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Sumário página
CAPÍTULO I ............................................................................................................................. 1
1. INTRODUÇAO .................................................................................................................. 1
1.2. Justificativa.................................................................................................................. 2
1.3. Problema...................................................................................................................... 3
CAPÍTULO II ............................................................................................................................ 4
2. METODOLOGIA .............................................................................................................. 4
CAPITULO IV......................................................................................................................... 13
CAPITULO V .......................................................................................................................... 15
5. CONCLUSÕES, CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................... 15
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................. 17
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇAO
A comunicação é uma das funções de gestão que dispõe como primazia a transferência de
informações, ideias, conceitos ou até sentimentos entre pessoas. Esta ferramenta pode ser de
uso poderoso dentro da organização entre os vários departamentos que compõem uma
organização.
Desta forma o presente trabalho, tem em vista abordar o impacto da comunicação entre os
departamentos comerciais e de contabilidade para a elaboração de demostrações financeiras
em tempo oportuno, contribuindo deste modo a uma maior eficácia e eficiência funcional dos
diversos departamentos interligados ao longo do processo produtivo da organização.
Tendo terminado a componente teórica no curso buscar conciliar a componente teórica com a
componente prática, pela exposição de tudo o que pude aprender ao longo do período de
estágio Académico Profissional.
A primeira parte do trabalho (I capítulo) reservou-se a introdução, onde temos uma breve
contextualização do tema em apreço, apresentação dos objectivos gerais e específicos,
descrição e argumentação que formula o problema de pesquisa e sua relevância.
No segundo (II) capítulo é clarificado a metodologia usada para a prossecução dos objectivos
definidos. Na sequência a terceira (III capítulo) parte é reservada a apresentação do
referencial teórico que fundamenta as teorias a serem discutidas ao longo do trabalho. No
quarto (IV) capítulo é feita a análise e discussão dos dados colhidos a volta do caso em
estudo e são descritas as actividades levadas a cabo na Instituição de acolhimento, durante o
período de estágio em todos os Sectores e Departamento, que directa ou indirectamente,
contribuíram para a elaboração deste relatório.
1
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral
Avaliar o impacto da comunicação entre os departamentos comerciais e de
contabilidade para a elaboração de demonstrações financeiras em tempo oportuno.
1.1.2. Especifico
Descrever o modo como se da o processo de comunicação dentro das organizações;
Identificar os princípios contabilísticos geralmente aceites par a elaboração das
demonstrações financeiras;
Apresentar e analisar o impacto que o processo de comunicação implantado na
organização visada pelo estudo.
1.2. Justificativa
As empresas buscam nas informações fornecidas pelos diversos departamentos que a
integram conhecer e embasar possíveis planeamentos e estratégias a serem seguidos no
sentido melhorar o seu desempenho e crescer, entretanto, pela actualidade do assunto, motiva
a desenvolver o presente trabalho, como forma de evidenciar aspectos inerentes a
comunicação organizacional que impactam a elaboração de demonstrações financeiras em
tempo oportuno.
A produção científica tem como objectivo apropriar-se da realidade para melhor analisá-la e,
posteriormente, produzir transformações, a discussão sobre os impactos da comunicação
entre os departamentos (comercial e contabilidade) para a elaboração de demonstrações
financeiras em tempo oportuno e contribuir deste modo para o avanço das explicações
relativas ao tema em questão, uma vez que a economia Moçambicana, é caracterizada por
diversas flutuações económicas, o que de certo modo trazem consigo risco nas decisões
financeiras devido as incertezas.
Dada a importância que vem sendo levantada sobre a comunicação interdepartamental nas
organizações, discutir esta temática pode vir a impactar a maneira como as empresas buscam
organizar o se processo de comunicação e assim vislumbrar um caminho para
sustentabilidade financeira, pela redução de custos tendo em conta que a comunicação
influencia de forma determinante o andamento das actividades nas organizações.
2
1.3. Problema
A elaboração das demonstrações financeiras é feita em conformidade com a documentação
circulante dentro da organização, na sua maior parte emitidos e recebidos pelo departamento
comercial para posterior contabilização, evidenciando-se desta forma uma dependência do
departamento de contabilidade, ou melhor, sem a documentação emitida no departamento
comercial é dificultoso fazer-se os lançamentos contabilísticos e elaborar as demonstrações
financeiras a tempo oportuno.
1.4. Hipóteses
Pode-se perceber de acordo Lakatos e Marconi (2006), que a hipótese é uma proposição que
se faz na tentativa de verificar a validade de resposta existente para um problema, portanto, é
uma suposição que antecede a constatação dos factos e tem como característica uma
formulação provisória; deve ser testada para determinar a sua validade pelo que correcta ou
errada, de acordo ou contrária ao senso comum, a hipótese sempre conduz a uma verificação
empírica.
Hipótese nula:
Hipótese alternativa:
3
CAPÍTULO II
2. METODOLOGIA
Foi usada a técnica de amostragem intencional e foi escolhida a empresa, Para a análise dos
dados recorreu-se ao uso das ferramentas do programa Microsoft Office e os resultados são
apresentados em forma de texto corrido e a interpretação dos resultados foi feita através da
verificação da relação entre a variável dependente e a independente.
