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eBOOK

ESCOLA DE APRENDIZES MARINHEIROS

EAM 2018

www.amconcursos.com.br Parceria-Espaço Química


SUMÁRIO

1- PROPRIEDADES DA MATÉRIA ................................................................. 5


2- MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS ....................................................... 11
3- CLASSIFICAÇÃO DE MISTURAS ............................................................. 15
4- FRACIONAMENTO DE MISTURAS .......................................................... 18
5- ESTRUTURA DO ÁTOMO ........................................................................ 32
6-CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS ..................................... 42
7- LIGAÇÕES QUÍMICAS ................................................................................ 51
8- FUNÇÕES INORGÂNICAS.......................................................................... 58
Sobre o autor
Alberto Ferreira
Graduado em Química pela UEMA, especialista em Química pelo IESF. Servidor
Público do Estado do Maranhão.
Professor do canal Espaço Química, no Youtube (Inscreva-se)
APRESENTAÇÃO

É um prazer imenso poder transmitir um pouco do meu conhecimento para você


que sonha em conquistar uma vaga nos quadros de Aprendizes Marinheiros. É
preciso muita dedicação e disciplina para conquistar a tão sonhada vaga.

Para que você possa gabaritar a parte de Química, fiz cum curso gratuito em
vídeoaulas no meu canal do Youtube (clique aqui) e elaborei este material para
lhe auxiliar em seus estudos.
PROPRIEDADES DA MÁTERIA

1- PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Quando falamos em propriedades da Matéria nos vem muitas coisas à cabeça,
mas antes de falarmos dessas “coisas” é necessário entendermos o que é
Matéria. Para isso vamos nos utilizar do conceito CLÁSSICO:

Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa.

Um exemplo disso, é o computador que você está lendo esta aula, o celular ou
o tablete. Não é preciso muito esforço para imaginar a matéria.

A matéria pode se apresentar em diferentes estados físicos: sólido, líquido e


gasoso.

Sólido: Nesse estado as partículas estão mais próximas umas das outras, os
átomos estão mais organizados, ou seja, os átomos das moléculas constituintes
da matéria estão em um estado de agitação baixo. Dessa forma, o volume de
um sólido é CONSTANTE, a forma também é CONSTANTE.

Líquido: Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersas, em


relação à mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido tem
volume fixo, porém a sua forma pode variar. Por exemplo, a água. Se estiver em
um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.
Gasoso: Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante
afastadas umas das outras. Por isto elas podem ter a forma e o volume
VARIÁVEL. Exemplo, ar atmosférico. O ar de uma sala inteira pode ser
comprimido dentro de um cilindro, e tomando a forma do mesmo.

Saiba mais: Para quem não sabe existe um quarto esta físico, que é o PLASMA,
ocorre em condições altíssimas de temperatura, como no núcleo do Sol. Lá, os
átomos de hélio ficam a uma temperatura e pressão muito altas, fazendo com
que os seus elétrons sejam desprendidos de seus átomos.

As PROPRIEDADES das Matérias podem ser classificadas em GERAIS,


FUNCIONAIS e ESPECÍFICAS.

PROPRIEDADES GERAIS DA MATÉRIA – são aquelas que podemos observar


em qualquer espécie de matéria.

A exemplo disso temos: Inércia, Massa, Extensão, Impenetrabilidade,


Divisibilidade, Compressibilidade, Elasticidade.

Vamos conceituar as principais:

Volume: É o espaço que uma matéria ocupa independentemente do seu estado


físico.

Inércia: Uma matéria sempre apresenta a tendência de manter o seu estado,


seja de repouso, seja de movimento, a não ser que uma força externa influencie.

Massa: Fisicamente, massa é uma grandeza que indica a medida da inércia ou


da resistência de um corpo de ter seu movimento acelerado. Porém, podemos,
de uma forma geral, associar a massa à quantidade de partículas existentes em
uma matéria.

Impenetrabilidade: Duas matérias não podem ocupar o mesmo espaço ao


mesmo tempo. Para enchermos uma garrafa com água, por exemplo, o ar tem
que sair dela.

Compressibilidade: É a característica que a matéria apresenta de diminuir o


espaço que estava ocupando quando submetida a uma força externa. Isso pode
ser visto quando tampamos a ponta de uma seringa e empurramos o gás em seu
interior com o êmbolo.
Elasticidade: É a característica que uma matéria tem de voltar à sua forma
original quando uma força externa a estica ou comprime.

Divisibilidade: É a capacidade que a matéria possui de ser dividida inúmeras


vezes sem deixar de ser o que ela é, isto é, não há modificação de sua
composição química.

Visto isso vamos passar para a segunda categoria de Propriedades das


matérias.

PROPRIEDADE FUNCIONAIS DA MATÉRIA: são as propriedades comuns a


certos grupos de substâncias. Tais grupos recebem o nome de funções
químicas. A exemplo disso temos as funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e
óxidos.

Atenção: Em alguns materiais didáticos essa propriedade vem inserida dentro


do tópico Propriedades específicas da matéria. Fique ligado!

PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DA MATÉRIA: são as propriedades


peculiares de cada substância pura.

As propriedades específicas são classificadas em físicas, organolépticas e


químicas.

Propriedades físicas Propriedades Propriedades


organolépticas específicas.
São as que se São as propriedades São as propriedades
relacionam com que se relacionam com que se relacionam com
qualquer fenômeno os nossos sentidos, ou qualquer fenômeno
físico, chamadas seja, as que químico. Tais
constantes físicas, tais impressionam os propriedades são
como ponto de fusão nossos sentidos, tais estudadas nas
(PF), ponto de como estado de chamadas reações
solidificação (PS), agregação (tato), cor químicas.
ponto de ebulição (PE), (visão), sabor
calor específico, (paladar), odor (olfato)
densidade, coeficiente e brilho (visão).
de solubilidade e
dureza.
Diante disso, vamos analisar as duas primeiras propriedades, tendo em vista que
a última propriedade veremos posteriormente no assunto reações químicas.

PROPRIEDADES FÍSICAS

Ponto de Fusão é a temperatura, sob pressão constante, em que a substância


passa do estado sólido para o líquido.

Ponto de solidificação: é a temperatura, sob pressão constante, em que a


substância passa do estado líquido para o sólido.

Ponto de Ebulição: é a temperatura, sob pressão constante, em que a


substância passa do estado líquido para o gasoso.

Ponto de liquefação: é temperatura, sob pressão constante, em que a


substância passa do estado gasoso para o líquido.

Obs: Quando a substância é um gás nas condições ambientais, fala-se em ponto


de liquefação (PL); por outro lado quando é um vapor, fala-se em ponto de
condensação (PC)

Solubilidade É a característica que uma determinada matéria apresenta de


dissolver outra. A água, por exemplo, tem a capacidade de dissolver o cloreto de
sódio (sal de cozinha). Vale ressaltar que a quantidade de soluto, solvente e a
temperatura são fatores que influenciam a solubilidade.

Densidade (d) É a relação entre a massa (m) da matéria e o espaço (volume)


que ela ocupa. Ela é calculada por meio da seguinte expressão: d = m/V

Tenacidade: É a capacidade que uma matéria tem de resistir ao impacto com


outra matéria. Quando uma pedra é arremessada no vidro, este se quebra, ou
seja, a pedra é mais tenaz que o vidro.

Dureza: É a capacidade que uma matéria apresenta de riscar outra. Um exemplo


é quando uma pedra arranha o vidro de uma janela, ou seja, a pedra é mais dura
que o vidro.

PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS

É a característica que a matéria apresenta de estimular pelo menos um dos cinco


sentidos. Confira alguns exemplos:
Paladar: quando ingerimos cloreto de sódio, sentimos o sabor salgado;

Audição: o som produzido pelo bife sendo frito em uma panela;

Tato: quando passamos uma toalha no rosto e sentimos que ela é áspera;

Visão: luz percebida a partir da explosão de fogos de artifício;

Olfato: o aroma liberado quando descascamos uma mexerica.

As PROPRIEDADES DAS MATÉRIAS também podem ser classificadas em


Propriedade Intensivas e Extensivas.

As propriedades intensivas são aquelas que não dependem da massa da


amostra.

Se temos uma solução e medimos a sua temperatura, independente da sua


quantidade, a temperatura será a mesma. Desse modo, temos que a
temperatura é uma propriedade intensiva da matéria.

Outros exemplos são os pontos de fusão e de ebulição, independentemente da


quantidade de material, eles permanecerão os mesmos. Como acontece, por
exemplo, com a água; não importa se temos 100 g ou 1 kg de água, ao nível do
mar, o seu ponto de fusão sempre será 0ºC e seu ponto de ebulição sempre será
100ºC.

Isso distingue a água dos demais materiais, o que nos mostra que algumas
propriedades intensivas podem ser utilizadas para descobrir a constituição de
uma substância.

As propriedades extensivas, por outro lado, são aquelas que dependem da


massa da amostra. O volume é um exemplo, podemos ver isso comparando 1
saco de 2 kg de açúcar com 1 um saco de 5 kg. É obvio que o que possui maior
massa ocupa um espaço maior.

Importante: Existem também algumas propriedades intensivas que são


derivadas de propriedades extensivas, como é o caso da densidade (densidade
= massa/volume). A densidade é uma propriedade intensiva, pois não depende
da variação da massa. Por exemplo, um cubo de gelo tem densidade igual a 0,92
g/cm³. A densidade de um iceberg é a mesma. É por isso que tanto um cubo de
gelo quanto um iceberg flutuam na água, que possui densidade maior (1,0
g/cm3).

A massa e o volume, conforme já dito, são propriedades extensivas, mas a


densidade é intensiva porque à medida que a massa diminui, o volume também
diminui e, portanto, a relação m/v permanece constante, isto é, a densidade
permanece a mesma independente da amostra.

A densidade é outra propriedade intensiva que pode ser usada para distinguir
uma substância da outra massa da amostra.
MUNDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS
2- MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS
Antes de nós falarmos sobre esses processos, é necessário entender
os diferentes ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA, ou pode aparecer na tua prova
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA, fique atento!

Todos estamos carecas de saber que são basicamente três: G L S (não


é isso que você tá pensando ) GASOSO, LÍQUIDO E SÓLIDO.

Essa imagem á autoexplicativa, observa para as “bolinhas”, observou?


Pois é, no Estado SÓLIDO as partículas estão bem próximas umas das outras,
no LÍQUIDO, um pouco mais afastadas e no GASOSO mais ainda.

Sólido: Nesse estado as partículas estão mais próximas umas das outras, os
átomos estão mais organizados, ou seja, os átomos das moléculas constituintes
da matéria estão em um estado de agitação baixo. Dessa forma, o volume de
um sólido é CONSTANTE, a forma é CONSTANTE.

Líquido: Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersas, em


relação à mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido tem
volume fixo, porém a sua forma pode variar. Por exemplo, a água. Se estiver em
um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.
Gasoso: Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante
afastadas umas das outras. Por isto elas podem ter a forma e o volume
VARIÁVEL. Exemplo, ar atmosférico. O ar de uma sala inteira pode ser
comprimido dentro de um cilindro, e tomando a forma do mesmo.

MUNDANÇAS DE ESTADOS DE AGREGAÇÃO

Meu aluno você sabe me responder qual o estado físico da água? Se você
respondeu Líquido, cuidado! Porque o estado físico depende da temperatura e
da pressão. Então, toda vez que alguém te fizer uma pergunta nesse sentido,
pare, analise as condições de temperatura e pressão, blz?

Se eu coloco um papeiro com água no fogo depois de certo tempo a água irá
ebulir, então ela não estará mais no estado líquido, certo?

Figura 1ÁGUA EM EBULIÇÃO


Bom pessoal essa imagem é muito interessante, com uma simples observação
você será capaz de criar um conceito para cada mudança de estado, mas só
para constar vamos explicar cada um desses processos.

Fusão é a passagem do estado sólido para o líquido.


Solidificação é o inverso da fusão. Porém, vale ressaltar que a
Temperatura em que ocorre a fusão é a mesma em que ocorre a solidificação
(exatamente porque são processos contrários).
Vaporização é a passagem do estado líquido para o gasoso (gás ou vapor).
Pode ocorrer de três formas diferentes:
EVAPORAÇÃO: ocorre de forma lenta, é só lembrar da roupa no varal, depois
algum tempo toda a água evapora e a roupa fica sequinha!

EBULIÇÃO: ocorre de forma rápida, é só lembrar do papeiro com água no fogo!

CALEFAÇÃO: ocorre de forma “VIOLENTA”, ou seja, de forma brusca. Você já


experimentou cuspir em um escapamento de motocicleta muito quente? Pois é,
faz aquele chiado. Isso é devido a uma vaporização muito rápida, então as
bolhas de água ficam saltando na superfície ultra quente.

Liquefação ou Condensação é a passagem do gás ou vapor para o estado


líquido. É o oposto da vaporização.
Sublimação é a passagem do estado sólido diretamente para o gasoso. Um
exemplo clássico é a Naftalina, aquela utilizada para afastar as baratas da roupa.
Se você aprendeu que naftalina some devido as baratas ficarem lambendo,
aprendeu errado rsrsr
Mas o que ocorre de fato com a Naftalina? Bom, à temperatura ambiente a
naftalina sublima, ou seja, passa do estado sólido para o gasoso, é justamente
esse gás que entra nas traqueias dos insetos e outros bichos. Devida a essa
inalação é que eles morrem.

Na aula passada vimos sobre o ponto de FUSÃO e o Ponto de EBULIÇÃO.


