Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O número de indivíduos que desejam criar o seu próprio negócio cresce dia-a-
dia. O fenômeno do ecoempreendedorismo vem se alastrando pelos quatro cantos do
mundo, em ritmo cada vez mais alucinante. O candidato a ecoempreendedor tem que
vencer uma verdadeira corrida de obstáculos para poder concretizar o sonho de ser dono
de seu próprio econegócio.
Ecoempreendedores não nascem. Eles são formados e desenvolvem sua visão
de econegócios, sempre tendo em mente o objetivo de fazer o melhor, gerenciam o seu
negócio de forma simples, eficiente e eficaz, porém, o sucesso é fruto não somente das
práticas de boa gestão e sim de uma postura comportamental fundamentada no espírito
empreendedor. Uma atitude mental positiva, firmeza de propósito, a consciência de que
o objetivo de qualquer negócio é criar, manter e fidelizar clientes permitem ao
empreendedor almejar o sucesso.
Esperamos que a leitura deste texto, ao mesmo tempo em que discorre sobre
ecoempreendedorismo, desperte, no leitor, a força do espírito empreendedor, como
opção de vida. O ecoempreendedorismo será a alternativa profissional para muitos
indivíduos no século XXI. Vivemos a Era do poder da informação, dos negócios on-
line, da força das idéias audaciosas... e da sorte. A idéia é a nova moeda do mundo
empresarial. Quem tem uma idéia, depara-se com duas opções: ou faz o que é
necessário para colocá-la em prática, ou arranja muitas desculpas para não o fazer. Esta
é única alternativa que pode fazer a pessoa se arrepender para o resto da vida. O
ecoempreendedor, criador de ecoempresas, sabe que "tentar e falhar é no mínimo
aprender. Não chegar a tentar é sofrer a perda incalculável do que poderia ter
conseguido.”
Discorrer sobre o ecoempreendedorismo no Brasil solicita uma visita por toda a
história política, econômica e social do país. Fazer uma ponte com as revoluções
econômicas e sociais do mundo também é necessária. Mas, principalmente, é preciso
olhar atentamente para o homem e para a mulher, o ecoempreendedor e a
ecoempreendedora. Para as mudanças, a emancipação, o desenvolvimento e as
transformações por que eles (as) passam.
1
Longenecker, Justin G., Moore. Carlos W., Petty, J. William. Administração de Pequenas
Empresas. Tradução Maria Lucia G. L. Rosa e Sidney Stacatti, São Paulo: Makron Books, 1997.
2
Bennett, Steven. Ecoempreendedor: oportunidades de negócios decorrentes da revolução
ambiental. São Paulo: Makron Books, 1992
empreendedores em um mundo cada vez mais ávido por iniciativas que criem postos de
trabalho que tragam no seu bojo perspectiva de preservação do meio ambiente.
É cada vez mais crescente o número de ecoempreendedor dispostos a investir em
empreendimentos que respeitem o primado do ser humano, a biodiversidade,
contribuindo para minimizar a escassez de alimentos, a erradicação da pobreza e a
desigualdade social.
O desenvolvimento científico e tecnológico, as comunicações, a internet a
biotecnologia, fontes alternativas de energias, nanotecnologia, engenharia genética
tendem ser as mais importantes fontes de inovação tecnológica, estes temas afetam a
economia, mercados, empresa empreendedorismo (espírito empreendedor) +
conhecimento = criação de riquezas.
Fortalecer e inovar em cadeias de valor nos mercados insatisfeitos, que
envolvam novos modelos de negócios que incluam geração de alianças estratégicas que
exigem adaptação aos novos tempos cheios de oportunidades de negócios a todos os
níveis de abrangência que permita atender as tendências fundamentadas na economia,
mudanças sociais sem agredir o meio ambiente.
Empreender com responsabilidade social e ambiental é encontrar oportunidades
e minimizar as ameaças que pairam sobre os empreendimentos nos dias de hoje, de tal
maneira a contribuir a sustentabilidade da empresa, do mercado e do mundo.