4
CAPITULO III
3. REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Eduardo Simões (2008, cit in Devesa, 2016), a comunicação é nos dias de hoje
assumida como factor que facilita a dinâmicas de trabalho e, por conseguinte, o desempenho
de cada colaborador ou da equipa, na maior parte das actividades humanas em que a
interdependência é regra.
Organização que pode ser entendido como um grupo de pessoas que trabalham em conjunto
para atingir um certo propósito, em que o gestor faz uso das funções da gestão para tal,
contudo, o conceito de organização pode ser percebido no âmbito geral1 ou económico2,.
a) Função Planear
É a função da gestão que clarifica e determinar antecipadamente o que deve ser feito e como
faze-lo. Este processo, envolve, para além da análise e monitorização sistemática do meio
envolvente contextual e transaccional (oportunidades e ameaças) e dos pontos fortes e fracos
da organização, a definição dos seus objectivos, formulação da estratégia destinada a sua
consecução e o desenvolvimento dos planos, programas e orçamentos tendentes a integração,
coerência e coordenação das actividades (CHIAVENATO, 2006).
b) Função Organizar
1
Um grupo de pessoas constituído deliberadamente com o intuito de atingir determinados objectivos.
2
Dua ou mais pessoas, envolvidas no esforço sistemático e produção d bens/serviços.
3
Humanos, financeiros, materiais (equipamentos, tecnologia, know-how, infraestruturas, etc).
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Um dos objectivos fundamentais desta função é assegurar que as pessoas certas, com as
qualificações certas, estão no local e no tempo certos para que melhor sejam cumpridos os
objectivos.
c) Dirigir/liderarz
De acordo com Chiavenato (2006) planear é definir as funções inerentes a cada elemento da
organização, quais os recursos disponíveis e como se distribuem e fundamentalmente, mas
por si só não traduz acção, tornando-se necessário fazer com que as pessoas façam, ou seja
dirigir.
Esta função da gestão pode ser definida como sendo o processo de comando e motivação dos
colaboradores, através do qual os gestores influenciam os membros da organização, no
sentido de assegurar que estes assumam os comportamentos de trabalho indispensáveis a
consecução dos objectivos estabelecidos. A direcção envolve a motivação, liderança e
comunicação (CHIAVENATO, 2006).
i. Motivação: é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus
objectivos, pode ainda ser definido como o processo de estimular um indivíduo para
que tome acções que iram preencher uma necessidade ou realizar uma meta desejada.
ii. Liderança: é a capacidade de conseguir com que os outros façam aquilo que o líder
quer que façam. Pode ser posta em prática de diferentes formas4.
iii. Comunicação: é o processo de transferência de informações, ideais, conceitos ou
sentimentos entre pessoas.
d) Controlo
4
Autocrática, participativa, etc.
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Estas relações estão na base da constituição de grupos, com um conjunto de capacidades e
competências diversificadas, que dificilmente se encontram num só individuo. Uma boa
comunicação organizacional contribui, ainda, para que o colaborador aceite com maior
facilidade, uma regra, ao invés daquelas que lhe são impostas sem a sua participação,
sentindo-se mais motivado para solucionar problemas, uma vez que ao fazer parte do grupo
que tomou a decisão, sente-se como se tivesse também feito parte desta (Almeida, 2013:99).
Chiavenato (2004:322) reforça esta ideia quando refere que, “nenhuma organização pode
funcionar sem um certo nível de comprometimento e de esforço por parte dos membros”.
3.3. Evolução
A comunicação empresarial surgiu nos Estados Unidos, no início do século 20. Em 1906 o
jornalista Lvy decidiu deixar o jornalismo de lado para montar o primeiro escritório de
relações públicas do mundo. O seu objectivo era recuperar a credibilidade do empresário
John D. Rockefeller acusado de combater as pequenas e medias organizações. Rockefeller
não media esforços em busca do seu objectivo: o monopólio, melhor, o lucro que o
monopólio acabava gerando.
3.4. Conceitos
Os conceitos de comunicação organizacional têm evoluído desde a década de 1970. Esta
evolução esta estreitamente ligada à cultura organizacional. Machiori (2006:27 cit in Teresa
Ruão 2014) entende que:
7
De acordo com Ribeiro (2008:7) este defende que a comunicação organizacional é uma
componente fundamental para a eficiência e eficácia, sendo que a eficácia é considerada a
capacidade de um indivíduo para produzir resultados responsavelmente e a eficiência
capacidade potencial que têm os sistemas, simples ou complexos, para produzir resultados.
A maneira de ser de uma organização, pode ser interpretada pelas diversas formas de
comunicar. Considerando essa perspectiva que a dimensão humana valoriza a comunicação
interpessoal e tem como objectivos a relação e o entendimento entre as pessoas, internas ou
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externas à organização, sendo que deste modo a comunicação organizacional pode se
subdividida em dois subdomínios: A comunicação externa (dirigida aos públicos externos da
organização) e a comunicação interna (dirigida aos seus públicos internos). Na primeira,
estariam englobadas aquelas que Kunsch define como institucional e mercadológica e na
segunda estariam as que designa por interna e administrativa (Devesa, 2016).
