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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTELA E MOSCAVIDE

Escola Secundária da Portela


Ficha de treino – Gramática
Escola EB 2,3 Gaspar Correia
Escola EB1 Catela Gomes
12º ano Escola EB1/JI Quinta da Alegria
Escola EB1/JI Portela

Considere o seguinte texto e responda com correção às questões colocadas:

O culto do Café
À porta, sente-se o cheiro típico do café acabado de moer e o peso da tradição. Abriu as portas
no início do século, em 1913, pela mão do senhor Macário, e ainda hoje conserva o nome do
seu primeiro proprietário, nas suas instalações na Rua Augusta, em plena Baixa pombalina.
Hoje, já vai no quarto dono, mas, Fernando Martins, o seu empregado mais antigo (já leva 27
5 anos de casa), ainda se lembra do café mais caro que se vendia na casa quando ali entrou. Era
o café de S. Tomé, cujo quilo já custava 44 escudos. Outros tempos, em que no final do mês
levava para casa 4.500 escudos de salário. “Era tudo muito diferente, o cheiro do café sentia-se
no Terreiro do Paço”, recorda-se. Hoje, o negócio é diferente e aos cafés juntou-se o negócio
dos chocolates, vinhos do Porto e wiskies.

10 Outra casa de café com tradição, em pleno Chiado, é a Casa Pereira, fundada, em 1930, na Rua
Garrett, por José Francisco Pereira. O negócio ainda é da família e é assegurado pela viúva do
primeiro dono e por mais um sócio, que mantém vivo o negócio do café, das bolachas e dos
chocolates. O segredo mantém-se: “Os lotes de café são todos preparados por nós”, conta-nos
um funcionário, que lembra que a casa “tem clientes que são bisnetos de antigos clientes”.

15 É uma tradição que se renova, tal como acontece na casa Pereira da Conceição, na Rua
Augusta, fundada em 1933, por Joaquim Pereira da Conceição. A sua neta Guida, atual
proprietária, orgulha-se de ter os antigos arquivos, onde estão registados os cafés que eram
consumidos por determinados clientes. “Hoje temos clientes que aqui chegam e que dizem que
gostariam de provar um café que os avós bebiam no seu tempo e nós vamos ao arquivo e
20 sabemos qual é esse determinado café”, conta. A tradição ainda é o que era, apesar de hoje a
variedade ser muito maior: “Temos muita diversidade — há café de Timor, do Brasil, da
Colômbia, de S. Tomé...” E por aí fora. Independentemente do lote ou da variedade, café é
sempre café: um sabor intenso ou adocicado, mas sempre um prazer que se prova. E se sente.

1. A utilização das expressões “ainda hoje” (l. 2), “Hoje” (l. 4) e Hoje (l. 9) assegura a coesão
(A) frásica.
(B) referencial.
(C) lexical.
(D) temporal.

2. A utilização do vocábulo “ café” ao longo do texto assegura a coesão


(A) lexical por reiteração.
(B) lexical por substituição
(C) gramatical referencial.
(D) gramatical frásica.

3. A utilização da conjunção coordenativa copulativa “E” (linhas 24 e 26) assegura a coesão


(A) frásica.
(B) temporal.
(C) interfrásica.
(D) lexical.
4. A utilização do determinante relativo “cujo” (linha 6) assegura a coesão
(A) gramatical referencial (catáfora).
(B) gramatical referencial ( anáfora).
(C) gramatical frásica.
(D) lexical por reiteração.

5. O constituinte “que se vendia na casa” (l. 6) forma uma oração


(A) subordinada substantiva completiva.
(B) subordinada substantiva relativa sem antecedente.
(C) subordinada adjetiva relativa restritiva.
(D) subordinada adjetiva relativa explicativa.

6. O constituinte “pela viúva do primeiro dono” (l. 13) desempenha a função sintática de
(A) complemento oblíquo.
(B) predicativo do sujeito.
(C) complemento agente da passiva.
(D) predicativo do complemento direto.

II
Indique a função sintática desempenhada pelos constituintes sublinhados:
1. Hoje, já vai no quarto dono, mas, Fernando Martins, o seu empregado mais antigo (já leva
27 anos de casa), ainda se lembra do café mais caro que se vendia na casa quando ali entrou.
2. Era tudo muito diferente.
3. A sua neta Guida, atual proprietária, orgulha-se de ter os antigos arquivos.
4. À porta, sente-se o cheiro típico do café acabado de moer e o peso da tradição.
5. Um café é parecido com outro.

III

Classifique as orações sublinhadas:

1. É uma tradição que se renova, tal como acontece na casa Pereira da Conceição, na Rua
Augusta, fundada em 1933, por Joaquim Pereira da Conceição.

2. A tradição ainda é o que era, apesar de hoje a variedade ser muito maior […].
3. Hoje temos clientes que aqui chegam e que dizem que gostariam de provar um café […].
4. Vou tomar o café, pois estou sem energia.
5.É tão aromático que logo à saída do metro antecipamos o seu sabor.
6. É importante conhecer vários tipos de cafés para saber distingui-los.
7. Será relevante que conheças bem os tipos de cafés.
8- Quem gosta de café saberá distinguir os diferentes tipos

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