É através da inovação, eficácia na gestão empresarial, compromisso e
participação nos fenômenos sociais que afetam os mercados nos quais os
empreendimentos estão inseridos, implementação de uma gestão ambiental responsável
como parte da estratégia de negócio, pois é imprescindível associar valor ambiental,
valor econômico, valor social ao desenvolvimento social sustentável sempre
fundamentado na criação de valor e na inovação.
Eficiência e eficácia na logística, energia, marketing, qualidade, impactar a
experiência e expectativas do consumidor, adaptabilidade a novos modelos de negócios
e alianças não convencionais em busca de novas tecnologias.
Temos claros exemplos no mundo da eficiência, eficácia e inovação: Dell,
Iphone, Google, Toyota. No Brasil podemos observar o caso dos automóveis brasileiros
movidos a mais de um tipo de combustível, os modelos híbridos.
Como resultados das estratégias apresentam resultados visíveis como benefícios
na sustentabilidade econômica da empresa, geração de investimentos, emprego, e a sua
vez, uma contribuição a reduzir os impactos ambientais.
No aspecto social propomos um modelo de gestão de responsabilidade social
corporativa em três passos:
1) Investigar e identificar os fenômenos sociais que afetam a empresa;
2) Estabelecer e gerir objetivos estratégicos que impactem positivamente estes
fenômenos dentro da área de influência da empresa;
3) Manter monitoramento de impactos e geração de valor.
É necessário entender quais são as formas mais eficazes para fazer que os
produtos e serviços sejam acessíveis para o público-alvo que pretendem atender.
No aspecto ambiental o ecoempreendedor:
1) Usa a prática do resíduo zero manejando os impactos na cadeia de valor;
2) Tem balanço positivo de emissão de carbonos;
3) Garante que o produto/serviço cumpra com todas as exigências de qualidade
ambiental através de sua cadeia de valor.
A Natura anunciou que durante 2007 toda a empresa e seus produtos são
carbono neutro. Esta iniciativa se soma a muitas outras práticas sociais e
ambientalmente amigáveis que vem acompanhando a trajetória da Natura desde sua
criação. A Natura foi escolhida várias vezes como uma da empresas mais admiradas no
Brasil.
Existem líderes que veem seus negócios através de uma lente ambiental, buscam
oportunidades para reduzir custos, riscos e melhorar seu valor de marca, construídas
relações profundos entre clientes, empregados, etc..
Os empreendedores em busca da Ecovantagem têm que seguir a risca a
legislação ambiental, pois os que não cumprirem as regras não somente são punidos
pelas leis vigentes bem como pelo mercado. Existem empresas que não cumprem a lei e
minimiza o dano ambiental – se me descobre, pago a multa que é pequena. Essa é uma
postura incompatível com o empreendedor do século XXI.
A transição para o cumprimento das exigências legais faz necessário de
investimentos, requer uma importante mudança cultural em todos os escalões da
empresa.
Construir uma cultura ecoempreendedora integrando linhas de estratégia e
gestão via respeito pelo social e o ambiental, tendo como pano de fundo a educação
empreendedora pautada nos princípios empresariais voltados para o primado do ser
humano, pela construção de credibilidade, reputação e admiração requer que inclua
estratégias que contemplem:
a) Valor ao acionista;
b) Gestão ambiental;
c) Resultados a curto prazo/longo prazo;
d) Gestão de crises;
e) Gestão de temas sociais e ambientais;
f) Trabalhar independentemente;
g) Apresentar informe anual sócio-ambiente sobre a ecoeficiência/eficácia;
h) Apresenta informe anual financeiro;
i) Busca de oportunidades sociais e ambientais;
j) Trabalhar com alianças (multisetoriais) visando à sustentabilidade;
k) Sistema de Administração de Riscos;
l) Identificar impactos e riscos sociais e ambientais; e
m) Manejo ordenado e sistemático de riscos e impactos.
Criar vantagens competitivas como marca diferenciada, inovar via novos
clientes, aproveitar oportunidades geradas pelas mudanças ambientais, eficiência nos
custos através da redução da poluição ambiental e atração e retenção de talentos.