Ponto de Fusão é a temperatura, sob pressão constante, em que a substância
passa do estado sólido para o líquido.
Ponto de Ebulição: é a temperatura, sob pressão constante, em que a
substância passa do estado líquido para o gasoso.
Cada substância tem seu ponto de fusão e de ebulição, e isso são fatores para
identificar uma substância. Exemplo:
CLASSIFICAÇÃO DE MISTURAS
3- CLASSIFICAÇÃO DE MISTURAS
Para falar em mistura é necessário conhecermos um pouco sobre substâncias.

Quando se fala em Substância Pura, o material necessariamente apresenta


constantes físicas bem definidas e, também, invariáveis, dessa forma concluímos
que se trata de uma matéria que não apresenta outras matérias em sua
constituição. Daí temos:

Substância pura - é um material único, isento de outros materiais e que


apresenta constantes físicas bem definidas. Os materiais encontrados na
natureza são, em geral, misturas de várias substâncias.

Logo, o Conceito de Mistura: matérias formadas por uma associação de duas ou


mais substâncias diferentes, sem proporções fixas e definidas e cujas moléculas
ou íons permanecem inalterados.

O normal é encontrar na natureza Misturas, tendo em vista que é muito raro


encontrar uma substância pura. Não encontrarmos na natureza o Ferro puro,
mas sim o minério de ferro. O ferro encontra-se geralmente sob a forma de
óxidos, como a magnetita e a hematita ou ainda como um carbonato, a siderite.

Entenda Substância Simples e Compostas, Misturas. Assista as vídeo-aulas


abaixo:
CLASSIFICAÇÃO:
Qual o método utilizado para classificar as misturas? Resposta: olhômetro .
Utiliza-se a observação visual, assim quando conseguimos ver e distinguir as
partes que formam a mistura, ela é classificada como HETEROGÊNEA. Por
outro lado, quando não é possível distinguir as partes, a mistura se classifica
como HOMOGÊNEA.

Quando colocamos água e areia em um recipiente, após certo tempo


percebemos que água se deposita no fundo do recipiente, dessa forma
conseguimos distinguir a água da areia. A mesma coisa ocorre com óleo e água,
como são substância imiscíveis (não se misturam) facilmente conseguimos
distinguir o óleo da água. Portanto, são misturas heterogêneas.

Cada parte diferente desse tipo de mistura é chamado de FASE, na mistura de


água e areia, possui 2 FASES.

Na mistura de água, areia e óleo, percebemos três aspectos diferentes, ou seja,


observamos 3 FASES.

Atenção! Também podemos utilizar os termos MONO, BI, TRI etc. para nos
referirmos às quantidade de fases. Ex: Mistura que possui 2 fases, dizemos que
é uma mistura bifásica.
Por outro lado, se misturarmos água e álcool, não conseguimos distinguir quem é
o álcool e quem é água, portanto caracterizando como uma mistura homogênea.

Certinho? Já que conseguimos entender na prática o que é Mistura homogênea e


Heterogênea, vamos aos conceitos:

Mistura Homogênea ou solução: é a mistura que apresenta as mesmas


características em toda sua extensão. Apresenta um único aspecto (uma única
fase), não sendo possível distinguir seus componentes nem por meio do mais
potente microscópio.

Mistura Heterogênea: é a mistura que não apresenta as mesmas características


em toda a sua extensão. Apresenta vários aspectos (várias fases), onde
podemos distinguir (ás vezes somente através microscópio) os seus
componentes.
FRACIONAMENTO DE MISTURAS
4- FRACIONAMENTO DE MISTURAS
Quando se fala em fracionamento é a mesma coisa que dizer separação, então
tanto pode vir o termo Separação de Misturas, quanto Fracionamento de
Misturas. Existem vários métodos de separação de misturas que também podem
ser chamados de Análise Imediata.

Análise Imediata – é o conjunto de processos que envolvem fenômenos físicos


e visam separar os componentes de uma mistura, sem alterá-los.

No dia-a-dia estamos constantemente utilizando métodos de separação de


misturas. Quando sua mãe, por exemplo, “cata” o feijão, ela nada mais está
fazendo que um processo de separação, ou seja, separando o feijão dos
pedregulhos, ok?

Quando alguém usa o vento para separar a palha velha do milho, sem dúvida é
outro processo e separação de misturas.

O fracionamento de Misturas pode ocorrer em Misturas Homogêneas ou


Misturas Heterogêneas.

Veja o quadro.

MISTURAS HETEROGÊNEAS
SÓLIDO E SÓLIDO E SÓLIDO E LÍQUIDO E LÍQUIDO E
SÓLIDO LÍQUIDO GÁS LÍQUIDO GÁS
 CATAÇÃO  FILTRAÇÃO  FILTRAÇÃO  FUNIL DE  DIMINUIÇÃO DE
 TAMISAÇÃO  DECANTAÇÃO  CÂMARA DE DECANTAÇÃO. PRESSÃO
 SEPARAÇÃO  CENTRIFUGAÇÃ POEIRA  CENTRIFUGAÇÃ  AGITAÇÃO
MAGNÉTICA O  DECANTAÇÃ O  AQUECIMENTO
 VENTILAÇÃO O .
 LEVIGAÇÃO
 DISSOLUÇÃ
O
FRACIONAD
A
 SUBLIMAÇÃ
O

MISTURAS HOMOGÊNEAS
LÍQUIDO E SÓLIDO LÍQUIDO E LÍQUIDO GÁS E GÁS
EVAPORAÇÃO DESTILAÇÃO LIQUEFAÇÃO E
DESTILAÇÃO SIMPLES FRACIONADA DESTILAÇÃO
COLUNA DE FRACIONADA
FRACIONAMENTO

Diante das duas tabelas, não é preciso ser muito inteligente para perceber que
para cada tipo de mistura há um processo de separação adequado. Para separar
o feijão dos pedregulhos basta que utilizemos a catação. Mas, porque a catação?
Se pararmos para pensar o feijão e o pedregulho possuem dimensões que
possibilita a retirada de cada um. Dessa forma, a Catação seria um processo
viável nesse sentido. Por outro lado, não seria viável usar a catação para separar
a areia de outros materiais, pois a dimensões dos grãos de areias são muito
pequenas. Dessa forma, seria mais interessante utilizarmos a peneiração ou
tamisação. Pois, os grãos de areia passariam pelos orifícios da peneira e sobre
a superfície dela ficaria apenas os gravetos e pedregulhos.

Compreendeu que não é só apenas decorar? É necessário entender um pouco


sobre os processos.

Então vamos a cada uma delas:

FRACIONAMENTO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS – SÓLIDO E SÓLIDO

CATAÇÃO

Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura


heterogênea. É um processo mecânico e rudimentar - é utilizando quando os
componentes possuem dimensões que podem ser retirados com a mão ou com
uma pinça.

TAMISAÇÃO OU PENEIRAÇÃO
Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura
heterogênea. É também um processo rudimentar, sendo empregado quando os
componentes são grãos de tamanhos diferentes.

SEPARAÇÃO MAGNÉTICA

Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura


heterogênea. É empregado na separação de metais que podem ser atraídos por
um ímã ou eletroímã (metais ferrosos, níquel e cobalto) de metais não-ferrosos
ou de componentes que não são atraídos pelo ímã ou eletroímã.

VENTILAÇÃO
Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura
heterogênea. É empregado quando os componentes tem diferentes
DENSIDADES, com isso, uma corrente de ar arrasta o componente de menor
densidade. Viu que o termo aqui em destaque é densidade? Se tu tiveres uma
misturas de cocô babaçu com manga e tu usares uma peneira e depois
arremessar os compenentes para cima, não vá esperar que a corrente de ar
arraste o menos denso rsrsr. Então, para que seja utilizado esse método é
necessário que um dos componentes tenha densidade muito pequena a ponto
de ser facilmente carregada pelos ventos, ok?

LEVIGAÇÃO
Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura
heterogênea. É empregado quando os componentes tem diferentes
DENSIDADES; com isso uma corrente de água arrasta o componente menos
denso.

DISSOLUÇÃO FRACIONADA

Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura


heterogênea. É empregado quando só um dos componentes é solúvel em
determinado líquido, pois, assim, o líquido dissolve esse componente e, por
filtração, separa-se o outro componente. A seguir, através de uma evaporação
do líquido usado, recupera-se o componente solúvel.

SUBLIMAÇAO

Processo separação dos componentes (sólido-sólido) de uma mistura


heterogênea. É empregado quando um dos componentes sublima.

FRACIONAMENTO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS - SÓLIDO E LÍQUIDO

FILTRAÇÃO

Processo de separação dos componentes (sólido-líquido) de uma mistura


heterogênea. Nesse processo, colocamos a mistura em um filtro, que retém o
sólido e deixa passar o líquido.
DECANTAÇÃO

Processo de separação dos componentes (sólido-líquido) de uma mistura


heterogênea. É também um processo mecânico que serve para desdobrar
misturas heterogêneas de um sólido num líquido ou de dois líquidos imiscíveis
entre si. Por exemplo, a areia que está em suspensão na água vai, lentamente,
se depositando no fundo do recipiente.

CENTRIFUGAÇÃO

Processo de separação dos componentes (sólido-líquido) de uma mistura


heterogênea. Consiste em provocar a deposição do componente sólido através
de uma aceleração bem maior que a da gravidade (decantação), o que é feito
num dispositivo chamado centrifugador.
FRACIONAMENTO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS – SÓLIDO E GÁS

FILTRAÇÃO

Processo de separação dos componentes (sólido e gás) de uma mistura


heterogênea. Aqui também pode se utilizar esse processo, ele consiste em forçar
a mistura a atravessar um filtro, o qual permite somente a passagem do
componente gasoso, retendo o componente sólido.

A dona de casa quando vai aspirar o sofá nada mais está fazendo que a filtração,
ou seja, separando o ar do componente sólido.

CÂMARA DE POEIRA
Processo de separação dos componentes (sólido-gás) de uma mistura
heterogênea. Processo industrial em que a mistura é obrigada a passar pelo
interior de uma câmara onde existe uma série de obstáculos. O componente
sólido choca-se com esses obstáculos e perde a velocidade, não
acompanhando, portanto, o gás, que sai sozinho do outro lado.

DECANTAÇÃO

Processo de separação dos componentes (sólido-gás) de uma mistura


heterogênea. Consiste em deixar a mistura em repouso, pois, assim, com o
tempo o componente sólido se deposita.

FRANCIONAMENTO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS- LÍQUIDO E LÍQUIDO

FUNIL DE DECANTAÇÃO

Processo de separação dos componentes (líquido-líquido) de uma mistura


heterogênea. Consiste em submeter a mistura dos líquidos a uma decantação
num funil especial, dotado de uma torneira na haste. Após a decantação, abre
cuidadosamente a torneira, deixando vazar o líquido mais denso, ou seja, o de
baixo.
CENTRIFUGAÇÃO

Processo de separação dos componentes (líquido-líquido) de uma mistura


heterogênea. Consiste em utilizar um centrifugador para que a deposição
(decantação) de um dos líquidos seja apressada.

FRACIONAMENTO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS – LÍQUIDO E GÁS

Para a separação dos componentes (líquido-gás) de uma mistura, basta fazer o


seguinte: diminuir a pressão sobre a mistura, agitar ou aquecer a mistura.

FRACIONAMENTO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS– LÍQUIDO E SÓLIDO

EVAPORAÇÃO

Processo de separação dos componentes (líquido e sólido) de uma mistura


homogênea. Consiste em deixar a mistura em ambiente aberto, pois, assim o
líquido evapora, deixando o sólido.
O movimento térmico de uma molécula de líquido deve ser suficiente para vencer
a tensão superficial e evaporar, isto é, sua energia cinética deve exceder o
trabalho de coesão aplicado pela tensão superficial à superfície do líquido. Por
isso, a evaporação acontece mais rapidamente a altas temperaturas, a altas
vazões entre as fases líquida e vapor e em líquidos com baixas tensões
superficiais (isto é, com pressões de vapor mais elevadas).

A evaporação é muito utilizada em salinas para obtenção do sal.

DESTILAÇÃO SIMPLES

Processo de separação dos componentes (líquido e sólido) de uma mistura


homogênea. A destilação simples serve para a separação de uma mistura
homogênea de sólido e líquido, como NaCl e H2O, por exemplo. É importante
que os pontos de ebulição das duas substâncias sejam bastante diferentes. A
solução é colocada em um balão de destilação, feito de vidro com fundo redondo
e plano, que é esquentado por uma chama. A boca do balão é tampada com
uma rolha, junto com um termômetro. O balão possui uma saída lateral, inclinada
para baixo, na sua parte superior. Nessa saída é acoplado o condensador.

O condensador é formado por um duto interno, onde em volta desse duto passa
água fria corrente. Esse duto desemboca em um béquer ou erlenmeyer.

Processo de destilação

A solução no balão é esquentada, até que o líquido com menor ponto de ebulição
comece a evaporar. Ao evaporar, ele só tem o condensador como caminho a
seguir. As paredes do condensador são frias, pois a sua volta passa água fria.
Ao entrar em contato com essas paredes frias, o vapor se condensa, retornando
ao estado líquido. Após algum tempo, todo o líquido de menor ponto de ebulição
terá passado para o béquer, e sobrará a outra substância, sólida, no balão de
vidro.

FRACIONAMENTO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS – LÍQUIDO-LÍQUIDO

DESTILAÇÃO FRACIONADA

A destilação é um processo aplicado quando se deseja separar misturas


homogêneas. Se a mistura for de um sólido dissolvido em um líquido, a
separação é feita pela destilação simples, que é explicada em detalhes no texto
“Destilação simples”.

