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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO GRADUAÇÃO


CURSO DE PSICOLOGIA

CAMILA ISAÍAS SOARES


CATIUCE CARDOSO DE SOUZA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO INTEGRADO –


PROCESSOS DE INTERSUBJETIVIDADE: ênfase em PSICOLOGIA E PROCESSOS
DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE

JOÃO PESSOA
2017
CAMILA ISAÍAS SOARES
CATIUCE CARDOSO DE SOUZA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO INTEGRADO –


PROCESSOS DE INTERSUBJETIVIDADE: ênfase em PSICOLOGIA E PROCESSOS
DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE

Relatório apresentado à Professora Luciane


Lira da Cruz da disciplina Estágio
Supervisionado Básico Integrado – Processos
de Intersubjetividade do 2º período do Curso
de Psicologia do Centro Universitário de João
Pessoa (UNIPÊ), como requisito total para a
obtenção da nota do 1º estágio referente à
ênfase em psicologia e promoção da saúde.

JOÃO PESSOA
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................4

3 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA........................................................................7

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A ATIVIDADE

PRÁTICA..................................................................................................................................9

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................11

REFERÊNCIAS......................................................................................................................12

ANEXOS: ENTREVISTA......................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO

O presente relatório é um ensaio da experiência na prática do Estágio Supervisionado


Básico Integrado – Processos de Intersubjetividade – disciplina oferecida no curso de
Psicologia e tem como objetivo pesquisar e analisar os efeitos do fenômeno da memória,
especificamente, em uma aluna do primeiro período do curso de Psicologia da instituição
UNIPÊ, considerando neste caso a ênfase na promoção e prevenção a saúde, e levando o
aluno a vivenciar a prática no campo da entrevista no contexto educacional de ensino superior.
A realização desse estudo pôde se mostrar bastante importante, pois é visto, que
enquanto estudante, uma boa forma de realizar a prática de aplicação de teste, e para o
entrevistado, o quão importante a memória é, e que ela deve ser sempre trabalhada.
Conforme Izquierdo (2011), a memória pode ser classificada como aquisição,
formação, conservação e evocação de informações. Podendo ser classificada como
aprendizado ou aprendizagem. “Assim, as memórias provêm das experiências do indivíduo.
Por isso, é mais sensato falar em ‘memórias’, e não em ‘memória’, já que há tantas memórias
enquanto experiências possíveis” (IZQUIERDO, 2011, p. 20).
A aproximação se deu de maneira tranquila na qual o indivíduo abordado se
prontificou em colaborar com a equipe. A entrevista contendo duas etapas, sendo
primeiramente um pequeno diálogo que tratava alguns aspectos pessoais do sujeito e
posteriormente um questionário no qual se verificava o nível da memória do mesmo.
Foi usado uma adaptação do teste lista de palavras de Rey constituído de duas partes:
recordação e reconhecimento.
Conforme as bases teóricas, o fenômeno da memória relaciona um variado conjunto
de interferências na aquisição e solidificação dessas memórias. De forma que todas as
circunstâncias do indivíduo devem ser levado em conta. Logo a seguir, será apresentado uma
uma fundamentação teórica sobre memória.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Myers (2016) memória é a persistência do aprendizado ao longo do tempo


