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EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS

A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes


gramaticais.
São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição,
Conjunção e Interjeição.
1. Substantivo (nome)
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras
variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos
também nomeiam:
•• lugares: São Paulo, Fortaleza.
•• sentimentos: raiva, saudade.
•• estados: alegria, fome...
•• qualidades: sinceridade, honestidade.
•• ações: escrita, escuta.
2. Artigo
Artigo é a palavra que, antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos
substantivos.
Substantivação! Artigo facultativo diante de nomes próprios.
•• O seu não é inadmissível. • Maria saiu.
•• Os engraçadinhos sempre estão por aí. • A Maria saiu.

Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.


• Minha vida é sempre assim.
• A Minha vida é sempre assim.

3. Adjetivo
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou uma característica do ser.
• O homem estressado é muito chato.
• A banca examinadora está indignada!
Morfossintaxe do adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Locução adjetiva
• Amor de mãe (materno)
• Queda de cabelo (capilar)
• Homem sem piedade (impiedoso)
• Comportamento de criança (infantil)
4. Pronome
a) Pessoais
Pronome reto
Pronome pessoal do caso reto é aquele que exerce a função de sujeito ou predicativo do
sujeito.
• Nós te ajudamos.
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa.
Eu, tu, ele, nós, vós, eles
Pronomes do caso oblíquo – átonos e tônicos
Átonos Tônicos
Usados sem preposição: Usados com preposição:
• Singular: me, te, lhe, o, a, se • Singular: mim (comigo), ti (contigo), ele, ela, si (consigo)
• Plural: nos, vos, lhes, os, as, se • Plural: nós (conosco), vós (convosco), si (consigo), eles, elas

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Função desses pronomes na frase
Pronomes do caso reto funcionam como sujeito:
• Ele estuda com o melhor professor.
Pronomes do caso oblíquo funcionam como complementos:
•• Eu reviso a matéria, mas você nunca a estuda!
b) Indefinidos
•• Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
•• Material algum pode me ajudar. (negativo)
Outros pronomes indefinidos:
tudo, todo (toda, todos, todas), algo, alguém, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ninguém,
nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vários
(várias).
c) Demonstrativos
Este, esta, isto – perto do falante.
ESPAÇO Esse, essa, isso – perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo – longe dos dois.
Este, esta, isto – presente/futuro
TEMPO Esse, essa, isso – passado breve
Aquele, aquela, aquilo – passado distante
Este, esta, isto – vai ser dito
DISCURSO
Esse, essa, isso – já foi dito
As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os
RETOMADA filhos de pais das classes menos favorecidas, porque àquelas se dão
oportunidades que se negam a estes.
Este: indica o que se referiu por último.
Esse: se refere ao penúltimo.
Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.

d) Possessivos
• Este é o meu problema! Cadê o seu?
5. Verbos
As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de
tempo e modo, perdendo, dessa maneira, algumas das características principais dos verbos.
Tempo e modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que
se fala. Em português, usamos três tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expressões
de certeza, de possibilidade, de hipótese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas são
indicativo, subjuntivo e imperativo.
• O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretérito perfeito; pretérito
imperfeito e; pretérito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
• O modo subjuntivo divide-se em três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e
futuro.
• O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
6. Advérbio
É a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.
É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

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•• Alguns colegas chegam muito cedo.
•• Ele não estuda muito, mas acha que vai passar.
•• Ela é muito dedicada!
O advérbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locução adverbial (à direita,
à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manhã, de súbito, de propósito, de repente...)
Lugar: longe, junto, acima, atrás…
Tempo: breve, cedo, já, dentro, ainda…
Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo – mente).
Negação: não, tampouco, absolutamente…
Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente…
Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, tão…
Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente…
7. Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o
segundo ao primeiro, ou seja, o regido ao regente..
Regência verbal: Enviaram todas informações ao cliente ontem.
Regência nominal: Esta rua fica parelela ao mercado.

a – ante – até – após – com – contra – de – desde – em – entre – para – per – perante
– por – sem – sob – sobre – trás.

8. Conjunções
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma
mesma oração.
As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.

QUE
Conjunção integrante ou pronome relativo?
• A aluna que estuda disse que entende mais a matéria!
Pratique...
Classifique a classe gramatical destacadas na reportagem abaixo
“No final de (1) maio, Pernambuco se tornou o mais novo (2) Estado brasileiro (3) a proibir o uso
(4) de telefones celulares nas salas (5) de aula. A lei sancionada (6) no estado nordestino (7) vai
ao encontro de normas semelhantes (8) adotadas no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, entre (9)
outros. Também em maio, uma (10) pesquisa publicada pela London School of Economics and
Political Science (LSE) revelou que (11) as escolas britânicas que (12) baniram os (13) celulares
registraram um (14) aumento de 6% no desempenho de seus (15) alunos. Segundo o estudo
(16), os aparelhos seriam uma (17) causa de distração dos estudantes (18).”
1. _______________ 6. _______________ 11. ______________ 16. ______________
2. _______________ 7. _______________ 12. ______________ 17. ______________
3. _______________ 8. _______________ 13. ______________ 18. ______________
4. _______________ 9. _______________ 14. ______________
5. _______________ 10. ______________ 15. ______________

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SINTAXE DA ORAÇÃO
Frase: É o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação.
Na frase, é facultativo o uso do verbo.
Oração: É o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Período: É a oração composta por um ou mais verbos.
SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz
uma declaração.
• “Os fracos nunca podem perdoar.” (Gandhi)
• “Bate outra vez, com esperanças, o meu coração.” (Cartola)
• Discutiu-se esse assunto na aula de Português do professor Jeferson.

Casos especiais
Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Observe que Há uma referência imprecisa ao sujeito. Ocorre:
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
• “Perguntaram ao Dalai Lama:
– O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
– Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para
recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam
por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e
morrem como se nunca tivessem vivido.” (Dalai Lama)
b) com o verbo na 3ª p do singular (VI, VTI, VL) + SE
• Necessita-se de mantimentos para os desabrigados.
• Estuda-se em média 5h por dia.
• “Fica-se muito louco quando apaixonado.” (Freud)
Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na
oração.
Fenômeno da natureza
• Venta forte no litoral cearense!
• Não deve chover nesta madrugada.
Haver – no sentido de existir, ocorrer, ou indicando tempo decorrido.
• “Acredite, existem pessoas que não procuram beleza, mas sim coração.” (Cazuza)
• “Se houver um general forte, não haverá soldados fracos.” (Provérbio Chinês)
• Deve haver indícios de corrupção naquele setor.
• Devem existir indícios de corrupção naquele setor.
Fazer – indicando temperatura, fenômeno da natureza, tempo.
• Faz 35°C em Fortaleza hoje.
• Deve fazer 12°C amanhã em Gramado.
• Fez calor ontem na cidade.
• “Ontem fez dez anos desde a última vez que eu te olhei nos olhos” (vanguart)
• Está fazendo duas semanas que você fez o concurso.
Sujeito oracional
• “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.” (legião)
• É necessário que vocês estudem em casa.
• Convém que todos sejam honestos sempre!
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TRANSITIVIDADE VERBAL
1. Verbo intransitivo (VI) – verbo que não exige complemento.
• “Você marcou na minha vida, viveu, morreu na minha história.” (Tim Maia)
• “Ela partiu, partiu
E nunca mais voltou
Ela sumiu, sumiu
E nunca mais voltou. (Tim Maia)
2. Verbo transitivo direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
• “Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
Já pedi ajuda
Já dormi na rua” (Tim Maia)
• “Por onde andei enquanto você me procurava?” (Nando Reis)
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.
• "Cuida de mim, enquanto não me esqueço de você" (Teatro Mágico)
• Eu preciso acreditar por um instante em todos meus amigos.
4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) – Precisa de dois complementos. (OD e OI)
• “Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar.”(Provérbio Chinês)
• “São Jorge, por favor, me empresta o dragão.”(Djavan)
5. Verbo de ligação (VL) – Não indicam ação. Esses verbos fazem a ligação entre dois
termos: o sujeito e suas características. Essas características são chamadas de predicativo do
sujeito.
• “Eduardo e Mônica eram nada parecidos“ (legião)
• “O meu prazer agora é risco de vida” (Cazuza)

ser, viver, acha, encontrar, fazer,


parecer, estar, continuar, ficar,
permanecer, andar, tornar, virar

ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.
Advérbio X Adjunto Adverbial
Hoje nós entregamos a você um presente na nossa loja alegremente!

APOSTO X VOCATIVO
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto, sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuação.
Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.
Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se
está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação.
• “A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro.” (Buda)
• Nunca me esqueci disto: você me ajudou sempre!
• “Vai, minha tristeza, e diz a ela que sem ela não pode ser.” (Vinícius de Moraes)
ADJUNTO ADNOMINAL
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de
palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, artigos,
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pronomes, numerais, locuções adjetivas. Portanto trata-se de um termo de valor adjetivo que
modificará o nome ao qual se refere.
• Artigo – A esperança persiste!
• Adjetivos – O rapaz ciumento deve ser o pior namorado!
• Pronome – Algumas pessoas sofrem por amor.
• Numeral – Dois apaixonados sempre se entendem.
• Locução adjetiva – O ciúmes da moça prejudicou a relação!
Complemento Nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a
substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos: Tatiana tem orgulho dos colegas do curso.
substantivo complemento nominal
Maria ficou consciente de suas responsabilidades.
adjetivo complemento nominal
Minha turma agiu contrariamente aos movimentos da direção.
advérbio complemento nominal

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EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
Tempos verbais do indicativo
1. Presente – é empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala;
para expressar algo frequente, habitual; para expressar um fato passado, geralmente
nos textos jornalísticos e literários (nesse caso, trata-se de um presente que substitui o
pretérito); pode indicar o futuro também.
•• Em 1856, nasce Freud, pai da Psicanálise.
•• “É só você fazer assim que eu volto”. (Luan Santana)
“Todos ficam falando que eu não sirvo pra você
Dizem que eu não presto, só me meto em confusão
Querem nos afastar e acabar com nosso amor
Tirar você de mim
O nosso amor
Todos querem por um fim
Querem nos afastar
Tirar você de mim
Eu amo você
E não me importa o que vão dizer
Eu quero só você.” (Jorge e Matheus)
2. Pretérito Perfeito – revela um fato concluído, iniciado e terminado no passado.
“Foi bonito, foi, foi intenso
Foi verdadeiro, mas sincero
Sei que fui capaz, fiz até demais
Te quis do teu jeito
Te amei, te mostrei que o meu amor
Foi o mais profundo
Me doei, me entreguei, fui fiel
Chorei, chorei” (Gustavo Lima)
3. Pretérito imperfeito – pode expressar um fato que ocorria no passado, mas que não foi
concluído, ou uma ação que era habitual, que se repetia no passado.
• “Quando criança só pensava em ser bandido, ainda mais quando com um tiro de soldado o
pai morreu. Era o terror da sertania onde morava...” (Legião)
4. Pretérito mais-que-perfeito – expressa um fato ocorrido no passado, antes de outro
também passado.
• “E se lembrou de quando era uma criança e de tudo o que vivera até ali.” (Legião)
• Eu já estudara a matéria, quando saiu o edital do concurso.
5. Futuro do presente – indica um fato que vai ou não ocorrer após o momento em que se
fala.
“Sim, sei bem
“POEMINHA DO CONTRA Que nunca serei alguém.
Todos estes que aí estão Sei de sobra
Atravancando o meu caminho, Que nunca terei uma obra.
Eles passarão. Sei, enfim,
Eu passarinho!” Que nunca saberei de mim.
(Mário Quintana)
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.”
(Fernando Pessoa)

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6. Futuro do pretérito – expressa um fato futuro em relação a um fato passado, habitualmente
apresentado como condição. Pode indicar também dúvida, incerteza e Cordialidade.
• “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.” (Freud)
• Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no
inverno.” (Barão Vermelho)
• Você faria isso mesmo?
Tempos verbais do Subjuntivo
1. Presente – expressa um fato atual, exprimindo possibilidade, um fato hipotético.
•• “Mesmo que você não caia na minha cantada, mesmo que você conheça outro cara, na fila
de um banco, um tal de Fernando. Um lance, assim, sem graça.” (Luan Santana)
•• Talvez nós possamos estudar mais em casa depois dessa aula.
•• Só quero que ela retorne para mim, que ela seja a minha namorada!
2. Pretérito imperfeito – expressa um fato passado dependente de outro fato passado.
•• “Se namorar fosse bom, isso aqui tava vazio, a mulherada tava em casa.
•• Se namorar fosse bom, eu vivia no cinema e não tava na balada.” (Bruninho e Davi)
3. Futuro – indica uma ação hipotética que poderá ocorrer no futuro. Expressa um fato futuro
relacionado a outro fato futuro.
•• Se eu acertar todas as questões, passarei.
•• Se vocês se concentrarem, a matéria fará mais sentido!
Imperativo
Presente do IMPERATIVO Presente do IMPERATIVO
indicativo AFIRMATIVO subjuntivo NEGATIVO
EU QUE EU NÃO
TU QUE TU NÃO
ELE QUE ELE NÃO
NÓS QUE NÓS NÃO
VÓS QUE VÓS NÃO
ELES QUE ELES NAO

Exercício
Preencha as lacunas
a) Ele ____________ no debate. No entanto, eu não ____________ (intervir – pretérito
perfeito)
b) Se eles não ____________ o contrato, não haveria negócio. (manter)
c) Se o convite me ____________, aceitarei. (convir)
d) Se o convite me ____________, aceitaria. (convir)
e) Quando eles ____________ o convite, tomarei a decisão. (propor)
f) Se eu ____________ de tempo, aceitarei a proposta. (dispor)
g) Se eu ____________ de tempo, aceitaria a proposta. (dispor)
h) Se elas ____________ minhas pretensões, faremos o acordo. (satisfazer)
i) Ainda bem que tu ____________ a tempo. (intervir – pretérito perfeito)
j) Quem se ____________ de votar deverá comparecer ao TRE. (abster – futuro do subjuntivo)
k) Quando eles ____________ a conta, perceberão que está tudo perdido. (refazer)
l) Se eles ____________ a conta, perceberiam que está tudo perdido. (refazer)
m) Quando não te ____________, assinaremos o contrato. (opor)
n) Se eu ____________ rico, haveria de ajudá-lo. (ser )
o) Espero que você ____________ mais atenção a nós. (dar – presente subjuntivo)
p) Se ele ____________ no caso, poderia resolver o problema. (intervir – pretérito imperfeito
do subjuntivo)

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q) Epa! Eu não ____________ nesta cadeirinha! (caber – presente indicativo)
r) Se nós ____________ sair, poderíamos. (querer – pretérito imperfeito do subjuntivo)
s) Quando ela ____________ o namorado com outra, vai ficar uma fera! (ver – futuro do
subjuntivo)
t) Se ela ____________ aqui com o namorado, poderá se hospedar em casa. (vir – futuro do
subjuntivo)
u) Se ____________ agora, talvez paguemos um bom preço. (comprar- futuro do subjuntivo)
v) Tu ____________ bom! (ser – presente do indicativo)
VOZES VERBAIS
Voz é a forma assumida pelo verbo para indicar a relação entre ele e seu sujeito
Voz Ativa
•• O sapateiro conserta calçados femininos.
•• O professor abriu a gramática.
Na frase acima, o sapateiro pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. “Calçados
femininos” recebe a ação expressa pelo verbo. É um objeto direto.
Para passar uma oração da voz ativa para a voz analítica, é necessário que haja objeto direto,
pois esse termo será o sujeito da voz passiva.
Voz Passiva
A voz passiva é marcada principalmente pela circunstância de que o sujeito passa a sofrer a
ação. Como é construída tanto com o auxílio verbo ser (passiva analítica ou com auxiliar), como
com o pronome se (passiva sintética ou pronominal).
•• Calçados femininos são consertados pelo sapateiro.
Os “calçados femininos” sofrem a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. O
sapateiro é o elemento que pratica a ação de ferir. É o agente da passiva.
A voz passiva pode ser:
a) Analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal.
b) Sintética ou pronominal – formada pelo verbo principal na 3ª pessoa, seguido do pronome se
Passiva Analítica
• Os edifícios arrojados foram construídos por uma empresa multinacional.
Para ser passado para voz passiva, o verbo deve ter objeto direto (único complemento
que tem a mesma estrutura do sujeito) e fazer as seguintes transformações:
1. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz passiva analítica.
2. O tempo do verbo principal é transferido para o verbo auxiliar ser, ao passo que o
principal vai para o particípio.
3. a preposição por se junta ao sujeito da voz ativa para formar o agente da passiva.
4. o verbo, na voz passiva, concorda com o sujeito paciente.
Passiva Sintética
• Consertam-se aparelhos elétricos.
Formada por um verbo transitivo na terceira pessoa (singular ou plural, concorda com o sujeito)
mais o pronome apassivador se:
1. na voz passiva sintética nunca há agente da passiva.
2. o sujeito fica posposto ao verbo.
Voz Reflexiva:
• Mãe e filha abraçaram-se. Eu me afastei constrangido.
O sujeito pratica e recebe a ação verbal, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, o agente e o paciente
da ação.
ACENTUAÇÃO
Regras de acentuação
1. Proparoxítonas – todas as proparoxítonas recebem acento.
• lâmpada – rápido – córrego – rígido – pânico
2. Paroxítonas – são acentuadas as paroxítonas terminadas em:
a) DITONGO CRESCENTE (seguidas ou não de “s”): sábio – régua – farmácia – espontâneo – mágoa
b) Ã, ÃS, ÃO, ÃOS: ímã – órfãs – órgão – bênçãos 9
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c) EI, EIS: jóquei – pônei – fósseis – úteis
d) I, IS: táxi – biquíni – lápis – júri – íris
e) ON, OM, ONS: Nélson – próton – nêutrons
f) L, N, R, X, PS: sensível – hífen – caráter – tórax – bíceps
g) UM, UNS, US: ônus, álbum, médiuns
ATENÇÃO: NÃO se acentuam os vocábulos paroxítonos terminados em EM, ENS e
ditongo aberto: item, homem, itens, hifens, homens, assembleia, heroico, ideia, jiboia,
paleozoico, paranoia, onomatopeia.

3. Oxítonas – são acentuadas as oxítonas terminadas em: A, E, O (seguidas


ou não de “s”), EM, ENS, ditongo aberto
• sofá – café – cipó – você – porém – herói – chapéu – anéis
4. Hiato – acentuam-se o I e o U tônicos, quando formam sílabas sozinhos
ou com “s” e vêm precedidos de vogal.
• saída – faísca – feiúra – uísque – influí – reúne – egoísta – destruí-lo – baú – Quarai – juízes
Não se acentuam o I e o U quando seguidos de NH: rainha, bainha, ladainha.
Não se acentuam o I e o U quando formarem sílabas com outra letra que não seja “s”:
cairmos, juiz, ruim, defini-lo.
Não se acentuam o I e o U quando formarem ditongo: gratuito, fluido, fortuito, intuito.

As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não são mais
acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiura, baiuca, boiuno, cauila.
Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento
permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.

5. Hiatos EE e OO
Foram eliminados os acentos circunflexos nos hiatos OO / EE:
• oo – enjoo, perdoo, magoo, voo, abençoo
• ee – creem, deem, leem, releem, veem, preveem
6. Trema
O trema foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa.
Porém, o trema é mantido em nomes próprios estrangeiros e suas derivações, como Bündchen,
Schönberg, Müller e mülleriano, por exemplo.
7. Acento diferencial – diferencia a intensidade de alguns vocábulos com
relação a seus homógrafos átonos.
• Pôr (verbo) / por (preposição)
• Pôde (pret. perf. ind.) / pode (pres. ind.)
8. Verbos ter e vir
eles têm, Ele vem aqui; eles vêm aqui.
na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
eles vêm Eles têm sede; ela tem sede.

ORTOGRAFIA
Uso dos porquês
POR QUE → equivale a “pelo qual” ou as variações dessa expressão: pelos quais, pela qual e
pelas quais. Também ocorre quando se pode acrescentar as palavras “razão” ou “motivo”.
• Não sei por que (razão) ela não veio.
• A situação por que (pela qual) passaste não foi fácil.
POR QUÊ → assim como o porquê acima, pode-se acrescentar a palavra “razão” ou “motivo”, o
acento é justificado por anteceder um ponto (final ou de interrogação).
• Eles não foram ao jogo e não sabemos por quê. (motivo)

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• Poucos estudam. Por quê? (razão)
PORQUE → é uma conjunção, equivalendo a “pois”.
• Não saiam da aula, porque o professor já vem.
PORQUÊ → é um substantivo, equivalendo a “razão”, “motivo” e normalmente aparece
antecedida de palavra determinante (artigo, por exemplo).
• Dê-me ao menos um porquê para sua atitude.
• É importante o uso dos porquês.

1. Complete com os porquês.


a) Esta é a pior fase ___________________ passei.
b) Não concluí o trabalho, ________________ tive um compromisso.
c) Filosofar é procurar os ________________ de tudo.
d) Ficou furiosa e ninguém entendeu ________________.
e) Não saíste comigo ___________________ estás zangado ?
f) Todos nos empenhamos _________________ queríamos a vitória.
g) Qual o ________________ da sua revolta ?
h) As cidades ______________ passamos eram muito pobres.
i) Ficaremos aqui _________________ ele precisa da nossa ajuda.
j) Um __________________ pode ser escrito de quatro modos.
l) Não há _________________ pensarmos nisso agora.
m) São grandes as transformações ______________ está passando a sociedade brasileira.
n) _____________ caminhos estávamos andando, ninguém sabe.
o) Pense bem, _______________ é fácil enganar-se.
p) O ministro explicou ___________________ concordava com a medida.
q) Eis a razão ________________ o progresso é pequeno.
r) Não há ________________ pensarmos nesse assunto agora.
s) A obra foi interrompida ________________?
t) Não importa saber ¬________________ brigaram as duas famílias.
u) Indaga-se, em vão, o ________________ de tantas experiências.
v) Estranhamos todos; ________________ não vieste?
x) Vá cedo ao teatro, ________________ há poucos lugares.
z) Estranhei a maneira ________________ ele reagiu.

Homônimos
São palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.
Acerca de: a respeito de, sobre Cessão: cedência
Acender: pôr fogo A cerca de: a aproximadamente Seção ou secção: parte de um
Ascender: subir Há cerca de: faz aproximada- todo
mente Sessão: reunião de pessoas
Acento: sinal gráfico Acidente: desgraça Censo: contagem
Assento: local para se sentar Incidente: episódio Senso: juízo
Afim: semelhante Caçar: perseguir Concerto: sessão musical
A fim de: para, com intuito de Cassar: anular Conserto: ato de arrumar
Tachar: Acusar de defeito,
Incipiente: iniciante Mal: advérbio
censurar
Insipiente: ignorante Mau: adjetivo
Taxar: regular o preço

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Parônimos
São palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia ou na
pronúncia.

A princípio: no início Ao encontro de: favorável Emergir: vir à tona


Em princípio: em tese De encontro a: contra Imergir: afundar
Amoral: indiferente à moral Delatar: denunciar Descrição: ato de descrever
Imoral: contrário à moral Dilatar: ampliar Discrição: modéstia
Descriminar: inocentar Emigrar: sair da pátria
Eminente: elevado, célebre
Discriminar: separar, segregar, Imigrar: entrar em país
Iminente: próximo
discernir estranho
Tráfego: movimentação de
Flagrante: evidência Ratificar: confirmar
veículos
Fragrante: aromático Retificar: corrigir
Tráfico: negócio ilícito
Infligir: aplicar pena Mandado: ordem judicial
Infringir: transgredir Mandato: delegação de poder

Conotação e Denotação
Conotação: Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da significação
própria. Sentido figurado, metafórico.
Denotação: Significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal.
Sentido real, sentido do dicionário.
• Minha vizinha soltou os cachorros no síndico na reunião de condomínio.
• Soltei os cachorros para correrem no pátio.

Algumas palavras podem apresentar polissemia (vários sentidos no contexto),


podemos criar neologismos (criações artísticas ou inovadoras), podemos empregar
arcaísmos (palavras em desuso) ou gírias.

Sinônimos e Antônimos
Sinônimos: As palavras que possuem significados próximos são chamadas sinônimos.
• casa – lar – moradia – residência • morrer e falecer
• longe – distante • após e depois
Note que o sentido de algumas palavras é próximo, mas não exatamente equivalentes.
Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a
mesma coisa que outra.
• Feliz, alegre • Lindo, bonito
Pode existe uma diferença de significado entre palavras sinônimas.
• Comprei uma nova casa. / Comprei um novo lar.
Antônimos: São palavras que possuem significados opostos, contrários.
• mal / bem • ausência / presença • fraco / forte • claro / escuro

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1. Os acentos gráficos das palavras “bioestatís- ada graficamente pelo mesmo motivo pelo
tica” e “específicos” tem a mesma justificati- qual se acentua a palavra
va gramatical. ( ) Certo   ( ) Errado a) além b) declínio c) ídolo d) países e) viés
2. As palavras “indivíduos” e “precárias” rece-
bem acento gráfico com base em justificati- 7. As palavras “Penitenciário”, “carcerária” e
vas gramaticais diferentes. “Judiciário” recebem acento gráfico com
( ) Certo   ( ) Errado base na mesma regra gramatical.
3. A palavra “cível” recebe acento gráfico em ( ) Certo   ( ) Errado
decorrência da mesma regra que determina 8. Em “que nos constituímos seres humanos”,
o emprego de acento em amável e útil. a palavra destacada é acentuada grafica-
( ) Certo   ( ) Errado mente, de acordo com a norma-padrão da
Língua Portuguesa.
4. No que se refere às ideias e aos aspectos lin- O grupo em que as duas palavras devem ser
guísticos do texto acima, julgue o item.
acentuadas pelo mesmo motivo é
As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e a) célebre, cerimônia
“episódicas” obedecem a mesma regra de b) construídas, móvel
acentuação gráfica. c) raízes, gastronômico
( ) Certo   ( ) Errado d) saúde, conteúdo
5. No seguinte período, a palavra em destaque e) sobrevivência, difícil
está grafada de acordo com a ortografia ofi-
9. A palavra que deve ser acentuada pela mes-
cial:
ma regra que olímpico é
a) O sindicato se preocupa com o aspécto
a) revolver
educativo da cartilha.
b) carater
b) Várias entidades mantêm convênio co-
c) bocaiuva
nosco.
d) solido
c) O consumidor tem de ser consciênte de
e) amavel
seu papel de cidadão.
d) O substântivo que traduz essa cartilha é 10. As palavras “países”, “famílias” e “níveis”
“seriedade”. são acentuadas de acordo com a mesma re-
e) No rítmo em que a sociedade caminha, gra de acentuação gráfica.
em breve exerceremos plena cidadania. ( ) Certo   ( ) Errado
6. No trecho “Em um plano, temos o tão ce- Gabarito: 1.Certo 2.Errado 3.Certo 
lebrado ‘futebol-arte’ glorificado como a 4. Errado 5.B 6.D 7.Certo 8.D 9.D 
forma genuína de nosso suposto estilo de 10.Errado
jogo” (l. 3-5), a palavra destacada é acentu-

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Sempre que eu converso com algum concurseiro a respeito de Língua Portuguesa, surgem al-
guns comentários comuns, do tipo: eu até gosto de Português, mas vou muito mal em inter-
pretação de textos. Isso é algo totalmente normal, principalmente porque costumamos fazer
algo terrível chamado de “leitura dinâmica”, o que poderia ser traduzido da seguinte maneira:
procedimento em que você olha as palavras, até as lê, mas não entende o significado do que
está lá escrito. Isso quer dizer, você não associa significados.
O fluxo de leitura deve ser tal que permita ao indivíduo perceber o que os agrupamentos de pa-
lavras estão informando. Na verdade, que sentido elas carregam, pois a intelecção será dada ao
final da leitura. Digo isso porque toda leitura é o resultado de informações que estão no texto
mais informações que o leitor já possui a respeito de determinado assunto.
Para interpretar um texto, o indivíduo precisa de muita atenção e de muito treino. Afinal, você
não pode esperar que vá ter o domínio de todos os assuntos sem sequer ter praticado um pou-
co. Interpretar pode ser comparado com disparar uma arma: apenas temos chance de acertar
o alvo se treinarmos muito e soubermos combinar todos os elementos externos ao disparo:
velocidade do ar, direção, distância etc.
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Quando o assunto é texto, o primordial é estabelecer uma relação contextual com aquilo que
estamos lendo. Montar o contexto significa associar o que está escrito no texto base com o que
está disposto nas questões. Lembre-se de que há uma questão montada com a intenção de
testar você, ou seja, deve ficar atento para todas as palavras e para todas as possibilidades de
mudança de sentido que possa haver nas questões.
É preciso, para entender as questões de interpretação de qualquer banca, buscar o raciocínio
que o elaborador da questão emprega na redação da questão. Usualmente, objetiva-se a de-
preensão dos sentidos do texto. Para tanto, destaque os itens fundamentais (as ideias princi-
pais contidas nos parágrafos) para poder refletir sobre tais itens dentro das questões.
Há duas disciplinas que tratam particularmente daquilo que compreendemos como interpre-
tação de texto. Falo de Semântica e de Pragmática. A primeira se dirige principalmente a uma
análise a respeito do significado das palavras, portanto, é mais literal. Já a segunda se dirige a
uma análise de um contexto comunicativo que busca perceber as intenções comunicativas em
algum tipo de enunciado.
Então, a depender da banca, pode haver mais questões que envolvam a Pragmática. Mesmo
assim, convém atentar para o significado particular das palavras.
Questão de interpretação?
Como você sabe que uma questão de interpretação é uma questão de interpretação? É uma
mera intuição que surge na hora da prova ou existe uma “pista” a ser seguida para a identifica-
ção da natureza da questão?
Respondendo a essa pergunta, digo que há pistas que identificam a questão como pertencente
ao rol de questões para interpretação. Os indícios mais precisos que costumam aparecer nas
questões são:
• Reconhecimento da intenção do autor; • Argumentação do autor;
• Ponto de vista defendido; • Sentido da sentença.
Apesar disso, não são apenas esses os indícios de que uma questão é de intepretação. De-
pendendo da banca, podemos ter a natureza interpretativa distinta, principalmente porque o
critério de intepretação é mais subjetivo que objetivo. Algumas bancas podem restringir o en-
tendimento do texto; outras podem extrapolá-lo.
Tipos de texto – o texto e suas partes;
Um texto é um todo. Um todo é constituído de diversas partes. A interpretação é, sobremanei-
ra, uma tentativa de reconhecer as intenções de quem comunica recompondo as partes para
uma visão global do todo.
Para podermos interpretar, é necessário termos o conhecimento prévio a respeito dos tipos
de texto que, fortuitamente, podemos encontrar em um concurso. Vejamos quais são as distin-
ções fundamentais com relação aos tipos de texto.
Vejamos um exemplo:
Ao longo do século XVII, a Holanda foi um dos dois motores de um fenômeno que transforma-
ria para sempre a natureza das relações internacionais: a primeira onda da chamada globaliza-
ção. O outro motor daquela era de florescimento extraordinário das trocas comerciais e cultu-
rais era um império do outro lado do planeta − a China. Só na década de 1650, 40 000 homens
partiram dos portos holandeses rumo ao Oriente, em busca dos produtos cobiçados que se
fabricavam por lá. Mas a derrota em uma guerra contra a França encerrou os dias da Holanda
como força dominante no comércio mundial.
Se o século XVI havia sido marcado pelas grandes descobertas, o seguinte testemunhou a con-
sequência maior delas: o estabelecimento de um poderoso cinturão de comércio que ia da
Europa à Ásia. "O sonho de chegar à China é o fio imaginário que percorre a história da luta da
Europa para fugir do isolamento", diz o escritor canadense Timothy Brook, no livro O chapéu de
Vermeer.

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Isso determinou mudanças de comportamento e de valores: "Mais gente aprendia novas lín-
guas e se ajustava a costumes desconhecidos". O estímulo a esse movimento era o desejo irre-
primível dos ocidentais de consumir as riquezas produzidas no Oriente. A princípio refratários
ao comércio com o exterior, os governantes chineses acabaram rendendo-se à evidência de
que o comércio significava a injeção de riqueza na economia local (em especial sob a forma de
toneladas de prata).
Sob vários aspectos, a China e a Holanda do século XVII eram a tradução de um mesmo espírito
de liberdade comercial. Mas deveu-se só à Holanda a invenção da pioneira engrenagem eco-
nômica transnacional. A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de
ações do mundo, criada em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas. Benefician-
do-se dos baixos impostos e da flexibilidade administrativa, ela tornou-se a grande potência
empresarial do século XVII.
(Adaptado de: Marcelo Marthe. Veja, p. 136-137, 29 ago. 2012)
De acordo com o texto,
a) durante os séculos XVI e XVII, os produtos orientais, especialmente aqueles que eram ne-
gociados na China, constituíram a base do comércio europeu, em que se destacou a Holan-
da.
b) a eficiência administrativa de uma empresa comercial criada na Holanda, durante o sé-
culo XVII, favoreceu o surgimento desse país como um dos polos iniciais do fenômeno da
globalização.
c) a atração por produtos exóticos, de origem oriental, determinou a criação de empresas
transnacionais que, durante os séculos XVI e XVII, dominaram o comércio entre Europa e
Ásia.
d) a China, beneficiada pelo comércio desde o século XVI, rivalizou com a Holanda no predo-
mínio comercial, em razão da grande procura por seus produtos, bastante cobiçados na
Europa.
e) apesar do intenso fluxo de comércio com o Oriente no século XVII, as mudanças de valores
por influência de costumes diferentes aceleraram o declínio da superioridade comercial
holandesa.
Resposta: B
Comentário: é preciso verificar que a chave para a interpretação dessa questão repousa na
identificação da representação do século descrito no texto e a retomada por sinonímia que a o
texto da questão apresenta.
Itens lexicais de ancoragem:
•• 1602 – Século XVII.
•• Mas deveu-se só à Holanda a invenção da pioneira engrenagem econômica transnacional.
A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de ações do mundo, cria-
da em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas.

O texto dissertativo
Nas acepções mais comuns do dicionário, o verbo “dissertar” significa “discorrer ou opinar so-
bre algum tema”. O texto dissertativo apresenta uma ideia básica que começa a ser desdobrada
em subitens ou termos menores. Cabe ressaltar que não existe apenas um tipo de dissertação,
há mais de uma maneira de o autor escrever um texto dessa natureza.
Conceituar, polemizar, questionar a lógica de algum tema, explicar ou mesmo comentar uma
notícia são estratégias dissertativas. Vou dividir esse tipo de texto em dois tipos essencialmente
diferentes: o dissertativo-expositivo e o dissertativo-argumentativo.

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Padrão dissertativo-expositivo
A característica fundamental do padrão expositivo da dissertação é utilizar a estrutura da prosa
não para convencer alguém de alguma coisa, e sim para apresentar uma ideia, apresentar um
conceito. O princípio do texto expositivo não é a persuasão, é a informação e, justamente por
tal fato, ficou conhecido como informativo. Para garantir uma boa interpretação desse padrão
textual, é importante buscar a ideia principal (que deve estar presente na introdução do texto)
e, depois, entender quais serão os aspectos que farão o texto progredir.
•• Onde posso encontrar esse tipo de texto: jornais revistas, sites sobre o mundo de econo-
mia e finanças. Diz-se que esse tipo de texto focaliza a função referencial da linguagem.
•• Como costuma ser o tipo de questão relacionada ao texto dissertativo-expositivo? Geral-
mente, os elaboradores questionam sobre as informações veiculadas pelo texto. A tendên-
cia é que o elaborador inverta as informações contidas no texto.
•• Como resolver mais facilmente? Toda frase que mencionar o conceito ou a quantidade de
alguma coisa deve ser destacada para facilitar a consulta.
TEXTO 1
“O dia 12 de junho é reservado ao combate ao Trabalho Infantil. A data, designada pela Orga-
nização Internacional do Trabalho (OIT), em 2002, e endossada pela legislação nacional, Lei n.
11.542, em 2007, visa chamar a atenção das diferentes sociedades para a existência do tra-
balho infantil, sensibilizando todos os povos para a necessidade do cumprimento das normas
internacionais sobre o tema, em especial as Convenções da OIT 188, de 1973, e 182, de 1999,
que tratam, respectivamente, da idade mínima para o trabalho e as piores formas de trabalho
infantil.
(Trabalho infantil, Marcelo Uchôa)
O texto 1 já permite sua inserção entre os textos de tipo:
a) narrativo; b) descritivo; c) dissertativo expositivo; d) dissertativo argumentativo;
e) injuntivo.
Resposta: C

Crescimento da população é “desafio do século”, diz consultor da ONU


O crescimento populacional é o “desafio do século” e não está sendo tratado de forma ade-
quada na Rio+20, segundo o consultor do Fundo de População das Nações Unidas, Michael
Herrmann.
“O desafio do século é promover bem-estar para uma população grande e em crescimento, ao
mesmo tempo em que se assegura o uso sustentável dos recursos naturais” [...] “As questões
relacionadas à população estão sendo tratadas de forma adequada nas negociações atuais?
Eu acho que não. O assunto é muito sensível e muitos preferem evitá-lo. Mas nós estaremos
enganando a nós mesmos se acharmos que é possível falar de desenvolvimento sustentável
sem falar sobre quantas pessoas seremos no planeta, onde estaremos vivendo e que estilo de
vida teremos”, afirmou.
No fim do ano passado, a população mundial atingiu a marca de sete bilhões de pessoas. As
projeções indicam que, em 2050, serão 9 bilhões. O crescimento é mais intenso nos países po-
bres, mas Herrmann defende que os esforços para o enfrentamento do problema precisam ser
globais.

“Se todos quiserem ter os padrões de vida do cidadão americano médio, precisaremos ter cin-
co planetas para dar conta. Isso não é possível. Mas também não é aceitável falar para os países
em desenvolvimento ‘desculpa, vocês não podem ser ricos, nós não temos recursos suficientes’.
É um desafio global, que exige soluções globais e assistência ao desenvolvimento”, afirmou.

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O consultor disse ainda que o Fundo de População da ONU é contrário a políticas de contro-
le compulsório do crescimento da população. Segundo ele, as políticas mais adequadas são
aquelas que permitem às mulheres fazerem escolhas sobre o número de filhos que querem e o
momento certo para engravidar. Para isso, diz, é necessário ampliar o acesso à educação e aos
serviços de saúde reprodutiva e planejamento familiar. [...]
MENCHEN, Denise. Crescimento da população é “desafi o do século”, diz consultor da ONU. Folha de São Paulo. São Paulo, 11
jun. 2012. Ambiente. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/ambiente.1103277-crescimento-da-populacao-e-desafi
o-do--seculo-diz-consultor-da-onu.shtml>. Acesso em: 22 jun. 2012. Adaptado.

No Texto I, Michael Herrmann, consultor do Fundo de População das Nações Unidas, afirma
que tratar o crescimento populacional de forma adequada significa:
a) enfrentar o problema de forma localizada e evitar soluções globalizantes.
b) permitir a proliferação dos padrões de vida do cidadão americano e rechaçar a miséria.
c) evitar o enriquecimento dos países emergentes e incentivar a preservação ambiental nos
demais.
d) implementar uma política de controle populacional compulsório e garantir acesso à educa-
ção e aos serviços de saúde reprodutiva.
e) promover o bem-estar da população e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais.
Resposta: E.

Padrão dissertativo-argumentativo
No texto do padrão dissertativo-argumentativo, existe uma opinião sendo defendida e existe
uma posição ideológica por detrás de quem escreve o texto. Se analisarmos a divisão dos pará-
grafos de um texto com características argumentativas, perceberemos que a introdução apre-
senta sempre uma tese (ou hipótese) que é defendida ao longo dos parágrafos.
Uma vez feito isso, o candidato deve entender qual é a estratégia utilizada pelo produtor do
texto para defender seu ponto de vista. Na verdade, agora é o momento de colocar “a mão na
massa” para valer, uma vez que aqueles enunciados que iniciam com “infere-se da argumenta-
ção do texto”, “depreende-se dos argumentos do autor” serão vencidos caso se observem os
fatores de interpretação corretos.
Quais são esses fatores, então?
• A conexão entre as ideias do texto (atenção para as conjunções)
• Articulação entre as ideias do texto (atenção para a combinação de argumentos)
• Progressão do texto.
Os recursos argumentativos
Quando o leitor interage com uma fonte textual, deve observar – tratando-se de um texto com
o padrão dissertativo-argumentativo – que o autor se vale de recursos argumentativos para
construir seu raciocínio dentro do texto. Vejamos alguns recursos importantes:
• Argumento de autoridade: baseado na exposição do pensamento de algum especialista
ou alguma autoridade no assunto. Citações, paráfrases e menções ao indivíduo podem ser
tomadas ao longo do texto. Tome cuidado para não cair na armadilha: saiba diferenciar se a
opinião colocada em foco é a do autor ou se é a do indivíduo que ele cita ao longo do texto.
• Argumento com base em consenso: parte de uma ideia tomada como consensual, o que
"carrega" o leitor a entender apenas aquilo que o elaborador mostra. Sentenças do tipo
todo mundo sabe que, é de conhecimento geral que identificam esse tipo de argumentação.
• Argumento com fundamentação concreta: basear aquilo que se diz em algum tipo de pes-
quisa ou fato que ocorre com certa frequência.
• Argumento silogístico (com base em um raciocínio lógico): do tipo hipotético – Se...então.
• Argumento de competência linguística: consiste em adequar o discurso ao panorama lin-
guístico de quem é tido como possível leitor do texto.
• Argumento de exemplificação: utilizar casos, ou pequenos relatos para ilustrar a argumen-
tação do texto.

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O texto narrativo
Em uma definição bem simplista, “narrar” significa “sequenciar ações”. É um dos gêneros mais
utilizados e mais conhecidos pelo ser humano, quer no momento de relatar algum evento para
alguém – em um ambiente mais formal -, quer na conversa informal sobre o resumo de um dia
de trabalho. O fato é que narramos, e o fazemos de maneira praticamente instintiva. É impor-
tante, porém, conhecer quais são seus principais elementos de estruturação.
Os operadores do texto narrativo são:
•• Narrador: é a voz que conduz a narrativa.
•• Narrador-protagonista: narra o texto em primeira pessoa.
•• Narrador-personagem (testemunha): nesse caso, quem conta a história não participou
como protagonista, no máximo como um personagem adjuvante da história.
•• Narrador onisciente: narrador que está distanciado dos eventos e conhece aquilo que se
passa na cabeça dos personagens.
•• Personagens: são aqueles que efetivamente atuam na ordem da narração, ou seja, a trama
está atrelada aos comportamentos que eles demonstram ao longo do texto.
•• Tempo: claramente, é o lapso em que transcorrem as ações narradas. Segundo a classifica-
ção tradicional, divide-se o tempo da narrativa em: Cronológico, Psicológico e Da narrativa.
•• Espaço: é o local físico em que as ações ocorrem.
•• Trama: é o encadeamento de ações propriamente dito.
Exemplo de texto narrativo:
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso
Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com
bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou
perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante
industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obe-
decendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado
tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
— O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que
quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que
tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEI-
RO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais
nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o
senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu
souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar grin-
gos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um
canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco
interveio:
— Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
— Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e
gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar
comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou
prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
— Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
— Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Texto extraído do livro "Fernando Sabino – Obra Reunida – Vol.01", Editora Nova Aguilar – Rio
de Janeiro, 1996, pág. 872.
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O texto descritivo
O texto descritivo é o que levanta características para montar algum tipo de panorama. Essas
características, mormente, são físicas, entretanto, não é necessário ser sempre desse modo.
Podemos dizer que há dois tipos de descrição:
1. Objetiva: em que surgem aspectos sensoriais diretos, ou seja, não há uma subjetividade
por parte de quem escreve. Veja um exemplo:
nome científico: Ginkgo biloba L.
nome popular: nogueira-do-japão
origem: Extremo Oriente
aspecto: as folhas dispõem-se em leque
e são semelhantes ao trevo; a altura da
árvore pode chegar a 40 metros; o fruto
lembra uma ameixa e contém uma noz que
pode ser assada e comida.