Mas, se a mistura for de dois líquidos miscíveis, usa-se a destilação fracionada.


Um aspecto importante é que os pontos de ebulição desses dois ou mais líquidos
devem ser bem diferentes, como ocorre, por exemplo, com uma mistura de
acetona e água, cujos pontos de ebulição, ao nível do mar, são de 56 ºC e 100ºC,
respectivamente.

A mistura, portanto, não pode ser azeotrópica, ou seja, uma mistura que se
comporta como se fosse uma substância pura somente durante o processo de
ebulição. A temperatura dessa mistura se mantém constante do início ao fim da
mudança do estado líquido para o gasoso. Um exemplo é o álcool comum, que
na verdade é uma mistura de 96% de álcool e 4% de água, em volume. O ponto
de ebulição dessa mistura é 78,1ºC e, por isso, nesse caso não é possível
separar a água do álcool utilizando a destilação fracionada.

A aparelhagem que se costuma utilizar em laboratórios para se realizar a


destilação fracionada está representada abaixo. Ela é bem parecida com a da
destilação simples, porém, a única diferença é o uso da coluna de fracionamento.

A mistura de líquidos fica inicialmente no balão de destilação, que é aquecido


por meio de uma manta elétrica. Ambos os líquidos irão evaporar, porém, quando
chegam à coluna de fracionamento, encontram uma barreira, pois esse
condensador possui bolinhas ou cacos de vidro ou de porcelana.

Assim, somente o líquido que tiver menor ponto de ebulição conseguirá passar
pela coluna de fracionamento, enquanto que o outro irá condensar e voltar para
o balão de destilação.

O líquido que passou pela coluna chega ao condensador que está resfriado pela
água na parte externa e passa para o estado líquido, sendo recolhido no
recipiente que fica na saída do condensador.

Se for uma mistura com vários líquidos, basta ir trocando o recipiente para coletar
cada um. Se os pontos de ebulição de cada um dos líquidos forem conhecidos,
basta olhar no termômetro para verificar qual está sendo destilado.

COLUNA DE FRACIONAMENTO

Processo se separação dos componentes (líquido e líquido) de uma mistura


homogênea. Quando os líquidos de uma mistura homogênea apresentam PE
muito próximos, a separação através da destilação fracionada se torna muito
difícil. Desse modo, optamos ao balão de aparelhagem da destilação de uma
coluna de fracionamento. Assim, os vapores são forçados a subir por uma
caminho difícil entre cacos de cerâmica ou bolinhas de vidro, de modo que só o
mais volátil vence os obstáculos e é recebido do refrigerador, daí é recolhido
condensado do béquer.
FRACIONAMENTO DE MISTURA HOMOGÊNEA – GÁS E GÁS

Liquefação e destilação fracionada

Processo de separação dos componentes (gás e gás) de uma mistura


homogênea. Consiste em liquefazer a mistura e, a seguir, submete-la a uma
destilação fracionada, pois, assim, o de menor PE é destilado.

Através desse processo, podemos, por exemplo, fazer a separação do nitrogênio


e do oxigênio do ar.

FIQUE ESPERTO!!!!! Meu brother toda vez que falar em DESTILAÇÃO tu tens
que colocar em tua cabeça que trata-se de um processo para mistura
HOMOGÊNEA. Se for líquido e sólido é DESTILAÇÃO SIMPLES, se for líquido
e líquido é DESTILAÇÃO FRACIONADA. Sabendo disso, acredite, você
resolverá inúmeras questões desse assunto.
ESTRUTURA DO ÁTOMO
5- ESTRUTURA DO ÁTOMO
Bom, imagine só a seguinte a situação: Temos uma certa matéria e resolvemos
cortá-la em pedaços e desses pedaços cortar em outros pedaços menores,
chegará um momento que não conseguiremos mais dividir, essa parte que não
conseguimos mais dividir é justamente o ÁTOMO.

A = NÃO TOMO = PARTE, ou seja, parte que não se consegue dividir.

Hoje, obviamente, sabemos que o átomo não é menor parte de uma matéria,
mas sim a menor estrutura organizada.

Para chegar ao Modelo Atômico atual tivemos vários outros modelos e é isso
que iremos discutir a partir de então, ok?

MODELO ATÔMICO DE DALTON

John Dalton, em 1808, fundamentado nas ideias dos filósofos Leucipo e


Demócrito, fez vários experimentos. A partir dele propôs uma Teoria Atômica,
conhecida como Modelo da Bolha de Bilhar. Esse modelo dizia o seguinte:

- O átomo é constituído de partículas esféricas, maciças, indestrutíveis e


indivisíveis.

- A combinação de átomos de elementos diferentes, numa proporção de


números inteiros, origina substâncias químicas diferentes.

- Numa transformação química, os átomos não são criados nem destruídos: são
simplesmente rearranjados, originando novas substâncias químicas.

- Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas, formas e


tamanhos diferentes.

- Um conjunto de átomos com as mesmas massas, formas e tamanhos


apresenta as mesmas propriedades e constitui um elemento químico.

Vale ressaltar que naquela época haviam sido isolados apenas 36 elementos
químicos e ainda se utilizavam símbolos vindos da alquimia para representar tais
elementos. O próprio Dalton foi autor de uma destas simbologias.
Tu observaste que cada elemento químico tem tamanhos de esferas diferentes?
Pois é, esse modelo não explicava alguns fenômenos importantes, mas mesmo
assim ficou válido durante muito tempo, mais precisamente 100 anos.

MODELO ATÔMCO DE THOMSON

Esse modelo ficou conhecido como “Pudim com passas”

Thomson se preocupou muito em explicar a questão da atração e repulsão


elétrica.
A partir do experimento acima, Thomson percebeu que qualquer gás que ele
colocasse na ampola, sempre os raios que partiam do Cátodo (daí o nome
RAIOS CATÓDICOS) tendiam a se aproximar da placa positiva. Daí ele
percebeu que existiam partículas carregadas eletricamente (por convenção foi
atribuído o sinal negativo), pronto estava descoberto o Elétron. Daí já se pode
imaginar que o Átomo não é menor partícula da matéria, eita que rasteira Dalton
pegou né?

Diante disso, propôs um novo modelo atômico, que explicasse os novos


fenômenos observados. Ele imaginou que o átomo seria composto por uma
“pasta” de carga positiva “recheada” com elétrons de carga NEGATIVA.

O modelo atômico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes


fenômenos:

- eletrização por atrito, entendendo-se que o atrito separava cargas elétricas;

- corrente elétrica, vista como um fluxo de elétrons;

- formação de íons, negativos ou positivos, conforme tivessem excesso ou falta


de elétrons;

- descargas elétricas em gases, quando os elétrons são arrancados de seus


átomos.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD

Para verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma


finíssima ou delgada (às vezes as provas trazem esse termo) lamina de ouro (de
aproximadamente 0,0001cm) com pequenas partículas de carga positivas,
denominada partículas alfa, emitidas por um material radioativo.

Diante do experimento, as conclusões foram:

Note que grande parte das partículas atravessaram a lâmina, então


LASCOUUUU!!, Thomson e Dalton ERRARAM FEIO, ERRARAM RUDE!!!
Rsrsrs.

Poucas partículas não atravessaram e voltaram, ah! Então isso quer dizer que
tinha uma “parede” que era justamente o NÚCLEO que não deixou as partículas
atravessarem. Quem descobriu o Núcleo???? Isso mesmo, Rutherford.
MODELO ATÔMICO DE BOHR.

Estava tudo muito bonitinho, mas até que surgiu a seguinte dúvida: Já que os
elétrons possuem cargas negativas e o núcleo é carregado positivamente, a
tendência é que esses elétrons caiam no núcleo.

Aí ferrou!!! Aí veio um sujeito chamado Niels Bohr para aperfeiçoar o modelo de


Rutherford, alguns livros trazem o nome de Modelo Rutherford-Bohr.

Para explicar os erros do modelo anterior, Bohr sugeriu que o átomo possui
energia quantizada. Cada elétron só pode ter determinada quantidade de
energia, por isso ele é quantizada.

O modelo de Bohr representa os níveis de energia. Cada elétron possui a sua


energia. É comparado às orbitas dos planetas do Sistema Solar, onde cada
elétron possui a sua própria órbita e com quantidades de energia já
determinadas.

As leis da física clássica não se enquadram neste modelo. Quando um elétron


salta de um nível menor para um nível mais elevado, ele absorve energia e
quando ele retorna para um nível menor, o elétron emite uma radiação em forma
de luz.

Bohr organizou os elétrons em camadas ou níveis de energia.

Cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de elétron.


Existem sete camadas ou níveis de energia ao redor do núcleo: K, L, M, N, O, P,
Q.

Observe a tabela que mostra o nome das camadas, o seu número quântico e o
número máximo de elétrons em cada uma destas camadas:

Postulados de Bohr:

1- Os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas circulares (modelo de


Rutherford), porém, sem emitir energia radiante (estado estacionário).

2- Um átomo emite energia sob a forma de luz somente quando um elétron pula
de um orbital de maior energia para um orbital de menor energia.

(ΔE = h.f, a energia emitida é igual a diferença de energia dos dois orbitais
envolvidos no salto).

3- As órbitas possíveis são aquelas em que o elétron possui um momento


angular múltiplo inteiro de h/2n.

Ao “saltar” de uma órbita estacionária para outra mais afastada do núcleo


(dizemos que ele está no estado excitado), o elétron absorve uma quantidade
bem definida de energia, chamada quantum de energia. Ao retornar para o
estado fundamental o elétron emite energia na forma de ondas eletromagnéticas
(fóton, que podem ter energia na faixa do espectro visível).

Pessoal, algumas questões são batidas em relação a aplicação no dia-a-dia do


modelo de Bohr, como por exemplo, o teste de chama, ou seja, cada matéria
quando submetida a uma fonte de energia (como o fogo) emite uma luz de
determinada cor. Fogos de artifícios também é muito recorrente em provas.
Vamos ver algumas questões nesse sentido.

PATÍCULAS CONSTITUINTES DO ÁTOMO.

PRÓTONS: partículas que apresentam massa e são dotadas de carga elétrica


positiva.

NÊTRONS: partículas que apresentam massa praticamente igual à dos prótons


e não possui carga elétrica.

ELÉTRONS: partículas que apresentam massa extremamente reduzida,


dotadas de carga elétrica negativa e de valor absoluto igual à dos prótons.

Número atômico e Número de Massa

Toda matéria é formada por átomos, e todos os átomos são formados por
prótons, nêutrons e elétrons. Então, seria lógico concluir que todos os átomos
são iguais?

Resposta: NÃOOOOO. Os átomos diferem entrei si, justamente, pela quantidade


prótons, nêutrons e elétrons.

Dessa forma:

Número Atômico: Como próprio nome diz é o número correspondente à carga


nuclear, ou seja, o número de prótons existentes no núcleo.

Z=p

Número de Massa: é o número correspondente à soma das quantidades de


prótons e de nêutrons existentes no núcleo.

A=p+n

A = número de massa

P = número de prótons

n = número de nêutrons

Elemento Químico
Podemos definir um elemento químico como sendo o conjunto de átomos com
mesmo número atômico, ou seja, com a mesma quantidade de prótons no
núcleo.

Cada elemento químico é representado por um símbolo. Exemplo: Hidrogênio –


H

ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS

Isótopos

Foram descobertos esses elementos a partir de Thompson, que notou valores


distintos para a relação carga por massa com gases puros e uma relação
constante para um mesmo gás. Depois, quando passou a ter acesso a técnicas
mais precisas de medição, viu que o neônio, gás de massa 20.2, se comportava
como uma mistura de gases de massas 20 e 22, devido a desvios divergentes
observados no tubo de descargas; deduzindo então que esse gás quando puro
se constitui por átomos com mesma carga, mas de massa diferente. Logo após
isso, Francis Willian Aston, a partir de um aparelho aperfeiçoado, exibiu com
mais clareza a existência de átomos de mesmo elemento, porém, com massas
diferentes. Mas, só depois pelo inglês Frederick Soddy, que esses elementos
foram denominados.

São átomos que possuem mesmo número de prótons (Z) e diferente número de
massa e sendo assim, consequentemente, diferente número de nêutrons. Os
isótopos podem ser considerados também átomos de um mesmo elemento
químico. Eles podem ser chamados de nuclídeos. Esse fenômeno de isotopia é
bastante comum na natureza e a maioria dos elementos químicos naturais é
constituída por mistura de isótopos.

Os isótopos possuem suas propriedades químicas iguais, pois este fator está
relacionado com a estrutura de sua eletrosfera; mas têm suas propriedades
físicas diferentes, já que este fator depende da massa do átomo, que no caso,
são diferentes.
Um exemplo é os três isótopos do elemento hidrogênio, que por sinal, são os
únicos que possuem nomes especiais cada, sendo eles hidrogênio, deutério e
trítio.

Isóbaros

São átomos de diferentes números de próton, mas que possuem o mesmo


número de massa (A). Assim, são átomos de elementos químicos diferentes,
mas que têm mesma massa, já que um maior número de prótons será
compensado por um menor número de nêutrons, e assim por diante. Desse
modo, terão propriedades físicas e químicas diferentes.