É um processo evolutivo, com uma agenda cheia de desafios ao
ecoempreendedor que muitas vezes tem que montar estratégias para atender os desejos e
necessidades dos clientes cada vez mais exigentes.
A gestão ecoempreendedora é fundamentada na estratégia de criação de valor de
maneira sustentada:
a) Nos resultados econômicos e sociais;
b) Valor ambiental;
c) Valor econômico;
d) Sólido compromisso com o desenvolvimento sustentável;
e) Certificação social, ambiental, de saúde e segurança;
f) Compromisso com a Ecoeficiência – minimizar as emissões poluentes e uso
eficiente/eficaz da biomassa;
g) Atuar em favor da criação de oportunidades de negócios inclusivos,
capacitação e apoio ao portador de necessidades especiais;
h) Gerar novas idéias de impacto para reduzir a emissão de gases e resíduos
sólidos poluentes;
i) Liderança em biodiversidade;
j) Análise sistêmica dos impactos na cadeia de valor;
k) Avaliação constante da eficiência uso da água;
l) Avaliação do consumo de energia; e
m) Utilização de biomassa como estratégia de obter energia a custos reduzidos.
As empresas precisam ver-se como parte da solução dos problemas que
afetam a sociedade, e não somente como parte do problema.
Esta contribuição deve fazer-se dentro do campo de ação e a influência da
empresa. Fortalecer essa visão clara com relevância de longo prazo,
compromisso, criar cultura, e as ferramentas corretas para geri-las.
O risco de não fazer nada, implica ficar relegado ao ostracismo, ou resigna-
se a participar de um mercado pobre e sem atrativo.
As empresas líderes no mundo competitivo de hoje estão totalmente
sintonizadas com o ecoempreendedorismo. Já estão a ser ecologicamente
corretas.
Para ser uma grande empresa, se deve ser uma empresa boa, amiga do
ambiente. Hoje não há distinção entre serem cidadãos responsáveis e empresas
de êxito. É somente uma coisa.
“Para reduzir a menos da metade das emissões de gases poluentes nos
próximos 20 anos temos que imitar a natureza, onde nada se desperdiça e tudo se
transforma e se aproveita”.
Empregos Verdes
No caso das flores, o apelo é bem menos consistente. O benefício direto não é do
consumidor. Quem está em perigo são trabalhadores rurais em países que podem não
significar muito para o cliente. O uso intensivo de agrotóxicos em plantações de rosas
causa elevados danos à saúde dos trabalhadores - muitos deles queixam-se de dor de
cabeça, tremor nas mãos e visão embaçada.
Barreira econômica
Não surte efeito algum falar em sustentabilidade quando o que essas pessoas
querem, no momento, é realizar o sonho de ter um carro na garagem. Apesar da barreira
econômica, seria arriscado para qualquer empresa ignorar a parcela de consumidores
que seguem a cartilha do consumo responsável.
Os consumidores quando optam pela compra de produtos com apelo ecológico
estão à preservação da natureza e a preocupação com o futuro da próxima geração. A
tendência é que o número de pessoas dispostas a assumir tais valores.
Uma das crises mais agudas de todos os tempos aqueceu o debate sobre como o
desastre atual poderia ter sido evitado. As empresas deveriam ter investido
pesadamente em novas fontes de energia. Ainda a tempo de iniciar uma revolução
verde. Além de livrar o mundo dos efeitos do aquecimento global, essa busca poderia
servir como uma nova visão dos negócios. Num planeta cada vez mais quente, plano e
superpovoado.
Num sistema capitalista, não cabe ao governo decidir quais serão as novas
tecnologias vencedoras. Tal tarefa caberia às próprias lideranças científicas e ao setor
produtivo, capazes de selecionar os projetos de novas fontes de energias mais
promissoras. Condenável a distorção gerada pela concessão de subsídios aos
produtores de qualquer natureza. Tais subsídios que muitas das vezes seguem critérios
políticos - e acabaram afetando negativamente o mercado. Para um país como o Brasil,
que tem uma quantidade tremenda de terra e grandes plantações de cana, os
biocombustíveis fazem sentido. Além da eficácia do etanol brasileiro, o agronegócio
no Centro-Oeste e na Amazônia.
