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Este texto, como o título já está a indicar, não tem a pretensão de esgotar os temas
tratados ou mesmo aprofundá-los. A ideia que gerou a sua redação foi tão somente
fornecer alguns elementos para uma consulta rápida acerca dos principais temas de
Direito Administrativo e, assim, auxiliar o leitor na revisão dos tópicos mais relevantes
estudados ao longo da graduação.
1 Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 37ª ed., São Paulo, Malheiros,
2011, p. 40.
2 Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 27ª ed., São Paulo,
1
A propósito das diferentes funções desempenhadas pelo
Estado, eis a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello3:
3Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 27ª ed., São Paulo,
Malheiros, 2010, pp. 35-36.
2
encontrada tanto no Poder Legislativo quanto no Poder Judiciário,
quando estes organizam seus serviços internos, promovem licitações,
realizam concursos para a contratação de servidores e, de maneira
geral, praticam atos administrativos que dão suporte às suas atividades
típicas de legislar e julgar.
2. Administração Pública.
3. Organização Administrativa.
3
descentralização ocorre quando a atividade estatal é transferida para
outra pessoa jurídica, a qual ficará encarregada de desempenhá-la.
4 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 25ª ed., São Paulo, Atlas, 2012,
pp. 466-467.
5 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 25ª ed., São Paulo, Atlas, 2012,
pp. 467-468.
4
interna das diferentes entidades. Na desconcentração o processo ocorre
dentro da própria entidade, que cria novos órgãos para melhor gerir
suas competências.
6 Odete Medauar, Direito Administrativo Moderno, 17ª ed., São Paulo, RT, 2013, p. 73.
7 Odete Medauar, Direito Administrativo Moderno, 17ª ed., São Paulo, RT, 2013, p. 79.
5
Administração indireta desse nível. Há, portanto,
Administração indireta federal, Administração indireta
estadual e Administração indireta municipal, se a
dimensão no Estado-membro e do Município comportar.
5. Autarquias.
6
(d) sujeição ao regramento das licitações;
7
São traços distintivos entre a empresa pública e a sociedade
de economia mista:
8Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 25ª ed., São Paulo, Atlas, 2012,
pp. 467-492.
8
alguns regramentos e controles próprios do direito público. Estão entre
essas entidades:
9
9.3. Princípio da Moralidade.
10
Casos há, entretanto, em que o dever de sigilo se impõe. Nestes casos,
que são exceção à regra da publicidade, a informação somente poderá
ser fornecida em caráter restrito, diretamente às partes interessadas.
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9.7. Princípio da Autotutela.
12
10. Agentes Públicos.
10.1.3. Militares.
13
Militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios, com vínculo
estatutário, sujeitos a um regime próprio.
9 Odete Medauar, Direito Administrativo Moderno, 17ª ed., São Paulo, RT, 2013, p. 310.
14
12. Cargo, Emprego e Função.
10Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 25ª ed., São Paulo, Atlas,
2012, p. 603.
15
do Estado do Maranhão, acrescentado pela EC
3/1990). (ADI 637, Rel. Min. Sepúlveda Pertence,
julgamento em 25-8-2004, Plenário, DJ de 1º-10-2004.)
16
A remuneração dos servidores públicos organizados em
carreira poderá ser fixada sob a forma de subsídio.
17
Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder
Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
17. Estabilidade.
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(c) mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa; ou
(d) por excesso de despesa com pessoal (art. 169, § 4º, da CF).
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contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos
e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial.
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Aplica-se a regra do teto constitucional à soma total dos
proventos de inatividade, inclusive quando da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem com de outras atividades sujeitas a
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de
cargo acumulável na forma da CF, cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
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20.1. Poder hierárquico.
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(d) o limite ao direito do particular significa, como regra, um
obstáculo a seu exercício pleno ou retirada de uma
faculdade pertinente ao conteúdo do direito ou uma
obrigação de fazer;
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jurídico em sua acepção ampla, um exemplo muito evidente e
corriqueiro é o contrato.
(b) forma;
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(d) finalidade; e
(e) motivo.
11 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 25ª ed., São Paulo, Atlas,
2012, pp. 467-188.
12 José dos Santos Carvalho Filho, Manual de Direito Administrativo, 20ª ed., Rio de
25
(c) autoexecutoriedade: conforme leciona Marçal Justen Filho,
a “autoexecutoriedade indica a possibilidade de a
Administração Pública obter a satisfação de um direito ou
dirimir um litígio de que participa sem a intervenção
imediata do Poder Judiciário, produzindo os atos materiais
necessários a obter o bem da vida buscado”13.
13Marçal Justen Filho, Curso de Direito Administrativo, 2ª ed., São Paulo, Saraiva,
2006, p. 212.