Isótonos

São átomos de diferentes números de prótons e de massa, mas que possuem


mesmo número de nêutrons. Ou seja, são elementos diferentes, com
propriedades físicas e químicas diferentes.
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
6-CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
Após os trabalhos de Lavoisier, Dalton e outros, o estudo dos elementos
químicos se desenvolveu do forma “violenta”. Nesse sentido, tornou-se
necessário classificar os elementos químicos para uma melhor organização. A
melhor forma encontrada para agrupar os elementos foi em grupos e períodos é
o que, justamente, observamos hoje. No entanto, para chegarmos ao modelo
que temos hoje foi necessário várias tentativas de agrupamento. Vamos ver cada
uma delas:

1ª) Classificação de Döbereiner

O químico alemão Johann Döbereiner, em 1824, ao


observar os elementos químicos cálcio (Ca), estrôncio
(Sr) e bário (Ba), percebeu uma relação entre suas
massas atômicas:

 A massa do átomo de estrôncio apresentava um valor


bem próximo da média das massas dos outros dois
elementos. A esta observação deu o nome de Tríades de
Elementos Químicos.

O trabalho de Dobereiner não foi recepcionado pela comunidade científica da


época, ou seja, seu experimento não teve notoriedade. No entanto, seu mérito
foi ter sido o primeiro a mostrar aparentemente o que acreditava serem relações
entre os elementos químicos, constituindo talvez o primeiro esboço de uma
Tabela Periódica.

Constituem alguns exemplos de tríades os seguintes grupos de elementos


(cloro, bromo e iodo) e (enxofre, selênio e telúrio), com suas massas atômicas
da época, os quais são mostrados na tabela abaixo:
Pode-se analisar em cada uma das tríades de Dobereiner que os elementos
químicos centrais, como por exemplo o bromo na primeira e o selênio na
segunda, apresentam massa atômica que se aproxima do valor médio daquela
dos elementos que o antecedem e que o sucedem, o que deveria proporcionar
ao grupo semelhanças.

2º) Classificação de Chancourtois

O francês Alexander Beguyerde Chancourtois (1820-1886) encontrou uma


relação interessante entre as propriedades dos elementos:

 Dividiu a superfície de um cilindro em dezesseis partes iguais, atribuindo


ao oxigênio a massa atômica 16
 Traçou uma linha com inclinação de 45° ao longo da superfície cilíndrica.
 Distribuiu os elementos ao longo dessa linha, em ordem crescente das
massas atômicas.
 Numa mesma vertical encontrou elementos com propriedades
semelhantes. Assim, o berílio (Be) é semelhante ao magnésio (Mg), o
carbono (C) semelhante ao silício (Si) etc. Esta classificação, lançada em
1862, ficou conhecida como parafuso telúrico.

3ª Classificação de Newlands

O músico John Newlands, em 1864, organizou os elementos químicos em uma


tabela obedecendo a uma sequência de ordem crescente de suas massas
atômicas, chamando a atenção a um fato que julgava bastante intrigante e de
enorme relevância: o oitavo elemento, a partir de um primeiro qualquer, seria
uma espécie de repetição por suas semelhanças, o que lembraria a escala
musical, onde a oitava nota lembra a primeira, (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré,
mi, fá ...). Esta foi outra tentativa de ordenação para os elementos químicos, a
qual mostrava uma certa periodicidade.

A classificação de Newlands estabelecia uma analogia com o que ocorre na


escala musical. Sua classificação chegou a ser ridicularizada mas, mais tarde
reconheceram-lhes indiscutíveis méritos. Sua classificação não difere muito das
modernas. Inúmeras representações são hoje mostradas se referindo ao
trabalho de Newlands, sendo que o assunto deve ser tratado com atenção e por
especialistas.

Conforme pode ser observado na figura abaixo, Newlands mostrou algumas


regularidades interessantes entre alguns dos elementos químicos conhecidos na
época, como o lítio (Li) e o sódio (Na) e entre o magnésio (Mg) e o cálcio (Ca),
conforme hoje são conhecidas. Mas Newlands percebera que sua tabela
somente funcionava corretamente para as duas primeiras oitavas; nas demais
haviam muitas inconsistências.

Seu trabalho ficou conhecido como Lei das Oitavas de Newlands, e pode-se
dizer que em alguns aspectos fora a mais eficiente classificação dada aos
elementos até então. Entretanto, em alguns casos essa regularidade não era
observada; “...as propriedades do ferro não são parecidas com as do enxofre e
as do oxigênio, e nem o comportamento do manganês lembra o do fósforo ou o
do nitrogênio: enquanto o manganês e o ferro são elementos metálicos, duros e
bons condutores térmicos e elétricos, o fósforo e o enxofre não têm
características metálicas, são relativamente moles e maus condutores de calor
e cargas elétricas”.

Assim, apesar de apresentar uma maior sofisticação que os anteriores e de


constituir um importante passo ao estabelecimento definitivo da classificação
periódica dos elementos, Newlands em sua tabela não encontrou grande
receptividade entre os químicos da época.

Bom, pessoal essa parte comentada acima não cai muito em provas,
principalmente na prova da EAM. Agora vamos ao que absolutamente cai em
prova.

Classificação definitiva
Em 1869, surgiram dois trabalhos, que levaram à atual classificação periódica
dos elementos.

O cientista alemão Julius Lothar Meyer (1830-1895) e o russo Dimitri Ivanovitch


Mendeleev (1834-1907), trabalhando independentemente e sem que um
conhecesse o que o outro fazia, chegaram praticamente à mesma conclusão. O
trabalho de Mendeleev foi mais completo.

Mendeleev apresentou a sua lei periódica:

 Os elementos, se dispostos de acordo com as massas atômicas, revelam


evidente periodicidade de propriedades.
 Elementos semelhantes quanto às propriedades químicas (por exemplo,
platina, irídio, ósmio) ou que aumentam regularmente (por exemplo,
potássio, rubídio, césio) têm massas atômicas de valor igual ou
aproximadamente igual.
 Devemos esperar a descoberta de muitos elementos ainda
desconhecidos; por exemplo, elementos análogos ao alumínio e ao silício,
cujas massas atômicas ficariam compreendidas entre 65 e 75.
 Podemos corrigir às vezes a massa atômica de um elemento pelo
conhecimento dos elementos contíguos.
 Certas propriedades características dos elementos podem ser previstas
pelas massas atômicas respectivas.
Pois bem, esse blá blá blá todinho é pra dizer que as propriedades dos
elementos são uma função periódica de suas massas atômicas, isso segundo o
Mendeleev.

Em 1913, um cara chamado Moseley estabeleceu o conceitos de NÚMERO


ATÔMICO. A verdadeira identidade de um elemento está relacionada com a
carga nuclear (número de prótons) dos seus átomos, e não com a massa
atômica, como até então se acreditara.

Dessa forma, as propriedades dos elementos são uma função periódica de seus
números atômicos.

S D P

F
A tabela periódica conforme você pode observar é dividida em linhas e colunas.
Na horizontal temos os PERÍODOS, que se coincidem os níveis de energia ou
camadas, que são 7, na vertical temos as FAMÍLIAS OU GRUPOS.

1º) elementos naturais e artificiais

Como próprio nome diz naturais são elementos encontrados na natureza e os


artificias são os produzidos em laboratório.

2) metais e não metais


Metais
A parte de azul são metais, ou seja, grande parte da tabela periódica é formada
por metais, mais precisamente 76%.
Os metais são bons condutores de calor e eletricidade, dúcteis e maleáveis, e
sólidos em condições ambientais, com exceção do gálio e do mercúrio, que são
líquidos.
Não metais
Os não metais constituem cerca de 11% dos elementos da tabela periódica,
porém não são os mais abundantes na natureza. São em geral maus condutores
de calor e eletricidade e não são dúcteis nem maleáveis. Sólidos: C, P, S. Se e
I; líquidos: Br; gasosos: H, N, O, F e Cl
Obs: O Hidrogênio é um elementos sui generis. A rigor ele não deveria está nem
nesse e nem nenhum outro grupo.
Semimetais
Constituem cerca de 7% dos elementos da tabela. Apresentam propriedades
intermediárias.
Gases nobres
Constituem cerca 6% dos elementos da tabela. São elementos quimicamente
inertes, pois não participam de reações, sendo encontrados na natureza na
forma de substancias simples de molécula monoatômicas. São todos gases em
condições ambientais.
S D P

F
Observando a tabela acima verificamos que alguns grupos estão com as letra s,
p, d e f. Para quem não sabe essas letras significam subníveis de energia.

Confira a playlist sobre números quânticos para você se aprofundar no assunto.

Os elementos que estão nos grupos que apresentam o subnível s ou p, são


chamados REPRESENTATIVOS. E como é que eu sei que que o elemento está
no s ou p? É muito simples, quando fizermos a distribuição eletrônica e a última
camada apresentar o subnível s ou p serão elementos Representativos.

Exemplo: 20Ca, vamos fazer a distribuição eletrônica, 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2

O primeiro passo é descobrir qual é a última camada (também chamada de


camada de valência), sempre que tu olhares para distribuição é só olhar para o
maior o número, claro sem ser os elétrons, nesse é caso é o 4, logo qual subnível
está com a camada 4? Aí a resposta é simples é o subnível s. Logo, o Cálcio é
o elemento representativo.
Outro exemplo: 6C – 1s2 2s2 2p2 – nesse caso o subnível mais energético da
última camada é o p, logo também é um elementos representativo, sacou??

Na tabela também tem blocos com subnível d e f. Os elementos que estão no


bloco “d” são chamados de elementos de TRANSIÇÃO e os do bloco f são
chamados de TRANSIÇÃO INTERNA.

Para ser de transição o subnível mais energético da penúltima camada tem que
ser o subnível “d”

Ex: 23V – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3

A penúltima camada é a 3, e o subnível mais energético é d, logo trata-se de um


elemento de transição.

Os de transição interna o subnível mais energético é o f da antepenúltima


camada. Ele dividem em dois: lantanídios e actnídios

Lantanídios – subnível mais energético – 4f última camada = 6s2

Actinídios – subnível mais energético = 5 f última camada = 7s2

REPRESENTATIVOS

Sem dúvida os elementos mais cobrados em prova são os representativos. Os


chamados da família A: 1A,2A, 3A, 4A,5A,6A e 7A

1 A ou grupo I – Metais alcalinos

2 A ou grupo II – Metais alcalinos terrosos

3 A ou grupo 13 – Família do boro

4A ou grupo 14 – família do carbono

5 A ou grupo 15 – família do nitrogênio

6 A ou grupo 16 – calcogênios

7 A ou grupo 17 – halogênios

8A ou grupo 18 – gases nobres

Geralmente nas provas da EAM disponibilizam a TABELA PERIÓDICA, nesse


caso é bem tranquilo assinalar a resposta certa. No entanto, se eles derem
elementos químico e derem o número atômico e você não lembrar de que grupo
ele pertence, basta fazer a configuração eletrônica. Mas, é preciso você
conhecer bem a tabela periódica, ok?

Ex: Qual família e período pertence o Ca cujo número atômico é 20?

Primeiramente terás que fazer a distribuição eletrônica

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2

Note que o subnível mais energético da última camada é o s, logo é um elemento


representativo.

Nesse caso os elétrons da última camada representam a família. Quantos


elétrons tem no subnível s? 2, logo a família é 2A (metais alcalinos terrosos) e
camada representa o período, logo o período é o 4.

Resposta: família 2 A ou grupo II e está no 4º período.


LIGAÇÕES QUÍMICAS
7- LIGAÇÕES QUÍMICAS
Vamos falar de Ligações Químicas. O Edital cobra apenas ligações iônicas e
covalentes e não faz menção a ligação metálica. No entanto, vamos abordar
esse assunto tendo em vista que já foi objeto de prova, então é melhor pecar
pelo excesso do que pela omissão, ok?

LIGAÇÃO IÔNICA

Quando falamos em ligação iônica, devemos ter em mente que sempre ocorre a
transferência de elétrons. Geralmente ocorre entre METAIS e NÃO METAIS,
se você está acompanhando nosso curso viu que já estudamos em tabela
periódica sobre essas “pessoinhas” rsrsr.

Imagine só você, um cara muito rico, e o seu colega liso igual quiabo. Já que
você tem dinheiro em excesso não custa nada doar um pouco para esse seu
amigo liso. Você ficaria feliz e estável (por ter feito uma boa ação ) e o seu
colega também, que agora tem grana (também estável e feliz).

Existe na tabela periódica um grupo de elementos químicos que são estáveis,


geralmente encontrado na natureza de forma isolada, esses caras são os “feras”,
os nobres. Com exceção do Hélio, todos os demais GASES NOBRES possuem
em sua última camada (camada de VALÊNCIA) 8 elétrons. Daí a Teoria do
Octeto, os elementos para adquirirem a estabilidade precisam ter 8 elétrons na
CAMADA DE VALÊNCIA. Obviamente, que há exceções.

O Hélio como tem número atômico 2, ele se estabiliza preenchendo apenas o


subnível “s” com os 2 elétrons.

Todo mundo no universo procura a estabilidade e os elementos químicos não


são diferentes, todos querem alcançar a NOBREZA, ou seja, a estabilidade, para
isso invejam os GASES NOBRES.

Então, para que o elemento químico alcance a estabilidade é preciso que ele se
ligue com alguém para atingir o OCTETO.

Se eu quiser ligar, por exemplo, o sódio e o cloro.

Note que sódio é um METAL e o cloro é um NÃO METAL.


Se fizermos a distribuição eletrônica Na (sódio) 1s2 2s2 2p6 3s1

Verificamos que ele possui um (1) elétron na camada de valência, certo?


