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Materiais complementares
Nota
C = C0 + c Y d
- Consumo autónomo (C0)
- componente exógena
- independente do rendimento disponível
- neste modelo, variações na confiança dos consumidores são captadas por uma
alteração da ordenada na origem
- para níveis baixos do rendimento, o modelo prevê poupança negativa:
S = ─ C0 + (1─c) Y d
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- análise time-series:
- ao longo das décadas, a propensão média ao consumo tem-se revelado
relativamente estável;
- Kuznets encontrou evidência empírica para a estabilidade da propensão média a
consumir nas décadas subsequentes à II Guerra Mundial; nos anos 50 e 60, o Y d
cresceu a um ritmo sustentado na Europa e nos EUA, mas esta evolução não
conduziu a um aumento da taxa de poupança
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- Conclusão:
- O modelo de Keynes é incompleto, não capta aspectos fundamentais do consumo
agregado, particularmente num horizonte de longo prazo.
- Mas antes, vamos observar alguns dados estatísticos para a economia dos E.U.A.
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C = k ⋅Y P
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- Como vimos:
C = k ⋅ Y −P1 + k ⋅ j ⋅ ( Y 0 − Y −P1 )
C = k (1 − j ) ⋅ Y −P1 + kj ⋅ Y 0
C = k YP t
C
Consumo LP
Consumo CP
original
C0
B
(a
C-1 )
A C = k (1– j) YP–1 + k j Y0
k
P P Y0
Y-1 Y0 Yd
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- Sendo C0 nível de consumo que o indivíduo planeia ter por período de tempo,
então o nível de consumo total da sua vida será: C0 L
C0 L = Y0 R
- Restrição orçamental:
C 0 ⋅ L = Y0 ⋅ R
A t = (Y0 − C0 ) ⋅ R − C0 ⋅ (t − R )
AR
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C0 ⋅ L = A1 + Y0 ⋅ R
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a) Expectativas racionais
- Toma-se por base o princípio básico da HRP de que existe incerteza sobre o
rendimento futuro e que os agentes tomam a sua decisão de consumo com base na
estimativa que fazem do rendimento intertemporal.
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- A teoria das expectativas racionais propõe que a melhor previsão sobre o consumo
agregado feita no período t sobre o consumo agregado no período t+1 é o nível de
consumo do período actual t :
- alterações antecipadas no rendimento já foram incorporadas no rendimento
permanente esperado e, como tal, não afectam o consumo;
- apenas variações inesperadas afectam o consumo; apenas variações inesperadas e
permanentes do rendimento afectam significativamente o consumo. 26
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- Uma implicação particularmente importante desta extensão tem a ver com questões
de política económica - alterações de política apenas afectarão o consumo se forem
imprevisíveis.
- como já vimos, uma decisão governamental de redução de impostos com vista a
estimular a procura agregada apenas terá esse efeito desde que os consumidores
respondam a esse aumento do rendimento disponível aumentando o consumo;
- de acordo com a Hipótese das Expectativas Racionais, se essa medida de política
tiver sido antecipadamente credivelmente anunciada ou prevista, não terá o efeito
desejado no momento em que é, de facto, implementada; o efeito significativo da
medida anunciada terá ocorrido na data do anúncio.
- Na realidade, observa-se que esta teoria não encontra verificação empírica exacta:
- o consumo tanto pode revelar excessiva volatilidade face ao previsto pela teoria
(revelando-se muito sensível às variações previsíveis do rendimento): observado em
períodos de recessão forte: 1974-75, 1980-81 e 1990-91;
- como apresentar um excessivo alisamento (reagindo de forma demasiadamente
pouco significativa às variações-surpresa do rendimento):
- Contudo, os dados empíricos, para a maior parte dos países e do tempo, apontam no sentido
de que o consumo agregado é menos volátil que o rendimento agregado.
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c) Restrições financeiras
d) Incerteza e herança
- Função Consumo:
C = C (Y , Ω ) = C (Y , Ω 0 , Y , r )
d d e
∂C ∂C ∂C ∂C
d > 0; > 0; e > 0; <0
∂Y ∂Ω0 ∂Y ∂r
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- HRP e HCV: consumo presente depende da riqueza, e logo, das expectativas dos
agentes sobre o rendimento esperado futuro (Ye), que podem ser avaliadas por
indicadores de confiança dos consumidores.
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- Resultados empíricos:
- A correlação do consumo com o rendimento disponível (Yd) é superior à
correlação do consumo com a riqueza actual (Ω0: valor actual dos activos
detidos pelas famílias).
- Factores explicativos:
- Devido ao maior peso dos activos financeiros no portfolio das famílias,
actualmente, as flutuações nos preços dos activos financeiros torna a
percepção da riqueza mais volátil: nessa medida, uma parte do valor da riqueza
medida estatisticamente será percebida pelos indivíduos como de natureza
temporária.
- Riqueza é difícil de medir: relutância das famílias em divulgar o valor dos
seus activos; rendimentos futuros esperados não são devidamente incluídos na
estimativa do cálculo da riqueza actual.
- Restrições ao crédito: impedem a antecipação de rendimentos futuros em
despesas de consumo no presente.
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