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Equações:
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PASINETTI, L. The rate of profit in an expanding economy. In: Growth and distribution: essays in
economic theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1974.
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Y W + P (1)
Sw = sw .W ( 2 ) Sw = poupança de salário
• Presume que a fração poupada da renda nacional não é uma constante, mas uma
média ponderada das propensões a poupar a partir dos lucros e dos salários.
Portanto: supõe que: sp sw.
S = sw .W + s p .P ( 4 )
De (1) temos:
W Y − P ( 5)
S = sw (Y − P ) + s p .P
S = swY − sw P + s p P
S = ( s p − sw ) P + swY ( 6 )
Sendo S= Sy :
I = ( s p − sw ) P + swY ( 7 )
Dividindo (7) por Y:
= ( s p − sw ) + sw
I P Y
Y Y Y
I P P
= s p − sw + sw
Y Y Y
− sw = ( s p − sw )
I P
Y Y
I sw P
− = (8)
Y ( s p − sw ) ( s p − sw ) Y
P
• Onde é a participação dos lucros na renda.
Y
Dividindo a equação (7) por K:
= ( s p − sw ) + sw
I P Y
K K K
− sw = ( s p − sw )
I Y P
K K K
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I swY P
− = (9)
K ( s p − sw ) ( s p − sw ) K K
P
Onde é a taxa de lucro.
K
P P
• Em equilíbrio e dependem das propensões a poupar dos salários e lucros.
Y K
propensão a poupar das rendas de lucro, sp. Os capitalistas determinam seu rendimento.
s
g= =n
v
o 1º problema: s, v e n são todas constantes e independentemente determinadas.
Segundo Kaldor, s não é uma constante. Da equação (6) temos:
S = ( s p − sw ) P + swY
Dividindo (6) por Y:
= = ( s p − sw ) + sw
S I P
s=
Y Y Y
I
Onde é a taxa de crescimento do investimento.
Y
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P
o Existe uma razão de lucros por renda, , que assegurará que a propensão a poupar
Y
s
global é aquela requerida para igualar a n.
v
o Segundo Kaldor o crescimento estável com pleno emprego no pós guerra é
explicado por uma distribuição de renda apropriada.
o Kaldor supõe que os preços e salários são flexíveis e que as margens de lucro são
flexíveis.
o Para Kaldor o que sobrar de lucros vira salário. Assim o salário é residual.
s = ( s p − sw )
P
+ sw
Y
P
Se para ocorrer equilíbrio = 0,40.
Y
Caso aumente a demanda → aumentam os preços → aumenta a margem de lucro →
P
aumenta os lucros → aumenta . A renda é dada. A taxa de equilíbrio não é mantida. A
Y
taxa de salários deve se elevar, então, de acordo com a produtividade.
2 – Modelo de Pasinetti
o Suposição: Quem poupa parte da renda, deve ser proprietário de tal renda.
o Uma parte dos lucros deve dirigir-se aos trabalhadores.
Hipóteses:
o Hipótese 1: produto resultado de K e L e retornos constantes de escala.
y = f (k )
Y K
y= k=
L L
Onde: K não se deprecia e não há progresso técnico.
o Hipótese 2: Trabalhadores e capitalistas detêm capital.
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K K c + K w (1)
Dividindo (1) por L, temos;
k = kc + kw ( 2 )
K Kc Kw
k= kc = kw =
L L L
o Hipótese 3:
•
L
=n
L
o Hipótese 4: taxa de lucro r = PMgK.
Taxa de salário w = PMgL.
Sendo que f ´( k ) = PMgK = r e sendo w = f ( k ) − Kf ´( k ) .
Sc = sc Pc ( 3)
Onde: Sc = poupança total dos capitalistas
Pc = lucros totais.