Segundo a regra do OCTETO é preciso quanto elétrons para que o elemento
fique estável? Resposta: 8

Pois bem, é mais fácil ganhar 7 elétrons ou perder esse 1 elétron para alcançar
o octeto? É uma resposta bem óbvia, se o sódio perder esse elétron ele vai ficar
com 8 elétrons na camada de valência, pois nesse caso ficará 2s2 2p6, logo 8
elétrons, sacou?

O Cloro (Cl) tem número atômico 17, fazendo a distribuição eletrônica teremos:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p5

Note que a última camada do cloro possui 7 elétrons. Aí vem a mesma ladainha,
é mais fácil ganhar 1 elétron ou perder os 7 elétrons para alcançar o octeto?
Resposta: mais fácil ganhar 1 elétron.

Agora vê como as coisas se casaram, se o sódio quer “dá” e o cloro quer


“receber”, ligam-se os dois. Nesse caso, todo mundo atinge o octeto.

Esse esquema apresentado acima é o esquema de Lewis, em que se representa


os elétrons por pontinhos.

Nesse caso houve a transferência de elétrons do sódio para o cloro.

Então o sódio ficou um íon chamado cátion, portanto positivo, e o cloro um íon
chamado ânion, portanto negativo.

Peraí professor, o cara perdeu elétrons e fica com carga positiva? Isso mesmo
garotinho.

Vamos esquematizar:

O Número atômico do sódio é 11. No estado fundamental o sódio possui 11


prótons e 11 elétrons.

+++++++++++
------------

Note que no estado fundamental a quantidade de prótons é igual à quantidade


elétrons.

Imagine se eu tirar um elétron.

+++++++++++

-----------

Agora com essa retirada do elétron ele ficou com mais carga positiva?
Exatamente, é isso mesmo, ele ficou mais positivo por isso o sódio fica Na +, o
contrário também é verdadeiro.

RESUMINDO:

ÂNION: ión negativo – Ganha elétrons

CÁTION: íon positivo – perde elétrons

Ex: se um átomo perde dois elétrons, ele é um cátion bivalente, se ele ganhar
dois elétrons, ele é um ânion bivalente.

O composto formado por uma ligação iônica é chamado íon-fórmula.

Vamos a outro exemplo: Mg e Cl

O Magnésio precisa perder dois elétrons e o cloro ganhar 1 elétron. Dessa forma
o magnésio doa um elétron ao cloro, logo ele se estabiliza, no entanto sobra o
outro elétron do magnésio, então é preciso colocar outro átomo de cloro. Dessa
forma, o outro elétron do magnésio é doado ao outro átomo de cloro. Dessa vez,
fica todo mundo estabilizado.

Então é preciso um átomo de Mg e dois átomos de cloro, logo a fórmula fica


MgCl2, sacou?
Para montar a fórmula pode-se fazer utilizando a apenas as cargas de cada
elemento químico. Como assim?

Vamos lá

O magnésio precisar perder 2 elétrons e o Cloro ganhar 1 elétron, certo?

Mg2+ Cl-
E agora? Basta olhar torto RSRS. A carga de um átomo se torna coeficiente do
outro átomo.

A carga do Magnésio é 2 e do Cloro é 1

MgCl2
Creio eu que não é preciso dizer que o número 1 fica subtendido ao se colocar
como coeficiente.

LIGAÇÃO COVALENTE

Agora imagina a seguinte situação dos elementos químicos: todo mundo tem
tendência em receber elétrons e eles precisam ficar estável. E agora como
proceder?

Geralmente as ligações covalentes ocorrem com NÃO METAIS

Imagine o cloro tentando se ligar com ele mesmo. O cloro quer receber um
elétron para se tornar estável e outro também. O que faremos? Compartilhamos
esse elétron. Note que usei o termo COMPARTILHAMENTO, isso mesmo na
ligação covalente há o compartilhamento de elétrons.

Os pontinhos são a representação de Lewis, conforme já falamos anteriormente.


Note que o cloro precisa ganhar apenas um elétron para alcançar o octeto. O
que ocorre é que eles fazem o compartilhamento dos elétrons e ambos atingem
o octeto. Cada par de elétrons compartilhados podemos representar por traços
é o que chamamos de fórmula estrutural. O composto formado por ligação
covalente é chamado molécula.

Fórmula estrutural

Cada átomo de oxigênio tem apenas seis elétrons na camada de valência. Os


dois átomos se unem compartilhando dois pares eletrônicos, de modo que cada
átomo “exerça domínio” sobre oito elétrons. Forma-se assim uma ligação dupla
entre os átomos, que é indicada por dois traços na representação O= O (nos
exemplos do H2 e do Cl2, o único par eletrônico comum constitui uma ligação
simples).

LIGAÇÃO METÁLICA

Uma das principais características dos metais é a condução fácil da eletricidade.


A consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação
da chamada teoria da nuvem eletrônica (ou teoria do mar de elétrons), que
passamos a explicar. Em geral, os átomos dos metais têm apenas 1, 2 ou 3
elétrons na última camada eletrônica; essa camada está normalmente afastada
do núcleo, que, consequentemente, atrai pouco aqueles elétrons. Como
resultado, os elétrons escapam facilmente do átomo e transitam livremente pelo
reticulado. Desse modo, os átomos que perdem elétrons transformam-se em
cátions, os quais podem, logo depois, receber elétrons e voltar à forma de átomo
neutro, e assim sucessivamente. Concluindo, podemos dizer que, segundo essa
teoria, o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados
em uma nuvem (ou “mar”) de elétrons livres (costuma-se também dizer que
esses elétrons estão deslocalizados). Assim, a “nuvem” de elétrons funcionaria
como uma ligação metálica, mantendo os átomos unidos.
EXCEÇÕES à REGRA DO OCTETO.

Existem alguns casos que a regra do octeto não é aplicada. Fique atento a isso.

Em alguns casos, as ligações se completam com menos de 8 elétrons. Isso


acontece com o berílio (Be) e o boro (B), que, em certas moléculas não
apresenta o octeto completo.

Em outros casos, as ligações perfazem mais do que 8 elétrons. Ocorre


geralmente com o fósforo (P) e o enxofre (S), que, em certas moléculas,
aparecem com 10 e 12 elétrons na camada de valência. Exemplos:
FUNÇÕES INORGÂNICAS
8- FUNÇÕES INORGÂNICAS
Funções Inorgânicas é uma espécie do gênero FUNÇÕES QUÍMICAS. E o que
venha ser funções Químicas?

Grupos de substâncias compostas que se apresentam com propriedades


químicas e comportamentos semelhantes.

Para o seu concurso o edital exige o conhecimento de FUNÇÕES


INORGÂNCIAS. Para isso é necessário conhecer a Teoria da Dissociação Iônica
proposta pelo sueco Svante Arrhenius, pois ela é a base da classificação das
funções inorgânicas principais. Em 1884, Arrhenius realizou vários
experimentos para explicar a condutividade de algumas soluções.

Ele descobriu que a condutividade elétrica das soluções dependia da existência


de íons, que eram os responsáveis por transportar a carga. Arrhenius chegou,
então, à conclusão de que as soluções iônicas transportavam corrente elétrica
porque os seus íons, que antes estavam em um aglomerado iônico, eram
separados quando colocados em água. A esse fenômeno ele deu o nome de
dissociação iônica. Ele percebeu também que quando se colocavam algumas
substâncias moleculares na água, ocorria o fenômeno da ionização, quando a
água atua como reagente e forma íons positivos (cátions) e negativos (ânions).

Baseado nesses estudos, Arrhenius observou que determinados grupos de


substâncias inorgânicas liberavam os mesmos cátions, quando colocados em
água. Já em outro grupo, as substâncias liberavam os mesmo ânions. Desse
modo, observou-se que era possível dividir as substâncias inorgânicas em
grupos menores ou funções inorgânicas, que ficaram sendo quatro: ácidos,
bases, sais e óxidos.

Segundo a Teoria de Arrhenius, os conceitos dados para as funções são: ácidos,


bases e sais. Os óxidos são a única função inorgânica que não baseiam sua
definição na Teoria de Arrhenius. Fique ligado!

Classificação

A classificação de uma substância nessas funções citadas é realizada por meio


da análise dos tipos de íons que formam-se com a dissolução dela em água.
Também conhecidas como funções inorgânicas, essas substâncias se
caracterizam por compostos que não possuem cadeia carbônica. As substâncias
podem ser classificadas nos quatro tipos principais, citados acima que serão
explicados a seguir:

Ácidos

As substâncias que são compostos moleculares que se dissociam em íons em


solução aquosa, são os ácidos. São capazes de conduzir corrente elétrica, e
como exemplo podemos citar o Ácido Clorídrico, Ácido Bórico, Ácido Fórmico,
etc. Estes possuem hidrogênio que é liberado como cátion quando dissolvidos.
Os elementos que formam ácidos se formam por ligações covalentes e ganham
elétrons.

Entre suas principais características, estão o sabor azedo, como o do limão, por
exemplo. Boa condução da eletricidade, e a alteração da cor dos indicadores,
que são substâncias que tem propriedade de mudar a cor para identificar caráter
ácido ou básico da solução.

Bases

As substâncias que apresentam o grupo hidroxila (OH)-1 ligado a metais, são as


bases. Chamadas de hidróxidos, as bases são compostos iônicos que liberam
ânion (OH)- em solução quando em contato com a água. Podemos citar como
exemplos o hidróxido de amônio, cal hidratada, etc.

Entre suas principais características encontramos os sabores adstringentes, a


boa condução da eletricidade quando em solução, a coloração avermelhada com
a fenolftaleína incolor. Reagem com os ácidos e produzem sal e água.

Sais

Quando formadas por compostos iônicos com cátion diferente de H+ e um ânion


diferente de (OH)-, as substâncias são classificadas como sais, que podem ser
obtidos pela união de ácidos e bases. Como exemplo, citamos o sal de cozinha
(NaCl), o gesso (CaSO4), o mármore (CaCO3), entre outros. Estes possuem
sabor salgado, conduzem bem a eletricidade quando em solução e são obtidas
pelas reações químicas de ácidos com bases, conhecidas como reação de
neutralização ou ainda de salificação.
Óxidos

São chamados de óxidos os compostos que são formados por dois elementos
químicos diferentes, que podem ser também chamados de compostos binários.
Os óxidos se formam pela combinação do oxigênio com quase todos os
elementos da tabela periódica, tendo apenas como padrão a presença do
oxigênio. Alguns exemplos de óxidos são a água e gás carbônico.

Essa são as noções gerais sobre Funções Inorgânicas.

A partir de agora vamos aprofundar cada função, blz?

ÁCIDOS

FORÇA DOS ÁCIDOS

a) Hidrácidos

Os únicos hidrácidos fortes são:

- HCl (ácido clorídrico);

- HBr (ácido bromídrico);

- HI (ácido iodídrico).

O único hidrácido moderado é o HF (ácido fluorídrico).

Todos os outros hidrácidos que não foram citados são fracos, tais como:

- HCN (ácido cianídrico);

- H2S (ácido sulfídrico);

- HNC (ácido isocianídrico).

b) Oxiácidos

Para saber a força de um oxiácido, basta subtrair a quantidade de oxigênios de


sua fórmula pelo número de hidrogênio ionizáveis disponíveis no ácido:

Fortes: Quando o resultado da subtração for igual ou superior a 2. Veja alguns


exemplos:

— H2SO4 (ácido sulfúrico)→ 4 - 2 = 2


— H4P2O7 (ácido pirofosfórico) → 7 - 4 = 3

Moderado: Quando o resultado da subtração for 1. Veja alguns exemplos:

— H3PO4 (ácido fosfórico) → 4 - 3 = 1

— HClO2 (ácido cloroso) → 2 - 1 = 1

Fraco: Quando o resultado da subtração for 0. Veja alguns exemplos:

— H3BO3 (ácido bórico)→ 3 - 3 = 0

— HBrO (ácido hipobromoso)→ 1 - 1 = 0

Observação: O H2CO3 é uma exceção à regra para determinar a força de um


oxiácido. A subtração do número de oxigênios pelo número de hidrogênios é
igual 1, mas ele é um ácido fraco. Esse fato foi comprovado experimentalmente.

A força dos ácidos pode ser avaliada ainda por intermédio do cálculo do
chamado grau de ionização, representado pela letra α. Para calcular esse grau,
basta dividir o número de moléculas ionizadas pelo número de moléculas
adicionadas na água inicialmente. Depois, basta multiplicar por 100 para formar
uma porcentagem.

Veja um exemplo:

Se foram adicionadas 50 moléculas de um ácido na água e 20 delas ionizaram-


se, logo seu α é:

α = 20/50

α = 0,4

α = 0,4.100

α = 40%
Ao encontrar o α, podemos avaliar a força do ácido de acordo com o seguinte
padrão:

Forte: α ≥ 50%

Moderado: 5% < α < 50%

Fraco: 5% ≤ α

CLASSIFICAÇÃO: Os ácidos podem ser classificados em HIDRÁCIDOS E


OXIÁCIDOS. O primeiro (Hidrácidos) não possuem OXIGÊNIO em sua
composição, ex: HCl. O segundo (OXIÁCIDOS) possuem OXIGÊNIO em sua
composição, ex: H2SO4, certo?

TRANQUILÃO????

Essa classificação é importante na questão da nomenclatura, pois há algumas


distinções em relação ao nome de hidrácidos e oxiciádos.

NOMENCLATURA DE HIDRÁCIDOS

Essa é a mais simples de todas.