2. Subjetiva: em que há impressões particulares do autor do texto. Há maior valorização dos


sentimentos insurgentes daquilo que se contempla. Veja um exemplo:
Logo à entrada paramos diante de uma lápide quadrada, incrustada nas lajes escuras, tão poli-
da e reluzindo com um tão doce brilho de nácar, que parecia a água quieta de um tanque, onde
se refletiam as luzes das lâmpadas. Pote puxou-me a manga, lembrou-me que era costume bei-
jar aquele pedaço de rocha, santa entre todas, que outrora, no jardim de José de Arimateia...
(A Relíquia – Eça de Queirós).

O texto injuntivo
O texto injuntivo está direcionado à “instrução” do leitor, ou seja, busca instruir quem está
lendo o texto. O tipo mais comum de texto dessa tipologia é o que apresenta instruções, como
manuais, bulas de remédio, receitas, ou mesmo alguns livros de autoajuda. Veja um exemplo
de texto dessa natureza:

O texto prescritivo
O texto prescritivo é semelhante ao texto injuntivo, com a distinção de que se volta para uma
instrução mais coercitiva. É o que se vê em leis, cláusulas contratuais, normas dispostas em
gramáticas ou editais. Veja o exemplo abaixo:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição,
decreta a seguinte Lei:

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A charge
A charge é um tipo de texto caracterizado pela mescla entre o conteúdo imagético (não-
verbal) e o conteúdo verbal (linguístico) presente na comunicação. Uma charge pode ser
fundamentalmente argumentativa, dado o conteúdo mormente crítico que se observa em suas
expressões. Não que isso seja uma obrigação, mas é certamente uma constante nas charges.
Dentre as características mais importantes que devem ser levadas em consideração em uma
charge, eis as que mais se destacam:
1. Sua temporalidade: a charge está sempre presa a um contexto temporal.
2. Sua localidade: a charge está sempre presa a um contexto local.
3. Sua temática: há sempre um tema principal que está servindo para a reflexão.
4. A visão do chargista: há uma corrente ideológica que o chargista adota para tecer uma
crítica em seu texto. Exemplo:

A tirinha
Diferentemente da charge, a tirinha
não possui necessariamente um
prendimento temporal (muito embora
as contemporâneas estejam trabalhando
mais como charges sequenciais). As
tirinhas são pequenas narrativas que
misturam linguagem verbal com
linguagem não-verbal.
Usualmente, há questionamentos sobre
os efeitos de humor que decorrem
das quebras deexpectativa do penúltimo para o último quadro da tirinha, portanto, é preciso
atentar para essas partes principais da pequena narrativa.
É comum que haja um personagem central nessas tirinhas, o qual costuma ser o protagonista
das ações do texto. Veja um exemplo:

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O poema
Não, o poema não é uma tipologia em separado. Trata-se de um texto que pode ser narrativo,
descritivo, até mesmo dissertativo. O que distingue o poema dos outros textos é a forma de os
distribuir e a linguagem que costumam adotar.
Um poema é usualmente escrito em versos. Cada linha do poema é um verso; e, ao conjunto de
versos, damos o nome de estrofe. Há poemas com apenas uma estrofe, bem como há estudos
sobre formatação dos poemas (número determinado de versos e estrofes, tipos de rimas, ritmo
estudado em separado). Na maioria das questões de concurso sobre poemas, o questionamen-
to é feito a respeito da interpreção do que está escrito, não se ultrapassa muito esse limite.
É comum que os candidatos com um pequeno histórico de leitura não consigam interpretar um
poema. O mais importante é ter contato cotidianamente com esse tipo de texto até compreen-
der as estruturas de interpretação. Na maior parte das vezes o título do texto ajuda a interpre-
tar o poema. Chegou a hora de ler alguns poemas:

O açúcar – Ferreira Gullar


O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

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Este açúcar era cana
que viraria açúcar.
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso Em usinas escuras,
no regaço do vale. homens de vida amarga
Em lugares distantes, onde não há hospital e dura
nem escola, produziram este açúcar
homens que não sabem ler e morrem de fome branco e puro
aos 27 anos com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
plantaram e colheram a cana

Profundamente
Manuel Bandeira

Quando ontem adormeci — Estavam todos dormindo


Na noite de São João Estavam todos deitados
Havia alegria e rumor Dormindo
Estrondos de bombas luzes de Bengala Profundamente.
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas. *
Quando eu tinha seis anos
No meio da noite despertei Não pude ver o fim da festa de São João
Não ouvi mais vozes nem risos Porque adormeci
Apenas balões Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Passavam, errantes Minha avó
Meu avô
Silenciosamente Totônio Rodrigues
Apenas de vez em quando Tomásia Rosa
Onde estão todos eles?
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio — Estão todos dormindo
Como um túnel. Estão todos deitados
Onde estavam os que há pouco Dormindo
Dançavam Profundamente.
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

Para que se registre: um mesmo texto pode possuir mais de uma tipologia. Caso isso ocorra,
será considerado um texto híbrido. Há narrativas com trechos descritivos, assim como disserta-
ções com trechos narrativos etc.

Funções da Linguagem
Um linguista chamado Roman Jakobson desenvolveu uma teoria que tenta explicar um ato co-
municativo. A extensão dessa teoria se relaciona com o assunto sobre funçõesa da linguagem.
Antes de falar das funções da linguagem, vamos compreender a teoria do ato comunicativo
inicialmente. Todo ato comunicativo necessita de alguns elementos, a saber: emissor, receptor,
mensagem, código e canal. Eis as características de cada elemento:
A depender da focalização da função, a distinção entre elas pode ser feita da seguinte maneira:
1. Função referencial ou denotativa: centrada no conteúdo proposicional da mensagem es-
pecificamente. Ex.: livro de Biologia, artigo científico.
2. Função poética ou conotativa: centrada na transformação do conteúdo proposicional da
mensagem. Ex.: poema, conto, linguagem oral.

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3. Função emotiva ou expressiva: centrada no emissor da mensagem no ato comunicativo.
Ex.: depoimentos ou testemunhos.
4. Função apelativa ou conativa: centrada no receptor da mensagem no ato comunicativo.
Ex.: publicidades.
5. Função fática: centrada no canal utilizado no ato comunicativo. Ex.: introdução de conver-
sas, atos falhos.
6. Função metalinguística: centrada no código utilizado no ato comunicativo. Ex.: livro de gra-
mática, poemas sobre escrever poemas.
Um pouco de Estilística:
Daqui para frente, vamos estudar um pouco do que é objetivo para a Estilística, ou seja, os sen-
tidos do texto. Trabalharemos com conotação, denotação e algumas figuras de lingaugem.
CONOTAÇÃO X DENOTAÇÃO
É interessante, quando se estuda o conteúdo de interpretação de texto, ressaltar a distinção
conceitual entre o sentido conotativo e o sentido denotativo da linguagem. Vejamos como se
opera essa distinção:
Sentido CONOTATIVO: figurado, ou abstrato. Relaciona-se com as figuras de linguagem.
•• Adalberto entregou sua alma a Deus.
A ideia de entregar a alma a Deus é figurada, ou seja, não ocorre literalmente, pois não há um
serviço de entrega de almas. Essa é uma figura que convencionamos chamar de metáfora.
Sentido DENOTATIVO: literal, ou do dicionário. Relaciona-se com a função referencial da lin-
guagem.
•• Adalberto morreu.
Quando dizemos função referencial, entende-se que o falante está preocupado em transmitir
precisamente o fato ocorrido, sem apelar para figuras de pensamento.
Apenas para ilustrar algumas das mais importantes figuras de linguagem que podem ser cobra-
das em algumas provas, observe a lista:
Metáfora: uma figura de linguagem, que consiste na comparação de dois termos sem o uso de
um conectivo.
•• Seus olhos são dois oceanos. (Os olhos possuem a profundidade do oceano, a cor do oce-
ano etc.)
Comparação: comparação direta com o elemento conectivo.
•• O vento é como uma mulher.
Metonímia: figura de linguagem que consiste utilização de uma expressão por outra, dada a
semelhança de sentido ou a possibilidade de associação lógica entre elas.
•• Vá ao mercado e traga um Nescau. (achocolatado em pó).
Antítese: figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas.
“Nasce o Sol e não dura mais que um dia
Depois da Luz se segue à noite escura
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegrias.”
(Gregório de Matos)
Os termos em negrito evidenciam relações semânticas de distinção (oposição). Nascer é o con-
trário de morrer, assim como sombra é o contrário de luz. Essa figura foi muito utilizada na poe-
sia brasileira, em especial pelo autor dos versos acima: Gregório de Matos Guerra.
Paradoxo: expressão que contraria o senso comum. Ilógica.
“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.”
(Luís de Camões)

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A construção semântica acima é totalmente ilógica, pois é impossível uma ferida doer e não ser
sentida, assim como não é possível o contentamento ser descontente.
Perífrase: expressão que tem por função substituir semanticamente um termo:
•• A última flor do Lácio anda muito judiada. (Português é a última flor do Lácio)
Eufemismo: figura que consiste em atenuar uma expressão desagradável:
•• José pegou emprestado sem avisar; (roubou).
Disfemismo: contrário ao Eufemismo, é a figura de linguagem que consiste em tornar uma ex-
pressão desagradável em algo ainda pior.
•• O homem abotoou o paletó de madeira. (morreu)
Prosopopeia: atribuição de características animadas a seres inanimados.
•• O vento sussurrou em meus ouvidos.
Hipérbole: exagero proposital de alguma característica.
•• Estou morrendo de rir.
Sinestesia: confusão dos sentidos do corpo humano para produzir efeitos expressivos.
•• Ouvi uma voz suave saindo do quarto.

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SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO
Definição: chama-se “período composto” o período que apresenta mais de uma oração. Para
que seja possível isso ocorrer, deve haver um processo de composição do período. Usualmente,
dois processos concorrem para a formação de um período. Vejamos:
Processos de composição:
a) Coordenação: é o processo em que não há dependência sintática entre as orações. Ou seja,
estruturalmente elas são autônomas.
b) Subordinação: é o processo em que há uma dependência sintática entre as orações. Isso
quer dizer que uma oração (subordinada) desempenhará alguma função em relação à
outra (principal).
Orações Coordenadas
Definição: são aquelas que não possuem dependência sintática. Classificam-se de acordo com
o seguinte critério:
Assindéticas: são as que não possuem conjunção para realizar a conexão.
Ex.: O povo protestou, gritou, esbravejou.
Ex.: Entrei na sala, vi a menina, desanimei.
Sindéticas: são as que aparecem introduzidas por uma conjunção coordenativa. Vejamos:
1. Aditivas: exprimem noção de soma.
•• Gumercindo falou com a mãe e a trouxe para casa.
•• Márcio não é honesto nem tem bom caráter.
2. Adversativas: exprimem oposição ou negação de uma sentença anterior.
•• João Paulo sofre, mas tenta resistir.
•• Pedro está cansado; continua, porém.
3. Alternativas: exprimem alternância.
•• Faça o exercício ou volte aos livros.
4. Conclusivas: exprimem conclusão.
•• O aluno é esperto, portanto estudará Gramática.
5. Explicativas: exprimem a explicação sobre algo.
•• Traga o jantar, porque estou faminto.
•• Deve ter chovido, pois o chão está molhado.
Orações Subordinadas
São as orações que possuem dependência sintática. Há três naturezas de subordinação.
Convém estuda-las individualmente.
•• Substantivas: 6 tipos.
•• Adjetivas: 2 tipos.
•• Adverbiais: 9 tipos.
Orações Subordinadas Substantivas
São as orações que desempenham a função de um substantivo. Quando desenvolvidas, são
introduzidas por uma Conjunção Subordinativa Integrante. Para facilitar o entendimento,
vamos fazer uma comparação entre período simples e período composto.
1. Subjetiva: desempenha a função de sujeito.
Período Simples:
• É necessário o estudo.
Período Composto:
• - É necessário que você estude.
• - Convém que ele trabalhe.
2. Objetiva Direta: desempenha a função de objeto direto.
Período Simples:
• Pedro disse algo importante.
Período Composto:
• Pedro disse que entendeu a matéria.
3. Objetiva Indireta: desempenha a função de objeto indireto.
Período Simples:

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• O Governo necessita de novos rumos.
Período Composto:
• O Governo necessita de que haja manifestações.
4. Completiva Nominal: desempenha a função de complemento nominal.
Período Simples:
• O aluno tem esperanças de aprovação.
Período Composto:
• O aluno tem esperanças de que a prova seja fácil.
5. Predicativa: desempenha a função de predicativo do sujeito.
Período Simples:
• O importante é Língua Portuguesa.
Período Composto:
• O importante é que você fale a verdade.
6. Apositiva: desempenha a função de aposto.
Período Simples:
• Eu quero apenas isto: o meu cargo.
Período Composto:
•• Eu quero apenas isto: que o cargo seja meu.
Existe um pequeno “macete” para facilitar a identificação da oração subordinada
substantiva: basta trocar a oração em questão pela palavra “isto” e, então, proceder à
análise sintática.
Ex.: É fundamental que o candidato saiba estudar.
Operando a troca:
É fundamental isto.
Fazendo a inversão da frase:
Isto é fundamental. (O termo em destaque tem função de sujeito)
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função de um adjetivo na sentença em que
aparecem. Essas são muito cobradas em concursos públicos, portanto, é preciso ficar muito
atento à definição e à classificação dessas orações. A depender da banca com que se trabalha,
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elas podem receber o nome de Orações Subordinadas Relativas , em razão de as desenvolvidas
serem introduzidas por um pronome relativo.
Comparação entre período simples e período composto:
Período Simples:
•• Admiramos alunos estudiosos.
Período Composto:
•• Admiramos alunos que estudam.
Note que o sentido é o mesmo, a despeito de haver mudança na quantidade de verbos.
Classificação das orações:
1. Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: é a que restringe o conteúdo da sentença anterior.
Sua estrutura comum é: Pronome Relativo + Verbo – Vírgula.
O quadro que Dali pintou é caro.
O lugar para onde ele vai é desconhecido.
2. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: é a que apresenta um conteúdo que já pertente
ao referente (por isso, explicativo). Sua estrutura comum é: Pronome Relativo + Verbo +
Vírgula.
O homem, que não é Deus, deve ser humilde.
Aquela pessoa, de cuja irmã eu falava, testemunhou o crime.

Função Sintática do Pronome Relativo


Esse é um conteúdo cada vez mais presente em provas de concurso. O que se espera é que o
candidato saiba analisar a função sintática que o pronome desempenha na sentença em que
aparece. Para que isso fique mais fácil, basta seguir o procedimento ora em comento:
Procedimento:

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•• Decompor a sentença.
•• Trocar o pronome pelo referente.
•• Analisar.
Exemplos:
1. O escritor que assinou o livro era João. (Pronome com função de sujeito)
2. A matéria de que gosto é Gramática. (Pronome com função de objeto indireto)
3. A dúvida a que fiz alusão foi sanada. (Pronome com função de complemento nominal)
4. Não é aquele o país aonde vou. (Pronome com função de adjunto adverbial de lugar)
5. A mulher cuja bolsa foi roubada é Helena. (Pronome com função de adjunto adnominal)
6. O material que meu amigo comprou é ótimo. (Pronome com função de objeto direto).
7. Você é o concurseiro que muitos gostariam de ser. (Pronome com função de predicativo do
sujeiro).
Orações Subordinadas Adverbiais
São as orações que desempenham a função de um adjunto adverbial na sentença. Sua
característica fundamental, quando desenvolvidas, é que surgem introduzidas por uma
conjunção subordinativa adverbial. Logo, a nomenclatura das orações fica condicionada à
classificação semântica das conjunções. É importante atentar para o sentido das conjunções na
sentença, pois costuma ser alvo de questões. Além disso, é importante observar o critério de
mobilidade – possibilidade de deslocar a oração na sentença –, pois nesse caso há uma vírgula
obrigatoriamente.
Comparação para facilitar o entendimento:
Período Simples:
• Amanhã, venha estudar.
Período Composto:
• Quando tiver tempo, venha estudar.
Classificação das orações: 9 tipos.
1. Causal: exprime sentido de causa. Suas principais conjunções são já que, porque, uma vez
que, como etc. Ex.: Já que estava preparado, resolveu a prova.
2. Comparativa: exprime ideia de comparação. Algumas conjunções são como, mais (do) que,
menos (do) que. Ex.: Executou a tarefa como um perito faria.
3. Condicional: exprime ideia de condição. Algumas conjunções são se, desde que, contanto
que etc. Ex.: Desde que haja garra, o cargo será seu.
4. Conformativa: exprime a ideia de conformidade. Algumas conjunções são conforme,
segundo, consoante etc. Ex.: Eu farei o teste segundo o professor recomendou.
5. Consecutiva: exprime a ideia de consequência. Algumas conjunções são tanto que, de
modo que, de sorte que. Ex.: O candidato estava tão preparado que gabaritou a prova.
6. Concessiva: exprime a ideia de concessão. Algumas conjunções são embora, ainda que,
mesmo que etc. Ex.: Embora haja muitos concorrentes, o cargo será meu!
7. Final: exprime ideia de finalidade. Algumas conjunções são para que, a fim de que, porque
etc. Ex.: Separou o tema, a fim de que pudesse estudar.
8. Proporcional: exprime ideia de proporção. Algumas conjunções são à medida que, à
proporção que, ao passo que etc. Ex.: Ganhava dinheiro, à medida que enganava os professores.
9. Temporal: exprime ideia de tempo. Algumas conjunções são sempre que, logo que, mal,
assim que etc. Ex.: Sempre que a vida parecer difícil, resista!
10. Modal: exprime a ideia de modo. As modais ocorrem apenas em formato reduzido.
Ex.: Mateus entendeu o conteúdo, lendo os materiais antigos do pai.
Orações Reduzidas
São ditas orações reduzidas as orações que não apresentam conjunção ou pronome relativo
e que possuem um verbo em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). Para
ficar mais clara sua classificação, a recomendação é desenvolver a oração. Daí, fica mais fácil
perceber sua estrutura. Vejamos alguns exemplos.

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1. Substantivas:
É aconselhável você ler os livros. (Subjetiva)
Pedro disse não saber o assunto. (Objetiva Direta)
2. Adjetivas:
Vi a menina passando por mim na rua. (Restritiva)
O conteúdo, já cobrado em outras provas, caiu novamente. (Explicativa)
3. Adverbiais :
Ao sair da sala, desligue a luz. (Temporal)
Sentindo-se preparado, fez o concurso. (Causal)

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL


“Concordar”, de uma maneira geral, significa modificar as palavras de modo de elas se
relacionem harmoniosamente em uma sentença. Essa harmonia está relacionada à flexão dos
termos. Sempre existirá, nos casos de concordância, uma palavra que servirá de “orientação”
para realizar a adequação da flexão.
A flexão da concordância pode ser feita de:
• Gênero: masculino e feminino.
• Número: singular e plural.
• Pessoa: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Os casos mais incidentes, nas questões de concurso, são os de concordância de número. Isso
não quer dizer que você não deva prestar atenção aos demais casos.
Há três tipos de concordância:
• Lógica ou gramatical: consiste em adequar o termo que concorda ao núcleo de seu
referente para concordância. Veja o exemplo:
• Os boatos não surtiram efeito.

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Explicação: nessa sentença, o verbo realiza a concordância com o núcleo de seu sujeito, visto
que ele (boatos) se encontra no plural.
• Atrativa ou eufônica: consiste em adequar o termo que concorda ao termo que mais se
aproxima dele. Veja o exemplo.
• Surgiu a resposta e o problema no mesmo momento.
Explicação: nessa sentença, o verbo concorda com o núcleo do sujeito que mais se aproxima
do verbo. Também seria correto concordar com os dois elementos, ou seja, escrever no plural.
• Siléptica ou ideológica: consiste em adequar o termo que concorda com a ideia expressa
pelo referente e não com a palavra. Veja o exemplo.
• Os brasileiros somos receptivos.
Explicação: nessa sentença, o verbo não concorda com o sujeito inteiramente, uma vez que a
referência para o sujeito está na terceira pessoa do plural (a lógica seria “os brasileiros são”). Ao
escrever a forma “somos”, ocorre uma silepse de pessoa, por isso – de certo modo – o falante
“se inclui” na expressão (mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa do plural).
Antes de começar, uma distinção importante:
Concordância Verbal: análise que leva em consideração a relação entre sujeito e verbo.
• Minhas alunas devem fazer aquela prova.
Concordância Nominal: análise que leva em consideração a relação entre os termos do grupo
nominal – substantivo, artigo, adjetivo, pronome e numeral.
•• “As pessoas boas devem amar seus inimigos.6”(Seu Madruga)
Regras de Concordância Verbal
•• Regra Geral (também chamada de regra do Sujeito Simples): o verbo concorda com o
núcleo do sujeito em número e pessoa.
•• Ocorreram manifestações ao longo do país.
•• Duas pessoas duvidaram de que você viria para a festa.
•• Regra do Sujeito Composto: há duas possibilidades claras:
a) Sujeito anteposto ao verbo: verbo deve ser empregado no plural
•• Brasil e China hão de sediar o evento.
•• O parlamentar e seu companheiro foram citados no processo.
b) Sujeito posposto ao verbo: verbo no plural ou concorda com o referente mais próximo:
•• Chegou / chegaram Manoel e sua família.
•• Foi citado / foram citados o parlamentar e seu companheiro no processo.
•• Regra do Sujeito Oracional: verbo deve ficar no singular.
•• É necessário que haja superávit primário.
•• Convém que o aluno estude Gramática.
Regras relativas à Construção do Sujeito:
•• Sujeito construído com expressão partitiva seguida de nome no plural: verbo no singular
ou no plural.
•• Grande parte dos jogadores fez / fizeram uma preparação intensa.
• Sujeito construído com expressão que indica quantidade aproximada seguida de numeral:
verbo concorda com o substantivo que estiver na expressão.
• Cerca de 50 % das pessoas gabaritaram a prova.
• Cerca de 50% do povo gabaritou a prova.
Obs.: se houver porcentagem sem o substantivo, o verbo concorda com a noção de
quantidade.
• 50% gabaritaram a prova.
• Sujeito construído com substantivo plural: duas possibilidades.
a) Sem artigo ou com artigo no singular: verbo no singular.
• Minas Gerais exporta cultura.
• O Amazonas é vasto.
b) Com artigo no plural: verbo no plural.
• Os Estados Unidos entraram no conflito.
• Sujeito construído com pronome interrogativo / indefinido (no plural) + pronome pessoal:
pode o verbo concordar com um dos pronomes em questão:
• Quais de nós encontrarão / encontraremos a resposta?
• Muitos de nós reivindicam / reivindicamos as medidas mencionadas. 29
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Obs.: se os pronomes estiverem no singular, o verbo também permanece no singular:
Qual de nós é capaz de resolver o problema?
• Sujeito construído com a expressão “um dos que”: o verbo deve ir para o plural.
• César foi um dos intelectuais que mais apoiaram a nova visão de cultura.
• Sujeito construído com núcleos sinônimos: verbo no singular ou no plural.
• Tragédia, catástrofe e incidente é / são o futuro daquele lugar.
• Sujeito construído com núcleos em gradação: verbo no plural ou concorda com o último
núcleo:
• Um dia, um mês, um ano, uma vida de opressão não é suficiente (são suficientes) para
nos vencer.
• Sujeito construído por pessoas gramaticais diferentes: o plural se dá para a pessoa
predominante:
• Marina e eu vamos à festa da praia hoje.
•• Sujeito composto ligado pela palavra “com” (no sentido aditivo): o verbo deve ir para o
plural:
•• A menina com sua mãe registraram a queixa.
Obs.: se separada por vírgulas a expressão que inicia com a preposição o verbo fica no singular.
A menina, com sua mãe, registrou a queixa.
•• Sujeito composto ligado pela palavra “nem”: não há consenso, mas o usual é empregar no
plural:
a) Nem dinheiro nem fama encantavam aquela menina.
•• Sujeito composto ligado pela palavra “ou”: há alguns casos:
a) Sem exclusão de referente: verbo no plural.
•• Cebola ou tomate devem ser usados em qualquer almoço.
b) Com exclusão de referente: verbo no singular.
•• Mariano ou Pedrito conquistará o cargo dos sonhos.
•• Sujeito construído com a expressão “um e outro”: verbo no singular ou no plural, a menos
que haja reciprocidade (daí vai para o plural):
•• Um e outro fez / fizeram a inscrição do concurso.
•• Um e outro se cumprimentaram naquela tarde quente.
•• Sujeito construído com a expressão “um ou outro”: verbo deve ser empregado no singular.
•• Dos meninos que estavam na sala, um ou outro entenderá a matéria explicada.
•• Sujeito construído com a expressão “nem um, nem outro”: verbo deve ficar no singular.
•• Das saídas propostas para a crise; nem uma, nem outra me parece cabível.
Regras com Verbos impessoais
É muito comum haver questões a respeito desses verbos impessoais. A sugestão é memorizar e
buscar compreender os casos em que o verbo deverá permanecer no singular.
•• Haver (no sentido de existir, ocorrer e acontecer): verbo fica no singular.
•• Há meios de conseguir a vitória.
•• Deve haver livros importantes na minha estante.
Mas, pelo amor de Deus, criatura; se a banca fizer trocas de verbos, preste atenção! O verbo
que não possui sujeito é o verbo “haver”. “Existir”, “ocorrer” ou “acontecer” possuem sujeito e
podem ir para o plural. Veja:
•• Existem meios de conseguir a vitória. (O verbo está no plural, porque o sujeito está
posposto e tem núcleo no plural)
• Haver, fazer ou ir (no sentido de tempo transcorrido): verbo fica no singular. Muito cuidado,
pois na oralidade costumamos falar incorretamente.
• Há duas semanas, comecei a estudar para o concurso.
• Faz três meses que iniciei minha preparação.
• Vai para três anos que não pego nos cadernos.
• Regra do verbo “ser” (indicando tempo ou distância): o verbo deve concorda com o
predicativo do sujeito8 .
• Daqui até ali são 60 metros. (O verbo concorda com o núcleo “metros”)
• De Cascavel até São Paulo, é uma hora de avião. (O verbo concorda com o núcleo
“hora)
• Hoje é dia 20 de dezembro. (O verbo concorda com o núcleo “dia”)
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• Amanhã serão 25 de março. (Aqui a concordância é com a ideia de “25 dias passados
de março”)
• Concordância do verbo “parecer” + um verbo no infinitivo: se o sujeito estiver no plural, há
duas possibilidades:
• O verbo “parecer” pode ficar no plural:
• Os alunos parecem estudar muito.
• O verbo no infinitivo pode ir para o plural (parece errado, mas não está):
• Os alunos parece estudarem muito.
• Pronome relativo “Que” (funcionando como sujeito da oração): verbo concorda com o
referente do pronome.
• O indivíduo que vir esses indícios deve procurar ajuda.
• As mulheres que estudam crescem na vida.
• Pronome relativo “Quem” (como sujeito de oração): verbo fica na 3ª pessoa do singular .
• Foram os bandeirantes quem explorou a área.
• São os homens quem destruiu o planeta.
• Verbo “dar” (indicando “bater” ou “soar”) + horas: deve-se identificar o sujeito para realizar
a concordância.
• Deu três horas o relógio da parede.
• Deram três horas no relógio da parede.
Verbos acompanhados da palavra “SE”
Quando se trabalha com verbos acompanhados da palavra “se”, o maior compromisso
é desvendar a função da palavra “se”. A partir de então, torna-se mais fácil a análise da
concordância. Veja os casos seguintes.
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a) Se – partícula apassivadora / pronome apassivador : verbo concorda com o sujeito
paciente:
•• Vendem-se sapatos.
•• Ofereceram-se prêmios ao vencedor da corrida.
•• Sabe-se que há problemas no país.
b) Se – índice de indeterminação do sujeito : verbo fica na 3ª pessoa do singular.
•• Visava-se a cargos importantes para o concurso.
•• Não se fica famoso sem esforço.
•• Vive-se feliz em algumas partes do mundo.
Agora, vamos dar uma olhada em algumas (apenas algumas) regras de concordância nominal.
Concordância Nominal
A Concordância Nominal investiga a relação entre os termos do grupo nominal. Para quem não
se lembra de quais são esses termos, basta ver o seguinte esquema:

Além de saber quais são esses termos, é conveniente também lembrar quais são as palavras
por natureza invariáveis (que não flexionam) da língua.
Palavras invariáveis da Língua
• Preposição • Interjeição • Conjunção • Advérbio.
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Regras de Concordância Nominal
Regra Geral: o adjetivo, o numeral, o pronome e o artigo concordam em gênero e número com
o substantivo a que se referem.
•• O primeiro momento árduo por que passei foi aquele citado por você.
Apesar de a concordância nominal ser fácil e praticamente intuitiva, é preciso atentar para
alguns casos especiais.
Casos especiais
•• Concordância atrativa: a fim de escolher o referente, flexiona-se o adjetivo:
Ex.: Trouxe casaco e sapato preto.
Ex.: Trouxe casaco e sapato pretos.
Ex.: Trouxe preto casaco e sapato.
Ex.: Trouxe pretos casaco e sapato.
Ex.: Trouxe camisa e sapato preto.
•• Se houver adjetivo referindo-se a vários substantivos do singular e no mesmo gênero:
a) Se estiver posposto ao termo de referência: concorda com o plural e com o gênero do
substantivo ou fica no singular:
Ex.: Esforço, combate, resultado reunidos em apenas um dia.
Ex.: Miséria e tristeza humana era o que se via no mundo.
b) Se estiver anteposto ao termo de referência: concorda com o mais próximo:
Ex.: Especificada hora e situação, poderemos sair.
Atente para os próximos casos, pois eles tendem a ser sorrateiros.
• Palavra “bastante”. Para não errar seu emprego, basta entender a diferença de classificação
morfológica:
• Advérbio: invariável.
• O posicionamento do Governo mudou bastante.
• Pronome indefinido: variável.
• Meu irmão estudou bastantes matérias.
• Adjetivo: variável.
• Havia indícios bastantes sobre o caso.
A sugestão é tentar trocar a palavra “bastante” pela palavra “muito” e observar sua
possibilidade de flexão.
• A palavra “menos”: invariável, por ser um advérbio.
• Havia menos mulheres no festival.
• A palavra “meio”: pode ser variável, a depender da classificação.
• Advérbio: Aquela menina parece meio abatida. (O advérbio incide sobre o adjetivo)
• Numeral: Nhonho comeu meia melancia. (O numeral indica a metade)
• Substantivo: João não encontrou meios para mudar de vida. (A palavra “meios” pode
ser interpretada como um sinônimo de “modos”)
• Anexo, incluso e apenso: são termos variáveis e devem concordar com o substantivo.
• Seguem anexas as imagens descritas.
• Seguem apensos os documentos.
• Seguem inclusas as provas.
Obs.: A expressão “em anexo” é invariável:
• Seguem em anexo as comprovações de renda.
• É necessário, é proibido, é permitido. Casos em que há verbo de ligação + um predicativo
variável. Só variam se houver na sentença um determinante à esquerda12 do núcleo do
sujeito.
• É necessária a vinda antecipada/ É necessário chegar cedo.
• Concordância da palavra “Só”
• Se for um adjetivo: variável.
• O menino estava só.
• As crianças ficaram sós.

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• Se for um advérbio: invariável.
• Hoje à noite, só quero estudar.
• Obs.: A expressão “a sós” é invariável.
• Depois da discussão, ela queria ficar a sós com a irmã.
• Obrigado, mesmo e próprio: concordam com o referente.
• Ela mesma enviou os envelopes.
• Ele mesmo falou com o empresário.
• A mulher disse: “obrigada!”

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL


Regência é a parte da Sintaxe que estuda a relação entre as palavras e seus possíveis
complementos. Pode-se dividi-la em duas partes fundamentais:
• Regência Verbal: relação entre o verbo e seus possíveis complementos.
• O menino assistia ao jogo de seus amigos.
• Regência Nominal: relação entre substantivo, adjetivo ou advérbio e seus possíveis
complementos.
• Substantivo:
• Não havia acesso aos documentos naquele estabelecimento.
• Adjetivo:
• Maria é orgulhosa de seus filhos.
• Advérbio:
• O candidato mora longe de sua cidade natal.
Na realidade, o estudo da regência leva tempo e depende muito da leitura. Ocorre que, em
grande parte das questões, há verbos que são mais incidentes. Esses compõem os “casos
fundamentais de estudo”. Isso é o que faremos a partir de então.
Principais casos de Regência Verbal:
Doravante, segue uma lista com alguns dos principais casos de regência verbal. Nessa lista,
haverá o verbo e os sentidos que eles podem assumir. Lembre-se dos significados das siglas:
VTD (verbo transitivo direto), VTI (verbo transitivo indireto), VB (verbo bitransitivo) e VI (verbo
intransitivo).
• Agradar:
• VTD: acariciar.
• A garota agradava seu animal de estimação.

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•• VTI (a): contentar.
•• O aluno agradou ao professor com seu desempenho.
•• Assistir:
•• VTD: ajudar.
•• O professor assistiu seus alunos.
•• VTI (a): ver.
•• O ministro assistiu à apresentação do evento.
•• VTI (a): pertencer.
•• Assiste ao homem o direito à vida.
•• VI (em): morar.
•• Assistiremos em Manaus até o dia da prova.
•• Aspirar
•• VTD: sorver
•• À tarde, aspirava o perfume das flores.
•• VTI (a): ter em vista, desejar.
•• Aspiramos ao cargo mais alto.
•• Chegar / Ir: são verbos intransitivos
•• Preposição “a” (indica destino). Nesse caso, a preposição introduz um Adjunto
Adverbial.
•• Chegaremos ao local mencionado.
•• Irei ao salão horas mais tarde.
•• Preposição “em” (indica estaticidade).
•• Cheguei no trem à estação. (Estava dentro do trem)
•• Irei no carro de Marina. (Dentro do carro)
•• Ir a / para
Usualmente, identifica-se uma distinção entre “ir a algum lugar” e “ir para algum lugar”. Diz-se
que quem vai “a” acaba por voltar; quem vai “para” não tem intenção de regressar.
•• Chamar: é VTD e admite as seguintes construções:
•• Eu chamei seu nome.
•• Eu chamei por seu nome.
•• Eu chamei o concorrente de derrotado.
• Eu lhe chamei derrotado.
• Corroborar: é um VTD.
• A pesquisa corroborou a tese apresentada.
• Esquecer / Lembrar
• Sem pronome, sem preposição:
• Esqueceram os compromissos.
• Lembraram os compromissos.
• Com pronome, com preposição.
• Esqueceram-se dos compromissos.
• Lembraram-se dos compromissos.
• Ensinar
• Algo a alguém.

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•• Ensinei Gramática a meus alunos.
•• Alguém a “verbo”.
•• O menino ensinou seu amigo a jogar futebol.
•• Implicar
•• VTD: acarretar.
•• Cada escolha implica uma renúncia.
•• VTI (com): rivalizar.
•• José implicava com as ideias de seu chefe.
•• VTDI: envolver.
•• Implicamos muito dinheiro na negociação.
•• Morar / Residir (em): VI. A preposição introduz Adjunto Adverbial.
•• O local em que moro aparenta ser antigo.
•• Namorar: VTD
•• Juliana namora seu amigo de infância.
•• Obedecer / desobedecer: VTI (a)
•• Não se deve desobedecer aos princípios éticos.
•• Pagar: verbo bitransitivo.
•• O menino pagou a conta ao dono da venda.
• Preferir: verbo bitransitivo. (Não é possível reforçar esse verbo, ou seja, usar expressões
como “prefiro mil vezes” ou “prefiro mais”. Além disso, vea que a preposição correta é a
preposição “a” e não “de”. )
• A mulher preferia o livro ao computador.
• Querer: VTD.
• Quero um bom resultado na prova.
• Quando no sentido de desejar bem, usa-se com objeto direto preposicionado.
• Eu quero bem a meus alunos.
• Responder: VTI (a):
• Responda às perguntas anteriores.
• Simpatizar / Antipatizar: VTI (com)
• Eu não simpatizo com essa música.
• Suceder:
• VTI: substituir.
• Este governo sucedeu ao regime anterior.
• VI: ocorrer.
• Sucederam eventos terríveis.
• Visar:
• VTD: mirar.
• O arqueiro visava o alvo vermelho.
• VTI (a): pretender.
• Aquele rapaz visava ao cargo de gerente.
• VTD: assinar.
• Meu pai visou aquele documento.
• Perdoar: verbo bitransitivo
• Eu perdoarei a dívida aos meus devedores.
Há, com efeito, muitíssimos casos de regência verbal. Com o estudo progressivo, você irá
descobrindo as nuances desse conteúdo, que é muito cativante.

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Regência Nominal
Para a regência nominal, seria necessário – no mínimo – um dicionário, o que verdadeiramente
costuma ser publicado. Na verdade, essa tabela abaixo demonstra apenas alguns casos de
regência nominal. O importante é que, durante a leitura, você tenha a capacidade de perceber
as preposições que aparecem ali, povoando o entorno desses termos. Desse modo, a noção de
regência fica mais intuitiva para quem está lendo. Veja os exemplos seguintes:

Substantivos Adjetivos Advérbios


Admiração por Acessível a, para Longe de
Aversão a, por Acostumado com, a Perto de
Capacidade de, para Ávido por, de
Obediência a Fácil de
Ojeriza a, por, de Favorável a
Além desse tipo de questão, você encontrará muitíssimas associadas à matéria de crase. Por
essa razão, talvez você encontre questões semelhantes quando estiver resolvendo as que
envolvem o conhecimento relativo ao emprego do acento grave.

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CRASE
Crase é o nome do fenômeno linguístico em que se pronuncia o som de duas vogais em apenas
uma emissão sonora. Na verdade, trata-se de uma união, como o próprio nome grego “krásis”
indica. O acento grave indicativo de crase (`) deve ser empregado em contrações da preposição
“a” com:
a) O artigo definido feminino:
•• O homem foi à reunião descrita na ata.
•• Comentário: veja que há uma preposição “a” proveniente da regência do verbo
“ir” somada ao artigo “a” que antecede o substantivo feminino “reunião”.
b) Os pronomes “aquele”, “aquela” ou “aquilo”.
•• Referimo-nos àquele assunto mencionado.
•• Comentário: soma-se aqui a preposição “a” proveniente do verbo ao pronome
“aquele”.
c) O pronome demonstrativo “a”:
•• Tenho uma calça semelhante à que você tem.
•• Comentário: nesse caso, soma-se a preposição “a” proveniente do adjetivo
“semelhante” ao pronome demonstrativo “a” (igual a “aquela”) que antecede o
pronome relativo “que”.
Essa é a parte da teoria, a partir de agora, é possível segmentar a matéria em três tipos: casos
proibitivos, casos obrigatórios e casos facultativos.
Casos Proibitivos (Não se pode empregar o acento grave)
Memorize esses casos! As questões exigirão que você saiba se o acento foi empregado
corretamente. Essa parte da matéria ajuda a responder à maioria dos casos.
1. Diante de palavra masculina:
•• Ele fazia menção a dissídio trabalhista.
2. Diante de palavra com sentido indefinido:
•• O homem não assiste a filmes medíocres.
3. Diante de verbos:
•• Os meninos estavam dispostos a estudar Gramática.
4. Diante de alguns pronomes: (pessoais, de tratamento, indefinidos, interrogativos)
• A Sua Excelência, dirigimos um comunicado.
5. Em expressões com palavras repetidas.
• Cara a cara, dia a dia, mano a mano.
6. Diante de topônimos que não admitem o artigo.
• Agripino viajará a São Paulo.
Veja que há uma observação em relação a essa regra: se o topônimo estiver determinado
(houver uma especificação após ele), o acento será obrigatório.
Ex.: Agripino viajará à São Paulo de sua infância.
7. Diante da palavra “casa” (no sentido de “própria residência”).
• O menino voltou a casa para falar com a mãe.
Veja que há uma observação em relação a essa regra: se a “casa” estiver determinada (houver
uma especificação após ela), o acento será obrigatório.
Ex.: O menino voltou à casa da mãe.
8. Diante da palavra “terra” (no sentido de “solo”).
• Muitos virão a terra após navegar.
Veja que há uma observação em relação a essa regra: se a terra estiver determinada (houver
uma especificação após ela), o acento será obrigatório.
• Muitos virão à terra dos selvagens após navegar.
9. Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo.
• O presidente iniciou a visita a quatro regiões devastadas.
Note que, se houver um artigo no plura – nessa frase – haverá o acento grave.
• O presidente iniciou a visita às quatro regiões devastadas. (Perceba a diferença de sentido

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entre “quatro regiões” e “as quatro regiões”)
Como isso cai na prova?
(CESPE) Em “a preços”, estaria correto o emprego do sinal indicativo de crase.
Resposta: errado.
Comentário: essa questão está duplamente errada. Note que, além de a palavra “preços” ser
masculina, o “a” está no singular e o termo posterior está no plural.
Casos Obrigatórios (Deve-se empregar o acento grave).
Vejamos agora os casos obrigatórios de crase!
1. Locução adverbial ou adjetiva com núcleo feminino:
•• à vista, à noite, à esquerda, à direta, à toa, à vontade etc.
2. Expressão (masculina ou feminina) com o sentido de “à moda de”:
•• gol à Pelé, cabelos à Sansão, poema à Bilac, conto à Machado, bife à milanesa etc.
•• Note que “frango a passarinho” e “bife a cavalo” não possuem acento grave, pois são
locuções com núcleo masculino e não indicam “o estilo de alguém que o faz.
3. Locução prepositiva:
•• à vista de, à beira de, à mercê de, à custa de.
•• Note que “a partir de” e “a fim de” não possem acento grave.
4. Locução conjuntiva proporcional:
•• à medida que, à proporção que.
5. Para evitar ambiguidade:
•• Ama a mãe a filha.
•• Para poder saber quem é sujeito e quem é complemento nessa sentença, é necessário
colocar um acento grave sobre o termo quer servirá de complemento, ou seja, será
formado um objeto direto preposicionado. Em ‘ama a mãe à filha’, a mãe é o sujeito;
em ‘ama à mae a filha, a filha é o sujeito.
6. Diante de “madame”, “senhora” e “senhorita”:
•• Enviaremos uma carta à senhorita.
7. Diante da palavra “distância” (quando estiver determinada):
•• O acidente se deu à distância de 100 metros.
Casos Facultativos (Pode-se empregar facultativamente o acento grave)
São quatro casos facultativos:
1. Após a preposição “até”:
•• Caminharemos até a sala do diretor.
•• Caminharemos até à sala do diretor.
2. Diante de pronome possessivo feminino:
• Ninguém fará menção a sua citação.
• Ninguém fará menção à sua citação.
• Note que, se a espressão estiver no plural, o acento será obrigatório: Ninguém fará
menção às suas citações.
3. Diante de substantivo próprio feminino:
• Houve uma homenagem a Cecília.
• Houve uma homenagem à Cecília.
• Obs.: não se emprega acento grave com nomes históricos ou sagrados.
4. Diante da palavra “Dona”.
• Enviamos a correspondência a Dona Nádia.
• Enviamos a correspondência à Dona Nádia.
Paralelismo sintático!
Uma estrutura paralelística é aquela que apresenta formação igual em suas estruturação, ou
seja, se em um complemento composto houver um artigo antes do primeiro núcleo, ele deve
ser repetido ao longo de todos os núcleos. E isso há de se estender aos casos de crase.
Ele se referia a saúde, educação, turismo e esporte. (certo)
Ele se referia à saúde, à educação, ao turismo e ao esporte. (certo)
Ele se referia à saúde, educação, turismo e esporte. (errado)
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Para memorizar:
1. Diante de pronome, crase passa fome.
2. Diante de masculino, crase é pepino.
3. Diante de ação, crase é marcação.
4. Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase pra quê?
5. “A”no singular + palavra no plural = crase nem a pau.
6. Com pronome de tratamento = crase é um tormento.
7. Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.
8. A + aquele = crase nele.
9. Palavras repetidas = crases proibidas.
10. Palavra determinada = crase liberada.
11. Se for “à moda de” = crase vai vencer!
12. Diante de pronome pessoal = crase faz mal!
13. Com hora exata = crase é mamata!
14. Trocando “a” por “ao” = crase nada mal!
15. Trocando “a” por “o” = crase se lascou!
Essas regras ajudam, contudo não resolvem todo o problema! Não seja preguiçoso e estude
todos os casos particularmente.