Ocupar esse espaço nas mentes dos consumidores é uma tarefa árdua, sobretudo
para empresas cuja natureza do negócio não é nada sustentável, como as petroquímicas.
Alvo de críticas ferozes dos ambientalistas, as multinacionais do setor resolveram adotar
uma estratégia baseada em entretenimento para se aproximar dos consumidores e
melhorar a própria imagem. É o caso da americana Chevron, que em setembro lançou
um jogo online chamado Energyville. Trata-se de uma cidade virtual onde os
participantes devem montar uma matriz energética que garanta o abastecimento do
local.
Nessa corrida para tentar associar suas marcas às questões ambientais, muitas
empresas acabam escorregando. Em 2003, a FedEx, maior empresa de entregas do
mundo, tomou uma atitude considerada ambientalmente pioneira: anunciou que
começaria a substituir seus 30 000 caminhões a diesel por veículos híbridos. A mudança
evitaria que 250 000 toneladas de gases poluentes fossem lançados na atmosfera por
ano. O plano - amplamente alardeado pela empresa - parecia perfeito. O problema é que
ele praticamente não saiu do papel. Passados quatro anos, a FedEx tem hoje apenas 93
caminhões híbridos, o equivalente a 0,3% de sua frota. Em outras palavras, apesar do
marketing intensivo, muito pouco foi feito.
A americana Johnson & Johnson declarou que desde 1990 diminuiu suas
emissões de poluentes em 17% - mas levou em conta no cálculo os créditos de carbono
comprados. Se eles não fossem contabilizados, o saldo teria sido bem diferente: um
aumento de 24% nas emissões no período. No início desta década, a GE deu a largada
no Ecomagination, programa liderado pelo próprio presidente mundial da empresa, Jeff
Immelt, que deveria transformá-la num modelo de sustentabilidade. Apesar disso,
menos de 8% das vendas do grupo são atualmente geradas por produtos e serviços
verdes. Adaptar-se a esses novos tempos não tem sido uma tarefa fácil. O desafio cresce
na mesma proporção das exigências de uma sociedade cada vez mais informada e
preocupada. Ainda que as empresas avancem, elas terão de se acostumar com vozes
críticas, amplificadas pela internet e pelos demais meios de comunicação.
Alguns ambientalistas já se levantam para dizer que o novo produto não gera
mudança de postura por parte dos clientes. Em vez de incentivar a redução das
emissões, afirmam eles, o projeto foca a compensação da poluição. Uma forma real de
incentivar o consumidor a poluir menos seria cobrar o seguro do automóvel conforme a
quilometragem rodada, em vez de fazer contratos mensais ou anuais. Além de reduzir o
impacto ambiental, a medida traria outros benefícios, como redução no preço do seguro
e no trânsito das cidades.
Para não perder a credibilidade, o marketing sustentável deve ser baseado num
princípio básico: a transparência. O ecoempreendedor tem que conviver diariamente
com ações para conscientizar a população para o não desmatamento das matas.
Os consumidores estão cada vez mais atentos ao que as empresas fazem quando
o assunto é sustentabilidade. Julgam que separar lixo é uma obrigação da sociedade,
porém o número de pessoas que exercem essa prática é muito reduzido. Acreditam que
os fabricantes têm obrigação de prevenir os problemas que podem causar ao meio
ambiente, e estão plenamente convencidos de que os problemas que envolvem o meio
ambiente tendem a piorar ou ficar iguais à situação atual se as empresas não assumirem
o seu papel de guardião da natureza. Acreditam que as empresas que fazem algo ao
meio ambiente não deviam usar essas ações como marketing.
Conclusão
Este texto mostra que o ambiente é uma excelente oportunidade de negócio. No
futuro as empresas vão vender cada vez mais soluções para os problemas ambientais.