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Isso ocorre mesmo nos casos em que a Administração não tem
obrigação de motivar. Vale referir, neste caso, que se ela optou por
motivar o ato, os motivos lançados devem ser legítimos.
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princípio é a possibilidade de alteração unilateral do contrato
administrativo.
30. Licitações.
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igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de
eficiência e moralidade nos negócios administrativos”14.
14Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 37ª ed., São Paulo, Malheiros,
2011, p. 247.
29
(e) vinculação ao edital: o princípio da vinculação ao edital
vem estabelecido no art. 41 da Lei 8.666/1993, ao
estabelecer que a Administração não pode descumprir as
normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente
vinculada.
30
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas,
observada a necessária qualificação (art. 22, § 1º, da Lei
8.666/1993);
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penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista
no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior
ao valor da avaliação;
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Esses tipos não se aplicam ao “concurso”.
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propostas, com a proponente melhor classificada, com
base nos orçamentos detalhados apresentados e
respectivos preços unitários e tendo como referência o
limite representado pela proposta de menor preço entre os
licitantes que obtiveram a valorização mínima.
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casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e
variações de execução, com repercussões significativas sobre sua
qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade concretamente
mensuráveis, e estas puderem ser adotadas à livre escolha dos
licitantes, na conformidade dos critérios objetivamente fixados no ato
convocatório (art. 46, § 3º, da Lei 8.666/1993).
Fase externa:
(b) classificação;
(c) homologação;
(d) adjudicação.
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ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente
fundamentado.
15Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 37ª ed., São Paulo, Malheiros,
2011, p. 217.
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(e) natureza de contrato de adesão;
(h) mutabilidade.
(c) rescisão unilateral (art. 58, II, 79, I, e 78, I a XII e XVII);
37
(c) rescisão: art. 79 – rescisão unilateral, amigável e judicial
(art. 78, XIII a XVI);
38
(b) bens estaduais (art. 26 da CF);
16Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito administrativo, 23ª ed., São Paulo, Atlas,
2010, p. 673.
39
2. os do domínio privado do Estado, abrangendo os
bens dominicais.
17Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito administrativo, 23ª ed., São Paulo, Atlas,
2010, p. 689.
40
festejos, comemorações, desfiles, tem-se uso comum
anormal, pois esses não são os fins a que normalmente
se destinam tais bens.
41
comum ordinário e uso comum extraordinário. Mais uma vez
recorrendo às lições de Maria Sylvia Zanella Di Pietro18:
18Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito administrativo, 23ª ed., São Paulo, Atlas,
2010, p. 692.
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40.2. Permissão de uso.
43
impossibilidade jurídica de utilização das vias judiciais para ataque ao
ato pendente de decisão administrativa. Ninguém é obrigado a recorrer
às vias administrativas.
Modalidades:
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43. Controle Externo.
Competência:
Competência:
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(b) julgamento das contas dos administradores públicos (art.
71, II, CF);
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43.2. Controle Judicial.
Considerações iniciais:
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administrativa é aquele que atenta contra os princípios norteadores da
Administração Pública. É o ilícito político-administrativo que poderá
acarretar uma sanção civil, administrativa e penal, em virtude dos bens
jurídicos atingidos pelo fato jurídico.
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44.2. Sujeito ativo dos atos de improbidade.
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(e) empresa incorporada ao patrimônio público.
44.6. Sanções.
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penas ali previstas, o juiz levará em conta a extensão do dano causado,
bem como o proveito patrimonial do agente.
44.7. Prescrição.
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45. Responsabilidade Extracontratual do Estado.
20Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 27ª ed., São
Paulo, Malheiros, 2010, p. 993.
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da culpa administrativa exige-se a falta do serviço,
enquanto que na teoria do risco administrativo exige-se
apenas o fato do serviço; na primeira a responsabilidade é
presumida da falta administrativa; na segunda é inferida
do fato lesivo da Administração, ou seja, não se cogita da
culpa da Administração ou de seus agentes, bastando que
a vítima demonstre o fato danoso e injusto ocasionado por
ação ou omissão do Poder Público; tal teoria baseia-se no
risco que a atividade pública gera para os administrados; o
risco e a solidariedade social são os suportes desta
doutrina; essa teoria permite que o Poder Público afaste ou
atenue o dever de indenizar demonstrando a culpa
exclusiva da vítima ou, ao menos, sua concorrência para o
resultado danoso;
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integral, quando se tratar de atos terroristas, dano ambiental e dano
nuclear, e na modalidade risco administrativo nos demais casos.
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46. Desapropriação.
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estética; construção ou ampliação de distritos industriais,
etc.
46.3. Indenização.
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(a) justa: correspondente ao efetivo valor do bem na data da
desapropriação;
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