PONTUAÇÃO
O conteúdo de pontuação é importantíssimo nas provas de concurso público, principalmente
porque os falantes desconhecem a maioria das regras. Para que seja possível entender esse
conteúdo propriamente, é recomendável ter uma boa noção de Sintaxe.
A pontuação é feita por meio de sinais que indicam as pausas e as melodias da fala. O sinal mais
importante e mais cobrado em provas é o da vírgula. Estudemos mais profundamente.
1. Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.
Regra de ouro
Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Uma das mais cobradas em
concursos.
Não se emprega vírgula entre:
• Sujeito e verbo.
• Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).
Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:
A vírgula é:
Desloca Enumera Explica Enfatiza Isola Separa
Emprego da vírgula
Emprega-se para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:
• João, Mariano, César e Pedro farão a prova. (Os termos separados são núcleos do
sujeito, logo possuem a mesma função)
• Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty. (Os termo separados
são núcleos do objeto direto).
b) isolar o vocativo:
• Força, guerreiro!
c) isolar o aposto explicativo:
• José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
d) mobilidade sintática:
• Temeroso, Amadeu não ficou no salão. (Predicativo do sujeito deslocado)
• Na semana anterior, ele foi convocado a depor. (Adjunto adverbial deslocado)
• Por amar, ele cometeu crimes. (Oração subordinada adverbial causal reduzida de
infinitivo deslocada)

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e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
•• isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas:
•• Cascavel, 10 de março de 2012.
g) isolar orações adjetivas explicativas:
•• O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.
Observação: atente para o fato de que a banca pode exigir a retirada de uma vírgula. Isso
prejudicaria a correção gramatical, uma vez que haveria outra entre sujeito e verbo. Se a banca
solicitar a retirada das duas, haverá mudança de sentido, mas não incorreção gramatical.
h) separar termos enumerativos:
•• O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.
Observação: veja que essa é a mesma regra que fala sobre separar termos de mesma função.
Algumas bancas apenas mudam a descrição da regra.
i) omitir um termo (elipse verbal / zeugma):
•• Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
Observação: a vírgula foi empregada para substiuir o verbo “estudar”. Essa vírgula é chamada
de vírgula vicária.
j) separar algumas orações coordenadas
•• Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.
k) separar oração modal reduzida de gerúndio no período.
•• O país saiu da crise em que estava, modificando sua estratégia de desenvolvimento
econômico.

Vírgula + E
Existem muitos mitos sobre o emprego da vírgula com o conectivo “e”. É preciso saber que há
casos em que a vírgula será bem empregada. Como os posteriores:
1. Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:
Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.
2. Polissíndeto (repetição poposital de conjunções):
Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
3. Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:
Os alunos não estudaram, e passaram na prova.
4. Para enfatizar o elemento posterior:
A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.
Como isso cai em prova?
O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em um país como
o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em todo o seu território. Essa
diversidade é valorizada e preservada por ações da Secretaria da Identidade e da Diversidade
Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao Ministério da Cultura.
(CESPE) A retirada da vírgula após “Brasil” manteria a correção gramatical e os sentidos do
texto, visto que, nesse caso, o emprego desse sinal de pontuação é facultativo.
( ) Certo   ( ) Errado
Resposta: Errado.
Comentário: a vírgula que sucede a palavra “Brasil” serve para introduzir uma oração
subordinada adjetiva explicativa. Sua retirada transforma a sentença em uma oração
subordinada adjetiva restritiva, além da função sintática, o sentido também será alterado.
(ESAF) Assinale a opção que justifica corretamente o emprego de vírgulas no trecho abaixo.
É neste admirável e desconcertante mundo novo que se encontram os desafios da
modernidade, a mudança de paradigmas culturais, a substituição de atividades profissionais, as
transformações em diversas áreas do conhecimento e os contrastes cada vez mais acentuados
entre as gerações de seres humanos. (Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)
As vírgulas
a) isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.
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b) separam termos que funcionam como apostos.
c) isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua posição tradicional.
d) separam orações coordenadas assindéticas.
e) isolam orações intercaladas na oração principal.
Resposta: A.
Comentário: as vígulas da sentença separam uma enumeração que compõe o sujeito composto
do verbo “encontrar”, que está na voz passiva. Todos eles fazem parte de uma enumeração,
componente do sujeito.
Após estudar a vírgula, já é possível passar ao estudo dos demais sinais principalmente cobrados
nas provas de concurso.
Ponto final – pausa total.
a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
•• O jogo acabou.
b) Em abreviaturas:
•• Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs.
Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um
ponto final.
Usa-se para:
a) separar itens que aparecem enumerados:
Uma boa dissertação apresenta:
•• coesão; •• riqueza lexical;
•• coerência; •• concisão;
•• progressão lógica; •• objetividade; e
• aprofundamento.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
• Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.
c) separar partes do texto que se equilibram em importância:
• O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o
contrário.
Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.
São usados:
a) Para introduzir discurso direto:
Senhor Barriga exclamou:
• Tinha que ser o Chaves!
b) Em citações:
De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.
c) Introduzir uma enumeração:
• Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.
d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:
Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.
Aspas – indicativo de destaque.
São usadas para indicar:
a) Citação literal:
“A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
“Peace” foi o que escreveram na faixa.
Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria.
Estou sentido uma “treta”.
c) Indicar o sentido não usual de um termo:
Energia “limpa” custa caro.
d) Indicar título de obra.
“Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
e) Indicar ironia
Ele é um grande “pensador” da humanidade.
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Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de
continuidade ao segmento.
1. (...)
O amor na humanidade é uma mentira!
É. E é por isso que na minha lira (...)
2. Então, ele entrou na sala e...
– Oi, galera!
3. Eu até acho você aceitável, mas...
Parênteses
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).
Travessão
1. Indica a fala de um personagem no discurso direto.
Cíntia disse:
– Amigo, preciso pedir-lhe algo.
2. Isola um comentário no texto (sentença interferente). Nesse caso, é possível trocar por
parênteses. Em alguns casos, por vírgulas.
Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.
3. Isola um aposto na sentença.
Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.
4. Reforçar a parte final de um enunciado:
Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!
É evidente que há muitos casos de pontuação. Além disso, algumas regras são apenas traduções
de outras, portanto é preciso ficar atento. Esses que você estudou serão os mais cobrados em
sua prova. Agora é hora de exercitar.

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Colocação Pronominal
A colocação pronominal, que também pode ser conhecida como sintaxe de colocação,
toponímia ou tmese, é a parte do conteúdo de sintaxe que estuda a posição dos pronomes
oblíquos átonos nas sentenças. Notadamente, a análise que se faz a respeito desses pronomes
está atrelada à posição do pronome em relação a um verbo, entretanto, pode haver casos da
relação entre pronome e pronome ou da relação entre advérbio e pronome.
Antes de investigar a posição desses pronomes, é bem importante lembrar quais são eles,
afinal, se você não se ligou no estudo da Morfologia, é bem provável que você esteja “boiando”
no que seja um pronome oblíquo átono.

Pronomes oblíquos átonos


ME, TE, O, A, LHE, SE, NOS, VOS, OS, AS, LHES
Casos de Colocação Pronominal
1. Próclise: colocação do pronome oblíquo antes do verbo.
Ex.: Nunca lhe retiraram as esperanças de vitória.
2. Mesóclise: colocação do pronome oblíquo no meio do verbo.
Ex.: Avisá-la-emos quando chegar a hora.
3. Ênclise: colocação do pronome oblíquo após o verbo.
Ex.: Diz-se que o país sofre com a crise internacional.
4. Apossínclise: intercalação de palavras entre o pronome oblíquo e o verbo.
Ex.: Provavelmente você me não acredite se eu contar.
Uma pergunta deve ficar aí martelando em sua cabeça: como isso pode cair em uma prova?
Bem, isso depende muito da banca. Vamos pensar nas duas bancas-alvo para nossa prova em
questão: CESPE e ESAF. No caso da banca CESPE, o usual é que a banca solicite a mudança da
posição do pronome, ou seja, que ela pergunte sobre a possibilidade de alterar a colocação,
mantendo a correção gramatical e o sentido do texto. Já, a banca ESAF costuma propor um
trecho de texto em que alguns elementos aparecem repetidos, então solicita a reescrita do
segmento, empregando pronomes a fim de evitar as “viciosas repetições”.
Para garantir o acerto desse tipo de questão, é preciso memorizar as regras de colocação
pronominal. Passemos a esse estudo!

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Do Português para o Matematiquês

2 3 5 2 3 5 30 5
1. de de = x x = =
3 4 6 3 4 6 72 12
2. Um número = x

3. O dobro de um número = 2x
x
4. A metade de um número =
2
5. O quadrado de um número = x2
x2
6. A metade do quadrado de um número =
2
2
⎛ x⎞
7. O quadrado da metade de um número =
⎜⎝ 2 ⎟⎠
x
8. A terça parte de um número =
3
9. O cubo de um número = x³
3
⎛ x⎞
10. O cubo da terça parte de um número = ⎜ ⎟
⎝ 3⎠
x3
11. A terça parte do cubo de um número =
3
x
12. O triplo da metade de um número = 3.
2
1
13. A metade do triplo de um número = ⋅3x
2
x
14. A quinta parte de um número =
5
15. A raiz quadrada de um número = x

16. O oposto de um número = – x


1
17. O inverso de um número =
x
a
18. A razão entre a e b =
b
b
19. A razão entre b e a =
a
20. A diferença entre a e b = a – b

21. A diferença entre b e a = b – a


x3
22. A razão entre o cubo de um número e o quadrado desse número = 2 = x3−2 = x1 = x
x
23. Três números inteiros consecutivos = x, x + 1, x + 2

24. Três números pares consecutivos = x, x + 2. x + 4

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• 7>5
CONJUNTOS • -7<3
• -20<0
• -3>-8
NÚMEROS NATURAIS • -1<0

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,...}
Os números naturais quantificam as coisas. Eles são
infinitos. O conjunto dos números naturais é
representado pela letra maiúscula N e estes números
são construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos
indo-arábicos.

NÚMEROS PARES E ÍMPARES


Chamaremos de números pares aos números NÚMEROS RACIONAIS
múltiplos de 2, isto é: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14,...

Chamaremos de números ímpares aos números Q = {...; -2; -½; -0,5; 0; ¾;...}
naturais não é pares, isto é: 1, 3, 5, 7, 9,...
Um número racional Q é um número que pode ser
escrito na forma de fração a/b, de modo que a e b
pertençam aos números inteiros e b seja diferente de
zero.
NÚMEROS INTEIROS
a
Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2,...} Q = {x = / a ∈ Z , b ∈ Z ..e..b ≠ 0}
É o conjunto formado pelos números inteiros, ou seja,
b
aqueles números que não apresentam partes
quebradas.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS
Exemplo: 2; 125; 45;...
Soma
Contra Exemplo: 2,35; 1,7; 6,51;... Caso os números tenham o mesmo denominador,
repetimos este e somamos os numeradores.
RETA NUMÉRICA PARA OS INTEIROS
2 5 7
+ =
3 3 3
2 5 −3
− = = −1
3 3 3
Caso tenham denominadores diferentes devemos
primeiro calcular o (M.M.C) e depois proceder como
Observe que a reta tem uma seta que indica a ordem
no caso anterior.
de crescimento dos números, eles estão crescendo da
esquerda para a direita e decrescendo da direita para
2 3 4+ 6−9 1
a esquerda. +1− = =
3 2 6 6
Quanto mais para a direita está um número, maior ele
será. Assim temos:
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Multiplicação NUMEROS FRACIONÁRIOS E DECIMAIS
Multiplicamos numerador por numerador e
denominador por denominador.
Suponha que temos uma pizza e a dividimos em 5
1  −3 −3
⋅ = pedaços iguais.
2  5  10

Divisão
Repete-se a primeira fração e multiplica-se pelo
inverso da segunda

2
3 = 2⋅2 = 4
5 3 5 15
2

Uma dízima periódica também é um número racional,


pois pode ser escrito na forma a/b.

Ex1: 2,333...
21 7
2,33... = = Cada pedaço representa 1/5 (um quinto) da pizza.
9 3
Logo 2 pedaços representam 2/5 (dois quintos).
Ex2: 1,6363...
Portanto uma fração significa uma parcela (ou várias
Colocamos a dízima para esquerda juntando-a com o parcelas) de um todo. Deste modo representaremos
número inteiro existente e subtraindo do inteiro uma fração como a/b, onde a é chamado de
anterior. numerador e b de denominador.

163,6363... TIPOS DE FRAÇÕES


Próprias: São aquelas em que o numerador é menor
Subtraímos o inteiro formado pelo inteiro anterior. que o denominador.
163 – 1 = 162

Divididos o número obtido por tantos nove quantos


forem o número de dízimas.
Impróprias: São aquelas em que o numerador é maior
34785 773
= que o denominador.
9900 220

Aparentes: São aquelas que constituem uma divisão


exata.

Mistas: São obtidas pela divisão de uma fração


imprópria resultando uma parte inteira e uma fração
própria.

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Divisibilidade por 9
Um número é divisível por 9 quando as somas de seus
algarismos formam um número divisível por 9.
Podemos também obter uma fração imprópria a partir
de uma mista, bastando para isso multiplicar o Ex: 567, 2124, 8739
denominador pela parte inteira e em seguida somar o
Divisibilidade por 10
resultado ao numerador conservando o denominador.
Um número é divisível por 10 quando termina em
zero.

Ex: 5800, 200, 1560, 120

Divisibilidade por 11
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE DE UM Um número é divisível por 11 quando a diferença da
soma dos algarismos de ordem par e a soma dos
NÚMERO
algarismos de ordem ímpar forem divisíveis por 11.

Ex: 121, 715, 919193


Divisibilidade por 2
Um número é divisível por 2 quando é par, ou seja,
quando termina em 2, 4, 6, 8 ou 0. NÚMEROS PRIMOS
Números primos são aqueles que têm como divisores
Ex: 12, 228, 360
ele mesmo e a unidade.
Divisibilidade por 3
Os primeiros primos são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23,
Um número será divisível por 3 se a soma dos seus
29, 31,...
algarismos produz como resultado um número
múltiplo de 3. Qualquer número que não seja primo é composto, ou
seja, é formado por uma composição de números
Ex: 123, 72, 135621, 819
primos.
Divisibilidade por 4 Ex: 72 = 2³.3²
Um número é divisível por 4 quando os dois últimos
algarismos formam um número divisível por 4.
MDC e MMC
Ex: 800, 1244, 1996, 728
M.D.C (Máximo divisor comum)
Divisibilidade por 5
O máximo divisor comum entre dois ou mais números
Um número é divisível por 5 quando tem terminação
naturais é o produto dos números que os compõem
0 ou 5.
comuns e de menor índice.
Ex: 100, 35, 85, 200
M.D.C(12,36)
Divisibilidade por 6
Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e
por 3 simultaneamente.

Ex: 714, 228, 25128, 36

Divisibilidade por 8
M.D.C (12,36) = 2².3 = 12
Um número é divisível por 8 quando os seus três
últimos algarismos forem divisíveis por 8.

Ex: 400, 1256800, 12240, 95880

47
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M.M.C (Mínimo múltiplo comum) d) m.m.c (24,30,45)
O mínimo múltiplo comum entre dois ou mais e) D (144)
números é o menor número que é múltiplo de todos
eles.
2) Dois carros partem juntos, a fim de dar voltas em
M.M.C (12,36)
torno de uma pista de corrida. O carro mais
rápido demora 3 minutos para completar uma
volta e o outro carro demora 5 minutos. Após
quanto tempo os carros irão se encontrar
novamente?
3) Tenho duas cordas, uma com 90 m e a outra com
72 m e desejo obter o maior número de pedaços,
M.M.C (12,36) = 2².3² = 36 de modo que cada pedaço seja o maior possível.
Então devo dividir as cordas em pedaços de
quantos metros? E qual o número de pedaços
DIVISORES DE UM NÚMERO
obtido?
Na prática determinamos todos os divisores de um
número decompondo-o em seus fatores primos.
Lembrando que um número primo é aquele que têm
como divisores apenas ele mesmo e a unidade.

Processos:

1. Fatore o número.
2. Trace uma linha vertical e escreva o número 1 RAZÃO E
no alto, pois ele é divisor de qualquer número
3. Multiplicamos sucessivamente cada fator PROPORÇÃO
primo pelos divisores já obtidos e escrevemos
esses produtos ao lado de cada fator primo
4. Os divisores já obtidos não precisam ser RAZÕES
repetidos Chamamos de razão entre dois números quaisquer a e
b (b # 0) ao quociente de a por b e representamos por
Ex: Determinar os divisores do número 72. a/b e dizemos que a está para b.

Sejam quatro números a, b, c, e d números inteiros e


não nulos. Dizemos que a, b, c, e d formam uma
proporção se a razão entre a e b é igual à razão entre
c e d e indicaremos a proporção por:

a c
=
Logo D (72) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36 e 72} b d
Dizemos que a está para b; assim como c está para d.

Obs.: Chamamos também a e d de extremos da


PROBLEMAS
proporção e b e c de meios da proporção. Além disso,
dizemos que a e c são antecedentes da proporção; b e
d são conseqüentes da proporção.
1) Calcule:
a) m.d.c (100, 108, 120) Ex: Na proporção 1, 3, 4, e 12 temos:
b) m.d.c (250, 350, 400)
1 4
c) m.m.c (9,15, 27) =
3 12
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48
GRANDEZAS INVERSAMENTE
Dizemos que 1 está para 3 assim como 4 está para 12. PROPORCIONAIS

Antecedentes: 1 e 4
Duas grandezas são inversamente proporcionais
Conseqüentes: 3 e 12 quando o produto entre os valores que cada uma
delas assume é sempre constante.
Meios: 3 e 4
Exemplo:
Extremos: 1 e 12
Sejam as grandezas X e Y tais que cada uma delas
Ex: Calcular na proporção abaixo os valores de a e b,
assume os seguintes valores:
sabendo que a+b=4.
• X = 1, 2, 3.
a b a+b 4 1 •
= ⇒ ⇒ = Y = 30, 15, 10.
4 12 4 + 12 16 4
Portanto as grandezas X e Y são inversamente
Logo: proporcionais, pois o produto entre os valores que
elas assumem é sempre 30.
a 1
= ∴a = 1
4 4 PROBLEMAS
b 1
= ∴b = 3 4) Dividir o número 180 em três partes diretamente
12 4
proporcionais aos números 2, 3 e 4.

5) Dividir o número 650 em três partes inversamente


proporcionais aos números 2, 3 e 4.
DIVISÕES
PROPORCIONAIS
REGRA DE TRÊS
GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
SIMPLES E
COMPOSTA
Duas grandezas serão ditas diretamente proporcionais
quando a razão entre os valores de cada uma delas
assume é sempre constante. REGRA DE TRÊS SIMPLES
Os problemas que envolvem grandezas diretamente
Exemplo: ou inversamente proporcionais são chamados de
problemas de regra de três simples.
Sejam as grandezas X e Y tais que cada uma delas
assume os seguintes valores: Em geral temos uma variável a qual deve ser
comparada individualmente com todos os outros
• X = 1, 2, 3.
dados do problema.
• Y = 4, 8, 12.
PROBLEMAS
Portanto as grandezas X e Y são diretamente
proporcionais, pois a razão entre os valores que eles 6) Se 12 operários fazem um serviço em 40 dias. Em
assumem é sempre ¼. quantos dias 15 operários farão o mesmo serviço?

49
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7) Para proceder à auditoria, 6 técnicos previram sua
conclusão em 30 dias. Tendo sido observado a
ausência de um dos componentes da equipe, o CÁLCULO DO PERCENTUAL DE UM
trabalho agora poderá ser executado quantos NÚMERO
dias? Multiplicamos o número total pelo inteiro percentual
dividindo o resultado por cem.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA Ex: Na loja uma televisão custa à vista R$500,00.
Obtive 15 % de desconto. Quanto paguei pela TV?

Os problemas de regra de três que possuem mais de • Logo obtive R$ 75,00 de desconto e paguei
duas variáveis serão chamados de regra de três pela TV R$ 425,00.
composta.
15
⋅ 500 = 75
Problemas: 100

8) Se 2/3 de uma obra foi realizada em 5 dias por 8


operários trabalhando 6 horas por dia, o restante
da obra será feito, agora com 6 operários,
trabalhando 10 horas por dia, em quantos dias?
SISTEMAS DE
9) Trabalhando 8 horas por dia, os 2 500 operários
de uma indústria automobilística produzem 500
MEDIDAS
veículos em 30 dias. Quantos dias serão
necessários para que 1200 operários produzam
COMPRIMENTO
450 veículos, trabalhando 10 horas por dia?
O comprimento nada mais é que a distância entre dois
pontos. É utilizado para medição o metro (m) que vem
do grego métron e significa “o que mede”.

PORCENTAGEM Foi estabelecido que o metro fosse à décima


milionésima parte da distância do Pólo Norte ao
Equador, no meridiano que passa por Paris.
Toda fração que tem denominador 100, representa
uma porcentagem, como diz o próprio nome, por ALÉM DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
cem.
• Pé = 30,48 cm
Ex: • Polegada = 2,54 cm
• Jarda = 91,44 cm
15 •
= 15% Milha terrestre = 1609 m
100 • Milha marítima = 1852 m

17 Importante:
= 17%
100 • 1 pé = 12 polegadas
• 1 jarda = 3 pés
O símbolo % significa por cento.

Devemos lembrar que a porcentagem também pode


ser representada na forma de número decimal. QUADRO DE MEDIDA DE COMPRIMENTO

15 17 km hm dam m dm cm mm
0,15 = = 15% 0,17 = = 17%
100 100

50
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Ex: Calcular em mm quanto vale 2 dam e em hm Retângulo
quanto vale 3 cm.

ÁREAS
Assim como medimos comprimento, também
medimos superfícies planas. Quando falamos em
medir uma unidade plana, temos que compará-la com
outra tomada como unidade padrão e verificamos
quantas vezes essa unidade de medida cabe na
superfície que se quer medir. A = b.h

A unidade padrão para se medir superfície é o metro


quadrado (m²), que corresponde à área de um
Quadrado
quadrado de um metro de lado.

A = l.l ou A = I²

QUADRO DA MEDIDA DE SUPERFÍCIE

Km² hm² dam² m² dm² cm² mm² Losango

Ex: Calcular em mm² quanto vale 2 dam² e em hm²


quanto vale 3 cm².

ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS


Paralelogramo

D⋅d
A=
2

A = b.h
Trapézio

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( B + b) ⋅ h
A=
2

A= p ( p − a )( p − b)( p − c)
Triângulo

Circunferência e Círculo
Circunferência: é um conjunto de pontos de um
mesmo plano que estão a uma mesma distância de
um ponto pertencente a um mesmo plano. Este ponto
é o centro da circunferência, e é chamado raio (r).

b⋅h
A=
2

Triângulo Eqüilátero

Círculo: É a região interna de uma circunferência.

O comprimento (C) de uma circunferência é dado por:

l2 ⋅ 3 C = 2π R
A=
4 Onde:

Para um triângulo qualquer é possível calcular a sua • C é o comprimento da circunferência;


área tendo apenas o seu perímetro. O perímetro é • π é a relação entre o comprimento e o
representado por “2p” e a sua metade que é o semi- diâmetro da circunferência
perímetro por “p”
C
π=
D

52
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• π ≅ 3,14159265358...
• R é o raio da circunferência.
• O diâmetro D = 2R

Sua área é dada por ‫ ܣ‬ൌ ߨ‫ ݎ‬ଶ

V = a.b.c
ALGUMAS MEDIDAS AGRÁRIAS

1 hectare (ha) = 1 hm² Cubo

1 are (a) = 1 dam²

1 centiare (ca) = 1 m²

VOLUME
Chamamos de volume de um sólido geométrico ao
espaço que ele ocupa. O volume é medido utilizando-
se uma unidade chamada metro cúbico (m³).
V = a³
A unidade de medida do metro cúbico é um cubo de
um metro de aresta.
TEMPO
A unidade padrão de medição de tempo é o segundo
cujo símbolo é (s).

Os seus múltiplos são:

Minuto: 1 minuto têm 60 segundos

Hora: 1 hora têm 60 minutos ou 3600 segundos


QUADRO DA MEDIDA DE VOLUME
Dia: 1 dia têm 24 h, 1440 minutos ou 86400 segundos
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³

Outra medida relacionada ao volume é o litro.

1 litro = 1 dm³

Ex: Calcular em mm³ quanto vale 2 dam³ e em hm³


quanto vale 3 cm³.

VOLUME DE ALGUMAS FIGURAS


Paralelepípedo

53
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PROBLEMAS 14) Aline querendo renovar seu material escolar
destinou 4/5 de sua mesada para compra destes
materiais. Logo após a compra, gastou 1/2 do que
FRAÇÕES gastou em material escolar na compra de algumas
1) Paulo possui em seu sítio 40 porcos, 8 vacas e 60 revistas. Determine a fração da mesada gasta na
frangos. Determine a fração que representa os compra de revistas.
mamíferos.
15) Um estojo de R$ 2,40 custa tanto quanto 1ଵଶ
2) Se 2/3 dos 48 alunos de uma sala usam óculos, caderno. Qual o troco que recebo se pagar um
calcule o número de alunos que não usam óculos. estojo e um caderno com uma nota de R$ 5,00?
a) 4,00
3) Se forem decorridos 3/10 de um dia, que horas um b) 3,60
relógio marcará neste momento? c) 3,40
d) 2,40
e) 1,00
4) Determine a soma dos termos de uma fração
equivalente a 7/11 cujo numerador é 42.
16) Às 10h00min da manhã comecei a digitar um
5) Paulo gastou 5/7 do dinheiro que possuía em trabalho. Levei 3/20 do dia para digitá-lo. A que
compras e lhe sobrou 400 reais. Determine a quantia horas terminei?
que Paulo possuía antes da compara. a) 14h20min
b) 13h36min
6) Emerson comprou um moto, deu 2400 reais de c) 10h36min
entrada e o resto em 12 prestações iguais, cada qual d) 13h20min
correspondendo a 1/15 do preço da moto.
e) 13h48min
Determine o preço pago pela moto.

7) Numa certa cidade 3/16 dos moradores são de 17) Numa turma do colégio, 12 alunos gostam de azul,
nacionalidade estrangeira. Se total de habitantes é 1/5 da turma gosta de verde e 1/2 da turma gosta de
56400, calcule o número de habitantes brasileiros amarelo. Calcule o total de alunos da sala.
nessa cidade.
18) Douglas tem uma caixa de tomates. No domingo,
8) O colégio Barão possui 2940 alunos. Sabendo-se que
1/8 dos tomates da caixa estragaram; na segunda-
3/10 desses alunos praticam futebol e 2/7 praticam
natação, determine o número de alunos que não feira estragou 1/3 do que sobrou de domingo.
praticam nenhuma das duas modalidades Sobraram 70 tomates em boas condições. Calcule o
esportivas. total de tomates na caixa?

9) Calcule a soma entre o dobro de 3/5 com o triplo de 19) Júnior ganhou um pacote de bolinhas de gude. No
16/9.
primeiro dia perdeu 1/4 das bolinhas. No 2° dia
10) Nadia gastou 1/3 da farinha de trigo que possuía perdeu 1/3 do que restou e ainda sobraram 50
para fazer um bolo para suas amigas, mais tarde bolinhas de gude. Quantas bolinhas Júnior ganhou?
resolveu gastar 5/8 do restante da farinha para fazer
uma torta. Determine a fração da farinha que 20) Um número vale 3/7 de um número maior. Sabendo
sobrará. que a soma entre eles é 40, calcule o menor número

11) Determine a soma dos inversos dos números 10 e 21) Durante uma festa, as crianças tomaram metade dos
10/4.
refrigerantes, os adultos tomaram a terça parte do
12) A professora de matemática de Aline pediu uma que havia restado e ainda sobraram 120 garrafas
pesquisa informativa sobre os moradores do seu cheias. Qual era o total de refrigerantes?
bairro. Feita a pesquisa, Aline concluiu que: 1/2 dos
moradores são menores de 18 anos e 1/2 dos 22) Sabendo que 3/5 da idade de Roberta é 9 anos,
restantes são homens. Se as mulheres residentes determine a idade de Roberta.
nesse bairro são 130, determine o número de
moradores do bairro.
23) A diferença entre dois números é 4 e o maior é igual
13) Nilson construiu sua casa em 3/7 do seu lote. Dias a 5/3 do número menor. Calcule o número maior.
depois plantou frutas em 1/3 do restante.
Determine qual a fração do terreno destinada ao
plantio de frutas.

54
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RAZÃO, PROPORÇÃO E PORCENTAGEM
39) (PUC) Em uma corrida de cavalos, o cavalo vencedor
pagou aos seus apostadores R$ 9 por cada R$ 1
24) Sabendo-se que x + y + z = 18 e que, x/2 = y/3 = z/4, apostado. O rendimento de alguém que apostou no
calcule x. cavalo vencedor foi de:

25) Três números são proporcionais a 1, 3 e 5. Calcule 40) (FEI) O custo de produção de uma peça é composto
sua soma, sabendo-se que o seu produto é igual a por: 30% para mão de obra, 50% para matéria prima
960. e 20% para energia elétrica. Admitindo que haja um
reajuste de 20% no preço de mão de obra, 35% no
26) Humberto, Aline e Junior possuem uma livraria cujo preço de matéria prima e 5% no preço da energia
investimento foi de 9 mil reais. Humberto entrou elétrica, o custo de produção sofrerá um reajuste
com 2 mil reais, Aline com 3 mil reais e Nilson com 4 de:
mil reais. O lucro da livraria é dividido em partes
proporcionais ao investimento de cada um deles. O 41) (UNESP) Entre 10 de fevereiro e 10 de novembro de
lucro do mês de maio foi de 1800 reais, calcule 1990 o preço do quilograma de mercadorias num
quanto cada um vai receber neste mês. determinado "sacolão" sofreu um aumento de
275%. Se o preço do quilograma em 10de novembro
27) Nilson vai dividir 360 mil reais entre seus três filhos, era de Cr$ 67,50, qual era o preço em 10 de
proporcionalmente ao número de membro da fevereiro?
família de cada um deles. O primeiro tem esposa e 3
filhos, o segundo tem 2 filhos e é viúvo e o terceiro 42) (FUVEST) O salário de Antônio é 90% do de Pedro. A
tem esposa e 2 filhos. Quanto cada filho vai receber? diferença entre os salários é de R$ 500,00. O salário
de Antônio é:
28) Será distribuído entre dois atletas o patrocínio de 42
mil reais, o melhor classificado receberá sua parte 43) (FUVEST) Numa certa população 18% das pessoas
proporcional a 3 e o segundo, a 1. Determine quanto são gordas, 30% dos homens são gordos e 10% das
cada um recebeu. mulheres são gordas. Qual a porcentagem de
homens na população?
29) Pedro quer dividir uma régua de 42 cm em parte
proporcionais a 3, 5 e 6, quanto medirá cada parte. 44) (FGV) Se uma mercadoria sofre dois descontos
sucessivos de 15% e depois um acréscimo de 8%, seu
30) A diretora de uma escola recebeu 372 livros para preço final, em relação ao preço inicial:
repartir proporcionalmente entre duas turmas. A 5ª
A possui 32 alunos e 5ª B possui 30 alunos. Quantos 45) Determine a porcentagem pedida em casa caso.
cadernos cada turma vai receber? a) 25% de 200
b) 15% de 150
31) Divida 45 em partes inversamente proporcionais a 3,
4 e 6. c) 50% de 1200
d) 38% de 389
32) Divida 295 em partes inversamente proporcionais a e) 12% de 275
5, 1 e 9. f) 11,5% de 250
g) 75% de 345
33) Divida 435 em partes inversamente proporcionais a
h) 124% de 450
1, 3, 4 e 7.

34) Uma pessoa recebe R$ 10.000 por 25 dias de 46) Se 35 % dos 40 alunos da 5ª série de um colégio são
trabalho. Quanto receberia se tivesse trabalhando 8 homens, quanto são as mulheres?
dias a mais?
47) Aline foi comprar uma blusa que custava R$ 32,90, e
35) No mesmo instante em que um prédio de 4,5m de conseguiu um desconto de 12%. Quanto foi que
altura projeta uma sombra de 13,5 m, qual a sombra Aline pagou pela blusa?
projetada por uma torre de 130 m de altura?
48) Nilson decidiu compra um sítio e vai dar como
36) A razão das idades de duas pessoas é 2/3. Achar entrada 25% do preço total, que corresponde a R$
estas idades sabendo que sua soma é 35 anos. 25 000,00. Qual o preço do sítio?

37) A razão das áreas de duas figuras é 4/7. Achar essas 49) Ricardo comprou um terreno e, por ter pagado à
áreas sabendo que a soma é 66 cm². vista, ganhou 15% de desconto, fazendo uma
economia de R$ 2 250,00. Determine o preço deste
38) A diferença dos volumes de dois sólidos é 9cm³ e a terreno que Ricardo vai comprar.
sua razão é 2/3. Achar os volumes.
55
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50) Paulo recebeu a noticia de que o aluguel da casa 63) Uma grande cidade brasileira tem hoje 1.800.000
onde mora vai passar de 154 reais para 215,60 reais. eleitores. 15% pertencem à classe A, 45% a classe B,
De quanto será o percentual de aumento que o 40% a classe C. Um candidato P obteve 80% dos
aluguel vai sofre. votos da classe A, 32% da classe B e 25% da classe C.
O candidato R obteve 10% dos votos da classe A,
51) Na cidade de Coimbra 6% dos habitantes são 60% da classe B e 50% da classe C. Qual dos
analfabetos. Os habitantes que sabem ler são 14 100 candidatos ganhou a eleição?
pessoas. Quantos indivíduos moram nesta cidade?
64) Determine a comissão que deve receber um
52) Nádia teve um reajuste salarial de 41%, passando a vendedor que vende 1200 reais, sabendo que ele
ganhar R$ 4 089,00. Qual era o salário antes do ganha 5% de comissão sobre o total que vendeu
reajuste? durante o mês.

65) Em uma loja, o metro de um determinado tecido


53) Em certo trimestre as cadernetas de poupança
teve seu preço reduzido de $ 5,52 para $ 4,60. Com
renderam 2,1% de correção monetária. Paulo deixou
$ 126,96, a percentagem de tecido que se pode
R$ 1000,00 depositados durante três meses. Quanto
comprar a mais é de:
tinha no fim do trimestre.
a) 19,5%
b) 20%
54) Em um colégio 38% dos alunos são meninos e as c) 20,5%
meninas são 155. Quantos alunos têm esse colégio? d) 21%
e) 21.5%
55) Comprei um determinado produto por R$ 5100,00 e,
após um ano resolvi vendê-lo pó R$ 4200,00. 66) Em vez de aumentar o preço de uma barra de
Determine a taxa de desvalorização do meu chocolate, o fabricante decidiu reduzir seu peso em
produto. 16%. A nova barra pesa 420 g. O seu peso da barra
original é:
56) Comprei um terreno por R$ 5400, 00, depois de dois a) 436 g
anos, resolvi vendê-lo com 30% de lucro. Qual b) 487,20 g
deveria ser o novo preço do terreno? c) 492,30 g
d) 500 g
57) Uma salina produz 18% de sal, em um determinado e) 516 g
volume de água que é levada a evaporar. Para
produzir 125 m³ de sal, quanta água precisa ser 67) Se um dia corresponde a 24 horas, então 9/12 do dia
represada. correspondem a:
a) 8 h
58) Uma determinada empresa oferece 25% de b) 9 h
desconto no pagamento á vista. Comprei um c) 12 h
eletrodoméstico por R$ 375,00 a vista. Qual é o d) 18 h
preço do eletrodoméstico sem desconto? e) 20 h
59) Um pneu de qualidade A roda 3000 Km e custa R$ 68) (CESGRANRIO_PETROBRÁS_2010) Uma turma
36,00 o pneu de qualidade B roda 75% em relação preparatória para um concurso começou lotada.
ao de qualidade A e custa R$ 25,00. Qual deles é o Hoje, dois meses depois de iniciado o curso, 30% dos
mais econômico? alunos que o iniciaram já desistiram e trancaram as
suas matrículas. Estima-se que, até o final do curso,
60) Uma balconista ganha 6% de comissão pelo que 40% dos que estão, hoje, com matrícula ativa
vender até 1000 reais; 9% pelo que vender até 2000 venham a desistir e trancá-la. Nessas circunstâncias,
reais e 12% de comissão pelo que vender acima de ao final do curso, dos alunos que iniciaram a turma,
2000 reais, este vendeu 2400 reais. Quanto vai ainda estarão matriculados
receber? a) 60%
b) 58%
61) Um vinho tem 18% de álcool. Durante uma festa c) 54%
bebi 1/2 litro. Do que consumi, 40% vão para o d) 45%
sangue. Quantos cm3 de álcool terá em meu sangue e) 42%
neste minuto?
69) (CESGRANRIO_PETROBRÁS_2010) Em janeiro de
62) Numa cidade há 50.000 habitantes dos quais 42000 2009, certa mercadoria custava, em reais, P. Em
têm menos que 40 anos de idade. Calcule a junho de 2009, seu preço estava 30% mais barato do
porcentagem da população que tem mais que 40 que em relação a janeiro. Em dezembro de 2009,
anos? seu preço sofreu reajuste e ficou 20% mais caro do
que em junho, passando a custar R$ 336,00. É

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correto afirmar que P, em reais, é uma quantia 84) Decompor 1090 em partes inversamente
entre: proporcionais a 2/3, 4/5 e 7/8.
a) 330,00 e 350,00
b) 350,00 e 370,00 85) Dividir 380 em partes inversamente proporcionais a
c) 370,00 e 390,00 0,4; 3,2 e 6,4.
d) 390,00 e 410,00
e) 410,00 e 430,00 86) Dividir 560 em partes diretamente proporcionais a 3,
6 e 7 e inversamente proporcionais a 5, 4 e 2.
70) Uma mercadoria sofre dois aumentos sucessivos de
5% e 10%. Qual o aumento total no seu preço? 87) Repartir 108 em partes diretamente proporcionais a
1/2 e 3/4, e, inversamente proporcionais a 5 e 6.
71) José foi almoçar e gastou R$ 45,10, ocorre que neste
valor esta incluído a gorjeta de 10% para o garçom. 88) Se x + y = 60 e x e y são diretamente proporcionais a
Quanto foi a gorjeta paga? 5 e 3, determine o valor de x e y.
a) R$ 5,10
b) R$ 4,50 89) Três amigos formaram uma sociedade. O primeiro
c) R$ 5,00 entrou com 60.000 reais, o segundo, com 75.000
d) R$ 4,10 reais e o terceiro, com 45.000. No balanço anual
houve um lucro de 30.000 reais. Quanto coube do
lucro para cada sócio?
DIVISÃO PROPORCIONAL
72) Divida 24 em três partes diretamente proporcionais 90) Repartir uma herança de 460.000 reais entre três
a 1, 2 e 3. pessoas na razão direta do número de filhos e na
razão inversa das idades de cada uma delas. As três
73) Divida 45 em partes diretamente proporcionais a 5 e pessoas têm, respectivamente, 2, 4 e 5 filhos e as
10. idades respectivas são 24, 32 e 45 anos.

74) Reparta 28 em duas pares diretamente 91) Uma herança de 2.400.000 deve ser repartida ente
proporcionais a 1/2 e 3. três herdeiros, em partes proporcionais as suas
idades que são de 5, 8 e 12 anos. Quanto caberá ao
75) Divida 450 em partes diretamente proporcionais a 5, mais velho?
8 e 12.

76) Divida 102 em partes inversamente proporcionais a REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
6, 8 e 20. 92) Determine o número de tacos de 6 cm de largura
por 24cm de comprimento necessário para assoalhar
77) Divida 112 em partes diretamente proporcionais a 2, uma sala de 3,6m de largura por 4,2cm de
3 e 9. comprimento.

78) Divida 780 reais em partes diretamente 93) Uma caixa d'água comporta 360 litros e tem uma
proporcionais a 1/2, 1/3 e 1/4. torneira que a enche em 15 horas e outra que a
esvazia em 20 horas. Abrindo-se as duas torneiras
79) Reparta 28 moedas entre dois amigos, de modo que simultaneamente, qual o número de horas
as partes recebidas sejam diretamente necessárias para encher a caixa?
proporcionais a 5 e 9.
94) Um pátio retangular tem 1,8dam de comprimento e
80) Dividiu-se certa quantia entre três pessoas em 75dm de largura. Para pavimentar o pátio foram
partes diretamente proporcionais a 4, 5 e 6. Tendo a escolhidos ladrilhos quadrados de 25cm de lado.
primeira recebido 600 reais, quais são as partes das Determine o número de ladrilhos gastos.
outras duas?
95) Determine o número de voltas que uma roda de
81) Divida 36 balas entre duas crianças de 4 e 5 anos, de 50dm de raio precisa dar, para percorrer uma
modo que o número de balas que receberá cada distância de 628km.
criança seja diretamente proporcional à sua idade.
Quantas balas receberá cada criança? 96) Uma lavoura de grãos com 100km2 de área plantada
fornece uma produção de 5 toneladas por hectare.
82) Dividir 21 em partes inversamente proporcionais a 9 Sabendo-se as máquinas usadas colheram 2000
e 12. toneladas por dia. Qual o tempo gasto para se fazer
a colheita desta lavoura?
83) Repartir 444 em partes inversamente proporcionais
a 4, 5 e 6.

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97) Um trem, com velocidade de 48 km/h, gasta 1 hora 111) Numa cidade, há 22410 estrangeiros. A razão entre
e 20 minutos para percorrer certa distância. Para o número de habitantes é de 18 para 100. Quantos
fazer o mesmo percurso a 60 km/h o trem gastaria habitantes há na cidade?

