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PEDIATRIA – NEONATOLOGIA
NELSON ESSENTIALS OF PEDIATRICS, 8TH EDITION
Durante a avaliação de um RN na sala de partos, a história clínica revela uma mãe de 36 anos, grupo sanguíneo
ARh+, com antecedentes pessoais de hipertensão arterial. Gravidez vigiada complicada com diabetes gestacional
controlada com dieta. Dirigiu-se ao Serviço de Urgência por sensação de diminuição dos movimentos fetais às 41
semanas + 2dias. Cardiotocografia realizada com bradicardia fetal mantida pelo que foi submetida a cesariana de
urgência.
O recém-nascido nasce impregnado em mecónio com descamação cutânea e das unhas, hipotónico com ligeira
flexão das extremidades, coloração azulada, gemido e FC 60bpm.
CASO CLÍNICO 1
Sinais 0 1 2
Frequência cardíaca 0 < 100/min > 100/min
Respiração Ausente Choro fraco Choro vigoroso
Tónus muscular Ausente Ligeira flexão de extremidades Movimento activo
Sinais 0 1 2
Frequência cardíaca 0 < 100/min > 100/min
Respiração Ausente Choro fraco Choro vigoroso
Tónus muscular Ausente Ligeira flexão de extremidades Movimento activo
IA = 4
LÍQUIDO AMNIÓTICO COM MECÓNIO
Abordagem:
RN vigoroso com líquido amniótico meconial → não se deve aspirar a via aérea!
RN não vigoroso com líquido amniótico espesso → aspiração traqueia e orofaringe e entubação traqueal
CASO CLÍNICO 1
Imagem 1
CASO CLÍNICO 2
Recém-nascido com 12 dias de vida, trazido ao Serviço de Urgência por coloração amarelada das escleróticas.
Nos antecedentes pessoais referência a mãe de 25 anos, grupo sanguíneo A Rh+, com gravidez vigiada, sem
intercorrências e parto às 39 semanas com IA 9/10 e peso ao nascer 3250g. Está sob aleitamento materno
exclusivo. A mãe nega febre, vómitos, noção de dificuldades alimentares, colúria ou fezes acólicas.
À observação o recém-nascido apresenta icterícia esclerótidas e face, sem outras alterações.
Avaliação analítica revelou BT (bilirrubina total)15mg/dL, BD (bilirrubina directa) 0,59mg/dL (VR 0-2), sem anemia,
reticulócitos normais, LDH normal e morfologia sangue periférico sem alteraçóes. Teste Coombs directo negativo.
CASO CLÍNICO 3
Fisiológica Patológica
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
Hiperbilirrubinémia indirecta
Fisiopatologia:
Aumento produção bilirrubina: > número eritrócitos e < semi-vida
Diminuição clearance bilirrubina: imaturidade enzimática
Aumento circ enterohepática
Teste de
coombs +
HIPERBILIRRUBINÉMIA INDIRECTA
1ª-2ª semana
LM tem inibidor
conj bilirrubina
Tratamento:
Fototerapia – 1ª linha
Exsanguinotransfusão
Imunoglobulina à mãe (se incompatibilidade Rh)
PATOLÓGICA!
CASO CLÍNICO 3
Recém-nascido com 12 dias de vida, trazido ao Serviço de Urgência por coloração amarelada das escleróticas.
Nos antecedentes pessoais referência a mãe de 25 anos, grupo sanguíneo A Rh+, com gravidez vigiada, sem
intercorrências e parto às 39 semanas com IA 9/10 e peso ao nascer 3250g. Está sob aleitamento materno
exclusivo. A mãe nega febre, vómitos, noção de dificuldades alimentares, colúria ou fezes acólicas.
À observação o recém-nascido apresenta icterícia esclerótidas e face, sem outras alterações.
Avaliação analítica revelou BT (bilirrubina total)15mg/dL, BD (bilirrubina directa) 0,59mg/dL (VR 0-2), sem
anemia, reticulócitos normais, LDH normal e morfologia sangue periférico sem alteraçóes. Teste Coombs directo
negativo.
CASO CLÍNICO 4
Durante a avaliação de um recém-nascido na sala de partos, a história clínica realizada previamente identifica uma
mãe de 30 anos, saudável, grupo sanguíneo 0 Rh+ com uma gravidez vigiada, serologias negativas e ecografias
seriadas sem alterações. Parto eutócico às 37semanas + 2 dias. Recém-nascido do sexo masculino, com sinais de
dificuldade respiratória que melhoram com o choro, apresentando dificuldade na passagem da sonda nasogástrica
pelas narinas; sem outras malformações aparentes.