Um dos exemplos brasileiros de empresa ecosocial é a AmazonLife, produtora
de uma espécie de couro vegetal à base de látex natural, usado na confecção de itens
como bolsas, malas, pastas e chapéus. Os produtores das peças são co-proprietários da
patente do produto.
A revolução ambiental demorou quase três décadas para acontecer e mudou para
sempre a forma como as empresas empreendem os seus negócios. Mas o percurso
trilhado parecerá pequeno quando, daqui a 30 anos, olharmos para os anos 90. Além das
preocupações ecológicas, existe um enorme desafio — e uma enorme oportunidade. O
desafio consiste em desenvolver uma economia global sustentável: uma economia que o
Planeta seja capaz de suportar indefinidamente.
Apesar de podermos estar nos aproximando da recuperação ecológica no mundo
desenvolvido, o Planeta enquanto um todo se mantém num rumo insustentável. Para
satisfazer as nossas necessidades, estamos a destruir a capacidade de as gerações futuras
satisfazerem a suas.
Cada vez mais, as pilhagens do fim do século XX - solos agrícolas esgotados,
pescas, florestas, poluição urbana, pobreza, doenças infecciosas e migrações - estão a
ultrapassar as fronteiras geopolíticas. As raízes do problema - crescimento populacional
explosivo e rápido desenvolvimento das economias emergentes - são questões políticas
e sociais que ultrapassam a competência e as capacidades de qualquer empresa. Ao
mesmo tempo, as empresas são as únicas organizações que têm recursos, tecnologia,
alcance global e, em última instância, motivação para alcançar a sustentabilidade.
Até hoje, a lógica empresarial a favor da via ecológica foi em grande medida de
ordem operacional ou técnica: programas de prevenção da poluição fizeram com que se
poupassem milhares de reais. No entanto, poucos empreendedores compreenderam que
as oportunidades ambientais se podem tornar numa importante fonte de crescimento das
receitas. A via ecológica foi confinada à redução de riscos, reengenharia ou corte de
custos. Raramente é associada à estratégia ou ao desenvolvimento tecnológico e por isso
a maioria das empresas deixa escapar grandes oportunidades potenciais.
Alcançar a sustentabilidade significará milhares de reais em produtos, serviços e
tecnologias atualmente quase inexistentes. Enquanto os negócios de ontem muitas vezes
ignoravam o seu impacto negativo sobre o ambiente e os negócios responsáveis de hoje
se esforçam para alcançar um grau zero de impacto ambiental. Os negócios de amanhã
têm de aprender a provocar um impacto ambiental positivo. Cada vez mais, as empresas
vão vender soluções para os problemas ambientais do mundo.
Sustentabilidade significa que temos de refletir para não tornar o mundo um
lugar insuportável de viver. É uma tarefa muito abrangente, porque envolve pensar em
cada passo do que fazemos em nossas empresas. Temos de pensar em como reduzir
materiais, como reduzir o consumo de energia, até como facilitar o acesso dos clientes a
informações para que eles saibam escolher os produtos e descartá-los da maneira
correta.
Os clientes estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente. A estratégia
das empresas é não cobrar mais por produtos ambientalmente eficientes. Esses produtos
muitas vezes geram redução de custos no longo prazo.
Racionando a longo prazo, como todo ecoempreendedor tem que pensar no seu
negócio. O econegócio é uma rara oportunidade para que possamos desenvolver
empreendimentos ecologicamente corretos, que respeitem o meio ambiente, exigindo
dos fornecedores além das certificações que normalmente são solicitadas dos parceiros
de negócios, solicitar que informem suas emissões de carbono. O ecoempreendedor
pode usar esse indicador como parte da avaliação do fornecedor, da mesma maneira que
avaliam aspectos como cumprimento de prazo e qualidade do produto.
Bibliografia
BENNETT, Steven. Ecoempreendedor: oportunidades de negócios decorrentes
da revolução ambiental. São Paulo: Makron Books, 1992
DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor - Entrepreneurship -
Práticas e Princípios: São Paulo: Editora Pioneira, 1985.
LEITE, Emanuel F. O Fenômeno do Empreendedorismo. São Paulo: Saraiva,
2012