98) Uma turma de operários faz uma obra, cujo 112) Uma olaria produz 1470 tijolos em 7 dias, trabalham
coeficiente de dificuldade é 0,2 em 8 dias. Em 3 horas por dia. Quantos tijolos produzirão em 10
quantos dias a mesma turma faria outro trabalho, dias, trabalhando 8 horas por dia?
com coeficiente de dificuldade 0,25?
113) Oitenta pedreiros constroem 32m de muro em16
99) Para fazer um determinado serviço, 15 homens dias. Quantos pedreiros serão necessários para
gastam 40 dias; para fazer o mesmo serviço em 30 construir 16m de muro em 64 dias?
dias quantos novos operários têm de ser
contratados 114) Um ônibus percorre 2232 km em 6 dias, correndo 12
horas por dia. Quantos quilômetros percorrerão em
100) Numa viagem de automóvel, uma pessoa gastou 9 10 dias, correndo 14 horas por dia?
horas andando à velocidade de 80km/h. Na volta,
quanto tempo irá gastar, se andar com velocidade 115) Numa fábrica, 12 operários trabalhando 8 horas por
de 100km/h? dia conseguem fazer 864 caixas de papelão. Quantas
caixas serão feitas por 15 operários que trabalham
101) As dimensões de um tanque retangular são 1,5m, 10 horas por dia?
2,0m e 3,0m. Com uma torneira de vazão 10 litros
por minuto, qual o menor tempo gasto para poder 116) Vinte máquinas, trabalhando 16 horas por dia, levam
enchê-lo? 6 dias para fazer um trabalho. Quantas máquinas
serão necessárias para executar o mesmo serviço, se
102) Se a massa de 1000cm³ de certo líquido é 3,75kg, trabalharem 20 horas por dia, durante 12 dias?
qual a massa de 1,35m³ do mesmo líquido?
117) Numa indústria têxtil, 8 alfaiates fazem 360 camisas
103) Trabalhando 10 horas por dia, certa máquina faz um em 3 dias. Quantos alfaiates são necessários para
trabalho em 240 dias. Se a mesma máquina que sejam feitas 1080 camisas em 12 dias?
funcionar 8 horas por dia, em quantos dias ela fará o
mesmo trabalho? 118) Um ciclista percorre 150 km em 4 dias, pedalando 3
horas por dia. Em quantos dias faria uma viagem de
104) Um edifício projeta uma sombra de 12m no mesmo 400 km, pedalando 4 horas por dia?
instante em que um objeto de 2m de altura projeta
uma sobra de 80cm. Calcule a altura do edifício 119) Num internato, 35 alunos gastam 15.400 reais pelas
refeições de 22 dias. Quanto gastaria 100 alunos
105) Uma torneira enche um tanque de 100 litros em 1 pelas refeições de 83 dias neste internato?
hora, enquanto uma segunda gasta 2 horas. As duas
juntas encherão o tanque em quanto tempo? 120) Empregaram-se 27,4kg de lã para tecer 24m de
fazenda de 60 cm de largura. Qual será o
106) Para vender todos os ingressos de um cinema Aline comprimento da fazenda que poderia tecer com
gasta 15 minutos e Junior 30 minutos. Trabalhando 3,425 toneladas de lã para se obter uma largura de
juntos, então qual o tempo gasto para venderem os 90cm?
ingressos?
121) Os 2/5 de um trabalho foram feitos em 10 dias por
107) Para escrever um texto, usando 54 letras por linha, 24 operários, que trabalham 7 horas por dia. Em
foram necessárias 15 linhas. Quantas linhas serão quantos dias se poderá terminar esse trabalho,
necessárias para 30 letras em cada linha? sabendo que foram licenciados 4 operários e que se
trabalham agora 6 horas por dias?
108) Para fazer uma cerca, são necessários 80 postes
distantes entre si de 2,5m. Quantos postes serão 122) O consumo de 12 lâmpadas iguais, acesas durante 5
necessários, se a distância entre eles for de 2m? horas por dia, em 39 dias, é de 26 quilowatts.
Conservando apenas 9 dessas lâmpadas acesas
109) Uma vara de 5 m, colocada em posição vertical, durante 4 horas por dia, de quanto será o consumo
projeta no chão uma sombra de 3,5m. Calcule a em 30 dias?
altura de um prédio que, na mesma hora e o mesmo
local, projeta uma sombra de 12,6m. 123) Se 15 kg de papel correspondem a 3.000 folhas de
20cm de largura por 30cm de comprimento, a
110) Com 72 kg de lã, faz-se uma peça de fazenda de 63m quantas folhas de 15cm por 20cm corresponderão
de comprimento. Quantos kg de lã seriam 7kg de papel?
necessários para fazer 84m da mesma fazenda?
124) São necessários 1064 quilos de feno para alimentar
14 cavalos, durante 12 dias. Que quantidade de feno
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seria preciso para a alimentação de 6 cavalos, SISTEMAS DE MEDIDAS
durante 60 dias?
133) Determine a soma de 0,018 km + 3421 dm + 0,054
hm, dando o resultado em metros.
125) 30 operários gastam 15 dias de 8 horas para
construir 52m de muro. Quantos dias de 9 horas
gastarão 25 operários, para construir 39m de um 134) O perímetro de um triângulo é 0,097 m e dois de
muro igual?
seus lados medem 0,21 dm e 42 mm. Determine a
medida do terceiro lado, em centímetros.
126) 6 operários, em 15 dias, fizeram a metade de um
trabalho de que foram encarregados. Ao fim desse 135) Uma mesa tem forma quadrada e seu perímetro é
tempo, 4 operários abandonaram o serviço. Em 480 cm. Calcule a área dessa mesa, em metros
quanto tempo os operários restantes poderão quadrados.
terminar o trabalho?
136) Paulo comprou um sítio medindo 1,84 ha. Se cada
127) Uma frota de caminhões percorreu 3000km para metro quadrado custou 300 reais, quanto Paulo
transportar uma mercadoria, fazendo uma média de pagou pelo sítio?
60km por hora, e gastou 6 dias. Quantos dias serão
necessários para, nas mesmas condições, essa
137) Resolva a expressão dando o resultado em metros
mesma frota fazer 4500 km com uma velocidade cúbicos, 1425 dm3 + 0, 036 dam3 +165000 cm3
média de 50 km por hora?
138) O volume de um recipiente é 6500 cm3. Determine
128) A produção de 400 hectares onde trabalham 50 sua capacidade em litros.
homens sustenta 5 famílias. Quantas famílias
poderão ser sustentadas, nas mesmas condições, 139) Ana e Aline pesam juntas 78 kg. Se o peso de Ana é
com 600 hectares e 60 homens trabalhando?
42200g, qual será o peso de Aline?
129) Se 16 homens gastam 10 dias montando 32 140) José pagou por 2,5 toneladas de arroz a quantia de
máquinas, o número de dias que 20 homens 3000 reais. Determine o preço pago por quilo de
necessitarão para montar 60 máquinas é:
arroz.
130) Um veículo percorre certa distância trafegando com 141) Se 1kg de carne custa 3,25 reais, quanto pagarei por
data velocidade constante, durante 3 horas. Quanto
3200 g?
tempo ele gastaria para percorrer 2/3 daquela
distância numa velocidade constante que fosse 3/5 142) Usando azulejos quadrados de 10 cm de lado,
da anterior? deseja-se forrar as paredes laterais e o fundo de
uma piscina que tem 25 m de comprimento, 12 m de
131) Uma obra foi concluída em 60 dias usando-se 5 largura e 1,5 m de profundidade. A quantidade total
pedreiros e 10 aprendizes. Sabendo-se que o de azulejos necessária será de:
trabalho de dois aprendizes equivale ao de um a) 411
pedreiro, quantos dias seriam necessários para b) 4.110
concluir a mesma obra se dispuséssemos de 6 c) 41.100
pedreiros e 12 aprendizes? d) 411.000
e) 4.110.000
132) Para construir uma valeta de 200 m de comprimento
por 5 m de profundidade e 7m de largura, 100 143) Uma corrida de Formula 1 teve início às 2h 10min
funcionários da prefeitura municipal gastaram 2 42s. Se o vencedor faz um tempo de 3830s, a que
meses e meio trabalhando 7 horas por dia. Se
horas terminou a corrida?
aumentarmos em 40 o número de funcionários, que
continuarão trabalhando no mesmo ritmo dos 144) Calcule o número de minutos que equivalem a 1mês
anteriores por 10 horas diárias, em quanto tempo 4dias 5horas
construirão outra valeta que tenha o mesmo
comprimento, o dobro da largura e 3/5 de 145) No bairro Nova Viçosa, durante o mês de novembro,
profundidade da primeira valeta? choveu três vezes com as seguintes durações: 25min
(considerar 1 mês = 30 dias )
30s, 3h 42min 50s e 1h 34min 20s. Qual o tempo
a) 4 meses e 3 dias total de duração das chuvas neste bairro durante o
b) 2 meses mês de novembro?
c) 1 mês e meio
d) 6 meses 146) Para resolver 8 problemas Junior gasta 2h 48min
16s. Supondo que ele gasta tempos iguais em todos
os problemas, qual é esse tempo?

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147) (CESGRANRIO_PETROBRÁS-2010) Uma folha de
papel retangular, com 30 cm de comprimento e 21 156) Vamos calcular a área de um losango, sabendo que
cm de largura, será cortada em quatro partes iguais. sua diagonal maior mede 5 cm e a diagonal menor
Qual será, em cm2, a área de cada parte? mede 2,4 cm.
a) 157,5
b) 212,5 157) Sabendo que a base maior de um trapézio mede 12
c) 310,0 cm, base menor mede 3,4 cm e sua altura mede 5
d) 415,5 cm. Calcule a área deste trapézio.
e) 630,0
158) Sabendo-se que o lado de um quadrado mede 8 cm,
148) Determine a área de uma sala quadrada, sabendo calcule o seu perímetro.
que a medida de seu lado é 6,45 m.
159) Um retângulo possui as seguintes dimensões, 5 cm
149) Vamos calcular a área de uma praça retangular, em de base e 3 cm de altura. Determine o seu
que o comprimento é igual a 50 m e sua largura perímetro.
mede 35,6 m.
160) Determine o perímetro de um retângulo, sabendo
150) Calcule a área de um retângulo, em que a base mede que a base mede 24 cm e sua altura mede a metade
34 cm e sua altura mede a metade da base. da base.

151) É necessário certo número de pisos de 25 cm x 25 161) A praça de uma cidade possui a forma de um
cm para cobrir o piso de uma cozinha com 5 m de quadrado. Calcule quantos metros de corda deverá
comprimento por 4 m de largura. Cada caixa tem 20 ser gasto para cercar a praça para uma festa
pisos. Supondo que nenhum piso se quebrará sabendo que possui 45 m de lado, deseja-se dar 4
durante o serviço, quantas caixas são necessárias voltas com a corda.
para cobrir o piso da cozinha?
162) Para o plantio de laranja em todo o contorno de um
152) Quantos metros de tecido, no mínimo, são terreno retangular de 42 m x 23 m. Se entre os pés
necessários para fazer uma toalha para uma mesa de laranjas a distância é de 2,60 m, quantos pés de
que mede 300 cm de comprimento por 230 cm de laranjas foram plantados?
largura?
163) O perímetro de um triângulo eqüilátero corresponde
153) Na minha sala de aula, o piso é coberto com pisos a 5/6 do perímetro de um quadrado que tem 9 cm
sintéticos que medem 30 cm x 30 cm. Contei 21 de lado. Qual é a medida, em metros, do lado desse
lajotas paralelamente a uma parede e 24 pisos na triângulo eqüilátero?
direção perpendicular. Qual a área dessa sala?

154) Um pintor foi contratado para pintar uma sala 164) Numa sala quadrada, foram gastos 24,80 m de
retangular que mede 5,5 m x 7 m. Para evitar que a rodapé de madeira. Essa sala tem apenas uma porta
tinta respingue no chão ele vai forrar a sala com de 1,20 m de largura. Considerando que não foi
folhas de jornal. Quantos metros de folha de jornal colocado rodapé na largura da porta, calcule a
ele vai precisar? medida de cada lado dessa sala.

155) Determine a área de um triângulo, sabendo que sua


base mede 5 m e sua altura mede 2,2 m.

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GABARITO
Frações e) 33
1) 5/3 f) 28,75
2) 16 g) 258,75
3) 7h20min. h) 55
4) 108
46) 26
5) 1.000 47) 28,95
6) 12.000 48) 100 000
7) 45.825 49) 15 000 reais
8) 1.218 50) 40%
9) 98/15 51) 15 000 reais
10) 3/4 52) 2 900 reais
53) 1 021 reais
11) 13/5
54) 210 alunos
12) 520 55) 17,6%
13) 4/21 56) R$ 7.200,00
14) 4/10 57) 694,4m³
15) E 58) 500
16) C 59) O pneu “B”
60) R$ 198,00
17) 24
61) 36 cm³
18) 120
62) 16%
19) 100 63) O candidato “R”
20) 12 64) R$ 60,00
21) 360 65) B
22) 15 anos 66) D
23) 10 67) D
68) E
69) D
Razão, Proporção e Porcentagem 70) 15,5%
24) 4 71) D
25) 36
26) Humberto = 400, Aline = 600 e Nilson = 800 Divisão Proporcional
27) 1º 150.000; 2º 90.000 e 3° 120.000 72) 4,8 e 12
28) 31.500 e 10.500 73) 15 e 30
29) 9cm, 15cm, 18cm 74) 4 e 24
30) 5ªA 192 e 5ª B 180 75) 90, 144 e 216
76) 18, 24 e 60
31) 20, 15, 10
77) 360, 240 e 180
32) 45,225,25 78) 10 e 18
33) 252, 84, 63, 36 79) 16, 24 e 72
34) R$ 11.200 80) 750 e 900
35) 390 m 81) 16 e 20
36) 14 e 21 anos 82) 9 e 12
83) 180, 144 e 120
37) 24cm² e 42cm²
84) 420, 350 e 330
38) 18cm³ e 27cm³
85) 60, 150 e 350
39) 800% 86) 320, 40 e 20
40) 24,5% 87) 48 e 60
41) R$ 18,00 88) x=100 e y=60
42) R$ 5.000,00 89) 10.000; 12.500 e 7500
43) 40% 90) 120.000; 180.000 e 160.000
91) 1.152.000
44) Decresceu 21,97%
45) a) 50
b) 22,50
Regra de Três Simples e Composta
c) 600
92) 1050
d) 147,82
93) 60
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94) 2160
95) 20.000 voltas 143) 3h 14min 32s
96) 25 dias. 144) 49260 min
97) 1h 4min 145) 5h 42min 40s
98) 10 dias? 146) 21 min 2s
99) 5 147) A
100) 7h 12min 148) 41,60 m²
101) 15 h 149) 1780 m²
102) 5062,5kg 150) 578 cm²
103) 300. 151) 16 caixas
104) 30m 152) 6,90 m²
105) 40min 153) 45,36 m²
106) 10min 154) 38,50 m²
107) 27 155) 5,5 m²
108) 100 156) 6 cm²
109) 18m 157) 38,50 cm²
110) 96 158) 32 cm
111) 124500 159) 16 cm
112) 5600 160) 72 cm
113) 10 161) 720 m
114) 4340 162) 50 pés de laranja
115) 1350 163) 10 cm
116) 8 164) 6,5 m
117) 6
118) 8
119) 166.000
120) 4500 m
121) 21 dias
122) 12 KW
123) 2800
124) 2280 kg
125) 12 dias
126) 45 dias
127) 54/5 dias
128) 9
129) 15
130) 3h 20 min
131) 50
132) C

Sistemas de Medidas
133) 365,5 m
134) 3,4 cm
135) 1,44 m2
136) 5 520 000 reais
137) 37,59 m3
138) 6,5litros
139) 35800g
140) 1,20
141) 10,40
142) C
18

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EQUAÇÕES DO 1º GRAU
A equação de 1º grau é a equação na forma ax + b = 0, onde a e b são números reais e x é a
variável (incógnita). O valor da incógnita x é − b
a

b
ax + b = 0 → x= −
a
Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0
b) – 7x + 18 = – x

c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3
2x
d) +3= x
5

Faça você
1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante, ficando com R$ 120,00
3 4
apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00
2. Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação de uma estrada, cada uma trabalhando
a partir de uma das extremidades. Se uma delas pavimentar 2 da estrada e a outra os 81 km
restantes, a extensão dessa estrada será de: 5

a) 125 km
b) 135 km
c) 142 km
d) 145 km
e) 160 km
3. O denominador de uma fração excede o numerador em 3 unidades. Adicionando-se 11
unidades ao denominador, a fração torna-se equivalente a 3 . A fração original é:
33 18 4
a) 54 c) e)
57 36 21

30 d) 42
b) 45
33

63
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1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta, ficando com
4 3
R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00
1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou medindo 36
10
metros. Nessas condições, o comprimento, em m, da peça antes da lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32
7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante, R$122,00, em
8
caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais, é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00
7. O valor de x que é solução da equação (x/3) – (1/4) = 2(x – 1) pertence ao intervalo:
Gabarito: 1. D 2. B 3. D 4. C 5. C 6. B 7. B
a) ]0, 1]
b) ]1, 2]
c) ]2, 3]
d) ]3, 4]
e) ]4, 5]

FUNÇÕES DE 1º GRAU
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma:
onde a e b são números reais dados e a ≠ 0.
f (x) = ax + b
Seu gráfico é sempre uma reta.
a → Coeficiente angular, Parâmetro angular, Inclinação ou Declividade.
b → Coeficiente linear, Parâmetro linear ou Termo Independente.
Atenção!
O coeficiente linear b é o ponto de intersecção do eixo y.
O coeficiente angular a não é o ponto de intersecção do eixo x.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 5x – 3, onde a = 5 e b = – 3
f(x) = – 2x – 7, onde a = – 2 e b = – 7
f(x) = – x, onde a = – 1 e b = 0

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1. Sendo f(x) = – 4x + 10, determine:
a) f(3)
b) f(0)
c) f(x) = 2
d) f(x) = 0

•• Coeficiente angular a:
a > 0 a < 0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE

•• Coeficiente linear b:

2. Assinale as leis de formação das funções abaixo:

a) f(x) = – 3/2 x
b) f(x) = – 3/2 x +2
c) f(x) = – 3x +2
d) f(x) = – 2x + 3
e) f(x) = – 2/3x

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3. Assinale as leis de formação das funções abaixo:

a) f(x) = – 3x + 2
b) f(x) = 2x – 3
c) f(x) = 2x – 1
d) f(x) = x – 2
e) f(x) = 2x – 2

4. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20

5. A função geradora do gráfico abaixo é do tipo y = mx + n

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Então, o valor de m³ + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13

6. Considere a tabela a seguir, que apresenta dados sobre as funções g, h, k, m, f.


A função cujo gráfico está sobre uma mesma reta é
a) g
b) h
c) k
d) m
e) f

7. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
Se mantida, nos anos subseqUentes, a tendência linear de crescimento mostrada na tabela, o
número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a:
a) 461
b) 498
c) 535
d) 572
e) n.d.a

8. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dólares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f(x) = 27
d) f(x) = 3x + 24
e) f(x) = 24x + 3

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9. Em uma experiência realizada na aula de Biologia, um grupo de alunos mede o crescimento
de uma planta, em centímetros, todos os dias. Plotando os pontos (t,a), em que t corresponde
ao tempo em dias, e a corresponde à altura da planta em centímetros, os alunos obtiveram a
figura a seguir.
Se essa relação entre tempo e altura da planta for mantida, estima-se que, no 34º dia, a planta
tenha, aproximadamente,
a) 10 cm
b) 6 cm
c) 8 cm
d) 5 cm
e) 7 cm

10. O valor de um caminhão do tipo A novo é de R$ 90.000,00 e, com 4 anos de uso, é de


R$ 50.000,00. Supondo que o preço caia com o tempo, segundo uma função linear, o valor de
um caminhão do tipo A, com 2 anos de uso, em reais, é de
a) 40.000,00
b) 50.000,00
c) 60.000,00
d) 70.000,00
e) 80.000,00

Gabarito: 2. A 3. D 4. E 5. B 6. C 7. B 8. D 9. E 10. D

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EQUAÇÕES DO 2º GRAU
A equação de 2º grau é a equação na forma ax² + bx + c = 0, onde a, b e c são números reais e x
é a variável (incógnita). O valor da incógnita x é determinado pela fórmula de Bháskara.
Nas equações escritas na forma ax² + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de uma
equação do 2º grau na incógnita x), chamamos a, b e c de coeficientes.
•• “a” é sempre o coeficiente de x²;
•• “b” é sempre o coeficiente de x,
•• “c” é o coeficiente ou termo independente.
Assim:
•• x² – 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = – 5 e c = 6.
•• 6x² – x – 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = – 1 e c = – 1.
•• 7x² – x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = – 1 e c = 0.
•• x² – 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = – 36.
Complete o quadro conforme os exemplos:

Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0

5
−3x2 − + 4x = 0
2

2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DE 2º GRAU

ax2 + bx + c = 0

Como solucionar uma equação do 2º grau?


Para solucionar equações do 2º grau, utilizaremos a fórmula de Bháskara.

−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula, temos:

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Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.

Atenção!
• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 = 0 e (4)² – 6(4) +8 = 0

II – As raízes de x² + 6x + 9 = 0 são x1 = x2 = – 3 pois (– 3)² +6 (– 3) +9 =0


Faça você

1. Determine as raízes das equações:


a) x² – 2x – 15 = 0 b) –x² + 10x – 25 = 0 c) x² – 4x + 5 = 0

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DE 2º GRAU


Na resolução das incompletas não é necessário resolver por Bháskara, basta usar os métodos
específicos:
Faça você

2. Encontre as raízes das equações abaixo:


a) x² – 4x = 0 b) – 3x² +9x = 0 c) x² – 36 = 0 d) 3x² = 0

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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b

a

Produto = x1 . x2 = ___
c
a
Faça você

3. Determine a soma e o produto das raízes das equações:


a) x² – 7x – 9 = 0 b) – 4x² + 6x = 0 c) 3x² – 10 = 0

2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15

5. A maior raiz da equação – 2x² + 3x + 5 = 0 vale:


a) –1
b) 1
c) 2
d) 2,5
e) (3 + 19 )
4
6. O produto das raízes reais da equação 4x² – 14x + 6 = 0 é igual a:
3 1 e) 5
a) − c)
2 2 2
1 3
b) − d)
2 2

7. A diferença entre o quadrado de um número natural e o seu dobro é igual a 15. Qual é esse
número?
a) – 5
b) – 3
c) 1
d) 3
e) 5
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000. Assim,
minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45
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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o produto das
raízes é:
c) 80 e) − 3
a) 40 10
3
3 40
40 d) −
b) − 3
3
10. Considere as seguintes equações:
I. x² + 4 = 0 II. x² – 2 = 0 III. 0,3x = 0,1
Sobre as soluções dessas equações é verdade que:
a) II são números irracionais.
b) III é número irracional.
c) I e II são números reais.
d) I e III são números não reais.
e) II e III são números racionais.
Gabarito: 4. E 5. D 6. D 7. E 8. E 9. A 10. A

FUNÇÃO DE 2º GRAU
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR
dada por uma lei da forma f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.

f(x)=ax2+bx+c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0
→ Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que:
concavidade voltada para cima concavidade voltada para baixo

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→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.

→ A análise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:

Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;

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Exemplo:

1. Complete as lacunas:

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Zero ou Raiz da Função
Chamam-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, os
números reais x tais que f(x) = 0.
Para determinar as raízes, aplica-se a chamada fórmula de Bhaskara:

x=
−b ± b2 − 4a.c
2a
,sendo =b2 − 4.a.c 
Exemplo:

2. Encontre as raízes de x² – 5x + 6.

SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES


A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:

b
Soma = X1 + X2 = −
a

c
Produto = X1 . X2 =
a
3. Determine a soma e o produto das raízes das funções abaixo.
a) f(x) = x² + 5x + 6 b) y = – x² – 4 c) f(x) = 6x² – 4x + 1

Vértice da Parábola

O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:

Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)

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b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.

4. Determine o vértice da parábola f(x) = 2x² – 8x + 5.

Exemplo:
5. Considere a função f: ℜ → ℜ definida por
O valor de f(π) + f( 2 ) – f(1) é
a) π2+2 π -2
b) 2π + 2 2 – 2
c) π2 – 2
d) 2π + 1
e) 2 2 – π + 1
6. Baseado no gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c, com a, b, e c ∈! , pode-se afirmar que:
a) a > 0,  Δ < 0

b) a > 0,  Δ = 0

c) a > 0,  Δ > 0

d) a < 0,  Δ > 0

e) a < 0,  Δ = 0
2
7. A função f(x) = Ax + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir
que:
a) A > 0, B2 < 4AC, C > 0
2
b) A > 0, B = 4AC, C > 0
2
c) A > 0, B > 4AC, C > 0
2
d) A < 0, B < 4AC, C < 0
2
e) A > 0, B < 4AC, C < 0

8. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
2
a) f(x) = –2x – 2x + 4
2
b) f(x) = x + 2x – 4
2
c) f(x) = x + x – 2
2
d) f(x) = 2x + 2x – 4
2
e) f(x) = 2x + 2x – 2

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9. A função que define o lucro de uma empresa é L(x) = – 2x² + 32x + 10, sendo x o número de
peças vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual é o lucro na venda de 10 peças?

b) Quantas peças devem ser vendidas para obter o lucro máximo?

c) Qual é o lucro máximo?

10. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação
y= – 40x2 + 200x. Onde y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após
o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo que esse projétil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a) 6,25 m, 5s
b) 250 m, 0s
c) 250 m, 5s
d) 250 m, 200s
e) 10.000 m, 5s
Gabarito: 5. C 6. C 7. C 8. D 10. C

INEQUAÇÕES
Inequação é uma sentença matemática, com uma ou mais incógnitas expressas por uma
desigualdade, diferenciando-se da equação, que representa uma igualdade.
Os principais tipos de inequações cobradas em concursos públicos são as de 1º e 2º graus, que
exigirão também conhecimentos básicos sobre as próprias equações de 1º e 2º graus.
INEQUAÇÃO DE 1º GRAU

Nas inequações de 1º grau, a resolução algébrica é eficaz.


Exemplos:
a) 2x – 8 > 0 b) 3x + 9 ≥ 0 c) – 3x – 10 < 0 d) – 5x + 1 ≤ 0
2x > 8 3x ≥ – 9 – 3x < 10 – 5x ≤ – 1
X > 8/2 x ≥ – 9/3 (multiplica por – 1) (multiplica por – 1)
X>4 x≥–3 3x > – 10 5x ≥ 1
X > 10 /3 x ≥ 1/5
DICA: Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou dividimos ambos os
membros por um mesmo número negativo.
Mais exemplos:
a) 2 – 4x ≥ x + 17 b) 3(x + 4) < 4(2 – x)

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INEQUAÇÃO DE 2º GRAU
Nas inequações de 2º grau, será necessária a resolução gráfica. Para isso, resolveremos a
"equação", montaremos seu gráfico (parábola) e então iremos nos preocupar com a inequação.
Exemplo:
a) x² + 2x – 3 < 0

Por Bhaskara, acharemos as suas duas raízes: x1 = 1 e x2 = – 3 e traçaremos seu gráfico:

+ +

-3 – 1

Os sinais colocados referem-se ao valores de y. A parte do gráfico que fica acima do eixo x leva
o sinal + e a parte abaixo, o sinal de –.
Traçado o gráfico, basta agora perceber que a inequação pede a parte negativa (< 0). Logo a
solução seria:

+ +

Exemplo: -3 1

b) x² – 6x + 8 ≥ 0

S = {–3 < x < 1}


Faça você
1. O conjunto solução da inequação (x – 2)² < 2x – 1, considerando como universo o
conjunto R, está definido por:
a) 1 < x < 5 c) 2 < x < 4
b) 3 < x < 5 d) 1 < x < 4
e) 2 < x < 5
2. O conjunto solução da inequação x² – 2x – 3 ≤ 0 é:
a) {x R / – 1 < x < 3}
b) {x R / – 1 < x ≤ 3}
c) {x R / x < – 1 ou x > 3}
d) {x R / x ≤ – 1 ou x ≥ 3}
e) {x R / – 1 ≤ x ≤ 3}
3. A menor solução inteira de x² – 2x – 35 < 0 é:
a) – 5 b) – 4 c) – 3 d) – 2 e) – 1

Gabarito: 1. A 2. E 3. B 

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GEOMETRIA PLANA
1.1 DEFINIÇÕES

Ponto: Um elemento do espaço que define uma posição.

Reta: Conjunto infinito de pontos. Dois pontos são suficientes para determinar
uma reta, ou ainda um ponto e a inclinação da mesma.

Plano: Conjunto infinito de retas. Três pontos são suficientes para determinar
um plano.

Semi-reta: Sai de um ponto determinado e se prolonga indefinidamente.

Segmento de reta: Trecho de reta que se inicia em um ponto determinado e


tem fim em outro ponto determinado. Não se prolonga indefinidamente.

Ângulo: Formado pela união de semi-retas, ou mesmo por segmento de retas.

1.2 ESTUDO DOS ÂNGULOS

1.2.1 Medida de ângulos

Existem três unidades de medidas de ângulos: graus (º), radianos (rad) e


grados (gr). A correspondência entre essas medidas é a seguinte:

180º =  rad = 200 gr


A medida de graus ainda é subdividida em minutos (‘) e segundos (“), na
base hexadecimal.

1º = 60 ‘ = 3600 “

Exemplos:

30º =  / 6 rad 60º =  / 3 rad 35,26º = 35º 15’ 36”

45º =  /4 rad 90º =  /2 rad 49,60º = 49º 36’ 00”

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1.2.2 Definições

Dizemos que um ângulo é,

 Raso, se, e somente se, é igual a 180º;


 Nulo, se, e somente se, é igual a 0º;
 Reto, se, e somente se, é igual a 90º;
 Agudo, se, e somente se, é maior que 0º e menor que 90º;
 Obtuso, se, e somente se, é maior que 90º e menor que 180º.

Se a soma de dois ângulos resulta:

 90º , dizemos que os ângulos são complementares;


 180º, dizemos que os ângulos são suplementares.

1.2.3 Retas paralelas interceptadas por uma transversal – A “Regra


do Zorro”

β α r

γ δ

β’ α’ s

γ’ δ’

Estando nesta configuração, cada par de ângulos recebe um nome, a saber;

 Correspondentes*: (α , α’), (β, β’), (γ, γ’), (δ, δ’);



 Alternos internos*: (γ, α’), (δ, β’);

 Alternos externos*: (α, γ’), (β, δ’);

 Colaterais internos**: (δ, α’), (γ, β’);

 Colaterais externos**: (α, δ’), (β, γ’);

 Opostos pelo vértice (o.p.v.)*: (α, γ); (β, δ); (α’, γ’); (β’, δ’).

* ângulos congruentes (de mesma medida)

** ângulos suplementares

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1.3 TRIÂNGULOS

Definição: Figura geométrica plana formada por três pontos, chamados


vértices e a união das semi-retas que unem esse três pontos. Em resumo, é
uma figura de três lados e que possui três ângulos.

1.3.1 Classificação dos triângulos quanto aos lados

 Eqüilátero: possui os três lados (e consequentemente os três


ângulos) iguais (congruentes);
 Isósceles: possui dois lados iguais. O terceiro lado é chamado
base. Os ângulos formados pela base com os lados são iguais.
 Escaleno: não possui nenhum lado (consequentemente nenhum
ângulo) igual.

1.3.2 Classificação dos triângulos quanto aos ângulos

 Acutângulo: Possui três ângulos internos agudos;


 Obtusângulo: Possui um ângulo interno obtuso;
 Retângulo: Formado por um ângulo interno reto. O lado oposto
ao ângulo reto é chamado hipotenusa e os outros dois lados são
chamados catetos.

1.3.3 Propriedades

 A soma dos ângulos internos de todo e qualquer triângulo é


180º;
 A soma dos ângulos externos de qualquer triângulo é 360º;
 Todo ângulo externo de um triângulo é igual a soma dos seus
dois ângulos internos não adjacentes;
 O maior lado do triângulo se opõe (“vê”, “está de frente”) ao
maior ângulo e o menor lado se opõe ao menor ângulo;
 Desigualdade triangular: a, b, c formam um triângulo se, e
somente se, |a – b| < c < a + b.

1.3.4 Semelhança de triângulos

Um dos conceitos mais importantes da Geometria Plana.

Definição: Dados dois triângulos (ΔABC e ΔDEF), dizemos que estes


são semelhantes se, e somente se, estes são formados pelos mesmos
ângulos internos. Observado isso, podemos afirmar ainda que:

AB AC BC
= = =k
DE DF EF

onde k é chamado razão de semelhança.

81
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1.3.4.1 Alguns casos de semelhança

 Ângulo – ângulo (AA): Se dois ângulos são iguais, o terceiro


também será. Logo, os triângulos são semelhantes.

 Lado – ângulo – lado (LAL): Dados dois triângulos, sendo dois


lados de um triângulo proporcionais a dois lados do outro
triângulo e o ângulo entre estes lados semelhante nas duas
formas geométricas, concluímos que os triângulos são
semelhantes.

 Lado – lado – lado (LLL): Dados dois triângulos cujos três lados
de um são proporcionais aos três lados do outro, conclui-se que
estes triângulos são semelhantes.

1.3.5 Teorema de Tales (Caso Geral da Semelhança de Triângulos)

Dadas retas paralelas interceptadas por duas transversais, podemos


afirmar, segundo Tales, que existe uma proporcionalidade entre os
trechos interceptados.

A D r

B E s r // s // t

Teorema de Tales C F t

AB BC AC
= =
DE EF DF

82
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1.3.6 Elementos construtivos de um triângulo

Estes elementos são segmentos de reta que podem ser traçados sobre
o triângulo e possuem propriedades específicas, sempre relacionando vértices,
lados e ângulos.

Vale lembrar que todo triângulo possui três de cada um destes


elementos, sempre relativo a cada vértice, a cada lado ou ainda a cada ângulo.
Além disso, estes elementos relativos concorrem (“se encontram”) sempre em
um único ponto com propriedades específicas para cada elemento, conforme
veremos a seguir.

Os elementos são os seguintes:

 Mediana

Segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto.

ATENÇÃO: Não importa o ângulo formado entre este segmento e o lado,


só importa que ele divide o lado em duas partes iguais.

Observe que as medianas concorrem no


ponto G, chamado de baricentro.

Teorema: O baricentro divide a mediana


numa razão 2:1, i.e., a distância do ponto G ao
G
vértice é o dobro da distância de G ao ponto
médio do lado oposto.

 Bissetriz

Segmento que parte do vértice e divide o respectivo ângulo interno


em duas partes iguais.

ATENÇÃO: Não importa onde este segmento intercepta o lado oposto,


nem ângulo e nem ponto, só importa que ele divide o ângulo interno em dois
ângulos iguais.

Observe que as bissetrizes concorrem


no ponto I, chamado de incentro.

Observe ainda que o incentro é o


I centro da circunferência inscrita (“escrita
dentro”) ao triângulo.

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 Mediatriz

Segmento perpendicular (“que forma um ângulo reto”) ao lado do


triângulo, e passa ainda pelo seu ponto médio.

ATENÇÃO: Não importa se o segmento passa ou não pelo vértice do


triângulo. Só importa que é perpendicular ao lado e divide o mesmo em duas
partes iguais. Não confundir com mediana!

Observe que as mediatrizes concorrem no


ponto O, chamado de circuncentro.

Observe ainda que o circuncentro é o


centro da circunferência circunscrita ao triângulo.
O

 Altura

Segmento que une o vértice ao lado oposto e é perpendicular à este


lado.

ATENÇÃO: Não importa o ponto em que passa este segmento. Só


importa que ele sai do vértice e forma 90º com o lado oposto.

Observe que as alturas concorrem no


ponto H, chamado de ortocentro.

Sugestão: Desenhe um triângulo eqüilátero e encontre neste os pontos


G, I, O e H. O que você observa? Quais outras características do triângulo
eqüilátero (como são seus lados, quanto valem seus ângulos)?

Faça o mesmo com um triângulo isósceles.

84
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1.3.7 Relações métricas no triângulo retângulo

Observe os triângulos:

Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer


algumas relações métricas importantes (SUGESTÃO: Tente fazer as
demonstrações. Chega-se facilmente às relações apresentadas utilizando-se a
semelhança de triângulos indicada)

b.c = a.h

c² = a.n

b² = a.m

h² = m.n

Teorema de Pitágoras

“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”

a² = b² + c²

1.3.8 Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Estabelecem uma relação entre os ângulos (seno (sen), cosseno (cos) e


tangente (tg)) e os lados de um triângulo retângulo.

CO c
sen α = = CO: cateto oposto*
HIP a

CA b
cos α = = CA: cateto adjacente*
HIP a

CO b
tg α = = HIP: hipotenusa
CA c

*sempre em relação ao ângulo em estudo. (Ex.: oposto à α adjacente à α.)

85
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1.3.9 Lei dos senos

Estabelece uma relação entre os lados de qualquer triângulo e seus


ângulos opostos, através do valor dos senos.

É utilizada para encontrar as medidas dos lados, dados dois ângulos e


outro lado, ou ainda um dos ângulos, dados dois lados e outro ângulo.

a b c
= =
sen sen sen

1.3.10 Lei dos co-senos

Estabelece uma relação entre os lados de qualquer triângulo e seus


ângulos, através do valor dos co-senos.

É utilizada para encontrar as medidas de um lado, dados os outros dois


lados e o ângulo entres estes, ou ainda encontrar um ângulo, dados os lados
do triângulo.

a² = b² + c² - 2.b.c.cos α

b² = a² + c² - 2.a.c.cos β

c² = a² + b² - 2.a.b.cos γ

1.3.11 Valores de seno, co-seno e tangente dos ângulos notáveis

30º (  / 6) 45º (  / 4) 60º (  / 3) 0º 90º (  / 2)


sen 1 2 3
0 1
2 2 2
cos 3 2 1
1 0
2 2 2
tg 3
1 3 0 
3

86
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1.4 CIRCUNFERÊNCIA

Definição: O conjunto de todos os pontos que estão a exatamente uma


determinada distância de um ponto dado do mesmo plano chama-se
circunferência.

1.4.1 Elementos

 Corda: Qualquer segmento interno a


circunferência com extremidades em
dois pontos pertencentes à mesma. Na
figura ao lado, AB e CD são cordas da
circunferência.
 Diâmetro: Qualquer corda da
circunferência que contenha o centro
da mesma. É a maior corda da circunferência. CD representa um
diâmetro da circunferência na figura.

 Raio: Qualquer segmento que
liga o centro a um ponto
qualquer da circunferência. PC é
raio da circunferência ao lado.
Note que o raio é metade do
diâmetro! (D = 2.R)

 Arco: É uma parte da circunferência,


definida por um ângulo central ma(AB)
e um comprimento m(AB)
(determinado por dois pontos da
circunferência).

1.4.2 Teorema do ângulo central

Definição: Chamamos de ângulo central, todo e qualquer ângulo cujo


vértice seja o centro da circunferência.

Teorema: “A medida de um ângulo inscrito


num arco é igual a metade da medida
angular do arco interceptado da mesma
circunferência”.

Em outras palavras, um ângulo cujo vértice


pertence a circunferência equivale a metade
do ângulo central que “enxerga” o mesmo
arco que este.

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1.4.3 Relações métricas na circunferência

1.4.3.1 Teorema das cordas:

“Dada a interseção de duas cordas da circunferência, o


produto das partes de uma corda é igual o produto das
partes da outra corda”

AP.PC = BP.PD

1.4.3.2 Teorema das secantes:

“Dados dois segmentos secantes (“que


cortam”) a circunferência partindo de um
mesmo ponto, o produto das partes internas
a circunferência pelas externas a
circunferência é igual em ambos
segmentos.”

PQ.QR = TS.SR

1.4.3.3 Teorema da secante-tangente:

“Dado um segmento secante a circunferência e


outro tangente a mesma, o quadrado da medida
do segmento tangente é igual ao produto da
parte interna do segmento que é secante pela
sua parte externa”

(PA)² = PB.BC

PROPRIEDADE IMPORTANTE: Todo e qualquer segmento tangente (“que


toca em um, e apenas um ponto”) à circunferência é um segmento
perpendicular ao raio da mesma.

1.4.4 Comprimentos

1.4.4.1 Circunferência (C)

Dada uma circunferência de raio r, o perímetro


(comprimento) da mesma é:

C = 2.  .r
1.4.4.2 Arco de circunferência (L)

Dado um arco de circunferência (AB) Ângulo perímetro


representado pelo ângulo α, fazendo uma regra 360º 2.  .r
de três temos: L =  .r. α / 180º α L

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1.5 ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS

1.5.1 Triângulos

A = b.h / 2

1.5.1.1 Casos particulares

1.5.1.1.1 Triângulo Eqüilátero

L². 3
A=
4

1.5.1.1.2 Fórmula de Heron

abc
Seja p = o semiperímetro do triângulo ao lado,
2
a
b
Então: A= p.( p  a).( p  b).( p  c)

1.5.1.1.3 Dados dois lados e o ângulo entre eles

A = b.c.sen  / 2

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1.5.2 Quadriláteros

1.5.2.1 Retângulo

h A=b.h
b

No caso especial em que b = h temos um quadrado (todos os lados


iguais). Chamando o lado do quadrado de L, temos:

A = L²
D
D = L. 2
L

1.5.2.2 Paralelogramo

Os lados são paralelos e de igual tamanho


dois a dois. Os ângulos entre os lados dependem
das medidas dos lados.

A = b.h

Apesar de ser a mesma fórmula do retângulo, deve-se atentar que h


neste caso não é a medida do lado da figura, mas sim perpendicular à base.

1.5.2.3 Losango

É um caso especial de paralelogramo,


onde além da disposição paralela os lados são
iguais. E, ainda, as diagonais são
perpendiculares, porém os lados não paralelos
não são perpendiculares entre si.

d1.d2
A=
2

1.5.2.4 Trapézio

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1.5.3 Círculo e seus subconjuntos

Definição: O conjunto de todos os pontos que estão até uma determinada


distância de um ponto dado do mesmo plano chama-se círculo.

1.5.3.1 Círculo

A =  . r²

1.5.3.2 Coroa circular

Utilizando o princípio da superposição


de áreas, basta fazer a área do círculo maior
menos a do círculo menor.

A =  (R² - r²)

1.5.3.3 Setor circular

É a área de um pedaço do círculo, representado


pelo ângulo  . Similar ao cálculo do comprimento de
arco de circunferência, fazemos uma regra de três:

Ângulo área  .r².


A=
360º  .r² 360º
 A

1.5.3.4 Segmento circular

O segmento circular é a área delimitada por


uma corda e por um arco de circunferência. Na figura,
está representada pela área hachurada em verde.

Observa-se que este segmento é obtido pela


subtração do triângulo isósceles POQ do setor circular
de centro O e arco PQ.

 .r². r ².sen
Asegmento = Asetor – Atriângulo Asegmento = -
360º 2

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1.5.4 Relação entre área e lados do triângulo e raio da
circunferência inscrita e circunscrita ao mesmo.

 Circunferência inscrita

É a circunferência “dentro” do triângulo.

abc
A = p.r, onde p =
2

Sugestão: Demonstre a fórmula acima.

 Circunferência circunscrita

É a circunferência que “envolve” o triângulo.

a.b.c
A=
4.R

1.5.5 Outros polígonos

Importante: A soma dos ângulos internos de um polígono qualquer


depende do número de lados que este possui. A soma dos ângulos internos de
um n – ágono é dada por:

S = (n - 2). 180º

1.5.5.1 Pentágono regular

É um polígono de 5 lados. Por ser regular tem


todos os lados iguais e os ângulos internos também. Sua
área pode ser calculada pela composição da de um
triângulo isósceles e da de um trapézio igualmente
isósceles. Sugestão: Faça a demonstração da área do
pentágono regular de lado L.

1.5.5.2 Hexágono regular

Um polígono de 6 lados. Como é regular, também


possui todos os lados e ângulos internos iguais. Facilmente
observa que o mesmo é composto por 6 triângulos
eqüiláteros. Logo, a área do hexágono de lado L é dada
por:

L². 3
A = 6.
4

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GEOMETRIA ESPACIAL
Até este momento trabalhamos com apenas 2 dimensões, analisando as
figuras planas. Neste tópico, passamos a considerar o mundo real, as 3
dimensões, e a analisar então planos distintos, fazendo o estudo volumétrico
das figuras, por exemplo. Além da análise das medidas de comprimento e área,
agora nos interessa também estudar as chamadas área lateral das figuras, a
área total, área da base e volume.

2.1 Posição entre duas retas

Dadas duas retas (r e s) estas podem ser coplanares (estar no mesmo


plano) ou não-coplanares.

As retas coplanares podem ainda ser concorrentes (se encontram em


pelo menos um ponto, que não seja o infinito); coincidentes (r = s); paralelas
distintas (“se encontram no infinito”).