ESQUEMA: ÁCIDO + RADICAL DO NOME DO ELEMENTO + SUFIXO ÍDRICO

EX: HCl - ácido CLORÍDRICO

HI – ácido Iodídrico

HF – ácido fluorídrico

Obs: Veja que não tem oxigênio na composição. Blz? Tranquilo?

NOMENCLATURA DE OXIÁCIDO

Essa é parte mais complicada. Vamos lá!

A nomenclatura dos Oxiácidos.


É necessário que você grave a seguinte tabela.

+1 ou +2 +3 ou +4 +5 ou +6 +7
PREFIXO HIPO PER
SUFIXO OSO OSO ICO ICO
Lembrando que o Nox citado na tabela é do elemento central.
REGRA: PREFIXO + RADICAL (ELEMENTO CENTRAL) + SUFIXO
Ex: H3P03

O primeiro passo é calcular o nox do elemento central.


H = +1 x 3 = +3
O = -2 x 3 = -6
P=?
Logo, para que haja a estabilização, a soma das cargas tem que ser igual a zero,
para isso o nox do fósforo será +3, dividindo +3 pela atomicidade dos fósforo,
que é igual 1, teremos +3, logo o nox do elemento central é +3. Observando a
tabela, percebemos que não há prefixo, mas possui sufixo OSO.
ÁCIDO FOSFOROSO
Vamos para mais um exemplo:

Ex: H2SO4

Primeiro passo é calcular o NOX do elemento central, certo?

H = nox = 1 x2 = +2

O = nox -2 x 4 = -8

Para que o somatório seja igual a zero é preciso que o S seja quanto? Isso mesmo, +6.

Olhando para a tabela como fica o prefixo quando o nox central quando é +6? Isso
mesmo, NÃO TEM PREFIXO. Como fica o sufixo quando o nox central é +6?
Exatamente, ICO.

USANDO A REGRA= ÁCIDO + PREFIXO + RACADICAL DO ELEMENTO CENTRAL +


SUFIXO

ÁCIDO SULFURICO

Mas, o elemento central não é o enxofre? Sim, caro aluno, mas o nome original do
enxofre é SULFUR, por isso a tal nomenclatura dessa forma, ok?

Professor, não entendi nada!!!!!!!!!!

Bom, então grave pelo menos os principais ácidos para sua prova, ok?
Ácido clorídrico (HCl)

Ácido sulfúrico (H2SO4)

Ácido nítrico (HNO3)

Ácido fosfórico (H3PO4)

Ácido fluorídrico (HF)

Ácido carbônico (H2CO3)

Ácido Iodídrico (HI)

Ácido Bromídrico (HBr)

BASES
Bases são compostos iônicos formados por um metal, que dissocia em água, ou
seja, separa cargas, liberando o OH- como único ânion.
O PH das bases é superior a 7 (o dos sais é inferior a 7). A combinação de ácidos
e bases resulta em sais e água.
Exemplos: amônia (NH3), hidróxido de magnésio (Mg(OH)2), hidróxido de cálcio
(Ca (OH)2) e hidróxido de sódio (NaOH).

CLASSIFICAÇÃO DAS BASES


Em função do número de íons hidroxilas liberado nas reações de dissociação,
podemos classificar as bases em:

Monobases → liberam um íon (OH)−.


Dibases → liberam dois íons (OH)−.
Tribases → liberam três íons (OH)−.
Tetrabases → liberam quatro íons (OH)−.
Compostos básicos também podem ser classificados de acordo com a sua
solubilidade em água, isto é, o quanto é capaz de dissociar formando uma
solução iônica.
Sendo assim, temos que:

Solúveis: Bases formadas por Metais Alcalinos e Hidróxido de Amônio.


Exemplos: NaOH,CsOH,NH4OH
Pouco Solúveis: Bases formadas por Metais Alcalinos Terrosos.
Exemplos: Ba(OH)2,Sr(OH)2
As bases Be(OH)2 e Mg(OH)2, apesar de serem formadas por Metais Alcalinos
Terrosos, são consideradas praticamente Insolúveis, devido à pequena
solubilidade que apresentam.

Praticamente Insolúveis: Bases formadas por outros Metais e Hidróxido de


Berílio e Magnésio.
Exemplos: Fe(OH)3,Be(OH)2,Mg(OH)2

Nomenclatura de BASES
A nomenclatura das bases é muito simples, segue a regra geral:
HIDRÓXIDO DE + NOME DO ELEMENTO

Porém, se o cátion que formou a base possuir mais de um NOx.


Segue a seguinte estrutura:
HIDRÓXIDO + RADICAL DO ELEMENTO MENOR NOX + OSO
HIDRÓXIDO + RADICAL DO ELEMENTO MAIOR NOX + ICO

Ex: Sn(OH)2 e Sn(OH)4


O primeiro possui o menor NOx +2 - HIDRÓXIDO ESTANOSO
O segundo possui o maior NOx +4 – HIDRÓXIDO ESTÂNICO
Pronto! Já temos a nomenclatura da base citada em questão.
Vamos avançando em nomenclatura de funções INORGÂNICAS, agora a bola
de vez são os ÓXIDOS.

Para escrever a nomenclatura de um ÓXIDO é simples, se não vejamos:


REGRA GERAL: ÓXIDO DE + NOME DO ELEMENTO
OU (mono-, di-, tri-) + óxido de + (di-, tri-, tetra-) + nome do elemento
No entanto, nem tudo são flores, seguindo o mesmo raciocínio das bases.

ÓXIDO + RADICAL DO ELEMENTO MENOR NOX + OSO


ÓXIDO + RADICAL DO ELEMENTO MAIOR NOX + ICO
Ex: FeO e Fe2O3
FeO = ÓXIDO FERROSO
Fe2O3 = ÓXIDO FÉRRICO
Show???

Sais

Sais são compostos iônicos que apresentam, no mínimo, 1 cátion (íon de carga
positiva) diferente de H+ e um ânion diferente de OH-

Resultado de uma reação de neutralização, que é a reação entre um ácido e


uma base onde se forma sal e água.

Os sais são sólidos, cristalinos e fazem ebulição em temperaturas altas.

Exemplos: ácido clorídrico (HCl), carbonato de sódio (Na2CO3), cloreto de sódio,


“sal de cozinha” (NaCl), fosfato de sódio e cálcio (NaCa(PO)4).

Nomenclatura dos sais normais

Lembra que HCl – H+ + Cl- , o ânion formado tem nomenclatura de CLORETO.

Ex: NaCl – cloreto de sódio.

Solubilidade dos sais normais


ÓXIDOS

ÓXIDOS são compostos binários do oxigênio com qualquer outro elemento


químico, exceto o flúor.

Quando tu olhares um composto binário, ou seja, com dois elementos e tiver à


direita oxigênio, desconfia que tem grandes chances de ser um óxido, mas o que
realmente vai validar tal suspeição é justamente se o oxigênio é o elemento mais
eletronegativo.

Por isso naquele exemplo Na2O é um óxido.

Agora vamos fazer um exercício mental, olha para fórmula, o que tem à esquerda
é um elemento diferente do H? Sim, a direita tem um elemento diferente do OH?
Sim, Então é um SAL, CALMA, CALMA, “PERAÍ”, é binário? Sim, tem oxigênio
na direita? Sim, o elemento da esquerda é o flúor? Não.

Então é um ÓXIDO RSRSR

Classificação dos óxidos

Os óxidos podem ser classificados em:

Óxidos ácidos: São também conhecidos por anidridos, e reagem com água
produzindo um ácido e com base formando sal e água. Exemplo: SO3.
Óxidos básicos: Estes compostos tendem a reagir com água formando uma base
e com ácido produzindo sal e água. Exemplo: Na2O.

Óxidos neutros: Estas substâncias não reagem com água, ácido ou base.
Exemplo: CO e NO.

Óxidos anfóteros: Possuem esse nome por possuírem caráter dual, ou seja,
reagem tanto com ácido quanto com base originando como produto sal e água.
Exemplo: ZnO.

Peróxidos: Nesta classe os compostos reagem com água produzindo água


oxigenada ou peróxido de hidrogênio. Sendo a água oxigenada muito presente
em nosso cotidiano, tanto para limpeza de ferimentos quanto em produtos
descolorantes. Exemplo: Na2O2.
HORA DE PRATICAR!!!!

TODAS AS QUESTÕES ESTÃO COMENTADAS EM


VÍDEO!

1 (EAM 2004) Considere os seguintes fenômenos:


I- O leite “azedou”
II- A fotografia amarelou
III- O éter derrama sobre a pele
IV- O cozimento de um ovo
V- Ferrugem da palha de aço
São fenômenos químicos:
a) I, II e III
b) I, II e V
c) I, III e IV
d) II, III e V
e) II, III e IV
2 (EAM 2004) Um dos explosivos mais comuns pode ser fabricado em
condições adequadas pelo processo racional abaixo:
KNO3 + carvão + enxofre -> pólvora negra
Entre reagentes e produtos podem ser encontrados:
a) 3 substâncias simples e 1 composta
b) 2 substâncias simples e 2 compostas
c) 1 substância simples e 3 compostas
d) 4 substâncias compostas
e) 4 substâncias simples

3 (EAM 2004) o cloreto de vinila é uma substância utilizada na produção de um


polímero conhecido como PVC. Sua fórmula estrutural plana está a seguir
representada:

Em uma molécula desta substância o número de elétrons compartilhados é


igual a:
a) 4
b) 6
c) 8
d) 10
e) 12

4 (EAM 2004) Considere as três misturas a seguir nas proporções indicadas:


I - sal de cozinha e água (1:100)
II – óleo e água (1:1)
III – álcool comum e água (1:1)
Os processos de separação destas misturas são respectivamente:
a) Destilação, destilação, decantação
b) Decantação, destilação, filtração
c) Destilação, decantação, destilação
d) Centrifugação, destilação, decantação
e) Destilação, decantação, centrifugação
5 (EAM 2004) o Tecnécio 98Tc43 é um elemento químico que tem aplicação em
medicina radioativa. Os números de nêutrons e elétrons de um átomo neutro
deste elemento químico são, respectivamente:
a) 43 e 98
b) 55 e 45
c) 98 e 55
d) 98 e 43
e) 55 e 43
6 (EAM 2004) muitas substâncias utilizadas em nosso cotidiano são bases
(hidróxidos) ou derivadas das mesmas. A alternativa que apresenta somente
fórmulas de bases é:
a) KOH e KCl
b) Mg(OH)2 e KOH
c) NaCl e NaOH
d) MgO e CaO
e) MG(OH)2 e MgO2

7 (EAM 2004) Uma ligação iônica entre dois átomos ocorre normalmente
quando eles apresentam:
a) Oito elétrons na camada de valência
b) Um elétron na camada de valência
c) Eletronegatividades bem próximas
d) Eletronegatividade bem distintas
e) Octeto eletrônico completo

8 (EAM 2004) BaSO4 é um sal utilizado em radiologia para contraste. Sobre o


íon SO42- podemos afirmar que é:
a) Um ânion composto bivalente
b) Um ânion simples bivalente
c) Um cátion composto bivalente
d) Um cátion simples tetravalente
e) Um ânion composto tetravalente
9 (EAM 2004) Uma aplicação do bicarbonato de sódio é como fermento na
fabricação de pães e bolos, devido a liberação de CO2, representada pela
equação química abaixo:

Esta reação é classificada como:


a) Dupla troca
b) Deslocamento
c) Análise
d) Síntese
e) Oxirredução

10 (EAM 2004) Cristais de ácido salicílico quando aquecidos lentamente passam


diretamente para o estado de vapor, ficando novamente sólido quando este
vapor é resfriado. Os processos envolvidos são respectivamente:
a) Fusão e solidificação
b) Fusão e condensação
c) Fusão e recristalização
d) Sublimação e recristalização
e) Sublimação e condensação

11 (EAM 2005) Assinale a opção INCORRETA, em relação às propriedades


específicas da matéria.
a) A condutibilidade elétrica dos metais é mais alta do que a dos não metais.
b) Ductilidade é a propriedade que se refere à capacidade de formar fios.
c) A dureza de um material é a sua resistência à quebra
d) É denominado maleável o material que pode ser moldado.
e) A tenacidade mede a resistência de material ao choque mecânico.

12 (EAM 2005) Na garimpagem do ouro, encontrado na forma de pó, é utilizado


o mercúrio líquido que forma uma liga metálica com o outro, a fim de separa-lo
da areia. Posteriormente, esses dois metais são separados por meio de
aquecimento da liga metálica, até a evaporação completa do mercúrio, obtendo-
se assim, o ouro puro. Esses procedimentos é possível pois o mercúrio possui
a) Menor densidade
b) Menor massa molar
c) Menor temperatura de ebulição
d) Maior temperatura de fusão
e) Maior volume molar.
13 (EAM 2005) Assinale a opção que apresenta apenas processos químicos.
a) Dissolução de cloreto de sódio em água; fusão do chumbo; combustão de
um palito de fósforo.
b) Formação de ferrugem; fotossíntese; cozimento de um ovo.
c) Caramelização do açúcar; destilação fracionada de ar líquido; sublimação
do iodo
d) Fusão da aspirina; obtenção da amônia (NH3) a partir de nitrogênio e
hidrogênio
e) Obtenção de gelo a partir da água destilada; evaporação do álcool;
sublimação do iodo; precipitação de chuva.
14 (EAM 2005) Os elementos Sódio e Hidrogênio reagem com Cloro para formar,
respectivamente,
a) Um sal e uma base
b) Um composto iônico e um molecular
c) Dois sais
d) Dois compostos iônicos
e) Dois compostos covalentes
15 (EAM 2005) Ao se determinar o ponto de ebulição de certa substância, foi
encontrado um valor menor que o tabelado para a mesma. Isto ocorreu porque
a) A quantidade de substância utilizada na determinação foi menor do que a
necessária
b) A quantidade de substância utilizada na determinação foi maior que a
necessária.
c) Um parte da substância não fundiu
d) A substância está 100% pura
e) A substância contém impurezas

16 (EAM 2005) O ouro 18 quilates é uma liga formada por 75% de ouro e 25%
de cobre e prata, em massa. Qual dos gráficos abaixo representa corretamente
a fusão da liga?
17 (EAM 2005) Um elemento químico é caracterizado por seu número
a) Atômico
b) De nêutrons
c) De elétrons
d) De isótopos
e) De íons
18 (EAM 2005) Em determinadas marcas de água mineral, encontram-se no
rótulo expressões como “água pura da montanha”, destacando a qualidade do
produto. Tomando como base o conceito científico de pureza de uma substância,
qual das opções abaixo apresenta um tipo de água que pode ser denominada
de pura?
a) Gaseificada
b) Potável
c) Filtrada
d) Destilada
e) Mineral
19 (EAM 2006) As substâncias puras podem ser classificadas, por exemplo,
conforme sua composição e sua estrutura. Essas características determinam as
diferentes funções químicas. As substâncias Ca(OH)2, H2S e KI são
classificadas, respectivamente, como:
a) Ácido, sal e hidróxido
b) Sal, ácido e hidróxido
c) Hidróxido, sal e ácido
d) Hidróxido, ácido e sal
e) Sal, hidróxido e ácido
20 (EAM 2006) quando ocorre o derramamento de petróleo no mar, é como
utilizar-se de uma técnica para limpar as aves atingidas por esse produto. O
processo de limpeza consiste em pulverizá-las com limalha de ferro que fica
impregnada de óleo. Qual o nome desse processo de retirada do óleo das penas
das aves?
a) Decantação
b) Catação
c) Centrifugação
d) Destilação fracionada
e) Separação magnética
21) (EAM 2006) A passagem de corrente elétrica, através da água, provoca sua
decomposição em gás hidrogênio e gás oxigênio. Qual é o nome dado a esse
processo?
a) pirólise
b) eletrólise
c) hemólise
d) autólise
e) hidrólise
22) (EAM 2006) Qual a fórmula do composto formado entre 11Na e 16S?
a) NaS
b) Na2S2
c) Na2S
d) NaS2
e) Na3S2
23) (EAM 2006) Para obter água quimicamente pura, a partir da água do mar,
faz-se necessário utilizar um processo de separação de misturas denominado:
a) evaporação
b) destilação
c) filtração
d) catação
e) decantação
24) (EAM 2006) Em qual dos fenômenos abaixo, NÃO ocorre transformação
química?
a) Queima de um palito de fosforo
b) fabricação de vinho a partir da uva
c) transformação do leite em coalhada
d) explosão de uma panela de pressão
e) crescimento da massa do pão
25 (EAM 2006) Uma partícula constituída possui 45 prótons, 72 nêutrons e 43
elétrons. Pelas características apresentadas, é correto afirmar que a partícula
citada corresponde a
a) Um cátion bivalente
b) Um ânion monovalente
c) Uma partícula eletricamente neutra
d) Um ânion trivalente
e) Um ânion bivalente

26 (EAM 2006) o gás de cozinha é encontrado no estado líquido quando


armazenado no interior das botijas. Esse fato ocorre porque o gás, ao ser
comprimido na botija, sofre uma mudança de estado físico denominada.
a) Vaporização
b) Sublimação
c) Solidificação
d) Fusão
e) Condensação
27 (EAM 2006) No socorro a uma pessoa que ingeriu acidentalmente uma
solução de hidróxido de sódio e água, os médicos identificaram lesões
hemorrágicas nas mucosas da boca, faringe e esôfago. A mucosa do estômago
fica intacta, pois o líquido deglutido reage com o ácido clorídrico presente no
estômago, formando cloreto de sódio e água.
A reação química que explica a não agressão à mucosa estomacal é classificada
como
a) Análise
b) Dupla troca
c) Adição
d) Simples troca
e) Síntese
28 (EAM 2007) correlacione os gases componentes do ar atmosférico às suas
respectivas aplicações ou características. Em seguida, assinale a opção que
contém a sequência correta.
GASES
I – gás carbônico
II – gases nobres
III – Nitrogênio
IV – Oxigênio
APLICAÇÕES OU CARACTERÍSTICAS
( ) é o mais abundante na atmosfera
( ) usado como combustível
( ) gás comburente
( ) consumido pelas plantas durante a fotossíntese
( ) consumido pelo animais durante a respiração

29 (EAM 2007) Além do oxigênio, que outro gás, presente na atmosfera poluída,
consegue ser absorvido na respiração do homem, inutilizando as hemácias do
sangue circulante?
a) Dióxido de carbono
b) Hélio
c) Monóxido de carbono
d) Xenônio
30 (EAM 2007) Na época dos descobrimentos, os navios usavam velas para
serem impulsionados pela força dos ventos. Que nome recebe esse tipo de
energia?
a) Calorífica
b) Elétrica
c) Eólica
d) Nuclear
e) Luminosa
31 (EAM 2007) Leia o texto abaixo
LIÇÕES SOBRE A ÁGUA
Este líquido é água.
Quando pura é inodora, insipida e incolor.
Reduzida a vapor, sob tensão e a alta temperatura
Move os êmbolos das máquinas, que, por isso, se denominam máquinas a vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com exceção, mas de um modo geral, dissolve tudo bem, ácidos, bases
e sais.
Congela a zero graus centesimais e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi nesse líquido que numa noite cálida de verão, sob um luar gamoso e branco
de camélia, apareceu a boiar o cadáver de Ofélia com nenúfar na mão. (Antônio
Gedeão)
Considerando as condições normais de pressão e temperatura (medida em
graus Celsius), os trechos em negrito referem-se, respectivamente, a
a) Água destilada e seu ponto de fusão
b) Água oxigenada e seu ponto de fusão
c) Água potável e seu ponto de fusão
d) Água oxigenada e seu ponto de ebulição
e) Água destilada e seu ponto de ebulição.

32 (EAM 2007) Qual o período e a família, respectivamente, de um elemento


químico de número atômico igual a 19?
a) 3º período, família 1A
b) 3º período, família 2A
c) 4º período, família 1A
d) 4º período, família 3A
e) 5º período, família 2ª

33 (EAM 2007) Leia o seguinte adágio:


“Dois pés não cabem em um sapato”.
O adágio pode ser relacionado a uma propriedade geral da matéria denominada
a) Divisibilidade
b) Elasticidade
c) Inércia
d) Compressibilidade
e) Impenetrabilidade
34 (EAM 2008) Em relação às propriedades da matéria, assinale a opção
INCORRETA.
a) As propriedades gerais são aquelas observadas em toda matéria,
independentemente de ser formada por uma ou várias substâncias.
b) As propriedades específicas são aquelas que permitem observar as
características de cada tipo de matéria.
c) Impenetrabilidade, divisibilidade e massa específica são exemplos de
propriedades gerais da matéria.
d) Cor, brilho e mudança de estados físicos são exemplos de propriedades
da matéria.
e) A compressibilidade e elasticidade são propriedades facilmente
observadas na matéria gasosa.

35 (EAM 2008) Em relação à Classificação periódica dos elementos, assinale a


opção correta.
a) A tabela Periódica é formada por nove linhas horizontais denominadas
períodos.
b) A tabela periódica é formada por dezoito linhas verticais, denominadas
grupos, famílias ou colunas.
c) Os elementos na Tabela periódica estão dispostos em ordem decrescente
de número atômico (z)
d) Os elementos na tabela periódica estão dispostos em dois grandes
grupos: o dos metais e os dos não-metais.
e) O elemento hidrogênio faz parte do grupo dos gases nobres ou gases
inertes.
36 (EAM 2009) Analise a tabela abaixo

A tabela apresenta os pontos de fusão e os de ebulição das substâncias A, B C


e D. Admitindo que a pressão e a temperatura ambiente sejam, respectivamente,
de 1 atm e 30°C, é correto afirmar que
a) A substância B está no estado gasoso
b) A substância D está no estado sólido
c) As substâncias A e C estão no estado líquido
d) As substâncias A e D estão no Estado líquido
e) As substâncias B e C estão no estado gasoso
37 (EAM 2009) considere a tabela periódica dos elementos químicos,
representada na figura abaixo, a qual está dividida em cinco regiões
Assinale a opção onde as propriedades dos elementos químicos estão
corretamente relacionadas às regiões apresentadas na figura.
a) I – metal, III – semimetais e IV não –metais
b) II – gases nobres, IV não metais e V – metais
c) II – metais, III semimetais e V- gases nobres
d) II – metais, III não-metais e IV – gases nobres
e) II – semimetais, III não-metais e V – gases nobres

38 (EAM 2009) Abaixo, na coluna da esquerda, temos algumas propriedades


gerais da matéria e, na coluna da direita, algumas situações relacionadas a
essas propriedades.
( ) impenetrabilidade
( ) elasticidade
( ) divisibilidade
( ) inércia
( ) compressibilidade
I – passageiro caindo dentro de um ônibus porque este freou bruscamente
II – prego enfiado numa parede para dependurar um quadro
III – frutas trituradas num liquidificador na preparação de um suco
Assinale a opção que associa corretamente, de cima para baixo, a coluna da
esquerda com a da direita.
a) (I) (III) (-) (-) (II)
b) (III) (-) (I) (II) (-)
c) (III) (II) (-) (I) (-)
d) (II) (I) (-) (-) (III)
e) (II) (-) (III) (I) (-)
39 (EAM 2010) observe a representação abaixo.

Dependendo de suas características físico-químicas, os elementos químicos


podem ser divididos em elementos representativos, elementos de transição e
gases nobres, e esta classificação se reflete na localização dos mesmos na
classificação periódica dos elementos. Assinale a opção que relaciona
corretamente as regiões da classificação periódica apresentada acima,
identificadas com as letras x, y e z com a seguinte sequência: elementos de
transição, gases nobres e elementos representativos.
a) X, y e z
b) Y, x , z
c) Y, z, x
d) Z, x, y
e) Z, y, x
40 (EAM 2010) Há quase cinco mil substâncias tóxicas na fumaça do cigarro,
algumas na forma de gases e outras na forma de partículas. Entre as substâncias
gasosas, há monóxido de carbono, amônia e formol, e, na fase particulada,
nicotina, metais pesados e substâncias radioativas como polônio 210 (84Po210).
Sobre este isótopo é correto afirma que
a) Há 126 nêutrons em cada núcleo
b) Seu número atômico é 210
c) Cada átomo neutro tem 126 elétrons
d) Cada apresenta 210 prótons
41 (EAM 2010) a cal viva, material muito empregado na construção civil, é
presentada pela fórmula CaO e, depois de ser dissolvida em água, transforma-
se em cal extinta, por sua vez representada pela fórmula Ca (OH)2.
Sobre estas substâncias e a transformação mencionada são feitas as seguintes
afirmações:
I- Tanto a cal viva quanto a cal extinta são substâncias compostas.
II- A cal viva é um óxido e a cal extinta é um hidróxido
III- A cal viva é uma substância iônica e a cal extinta é molecular.
Assinale a opção correta
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira
b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
d) Apenas e afirmativa III é verdadeira
e) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras

42) (EAM 2010) Assinale a opção na qual todos os elementos relacionados são
metais.
a) hidrogênio, alumínio e ferro
b) prata, fósforo e nitrogênio
c) ouro, cobre e argônio
d) sódio, prata e cálcio
e) mercúrio, flúor e urânio
43 (EAM 2011) Qual das seguintes distribuições eletrônicas em camadas
corresponde à configuração eletrônica de um elemento de transição?
a) 2–1
b) 2–2
c) 2 -8 -2
d) 2-8 -8-2
e) 2-8-18-2
44 (EAM 2011) qual das seguintes propriedades não representa uma
característica de um líquido?
a) Podem fluir
b) Apresentam massa definida
c) Apresentam formato definido
d) Podem ser percebidos por nossos sentidos
e) Sofrem solidificação mediante aumento de pressão
45 (EAM 2011) Em relação às ligações químicas, é correto afirmar que a ligação
metálica consiste em
a) Um “mar de elétrons” circulando entre cátions fixos.
b) Inúmeros íons mantidos unidos como que em uma “grade”
c) Um “mar elétrons” circulando em ânions fixos.
d) Um “mar prótons” circulando em ânions fixos.
e) Milhares de átomos mantidos unidos por compartilhamento de elétrons.

46 (EAM 2011) considere um hidróxido cuja fórmula pode ser genericamente


representada por Me(OH)2, onde Me é um metal representativo. Este hidróxido
tem larga utilização na construção civil e também pode ser usado para corrigir a
acidez do solo.
Assinale a opção que apresenta um elemento que pode substituir corretamente
o símbolo Me.
a) Alumínio
b) Hidrogênio
c) Cálcio
d) Sódio
e) Carbono
47 (EAM 2012) Sabe-se que “(...) a ideia de órbitas definidas para os elétrons
não é mais aceita. Entretanto, o modelo atômico de Rutherfor-Bohr continua
sendo útil, pois permite a identificação dos elétrons, informa sobre sua
distribuição na eletrosfera e facilita a visualização das interações entre os
átomos. (...) Nesse modelo, os níveis de energia são representados como anéis
concêntricos ou núcleo, as camadas eletrônicas ou níveis. (...) cada uma das
camadas eletrônicas comporta um número máximo elétrons.”
Observe a tabela abaixo.