CASO CLÍNICO 4
Hérnia diafragmática Abdómen escafóide, RHA + no tórax esquerdo, desvio do coração para direita, dif
respiratória, polihidrâmnios
Obstrução intestinal: volvo, atrésia duodenal ou atrésia ileal Polihidrâmnios, vómitos biliosos e distensão abdominal
Onfalocelo Gastrosquisis
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS
Hérnia
Atrésia esofágica
diafragmática
MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS
Durante a avaliação de um recém-nascido na sala de partos, a história clínica prévia identifica mãe de 38 anos,
grupo sanguíneo 0 Rh-, previamente saudável. Gravidez complicada com diabetes gestacional diagnosticada no 2º
trimestre mal controlada; serologias negativas e ecografias seriadas sem alterações excepto feto no P95.
CASO CLÍNICO 5.1
Dado tratar-se de uma mãe com diabetes gestacional, qual das seguintes informações não é uma possível
complicação fetal desta gravidez:
a) Hiperglicémia
b) Recém-nascido GIG (Grande Idade Gestacional)
c) Asfixia neonatal
d) Hiperbilirrubinémia
e) Doença cardíaca congénita
CASO CLÍNICO 5.1
Dado tratar-se de uma mãe com diabetes gestacional, qual das seguintes informações não é uma possível
complicação fetal desta gravidez:
a) Hiperglicémia
b) Recém-nascido GIG (Grande Idade Gestacional)
c) Asfixia neonatal
d) Hiperbilirrubinémia
e) Doença cardíaca congénita
FILHO DE MÃE DIABÉTICA
Hipoglicémia
GIG
Hiperinsulinémia
Aumento
Hiperplasia ilhéus gordura e síntese
Langerhans proteica
Hiperglicémia
materna e fetal
Mau controlo
hiperglicémia
FILHO MÃE DIABÉTICA
GIG/BPIG
Simétrico Assimétrico
Peso, Comp e PC < P10 Peso < P10 / Comp e PC N
CASO 5.2
Durante a avaliação de um recém-nascido na sala de partos, a história clínica prévia identifica mãe de 38 anos,
grupo sanguíneo 0 Rh-, previamente saudável. Gravidez complicada com diabetes gestacional diagnosticada no 2º
trimestre mal controlada; serologias negativas e ecografias seriadas sem alterações excepto feto no P95.
a) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 72h
b) Iniciar manobras de reanimação seguindo algoritmo ABCD e solicitar gasimetria do cordão
c) Iniciar de imediato ventilação positiva por máscara uma vez que habitualmente respondem à ventilação
d) Aspiração imediata da orofaringe e traqueia seguindo o algoritmo da reanimação neonatal
e) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 48h
CASO 5.2
a) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 72h
b) Iniciar manobras de reanimação seguindo algoritmo ABCD e solicitar gasimetria do cordão
c) Iniciar de imediato ventilação positiva por máscara uma vez que habitualmente respondem à ventilação
d) Aspiração imediata da orofaringe e traqueia seguindo o algoritmo da reanimação neonatal
e) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 48h
REANIMAÇÃO NEONATAL
a) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 72h
b) Iniciar manobras de reanimação seguindo algoritmo ABCD e solicitar gasimetria do cordão
c) Iniciar de imediato ventilação positiva por máscara uma vez que habitualmente respondem à ventilação
d) Aspiração imediata da orofaringe e traqueia seguindo o algoritmo da reanimação neonatal
e) O recém-nascido tem risco de asfixia neonatal devendo iniciar de imediato hipotermia moderada durante 48h
CASO 5
Durante a avaliação de um recém-nascido na sala de partos, a história clínica prévia identifica mãe de 38 anos,
grupo sanguíneo 0 Rh-, previamente saudável. Gravidez complicada com diabetes gestacional diagnosticada no 2º
trimestre mal controlada; serologias negativas e ecografias seriadas sem alterações excepto feto no P95.
Redistribuição SNC
Asfixia neonatal
perfusão orgãos Coração
[O2] [CO2] pH vitais Glând suprarrenais
Temperatura
RN < 32 semanas → Saco de polietileno ; RN < 28 semanas → Temperatura da sala > 25ºC
Oxigénio suplementar guiado por oximetria
nCPAP na sala de partos
Entubação traqueal
Surfactante
Incubadora de transporte
DÚVIDAS? suporte@perguntasdaespecialidade.pt