As retas não-coplanares são chamadas de reversas (não estão no


mesmo plano, nem concorrem em nenhum ponto)

Retas paralelas Retas concorrentes Retas reversas

2.2 Outras definições:

“Duas retas reversas são ditas ortogonais se o ângulo formado entre


elas for um ângulo reto.”

“Uma reta é perpendicular a um plano se, e somente se, a reta for


ortogonal a todas as retas do referido plano.”

“Um plano é perpendicular a outro plano se, e somente se, existir uma
reta contida em deles que seja ortogonal ao outro plano.”

“Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano é o pé da


perpendicular do ponto pelo plano. A projeção ortogonal de uma figura é o
conjunto das projeções ortogonais de todos os pontos da figura sobre o plano.”

“Diedro, ou ângulo diédrico, é o ângulo formado


por dois semiplanos de origem comum. Pode ser
medido através do ângulo plano obtido cortando o
diedro com um plano perpendicular aos semiplanos.”

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2.3 Prismas

Prismas são sólidos geométricos formados por uma face superior e por
uma face inferior (chamadas de “base”) paralelas e congruentes ligadas por
arestas. A nomenclatura do prisma depende do formato de suas bases. Quanto
às suas arestas laterais, o prisma pode ser classificado como reto quando
estas são perpendiculares a base ou oblíquo. Um prisma é chamado regular
quando este é reto e suas bases são polígonos regulares (de lados iguais).

Os planos contidos entre duas


arestas laterais são chamados de faces
laterais. A distância entre os planos que
contém as bases do prisma é chamada de
altura do prisma (note que esta distância é
uma perpendicular entre esses planos,
como no caso do paralelogramo).

Chamamos área lateral (AL) a


superfície formada pelas faces laterais do
prisma. Na figura, a área lateral do
prisma triangular é a superfície pintada
de vermelho.

Em cinza, esta a superfície que


chamamos de área da base (AB).

Assim, temos as fórmulas generalizadas para os sólidos prismáticos:

AT = AL + 2. AB Área total

Volume
V = AB . h

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2.3.1 Paralelepípedo reto-retângulo

Conforme vimos no item 2.3, o paralelepípedo reto-retângulo é um


prisma reto com bases retangulares.

a,b,c: lados do paralelepípedo

BH: uma diagonal do paralelepípedo


c
d BE: uma diagonal de face

Temos:
b
a d= a ²  b²  c ²

AT = 2(ab + ac + bc)

V = a.b.c

2.3.1.1 Cubo

Um cubo é um paralelepípedo reto-retângulo cujas três dimensões são


iguais (a = b = c).

dface = a. 2

dcubo = a. 3
a

AT = 6.a² a
a
V = a³

Sugestão: Verifique cada um destes resultados apresentados encontrando as


diagonais e calculando também as áreas de base e áreas laterais.

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2.4 Cilindros

Uma das figuras da geometria mais utilizadas


no dia-a-dia. Muitos dos objetos que utilizamos têm
exatamente o formato cilíndrico. Por isso, o estudo
dos cilindros nos dá uma noção importante de
espaço e de volume, por exemplo, de um copo
d’água, uma panela, uma lata de tinta e outras
coisas.

Dados dois círculos contidos em planos


paralelos distintos, à união destes círculos no
espaço tridimensional chamamos cilindro.

Os círculos são as bases do cilindro e a


cada segmento que une um ponto do círculo com
sua projeção no outro círculo chamamos geratriz.
A reta que passa pelo centro das bases chama-
se eixo. E a distância entre os planos das bases
é a altura.

Se o eixo do cilindro é perpendicular as bases, então o cilindro é


chamado de cilindro reto ou cilindro de revolução (porque a superfície lateral é
obtida pela rotação de um segmento (a geratriz) em torno de uma reta (eixo)).
Verifique que a lateral do cilindro reto quando planificada forma um retângulo!

Se o eixo não for perpendicular a base, o cilindro é oblíquo.

Sendo r o raio dos círculos da base de um cilindro, temos:

V=  . r².h

Se o cilindro for reto, temos ainda:

AL = 2.  .r.h
AB =  .r²
AT = 2.  .r.(r + h)

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2.5 Pirâmides

Considere uma região poligonal convexa (P) e um ponto fora do plano


que contém essa região (V) e seja X um ponto qualquer de P. Ao conjunto de
todos os segmentos VX dá-se o nome de pirâmide, sendo P sua base e V seu
vértice.

Em outras palavras, pirâmide é todo poliedro


formado por uma face inferior e um vértice comum a
todas as faces laterais. As faces laterais de uma
pirâmide são triangulares e o número de faces
depende do número de lados do polígono da base.
As pirâmides são ainda classificadas de acordo com
o polígono da base. A distância do vértice ao plano
que contém a base é chamada de altura da pirâmide.

Uma pirâmide é chamada reta quando possui todas as arestas laterais


congruentes, ou ainda, quando a reta que une o vértice da pirâmide ao centro
do polígono da base da mesma é perpendicular ao plano que contém a referida
base. Se além de reta, sua base for um polígono regular dizemos então que a
pirâmide é regular.

Na pirâmide regular todas as faces laterais


são triângulos isósceles congruentes e as alturas
relativas às bases das faces laterais são
congruentes e recebem o nome de apótemas.
Neste caso, temos:

r: apótema da base

ap: apótema da pirâmide

r² + h² = (ap)²

Para as pirâmides, temos:

AT = AL + AB

1
V= .AB . h
3

Note que a área total e o volume dependem do polígono da base da


pirâmide e a área lateral será a soma das áreas dos triângulos que formam as
faces da pirâmide.

Note ainda que a área total, diferente dos prismas, tem apenas uma área
da base, o que é óbvio, dado que a pirâmide não possui face superior. Além
disso, seu volume representa 1/3 do volume de um prisma. Verifique esta
afirmação!

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2.6 Cones

Considere um círculo (C), de centro O e raio r e


um ponto V fora do plano que contém esse círculo e
seja X um ponto qualquer de P. Ao conjunto de todos
os segmentos VX dá-se o nome de cone circular,
sendo C sua base e V seu vértice.

Note que a definição de cone é praticamente a


mesma definição de pirâmide. De fato, são figuras
muito semelhantes, se pensarmos que o cone é uma
pirâmide cuja base é um polígono de infinitos lados.

O segmento que une o vértice V ao centro O da


base é chamado eixo. A distância entre o vértice e o
plano da base é a altura do cone. Todo segmento que
une o vértice V a um ponto qualquer da circunferência da
base é chamado de geratriz (g). Se o eixo não for
perpendicular a base o cone é oblíquo.

Se o eixo do cone for perpendicular a base,


dizemos que o cone é reto ou, de revolução. Neste caso,
todas as geratrizes são congruentes e temos:

g² = h² + r²

Para os cones, temos:

V=
1
.  .r². h
3

Se o cone é reto, temos ainda:

2. .r
AL =  .g² . =  .r.g
2. .g

2.7 Semelhança de sólidos

Dizemos que dois sólidos são semelhantes quando seus lados são
proporcionais e seus ângulos poliédricos são congruentes. É a extensão no
espaço tridimensional do conceito de semelhança na geometria plana. Se k é a
razão de semelhança, temos que k² é a razão entre as áreas correspondentes
(das faces, das bases, laterais, totais) e k³ é a razão entre os volumes dos dois
sólidos.

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GEOMETRIA ANALÍTICA
A geometria analítica é o estudo
da geometria através dos princípios da álgebra.
É usado o sistema de coordenadas
cartesianas para
manipular equações para planos, retas,
curvas e círculos no plano, no nosso caso.

Os estudos iniciais da Geometria


Analítica se deram no século XVII, e devem-se
ao filósofo e matemático francês René
Descartes (1596 - 1650), inventor das
coordenadas cartesianas (assim chamadas em
sua homenagem), que permitiram a representação numérica de propriedades
geométricas.

O eixo x é chamado eixo das abscissas e o eixo y eixo das ordenadas.

3.1 Equação geral da reta

Toda reta pode ser representada pela equação Ax + By + C = 0, com A e


B não nulos.

3.2 Equação reduzida da reta

Uma reta não paralela a Oy pode ser escrita como:

y = mx + b,

onde chamamos m de coeficiente angular da reta e


b de coeficiente linear da reta.

 Como indicam os nomes, m determina a


inclinação  da reta (em relação ao eixo x, sentido
anti-horário como positivo) e b determina o ponto no
qual a reta intercepta o eixo das ordenadas.

Temos ainda, pela figura:

y
m = tg =
x

Sendo assim, dados dois pontos de uma reta, ou ainda um único ponto
(x0; y0) e seu coeficiente angular (m), podemos determinar a equação da
mesma fazendo:

y - y0 = m.(x – x0)

IMPORTANTE: Se m > 0, a reta é crescente. Se m < 0, a reta é decrescente.

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3.3 Equação da reta por dois pontos

Dados dois pontos A = (x1, y1) e B = (x2, y2), uma segunda maneira de
determinar a equação da reta por A e B é resolvendo:

x y 1
x1 y1 1  0
x2 y2 1

3.4 Posições de duas retas no plano

Podemos determinar as posições relativas entre duas retas no plano


comparando seus coeficientes (angular e linear).

Dadas as seguintes retas:

r: y = mr .x + b

s: y = ms .x + c

Temos:

ac
 rs , r e s são retas coincidentes;
bd
ac
 r // s  , r e s são retas paralelas;
bd
ac
 rs , r e s são retas concorrentes;
mr .m s  1
 r  s  mr .ms  1 , r e s são retas perpendiculares

3.5 Distância entre dois pontos

Já sabemos que a menor distância


entre dois pontos é uma reta. Vamos agora
determinar esta distância entre dois pontos,
dadas as coordenadas dos pontos.

Dados os pontos A = (x1;y1) e B = (x2; y2), a


distância entre eles d(A;B) é:

d(A; B) = ( x1  x2)²  ( y1  y 2)²

Sugestão: Faça a demonstração desta fórmula a partir da figura ao lado. Como


dica, utilize os conceitos da geometria plana, como o Teorema de Pitágoras.

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3.6 Distância de um ponto a reta

A distância de um ponto a uma


reta é a medida do segmento com
extremidades no referido ponto e na reta,
sendo perpendicular a mesma.

Dados o ponto P = (x1; y1) e a reta


r de equação Ax + By + C = 0, com A e B
não nulos, a distância d(P; r) é:

Ax1  By1  C
d ( P; r ) 
A²  B ²

3.7 Ponto médio de um segmento

O ponto médio M = (xm; ym) de um segmento de extremidades


A = (x1; y1) e B = (x2; y2) é dado por:

x1  x 2
xm 
2
y1  y 2
ym 
2

3.8 Baricentro (G) e área (S) de um triângulo

Dados os vértices de um triângulo A = (x1; y1), B = (x2; y2) e C = (x3; y3),


temos:

 x1  x 2  x3 y1  y 2  y3 
G( x, y)   ; 
 3 3 

 x1 y1 1
1  
S  . det  x 2 y 2 1
2  x3
 y3 1

101
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TRIGONOMETRIA
4.1 Circunferência e funções trigonométricas

A circunferência trigonométrica consiste numa circunferência orientada


de raio unitário centrada na origem de um plano cartesiano ortogonal. O
sentido positivo de marcação dos arcos na circunferência é o sentido anti-
horário, sendo o ângulo medido em relação ao eixo dos co-senos, sobre o qual
se marca o ângulo inicial, 0º, no sentido positivo.

O seno de um ângulo é obtido pela projeção do raio da circunferência


em relação ao eixo vertical, tendo este raio formado o referido ângulo em
relação ao eixo horizontal. O co-seno de um ângulo é obtido pela projeção do
raio em relação ao eixo horizontal.

Como a circunferência
tem raio unitário e é centrada na
origem, seno e co-seno variam
entre -1 e 1.

É importante observar
também que os sinais de cada
função dependem do quadrante
onde se encontra o ângulo:

Quadrante sen cos tg


1º ( 0<x<  2 ) + + +
2º (  2 < x <  ) + - -
3º (  < x < 3 2 ) - - +
4º ( 3 2 < x < 2 ) - + -

A partir destas duas funções (sen e cos) podemos obter as outras, pelas
seguintes relações:

sen 1 1 1 cos 
tg  sec   cos ec  cot g  
cos  cos  sen tg sen

tangente secante co-secante co-tangente

102
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4.2 Relação Fundamental

Pela circunferência trigonométrica, podemos observar a relação


fundamental entre seno e co-seno. Dado um ponto P qualquer que pertença à
circunferência de tal modo que o raio da mesma forme um ângulo x com o eixo
horizontal, pelo Teorema de Pitágoras, concluímos que:

sen² x  cos ² x  1
4.3 Algumas Relações de Simetria

Faremos as comparações sempre fixando o ângulo a no primeiro quadrante.

2º quadrante

senb  sen(  a)  sena

cos b  cos(  a)   cos a

3º quadrante

senb  sen(  a)  sena

cos b  cos(  a)   cos a

4º quadrante

senb  sen(2  a)  sen(a)  sena

Dizemos, portanto, que a função seno é ímpar

cos b  cos(2  a)  cos(a)  cos a


Dizemos, portanto, que a função co-seno é par

103
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4.4 Seno e cosseno da soma e da diferença

sen( x  y)  senx. cos y  seny. cos x cos( x  y)  cos x. cos y  senx.seny

sen( x  y)  senx. cos y  seny. cos x cos( x  y)  cos x. cos y  senx.seny

Sugestão: A partir destas fórmulas deduza as fórmulas para sen(2 x) , cos(2 x) ,


sen(x 2) , cos(x 2) e tg (x 2)

4.5 Estudo da variação das funções trigonométricas

4.5.1 Gráfico de f(x)=cos(x)

Observe:

 D(f) = R;
 cos é par;
 cos tem período de 2 ;
 Im (f) = [-1;1]

4.5.2 Gráfico de f(x) = sen(x)

Observe:

 D(f) = R;
 sen é ímpar;
 sen tem período de 2 ;
 Im (f) = [-1;1]

4.5.3 Gráfico de f(x) = tg(x)

Observe:


 D(f) = R - {k  ; k  } ;
2
 tg é ímpar;
 tg tem período  ;
 Im(f) = R

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4.5.4 Gráfico de f(x) = k.g(p.(x + h)) + v

Este estudo é válido quando k e p são reais não nulos, h e v são reais e g
é uma função circular (sen, cos ou tg).

g Im f(x) Período da f
2
sen [v - |k|; v + |k|]
p
2
cos [v - |k|; v + |k|]
p

tg R
p

Parâmetro O que muda no gráfico?


se k < 1, “achata” verticalmente;
k
se k > 1, “alarga” verticalmente
se p < 1, “achata” horizontalmente;
p
se p < 1, “alarga” horizontalmente;
se move verticalmente v unidades:

v para cima, se v > 0;

para baixo, se v <0


se move horizontalmente v unidades:

h para a esquerda, se v > 0;

para a direita, se v <0

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4.6 Equações trigonométricas

4.6.1 Equações do tipo cos f(x) = cos g(x)

f ( x)  g ( x)  2k , k  
cos f ( x)  cos g ( x)  ou
f ( x)   g ( x)  2k , k  

4.6.2 Equações do tipo sen f(x) = sen g(x)

f ( x)  g ( x)  2k , k  
senf ( x)  seng ( x)  ou
f ( x)   g ( x)  (2k  1) , k  

4.6.3 Equações do tipo tg f(x) = tg g(x)

f ( x)  g ( x)  k , k  
tgf ( x)  tgg ( x)  
f ( x)   m , m  
2

4.6.4 Equações do tipo cotg f(x) = cotg g (x)

f ( x)  g ( x)  k , k  
cot gf ( x)  cot gg ( x) 
f ( x)  m , m  

4.6.5 Equações do tipo cos f(x) = sen g(x)

 
Demonstra-se que sen  cos    para todo alfa real. Assim temos:
2 

   
cos f ( x)  seng ( x)  cos f ( x)  cos  g ( x)   sen  f ( x)   seng ( x)
2  2 

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4.7 Inequações trigonométricas

De maneira geral, podemos resolver as inequações seguindo os


seguintes passos:

i. Determinamos as soluções da equação obtida da inequação em


estudo;
ii. Marcamos na circunferência trigonométrica as soluções
encontradas, considerando o intervalo [0, 2 ];
iii. Excluímos da circunferência pontos que correspondam a
restrições da inequação, se houverem;
iv. Os pontos marcados (soluções ou excluídos) dividem a
circunferência em arcos. Se um ponto de um arco satisfaz a
inequação, então todos os outros também satisfazem, exceto
talvez as extremidades (que devemos conferir). Se um ponto não
satisfaz, os demais também não irão conter soluções da
inequação, exceto talvez as extremidades.

Dado isso, sugere-se a seguinte estratégia: seleciona-se, no interior de


arco determinado, um ponto que represente, de preferência, valores
conhecidos. Verifica-se então se os mesmos satisfazem ou não a inequação. A
reunião de arcos que satisfazem a inequação forma assim o conjunto verdade
da mesma.

4.8 Funções trigonométricas inversas

As funções inversas (arcsen, arccos, arctg) podem ser lidas como “arco cujo
(seno, co-seno, tangente) é x”.

4.8.1 arc cos x

y  arccos x  x  cos y e 0  x   , arc cos:[-1;1] [0;  ]

4.8.2 arc sen x

   
y  arcsenx  x  seny e  x , arc sen: [-1;1] [ ; ]
2 2 2 2

4.8.3 arc tg x

    
y  arctgx  x  tgy e  x , arc tg: R  2 ; 2 
2 2  

4.9 Algumas identidades

cos arc cos x = x; sen arc sen x = sen x; etc.

cos arc sen x = sen arc cos x = 1  x²

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ALGEBRA I - FUNÇÕES
A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos
defini-la utilizando uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um
valor de f(x). Chamamos x de domínio e f(x) ou y de imagem da função.
A formalização matemática para a definição de função é dada por: Seja X um
conjunto com elementos de x e Y um conjunto dos elementos de y, temos que:
f: x → y

Assim sendo, cada elemento do conjunto x é levado a um único elemento do conjunto


y. Essa ocorrência é determinada por uma lei de formação.
A partir dessa definição, é possível constatar que x é a variável independente e que y
é a variável dependente. Isso porque, em toda função, para encontrar o valor de y,
devemos ter inicialmente o valor de x.
Tipos de funções
As funções podem ser classificadas em três tipos, a saber:
 Função injetora ou injetiva
Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único elemento da
imagem f(x). Todavia, podem existir elementos do contradomínio que não são
imagem. Quando isso acontece, dizemos que o contradomínio e imagem são
diferentes. Veja um exemplo:
 Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-1,5, +2, +8}
 Conjunto dos elementos da imagem da função: Im(f) = {A, C, D}
 Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD(f) = {A, B, C, D}

 Função Sobrejetora ou sobrejetiva


Na função sobrejetiva, todos os elementos do domínio possue um elemento na
imagem. Pode acontecer de dois elementos do domínio possuírem a mesma
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imagem. Nesse caso, imagem e contradomínio possuem a mesma quantidade de
elementos.
 Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-10, 2, 8, 25}
 Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C}
 Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C}

 Função bijetora ou bijetiva


Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x
relaciona-se a um único elemento de f(x). Nessa função, não acontece de dois
números distintos possuírem a mesma imagem, e o contradomínio e a imagem
possuem a mesma quantidade de elementos.
 Conjunto dos elementos do domínio da
função: D(f) = {-12, 0, 1, 5}
2
 Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C, D}
 Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C, D}

As funções podem ser representadas graficamente. Para que isso seja feito,
utilizamos duas coordenadas, que são x e y. O plano desenhado é bidimensional. A
coordenada x é chamada de abscissa e a y, de ordenada. Juntas em funções, elas
formam leis de formação. Veja a imagem do gráfico do eixo x e y:

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1 - Função constante
Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).
Fórmula geral da função constante:
f(x) = c
x = Domínio
f(x) = Imagem
c = constante, que pode ser qualquer número do conjunto dos reais.
Exemplo de gráfico da função constante: f(x) = 2

2 – Função Par
A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda
simetria como sendo uma figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-
las, as partes coincidem-se perfeitamente.
Fórmula geral da função par:
f(x) = f(- x)
x = domínio
f(x) = imagem
- x = simétrico do domínio
Exemplo de gráfico da função par: f(x) = x2

3 – Função ímpar

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A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e
sobrepô-las, as partes coincidem-se perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou
seja, à abscissa x.
Fórmula geral da função ímpar
f(– x) = – f(x)
– x = domínio
f(– x) = imagem
- f(x) = simétrico da imagem
Exemplo de gráfico da função ímpar: f(x) = 3x

4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau


Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o
maior grau da variável x (termo desconhecido), que sempre deve ser igual a 1. Nessa
função, o gráfico é uma reta. Além disso, ela possui: domínio x, imagem f(x) e
coeficientes a e b.
Fórmula geral da função afim ou polinomial do primeiro grau
f(x) = ax + b
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente
b = coeficiente
Exemplo de gráfico da função polinomial do primeiro grau: f(x) = 4x + 1

5 – Função Linear

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A função linear tem sua origem na função do primeiro grau (f(x) = ax + b). Trata-se
de um caso particular, pois b sempre será igual a zero.
Fórmula geral da função linear
f(x) = ax
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente
Exemplo de gráfico da função linear: f(x) = -x/3

6 – Função crescente
A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for
diferente de zero e maior que um (a > 1).
Fórmula geral da função crescente
f(x) = + ax + b
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente sempre positivo
b = coeficiente
Exemplo de gráfico da função crescente: f(x) = 5x

7 – Função decrescente
Na função decrescente, o coeficiente a da função do primeiro grau (f(x) = ax + b) é
sempre negativo.

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Fórmula geral da função decrescente
f(x) = - ax + b
x= domínio/ incógnita
f(x) = imagem
- a = coeficiente sempre negativo
b = coeficiente
Exemplo de gráfico da função decrescente: f(x) = - 5x

8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau


Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que
acompanha a variável x (termo desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial
do segundo grau sempre será uma parábola. A sua concavidade muda de acordo
com o valor do coeficiente a. Sendo assim, se a é positivo, a concavidade é para
cima e, se for negativo, é para baixo.
Fórmula geral da função quadrática ou polinomial do segundo grau
f(x) = ax2 + bx + c
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente que determina a concavidade da parábola.
b = coeficiente.
c = coeficiente.
Exemplo de gráfico da função polinomial do segundo grau: f(x) = x2 – 6x + 5

9 – Função modular

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A função modular apresenta o módulo, que é considerado o valor absoluto de um
número e é caracterizado por (| |). Como o módulo sempre é positivo, esse valor pode
ser obtido tanto negativo quanto positivo. Exemplo: |x| = + x ou |x| = - x.
Fórmula geral da função modular
f(x) = x, se x≥ 0

ou

f(x) = – x, se x < 0
x = domínio
f(x) = imagem
- x = simétrico do domínio
Exemplo de gráfico da função modular: f(x) =

10 – Função exponencial
Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente
em relação à base de um termo numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior
que 1, o gráfico da função exponencial é crescente. Mas se o termo for um número
entre 0 e 1, o gráfico da função exponencial é decrescente.
Fórmula geral da função exponencial
f(x) = ax
a > 1 ou 0 < a < 1
x = domínio
f(x) = imagem
a = Termo numérico ou algébrico
Exemplo de gráfico da função exponencial crescente: f(x) = (2)x, para a = 2

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Exemplo de gráfico da função exponencial decrescente: f(x) = (1/2)x para a = ½

11 - Função logarítmica
Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero
e o contradomínio é o conjunto dos elementos dependentes da função, sendo todos
números reais.
Fórmula geral da função logarítmica
f(x) = loga x
a = base do logaritmo
f(x) = Imagem/ logaritmando
x = Domínio/ logaritmo
Exemplo de gráfico da função logarítmica: f(x) = log10 (5x - 6)

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12 – Funções trigonométricas
As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas
para o estudo dos triângulos e em fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas
como razão de coordenadas dos pontos de um círculo unitário. As funções
consideradas elementares são:
- Seno: f(x) = sen x
- Cosseno: f(x) = cos x
- Tangente: f(x) = tg x
Exemplo de gráfico da função trigonométrica seno: f(x) = sen (x + 2)

Exemplo de gráfico da função trigonométrica cosseno: f(x) = cos (x + 2)

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Exemplo de gráfico da função tangente: f(x) = tg (x + 2)

13 – Função raiz
O que determina o domínio da função raiz é o termo n que faz parte do expoente.
Se nfor ímpar, o domínio (x) será o conjunto dos números reais; se n for par, o
domínio (x) será somente os números reais positivos. Isso porque, quando o índice é
par, o radicando (termo que fica dentro da raiz) não pode ser negativo.
Fórmula geral da função raiz
f(x) = x 1/n
f(x) = Imagem
x = domínio/ base
1/n = expoente
Exemplo de gráfico da função raiz: f(x) = (x)1/2

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ÁLGEBRA II - MATRIZES E DETERMINANTES:
Para representar matrizes, utilizamos a disposição de uma tabela. Chamamos de
matriz toda a tabela m x n ( lê-se “m por n”) em que números estão dispostos em
linhas (m) e colunas (n). Cada elemento da matriz é indicado por aii (i indica a posição
do elemento referente à linha, e j, a posição em relação à coluna). Acompanhe a
seguir a representação de uma matriz m x n.

Nessa matriz, temos que:


aij → linha (i) e coluna (j)
a1,1 → linha 1 e coluna 1
a1,2 → linha 1 e coluna 2
a1,3 → linha 1 e coluna 3
a1,n → linha 1 e coluna n

a2,1 → linha 2 e coluna 1


a2,2 → linha 2 e coluna 2
a2,3 → linha 2 e coluna 3
a2,n → linha 2 e coluna n
am,1 → linha m e coluna 1
am,2 → linha m e coluna 2
am,3 → linha m e coluna 3
am,n → linha m e coluna n

Diagonais da Matriz
Toda matriz possui diagonal principal e diagonal secundária. A diagonal principal é
formada pelos elementos em que i = j. A diagonal secundária é composta por
elementos em que a soma de i com j sempre resulta em uma mesma solução. Veja
como identificamos as diagonais de uma matriz:

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Diagonal Principal
a1,1 → linha 1 e coluna 1
a2,2 → linha 2 e coluna 2
a3,3 → linha 3 e coluna 3
Diagonal Secundária
a1,3 → linha 1 + coluna 3 = 4
a2,2 → linha 2 + coluna 2 = 4
a3,1 → linha 3 + coluna 1 = 4

Matrizes Especiais
Existem algumas matrizes que são consideradas especiais pela forma como são
organizadas. Entre essas matrizes, podemos destacar:
 Matriz quadrada: é toda a matriz em que o número de linhas é igual ao número de
colunas. Exemplos:

Observe que a matriz acima apresenta três linhas e três colunas. Como o número de
linhas é igual ao de colunas, a matriz é quadrada.
 Matriz identidade: todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1, e os
demais números são iguais a zero.

 Matriz nula: é toda matriz em que seus elementos são iguais a zero.

 Matriz linha: é formada por uma única linha.

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 Matriz coluna: é formada por uma única coluna.

Operações com matrizes


As operações com matrizes são: adição, subtração e multiplicação.
 Adição: Sejam A e B duas matrizes em que a sua soma resulta em uma matriz C.
A+B=C
Cada um dos elementos da matriz C é o resultado da soma de um elemento de A
com um elemento de B. Para efetuarmos a adição entre duas matrizes, elas devem
possuir o mesmo número de linhas e colunas. Acompanhe o exemplo abaixo:
A+B=C
A 2 x 3 + B2 x 3 = C2 x 3

Observe que as matrizes A e B possuem a mesma quantidade de linhas (m = 2) e a


mesma quantidade de colunas (n = 3). A matriz C é resultante da soma de A + B e
também deve possuir duas linhas e três colunas.

 Subtração: A partir de duas matrizes A e B, definimos a sua diferença como C:


A – B =C
A + (- B) = C
A matriz diferença pode ser definida como sendo a soma de A com o oposto de B, ou seja, -
B. Para realizarmos a subtração entre duas matrizes, elas devem possuir o mesmo número
de linhas e colunas. Acompanhe o exemplo abaixo e verifique como é feita a subtração entre
duas matrizes:

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 Multiplicação: Dadas as matrizes Am x n e Bn x p, para que seja possível realizar o seu
produto, o número de colunas da matriz A deve ser igual ao número de linhas da matriz B.
Esse processo resulta em uma matriz Cm x p. Observe o exemplo abaixo e veja como isso é
feito:

Descrição dos elementos da matriz:


a1,1 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 1 da matriz B.
a1,2 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 2 da matriz B.
a1,3 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 3 da matriz B.
a2,1 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 1 da matriz B.
a2,2 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 2 da matriz B.
a2,3 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 3 da matriz B.

Determinante
Calculamos o determinante de matrizes quadradas, isto é, aquelas em que o número de linhas é
igual ao número de colunas. Observe:

Definimos como determinante da matriz A (det A) o número que é obtido pela operação dos
elementos que compõem A.
 Caso A possua uma linha e uma coluna (A1 X 1), então o determinante será representado pelo único
elemento que compõe A. Exemplo:

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A = (10)
det A = 10
 Se A possuir duas linhas e colunas (A2 x 2), então o determinante (det A2 x 2) será dado pela
diferença entre os produtos da diagonal principal da matriz A pelo produto dos elementos que
compõem a sua diagonal secundária. Veja abaixo como é feito o cálculo do determinante de uma
matriz 2 por 2 (A 2 X 2).

Para toda matriz quadrada 2 por 2, o cálculo do determinante é realizado da forma como está
demonstrado acima. Caso a matriz quadrada seja do tipo M 3 X 3, M 4 X 4, M 5 X 5 e assim por diante,
calculamos o seu determinante executando os passos descritos abaixo:
1. Faça o espelhamento da primeira e da segunda coluna da matriz, ou seja, repita a primeira e a
segunda coluna;
2. Realize os produtos de cada diagonal principal e secundária separadamente;
3. Efetue a soma entre os termos obtidos dos produtos de cada diagonal;
4. Realize a diferença entre os resultados obtidos referente à soma dos termos das diagonais
principais e das secundárias. No fim desses cálculos, teremos o determinante da matriz.

det M3 X 3 = a 1,1 . a 2,2 . a 3,3 + a 1,2 + a 1,2 . a 2,3 . a 3,1 + a 1,3 . a 2,1 . a 3,2 - ( a 1,3 . a 2,2 .
a 3,1 + a 1,1 . a 2,3 . a 3,2 + a 1,2 . a 2,1 . a 3,3).

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Apostila Auxiliar de Biblioteca

Tipos de biblioteca
 Escolar - é aquela que serve à escola, entendendo-se escola como
instituição de ensino fundamental e médio, destinada a servir alunos e
professores.
 Universitária - serve aos propósitos das universidades e instituições de
ensino superior, ligada à extensão, pesquisa e ensino.
 Especializada - é aquela que foca em alguma área ou público específica,
também chamada de biblioteca especial.
 Publica - estadual ou municipal, tem como objetivo servir à coletividade.
Mais focados em literatura e fontes de informação e é mantida por recursos
públicos.
 Nacional - é a biblioteca mais importante de um país e é responsável pela
memória nacional.

Estrutura física e organizacional

Direção

Administração

Desenvolvimento Processamento
Preservação, Referência Registro circulação
de coleção técnico
conservação
e
restauração.

Uma parte é responsável pelo acervo e outra parte pelos usuários.

 Administração – responsável pela administração geral. RH, segurança,


finanças, planejamento, controle, correspondências, etc.

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 Desenvolvimento de coleções – Responsável pelo acervo.
o Seleção – Responsável por selecionar livros e documentos para
melhorar sua coleção
o Aquisição – Responsável por adquirir documentos selecionados pelo
setor de seleção. Podem ser feitas da seguinte forma:
 Compra – assinatura de periódicos e por licitações de compra.
 Permuta – troca de materiais entre instituições.
 Doações – recebendo o material gratuitamente.

 Registro – Setor responsável por tornar os livros e documentos,


patrimônios da biblioteca, recebendo seu número de tombo e carimbos.
 Processamento técnico – Tratamento do documento, classificação,
indexação e catalogação.
 Preservação, conservação e restauração – Responsável por
periodicamente avaliar o estado físico das obras, retirar de circulação os
exemplares danificados e restaurá-los.
 Referência – Setor responsável por atender o usuário.
 Circulação – Setor responsável pela circulação do acervo, empréstimo,
devolução, cobranças, reservas e renovação. Normalmente ligado ao setor
de referência, pois faz parte do atendimento ao usuário.

Acervo

 Seleção/aquisição – Irá dizer quais documentos devem ser adquiridos de


acordo com a necessidade da biblioteca.
 Processos técnicos – (inerente aos bibliotecários) Tratará o
documento com técnicas de biblioteconomia para representação do
documento (catalogação) e do conteúdo (classificação e indexação).

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o Catalogação – Processo de descrição do documento para a criação
de um catálogo. Cada documento será catalogado a partir de um
código. O AACR2 ou MARC.
o Classificação – Atribuir uma classe, um assunto ao livro. Geralmente
utiliza dois esquemas para a classificação: a CDD e a CDU. Divididas
em 10 classes principais. Diferenciam-se nas classes 4 e 8.
o Indexação – Listagem dos elementos de conteúdo de um documento.
Temas e assuntos abordados no livro.
 Preparação física do livro – Cada livro deverá ser etiquetado e
carimbado antes de ir para o acervo.

Partes de um livro

Classificação do acervo

Os materiais que compõem o acervo são ordenados por assunto de acordo


com a Classificação Decimal Dewey (CDD) e a Classificação Decimal Universal
(CDU).

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Classes principais CDD e CDU

Número de chamada

O número de chamada indica onde o livro está no acervo, por isso para
encontrar o livro é necessário anotar o número de chamada completo.

Ex. 658.56 S586p


658.58 – Assunto da obra de acordo com a classificação.
S – Sobrenome do autor
586 – número do autor encontrado na tabela CUTTER.
p – primeira letra da primeira palavra do título do livro.

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Ordem dos Livros

Os livros são guardados nas estantes de acordo com sua classificação, ou


seja, ordem relativa. Utiliza-se a ordem de arquivamento do sistema decimal.
Existe também a ordem fixa, geralmente em bibliotecas fechadas ao público, onde
cada livro tem o seu lugar garantido na estante.
Os livros são ordenados pela ordem alfabética do seu número de chamada. Ex:

Exemplo de número de chamada para Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado:


869(81) A481g
869(81) – assunto do livro.
A – primeira letra do Sobrenome do autor (Amado).
481 – nº do autor na tabela CUTTER.
g – primeira letra do título (Gabriela) .

Ordem dos livros nas estantes


Os livros são ordenados nas estantes da esquerda para a direita, de cima para
baixo, em cada seção de estantes. Ex:

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Características e definições dos elementos de biblioteca e
documentos

 Livros – Publicações impressas ou não, constituídos por 50 páginas em diante.


 Folhetos – Publicações impressa ou não que possuem entre 4 e 49 páginas.
 Periódicos – são publicações seriadas que formam uma coleção específica de
Uma determinada área, editados por um intervalo de tempo.
 Obras de referência – são obras de consulta rápida para encontrar uma
Informação específica. Ex: dicionários, enciclopédias, glossários, atlas,
Bibliografias, catálogos etc.

 Prefácio - texto introdutório que pretende apresentar ou introduzir o


conteúdo de uma obra literária, normalmente conciso e escrito pelo autor
ou por outra pessoa.
 Anexo - é uma página que constitui um tipo de informação de suporte
enciclopédico, comportando informação relacionada com os artigos, mas
que não é um artigo em si e tem como objetivo apoiar os artigos principais.
 Glossário - Glossário é um dicionário com diversos termos desconhecidos,
como palavras técnicas, em outro idioma, e etc.
 Apêndice - conjunto de informações suplementares normalmente no fim
de um livro ou outra publicação.
 Miolo - o conjunto de cadernos ou folhas reunidas que compõem um livro, revista
etc., excluindo a capa.
 Epígrafe - é uma curta citação colocada em uma página no início da obra ou em
destaque na abertura de um capítulo.

 Mapoteca – móvel onde são guardadas as coleções de mapas, cartas


geográficas e plantas.
 Multimeios ou multimídias – documentos que não se apresentam na
forma impressa convencional (cartões, fitas, CDs, DVDs, discos).

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 Documentos iconográficos - contém imagens estáticas como, gravuras,
fotografias, transparências, etc.

 Elementos Pré-textuais: aqueles que precedem o texto dos


trabalho acadêmicos, auxiliando sua apresentação, de acordo com padrões:
capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, folha de dedicatória,
epígrafe, resumo, lista de figuras, lista de tabelas, lista de abreviaturas,
siglas, lista de símbolos e sumários.

Catálogos: tipos de referência

Em geral, é possível encontrar três tipos de catálogos:


I. Catálogo de autor (onomástico).
II. Catálogo de título (didascálico).
III. Catálogo de assunto (ideográfico).

Esses catálogos podem ser organizados:


 Alfabeticamente.
 Como um todo.
 Com três catálogos diferentes para cada tipo de entrada.

Ordenar alfabeticamente o nome do autor

O nome do autor sempre será colocado com o último nome na frente.


Exemplo para João dos Santos Silva: Silva, João dos Santos.

Mas caso o último nome indique parentesco, a entrada será pelo penúltimo
nome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior, filho, etc.). Exemplo: João dos
Santos Silva Sobrinho terá entrada por: Silva Sobrinho, João dos Santos.

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Serviços aos usuários
São os serviços prestados pela biblioteca às pessoas que usam a biblioteca:
os usuários.
Existem dois tipos de usuários:
I. Reais – os que efetivamente usam a biblioteca e seus serviços.
II. Potenciais – são os usuários que podem vir a usar a biblioteca.

Treinamento, orientação e consulta:


Voltada para ensinar as pessoas a utilizarem os recursos e serviços da
biblioteca da forma mais completa possível. Desde ensinar a encontrar um
dicionário na estante, até ensinar como fazer uma busca por ordem alfabética de
uma palavra no dicionário. É comum as bibliotecas oferecerem visitas guiadas para
uma ambientação dos novos alunos.

Referência
É o intermediário entre o acervo e o usuário. O usuário quando se depara
com a biblioteca, ele precisa de referência, por isso o nome. Cabe ao auxiliar de
biblioteca esforçar-se para que o tempo entre a solicitação do usuário e sua
resposta seja o mínimo possível, por isso as bibliotecas têm investido em sistemas
automatizados e treinamento de pessoal. O serviço de referência pode também ser
feito à distância, por e-mail, telefone e formulários web.

Cilipping (clipagem)
É uma atividade que consiste em fazer leituras de jornais, revistas e
periódicos em geral, a fim de selecionar matérias de interesse para a instituição ou
para os usuários individualmente.

Pesquisas e levantamentos bibliográficos


Consiste em executar pesquisas sobre temas específicos disponíveis na
biblioteca. Será feito um levantamento bibliográfico a fim de identificar a
bibliografia disponível na biblioteca sobre determinado tema, incluindo não
apenas livros, mas artigos, periódicos e demais documentos.

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DSI (Disseminação seletiva da informação)
É o serviço que leva a informação ao usuário, ou seja, dissemina a
informação selecionada para a pessoa que precisa/deseja receber a informação.
Em geral, o usuário tem cadastro na biblioteca, onde indica o seu interesse, e a
biblioteca envia informações selecionadas para ele. Os meios mais utilizados são e-
mail, facebook e redes sociais.

Empréstimos (circulação)
Toda biblioteca tem um balcão de empréstimo e devolução. O usuário
preenche as informações necessárias, permitindo o empréstimo. O usuário poderá
renová-lo, caso não esteja reservado. Também poderá fazer uma reserva.

Leis de Ranganathan

As leis de Ranganathan são cinco leis fundamentais instituídas para a


Biblioteconomia que aborda pontos importantíssimos da Biblioteconomia
moderna.

1. Os livros são escritos para serem lidos - o livro é um meio que


impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância de uma
biblioteca na seguinte frase: "quem tem informação, tem poder". Aponta
para o livro como um meio e não como tendo um fim em si mesmo. Em
relação às bibliotecas, de nada adianta tê-las cheias de livros senão se dá o
acesso a informação.

2. Todo leitor tem seu livro - o bibliotecário deve fazer o estudo dos
usuários, observando a clientela para preparar o acervo. Aponta para a
seleção de acordo com o perfil do usuário.

3. Todo livro tem seu leitor - refere-se a disseminação da informação, em


que se deve divulgar os livros existentes em cada biblioteca. Aponta para a

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importância da divulgação do livro, sua disseminação, antecipando a
estética da recepção.

4. Poupe o tempo do leitor - a arrumação e catalogação dos documentos


diminuem o tempo necessário para encontrar a informação desejada.
Aponta para o livre acesso às estantes, o serviço de referência e a
simplificação dos processos técnicos.

5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento - o bibliotecário


deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está
sendo usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da
explosão bibliográfica que exige atualização das coleções e previsão do
crescimento da área ocupada pela biblioteca.

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EXERCÍCIOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AUXILIAR DE BIBLIOTECA
1. O setor da biblioteca responsável pela orientação dos usuários em suas necessidades de informação é conhecido
como serviço de
a) referência.
b) desenvolvimento de coleções.
c) orientação bibliográfica.
d) relações públicas.
e) serviços ao público.

2. Em relação ao Acesso Livre e à Comunicação Científica, é CORRETO afirmar que


a) os provedores de serviços são as instituições ou serviços de terceiros que fornecem suporte tecnológico para
aumentar o nível de interoperabilidade dos repositórios digitais.
b) os materiais depositados nos repositórios compreendem as teses e as dissertações resultantes da produção
científica dos programas de pós-graduação.
c) o autoarquivamento pelos autores ou seus representantes, dos artigos publicados nas revistas científicas em
repositórios disciplinares ou institucionais, também chamada de via dourada, é uma das estratégias para o Acesso
Livre.
d) o modelo Open Archives proporciona alto nível de interoperabilidade, por meio do padrão de metadados Dublin
Core e pelo protocolo de coleta de metadados, denominado OAI-PMH.

3. De acordo com Mueller (2007), o sistema de comunicação científica de uma determinada área da ciência inclui todas
as formas de comunicação utilizadas pelos cientistas que pesquisam e contribuem para o conhecimento em
determinada área (Campello; Cendón; Kremer, 2007). Considerando as alternativas a seguir, em relação à
comunicação científica é INCORRETO afirmar que
a) os canais formais permitem o acesso amplo, de maneira que as informações são facilmente coletadas e
armazenadas. São exemplos de canais formais as publicações com divulgação mais ampla, como periódicos e livros.
b) as bibliografias, os serviços de indexação e resumos, os catálogos coletivos, os guias de literatura e os diretórios
são exemplos de fontes terciárias.
c) de acordo com Mueller (2007), a comunicação informal utiliza os chamados canais informais e inclui comunicações
de caráter mais pessoal ou que se referem à pesquisa ainda não concluída, como comunicação de pesquisa em
andamento, trabalhos de congressos e capítulos de livros.
d) documentos primários são aqueles produzidos com a interferência direta do autor da pesquisa, incluindo, por
exemplo, relatórios técnicos, trabalhos apresentados em congressos, teses e dissertações, patentes, normas técnicas
e o artigo científico.