Assinale a opção que possui os números de elétrons que completam


corretamente as lacunas na ordem apresentada na tabela.
a) 8, 32 ,18
b) 8, 18, 8
c) 18, 32, 18
d) 8, 32, 32
e) 18, 32, 8

48 (EAM 2012) observe o diagrama das mudanças de estados físicos da matéria


representado abaixo

Assinale a opção que apresenta a o fenômeno correspondente às letras A, B, C


e D, nesta ordem.
a) Sublimação, fusão, ebulição e solidificação
b) Solidificação, ebulição, liquefação e sublimação
c) Solidificação, condensação, fusão e vaporização
d) Condensação, liquefação, fusão e ressublimação
e) Ressublimação, condensação, liquefação e calefação
49 ( EAM 2012) considere os átomos genéricos abaixo.

Assinale a opção em que os átomos são isótopos.


a) Xey
b) Xez
c) Yez
d) Yew
e) Zew

50 (EAM 2012) “As substâncias raramente ocorrem puras na natureza. (...)


assim, em muitos laboratórios de pesquisa, o uso técnicas de separação de
misturas faz parte do dia a dia dos químicos.”
O processo de purificação mais apropriado para separar uma mistura de sal e
água, quando se deseja recuperar o sal com a água, é a
a) Peneiração
b) Evaporação
c) Filtração
d) Decantação
e) Destilação
51 (EAM 2012) considere a posição dos elementos hipotéticos na tabela
periódica abaixo.

Assinale a opção que contém elementos não-metais


a) Aec
b) Cej
c) KeL
d) BeH
e) IeD
52 (EAM 2013) Assinale a opção que apresenta somente exemplos de
elementos químicos classificados como metais.
a) Ferro, zinco, potássio, manganês e sódio
b) Cálcio, cloro, carbono, cromo e criptônio
c) Cobre, flúor, bromo, neônio e nitrogênio
d) Silício, enxofre, iodo, fosforo e boro
e) Hélio, arsênio, lítio, prata e estanho

53) (EAM 2013) Qual mudança de estado físico da matéria é utilizada na


separação do sal de cozinha do mar?
a) fusão
b) sublimação
c) condensação
d) vaporização
e) solidificação
54) (EAM 2013) Assinale a opção que apresenta o gás atmosférico que se
comporta como comburente nas reações de combustão.
a) hélio
b) neônio
c) oxigênio
d) carbônico
e) nitrogênio
55) (EAM 2014) na tabela periódica estão organizados os elementos químicos.
Assinale a opção que apresenta o grupo com maior quantidade de elementos
químicos, de acordo com suas propriedades físicas.

a) elementos de transição interna

b) gases nobres

c) hidrogênio

d) não metais

e) metais

56 (EAM 2014) O Petróleo é uma mistura líquida que quando processada


transforma-se nos subprodutos: gasolina, diesel, querosene entre outros. Mas
esse processo só é possível porque este derivados do petróleo não tem
temperaturas de ebulição muito próximas. Desta forma, qual é a opção que
indica o processo de separação de misturas utilizado nas refinarias para dar
origem aos derivados de petróleo?

a) Destilação fracionada
b) Destilação simples
c) Decantação
d) Filtração
e) Catação

57 (EAM 2014) Um estudante, realiza a seguinte experiência durante um dia em


que a temperatura ambiente é de 30°C: retira uma caçamba de gelo e a coloca
sobre um balcão. Após determinado tempo, o gelo derreterá completamente. S
ele, após isso, pegar a porção de água resultante, no estado líquido, e a colocar
em uma panela sobre a chama de um fogão a água irá vaporizar completamente
passando assim pelos três possíveis estados físicos da matéria. A respeito do
estado de agregação das moléculas nos estados físicos da matéria, é correto
afirmar que as moléculas:

a) Estão pouco agregadas apenas no estado sólido


b) Estão bastante agregadas em todos estados físicos
c) Possuem um estado de agregação intermediário apenas no estado
líquido.
d) Estão bastante agregadas apenas no estão de vapor
e) Estão pouco agregas em todos es estados.

58 (EAM 2014) Alguns elementos químicos artificias não tem aplicação no dia a
adia, contudo sua produção ajuda a entender melhor a estrutura dos átomos. Um
dos últimos elementos químicos artificiais foi produzido em laboratório por
cientistas. Para tanto eles usaram um acelerador de partícula que lançou núcleo
de plutônio para produzir um átomo com 114 prótons e 175 nêutrons. Sendo
assim, pode-se afirmar que o número.

a) Atômico desse novo elemento é 114


b) Atômico desse novo elemento é 175
c) A massa desse novo elemento é 114
d) De massa desse novo elemento é 175
e) Atômico desse novo elemento é 289

59 (EAM 2014) As propriedades das matérias podem ser classificadas em gerais


ou específicas, intensivas ou extensivas. Assinale a opção que relaciona
corretamente o tipo de propriedade com sua respectiva aplicação.
a) A massa ou volume de um corpo são propriedades gerais da matéria
b) Os pontos de fusão e ebulição da água são propriedades gerais da
matéria
c) A densidade absoluta de uma substância é uma propriedade extensiva da
matéria
d) A temperatura de um corpo é uma propriedade extensiva da matéria
e) A energia liberada na combustão de um combustível é uma propriedade
intensiva da matéria.
60 (EAM 2014) Analise o trecho a seguir.

“Água que nasce na fonte serena do mundo.... Águas que banham aldeias e
matam a sede da população... água que o sol evapora pro céu vai embora virar
nuvens de algodão... e sempre voltam humilde pro fundo da terra...
Terra planeta água”

Assinale a opção que indica a três etapas do ciclo da água que estão
representadas no trecho da música acima.

a) Evaporação, condensação e sublimação


b) Condensação, evaporação e fusão
c) Evaporação, condensação e precipitação
d) Evaporação, precipitação e fusão
e) Precipitação, condensação e sublimação

61 (EAM 2015) O ar atmosférico é formado por uma mistura de gases, vapor de


água, micróbios e impurezas (como poeira e fuligem). Sobre os componentes do
ar atmosférico, assinale a opção correta.

a) O gás carbônico representa uma pequena parcela da composição do ar


atmosférico, sendo ele fundamental na realização de fotossíntese
b) O oxigênio é o gás mais abundante do ar atmosférico, sendo fundamental
para a respiração dos animais e plantas.
c) O nitrogênio é o gás mais abundante do ar atmosférico, sendo
fundamental para respiração dos animais e plantas
d) O vapor de água é o principal elemento na composição do ar atmosférico,
sendo exclusivamente dele que o oxigênio é retirado para a respiração
e) Na composição do ar atmosférico pode-se encontrar gases nobres como
hélio, neônio e argônio, todos de fundamental importância para respiração
dos animais e plantas.

62 (EAM 2015) a camada da atmosfera terrestre na qual situam-se o oxigênio e


gás carbônico utilizados na respiração dos seres vivos, bem como as nuvens e
os ventos, denomina-se
a) Mesosfera
b) Estratosfera
c) Exosfera
d) Troposfera
e) Termosfera
63 (EAM 2015) considere uma certa quantidade de água, inicialmente no estado
sólido. Aquecendo gradativamente de forma homogênea toda essa quantidade
de água, ela passa para estado líquido e, mantendo-se o mesmo regime de
aquecimento, a mesma passa do estado líquido e, mantendo-se o mesmo regime
de aquecimento, a mesma passa do estado líquido para o gasoso. Sobre as
propriedades da água nos referidos estados físicos e sobre os processos de
mudanças de estado físico pode-se afirmar que:

a) O processo de mudança do estado sólido para o estado líquido chama-se


fusão
b) O processo de mudança do estado sólido para o estado líquido chama-se
liquefação
c) A densidade da água no estado sólido é maior que no estão líquido
d) O processo da mudança do estão líquido para o estado gasoso chama-
se condensação
e) No processo de mudança do estado sólido para o estado líquido, a água
perde calor
64 (EAM 2015) de acordo com tabela periódica dos elementos químicos,
assinale a opção correta.
a) O mercúrio (Hg) é um metal de transição
b) O hidrogênio é um metal alcalino
c) O hidrogênio é um gás nobre
d) O oxigênio é um elemento de transição

65 (EAM 2015) sobre a composição da molécula de água (H2O), assinale a


opção correta.
a) A molécula de água é formada por um átomo de oxigênio
compartilhando elétrons com dois átomos de hidrogênio, formando
ligação iônica
b) A molécula de água é formada por um átomo de oxigênio
compartilhando elétrons com dois átomos de hidrogênio, formando
duas ligações metálicas.
c) A molécula de água é formada por um átomo de oxigênio
compartilhando elétrons com dois átomos de hidrogênio, formando
duas ligações covalentes
d) Numa molécula de água o número de elétrons é maior que número de
prótons.
e) Numa molécula de água o número de elétrons é menor que número
de prótons.

66 (EAM 2016) a qual das espécies abaixo ao conceito de elemento químico?


a) Substância
b) Molécula
c) Ion
d) Mistura
e) Átomo

67 (EAM 2016) com relação a estrutura conhecida do átomo é INCORRETO


afirmar que
a) Eletrosfera é o nome dado a região onde estão os elétrons
b) Encontramos prótons e elétrons no núcleo de átomo
c) O núcleo é a região central do átomo
d) Prótons e elétrons possuem cargas elétricas opostas
e) Os prótons tem carga positiva

68 (EAM 2016) Os elementos químicos carbono, ferro e nitrogênio estão


localizados em qual família e período, respectivamente, da tabela
periódica?
a) 2 e 4°, 17 e 2°, 10 e 4°
b) 17 e 3°, 1 e 7°, 1 e 1°
c) 14 e 2°, 8 e 4°, 15 e 2°
d) 1 e 6°, 1 e 7°, 18 e 2°
e) 2 e 14°; 4 e 8°, 2 e 15°

69 (EAM 2016) considere os fenômenos apresentados a seguir:


I – uma bolinha de naftalina esquecida no guarda-roupas
II – Um pote contendo água colocada no congelador
III – Uma toalha molhada estendida no varal
IV – O derretimento de uma bola de sorvete
Supondo que cada caso seja observado por tempo o bastante para que todos
evidenciem alterações na matéria, marque a opção que relaciona corretamente
o fenômeno ao nome da mudança de estado físico.

70) (EAM 2016) Assinale a opção que apresenta as fórmulas, respectivamente,


de um ácido, de uma base e de um sal.

71) (EAM 2017) Considere os sistemas abaixo.

Os sistemas I, II e III correspondem, respectivamente, à substância

a) Simples, mistura homogênea e mistura homogênea.


b) Composta, mistura heterogênea e mistura heterogênea
c) Composta, mistura homogênea e mistura heterogênea
d) Composta, mistura heterogênea e mistura homogênea.
e) Simples, mistura homogênea e mistura heterogênea.

72) (EAM-2017) Leia as informações da tabela a seguir que representa alguns


ácidos e suas aplicações.

As fórmulas dos ácidos citados na tabela acima são, respectivamente:

73) (EAM-2017) Um elemento A, cujo número atômico é 20, combina-se com um


elemento B, situado na família 5A da tabela periódica, resultando num composto
iônico cuja fórmula será:

a) A3B2

b) A3B

c) A2B
d) AB3

e) AB2

74) (EAM 2017) Observe a figura a seguir.

O petróleo bruto é uma complexa mistura líquida de compostos orgânicos,


denominados hidrocarbonetos, que vão desde alcanos mais simples até os
aromáticos mais complexos, dando origem à gasolina, ao querosene, ao óleo
combustível, ao óleo diesel, ao óleo lubrificante e também a substâncias que
serão posteriormente transformadas pela indústria petroquímica em plásticos,
fertilizantes, vernizes e fios para tecelagem, conforme a figura acima.

O processo que permite a separação dessas substâncias a partir do petróleo


bruto é conhecido como.

a) Filtração
b) Decantação
c) Destilação fracionada
d) Dissolução fracionada
e) Fusão fracionada

75) (EAM 2017) Os elementos A, B e C têm as seguintes configurações


eletrônicas em suas camadas de valências:

A- 3S1

B – 4S2 4P1

C – 3S2

Com base nessas informações, assinale a opção correta.

a) O elemento A é um metal alcalino


b) O elemento B é um halogênio
c) O elemento C é um calcogênio
d) Os elementos A e B pertencem ao terceiro período da tabela periódica.
e) Os três elementos pertencem ao mesmo grupo da tabela periódica.

Todas questões foram comentadas ou estão sendo comentadas em


VÍDEO para os assinantes do Canal Espaço Química
GABARITO OFICIAL

Nº ALTERNATIVA Nº ALTERNATIVA
1 B 28 E
2 B 29 C
3 E 30 C
4 C 31 E
5 E 32 C
6 B 33 E
7 D 34 C
8 A 35 B
9 C 36 D
10 D 37 C
11 C 38 E
12 C 39 D
13 B 40 A
14 B 41 B
15 E 42 D
16 C 43 E
17 A 44 C
18 D 45 A
19 D 46 C
20 E 47 A
21 B 48 C
22 C 49 B
23 B 50 E
24 B 51 D
25 A 52 A
26 E 53 D
27 B 54 C
55 E
56 A
57 C
58 A
59 A
60 C
61 A
62 D
63 A
64 A
65 C
66 E
67 B
68 C
69 D
70 D
71 D
72 E
73 A
74 C
75 A

Qualquer dúvida envie para albe.agn@gmail.com

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