por intermédio do armazenamento e da recuperação das informações. Assim, “memória
significa aquisição, formação, conservação e evocação de informações” (IZQUIERDO, 2011,
p. 11).Nesse caso, a aquisição consiste na forma como as informações são aprendidas, e
evocação é o processo em que recordamos algo e isso só poderá ocorrer se houver
aprendizado.
Não há memórias sem aprendizados, nem há aprendizados sem experiência.
Aristóteles já disse, 2.000 anos atrás: “Nada há no intelecto o que não tenha estado antes nos
sentidos”. (MARSHALL,1988). Não inventamos memórias. As memórias são frutos do que
algumas vezes sentimos ou percebemos. É a formação, a conservação, a evocação e a
manutenção da informação que nos faz ser o que somos. É graças à memória que cada ser
humano é quem é. “A coleção de lembranças de cada indivíduo é distinta das demais”, bem
como seu esquecimento ( IZQUIERDO, 2011, p. 12).
O processo da memória é formado por três etapas: codificação, armazenamento e
recuperação. A primeira delas, a codificação, é o acesso das informações na memória.
Podemos gravar algo de duas maneiras: processamento automático e processamento de
esforço.
No processamento automático há a introdução de informação quase que de forma
inconsciente, ou seja, nós não prestamos atenção naquilo que está acontecendo, ou melhor,
não fazemos esforço para gravar algo, mas mesmo assim, a informação acaba se fixando na
nossa memória. Segundo Myers (2016), o processamento dessas memórias é dito automático
quando ocorre com pouco ou nenhum esforço, isto é, quando não há interferência da nossa
percepção.
Enquanto no processamento por esforço ocorre exatamente o oposto. Neste caso, nos
conseguimos fixar algo na memória, exatamente porque prestamos atenção àquilo que está
acontecendo, muitas vezes esse processo produz mais memórias duráveis e acessíveis. Uma
das formas de ajudar na memorização de um determinado assunto é através da reiteração ou
repetição. Conforme Myers (2016), com o aprendizado de novas informações, podemos
estimular a memória através do efeito de espaçamento e efeito de testagem. O primeiro refere-
se a uma repetição espaçada do mesmo conteúdo fazendo com que memorizemos de forma
efetiva as informações. Enquanto, que o efeito testagem refere-se a sessões repetidas de
perguntas e respostas sobre as novas informações do aprendizado.
Além do mais, alguns pesquisadores observaram que ao ler uma lista de palavras e
pedir para que indivíduos repetisse as palavras que escutou, notou-se que algumas deles
conseguiram lembrar apenas do primeiro e do último grupo de palavras, e não conseguiam
recordar das palavras do meio com tanta facilidade, o que foi denominado de efeito de
posição serial.
Após a codificação das informações vem o armazenamento, que nada mais é, do que a
segunda etapa do processo de memorização, caracterizado pela conservação das informações
na memória.
“Se depois de algum tempo, você lembrar de uma experiência, de alguma
forma ela foi armazenada e resgatada. Tudo o que é armazenado em nossa
memória de longo prazo se mantém adormecido, esperando ser despertado
por algum estímulo”( MYERS, 2016, p. 256).
No meio do estudo do armazenamento existem alguns tipos de memória, sendo uma
delas a memória sensorial, a que surge através dos órgãos sensitivos, como audição e visão e
dura apenas alguns segundos. Segundo Weiten (2010), a memória sensorial preserva a
informação sensorial original por um curto período.de tempo, geralmente uma fração de
segundo.
Conforme Myers (2016), a memória sensorial pode ser classificada em icônica e
ecóica. A memória icônica ocorre quando a memória é captada pela visão e a memória ecóica
acontece quando a memória é captada pela audição. Já o segundo tipo de memória é a de
curto prazo, que tem uma duração maior que a memória sensorial e a sua capacidade de
armazenamento é limitada, também é chamada de memória de trabalho.
A memória de longo prazo é a capacidade que temos de gravarmos uma quantidade
ilimitada de informações por um longo período de tempo.
Essa capacidade é vividamente ilustrada por pessoas capazes de proezas
fenomenais com a memória. Considere os testes com a memória do
psicólogo Rajan Mahadevan, na década de 1990. Se lhe déssemos um bloco
de 10 números dos primeiros 30.000 dígitos de pi, após alguns momentos de
pesquisa mental para a cadeia de algarismos ele diria a série a partir dali,
disparando números como uma metralhadora. Era também capaz de
reverberar 50 dígitos aleatórios- de trás para frente. Isso não é um dom
genético, segundo ele; qualquer um pode aprender a fazê-lo (MYERS, 2016,
p. 258).
Posteriormente ao armazenamento das informações, passa-se para a última etapa que é
a recuperação. Recuperar é a capacidade que nós temos de lembrar alguma informação.
Existem algumas maneiras que facilitam a recordação da informação, como a associação,
efeitos do contexto e estado emocional.
A associação é apontada como um indicador de recuperação de informação, pois as
pessoas conseguem correlacionar elementos e, com isso, manter melhor os conhecimentos
assimilados. Agora já no efeito do contexto, a situação está ligada a um lugar, onde aconteceu
alguma coisa, ou seja, caso tenhamos uma lembrança que está ligada a um contexto ambiente
conseguimos lembrar mais facilmente dela se voltarmos ao mesmo ambiente.
Além do mais, temos da mesma forma o estado emocional como uma forma de
recuperação das informações, podendo dizer assim, que em parte nossa memórias são
congruentes com o humor. Assim sendo, as informações são lembradas de acordo com o que
sentimentos em determinadas ocasiões sejam elas boas ou ruins.
“Parecemos associar bons ou maus eventos com as emoções que os
acompanham assim, as emoções tornam-se indicadores de recuperação
quando nos sentimos outra vez bem ou mal, recordamos com mais facilidade
os momentos bons ou maus associados” (MYERS, 2016, p. 266).
No entanto, podem existir elementos que dificultam a recuperação da memória como
as interferências e o esquecimento motivado. As interferências podem ser proativas que são
aquelas em que as informações adquiridas anteriormente (antigas) acabam por atrapalhar a
informações (novas) aprendidas depois. E, podem ser interferências retroativas, nesse
situação, uma informação (nova) ou conhecimento prejudica um assunto (antigo) aprendido
anteriormente. Já o esquecimento motivado significa um esquecimento inconsciente, que nos
convém, tudo é esquecido para evitar a angústia e a ansiedade, num acontecimento traumático
ou torturante.
O esquecimento ocorre de forma natural, pois para adquirirmos novas informações é
necessário que outras sejam deixadas para trás, contudo, diferente do esquecimento natural, a
memória pode sofrer danos causados por diversos fatores, como, por exemplo, lesão cerebral
ou simplesmente a diminuição das sinapses. Outras situações que podem provocar amnésia
são os distúrbios afetivos, principalmente a depressão, entretanto, é a esquizofrenia a maior
vilã da memória, seguida bem de perto pelas doenças de Alzheimer e de Parkinson.
3 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA

A experiência prática foi realizada no dia 28 de agosto do corrente ano no Centro


Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. Primeiramente, fomos à sala do primeiro período,
antes do começo da aula, e abordamos uma novata (aluna), nos identificamos como
estudantes do curso de psicologia do segundo período, esclarecemos que estávamos fazendo
uma entrevista para o relatório de estágio supervisionado com ênfase em psicologia e
processos de prevenção e promoção da saúde e, averiguamos se ela poderia conceder a
entrevista, naquele momento.
Notificamos ainda, que as respostas dadas na entrevista são confidenciais e, acaso ela
se sinta mal com alguma das perguntas poderia abster-se a qualquer momento. A aluna
respondeu que poderia sim conceder a entrevista. Então fomos sentar-se mais no final da sala,
onde poderíamos ficar mais tranquilamente e sem interrupções, já que ainda era muito cedo
para o início da aula.
A coleta de dados foi realizado dentro de uma sala no bloco D que contém iluminação
artificial e aparelhos de refrigeração de ar, trata-se de um local climatizado e com boa
luminosidade, propício ao desempenho da prática acadêmica. Após isso, nos acomodamos nas
cadeiras da sala de aula e começamos as perguntas.
No primeiro momento, a entrevistada informou que tem 18 anos e que cursa o
primeiro período de psicologia no turno da tarde. Logo após, passamos para o roteiro da
entrevista que é composto por duas partes: a primeira parte dizia referência ao cotidiano e a
segunda parte direcionada para a vida acadêmica da aluna. (Em Anexo).
A entrevistada, respondeu rapidamente as perguntas pessoais, mesmo quando
perguntado se estava passando por um período de estresse, conflito ou instabilidade
emocional, em que a resposta foi afirmativa.
Durante as questões relativas ao cotidiano acadêmico a entrevistada mostrou algumas
dúvidas quanto a sua avaliação. Demorava um pouco a responder, aparentemente perdia por
um segundo o olhar, antes de dar a resposta correspondente.
Os instrumentos utilizados foram uma entrevista divididas em duas partes e adaptação
do teste lista de palavras de Rey constituído de: recordação e reconhecimento ( Em Anexo).
Começamos com as recordações e informamos que seriam lidas algumas palavras
pausadamente e que depois ela teria que repeti-las. A aluna balançou a cabeça para cima e
para baixo e disse que havia entendido.
Logo após, prosseguimos para a próxima e última etapa a de reconhecimento,
elucidamos que seriam lidas algumas palavras e ela deveria dizer sim se as palavras
estivessem na lista anterior e não caso não estivessem na lista anterior. A entrevistada
informou que havia entendido e prosseguimos com a atividade.
Portanto, completamos a entrevista que foi cumprida rapidamente e sem nenhuma
interrupção. Agradecemos a aluna pela entrevista e pelo tempo cedido e reiteramos que todas
as informações eram confidenciais.
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A ATIVIDADE
PRÁTICA

A experiência prática, como já foi dito anteriormente, era composta por duas partes: a
primeira destinada para perguntas pessoais e acadêmicas e na segunda foi usada a adaptação
do teste de Rey que é dividido em recordação e reconhecimento.
A aluna - objeto da nossa pesquisa - mostrou-se inquieta, algumas vezes, durante o
decorrer do nosso trabalho, pois balançava as pernas, embora a mesma, tenha demonstrado
algum sintoma, e tenha respondido positivamente quando questionada sobre situações de
estresse e instabilidade emocional, não expressou nenhuma vontade em falar do assunto.
Ao ser questionada sobre questões de sua vida pessoal, a aluna expressou suas
memórias diárias de forma objetiva, embora tenha, em algumas questões, expressado um
pouco de insegurança nas respostas
Na primeira parte da adaptação do teste lista de palavras de Rey, a da recordação, a
aluna acertou seis palavras que estavam na lista. Deste modo, de acordo com a teoria de
George Miller, o Mágico Número Sete mais ou menos dois, se uma pessoa consegue acertar
entre cinco e nove números estaria dentro de uma média, como afirma MILLER apud
MYERS “A memória de curto prazo é limitada não apenas na duração, mas também na
capacidade, normalmente podendo armazenar cerca de sete bits de informações, com uma
margem de mais ou menos dois” (MYERS, 2016, p. 257). Pode-se declarar que a memória de
curto prazo tem uma capacidade baixa de armazenamento, sendo mais fácil o indivíduo
recordar da ideia geral do que de palavras especificas. Portanto, pode-se reconhecer que a
aluna demonstrou um resultado dentro da média, já que a mesma acertou seis palavras,
mesmo tendo evocado o que pesquisadores descrevem como fenômeno de falsas memórias.
Que é, segundo Myers (2016), a evocação de informações enganosas e atribuições errôneas.
A segunda parte da lista do teste de Rey tinha a intenção de descobrir como estava a
capacidade de reconhecimento da aluna. Nessa lista, foram ditas várias palavras e ela teria que
informar quais estavam na lista anterior, no caso na lista de recordação, e quais não estavam.
Foi observado que a aluna conseguiu reconhecer as palavras mais do que recordar, dentre as
trinta palavras ditas, ela conseguiu reconhecer vinte e cinco palavras. Conforme WEITEN:
Uma medida de recordação requer que os participantes reproduzam
informações por si próprios em auxilio de qualquer sugestões. [...]
Uma medida de reconhecimento requer que os participantes
selecionem informações previamente aprendida de uma variedade de
opções. Eles não apenas tem sugestões com o que trabalhar como
também tem as respostas diante de si (WEITEN, 2002, p. 217).
Deste modo, pode-se comprovar que é mais fácil ocorrer o reconhecimento, como em
um teste de múltiplas escolhas ou de verdadeiro e falso, justamente por realizar a sugestão de
palavras, do que apenas a recordação.
Sobre o resultado bastante satisfatório revelado no teste, além de alguns fatores
emocionais que podem influenciar na memória, não podemos deixar de ressaltar, que a aluna
quando respondeu a primeira parte do roteiro, que dizia respeito as informações pessoais,
afirmou dormir em torno de oito horas diárias, fazer prática de exercícios físicos semanais,
apenas não mantinha uma alimentação saudável, mas procurava se alimentar nos horários
adequados. Sabemos que esses fatores como: exercício físico, horas de sono adequado,
horário certo de refeições, ajudam muito no desempenho do indivíduo com a memória.
Portanto, vale salientar que mesmo que a aluna esteja enfrentando uma situação de estresse ou
conflito emocional, esses fatores não foram tão relevantes no resultado final do teste, devido a
boa qualidade de vida.
Conforme Izquierdo, esses fatores influenciam diretamente na memória. Segundo o
autor: “os estados de animo, as emoções, o nível de alerta, a ansiedade e o estresse modulam
fortemente as memórias. Um aluno estressado ou pouco alerta não forma corretamente
memórias numa sala de aula” (IZQUIERDO, 2011, p. 87).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização deste trabalho de Estágio Supervisionado com ênfase em Psicologia e


Processos de Prevenção e Promoção à Saúde se deu em forma de pesquisa de campo, na qual
a equipe formado por dois membros, entrevistou uma aluna do primeiro período do curso de
Psicologia da Instituição Unipê.
O objetivo principal deste trabalho foi pesquisar e analisar os efeitos do fenômeno da
memória, onde através da entrevista podemos constatar que são muitos fatores capazes de
influenciar diretamente a memória, não só as emoções, como também saúde, idade,
experiências anteriores, educação, treino, experiência que vão ser guardadas e é claro os
famosos problemas de saúde, como estes: obesidade, colesterol alto e o estresse familiar que
prejudicam a memória.
Na parte de fundamentação teórica tivemos a oportunidade de um aprofundamento
maior, mas somente na atividade prática fica mais claro, entender conceitos e teorias, essa
atividade é muito importante para melhor compreendermos como analisar, avaliar sem
interferir com opiniões pessoais o trabalho realizado. Nas próximas entrevistas poderíamos
aprofundar melhor nosso conhecimento em memória trabalhando com pessoas idosas, onde
poderíamos estudar por exemplo, o esquecimento.
Apoiado nos dados obtidos, durante a produção desse relatório e a pesquisa de campo,
podemos concluir que o fenômeno da memória e seu desenvolvimento, está associado com
todas as questões que envolvem o indivíduo. Como foi notório nos estudos de Myers (2016),
que a memória é tudo aquilo que foi aprendido ao longo do tempo por meio do
armazenamento e da recuperação dessas informações.
REFERÊNCIAS

IZQUIERDO, Ivan. Memória. Porto Alegre 2 edição. Artmed, 2011.

MARSHALL,J.C..Sensation and semantics. Nature. 334:378, 1988.

MYERS. David. Psicologia. 9 edição Rio de Janeiro. Ed. LTC, 2016.

WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia: temas e variações. 4.Ed. São Paulo: Pioneira,
2002.