4. É correto afirmar, em relação ao processo nacional de avaliação da Educação Superior, que


a) durante a avaliação dos cursos de graduação, as bibliotecas apresentavam fragilidades de diversas ordens: falta
de aparelhamento físico, técnico e tecnológico; isolamento dentro das próprias unidades de ensino, resultante da
pouca presença dos professores em processos onde a contribuição docente seria imprescindível, a exemplo da
atualização das bibliografias básicas e falta de capacitação do corpo discente para uso dos serviços e produtos das
bibliotecas.
b) numa Universidade de qualidade, a biblioteca universitária extrapolará suas funções tradicionais – de coletar,
organizar e dar amplo acesso à informação – para integrar-se a uma rede capaz de inseri-la como partícipe dos
processos de transferência de informação e de geração de conhecimentos.
c) desde 1996, o Governo Federal avalia os Cursos de Graduação das IES brasileiras, através de quatro dimensões,
ou categorias de análise, quais sejam, vínculo do curso de graduação com projetos de extensão e disciplinas de pós-
graduação, o corpo docente, a organização didático-pedagógica e as instalações das unidades de ensino. Nessa
última categoria de análise, encontra-se a biblioteca universitária.
d) a avaliação integra os ciclos de melhoria contínua das organizações, constituindo-se em etapa anterior à execução
do planejamento, atuando como meio de comparar os resultados alcançados com os materiais bibliográficos
adquiridos pelas bibliotecas universitárias.

5. De acordo com Barros (2003), o processo de ___________ de informações envolve dois ___________ fundamentais:
o ___________ de que há informações a serem disseminadas e que o próprio ___________ envolve estratégias e
técnicas de ___________, existindo a figura do ___________, a ___________ e o ___________, para viabilizar o ato
___________.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:


a) comunicação, aspectos, processo, pressuposto, disseminação, receptor, mensagem, emissor, comunicativo.
b) disseminação, aspectos, pressuposto, processo, comunicação, emissor, mensagem, receptor, comunicativo.
c) disseminação, processos, pressuposto, aspecto, comunicação, emissor, mensagem, receptor, comunicativo.
d) comunicação, processos, aspecto, pressuposto, disseminação, emissor, mensagem, receptor, comunicativo.

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6. Atualmente a biblioteconomia tem passado por muitas mudanças conceituais e um desses termos que surge é
“Competência informacional”. Com base no texto de Campello (2003) sobre esse tópico, assinale com V para
afirmativas verdadeiras e com F para afirmativas falsas.
( ) A competência informacional prepara o indivíduo para tirar vantagem das oportunidades inerentes à sociedade da
informação globalizada.
( ) Na perspectiva da biblioteca escolar, a literatura sinaliza para o potencial da competência informacional como
catalisador para mudanças no papel da biblioteca a fim de melhor atender as exigências da educação no século XXI.
( ) A função educativa da biblioteca é ofuscada com a introdução da “educação de usuários”, que traz um conjunto de
atividades de característica proativa, realizada por meio de ações planejadas de uso da biblioteca e de seus recursos.
( ) A competência informacional não tem ligação com a capacidade de leitura, pois envolve a habilidade de perceber e
usar informação disseminada de forma oral. ,
( ) A competência informacional requer habilidades de lidar com massas complexas de informação geradas por
computador e pela mídia.
Em relação a essas afirmativas, a sequência correta é
a) F, V, F, V, F.
b) F, V, V, F, V.
c) V, F, F, V, V.
d) V, V, F, F, V.

7. Considere os dois agrupamentos abaixo:


I . palavra-chave.
II . termo.
III . cabeçalho de assunto.
IV. conceito.
V. definição.
a. palavra ou frase usada para etiquetar um conceito.
b. palavra ou frase específica usada para localizar um livro ou artigos em catálogos ou índices de periódicos.
c. palavra significativa extraída do próprio texto para representá-lo.
d. descrição verbal do conteúdo de um conceito.
e. unidade de pensamento constituída por abstração a partir de propriedades comuns.
A correlação correta entre os agrupamentos é
a) I-d; II-b; I I I- e ; IV-a; V-c.
b) I-a; II-d; I I I - c ; IV-b; V-e.
c) I-b; II-c; I I I- a ; IV-d; V-e.
d) I-c; II-a; I I I- b ; IV-e; V-d.
e) I-a; II-b; I I I- d ; IV-e; V-c.

8. No que se refere à terminologia, na relação entre trem e vagão, o termo trem é


a) associativo, pois apresenta uma conexão temática estabelecida entre os conceitos em virtude da experiência.
b) subordinado, pois é agrupado com outro conceito de mesmo nível para formar um conceito superior.
c) coordenado, pois resulta da aplicação de um mesmo critério de subdivisão ao conceito superordenado.
d) partitivo, pois representa o todo e as partes desse todo em uma relação hierárquica.
e) superordenado, pois corresponde a um conceito genérico ou a um conceito partitivo.

9. Nas análises terminológicas visando ao controle de vocabulário, a identificação de homônimos denomina-se


a) polisseminização.
b) homonimização.
c) desambiguização.
d) pluralização.
e) sinonimização.

10. Ao examinar o conteúdo temático da Constituição do Estado de Sergipe, uma bibliotecária chegou ao seguinte
resultado:
SERGIPE (ESTADO)
CONSTITUIÇÃO
DIREITOS E GARANTIAS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SERVIDORES PÚBLICOS
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
PODER JUDICIÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO
É correto afirmar que a profissional elaborou um índice
a) pré-coordenado, que permite maior precisão, mas resulta em menor revocação.
b) pós-coordenado, que não permite a representação de assuntos multidimensionais.

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c) pré-coordenado, que não permite a incidência de associações falsas no momento da busca.
d) pós-coordenado, que permite o uso de assuntos complexos sob forma combinada.
e) pré-coordenado, que permite o acesso a todos os assuntos do item.

11. De acordo com MOTTA; CARVALHO; FERNANDES (2005 p.189), “a tomada de consciência dos gestores de
patrimônios culturais em relação às questões de preservação vai acontecer, no Brasil, a partir da década de 90 do
século XX”.
Julgue as afirmativas, a seguir, em relação às questões de preservação apontadas pelos autores.
I. Em pesquisa realizada pelas autoras, identificou-se que o desconhecimento do que é e como se elabora um
diagnóstico de conservação de coleções de documentos, dificulta a tomada de decisões no gerenciamento de acervos
e coloca em risco a durabilidade e a permanência das coleções de qualquer instituição cultural inclusive, nesse caso
específico, da UFMG.
II. A preservação inclui todas as considerações administrativas baseadas em políticas estabelecidas que devem prever
desde o projeto de edificações e instalações, até a seleção, aquisição, acondicionamento e armazenamento dos
materiais informacionais, assim como o treinamento de usuários e de pessoal administrativo.
III. A restauração implica em técnicas e práticas específicas relativas à proteção de materiais de diferentes formatos e
natureza física (papel, tecido, couro, registros magnéticos) contra danos, deterioração e decomposição.
IV. A conservação compreende as intervenções técnicas sobre os componentes materiais de um documento já
deteriorado, praticadas por especialistas em laboratório, com o propósito de recuperá-lo para a forma tão próxima
quanto possível do original e com sacrifício mínimo da integridade estética e histórica da peça.
Escolha a alternativa correta
a) F, V, F, V.
b) F, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.

12. De acordo com Accart (2012, p. 62), um diretório apresenta uma lista de nome de pessoas ou instituições
organizados numa ordem a qual pode ser alfabética, geográfica, profissional.
Assinale a alternativa em que os diretórios estão corretamente descritos.
a) Uma das dificuldades de acessar os diretórios é a complexidade requerida dos usuários para a localização das
informações.
b) Os tipos mais comuns de diretórios são o internacional e o nacional.
c) Os diretórios apresentam-se com diferentes nomes, tais como catálogo, guia, cadastro, inventário, lista, repertório.
d) Os diretórios possuem informações gerais ou práticas, como por exemplo informações estatísticas que são
modificadas de um ano para o outro.

Modelo de estrutura para coleções que agrupa os temas e os assuntos de acordo com os critérios: coleção de
referência, coleção de lastro, coleção didática e literatura corrente.
A definição apresentada faz referência ao conceito de
a) modelo Conspectus.
b) níveis de coleção da American Library Association (ALA).
c) dimensões.
d) postura de seleção.
e) núcleo básico de obras ideais.

14. Segundo Silva e Araújo (2014), publicações periódicas tratam de assuntos diversos, em fascículos, números ou
partes, editadas a intervalos prefixados, por tempo indeterminado, em formato eletrônico ou impresso, e são
identificados pelo International Standard Serial (ISSN). Sabendo disso, analise as proposições abaixo:
I – Diferentemente dos periódicos tradicionais, um periódico científico é definido como uma publicação em qualquer
tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinada a
ser continuada por período pré-determinado.
II – O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), mantido pelo Instituto Brasileiro de Ciência e
Tecnologia (IBICT), é um catálogo de acesso público que reúne informações sobre as coleções de publicações seriadas
nacionais e estrangeiras disponíveis em bibliotecas brasileiras.
III – Os folhetos, as separatas, as revistas, os jornais e os boletins são importantes formatos de periódicos por conterem
informações que não são facilmente encontrados em livros.
IV – O portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fonte de
informação científica, oficialmente lançado no ano 2000, foi criado com o objetivo de fortalecer a pós-graduação no
Brasil.
V – O ISSN é utilizado para publicações que tenham periodicidade e sejam publicadas mais de uma vez, dentro de um
período estabelecido.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente a proposição IV está correta.
b) Somente as proposições I, III e IV estão corretas.

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c) Somente as proposições II, IV e V estão corretas.
d) Somente as proposições II, III e V estão corretas.

15. Considerando a história da Biblioteconomia e o surgimento das bibliotecas, analise as afirmativas abaixo e marque
a alternativa CORRETA:
I – As primeiras bibliotecas criadas, tanto na Europa quanto no Brasil, tiveram forte influência religiosa de ordens
eclesiásticas.
II – As primeiras bibliotecas europeias foram financiadas pelo estado e receberam doações de livros de diferentes
estratos sociais da população.
III – Devido ao caráter liberal da Biblioteconomia, desde a sua origem, as bibliotecas foram criadas para serem um
espaço democrático de acesso aberto para o público.
IV – Duas personalidades importantes no campo da Biblioteconomia, são: Shiyali R. Ranganathan, que criou leis para
a utilização do acervo; e Mewil Dewey, que desenvolveu um sistema de classificação de obras por assunto.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

16. Segundo França e Vasconcellos (2014) os trabalhos monográficos ou monografias constituem o produto de leituras,
observações, investigações, reflexões e críticas desenvolvidas em cursos de graduação e pós-graduação. Analise as
proposições sobre os elementos da estrutura de um trabalho monográfico:

1 – Representação concisa e seletiva do conteúdo de um trabalho monográfico.


2 – Relação das fontes de informações utilizadas e citadas pelo autor, na redação de um trabalho monográfico.
3 – Indicação do conteúdo do trabalho monográfico, refletindo suas divisões, seções e outras partes, obedecendo a
grafia e a matéria da mesma forma em que aparecem no texto.
4 – Indicação de assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, com a indicação de sua localização no
conteúdo do trabalho monográfico.
5 – Impressão no dorso da parte externa do documento com seus elementos identificadores, como o nome do autor,
título entre outros no sentido horizontal ou descendente.
6 – Transcrição ou extração de informações de publicações consultadas para uso na redação de trabalhos
monográficos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


a) 1 – Resumo, 2 – Referências, 3 – Sumário, 4 – Índice, 5 – Lombada, 6 – Citação
b) 1 – Resumo, 2 – Citação, 3 – Sumário, 4 – Índice, 5 – Lombada, 6 – Referências
c) 1 – Resumo, 2 – Referências, 3 – Índice, 4 – Sumário, 5 – Lombada, 6 – Citação
d)1 – Resumo, 2 – Referências, 3 – Sumário, 4 – Índice, 5 – Contracapa, 6 – Citação

17. Grogan (1995) cita, em A Prática do Serviço de Referência, um aforismo entalhado na porta de uma biblioteca:
“Metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo”. O quadro abaixo apresenta as demandas de
informação de cinco usuários.

Assinale a alternativa que apresenta qual tipo de obra poderá suprir, de modo mais adequado, a demanda de cada
usuário:
a) 1 – Catálogos; 2 – Diretórios; 3 – Atlas; 4 – Almanaques; 5 – Abstracts.
b) 1 – Anuários estatísticos; 2 – Diretórios; 3 – Enciclopédias; 4 – Almanaques; 5 – Índices.
c) 1 – Almanaques; 2 – Repertórios biográficos; 3 – Atlas; 4 – Anuários estatísticos; 5 – Índices
d) 1 – Anuários estatísticos; 2 – Repertórios biográficos; 3 – Atlas; 4 – Almanaques; 5 – Abstracts.

18. A publicação ou série de publicações distintas, ligadas entre si por um título comum, mas cada uma com um autor
e título que lhe são próprios, é chamada de
a) periódico.
b) códice.
c) coleção.
d)bibliografia.

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19. A produção sistemática de listas descritivas de registros do conhecimento – principalmente livros, artigos de
periódicos e capítulos de livros –, editadas como publicação autônoma, é característica de um
a) relatório.
b) catálogo.
c) índice remissivo.
d)repertório bibliográfico.

20. O conjunto de documentos organizados, armazenados e conservados em uma biblioteca para consulta ou
empréstimo, nos vários suportes físicos, é denominado de
a) acervo.
b) repositório.
c) galeria.
d)anais.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14:
15: 16: 17: 18: 19: 20:

21. Em relação a suas estruturas lógicas, as bases de dados podem ser


a) lineares, bidimensionais e orientadas a objetos.
b) referenciais, catalográficas e de fontes.
c) lógicas, físicas e virtuais.
d) hierárquicas, em rede e relacionais.
e) bibliográficas, textuais e numéricas.

22. Considere a afirmativa abaixo.

Três são as características gerais que constituem a ciência da informação: interdisciplinaridade, ligação inexorável com
a tecnologia de informação e uma participação ativa e deliberada na evolução da sociedade da informação.
(T. Saracevic)
De acordo com os atributos citados, a ciência da informação:
I. Desenvolve relações com outros campos científicos.
II. É uma disciplina qualificada e plenamente evoluída.
III. Apresenta uma dimensão social.
IV. Segue o imperativo tecnológico.
V. Tem como campo de domínio a sociedade da informação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, III e IV.
b) I, II e V.
c) II, III e IV.
d) I, IV e V.
e) II, III e V.

23. O Tesauro da Justiça Eleitoral caracteriza-se por:


I. Ser monolíngue e apresentar notas de escopo.
II. Inserir termos pré-coordenados que, gradualmente, substituirão os termos pós-coordenados.
III. Incluir toponímia nacional e internacional.
Observa-se que
a) I está incorreto; o tesauro é bilíngue, pois inclui termos em português e seus correspondentes em inglês.
b) I, II e III estão incorretos; o tesauro não inclui notas de escopo, seus termos são predominantemente pós-
coordenados e os topônimos são apenas nacionais.
c) I, II e III estão corretos; o tesauro é utilizado pelas áreas de jurisprudência, legislação e doutrina.
d) II está incorreto; o tesauro inclui termos pós-coordenados que irão substituir os pré-coordenados.
e) III está incorreto; o tesauro não inclui toponímia, mas apresenta relações de equivalência.

24. A revista “Estudos Eleitorais”:


I. É publicada pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral.
II. Divulga instruções, pareceres, comunicados e resoluções eleitorais.
III. Caracteriza-se como fonte de informação descritiva.
Observa-se que
a) II está incorreto; a revista divulga artigos sobre o processo político-eleitoral.
b) I está incorreto; a revista é uma publicação do Superior Tribunal de Justiça.
c) III está incorreto; a revista é uma fonte de informação normativa.
d) I, II e III estão incorretos; a revista é publicada pelo Supremo Tribunal Federal, divulga textos didáticos e é uma
fonte de informação interpretativa.

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e) I, II e III estão corretos; a revista objetiva estimular o debate e proporcionar à comunidade acadêmica uma fonte
segura de subsídios jurídicos.

25. Avalie os termos abaixo.


Agravo
UP: Recurso contra decisão interlocutória
TG: Recurso judicial
TE: Agravo de instrumento
Agravo de petição
Agravo regimental
TR: Agravado
Agravante
Decisão monocrática
Com referência ao termo “agravo”, é correto afirmar que
a) TR exprime uma relação de equivalência.
b) TE exprime uma relação associativa.
c) TR exprime uma relação de subordinação.
d)TG exprime uma relação de superordenação.
e) UP exprime uma relação hierárquica.

26. O estudo dos aspectos quantitativos da informação em qualquer formato, e não apenas registros catalográficos ou
bibliográficos, referentes a qualquer grupo social, é denominado de:
a) webometria.
b) cienciometria.
c) informetria.
d) bibliometria.

27. se deu a partir do Decreto nº. 8.835, de 11 de julho de 1911, com perfil humanista, sob influência da
a) Biblioteca Nacional.
b) Mackenzie College.
c) Harvard University.
d) École de Chartres.

28. Nas propriedades da informação científica, são os conceitos que compõem o significado de palavras e generalizam
as características dos objetos e fenômenos.
Essa afirmação referente à informação científica diz respeito à sua natureza:
a) aditiva;
b) associativa;
c) semântica;
d) comutativa;
e) contínua.

29. “Como toda organização social, a biblioteca tem material organizacional e características intelectuais que servem
como significado para expressar suas funções em uma estrutura social” (OLIVEIRA, 2005). Na visão da autora, é
possível identificar, nas funções da biblioteca, três propriedades que pressupõem suas bases.
São propriedades das funções da biblioteca, EXCETO:
a) Propriedades de recuperação.
b) Propriedades intelectuais / profissionais.
c) Propriedades materiais.
d) Propriedades organizacionais.

30.Ao examinar uma série de termos para inclusão em um tesauro, um bibliotecário do Tribunal Regional do Trabalho
elabora a seguinte lista:
Democracia
Democratismo Use Democracia
Governo democrático Use Democracia
Regime democrático Use Democracia
É correto afirmar que o bibliotecário executa a atividade de controle de
a) termos autorizados, um dispositivo usado para evitar falsa coordenação.
b) homógrafos, um dispositivo usado para aperfeiçoar a precisão.
c) sinônimos, um dispositivo usado para melhorar a revocação.
d) indicadores relacionais, um dispositivo usado para diminuir o tamanho do vocabulário.
e) indicadores de função, um dispositivo usado para aumentar a especificidade.

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31. Facilitar a acessibilidade dos usuários à informação desejada está relacionada à qual Lei de Ranganathan?
a) Primeira - os livros são para serem usados
b) Segunda - a cada leitor seu livro
c) Terceira - para cada livro seu leitor
d) Quarta - poupe o tempo do leitor
e) Quinta - a biblioteca é um órgão crescente

32. Segundo Targino (2010), as "Cinco leis da Biblioteconomia", estabelecidas em 1928 e publicadas, pela primeira vez
em 1931, pelo indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan, vencem o tempo e continuam como essenciais para quem
consegue visualizar, na biblioteconomia, chance inigualável de exercer a cidadania e lutar pelo acesso universal.
Diante desta afirmativa, qual dos preceitos abaixo se aplica às necessidades de bibliotecas e bibliotecários adaptarem-
se às necessidades mutáveis dos usuários em pleno século XXI, em meio ao domínio de fluxo informacional contínuo
e inesgotável, onde as TICs marcam presença ostensiva e irreversível?
a) Poupe o tempo do leitor.
b) A cada leitor o seu livro.
c) A cada livro o seu leitor.
d) A biblioteca é um organismo em crescimento.
e) Os livros são para usar.

33. Lei em que Ranganathan propõe a biblioteca incorporar tanto as mudanças bruscas, quanto as lentas e contínuas
em seu desenvolvimento geral e processos específicos:
a) Primeira.
b) Terceira.
c) Quarta.
d) Quinta.
e) Segunda.

34. Para Grogan (2001) a Lei de Ranganathan que expressa de forma mais adequada a função do bibliotecário de
referência é a:
a) Primeira.
b) Quinta.
c) Quarta.
d) Terceira.
e) Segunda.

35. Para Ranganathan (2009) o requisito da Terceira Lei “desafia e transcende a máquina”. Referindo-se ao livre
acesso, ao arranjo classificado e à catalogação analítica, adverte que tais mecanismos não dispensam o atendimento
pessoal e que, para isso, o bibliotecário precisa ser, além de agente promotor, um agente:
a) classificador.
b) juiz.
c) intérprete.
d) teórico.
e) advogado.

36. A respeito do tratamento de homógrafos nos tesauros, considere:


I. A sua distinção é um meio de promover representações consistentes, tanto na entrada (indexação), quanto na
saída (busca).
II. Embora na língua geral o fenômeno não ocorra, na área técnica ele é mais frequente do que se imagina.
III. Em geral, é possível distinguir significados diferentes com o emprego de um qualificador entre parênteses, sem
necessidade de toda uma nota explicativa.
IV. O qualificador, entretanto, não é parte integrante do descritor.
V. Consideram-se os termos em questão como descritores, com uma entrada para cada um deles, estabelecendo-se
uma relação associativa.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I e III.
c) I, IV e V.
d) II e V.
e) III, IV e V.

37. Na construção de um tesauro, a forma dos termos deve seguir certas diretrizes, entre as quais:
I. Um termo de indexação deve consistir, preferivelmente, em um substantivo ou frase substantiva.
II. Os substantivos que representam entidades mensuráveis devem ser expressos na forma plural.
III. Verbos na forma infinitiva e participial são também adotados como descritores autônomos, mas não em sua forma
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flexionada.
Verifica-se que
a) I, II e III estão corretos; essas diretrizes visam a dar consistência aos tesauros.
b) II está incorreto; deve-se dar preferência aos substantivos na forma singular.
c) I está incorreto; as frases substantivas devem ser evitadas ao máximo.
d) I, II e III estão incorretos; para cada descritor, deve-se adotar a forma usada na literatura.
e) III está incorreto; verbos não devem ser usados como termos de indexação.

38. Fundamentais ao desenvolvimento da profissão de bibliotecário, as cinco leis da biblioteconomia foram criadas pelo
indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan em 1931 e vigoram até hoje. Marque a alternativa que apresenta a 2ª lei.
a) Para cada livro seu leitor.
b) Poupe o tempo do leitor.
c) Acada leitor seu livro.
d) Os livros são para serem usados.
e) Abiblioteca é um organismo crescente.

39. Na construção de tesauros, quando um conceito pode ser representado por vários símbolos distintos ou quando
se quer reduzir, por questões pragmáticas, os níveis de implicação conceitual, estabelecem-se as relações de
equivalência semântica. Tais relações permitirão controlar os três conjuntos de dispersões semânticas,
características da linguagem natural, as dispersões léxicas, as simbólicas e as sintáticas. Exemplos de dispersão
sintática são:
a) casa e casas; aluno e aluna;
b) software e programa; layout e leiaute;
c) professor e docente; estudante e discente;
d) UFSC e Universidade Federal de Santa Catarina; UDESC e Universidade para o Desenvolvimento do Estado de
Santa Catarina;
e) conceptual e conceitual; linguagem documentária e tesauro.

40. Ainda na construção de tesauros, a relação conceitual existente entre medicamento/cura de doenças constitui-se
em relação:
a) de oposição;
b) partitiva;
c) hierárquica
d) funcional;
e) de equivalência
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35: 36: 37: 38: 39: 40:

41. Relatórios técnicos, trabalhos apresentados em congressos, teses e dissertações, patentes, normas técnicas e
artigos científicos, de acordo com a terminologia da área, tratam-se de fontes
a) primárias, que, por natureza, são dispersas e desorganizadas do ponto de vista da produção, divulgação e
controle.
b) secundárias, que têm a finalidade de facilitar o uso do conhecimento gerado pela pesquisa científica e tecnológica.
c) terciárias, que contêm informações originais e atualizadas, elaboradas para suprir necessidades de informação.
d) textuais, que se apresentam e são disseminadas exatamente na forma com que são produzidas por seus autores.
e) referenciais, que constituem interpretações e avaliações da literatura científica visando à transferência de
informação.

42. Assinale a alternativa que apresenta a fonte de informação que pode incluir ilustrações, gráficos e tabelas, além
de verbetes ou artigos escritos por especialistas e, muitas vezes, traz bibliografia das obras mais importantes sobre o
tema de que trata.
a) Recensão.
b) Spécime.
c) Enciclopédia.
d) Catálogo.
e) Atlas.

43. Em um tesauro o tipo de relação que ocorre com as metáforas, quando os termos são utilizados em sentido
figurado e com os termos sincategoremáticos quando o adjetivo (determinante) é que indica a classe a que o termo
pertence e não o substantivo (determinado), denomina-se relação de:
a) denominação;
b) equivalência;
c) oposição;
d) subordinação;
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e) coordenação.

44. Na construção de um tesauro, uma equipe de bibliotecários examinou uma série de fontes diferentes, coletando
termos relevantes para a representação de uma determinada área. A partir desse conjunto de termos, criaram-se
categorias ou classes gerais de assuntos.
É correto afirmar que a equipe empregou
a) a abordagem empírica, na qual o tesauro é construído de cima para baixo.
b) o método dedutivo, em que o tesauro é construído do geral para o particular.
c) o método indutivo, no qual o tesauro é construído do particular para o geral.
d) a abordagem lógica, em que o tesauro é construído de baixo para cima.
e) o método relacional, em que o tesauro é construído com base em conceitos.

45. O Código Civil Brasileiro é uma obra que pode ser realizada de diferentes maneiras: o texto original, uma edição
anotada e uma versão em quadrinhos. Segundo os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos, essas
realizações são denominadas
a) atributos, divididos em duas categorias: os inerentes e os externos à obra.
b) manifestações, que representam materiais físicos, como livros, CDs etc.
c) itens, pelos quais o usuário tem acesso ao conteúdo intelectual da obra.
d) entidades, que são o objeto de interesse dos usuários de dados bibliográficos.
e) expressões, por sua vez, materializadas por meio de manifestações.

46. O repertório cuja compilação implica a descrição de textos em primeira mão, à vista do original, é a bibliografia
a) ativa
b) exaustiva
c) passiva
d) corrente
e) primária

47. As relações básicas verificadas em um tesauro incluem:


I. Relações hierárquicas: mostram os níveis de superordenação e subordinação entre conceitos, podendo ser
genéricas, específicas ou partitivas.
II. Relações associativas: são estabelecidas pela dependência entre conceitos, sem estabelecer uma
superordenação, sendo divididas em relação sequencial e relação pragmática.
III. Relações de equivalência: trata da relação entre designações de uma mesma língua de especialidade que
representam o mesmo conceito.
É correto afirmar que as relações
a) pragmáticas indicam uma relação entre conceitos que pode ser estabelecida por conexões temáticas, por isso, são
também chamadas de lógicas ou quase-sinônimos.
b) hierárquicas ou ontológicas são estabelecidas entre conceitos que têm características comuns entre si, como
causa-efeito, produtor-produto e etapas de um processo.
c) associativas ou lógicas se estabelecem entre objetos em uma dada realidade empírica, seja por contiguidade no
tempo, seja no espaço, formando classes de conceitos.
d) partitivas (todo/parte) mostram um relacionamento direto entre conceitos, não se enquadrando como hierárquicas e
sim como lógicas, pois são do tipo gênero/espécie.
e) de equivalência operam no nível da sinonímia e da polissemia, estabelecendo remissivas para encaminhar o
usuário aos termos preferidos pelo vocabulário.

48. A etapa de compilação de termos para a construção de um tesauro pode ser feita de acordo com dois métodos
básicos:
I. Método dedutivo: os termos são definidos a partir de classes gerais.
II. Método indutivo: a partir de termos coletados na literatura chega-se a classes gerais.
O método
a) I, apenas, está correto; parte-se da análise das definições dos conceitos para identificar suas características.
b) I e o método II estão incorretos; o dedutivo define os termos do específico ao genérico e o indutivo, do genérico ao
específico.
c) I e o método II estão corretos; na prática, é possível empregar os dois métodos em um ou em outro momento
desse processo.
d) II, apenas, está correto; essa etapa é fundamentada em dois princípios: garantia literária e endosso do usuário.
e) I e o método II estão incorretos; esses métodos são aplicados durante a etapa de estabelecimento de relações
entre os termos.

49. Sobre as fontes de informação, produzidas e utilizadas ao longo do processo de pesquisa, é correto afirmar que
a) as primárias têm a função de guiar o usuário para os outros tipos de fontes.
b) as terciárias são produzidas com a interferência direta do autor da pesquisa.
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c) as terciárias registram informações que estão sendo lançadas no momento de sua publicação.
d) as secundárias, por sua natureza, são dispersas, considerando-se o ponto de vista da produção.
e) as secundárias apresentam a informação filtrada e organizada de acordo com um arranjo definido.

50. A história da ciência da informação, temos as primeiras histórias:


a) história das instituições;
b) história das técnicas;
c) história dos indivíduos.
Sobre o assunto, relacione as colunas e assinale a alternativa correta.
1. Otlet
2. Bradford
3. Briet
4. Bush
5. Ranganathan
( ) Franceses, uma das primeiras bibliotecárias profissionais da França, e Escarpit, professor universitário e
jornalista.
( ) Indiano, especialista nas classificações.
( ) Belga, pioneiro da ciência da informação, internacionalista e visionário da internet de papel (Mundaneum).
( ) Norte-americano, que reaparece agora na vanguarda da atualidade com seu “memex”.
( ) Pai da famosa lei do mesmo nome, e de Brooks, seu exegeta, ambos britânicos.
a) 2 – 5 – 1 – 4 – 3.
b) 3 – 5 – 1 – 4 – 2.
c) 2 – 3 – 5 – 1 – 4.
d) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.
e) 3 – 4 – 1 – 5 – 2.

51. Leia a citação a seguir.


“A formação de rede é uma das mais importantes questões com que hoje se defronta a comunidade
bibliotecária e de informação. A convergência da tecnologia da informática com as comunicações afeta a criação,
gestão e uso da informação de modo inédito desde a introdução da imprensa de tipos móveis” (MCGARRY, 1999).
Essa citação refere-se a que Lei de Ranganathan?
a) A biblioteca é um organismo em crescimento.
b) Os livros são para usar.
c) A cada leitor seu livro.
d) Poupe o tempo do leitor.
e) A cada livro seu leitor.

52. Assinale a opção correta, com relação à biblioteconomia.


a) A biblioteconomia surgiu no período da Revolução Industrial, em 1760.
b) A biblioteconomia ocupa-se da reunião, organização e difusão de documentos de qualquer natureza.
c) Denomina-se biblioteconomia comparada o ramo da biblioteconomia que se ocupa da descrição das similaridades
e diferenças entre bibliotecas.
d) Biblioteconomia jurídica é uma área de especialização da biblioteconomia, voltada à formação de bibliotecários
para a administração de acervo da área jurídica.
e) A biblioteca é o principal objeto de estudo da biblioteconomia.

53. Uma série de situações pode restringir ou desestimular o uso de uma fonte de informação na internet, por
exemplo, a
a) existência de direitos autorais que impedem o acesso a informações completas.
b) utilização de uma estrutura simples para a apresentação dos dados.
c) aplicação de recursos de hipertexto para complementar os conteúdos abordados.
d) revisão constante dos links internos e externos que apontam para outras páginas.
e) grande quantidade de acessos simultâneos permitidos dificultando a consulta.

54. O conceito de biblioteca pode ser analisado a partir das Leis da Biblioteconomia formuladas por Ranganathan.
“Dessas leis, [...] resulta a ideia de que a finalidade da biblioteca é promover a efetiva utilização de seus materiais e
não ser um mero local de custódia; de que os acervos devem ser formados segundo as necessidades efetivas dos
usuários; de que estes devem ter ao seu dispor serviços organizados e eficientes; e que, pelo fato de tender ao
crescimento incessante, é preciso que haja mecanismos de seleção e descarte adequados.”
(Lemos, Antônio Agenor Briquet de. Bibliotecas. In: Campello, Bernardete; Caldeira, Paulo da Terra. Introdução às
fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2005. p.102)
A afirmação de que os usuários “devem ter ao seu dispor serviços organizados e eficientes” remete à lei de
Ranganathan que preconiza
a) os livros são para usar.
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b) a cada leitor, seu livro.
c) a cada livro, seu leitor.
d) poupe o tempo do leitor.

55. Ao analisar as implicações da quinta Lei da Biblioteconomia – a biblioteca é um organismo em crescimento.


Ranganathan qualificou esse crescimento como “infantil” e “adulto”. Descreveu o crescimento “infantil” como aquele
que envolve o aumento do tamanho da biblioteca e que requer ações de organização e administração; e o
crescimento “adulto”, como aquele em que há desenvolvimento sem aumento do tamanho total, e que requer
estruturas sistêmicas de cooperação. O crescimento “infantil” e o crescimento “adulto” se complementam e
caracterizam dois tipos modelares de bibliotecas voltadas, respectivamente, para a
a) catalogação e desenvolvimento de coleções.
b) conservação e prestação de serviços.
c) disseminação e recuperação da informação.
d) gestão estratégica e processamento técnico.

56. Para Lancaster, a especificidade do vocabulário torna mais minuciosos os matizes de significado que permite
expressar, de maneira que esses matizes
a) aumentam a ambiguidade e complicam o trabalho de indexação.
b) facilitam o emprego de termos de modo coerente.
c) substituem a grande variedade de expressões da linguagem natural.
d) mostram as relações semânticas entre termos e conceitos.
e) dificultam a identificação de diferenças entre termos muito afins.

57. Os critérios de qualidade para avaliar fontes de referência na Internet abrangem informações de identificação,
confiabilidade das informações, adequação da fonte e facilidade de uso, entre outros. O critério facilidade de uso
inclui a
a) observância de informações como a existência de referências bibliográficas.
b) apresentação de resumos ou informações complementares.
c) disponibilidade de recursos de pesquisa como a função de busca.
d) oferta de informações filtradas ou com agregação de valor.
e) identificação da tipologia da fonte e de sua origem.

58. Em agosto de 2011, será realizado o 24° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Ele ocorrerá
na cidade de
a) São Paulo, SP.
b) Bonito, MS.
c) Maceió, AL.
d) Rio de Janeiro, RJ.
e) Brasília, DF.

59. Na elaboração de tesauros, a homonímia entre termos, em geral, não ocorre porque a atividade terminológica se
dá sempre em uma área de assunto específica. Contudo, quando isso acontece,
a) estabelece-se uma relação associativa entre os termos para guiar indexador e usuário.
b) indica-se um termo como descritor, enquanto os outros são listados como homônimos, fazendo-se remissivas.
c) o mais correto é identificá-los como termos equivalentes.
d) usa-se maiúsculas para os termos preferidos e minúsculas para os não-preferidos.
e) um qualificador é acrescentado aos termos para resolver a questão.

60. Abrangência, acessibilidade, atualidade e confiabilidade encontram-se entre os parâmetros empregados para
avaliar a qualidade
a) das fontes e dos sistemas de informação.
b) do serviço de referência.
c) dos sistemas de classificação bibliográfica.
d) da administração de recursos humanos.
e)das linguagens documentárias.
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61. Serviço dentro de uma organização que se refere à canalização de novos itens de informação, vindos de
quaisquer fontes, para aqueles pontos dentro da organização onde a probabilidade de utilização, em conexão com
interesses ou trabalhos carentes, é grande.

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A definição de autoria de H. P. Luhn diz respeito
a) à identificação de descritores.
b) à disseminação seletiva da informação.
c) ao serviço de atendimento ao usuário.
d) ao empréstimo interbibliotecas.
e) à avaliação de documentos primários.

62. Para conclusão de uma pesquisa, o usuário X solicita uma cópia do seguinte documento: Queiroz, Vera Cristina.
Curso em ambiente virtual de aprendizagem: canteiro para germinação de comunidade de aprendizagem on line.
Tese defendida na Faculdade de Educação da USP em 2005.
Pelas características do documento, qual seria a primeira opção para sua localização?
a) Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos (CCN)
b) Biblioteca Pública Estadual
c) Biblioteca Pública Municipal
d) Biblioteca da instituição indicada no documento
e) Biblioteca Nacional

63. Ranganathan propôs um conjunto de leis que permitem expressar as metas fundamentais que os serviços de
informação devem alcançar. Nessa perspectiva, pode-se considerar que a lei
a) “A biblioteca é um organismo em crescimento” enuncia qu os recursos bibliográficos crescem invariavelmente em
progressão geométrica vertical.
b) “A cada livro o seu leitor” afirma que o papel da biblioteca é passivo e que os dados sobre o empréstimo indicam
taxa de satisfação do usuário com relação ao atendimento prestado.
c) “A cada leitor o seu livro” afirma unicamente a necessidade de se ter no acervo o item procurado pelo leitor, um
exemplar para cada usuário.
d) “Os livros são para usar” indica que o custo por uso não deve interferir na decisão sobre a política de formação de
acervo.
e) “Poupe o tempo do leitor” afirma que o tempo do usuário tem um custo que deve ser considerado na análise de
custo-eficácia de um serviço de informação.

64. São, em geral, publicações não comerciais que costumam demandar uma pesquisa maior para sua localização.
Encaixam-se nessa categoria as publicações da literatura chamada
a) Rara.
b) Criptográfica.
c) Confidencial.
d) Cinzenta.
e) Esgotada.

65. Dadas as características seguintes, referente às Bibliotecas Digitais,


I. Acesso remoto pelo usuário, por meio de um computador conectado a uma rede.
II. Utilização simultânea do mesmo documento por duas ou mais pessoas.
III. Existência de coleções de documentos correntes onde se pode acessar não somente a referência bibliográfica,
mas também o seu texto completo.
IV. Serviço de auxílio ao usuário por meio da entrevista de referência.
V. Provisão de acesso em linha e outras fontes externas de informação (bibliotecas, museus, bancos de dados,
instituições públicas e privadas), por meio da utilização da comutação de dados e empréstimo entre instituições.
é correto afirmar que apenas
a) I e II estão corretas.
b) II, III e V estão corretas.
c) III, IV e V estão corretas.
d) IV e V estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

66. De modo geral, as bibliotecas, desde o seu surgimento, tiveram como objetivo central a preservação dos
documentos, tendo o livro como principal tipo de suporte do conhecimento. Contudo, mais recentemente, “o leitor
passou a ser o elemento mais importante da biblioteca: para ele é que os livros e outros documentos bibliográficos e
audiovisuais são selecionados, adquiridos, classificados, catalogados, encadernados e colocados nas vitrinas,
estantes, arquivos etc. Pensar que a biblioteca possui outro objetivo que não seja o leitor é incorrer no erro
burocratizante – o da administração com um fim em si mesma – ou biblioteconomizante: o da biblioteca para o
bibliotecário (FONSECA, 2007)”. Dessa forma, as bibliotecas vêm passando por transformações em suas teorias e
práticas, resultando também em mudanças para a Biblioteconomia. Neste sentido, pode-se afirmar que a principal
causa da mudança de paradigma das bibliotecas tem sido
a) o surgimento, a partir da segunda metade do século XX, das tecnologias computacionais.
b) a explosão bibliográfica e o surgimento de diferentes tipos de suportes informacionais.
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c) o desenvolvimento da Internet.
d) uma exigência por parte dos órgãos competentes para autorizar o funcionamento das instituições de ensino
superior.
e) a mudança de percepção dos objetivos da biblioteca, deixando de se ocupar apenas com o armazenamento dos
documentos para se preocupar com o uso dos registros do conhecimento por parte dos usuários.

67. Nas bases de dados atualmente disponíveis em cederrom, as bases de dados de fontes são as que
a) proporcionam, com ou sem resumos, acesso à bibliografia de uma área temática ou cobrem determinado tipo de
documento.
b) abrangem os registros constantes do catálogo de uma biblioteca importante; podem ser usadas para identificar a
localização de documentos específicos ou selecionar documentos.
c) oferecem um tipo de informação característica de cadastros, especialmente os que são atualizados com
frequência.
d) contêm uma mescla de dados bibliográficos, textos integrais e dados de consulta rápida, podendo também
oferecer buscas complexas em arquivos cruzados.
e) trazem o conteúdo total do documento, inclusive, quando pertinente, programas de computador, imagens e
registros sonoros, mapas e imagens cartográficas, dados textuais e numéricos.

68. Com relação às fontes de informação, em geral, são fontes secundárias as (os) seguintes:
a) feiras e exposições; congressos e conferências; legislação; nomes e marcas comerciais.
b) bases de dados e banco de dados; filmes e vídeos; manuais; siglas e abreviaturas.
c) prêmios e honrarias; patentes; projetos e pesquisas em andamento; traduções.
d) catálogos de bibliotecas; teses e dissertações; relatórios técnicos; normas técnicas.
e) revisões de literatura; guias bibliográficos; índices; bibliotecas e centros de informação.

69. Um verdadeiro periódico eletrônico é aquele projetado para ser lido somente em rede, ou, pelo menos, existir
primariamente em rede. O projeto lançado pela Academic Press, que permite visualização sem limite, de periódicos,
assim como buscas, cópias, importação e impressão, com a finalidade de atender às necessidades de pesquisa
pessoal e para empréstimo entre bibliotecas consorciadas, é conhecido pela sigla
a) ASCII.
b) CAIRS.
c) OCLC.
d) APPEAL.
e) GEAC.

70. Na arquitetura de uma biblioteca digital, as informações armazenadas no objeto digital que são necessárias para
administrá-lo num ambiente de rede, como: armazenar, reproduzir ou transmitir o objeto digital, sem proporcionar
acesso ao conteúdo, são conhecidas por
a) multipontos.
b) prototipagem.
c) processadores paralelos.
d) serviços mediados de acesso.
e) metadados principais.

71. Entendendo as obras de referência como publicações de uso pontual, recorrente e orientado para parte de
informações veiculadas, considere:
1) periódicos de resumo.
2) diretórios.
3) dicionários.
4) enciclopédias.
5) periódicos.
Estão corretas, apenas:
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 3 e 4.
c) 1, 2, 3 e 4.
d) 1, 3 e 5.
e) 2, 4 e 5.

72. A publicação que se apresenta em fascículos sucessivos e regulares, numerados progressiva e


cronologicamente, sob um título comum e definido através de um plano que evidencia um planejamento prévio e
voltado para disseminação de idéias e pesquisas científicas é:
a) periódico científico.
b) livro organizado.
c) manuais.
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d) revistas semanais.
e) jornais.

73. A fonte de informação que fornece um amplo conjunto de informações e serviços para os diversos usuários da
Internet é conhecida como:
a) portal.
b) website.
c) apontadores.
d) repositórios.
e) mecanismos de busca.

74. A literatura cinzenta é o termo cunhado para classificar os documentos publicados em tiragens pequenas, que
não participam do circuito editorial, mas que são vitais na disseminação do conhecimento. Das fontes de informação
abaixo, qual a que pode ser compreendida como literatura cinzenta?
a) Enciclopédias.
b) Dicionários.
c) Periódicos.
d) Livro organizado.
e) Dissertações.

75. A Rede de Bibliotecas da Justiça Eleitoral - REJE oferece acesso a uma série de recursos informacionais, entre
os quais as bases de dados de
a) legislação eleitoral e artigos de periódicos.
b) teses e jurisprudência unificada.
c) periódicos e legislação federal.
d)livros e materiais especiais.
e) ações em andamento e obras raras.

76. Considere a figura a seguir.

Os vocabulários controlados são estruturados de acordo com diferentes relações que se estabelecem entre os
termos. Quanto mais complexos os vocabulários, mais relações e mecanismos de controle apresentam. Listas de
assuntos e tesauros têm em comum
a) as relações hierárquicas, para indicar os níveis de superordenação (classe) e subordinação (subclasse).
b) o controle da ambiguidade, para assegurar que cada termo represente apenas um significado.
c) as relações partitivas, para explicitar as associações semânticas (horizontais) entre termos.
d) o controle da reciprocidade, para aplicar as relações de equivalência entre termos e conceitos.
e) o controle lexical, para controlar a ocorrência de sinônimos, quase-sinônimos e homógrafos.

77. Avalie as afirmativas a seguir relacionadas à elaboração de tesauros:


I. A sinonímia entre termos, em geral, não ocorre porque a atividade terminológica se dá sempre em uma área de
assunto específica. Contudo, quando isso acontece, um qualificador é usado para resolver a questão. Ex.: Mercúrio
(planeta) e Mercúrio (metal).

