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KRETZ, Andrietta. Autonomia da vontade e eficácia horizontal dos direitos
fundamentais. Florianópolis: Momento atual, 2005.
SILVA, José Afonso, Aplicabilidade das normas constitucionais. 3 ed., ver., ampl. São
Paulo: Malheiros, 1998.
BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do Direito. O triunfo
tardio do Direito Constitucional no Brasil. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 851, 1 nov. 2005.
Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/7547>. Acesso em: 06 jan. 2011.
COSTA, Adriano Pessoa da. Direitos Fundamentais entre Particulares na Ordem Jurídica
Constitucional Brasileira. Fortaleza-CE, 2007. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade
de Direito da Universidade Federal do Ceará.
MOTIVAÇÃO: acadêmica.
HIPÓTESES DE SOLUÇÃO DO PROBLEMA:
1. Os direitos fundamentais, por natureza, visam à proteção do indivíduo contra o
arbítrio do Estado. Nessa medida, teria como âmbito de incidência apenas as
relações jurídicas entre o Estado e o particular, em nítida aplicabilidade
vertical, assegurando-se a autonomia de vontade nas relações privadas;
2. A autonomia de vontade das relações jurídicas entre particulares e, portanto,
privadas, não teria o condão de afastar a incidência das normas definidoras de
direitos fundamentais, vez que estes podem sofrer violações perpetradas por
uma das partes. As relações privadas deveriam observância, portanto, dos
direitos fundamentais, tendo estes eficácia horizontal.
BIBLIOGRAFIA: