emtrional dt ye vinha inov pugs 135 (0s xcuRs0s HCONOMICDS EO PROCESSO DE FRO ‘TABELA 2.13 Brasil, 1990-2000: Dispéndio nacional em ciencia e tecnologia, segundo a origem dos recursos. 75 6490 09 3.485 11044 LT 6,306 096 2827 1.054, 1.605 5.486 084 3.600 1.075 1.950 6.625 0,96 199i 4.685 1109 3.065 8657 ta 1995 4.669 143 3.262 9.071 re 19% 4994 4.201 3.339 9.534 ‘3 1997 5.586 1381 3559 10.486 Fi 198 3.979 279 3.836 10.534 5 1999 3.878 4a 37a 11731 122 200 4017 4.200 3.981 219842 ‘de GET no Brasil Brasilia -IBICT (3) Periodo 1990-97, ov RF de 1566, Periodo 1988-2000, Fonte: NCT, Ministerio da Ciéacia € Tecnologia. Indicadon ; Instiiro Brasileno de Informagio em Ciencia e Tecnologia, 2001 nacionais, em segmentos substituidores de importagdes. Ao longo desse proces. so de diversificagao, com alargamento da base infia-esteutural, a incorporagio € 2 difusno de teenologias mais avancadas se deram pela absorcio de fontes ex temas, Nao ocomeram, na mesma proporao, esforgas in nas dreas de P&D © C&T mos de investimente Na década de 60, estimularam-se os estorcos interos de desenvolviment de capacitagao tecnoldgica, por pesquisas bisicus e aplicadas, mse institucionais para o desenvolvimento cientifico ¢ tecnolégico. Datam desse pe odo a criacio do Conselho Nacional e do Fundo Nacional de Desenvolvimente ienitlico e Tecnoldgico, CNPq © ENDCT. A partir dessas bases, criaram:se inst Tulos ¢ centros de pesquisa. Mas seus esforgos mais efetivos restringiram-se 2 adapragao de processos, materiais e produtos As peculiaridades intemas. A oft ta e x incorporigio de capacitagao tecnologica continuaram fortemente depen dentes de fontes externas, Nas décachs de 70 ¢ 80, esforgos mais consistentes de montagem de uma in estrutura cientifico-tecnolégica no pais © de forma tram-se em centros de pesquisa de empreendimentos estatais, Como Coutinho & Ferraz destacam, “o setor publico consti : ‘a prineipal fonte de recursos part GT, responsive por 80% dos investimentos ness rea. Mas com o desequiliié financeiro do setor piblico, observou-se a paulatina reduga dos ongamentos Pil CAT, com o progressivo enfraquecimento da infra-estrutura para pest fica e tecnolégica montada nos anos 70. As consequdncias wis herine de faquecimento foram a evasio de importantes pesquisiclores destas inetituicOes go malescéncia dos laboratorios e equipamentos de pesquisa’. Nos anos 8° Sispendio nacional com C&T no Brasil evalui do Patamar anual de US$ 2,5 Pa De pilhoes, atingindo:0,7%6 do PIB, em média plusannal,eloruote a déci DispEndios superiores a 1% a0 PIB 66 passaram a dcorrer noe men 90. hos ines 90; em Teale, oF dispendios no pats em PAD oaT cesoenll eu amaalvaniene, aleangando em 2000 1,21% ne PIB, ier eS sane doe Pénalos das empresas no Ultimo tr8nio da decada de pesquisaciores concet a cient a Aplicagdes em ciéncia ¢ tecnologia ein relacionados 20 Felago ao Produto Interne Brito, fpror capacidade fecnot6gica 10 {2 Dispénio com P&D: we dispendos, desenvolvimento proprio © aquisicoes a) Valores médios por empresa (USS mil) b) 6 soine valor bruto da produgio, 148% 1 on Bie k rab. ane dispéndio rox a) Pesquisa basica ‘sole 3 ) Pesquisa aplicada ree ©) Desemvolvatento experimental a 2 Fihalidade da aividade de rap, % sobre dispéndio total 2) Noros processos ae Binorer woisice aw © Gutter fins am Nimero de paientes obtidas: neta por empresa, nos Gkimeos dex anos 8 @ Resultados aferidos 2) Novos prncessos:reducio meédia de autos 50.3% ) Novon procutos:% gerada em relapo 50 valor bruto da produszo 39.0% Fonte: ANPEL Indicaskares ensprecariais ssocitga6 Nacional de Pesquisa © Desenvolvimento das Emprests Indastias fe inovacan teenoléaica. Sto Paulo, de 2002 08 resultados aferidos. Os novos esforgos seriam resultantes da maior insereto da economia brisileira no sistema competitive mundial, Estes esforgos tadu uusca de novos processos € de novos produtos. Mas em relugio aos esforgos de economias mais avancadlas, os dispéndios aferidos no Brasil sto acen- tuadamente inferiores. Nas sci¢ maiores economia mundiais (Estados Unidos, Jepio, Alemanha, Franga, Reino Unido, Telia e Canacki), os gastos totals com CRT € PD totalizaram, no quatrignio 1998-2001, US$ 675 bilhdes anuais,alean- gando 2.8% do produto agcegado. em-se pela 2.5 A Capacidade Empresarial: A Energia Mobilizadora me erase o quadro im, A descobertt idade de Empresa Com a capacidade empresarial, 0 empresariedade, comp! Medadle dos fatores de producdo de que as economias nacionais dispoe ch pulagaio em © exploracaio de recursos naturais, a mobilizagao da popvlac 1 COS RECURSOS ECONOMICOS HO PROCESSO DE FRODUCAD <¢ de eriger frances = ras tungoes JO mente, abrangid 4 (USES 3 f, do construter, do a a s,Smente com 0 SU heal € que se caabelecew isha” moe * Si ea Oe conc acre eee See cate te hae Be corer Fe