II. Se mais de um termo é usado para representar o mesmo conceito, um desses termos deve ser identificado como
termo preferido (ou descritor), enquanto os outros são listados como homônimos, fazendo- se remissivas. Ex.:
Pássaros USE Aves; Aves UP Pássaros.

corre que
a) a primeira está incorreta; embora na língua geral a sinonímia total não ocorra, na área técnica ela é mais frequente
do que se imagina.
b) ambas estão corretas; sinonímia e homonímia são relações entre termos a serem consideradas na elaboração de
tesauros.
c) ambas estão incorretas; na primeira, a definição se refere a homonímia e na segunda, o conceito trata de
sinônimos.
d) a segunda está incorreta; os exemplos não são de remissivas, mas de relações de equivalência entre termos
homônimos.
e) ambas são impróprias; esses fenômenos ocorrem no nível do referente (objeto real no mundo) e não do termo.

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78. Segundo Wersig e Neverling, Ciência da Informação é
a) ciência que estuda e abrange todos os aspectos do problema da transmissão, tratamento da informação e da
direção dos sistemas mecânicos.
b) conhecimento e prática da organização de documentos em bibliotecas, visando à sua utilização.
c) ciência que consiste na pesquisa de textos impressos ou multigrafados para indicá-los, descrevê-los e classificá-
los, a fim de facilitar o trabalho intelectual.
d) ciência que trata da criação, da gerência e da utilização dos registros do conhecimento.
e) processo que consiste na coleta, na organização, no armazenamento e na disseminação de documentos ou
informações.

79. A Ciência da Informação sofreu influências marcantes de duas disciplinas, que contribuíram não só para a sua
gênese, mas também para o seu desenvolvimento. Essas duas disciplinas são
a) Comunicação e Linguística.
b) Documentação e Recuperação da Informação.
c) Cibernética e Ciência da Computação.
d) Bibliografia e Arquivística.
e) Análise de Sistemas e Epistemologia.

80. A informação estruturada que descreve um registro contemplando informações administrativas, estruturais, de
classificação de conteúdo, de proveniência, de relacionamento entre documentos, relacionada à preservação de
acervos digitais, denomina-se
a) formatos visuais.
b) multimídia.
c) discos compactos interativos.
d) hipertexto.
e) metadados.
Respostas 61: 62: 63: 64: 65: 66: 67: 68: 69: 70: 71: 72: 73: 74:
75: 76: 77: 78: 79: 80:

1. Cunha (2000) discute os impactos de temas como a estrutura, o financiamento, os serviços e o público na
biblioteca universitária brasileira. Julgue as afirmativas a seguir em relação a tais impactos.
I - O sucesso das atividades de uma universidade virtual dependerá de um acervo digital, porque haverá ligação mais
estreita entre os programas de ensino formal e aqueles próprios do ensino a distância.
II - Os problemas das bibliotecas digitais estão relacionados ao financiamento do acesso e à padronização dos fluxos
que permitam ao usuário encontrar o caminho através dessa massa de recursos disponíveis.
III - Muitos dos sistemas de recuperação de imagens, vídeo, áudio e outros objetos não textuais são dependentes de
campos de dados, tais como título, nome do criador/autor ou de cabeçalhos de assuntos. O desenvolvimento das
técnicas de indexação sem vínculo com a representação textual poderá dispensar o preenchimento desses dados.

Em relação a essas afirmativas, estão corretas


a) I, II e III.
b) I e II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I.

2. De acordo com MOTTA; CARVALHO; FERNANDES (2005 p.189), “a tomada de consciência dos gestores de
patrimônios culturais em relação às questões de preservação vai acontecer, no Brasil, a partir da década de 90
do século XX”.

Julgue as afirmativas, a seguir, em relação às questões de preservação apontadas pelos autores.

I. Em pesquisa realizada pelas autoras, identificou-se que o desconhecimento do que é e como se elabora um
diagnóstico de conservação de coleções de documentos, dificulta a tomada de decisões no gerenciamento de acervos
e coloca em risco a durabilidade e a permanência das coleções de qualquer instituição cultural inclusive, nesse caso
específico, da UFMG.
II. A preservação inclui todas as considerações administrativas baseadas em políticas estabelecidas que devem prever
desde o projeto de edificações e instalações, até a seleção, aquisição, acondicionamento e armazenamento dos
materiais informacionais, assim como o treinamento de usuários e de pessoal administrativo.
III. A restauração implica em técnicas e práticas específicas relativas à proteção de materiais de diferentes formatos e
natureza física (papel, tecido, couro, registros magnéticos) contra danos, deterioração e decomposição.
IV. A conservação compreende as intervenções técnicas sobre os componentes materiais de um documento já
deteriorado, praticadas por especialistas em laboratório, com o propósito de recuperá-lo para a forma tão próxima
quanto possível do original e com sacrifício mínimo da integridade estética e histórica da peça.

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Escolha a alternativa correta
a) F, V, F, V.
b) F, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.

3. Acerca do desenvolvimento de coleções, assinale a alternativa correta.


a) O processo de seleção é feito ao final de cada ano, em conjunto com o planejamento estabelecido para a
aquisição de publicações.
b) Após a definição da lista de materiais selecionados, o próximo passo é a verificação dos recursos orçamentários
para providências de aquisição desses materiais.
c) Os critérios qualitativos têm peso maior que o dos critérios quantitativos no processo de seleção de acervo.
d) O material com pouca utilização no acervo deve ser desprezado como subsídio à política de desenvolvimento de
coleção, uma vez que a respectiva importância para os usuários é nula.
e) A opinião de especialistas e a análise de informações contidas na contracapa e nas páginas iniciais do periódico
são indicadores utilizados para a avaliação da qualidade desse tipo de publicação.

4. processo de varredura de todas as folhas e capas de um documento. Esse procedimento refere-se à técnica de
a) higienização.
b) fumigação.
c) desinfestação.
d) tratamento aquoso com água deionizada.
e) preparação para teste de solubilidade dos pigmentos.

5. O método técnico-científico capaz de desacelerar o processo de deterioração instalado em suportes de


informação é a
a) preservação.
b) conservação.
c) restauração.
d) higienização.
e) limpeza química.

6. Segundo Paletta e Yamashita (2004), “um dos principais cuidados para estabelecer a longevidade dos documentos
consiste em sua higienização (limpeza)”. Na perspectiva da preservação e conservação de materiais bibliográficos, as
afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) A técnica recomendada para remoção de insetos, restos de alimentos e outras sujidades de documentos é por
meio do uso de bisturi sem corte.
b) Mesa higienizadora, mata-borrão, entretela sem goma, trincha, fralda e “boneca de pano” são materiais utilizados
para higienização de materiais bibliográficos.
c) Não é recomendado varrer o piso de lugares de armazenamento de livros, já que a forma mais eficiente e
adequada de limpeza é por meio da utilização de um aspirador com filtro de água.
d) Máscaras semifaciais, toucas, óculos de proteção, aparelhos auriculares, jalecos, mangotes, luvas e propés são
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados para garantir proteção contra riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde do trabalhador, durante atividades de higienização em bibliotecas.

7. O risco relacionado à conservação e à preservação de acervo é entendido como a possibilidade de algo acontecer
e causar prejuízo ao patrimônio cultural sob a guarda de uma biblioteca. Com base nos 10 agentes de deterioração
apontados na avaliação de riscos, citados por Spinelli e Pedersoli Júnior (2010), enumere a Coluna 2 de acordo com a
Coluna 1:
COLUNA 1 - Risco
1 – Forças físicas
2 – Criminoso
3 – Fogo
4 – Água
5 – Praga
6 – Poluente
7 – Luz e radiação ultravioleta/ infravermelha
8 – Temperatura incorreta
9 – Umidade relativa incorreta
10 – Dissociação
COLUNA 2 – Causa, efeito ou propagação
( ) pode ser causado por materiais de acabamento e decoração.
( ) pode causar a perda ou o desvio de objetos da coleção dentro da própria biblioteca.
( ) pode causar colapso localizado, parcial ou total do prédio da biblioteca.
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( ) pode causar dano devido à hidrólise das moléculas de celulose, o que provoca a elasticidade do papel.
( ) pode ser causado por falha em equipamentos de pequeno e médio porte que operam dentro do edifício.
( ) pode causar reações fotoquímicas, o que provoca o esmaecimento de cores, o amarelecimento e o aquecimento
(localizado) dos materiais.
( ) propaga-se devido a objetos contaminados introduzidos no edifício ou área de guarda sem o devido controle.
( ) pode ser causado por falhas no sistema de controle climático.
( ) propaga-se devido a telhados, forros e janelas defeituosos ou por causa de estantes sem distanciamento de
segurança do piso.
( ) pode ser causado por manifestações de natureza política, social, religiosa ou mesmo falta de educação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) 6 – 10 – 1 – 8 – 3 – 7 – 5 – 9 – 4 – 2
b) 5 – 2 – 1 – 4 – 8 – 7 – 6 – 9 – 3 – 10
c) 6 – 10 – 1 – 7 – 3 – 8 – 5 – 9 – 4 – 2
d) 3 – 2 – 1 – 8 – 6 – 7 – 5 – 9 – 4 – 10

8. A biblioteca deve desenvolver ações concretas para a preservação, conservação, encadernação e restauração do
acervo. Neste sentido, uma das ações desenvolvidas pelo auxiliar é a de
a) executar o preparo físico dos documentos.
b) efetuar o descarte das publicações.
c) acompanhar a desinfecção e a higienização dos documentos.
d) encaminhar para o procedimento de baixa e desbaste da coleção.

9. O armazenamento de livros é feito segundo normas e procedimentos, a saber:


a) guardar os livros na posição vertical, evitando que se inclinem, pois isso pode forçar a encadernação.
b) manusear as obras usando o equipamento de proteção individual (EPI) próprios.
c) preservar documentos longe da luz solar e da poeira, evitando desgaste natural.
d) restaurar obras danificadas por causa do uso contínuo, devolvendo-as à circulação.

10. A fim de garantir a longevidade das coleções, é importante que o bibliotecário observe os seguintes procedimentos
em relação aos livros:
a) guardar os livros somente em armários fechados, sem contato direto com as paredes, bem como realizar a
higienização diária do mobiliário e manter o ambiente escuro para barrar o contato das obras com a iluminação e a
umidade externas.
b) garantir a circulação de ar no espaço de armazenagem dos livros, bem como guardá-los na posição horizontal,
priorizando a entrada de ventilação e de luz solar contínuas.
c) deixar as obras próximas das janelas para boa circulação e devido contato com a iluminação natural, bem como
guardá-las na posição vertical, no caso dos livros menores, e na horizontal, no caso dos maiores.
d) manter uma boa circulação de ar nas áreas de armazenagem, sem contato direto com as paredes, bem como
guardar os livros na posição vertical, sem ultrapassar as margens das prateleiras.

11. A etapa do processo de formação e desenvolvimento de coleções responsável pelo estabelecimento de diretrizes
para preservação e conservação do acervo é denominada de:
a) estudo da comunidade.
b) elaboração de políticas.
c) avaliação de coleções.
d) desbastamento de coleções.

12. Considerando que a conservação compreende os cuidados prestados aos documentos e, consequentemente, ao
local de sua guarda, a autora Marilena Leite Paes, em sua obra Arquivo: teoria e pratica, cita as principais operações
de conservação.
São operadores de conservação, EXCETO:
a) Limpeza – Na falta de instalações especiais, usam-se pano macio, escova ou aspirador de pó.
b) Restauração – Exige um conhecimento profundo dos papéis e tintas empregados; constitui-se de vários métodos.
c) Temperatura – Não deve sofrer alterações; o calor constante destrói as fibras do papel.
d) Desinfestação – A substância química a ser empregada neste método deve passar por testes de garantia da
integridade do papel e da tinta sob sua ação.

13. Segundo Costa (2008), citada por Silva (2012), a preservação é o processo de tomada de consciência do valor de
um bem cultural. Implica em observação, sensibilização, critérios de escolha, análise e decisão.
Em relação à preservação de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A guarda de cópias de documentos sob o solo prejudica o desenvolvimento de estratégias para o estudo e para a
geração do conhecimento sobre a preservação.
b) Os arquivos são fontes de informação e conhecimento que proporcionam a gestão adequada do patrimônio
documental e iconográfico à memória de uma nação.
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c) O acervo memorial se constitui em matéria-prima para estudo e pesquisas sobre o desenvolvimento e o avanço da
educação e da ciência em um espaço geográfico.
d) Preservando e conservando o conhecimento de uma época a partir dos conteúdos arquivados, pode-se formar
pessoas, que geram novos conhecimentos.

14. Analise os itens I e II que apresentam uma sentença com duas asserções.
I- Preservação é um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional
PORQUE
irão contribuir direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.
II- Conservação é um conjunto de ações estabilizadoras que visam a desacelerar o processo de degradação de
documentos ou objetos
PORQUE
é realizada por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos (higienização, reparos e acondicionamento).
Após a análise das asserções acima, conclui-se que:
a) tanto a primeira quanto a segunda são proposições incorretas.
b) a primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda, uma proposição incorreta.
c) as duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
d) a primeira asserção é uma proposição incorreta e a segunda, uma proposição verdadeira.
e) as duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.

15. O processo de higienização de acervos em bibliotecas


a) deve ser feito diariamente em todos os livros da biblioteca.
b) é de fácil execução, não demanda lugar e material apropriado.
c) traz muitos benefícios e não oferece riscos de dano às encadernações mais frágeis.
d) corresponde à retirada de poeira e outros resíduos estranhos aos documentos, por meio de técnicas apropriadas.
e) é o mesmo tanto para os livros quanto para as prateleiras de bibliotecas.

16. Para manter o bom estado de conservação dos documentos, a luz ideal é:
a) Natural.
b) Natural tecnicamente controlada.
c) Artificial tecnicamente controlada.
d) Solar indiretamente.
e) Natural e artificial concomitantemente.

17. Analise as afirmações abaixo, relativas à preservação de materiais.


I. Dentre os aspectos que tornam a preservação um assunto administrativamente importante, encontramos a questão
do custo × benefício. O investimento em laboratórios de restauro, ou terceirização dos serviços de restauro, são bem
superiores ao investimento em condições ambientais favoráveis a manutenção dos materiais.
II. Mesmo os meios magnéticos necessitam de condições ambientais favoráveis e cuidados para sua preservação.
III. É composta por tratamentos curativos, mecânicos e/ou químicos, tais como: higienização ou desinfestação de
insetos ou microorganismos, seguidos ou não de pequenos reparos.
IV. Necessita respeitar, ao máximo, a integridade e as características históricas, estéticas e formais do bem cultural,
devendo ser feita por especialistas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) III e IV.
c) I e II.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

18. Analise os dois agrupamentos abaixo:


I. Conservação.
II. Preservação.
III. Restauração.
a. Consciência, mentalidade, política (individual ou coletiva, particular ou institucional) com o objetivo de proteger e
salvaguardar o Patrimônio.
b. Conjunto de intervenções diretas, realizadas na própria estrutura física do bem cultural, com a finalidade de
tratamento, impedindo, retardando ou inibindo a ação nefasta ocasionada pela ausência de uma preservação.
c. Tratamento constituído de intervenções mecânicas e químicas, estruturais e/ou estéticas, com a finalidade de
revitalizar um bem cultural, resgatando seus valores históricos e artísticos.
A correlação correta entre os dois grupos é
a) Ib - IIa - IIIc.
b) Ia - IIb - IIIc.
c) a - IIc - IIIb.
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d) Ic - IIa - IIIb.
e) Ib - IIc - IIIa.

19. Na conservação de acervos, a higienização corresponde


a) à colocação de uma folha dupla, em papel resistente e muitas vezes ornamentado ou marmoreado, antes da
primeira folha do primeiro caderno do livro.
b) a revestir com capa dura (geralmente de papelão, coberta por couro ou outro material) as folhas ou cadernos que
compõem um livro.
c) à retirada de poeira e outros resíduos estranhos aos documentos, por meio de técnicas apropriadas.
d) ao conjunto de medidas estratégicas e administrativas, políticas e operacionais que contribuem direta ou
indiretamente para preservação da integridade dos materiais.
e) à articulação entre as pastas e o dorso do livro pelo lado interno e também linha de junção da lombada com os
planos da capa.

20. No que concerne à conservação de acervos bibliográficos, analise as informações abaixo.


I. Existem três categorias de agentes que causam danos aos materiais bibliográficos: agentes físicos, químicos e
biológicos.
II. A encadernação aumenta a durabilidade do livro e dos periódicos, tornando-os mais resistentes. Porém, é cara e
está mais sujeita ao ataque de agentes biológicos.
III. A ação do homem não está inserida em nenhuma das categorias dos agentes que causam danos aos materiais
bibliográficos.
IV. O auxiliar de biblioteca não pode realizar pequenos reparos nos livros danificados.
V. O desgaste dos documentos é provocado pelo constante manuseio e pelo armazenamento inadequado.
Estão CORRETAS, apenas:
a) III e IV.
b) I, II e V.
c) II, IV e V.
d) I, II e III.
e) I, II, III e V.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14:
15: 16: 17: 18: 19: 20:
1. Em relação ao processo de referência, considere:
I. A questão inicial refere-se à busca de informações, por parte do usuário, quando este faz perguntas de forma
compreensível para obter êxito em suas respostas.
II . Para estabelecer a estratégia de busca, o profissional deve desenvolver atividades de seleção da categoria da fonte,
seleção da fonte específica e dos pontos de acesso específicos dentro dessa fonte.
III . A resposta é considerada uma solução quando o profissional determina que atendeu satisfatoriamente o usuário.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I.
e) II.

2. A respeito do estudo e do treinamento de usuários, do alerta e da disseminação da informação, assinale a


alternativa correta.
a) A acessibilidade e a facilidade do uso são fatores determinantes para a utilização do serviço de informação.
b) Os canais formais de informação são considerados os mais importantes para satisfazer a necessidade de
informação dos usuários.
c) A entrevista alia o roteiro de perguntas formuladas à observação da realidade objetiva.
d) A observação participante não sistemática é uma técnica de coleta de dados de estudo de usuários que utiliza
documentos já existentes como fonte, tais como estatísticas de bibliotecas, referências de obras citadas e anotações,
entre outros.
e) A ausência de marketing ou de promoção não afeta diretamente a percepção do usuário quanto ao acervo.

3. Considerando que a técnica de Delfos é uma variação do questionário no estudo dos usuários, assinale a
alternativa que corresponde ao principal objetivo dessa técnica.
a) Levantar deficiências ou qualidades do acervo.
b) Identificar tendências.
c) Reconhecer necessidades de informação.
d) Estimular a criatividade.
e) Estabelecer prazos para a revisão de políticas.

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4. De acordo com Silva e Araújo (2014), o ambiente organizacional de uma biblioteca universitária abrange vários
setores, que possuem funções e atribuições específicas. Abaixo são apresentadas atividades rotineiras de uma
biblioteca. Associe a Coluna 2 à Coluna 1, indicando o objetivo principal de cada atividade:
COLUNA 1
1 – Serviço de Circulação
2 – Serviço de Desenvolvimento de Coleções
3 – Serviço de Processamento Técnico
4 – Serviço de Referência
COLUNA 2
( ) Receber e conferir as obras adquiridas por meio de compra ou de doações.
( ) Orientar o usuário a utilizar o catálogo da biblioteca.
( ) Renovar, no nome do usuário, o empréstimo de obras.
( ) Realizar pequenos reparos, encadernar e restaurar obras.
( ) Elaborar a descrição física e temática das obras do acervo.
( ) Emprestar e devolver obras bibliográficas, materiais eletrônicos, entre outros.
( ) Explicar sobre como fazer a renovação de obras.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) 2 – 4 – 1 – 2 – 3 – 1 – 4
b) 3 – 4 – 4 – 2 – 2 – 1 – 1
c) 3 – 4 – 1 – 2 – 3 – 1 – 1
d) 2 – 4 – 1 – 3 – 3 – 1 – 4

5. Segundo Campelo (2003), “a função educativa da biblioteca torna-se visível com o aparecimento do „serviço
de referência‟ e se amplia com a introdução da „educação de usuários‟”. Analise as sentenças abaixo e atribua
V às verdadeiras, e F às falsas:
( ) Mediadores de leitura são sujeitos que leem, discutem, promovem e facilitam o diálogo entre texto e leitor.
( ) Educação de usuários é um conceito que está relacionado a ações planejadas de uso da biblioteca e de seus
recursos.
( ) A biblioteca deve ser um espaço de diálogo, liberdade e descoberta, não, exclusivamente, um lugar de acumulação
e ordenação de livros.
( ) A mediação de leitura requer ambiente e mobiliário adequados, além de horário de funcionamento rígido e
profissional capacitado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) V – V – V – F
b) V – F – V – F
c) F – V – F – V
d) V – F – V – V

6. Grogan (1995) cita, em A Prática do Serviço de Referência, um aforismo entalhado na porta de uma biblioteca:
“Metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo”. O quadro abaixo apresenta as demandas de
informação de cinco usuários.

Assinale a alternativa que apresenta qual tipo de obra poderá suprir, de modo mais adequado, a demanda de cada
usuário:
a) 1 – Catálogos; 2 – Diretórios; 3 – Atlas; 4 – Almanaques; 5 – Abstracts.
b) 1 – Anuários estatísticos; 2 – Diretórios; 3 – Enciclopédias; 4 – Almanaques; 5 – Índices.
c) 1 – Almanaques; 2 – Repertórios biográficos; 3 – Atlas; 4 – Anuários estatísticos; 5 – Índices
d) 1 – Anuários estatísticos; 2 – Repertórios biográficos; 3 – Atlas; 4 – Almanaques; 5 – Abstracts.

7. Alguns usuários pedem publicações específicas, por acreditarem que sejam as únicas a conter as informações
de que precisam. Quando essas publicações não estão disponíveis, o auxiliar da biblioteca deve proceder da
seguinte maneira:
a) solicitar ao usuário que procure as publicações desejadas em outras instituições.
b) informar, de maneira rápida, da indisponibilidade das publicações solicitadas.
c) orientar o usuário a consultar o catálogo on-line acerca da disponibilidade do documento e buscar a informação
desejada em outra biblioteca.

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d) ajudar os usuários a encontrar a informação que precisam por meio de uma entrevista de referência e auxiliá-los
na busca de materiais nas estantes.

8. O processo que visa esclarecer a questão do usuário em suas próprias palavras, tornar disponível a informação
que o bibliotecário necessita para entender a necessidade do usuário e verificar que tanto o usuário como o
bibliotecário partilham o mesmo entendimento sobre a necessidade de informação é conhecido como
a) comunicação da questão.
b) entrevista de referência.
c) processo de referência.
d) negociação da questão.
e) busca da informação.

9. De acordo com Silva (2005), o bibliotecário de referência, em seu trabalho como mediador da informação, não
deve direcionar os seus serviços somente para o atendimento e interação direta com o usuário, mas também
para:
a) ações que o levem a buscar outras seções da biblioteca, de modo a conhecê-la por completo, bem como para
serviços digitais que possa acessar e usufruir remotamente.
b) atividades de capacitação online, que permitam aproximar o usuário da biblioteca, informá-lo dos produtos e
serviços, e treiná-lo no uso do acervo, de modo que seja autossuficiente.
c) atividades que antecipem a demanda de informações, orientem o usuário na utilização dos recursos, e disseminem
os recursos de informação disponíveis, de modo que seja feito um recorte do todo da biblioteca.
d) ações de orientação remota, capacitação em fontes de informação e orientação à pesquisa, que aumentem o fluxo
de usuários na biblioteca e, ao mesmo tempo, garantam a procura pelo serviço de referência virtual.

10. As investigações realizadas para saber o que os indivíduos precisam em matéria de informação ou mesmo
para saber se as necessidades de informação estão sendo satisfeitas de maneira adequada denominam-se:
a) estudos de usuários.
b) entrevistas de referência.
c) levantamentos bibliográficos.
d) pesquisas de satisfação.

11. Quando o serviço de disseminação seletiva da informação for desenvolvido no contexto organizacional, é
importante que as restrições de acesso e divulgação das informações estejam representadas na política do
serviço e em conformidade com os padrões adotados de:
a) tecnologia da informação;
b) estratégia de busca;
c) mediação da informação;
d) perfil do usuário;
e) segurança da informação.

12. A característica de um serviço de disseminação seletiva de informações na qual os recursos humanos


disponíveis e a quantidade de usuários do serviço são determinantes para definir se a informação disseminada
será comentada refere-se à:
a) seleção da informação;
b) natureza do conteúdo;
c) análise da informação;
d) operacionalização do serviço;
e) coleta de informações.

13. O contexto atual da informação é cambiante, evolui a cada dia.


Nesse sentido, pode-se afirmar que o Serviço de Referência na contemporaneidade apresenta as contribuições a
seguir, EXCETO:
a) Permite concentrar-se nos usuários e em suas necessidades.
b) Contribui para melhorar de modo permanente o valor agregado dos produtos e serviços.
c) Permite que a orientação para o usuário seja uma contribuição para a inovação, não se revelando, no entanto,
como valor agregado na oferta global de informação.
d) Possibilita o estabelecimento de parcerias.

14. No processo de indexação, a equipe de bibliotecários do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região leva em
consideração o contexto e as características do Tribunal, as necessidades dos usuários, a função que os
próprios indexadores exercem e, por fim, a análise do documento. É correto afirmar que se trata de uma
indexação com foco no
a) conteúdo. b) usuário. c) documento. d) processo. e) domínio.

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15. Considere os três agrupamentos abaixo, que se referem à filosofia do serviço de referência, suas características
e aplicações.
I. Conservadora.
II. Moderada.
III. Liberal.
a. O papel primário do bibliotecário é ensinar as pessoas como usar a biblioteca. A biblioteca é vista como uma extensão
da instrução.
b. O bibliotecário toma a pergunta do usuário, conduz uma pesquisa, encontra material adequado e o apresenta ao
usuário.
c. O bibliotecário ensina o usuário como usar as fontes, mas também proporciona respostas a muitas questões.

i. Mais comum em bibliotecas públicas.


ii. Mais comum em bibliotecas especializadas.
iii. Mais comum em bibliotecas acadêmicas.
A correta correlação entre os três agrupamentos é:
a) I-a-ii, II-b-i, III-c-iii.
b) I-b-ii, II-a-iii, III-c-i.
c) I-c-i, II-b-ii, III-a-iii.
d) I-a-iii, II-c-i, III-b-ii.
e) I-b-iii, II-c-ii, III-a-i.

16. Facilitar a acessibilidade dos usuários à informação desejada está relacionada à qual Lei de Ranganathan?
a) Primeira - os livros são para serem usados
b) Segunda - a cada leitor seu livro
c) Terceira - para cada livro seu leitor
d) Quarta - poupe o tempo do leitor
e) Quinta - a biblioteca é um órgão crescente

17. Considere as definições abaixo de estudos de usuários:


I. Conjunto de investigações que permitem planejar e melhorar os sistemas de informação.
II. Indagação sistemática de características, necessidades, conduta e opiniões dos usuários reais e potenciais dos
sistemas de informação.
É correto afirmar que
a) I está correta; II abre demasiadamente a perspectiva dos estudos de usuários, ingressando em áreas que não
dizem respeito à Ciência da Informação, como a Psicologia e a Sociologia.
b) I e II estão incompletas, pois não consideram a finalidade primordial dos estudos de usuários, a sua satisfação na
obtenção da informação.
c) I e II estão corretas, referindo-se, cada uma delas, a uma perspectiva diferente de abordar os estudos de usuários.
d) II está correta; I poderia ser aplicada a qualquer estudo realizado em um sistema de informação.
e) I e II estão incorretas, pois atendem a uma visão ultrapassada do usuário de informação e não consideram o
impacto das novas tecnologias no uso e obtenção da informação.

18. O estudo de usuário em geral surge da necessidade de entender os desejos e a avaliação do usuário em
relação ao acervo e aos serviços oferecidos. Além disso, o estudo de usuário permite
a) estudar o comportamento da literatura de uma área, com a aplicação de métodos matemáticos e estatísticos.
b) medir as atividades de pesquisa científica e tecnológica.
c) mensurar a produtividade de um autor, país ou instituição, bem como o impacto de uma revista, um assunto ou
autor.
d) gerenciar o capital intelectual, ou seja, o conhecimento que está na mente das pessoas.
e) conhecer as necessidades informacionais insatisfeitas do usuário, uma vez que raramente reclama, passando a
buscar em outros lugares e afastando-se.

19. As pesquisas sobre imagem organizacional têm mostrado a necessidade de entender as motivações das
pessoas no ato de satisfazer suas necessidades individuais. No que diz respeito às unidades de informação, é
necessário
a) definir o comportamento informacional dos usuários, quais são suas percepções, atitudes e tomadas de decisão.
b) incorporar a visão dos usuários à instituição, instigando-os a participar da gestão da biblioteca.
c) transformar o ambiente de trabalho, criando modelos de participação mais interativos.
d) garantir que as decisões dos usuários sejam acatadas pelos diversos escalões administrativos.
e) entender que o usuário tem sempre razão.

20. A educação ou treinamento de usuário no uso das fontes de informação disponíveis deve considerar o
usuário como
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a) leitor e produtor de informações.
b) produtor e disseminador de informações.
c) disseminador de informações e cliente.
d) cliente e agente de informação.
e) agente de informação e leitor.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14:
15: 16: 17: 18: 19: 20:

1. De acordo com Lubisco (2011), o controle, o acompanhamento e a avaliação consistem em averiguar se as atividades
executadas estão conforme as atividades planejadas.
Em relação a esse processo é incorreto afirmar que
a) verifica-se se os resultados planejados estão sendo alcançados por meio das atividades executadas.
b) acompanha-se e verifica-se a execução das ações ou estratégias previstas, avaliando-se se os resultados obtidos,
decorrentes das ações executadas, estão sendo satisfatórios, e levantando as eventuais falhas ocorridas no
percurso.
c) adotam-se ações corretivas, inclusive fornecendo informações para o replanejamento, ou seja, para possíveis
ações de correção e implementação no planejamento.
d) o controle é a etapa mais importante do processo administrativo e compete-lhe medir e avaliar o desempenho da
organização.

2. De acordo com Almeida (2005), o projeto é a unidade elementar do processo de planejamento. Em relação à
elaboração de projetos, é CORRETO afirmar que
a) o processo de planejamento das ações e atividades geralmente parte do objetivo geral do projeto.
b) a definição do objeto e dos objetivos inclui a escolha do público-alvo e a definição dos objetivos específicos e das
justificativas, para a realização do projeto.
c) as justificativas devem ser fundamentadas por dados levantados no diagnóstico que permitirão comprovar as
vantagens da implantação do projeto.
d) a etapa de monitoramento e avaliação do projeto deve ser realizada na última etapa do processo de
implementação, seguindo os critérios estabelecidos nos instrumentos para a coleta e o registro dos indicadores.

3. De acordo com Vergueiro e Miranda (2007), existem alguns fatores que mais interferem na gestão de pessoas
em unidades de informação.
Relacione esses fatores com seus respectivos exemplos:
(1) Problemas estruturais
(2) Cultura organizacional
(3) Estilos gerenciais
( ) Personalidade do líder interfere na gestão das pessoas.
( ) Falta de um orçamento próprio que responda às necessidades administrativas.
( ) Determina como as pessoas interagem, a ética e o respeito pelas pessoas e como as coisas funcionam.
( ) Alguns líderes são mais democráticos e outros nem tanto.
( ) Instalações precárias em espaços inapropriados para acomodar acervos documentais e sem ambientes propícios à
leitura e pesquisa.
( ) Funcionários que trazem experiências externas são moldados a um modelo de comportamento aceitável.
Assinale a alternativa em que a relação fatores/exemplos está CORRETAMENTE identificada.
a) 1, 3, 1, 3, 2, 2.
b) 2, 3, 1, 1, 2, 3.
c) 3, 1, 2, 3, 1, 2.
d) 2, 2, 1, 3, 1, 3.

4. Segundo Maria Christina Barbosa de Almeida, em geral os bibliotecários conhecem superficialmente os


usuários e os serviços de informação não são adequados à demanda real; além disso, os usuários não têm
conhecimento do acervo e de todos os serviços que a unidade de informação pode oferecer, ou não sabem
como utilizá-los. Como consequência,
a) os bibliotecários encontram mais dificuldade para programar a oferta de serviços e produtos.
b) existe uma insatisfação geral dos usuários quanto aos serviços recebidos.
c) a maioria das bibliotecas e serviços de informação convencionais é subutilizada.
d) as bibliotecas têm um custo superior ao necessário.
e) muitas bibliotecas são fechadas ou recebem pouco suporte governamental.

5.Sua necessidade é determinada pela missão ou objetivos institucionais, ou, ainda, por problemas específicos
relacionados ao bom desempenho da organização. Sua eficácia é medida pelo grau segundo o qual contribui para a
realização dos objetivos e para alcançar os resultados desejados. Trata-se
a) do diagnóstico.
b) do relatório.
www.concurseirosnota10.com.br 155
c) do orçamento.
d) da meta.
e) do plano.

6.Vergueiro (2010) aponta alguns fatores que considera relevantes para a tomada de decisões acerca do processo de
seleção de itens do acervo de uma biblioteca. Julgue as afirmativas apontadas pelo autor sobre a seleção e o papel do
bibliotecário neste processo.

I - O conhecimento básico sobre o mercado editorial ajuda o bibliotecário a tomar decisões mais eficientes sobre a
seleção de materiais.
II - A organização da seleção de maneira racional e eficiente cabe aos chefes de departamento das universidades;
enquanto que o trabalho de negociador das demandas ligadas às necessidades reais dos usuários fica a cargo dos
bibliotecários.
III - Quando os documentos eletrônicos constituem instrumentos de referência, como índices, resumos ou sumários de
periódicos, a biblioteca deve estar preparada para um impacto na demanda de materiais, pois os usuários terão
conhecimento de documentos que talvez não estejam disponíveis no acervo.
IV - Fatores relacionados com o custo do documento em formato eletrônico têm um peso na decisão de seleção. Nesses
custos, devem ser considerados o valor de compra do produto e os demais custos como os de atualização, manutenção
e uso. Já os custos com equipamentos e treinamento de pessoal em geral são ofertados pelos fornecedores dos
documentos eletrônicos.
Assinale a alternativa correta
a) V, V, V, F.
b) F, F, F, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, F.

7.Considerando as diretrizes para o desenvolvimento de coleções, assinale a alternativa que apresenta uma decisão
para a formação de acervo.
a) Estabelecimento de regras para a preservação e conservação do acervo, contendo informações relativas às
condições ambientais ideais para cada tipo de documento.
b) Escolha do método de identificação de dados do usuário, como entrevista estruturada ou semiestruturada.
c) Identificação do nível de revocação de um determinado item do acervo.
d) Formação de um grupo composto por especialistas, usuários e gerentes que, em reunião organizada, discute e
indica caminhos para a solução de determinado problema.
e) Estabelecimento de uma nova cultura organizacional centrada na melhoria contínua de serviços e de produtos.

8.Na função de planejamento da biblioteca, é necessário


a) estabelecer metas e determinar como atingi-las.
b) decidir quem realizará o trabalho.
c) executar o trabalho.
d) assegurar que o trabalho está sendo executado de acordo com os planos.
e) analisar e resumir.

9. No que se refere ao planejamento e à gestão de bibliotecas, assinale a alternativa correta.


a) O modelo de planejamento de um sistema de informação deve ser aplicado a uma situação específica, com um
prazo determinado, cujo resultado advém da apuração de metas e de indicadores.
b) A análise do ambiente interno da biblioteca visa a identificar as respectivas ameaças e oportunidades.
c) A etapa do planejamento estratégico da biblioteca que visa à formulação de um plano diretor para o
desenvolvimento do sistema de informação é a etapa de avaliação e controle.
d) No planejamento de bibliotecas, a qualidade da informação é medida por meio de indicadores de tempo, de
conteúdo e de forma da informação.
e) A prospecção de dados não integra o planejamento de bibliotecas, uma vez que visa a estratégias de longo prazo,
impossíveis de se detectar na etapa de diagnóstico do planejamento.

10.O planejamento operacional da biblioteca tem como objetivo


a) definir os níveis de delegação, as faixas de valores e as quantidades limites de abrangência de estratégias e ações
para a consecução de objetivos.
b) orientar e direcionar os recursos orçamentários disponíveis para o alcance de resultados previamente
estabelecidos.
c) otimizar os produtos e serviços atuais e futuros oferecidos pela biblioteca.
d) estabelecer a direção a ser seguida na elaboração de estudos de usuários.
e) formalizar as metodologias de desenvolvimento e de implantação de resultados específicos a serem alcançados
pelas áreas funcionais da biblioteca.

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11. Com relação à gestão de bibliotecas, assinale a alternativa que corresponde à técnica utilizada para a
representação gráfica de processos de negócios e fluxos de processos e de informação, resultando em um mapa de
processos.
a) Diagrama de contexto
b) Notação business process modeling notation (BPMN)
c) Questões gerenciais
d) Cadeia de valor
e) Modelagem para business intelligence

12. A figura abaixo apresenta uma coleção de livros organizados nas prateleiras A, B, C e D, em uma estante de
biblioteca. Observe a ordenação documentária:

As alternativas estão corretas, EXCETO:


a) A lógica de ordenação recomendada está correta, de cima para baixo, e da esquerda para direita.
b) Devido aos atributos que lhes são comuns, os dicionários e enciclopédias são organizados na prateleira D.
c) A ausência da marca da coleção nas obras organizadas nas prateleiras A, B e C indica que o item documental é
parte de coleção única.
d) Todos os livros estão devidamente ordenados, considerando os sistemas classificatórios comumente adotados nas
bibliotecas brasileiras.

13. O conjunto de documentos organizados, armazenados e conservados em uma biblioteca para consulta ou
empréstimo, nos vários suportes físicos, é denominado de
a) acervo.
b) repositório.
c) galeria.
d) anais.

14. As regras e os procedimentos são guias que orientam o fazer da biblioteca, pois tratam-se, respectivamente, de
a) elementos que determinam as atividades a serem desempenhadas na biblioteca e elementos que regulam e
normatizam a execução das tarefas.

www.concurseirosnota10.com.br 157
b) elementos que regulam e normatizam a execução das tarefas e elementos que determinam as atividades a serem
desempenhadas na biblioteca.
c) instrumentos que orientam a ação, mas não especificam a sequência cronológica e os instrumentos que
estabelecem métodos rotineiros de execução de atividades, detalhando a forma de realização e a sequência para tal.
d) instrumentos que estabelecem métodos rotineiros de execução de atividades, detalhando a forma de realização e
a sequência para tal e instrumentos que orientam a ação, mas não especificam a sequência cronológica.

15. De acordo com o Art. 3º, Capítulo II – Da Natureza e Finalidades do Regulamento do Sistema Integrado de
Bibliotecas (SIBI), no âmbito do IF Goiano, o SIBI está vinculado à
a) Pró-reitoria de Administração.
b) Pró-reitoria de Ensino.
c) Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação .
d) Reitoria.

16. Dentre as atividades de um gestor de bibliotecas estão distribuir as tarefas entre os diversos membros da equipe e
comparar o desempenho na execução dessas tarefas com os padrões estabelecidos. Nesses casos, o gestor está
desempenhando, respectivamente, as funções de
a) dirigir e controlar.
b) organizar e controlar.
c) controlar e dirigir.
d) organizar e dirigir.
e) dirigir e organizar.

17. No diagnóstico organizacional de unidades de informação, a fase de coleta de dados ocorre


a) em todas as etapas, de acordo com as prioridades do projeto.
b) no final da implementação, em paralelo à tabulação, análise e interpretação dos dados.
c) na preparação, quando da análise de objetivos, metas e prioridades do serviço.
d) na elaboração do projeto, após a definição dos indicadores.
e) no início da implementação, após a elaboração do projeto.

18. Entre as vantagens da descentralização está


a) o atendimento mais eficiente às peculiaridades das situações locais.
b) a coordenação tornar-se mais fácil.
c) a maior uniformidade de diretrizes e normas.
d) o maior aproveitamento do trabalho dos especialistas.
e) a necessidade de menor número de administradores de alto nível.

19. Os 4 pilares da Teoria da Qualidade são


a) a separação entre planejamento e execução, o foco no cliente, a metodologia científica e a orientação para os
problemas da qualidade.
b) a formação de equipes, o trabalho cooperativo, a melhoria contínua e a gestão por processos.
c) o foco no cliente, a melhoria contínua, a orientação para os problemas da qualidade e a gestão por processos.
d) a melhoria contínua, a separação entre planejamento e execução, a orientação para os problemas da qualidade e
a formação de equipes.
e) o trabalho cooperativo, a metodologia científica, a separação entre planejamento e execução e a formação de
equipes.

21. Ao instrumento gráfico destinado ao estudo das rotinas administrativas visando permitir a identificação da real
necessidade de cada uma delas e as implicações decorrentes de sua alteração sob o ponto de vista de melhoria
da qualidade do serviço de informação, dá-se o nome de:
a) gráfico de estratificação.
b) gráfico de Pareto.
c) histograma.
d) fluxograma.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14:
15: 16: 17: 18: 19: 20:

1. As operações que permitem criar e manter a cadeia documental necessária para responder às demandas de
informação e aos objetivos da biblioteca universitária consistem:
a) seleção e aquisição.
b) catalogação e classificação.
c) indexação e análise documentária.
d) armazenamento e conservação.

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2. A política de seleção procura garantir que todo material seja incorporado ao acervo segundo razões
objetivas predeterminadas e não segundo idiossincrasias ou preferências pessoais. Waldomiro Vergueiro
(1995) apresenta uma variedade de critérios a serem utilizados na seleção de materiais em bibliotecas. Dentre
os critérios que abordam o conteúdo dos documentos, podem ser citados:
(VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas.)
a) Autoridade, Precisão, Imparcialidade, Idioma, Cobertura/Tratamento.
b) Atualidade, Imparcialidade, Conveniência, Idioma, Relevância/Interesse.
c) Autoridade, Precisão, Imparcialidade, Atualidade, Cobertura/Tratamento.
d) Atualidade, Imparcialidade, Conveniência, Idioma, Estilo.
e) Autoridade, Precisão, Conveniência, Atualidade, Cobertura/Tratamento.

3. Em uma biblioteca de Direito, o bibliotecário recebeu a sugestão de adquirir a mais recente obra do renomado
jurista e professor Ives Gandra da Silva Martins. Embora sem conhecer o conteúdo da obra, mas sabendo que ela se
enquadrava nos objetivos da coleção e tendo conhecimento da qualidade da produção anterior do professor, não
hesitou em encaminhar um pedido de aquisição ao setor responsável. Neste caso, o critério de seleção utilizado pelo
bibliotecário foi o de
a) atualidade.
b) precisão.
c) compreensividade.
d) completeza.
e) autoridade.

5. Tendo em vista que a seleção do acervo é uma das atribuições do bibliotecário e uma tarefa do
Desenvolvimento de Coleções, observe o quadrinho abaixo.

No âmbito das atividades de Formação e


Desenvolvimento de Coleções, dadas as
afirmações a seguir,

I. O quadrinho aborda a questão da


responsabilidade do bibliotecário na formação
dos acervos das bibliotecas e nas possíveis
consequências destes materiais para os
usuários e para a própria comunidade.

II. O profissional bibliotecário deve buscar a


imparcialidade e não tem responsabilidades com
relação aos materiais que disponibiliza para os
seus usuários.

III. O personagem não deveria ter feito a


consulta por telefone, mas solicitado
pessoalmente a um bibliotecário de referência, e
por isso não teve sua solicitação atendida.

IV. Os documentos de uma biblioteca devem ser


selecionados a partir de uma série de critérios,
dentre eles a adequação à faixa etária dos
usuários.

verifica-se que estão corretos os itens


a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.