K c .r
Como r = f ´( k ) :
K c f ´( k )
Pc = K c f ´( k )
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Sc = sc Kc f ´( k )( 4 )
Sw = sw (W + Pw )( 5)
Y W + P
Y = W + Pc + Pw
W + Pw = Y − Pc
Reescrevendo (5), temos:
Sw = sw (Y − Pc )( 6 )
Como vimos Pc = f ´( k ) K c , reescrevemos a (6):
Sw = sw (Y − f ´( k ) .K c ) ( 7 )
Transformando os termos entre parêntese de (7) em variáveis por trabalhador,
temos:
Y K
Sw = sw .L − f ´( k ) . c (8)
L L
ou ainda,
Sw = sw .L y − f ´( k ) .kc
onde:
Kc Y
kc = y=
L L
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A – Capitalistas
Kc
kc =
L
• •
kc K c L
= − (9)
kc K c L
Exemplo:
K1: 100 K2: 200
L1: 100 L2: 200
K 100 K 200
kc = = =1 kc = = =1
L 100 L 200
kc = 0 e taxa de crescimento = 0.
kc 100 100
= − =0
kc 200 200
∆ K c = I = Sc
Então, reescrevendo (9), a partir de (4):
kc s f ´( k ) Kc L
= c − (10 )
kc Kc L
L
Como = n , então reescrevendo (10), temos:
L
kc = sc f ´( k ) − n Kkcc (11)(11)
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Equação Fundamental
B – Trabalhadores
Kw
kw =
L
• •
kw K L
= w−
kw Kw L
Como Sw = sw L y − f ´( k ) Kc :
•
kw sw L y − f ´( k ) Kc
= − n (12 )
kw Kk
ww
Kw
kw = (hipótese 2):
L
L 1
=
Kw kw
Kw
Multiplicando (12) por k w = e como y = f ( k ) , temos:
L
• L Kw Kw
kw = sw . f ( k ) − f ´( k ) K
kcc − n
Kw L L
•
kw = sw f ( k ) − f ´( k ) K − nkw (13)
kcc
Equação Fundamental
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• •
o Crescimento balanceado: kw = 0 e kc = 0 .
sc f ´( k * ) K nkcc* = 0 (14 )
kcc*− nK
* *
sw f ( k * ) −-kK
c*c f ´( k ) − nkw = 0 (15)
* *
*
c = n.Kc
*
sc.scr..rk.cK*= nkc* *
nK c*
r=
sc K c*
n
r= (16 )
sc
o A equação (16) → taxa de crescimento balanceado depende da taxa de crescimento
da força de trabalho e da propensão a poupar dos capitalistas.
o Kaldor chegou ao mesmo resultado supondo sw = 0. Pasinetti mostrou que o
cresciemnto depende de n e sc e é independente de sw.
O grande desafio que a “Equação de Cambridge” havia colocado para a teoria neoclássica
do crescimento e da distribuição de renda era o seu elevado grau de generalidade. Com
efeito, esse resultado pode ser derivado sob qualquer hipótese a respeito do formato da
função de produção ou do grau de substitubilidade dos fatores de produção (Pasinetti, 1974,
p. 127; Jones, 1979, p. 167).
Dado que a teoria neoclássica não é válida no caso em que os fatores de produção são
complementares perfeitos – tal como no modelo HD –, segue-se que a teoria pós-
keynesiana da distribuição de renda seria então válida sob hipóteses mais gerais a respeito
do formato da função de produção do que a teoria neoclássica.
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Por outro lado, se a “Equação de Cambridge” for correta, então a produtividade marginal
dos fatores de produção não desempenha nenhum papel na determinação da distribuição
funcional da renda ao longo da trajetória de crescimento balanceado com pleno-emprego.
A teoria pós-keynesiana mostra que o dilema “Harrod-Domar” pode ser resolvido por outro
mecanismo que não a flexibilidade da relação capital-produto. Esse é um aspecto
importante porque mostra que a hipótese tradicional neoclássica de substitubilidade dos
fatores de produção não é necessária para a obtenção de uma trajetória de crescimento com
pleno-emprego.