Ee a rae ee = oe eee ae eee abr argh cen = cit eet oe mesic cmipo, destacando que 2 rend dos empreende- ores ert de natureza diferente d Satan mares femiue da dos ders agentes ‘anos foram abuides em parte a ue seri os demats fatores de reunidos, ma resenha da literature _ Produzir, a escolha dos bens dj io empregados ~ enfim, otgaizadon cnc tte dela que os cidade dle administra, em pag. dpi capitol, em paste indy fr riseos. Esse legado elsieg, mua nao distingui os Coneeitas tre do empreendedor. Sua fing agao & o comando do fitor | aun destrera € 4 sua CAPA tea remunet fa st isposi tvansmitido 2 ‘eas fungoes fidade maior ses oe lo do papel do il dee ena em A Me ata iB padroes normais, destacando-se peli cra yao dle seu iga0 em. cox Marx, 0 1eve do capitalist desviava dn fo de news n : um uma carreita sObria € laboriosa, No foo seculo 20%, noves coms igbey th Ths papels do preci lc eles na ete endedor passiae. | ssn de sere © se encontsvamn csabclecidos, Tables. | ts, cto on de A. Gerschenkion CBaomome | bacuardnes fy bitorial perpecie 1962) € de EM ines (Gompetion and entaroneurbip, 1973) cab sc paps inpacex ere en fun do a eke em ques empreendedoresstuam € os pales de desenvlimento fr akcangads, nn * 2 PM Fonte: BIRCHAL, Sérgio de Oliveira, preprenerurshy 2 Brazil. London School of Economics and Political Science, mimeo, 19%. atese dos Capinulos 11 2, *A brief review on the literature cn the entrepreneur ‘eas garam a definir mi associow a empr ynbmico € mostrot voxleny iniroduzir descontinuica or. Sehu 1A. Os papéis centrais do empre fenido a fixar-se em us bases a inovac: le capital, a det . @ mobilizagao, nisao dos padres tecnol6gico® Producto press & aglutinacao ea combinscl? de empreendiments fo ePee™ a &3 xistencia de determinada cap Fecursos disponiveis 10 © Para 0 exerci ‘© xerciclo de atividades produtivas. ay ar em, pare al lo lisse ood Pel do ey PA med = alemicn ia a coon. ot alm ay | | 1 capitals a scm : eee © laborios tigdes tei empreeade > dese ics na e20 mao de ia ao estado mento pase Trabalho > (Bconaste De det 1973) sfc nciando 1 ngio do ai dos Pa rsp rronsment ara | sineo, 19 ef revie® & Quslificagao Impordincia da Capacidade Empresarial] Na realidad, « existénela de atividades. produti pin recurs 8 4 disponibiidade de earners Se iklade de capt ieee lo mobilizados © combinados, Isoladamente, cada yes ie Prong Sa evue 1c, cada wm de pe a i pn cue se desencalsie © proce de rage Cat ans aie il os, implantados e mantidas empreendimentos capases aap eechm Heal esses recursos, eles serdo a ioral cso se sles serio apenas potendiainente relate, aes ae te impor tancia efetiva, nao apenas zagao © cootdenacao ¢ atribuivel ao “quinto fator de produgi ee ae empresarial. Peete © Quadro 2.11, em resenlia historica das fangdes e dos: senha que a caracte cas, Ea sanglo soc faz uma siniese das earaeterts da técnica tenha ate aq seu aproveitamento, =n lidades, Isto sigifiea que, et ane c «nto sustentado? 0 ada parcela da popul coal. DX Fore ine peat & conatiutéa por inativos ~ ou desempregados. Que fi 8. As pirimides demogrificas te jencias de nagoes em estigios mais avangadas de descavolvimento econ pela extgio de desenvolvimento econdmico ¢ social. Destaque as caracters Gipais das pi rando-as co mides demograficas de aima nagio de desem mmuridial carat; se por um longo periodo de eres mento lemto, seguide por um curto periodo de ripida expansio, Pars o fut projecdes confiveis indicams estabilizagRo, Destaque os principa radia desacelenieio. facores cla e5P 10.4 desaceler do crescimento demogrifico & esperada também no Brasil? Hap nas indicios de que ocorreré ou jf estaria oon {qual seria a conform: c do? Sob os efeitos desse prooes? eto furura da pirmide demogritica brasileira? T1,0 que compreende o fator capital Por que o conceite dle capital se assocla 40s investimento e de acumulagdcr 12 F conto alirmar que o emprego © 4 acumulag com a Revolugio Industrial do século XVIML fo de capital 6 passarim a com Justifique sua respost Ibruta do de formacio liquida de capital ° Maas diferentes formas cle seumulagao de capital implicam uma espécie de remit | social qtnto As possiblicades corremtes ile consumo, Para financid-las, exige™ PO” Piney qtelucione as principals catcgorias de Poupancas que pocem ser mobilizaa® ' an fipanciar os invesimentos em formacao «le capital i 15.4 capacidade tecnoligica, conceitiaca camo fator de Ali ‘lo. de ligagio entre 0 fator terra, a forea de vai ‘ cepeao, 13. Diferencie 0 conceito de formacag producto, pode ser vist lho © o capital. Explique 16.4 capacidade tecnologica € um et ‘uma nago. Josie esa afm ae Principals acervos da heranga cultural 17-Explique as diferengas conceit Mulls Entre O8 processos de invengao ¢ de inovati?

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