WEITEN, Wayne. Introdução a Psicologia: temas e variações. 7 Ed. São Paulo: Thomson,
2010.
ANEXO - ENTREVISTA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ


CURSO DE PSICOLOGIA PERÍODO: 2º TURMA: ____
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico Integrado – Processos de
Intersubjetividade
ÊNFASE: Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde.
PROFESSORA: Luciane Lira da Cruz
GRUPO: Catiuce Cardoso de Souza e Camila Isaías Soares _______________

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Data: 28 / 08 /2017
DADOS DO(A) ENTREVISTADO(A)
Iniciais: M.L.
Período: 1°
Turno: (X) Tarde ( ) Noite
Gênero: ( ) M (X) F
Idade: 18 anos
Estado civil: solteira
Número de filhos: não possui

ROTEIRO

1) Vamos conversar um pouco sobre seu cotidiano.....

a) Você exerce alguma atividade profissional? ( ) sim (X ) não


Se sim, qual? ____________________________________________________________

b) Você faz alguma atividade física? (X) sim ( ) não


Se sim, quantas vezes por semana? duas vezes na semana
Há quanto tempo? seis meses

c) Você costuma dormir quantas horas por dia? oito horas


Você vem mantendo esse padrão de sono nos últimos dias/semanas? (X) sim ( ) não
Se não, por que e quantas horas você tem dormido por dia?________________________

d) Nas últimas semanas você tem mantido sua alimentação nos horários certos e faz uso de uma
alimentação saudável?

Horários: (X) sim ( ) não


Alimentação: ( ) sim (X) não
e) Você faz uso de algum medicamento? ( ) sim (X) não
Se sim, qual e por quanto tempo? _________________________________________________

f) Você faz uso de algum tipo de droga lícita ou ilícita? ( ) sim (X) não
Se sim, por quanto tempo e quando foi última vez?

g) Você já sofreu algum tipo de trauma na região craniana? Não

Se sim, em qual região?

h) Atualmente, você está enfrentando alguma situação de stress? conflito ou instabilidade emocional?
(X) sim ( ) não

e) Você faz uso de algum medicamento? ( ) sim (X) não


Se sim, qual e por quanto tempo? _________________________________________________

2) Vamos conversar um pouco sobre o seu cotidiano acadêmico. Numa escala de 1 a 10,
como você avalia?

a) O seu nível de atenção as informações acadêmicas: 8

b) O seu nível de interesse as informações acadêmicas: 9

c) O aproveitamento do seu tempo destinado aos estudos extraclasse: 7

d) O seu nível de ansiedade em relação as atividades acadêmicas: 7

e) A sua capacidade de memorizar as informações acadêmicas: 7


2

LISTA DE PALAVRAS DE REY (Recordação)


Instrução: Eu vou dizer algumas palavras preste bem atenção porque depois você vai repeti-las

Tambor 2
Sino
Café 5
Sala
Vidro
Chave 6
Lua
Jardim
Chapéu
Campo
Nariz
Pavão 1
Cor 3
Casa 4
Rio A palavra criada foi “CAMA”, e acertou 6 das 15 apresentadas.
3

LISTA DE PALAVRAS DE REY (Reconhecimento)


Instrução: Eu vou dizer algumas palavras e em seguida você irá dizer sim, se a palavra já foi dita
anteriormente por mim, ou não se a palavra não foi dita.

Bumbo
Pavão
Jasmim
Tambor
Chá X
Nariz X
Café
Jardim
Dor
Grampo
Lar
Cor
Boné
Campo
Disco
Luta
Casa
Frio
Sino
Jornal X
Vidro
Anzol
Quarto
Chapéu
Rio X
Lençol
Chave
Sala
Pele
lua X As palavras marcadas são as que a aluna errou.

Observação: A aluna foi abordada de forma tranquila, a dupla se apresentou, explicou que tratava-se
de uma entrevista curta sobre o estudo da memória, a aluna aceitou responder as perguntas.
Durante todo o questionário, ela balançava algumas vezes as pernas (inquieta), quando perguntada
por seu desempenho escolar, olhava pensativamente antes de responder.
A entrevista ocorreu sem interrupções e tranquilamente.

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