Relembrando que as organizações são formadas por seres humanos, em vários contextos
(social, cultural, político, económico) estas visam atingir os seus objectivos, através de
processos de relação entre os indivíduos. Neste quadro, importa valorizar abordagens
interactivas da comunicação e não apenas como veículo de transmissão de informações
(Devesa, 2016).
Transmite Mensagem
Feedback
Recebe Transmite
Fonte: Stoner e Freeman (1999, cit in Silva e Gludece)
Neste processo o emissor é aquele que transmite a mensagem, essa mensagem para ser
Rrece
detonadora de significado deverá ser percetível pelo receptor, este deve estar sintonizado com
9
o emissor para compreender a mensagem, que corresponde ao conteúdo da comunicação, esta
é feita através de um canal que serve de suporte e veículo a uma mensagem.
É de realçar que uma comunicação interna eficaz é considerada como uma ferramenta
essencial para o sucesso organizacional, é através desta que são conhecidos os objectivos a
atingir, corrigidos os desvios e dada relevância aos interesses e integração dos membros
(Devesa, 2016).
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Direcção
Fluxo horizontal
Com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos
resultados das operações da empresa, os registos devem basear-se em princípios
contabilísticos geralmente aceites, designadamente o do custo histórico, quer a escudos
nominai, quer a escudos contantes.
11
Faz menção dos princípios a observar a fim de dar uma imagem correcta da situação
económica e financeira da empresa, a saber:
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CAPITULO IV
4. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
Arquivar documentos
Pasta de cheques
Canhotos e cópias dos cheques emitidos e recebidos são arrolados nesta pasta juntamente
com a requisição e o recibo para a conjuntura do processo.
Pasta de fornecedores
Pasta de diversos
Ao que diz respeito aos documentos é necessário classificar os documentos para melhor
controlo e realização dos lançamentos, usando do instrumento de contabilidade plano de
contas.
O plano de contas usado pelo Mpac foi criado com base no sistema de contabilidade para p
sector empresarial plano geral de contas (PGC NIRF/70), contudo existe sub contas criadas
para satisfazer a natureza da empresa da empresa devido a sua actividade comercial.
Lançamentos contabilísticos
Os lançamentos são feitos de acordo com o previsto no PGC no sistema informático PHC
Software.
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Processo de anulação dos saldos da conta clientes existentes na conta corrente e na conta de
adiantamento levados a cabo pelos departamentos de contabilidade e departamento comercial
e de gestão de clientes, no decorrer deste processo de regularização das contas de clientes
feitos através da picagem ou outras ferramentas ao nosso dispor de nota-se uma certa
dificuldade no sentido de se prepararem as regularizações consolidadas em tempo oportuno
contudo no final sempre se apura o resultado final ou se regulariza a situação, o processo
inicia no departamento comercial e termina no departamento de contabilidade, onde a
posterior transita para a gestão confrangem contudo acredita-se, que os saldos da gestão são
os saldos da gestão são os mais correctos tudo inicia com o processo de integração das
facturas por parte do departamento comercial no sistema PHS a posterior são recebidos na
contabilidade e posteriormente contabilizados para efeito de elaboração do balanco o que se
nota é que maior parte existem facturas que não foram integradas ao longo do período que
surgem na fase da elaboração da regularização ou do balanco o que dificulta o processo de
elaboração das demonstrações financeiras em tempo útil.
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CAPITULO V
5. CONCLUSÕES, CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
5.2. Constatações
Falta de transparência e integridade no relatório apresentado da contagem física feita
mensalmente, visto que as estradas e saídas nunca estão de acordo com o apresentado na
contagem física como existência final.
Existência de itens no armazém mais que não constam na ficha de armazém itens avaliados
em cerca de 10 toneladas;
5.3. Recomendações
Criação de uma comissão de contagem física dinamiza e com profissionais inseridos;
Umas confrangem física para apurar as reais existências no armazém;
Melhoramento da actividade comunicativa interdepartamental e melhorias do
ambiente de trabalho, ou seja, relacionamento trabalhador colega de trabalho;
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Recorrer-se a integração automática das facturas e recibos a posterior verificação dos
dados lançados e envio de uma duplicata como forma de confirmação a nível
interdepartamental.
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Almeida, L. (2013). Liderança e criatividade nas organizações. In Varela, Lopes Dias &
Lopes Costa (Eds.) Excelência Organizacional. (pp. 27-62). Lisboa. Bnomics.
Gil, A. C. (2005). Como elaborar projecto de pesquisa. 4ª Edição. Editora Atlas. São Paulo.
Lakatos, Eva Maria e Marconi, Marina de Andrade. (2006). Técnicas de Pesquisa. 6ª Edição
Revista e Ampliada. Editora Atlas. São Paulo.
Morgan, G. (2006). Imagens da organização. Editora atlas. São Paulo. Pág. 145-203.
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