6. Em uma biblioteca,
estabelecer critérios para seleção de materiais; efetuar compras dos materiais selecionados; avaliar o uso
dos materiais para orientar as tomadas de decisões; fazer contato com editores, livreiros e fornecedores;
receber e conferir os materiais adquiridos; elaborar listas para troca de materiais obsoletos; e controlar e
conferir os materiais adquiridos

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são atividades de
a) desenvolvimento de coleções.
b) seleção da informação.
c) aquisição.
d) processamento técnico.
e) comutação bibliográfica.

7. Conforme a legislação brasileira, o procedimento de aquisição, em uma biblioteca, por “tomada de preços”, é
a modalidade
a) de licitação entre quaisquer interessados que comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos
no edital, para a execução do seu objeto.
b) na qual distribuidoras fornecem materiais de informação, funcionando como intermediárias na aquisição de
documentos para a biblioteca.
c) de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para
cadastramento, até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
d) na qual os documentos poderão ser adquiridos diretamente nas editoras, dependendo da quantidade de itens que
a biblioteca está interessada em adquirir.
e) de licitação por meio da qual são convidados, no mínimo, três interessados, cadastrados ou não, pela unidade
administrativa da biblioteca.

8. A utilização de instrumentos auxiliares à seleção possibilita aos bibliotecários obterem mais informações
sobre os materiais a serem selecionados. Nesse sentido, deve-se atentar que
a) resenhas veiculadas pela grande imprensa, tanto em jornais como em revistas de caráter geral, são elaboradas por
jornalistas com formação na área tratada pelo material.
b) resenhas em revistas especializadas são, em geral, menos confiáveis que as publicadas em jornais.
c) catálogos de grandes bibliotecas são sempre úteis como fonte de seleção, não apresentando limitações
linguísticas ou quanto à realidade sociocultural da biblioteca na qual serão utilizados.
d) listas de livros recomendados são o instrumento mais barato e apropriado para a seleção de materiais correntes.
e) informações disponibilizadas nos sites das editoras são tão parciais quanto as publicadas em seus catálogos
impressos.

9. Uma das primeiras considerações quando da seleção de materiais diz respeito ao custo. Nesse caso, cabe
ao bibliotecário definir se a biblioteca tem condições de arcar com os custos de cada documento. Nesse
sentido,
a) é conveniente desenvolver algum tipo de sistema de avaliação que permita comparar o custo do documento com o
provável benefício que ele trará ao conjunto do acervo e aos usuários.
b) é necessário traçar um painel atualizado dos custos com a seleção de material impresso, identificando aqueles que
podem ser acessíveis por via eletrônica.
c) deve-se estabelecer preços máximos a serem pagos para cada tipo de documento, de forma a garantir que o custo
médio dos documentos esteja dentro de parâmetros aceitáveis.
d) é importante negociar com a administração superior a flexibilidade do orçamento da biblioteca, para fazer frente
aos constantes aumentos de preços dos materiais de informação.
e) deve-se priorizar a aquisição de grandes blocos de documentos, em sistema de advance payment.

10. A literatura especializada em seleção de materiais de informação costuma apresentar uma grande variedade
de critérios, que podem ser agrupados em critérios que abordam o conteúdo dos documentos, os que
abordam a adequação aos usuários e aqueles relativos a aspectos adicionais do documento. Na última
categoria, estão os critérios de
a) autoridade e imparcialidade.
b) tratamento e contribuição potencial.
c) cobertura e interesse.
d) conveniência e idioma.
e) características físicas e custo.

11. Avalie as afirmativas a seguir, versando sobre seleção.


I. O bibliotecário selecionador deve investir em um trabalho de prospecção de materiais de interesse para a
biblioteca. O processo de seleção estaria incompleto se a única fonte ficasse ao cargo das sugestões da
comunidade.

II. Também fazem parte da atividade de seleção o registro e controle das informações dos itens a serem
submetidos à comissão de seleção.
Ocorre que
a) ambas estão incorretas.
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b) ambas estão corretas.
c) a primeira está incorreta; seria exigir demais do bibliotecário selecionador que também realizasse um trabalho de
prospecção de materiais de interesse para a biblioteca.
d) a segunda está incorreta; o registro e controle das informações dos itens a serem submetidos à comissão de
seleção encontram-se no âmbito da atividade de aquisição.
e) ambas estão incompletas; essas especificidades só têm sentido em bibliotecas especializadas e jamais naquelas
de clientela mais geral.

12. Os processos de retirada de títulos ou partes da coleção para outros locais menos acessíveis e de retirada
para fins de doação, correspondem, respectivamente, às atividades de
a) preservação e remanejamento.
b) desbastamento e seleção.
c) descarte e preservação.
d) seleção negativa e desbastamento.
e) remanejamento e seleção negativa.

13. No processo de seleção de acervo, as considerações que devem ser enfocadas seguem os seguintes
critérios:
a) tamanho, acesso, conservação e preço.
b) assunto, usuário, documento e preço.
c) assunto, edição, formato e restauração.
d) fornecedor, higienização, impressão e linguagem.
e) indexação, preservação, usuário e preço.

14. A seleção de uma publicação periódica difere basicamente da de um livro ou monografia no sentido em que
na primeira
a) existe maior expectativa dos usuários quanto ao atendimento de suas demandas.
b) a atualidade da informação é prioritariamente considerada.
c) o seu custo é sempre superior.
d) é estabelecido um compromisso com a continuidade.
e) o uso presumido é irrelevante.

15. A definição a respeito de a quem caberá a última palavra na seleção de materiais de informação é uma
questão bastante capciosa, pois
a) exige conhecimento pormenorizado do acervo, que apenas bibliotecários especializados possuem.
b) envolve esferas de influência e mesmo competências que podem ir além daquelas privativas do profissional de
biblioteconomia.
c) representa um elemento de influência na vida dos usuários, para o qual poucos profissionais possuem a
necessária competência.
d) os usuários podem exigir participar ativamente do processo, o que implicará em conflitos com os profissionais.
e) o ideal é que a decisão de seleção deve ocorrer externamente à biblioteca, de forma a diminuir a possibilidade de
desvirtuamento de seus objetivos.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14:

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162
LEGISLAÇÃO
MUNICIPAL
Atualizada

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BEM VINDO AO CONCURSEIROS
NOTA10, AQUI SUA
APROVAÇÃO É GARANTIDA.

REGIME JURÍDICO DOS


SERVIDORES MUNICIPAIS
PREFEITURA DE SANTO ÂNGELO

CONCURSEIROS NOTA 10
CONCURSEIROS NOTA 10-EMPRESA ESPECIALIZADA EM CONCURSOS PÚBLICOS.
RUA GENERAL ERNESTO DORNELES, 764 – FONE (55) 3312 6204- SANTO ANGELO/RS-
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REGIME DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

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Prezado aluno, a vídeo aula que acompanha este material foi elaborada para você entender e responder cada item
abordado. Vamos ver alguns pontos relevantes do edital que estarão na sua prova.

Concurso. Nomeação. Posse. Exercício. Estabilidade


.
Estágio
probatório

Cargo:
Estabilidade
:
Posse:

Exercício
:
Nomeação
:
Concurso:

Nomeação:
Recondução:
Provimento:
Reintegração:
Entrada no Reversão:

cargo. Readaptação:
Aproveitamento:
Promoção:

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Todas as respostas estão na vídeo aula grátis.

Teste seus conhecimentos:

1. O concurso será aberto:


a) Somente aos concurseiros que forem brasileiros natos.
b) Somente aos brasileiros naturalizados.
c) Somente aos brasileiros.
d) Aos brasileiros e estrangeiros.
2. A prof.ª Taís Madrid, que atua no Grupo Educacional Concurseirosnota10, pergunta se no concurso haverá:
a) Cota para negros e pardos na proporção de 50% das vagas.
b) Vagas destinadas a portadores de deficiência na proporção de 35% das vagas.
c) Prazo de dois anos de validade, cabendo uma prorrogação.
d) Prazo especial para servidores tomarem posse.

3. O prazo de posse será de:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------


---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4. O prazo para o servidor entrar em exercício será de:------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. Ao tomar posse o servidor:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6. Se o candidato não tomar posse:
a) Será demitido.
b) Será exonerado.
c) Será tornado sem efeito a entrada em exercício.
d) Será tornado sem efeito a nomeação.
e) Será tornada sem efeito a posse.
7. A estabilidade pressupõe:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8. O conceito de cargo público:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9. Quais as formas de nomeação:----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10. Quais as formas de recondução:--------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11. A reintegração ocorre quando:----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12. A reversão ocorre quando:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
13. A readaptação ocorre quando:----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Aposentadoria:

Exoneração:
Vacância: Demissão:

Como um cargo Morte:


Recondução:
fica vago
Readaptação:

Promoção:
14. Por que a recondução e readaptação estão nas formas de provimento e de vacância ao mesmo tempo:-----------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15. Viviane, professora do Grupo Educacional Concurseirosnota10 na área de legislação, pergunta quais as formas
de exoneração:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
16. Mario, professor do Grupo Educacional Concurseirosnota10, questiona se a reversão tem idade limite?----------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
17. Eduardo, membro da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, pergunta em que situação o servidor
estaria em disponibilidade remunerada?---------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
18. Se a prova pedir qual e a forma de provimento primário ?----------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
19. Carol , integrante da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, reafirma que a reintegração ocorre
devido a:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
20. Os cargos denominados CC( cargo em comissão) tem por características:---------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21. Kleiton, professor do Grupo Educacional Concurseirosnota10, questionou se poderia assumir mais de um
concurso municipal:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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LEI Nº 1.256
De 05 de julho de 1990.

“Dispõe sobre o Regime Jurídico dos


Servidores Públicos do Município e dá outras
providências.”

Atualizado conforme leis e decretos:


L. 1261/90; L.1371/91; L.1560/92; L. 1.910/95,
L. 2035/96; L.2262/99; L.2430/01; L.2470/01,
L.2494/01, Dec. 2900/02, L.3041/07, L.3042/07,
L.3070/07, L. 3.267/09, L. 3.320/09, L. 3.349/09,
L. 3.462/10, L. 3.515/11, L. 3.551/11, Decreto 3.377/2011,
L. 3.611/12, 3.612/12, L. 3.729/13, L. 3.947/15, L. 4.001/2015,
L. 4.063/2016, L. 4.133/2017, L. 4.177/2017 e L. 4.205/2018.

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LEI Nº 1.25690
DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

LEI: TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Santo Ângelo - RS.

Art. 2º Para efeitos desta Lei, Servidor Público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Art. 3º Cargo Público é o criado em Lei, em número certo, com denominação própria,
remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a Servidor Público.

Parágrafo Único. Os cargos Públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.

Art. 4º A investidura em cargo Público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, ressalvadas as nomeações p/ cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e
exoneração.

§ 1º. A investidura em cargo do Magistério Municipal será por concurso de provas e títulos.

§ 2º. Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, e seu provimento, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em Lei, será destinado
aos servidores de carreira. (Parágrafo alterado pela Lei 3.070/2007).
§ 3º. VETADO.

Art. 5º Função Gratificada é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo,
observados os requisitos para o exercício.

Art. 6º É vetado cometer ao servidor atribuições diversas das de cargo, exceto encargos de direção, chefia ou
assessoramento e comissões legais.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I - DO PROVIMENTO
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º São requisitos básicos para ingresso no serviço público municipal.
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro, na forma da lei; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
II - ter idade mínima de dezoito anos;
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante inspeção médica; (Inciso alterado pela Lei nº
3.070/2007).
V - ter atendido as condições prescritas em lei para o cargo.

§ 1º Às pessoas portadoras de
necessidades especiais é
assegurado o direito de se
inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas
atribuições sejam compatíveis com
a necessidade especial de que são
portadoras, para as quais terão
reservadas 5% das vagas
oferecidas. (Parágrafo acrescentado
pela Lei nº 3.349/09)

§ 2º As inscrições para concurso


público, nomeação e posse no
município dos portadores de
necessidades especiais serão
definidas pelo edital do concurso
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público. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.349/09).

Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:

I - nomeação ; II - recondução ; III - readaptação ;

IV – reversão ; V - reintegração ;

VI - aproveitamento ;
ORIGINÁRIO

DERIVADO

FORMAS DE
PROVIMENTO
VII - Suprimido (alterado pela Lei nº 3.070/2007)

SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 9º- As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidos em regulamento.

Parágrafo Único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão
ser expedidas pelo órgão competente, com ampla publicidade na imprensa local.

Art. 10. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo com a natureza de
cada cargo.

Parágrafo único. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo com
a natureza e a complexidade de cada cargo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
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Art. 11. O prazo de validade do concurso será de até 2 anos, prorrogável,
uma vez, por igual período, conforme estabelece a Constituição Federal. (Redação alterada pela
Lei 1.261/90).

SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
ART. 12. A NOMEAÇÃO É O ATO DE PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO E SERÁ FEITA: (ARTIGO ALTERADO PELA LEI
Nº 3.070/2007)
I - EM COMISSÃO, QUANDO SE TRATAR DE CARGO QUE, EM VIRTUDE DE LEI, ASSIM DEVA SER PROVIDO;
II - EM CARÁTER EFETIVO, NOS DEMAIS CASOS.

Art. 13. A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação dos candidatos no concurso público.

SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCICÍO
Art. 14 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao
cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura de termo pela
autoridade competente e pelo nomeado. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 1º. A posse dar-se-á no prazo de até 30 dias, contados da data de publicação do ato de nomeação.
(Parágrafo alterado pela Lei 3.729/2013).

§ 2º. No caso de nomeação de servidor público municipal para outro cargo, estando este gozo de férias ou
licenças remuneradas estabelecidas nesta lei, o prazo para a posse será contada a partir do término do gozo das
mesmas.

§ 3º. No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício de outro cargo,
emprego ou função pública, e, nos casos que a lei indicar, declaração de bens e valores que constituem seu
patrimônio.

§ 4º - A posse em cargo público dependerá de previa inspeção médica e psicológica oficial. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 3.349/09).

Art. 15. Exercício e o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.

§ 1º É de 15 dias o prazo para o servidor entrar no exercício, contados da data da posse. (Parágrafo alterado
pela Lei 3.729/2013)

§ 2º. SERÁ TORNADO SEM EFEITO O ATO DE NOMEAÇÃO, SE NÃO OCORRER A POSSE E O EXERCÍCIO,
NOS PRAZOS LEGAIS.
§ 3º. O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para qual o servidor for designado.

Art. 16 Nos casos de recondução, readaptação, reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o §
1º do artigo anterior será contado da data da publicação do ato. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 17. A promoção, a readaptação e a recondução, não interrompem o exercício.


Art. 18. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual
do servidor. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo Único. Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão de pessoal, os elementos necessários
ao assentamento individual.

Art. 19. O nomeado que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá entrar em exercício
sem prévia satisfação dessa exigência. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 1º. A caução poderá ser feita por uma das modalidades seguintes:
I - depósito em moeda corrente; II - garantia hipotética; III - título de dívida pública;
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IV - seguro fidelidade funcional, emitido por instituições legalmente autorizada.

§ 2º. No caso de seguro, as contribuições referentes ao prêmio serão descontadas do servidor segurado, em
folha de pagamento.

§ 3º. Não poderá ser autorizado o levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.

§ 4º. O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa, cível e criminal,
ainda que o valor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

SEÇÃO V
DA ESTABILIDADE
Art. 20. O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade
após 03 anos de efetivo exercício, na forma desta Lei. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Art. 21. O Servidor só perderá o cargo: (Art. alterado pela Lei nº 2.494/01).
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (alt. pela Lei nº 2494/01).
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Alterado pela
Lei nº 2.494/01)
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. (Alt. p/ L. 2.494/01).
IV - para cumprimento dos limites da despesa com pessoal, nos termos da Constituição
Federal e da legislação correlata. (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de 03 anos, durante o qual a sua aptidão, capacidade e desempenho serão
objeto de avaliação por Comissão Especial designada para esse fim, com vista à aquisição da estabilidade,
observados os seguintes quesitos: (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

I - Assiduidade; II - Pontualidade; III - Disciplina; IV - Eficiência; V - Responsabilidade; VI -


Relacionamento.

§ 1º. É condição para a aquisição da estabilidade a avaliação do desempenho no


ONTUALIDADE estágio probatório nos termos deste artigo. (Alt. p/ L. 2494/01).

SSIDUIDADE § 2º. A avaliação será realizada por trimestre e a cada um corresponderá um


competente boletim, sendo que cada servidor será avaliado no efetivo exercício
do cargo para o qual foi nomeado. (Alt.p/ Lei nº 2.494/01).
ISCIPLINA
§ 3º. Somente o afastamento decorrente do gozo de férias legais não prejudica a
ESPONSABILIDADE avaliação do trimestre e o implemento do triênio. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
ELACIONAMENTO
§ 4º. Todos os demais afastamentos no período considerado suspendem a
avaliação do estágio probatório, cujo prazo ficará automaticamente protelado
FICIÊNCIA até o implemento do efetivo exercício do trimestre. (Parágrafo alterado pela
Lei nº 3.070/2007).

§ 5º Três meses antes de findo o período de estágio probatório, a avaliação do desempenho do servidor, realizada
de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento, será submetida à homologação da autoridade competente,
sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesitos enumerados nos incisos I a VI do “caput” deste artigo.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 6º. Em todo o processo de avaliação, o servidor deverá ter vista de cada boletim de estágio, podendo se
manifestar sobre os itens avaliados pela(s) respectiva(s) chefia(s), devendo apor sua assinatura. (Parágrafo
acrescentado pela L. 2.494/01).

§ 7º. O servidor que não preencher alguns dos requisitos do estágio probatório deverá receber orientação
adequada para que possa corrigir as deficiências. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

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§ 8º. Verificado, em qualquer fase do estágio, resultado insatisfatório por três avaliações consecutivas, será
processada a exoneração do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei no 2.494/01).

§ 9º. Sempre que se concluir pela exoneração do estagiário, ser-lhe-á assegurado visto do processo, pelo prazo
de cinco dias úteis para apresentar defesa e indicar as provas que pretenda produzir. (Parágrafo acrescentado pela
Lei no 2.494/01).

§ 10. A defesa, quando apresentada, será apreciada em relatório conclusivo, por Comissão especialmente
designada pelo Prefeito, podendo, também, serem determinadas diligências e ouvidas testemunhas. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 2.494/01).

O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável,


§ 11.
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado observados, os dispositivos pertinentes. (Parágrafo
alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 12. O estagiário, quando convocado, deverá participar de todo e qualquer curso específico referente às atividades
de seu cargo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 13. Os casos de cometimento de falta disciplinar, inclusive durante o primeiro e o último trimestre, o estagiário terá
a sua responsabilidade apurada através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, observadas as
normas estatutárias independente da continuidade da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO VI
DA RECONDUÇÃO

Art. 23. RECONDUÇÃO é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

§ 1º. Inabilitação em estágio probatório em outro cargo municipal de provimento efetivo. (Parágrafo alterado pela
Lei nº 3.070/2007).

§ 2º. A hipótese de condução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada nos termos dos
parágrafos do art. 22 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do exercício em outro cargo.

§ 3º. Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados os direitos e
vantagens decorrentes, até o regular provimento.

SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO
Art. 24. READAPTAÇÃO é a investidura do servidor efetivo em cargo de atribuições, responsabilidades, habilitação
e nível de escolaridade compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
verificada em inspeção médica. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou inferior.
§ 2º. Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao servidor à irredutibilidade do
valor total da remuneração já incorporada. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 3º. Inexistindo vaga serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até o regular provimento.

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SEÇÃO VIII
DA REVERSÃO
Art. 25. REVERSÃO é o retorno do servidor aposentado por invalidez a atividade no serviço público municipal,
verificado, em processo, que não subsistem os motivos determinados da aposentadoria.

§ 1º. A reversão far-se-á a pedido ou de oficio, condicionada sempre a existência de vaga.

§ 2º. Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica, fique provada a
capacidade para o exercício do cargo.

§ 3º. Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se transformado, no resultante de
transformação.

Art.26. Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro do prazo
legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força maior,
devidamente comprovado.

Art. 27. Não poderá reverter o servidor que contar 70 anos de idade.
Art. 28. A reversão não dará direito à contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado, para qualquer fim.
(Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO IX
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 29. REI NTEGRAÇÃO é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada
a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo Único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver ocupado o cargo será
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.

SEÇÃO X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 30. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até ser adequado o aproveitamento em outro cargo. (Art. alterado
pela Lei 2.494/01).

Art. 31. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento em cargo
equivalente por sua natureza e retribuição aquele de era titular.

Parágrafo Único. No aproveitamento terá preferência o servidor que estiver há mais tempo em disponibilidade e,
no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal. (Parágrafo alterado pela Lei
2.494/01).

Art. 32. O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de doze meses dependerá
de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.

Parágrafo Único. Verificada incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

Art. 33. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício
no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo doença comprovada por inspeção
feita por junta médica oficial do município. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 34. Não será realizado concurso público quando, comprovadamente, houver servidores em disponibilidade que
possam sem aproveitamento em cargos equivalentes por sua natureza e retribuição aquele de que era titular.

SEÇÃO XI
DA PROMOÇÃO
Art. 35. As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos de carreira dos
servidores municipais. (Art. suprimido pela Lei nº 3.349/09).

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CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
Art. 36. A VACÂNCIA do cargo decorrerá de:

EXONERAÇÃO + DEMISSÃO + READAPTAÇÃO + RECONDUÇÃO +


APOSENTADORIA + FALECIMENTO
VII - promoção. (Inciso suprimido pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 37. Dar-se-á a exoneração:


I - a pedido;
II - de ofício quando:
a) se tratar de cargo em comissão;
b) de servidor não estável nas hipóteses do art.22, desta lei;
c) ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo inacomulável, observado o disposto nos Parágrafos 1º e 2º
do art.152 desta Lei.

Art. 38. A abertura da vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar
qualquer das hipóteses previstas no art. 36.

Art. 39. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por destituição.

Parágrafo Único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta lei.

TÍTULO III: DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS


CAPÍTULO I: DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 40. Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gratificada durante o seu
impedimento legal.

§ 1º. Poderá ser organizada e publicada no mês de janeiro a relação de substitutos para o ano todo.

§ 2º. Na falta dessa relação, a designação será feita em cada caso.

Art. 41. O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou do valor da função gratificada, se a
substituição ocorrer por prazo superior a 7 dias. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo Único. O substituto também fará jus aos vencimentos e demais vantagens do cargo substituído, sempre
que a soma dos dias das substituições intermitentes ou descontínuas no ano atingir o montante a 30 dias, devendo
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a administração efetuar o necessário registro de todos os períodos de substituição ocorridos na ficha funcional,
para efeitos de que trata o presente artigo. (Parágrafo acrescentado pela Lei 1.560/92).

CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO
Art. 42. REMOÇÃO é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição.

§ 1º. A remoção ocorrerá a:


I - A pedido, atendida a conveniência do serviço;
II - De ofício, no interesse da Administração, devidamente justificado.

§ 2º. Fica assegurado ao servidor removido o pedido de revisão do ato, mediante justificação de que houve grave
prejuízo ao mesmo em decorrência da remoção.

Art. 43. A remoção será feita por ato da autoridade competente.

Parágrafo Único. Não poderão ser removidos dirigentes Sindicais, e os candidatos a cargos da diretoria das
Entidades Sindicais, cujos nomes constem em chapa já registrada. (Parágrafo alterado pela Lei 1261/90).

Art. 44. A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os interessados.

CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Art. 45.A função de confiança a ser exercida exclusivamente por servidor público
efetivo, poderá ocorrer sob a forma de função gratificada. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Art. 46. A função de confiança é instituída por lei para atender atribuições de direção, chefia e assessoramento,
que não justifiquem o provimento por cargo em comissão. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo em comissão, como
forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que o valor da mesma não poderá ser
superior a setenta por cento do vencimento do cargo em comissão. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 47. A designação para o exercício da função gratificada, que nunca sera cumulative com o cargo em
comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.

Art. 48. O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de provimento
efetivo.

Art. 49. O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor que, sendo seu ocupante estiver
ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença para tratamento de saúde, licença à gestante ou
paternidade, licença prêmio, serviços obrigatórios por lei ou atribuições decorrentes de seu cargo ou função.

Art. 50. Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função gratificada no prazo
de dois dias a contar do ato de investidura.

Art. 51. O provimento de função gratificada poderá recair também em servidor de outra entidade pública posto a
disposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.

Art. 52. É facultado ao servidor efetivo do Município, quando nomeado para o exercício de cargo em comissão,
optar pela designação para o exercício da função gratificada correspondente. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Parágrafo Único. A incorporação da Função Gratificada ou do Cargo em Comissão,


será sobre a FG ou CC de maior valor, desde que exercida pelo período de 03
anos. (Suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 53. A Lei indicará os casos e condições em que os cargos em comissão serão exercidos preferencialmente
por servidores ocupantes de provimento efetivo.

Art. 54. Ao servidor efetivo do Quadro Geral e

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Técnico-Científico que contar com 96 meses de tempo de serviço computável à
aposentadoria, e que houver exercido, por 48 meses, consecutivos ou
interpoladamente, e ao Servidor do Quadro do Magistério que contar com 48 meses
consecutivos ou interpoladamente, terá incorporado à remuneração, como
vantagem pessoal, na forma prevista neste artigo e que tenha efetuado a respectiva
contribuição previdenciária, do valor atual vigente da: (Alterada pela Lei 3.551/11.)
a) função gratificada e /ou cargo em comissão; h) desdobre;
b) regime de dedicação exclusiva; i) classe especial;
c) regime de tempo integral; j) classe multiseriada;
d) gratificação de produtividade individual; k) coordenador de escola de educação infantil – creche;
e) auxílio para diferença de caixa; l) gratificação de escola;
f) difícil acesso; m) adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e
g) difícil provimento; noturno;
n) outras gratificações.

§ 1º Ao servidor efetivo do Quadro Geral e Técnico-Científico. a cada 48 meses excedentes, ao previsto no caput,
corresponderá novo acréscimo, no mesmo percentual, até o máximo de 100%, observada a seguinte
correspondência com o tempo computável à aposentadoria: (Parágrafo alterado pela L. 3.515/11)
 I – Computar no mínino 96 meses de serviço e 48 meses de percepção da gratificação:
máximo de 25% / 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11) SEMPRE
 II – Computar no mínino 144 meses de serviço e 96 meses de percepção da gratificação:
máximo de 50% / 10%do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
 III – Computar no mínino 192 meses de serviço e 144 meses de percepção da gratificação:
máximo de 75% / 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
 IV – Computar no mínino 240 meses de serviço e 192 meses de percepção da gratificação: DO VALOR
máximo de 100% /10%do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)

§ 2º Ao servidor efetivo do Quadro do Magistério a cada 48 meses excedentes, ao previsto no caput,


corresponderá novo acréscimo, no mesmo percentual, até o máximo de 100%, observada a seguinte
correspondência com o tempo computável à aposentadoria: (Parágrafo alterado pela L. 3.515/11)
 I – Computar no mínino 96 meses de serviço e 48 meses de percepção da gratificação:
máximo de 25% 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11) SEMPRE
 II – Computar no mínino 144 meses de serviço e 96 meses de percepção da gratificação:
máximo de 50% 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
 III – Computar no mínino 192 meses de serviço e 144 meses de percepção da gratificação:
máximo de 75% 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
 IV – Computar no mínino 240 meses de serviço e 192 meses de percepção da gratificação: DO VALOR
máximo de 100% 10% do valor. (Inciso alterado pela L. 3.515/11)

§ 3º. Computar-se-ão, para todos os efeitos legais as permanências já ocorridas à vista de seus assentamentos
funcionais, respeitando-se o direito adquirido na contagem dos prazos para concessão do benefício. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 4º A incorporação será de acordo com os percentuais estabelecidos sobre a maior função exercida no período
aquisitivo, desde que pelo tempo mínimo de 30 (trinta) meses para o Quadro Geral e Técnico- Científico e 30 (trinta)
meses para o Quadro do Magistério. (Parágrafo alterado pela L. 3.515/11).

§ 5º No caso do servidor não completar o tempo mínimo, citado no parágrafo terceiro, utilizar-se a média,
obtida pela soma das vantagens e dividindo-as pelo número de vantagens, para calcular a incorporação que será
concedida pela vantagem igual ou a maior, no arredondamento (para + > 6). (Parágrafo alterado pela L.
3.515/11).

§ 6º. Ao servidor que tiver optado pelo cargo em comissão, a incorporação se dará pelo
valor da correspondente função gratificada, observado os parágrafos quarto e quinto deste
artigo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 7º. O servidor no gozo da vantagem prevista neste artigo nada perceberá pelo exercício de atividade equivalente
àquela que incorporou ao vencimento, tendo direito à diferença entre a incorporada e o valor da atividade que está
desempenhando ou à diferença a maior quando vier a desempenhar outro posto mais elevado. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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§ 8º. O servidor beneficiado por este artigo não pode se eximir, sem justo motivo, ao desempenho de função que
lhe seja atribuída, desde que compatível com a incorporada. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 9º. Caso o servidor beneficiado por este artigo, eximir-se de exercer as atribuições compatíveis à incorporação,
será advertido e perderá o equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor incorporado, reincidindo perderá a
totalidade do valor incorporado. Iniciando-se, novamente, a contagem de prazo, para fins de futuras incorporações.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 10º. A incorporação se dará como parcela autônoma à remuneração, não sendo computada ao padrão de
vencimento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 11º. O servidor que contar com 65 anos: e não tiver o tempo de serviço, previsto no parágrafo
primeiro e segundo, para cada48 meses ao servidor efetivo do Quadro Geral e
período de
Técnico-Científico, terá incorporado ao vencimento do cargo, os
percentuais previstos no parágrafo 1º deste artigo, e
48 meses para o servidor efetivo do Quadro do Magistério, consecutivos ou
interpoladamente, terá incorporado ao vencimento do cargo, os
percentuais previstos no parágrafo 2º deste artigo do valor atual vigente:
da Função Gratificada,
Cargo em Comissão,
Regime de Dedicação Exclusiva,
Regime de Tempo Integral, Gratificação de Produtividade Individual, auxílio para diferença de caixa, Difícil Acesso,
Difícil Provimento, Desdobre, Classe especial, Classe Multiseriada, Coordenador de Escola de Educação Infantil -
creche, gratificação de direção, adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e noturno e que tenha
efetuado a respectiva contribuição previdenciária, como vantagem pessoal, na forma prevista neste artigo.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.551/2011).

§12º. A incorporação das verbas previstas no artigo 54 aos servidores do Poder Legislativo será regulamentada
através da Lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, sendo aplicadas as normas desta Lei até
que ocorra a referida regulamentação. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 4.001/2015.)

§13º Servidores efetivos cedidos a outros órgãos da administração direta municipal, estadual ou federal contarão o
tempo e incorporarão a função gratificada ou cargo em comissão exercente no órgão cessionário, considerando o
disposto no artigo 119, §2º, da Lei Municipal nº 1.256/1990, desde que haja a respectiva contribuição ao Regime
Próprio de Previdência Social, nos termos do caput, sendo que no ato de incorporação o valor da função incorporada
será convertido ao Padrão de Referencia Remuneratório do Poder que o servidor estiver vinculado. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 4.133/2017)

TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
Art. 55. O Prefeito determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de expediente das
repartições.

Art. 56. A jornada normal de trabalho de cada cargo ou função é a estabelecida na legislação específica, não
podendo ser superior a oito horas diárias e a quarenta e quatro horas semanais. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Art. 57. Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço e mediante acordo escrito, poderá ser instituído
sistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária poderá ser superior a oito horas, sendo o
excesso de horas compensado pela correspondente diminuição em outro dia, observada sempre a jornada
máxima semanal.

Art. 58. A freqüência do servidor será controlada:


I - Pelo ponto
II - Pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto.

§1º. Ponto e o registro mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor ao serviço e pelo qual se
verifica diariamente, a sua entrada e saída.

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§ 2º. Salvo nos casos do inciso II deste artigo, e vedado dispensar o servidor do registro do ponto e abonar
faltas ao serviço.

CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 59. A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação da autoridade
competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição, ou de oficio.

serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o


§ 1º. O
período normal, com acréscimo de 50% em relação à hora normal. (Parágrafo alterado
pela Lei 1261/90).

§ 2º. Salvo em casos excepcionais, devidamente justificado, sem acordo escrito, não poderá o trabalho em
horário extraordinário exceder a duas horas diárias.

Art. 60. O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a forma de plantões para
assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo Único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular legalmente afastado ou em falta
ao serviço.

Art. 61. O servidor em efetivo exercício e detentor de FG, previamente convocado e autorizado por superior
imediato, com controle de ponto, fará jus a percepção de remuneração por serviço extraordinário. (Artigo alterado
pela Lei nº 3.462/2010).

CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 62. O servidor tem direito a repouso remunerado, num dia de cada semana, preferencialmente aos domingos,
bem como nos dias feriados, civis e religiosos.

§ 1º. A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.

§ 2º. Na hipótese de servidores com remuneração por produção, peça ou tarefa, a remuneração do servidor
corresponderá ao total da produção da semana, dividido pelos dias úteis da mesma semana.

§ 3º. Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista ou quinzenalista, cujo
vencimento remunera trinta ou quinze dias, respectivamente.

Art. 63. Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado, ao serviço
durante a semana, mesmo que apenas em um turno.

Parágrafo Único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos previstos em lei, nas quais o
servidor continua com o direito ao vencimento normal, como se em exercício estivesse.

Art. 64. Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados, civis e religiosos,
hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinqüenta por cento, salvo a concessão de
outro dia de folga compensatória.

TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 65. VENCIMENTO é a retribuição paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao valor
básico fixado em lei.

Art. 66. REMUNERAÇÃO é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, permanents ou temporárias,
estabelecidas em lei.

Art. 67. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração ou subsídio, importância
maior do que a fixada como limite pela Constituição Federal, e sua interpretação, segundo o STF. (Artigo
alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração previsto neste artigo as diárias de viagem e as demais
parcelas de caráter indenizatório percebidas pelo servidor. (Parágrafo acrescentado pela L e i n º 3.070/2007).

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Art. 68. A lei poderá fixar a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores municipais.
(Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 69. Incluem-se nos tetos de remuneração estabelecidos nos artigos precedentes, todos os valores
percebidos a título de remuneração salarial, inclusive o serviço extraordinário e as vantagens previstas no art. 84,
incisos II a V, e no art. 102 desta Lei. (Redação alterada pela Lei 1261/90).

Parágrafo Único. Em qualquer hipótese o total dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a
qualquer título, por servidor público municipal, não poderá ser superior aos valores percebidos como remuneração,
em espécie, pelo Prefeito.

O servidor perderá:
Art. 70.
I - A remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como dos dias de repouso
da respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível.
II - A parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e
saídas antecipadas, iguais ou superiores a trinta minutos, sem prejuízo da
penalidade disciplinar cabível, salvo em casos especiais, devidamente autorizado
pela chefia.
III - Metade da remuneração na hipótese prevista no parágrafo único do artigo.
150.

Art. 71. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

Parágrafo Único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor
de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, até o limite de 30% da remuneração, salvo nas
autorizações coletivas, no interesse da categoria, quando não incidirá o limite de descontos. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 3.729/2013).

Art. 72. As reposições devidas à Fazenda Municipal, poderão ser feitas em parcelas mensais, corrigidas
monetariamente mediante desconto em folha de pagamento.

§ 1º. O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração do servidor.

§ 2º. O servidor será obrigado a repor, de uma só vez a importância do prejuízo causado a Fazenda Municipal em
virtude de alcance, desfalque, ou comissão em efetuar o recolhimento ou entradas nos prazos legais.

Art. 73. O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua disponibilidade cassada,
terá que repor a quantia de uma só vez.

Parágrafo Único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança judicial.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 74. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

INDENIZAÇÕES OU GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS OU LICENÇA


PRÊMIO OU AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA
§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

§ 2º As gratificações, os adicionais, os prêmios e os auxílios incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos


e condições indicadas na Lei.

Art. 75. Os acréscimos pecuniários não serão computados nem acumulados para fim de concessão de
acréscimos ulteriores. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES
Art. 76. Constituem indenizações ao servidor:
I - DIÁRIAS; II - AJUDA DE CUSTOS; III - TRANSPORTE.
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SUBSEÇÃO I
DAS DIÁRIAS
Art. 77. Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar eventual ou transitoriamente do
Município, no desempenho de suas atribuições ou em missão ou em estudo de interesse da Administração, serão
concedidos, além do transporte de locomoção urbana, diárias conforme o parágrafo 3º deste artigo. (Art. alterado
pela Lei 4.063/2016)

§ 1º. Nos casos em que o deslocamento não exija pernoite fora da sede, sendo superior a 08 horas e exija pelo
menos uma refeição de almoço ou jantar, as diárias serão pagas por metade. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

§ 2º Nos deslocamentos para Municípios com distância superior a 300 km


o valor da diária será multiplicada pelo coeficiente de 1,5
para os deslocamentos fora do estado pelo coeficiente 2,0 e nos deslocamentos para o
exterior pelo coeficiente 3,0. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 3º A diária começará a contar a partir do horário de saída do Município até o respectivo horário de chegada ao
Município. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 4º O valor das diárias será calculado com base no Padrão de Referência Municipal - PRM, vigente na data do
deslocamento, que não poderão ter coeficiente inferior a 0,5 do PRM e serão fixadas através de Decreto do
Executivo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 5º. O valor da diária normal não poderá exceder 50% da remuneração do servidor.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 6º. O servidor que prestar serviços no interior do Município receberá diárias do interior, visando à satisfação
de suas necessidades básicas de alimentação. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 78. Se o deslocamento do serviço constitui exigência permanente do cargo, não fará jus a diárias. (Artigo
alterado pela Lei nº 3.070/2007)

Art. 79. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las
integralmente, no prazo de três dias. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007)

Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em prazo menor que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso em igual prazo. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Art. 80. O servidor que prestar serviços no interior do Município receberá diárias do interior visando a satisfação de
suas necessidades básicas, desde que esteja exercendo às atividades em períodos superiores a 6 horas
diárias. (Artigo alterado pela Lei nº 4.133/2017)

Parágrafo Único. A tabela de diárias do interior será fixada através de lei do Executivo, onde restará estabelecida a
base do vencimento. (Parágrafo alterado pela Lei nº 4.133/2017)

SUBSEÇÃO II
DA AJUDA DE CUSTOS
Art. 81. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor que for designado
para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo que justifique a mudança temporária de residência.

Parágrafo Único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade competente, que considerará os
aspectos relacionados coma a distância percorrida, número de pessoas que acompanharão o servidor e a duração
da ausência.

Art. 82. A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor, salvo quando o deslocamento
for para o exterior, caso em que poderá ser até de quatro vezes o vencimento, desde que arbitrada justificadamente.

SUBSEÇÃO III
DO TRANSPORTE
Art. 83. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização do meio
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por forca das atribuições próprias do cargo, nos
termos da Lei específica.

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§ 1º. Somente fará jus a indenização de transporte pelo seu valor integral, o servidor que no mês, haja efetivamente
realizado serviço externo, durante pelo menos vinte dias.

§ 2º. Se o número de dias de serviço externo for inferior ao previsto no parágrafo anterior, a indenização será
devida na proporção de um vinte avos por dia de realização do serviço.

SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
Art. 84. Constituem gratificações dos servidores Municipais: (Artigo e
incisos acrescentados e alterados pela Lei nº 3.070/2007).
I - gratificação natalina;
II – gratificação de Permanência em Serviço;
III - gratificação de Formação Educacional;
IV - gratificação direção de escola (Discriminado na L. 1.257/90)
V - adicional noturno
VI – adicional por tempo de serviço
VII – adicional pelo exercício de atividades em condições penosas
insalubres ou perigosas
VIII- coordenação de Escola de Educação Infantil – creche, na forma
da Lei. (Discriminado na Lei 1.257/90)

SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração integral a que o
Art. 85. A
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. (Artigo alterado
pela Lei nº 3.070/2007).

§ 1º. Os adicionais de insalubridade, periculosidade, e noturno, as gratificações, desdobres e o valor de função


gratificada, serão computadas na razão de 1/12 de seu valor vigente em dezembro, por mês de exercício em que
o servidor percebeu a vantagem, no ano correspondente. (Parágrafo alterado pela L. 3070/2007).

§ 2º. Integrará a gratificação natalina o correspondente a um doze avos do valor das horas extras recebidas no
exercício correspondente. (Parágrafo alterado pela L. 3070/2007).

fração igual ou superior a quinze dias, de exercício no mesmo mês será considerada
§ 3º. A
como mês integral. (Parágrafo alterado pela L. 3070/2007).
Art. 86. A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. (Artigo alterado
pela L. 3.070/2007).

Parágrafo Único - Entre os meses de maio a outubro de cada ano, o Município, poderá pagar, como
adiantamento de gratificação referida, de uma só vez, quarenta por cento da remuneração percebida no mês
anterior. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).

Art. 87. O servidor exonerado, falecido, aposentado ou cedido a outro órgão perceberá, na data de
formalização do ato, sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exercício calculada sobre a
remuneração do mês em que for exarado o ato correspondente. (Artigo alterado pela Lei 4.133/2017)

Art. 88. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. (Artigo alterado
pela L. 3.070/2007).

SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM SERVIÇO
Art. 89. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no artigo 40
parágrafo primeiro, III, da Constituição Federal e que opte, através de requerimento, por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar
as exigências para aposentadoria compulsória, contidas no parágrafo primeiro, II, da Constituição Federal.
(Incluída pela L. 3.070 de 2/062007)

SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 90. O adicional por tempo de serviço é devido à razão da seguinte tabela:
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I - 1% - sobre o vcto da classe do servidor anualmente, ate completar 10
anos de svço ocupante de cargo efetivo.

II -1,5% - sobre o vcto do servidor, anualmente, de 11 até completar 20 anos


de svço ocupante de cargo efetivo.

III - 2% - sobre o vcto de servidor, anualmente, a partir de 21 anos de


svço ocupante de cargo efetivo.
Parágrafo Único. O servidor fará jus ao adicional automaticamente, a partir do mês em que completar o anuênio.

SUBSEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
Art. 91. Os servidores que executarem atividades penosas, insalubres ou perigosas, farão jus a
uma gratificação adicional, que incidente sobre o valor do menor padrão e/ou padrão de
vencimento vigente do servidor no Município como estabelece esta Lei e apurado conforme o
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. (Art. alterado pela L.
3.320/2009).

Parágrafo único. As atividades penosas, insalubres ou perigosas serão definidas em Decreto Municipal, própria
apurada com o LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. (Art. Alterado pela L.
3.320/2009).

O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EM CONDIÇÕES DE INSALUBRIDADE


Art. 92.
ASSEGURA AO SERVIDOR A PERCEPÇÃO DE UM ADICIONAL, SEGUNDO A
CLASSIFICAÇÃO NOS GRAUS:
MÁXIMO 40%
MÉDIO 20%
MÍNIMO 10%
ATIVIDADES PENOSAS OU PERIGOSAS 30%
De acordo com o LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. (Art. alterado pela L.
3.320/2009).

Art. 93. O adicional de penosidade e periculosidade serão calculados sobre o padrão de remuneração do
servidor que fizer jus ao mesmo e os adicionais de insalubridade serão calculados sobre o menor padrão de
vencimento vigente no município. (Art. alterado pela L. 3.320/2009).

Art. 94. Os adicionais de PENOSIDADE, INSALUBRIDADE e PERICULOSIDADE não são acumuláveis


cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.
Art. 95 - O direito ao adicional de penosidade, insalubridade ou periculosidade, cessará com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão, sendo sua concessão ou eliminação precedida de laudo
pericial, realizado por Médico ou Engenheiro do Trabalho. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 96. O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de
20% sobre o vencimento do cargo.
§ 1º. Considera-se trabalho noturno, para efeitos deste artigo, o executado
entre as 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.
§ 2º. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos
e noturnos, o adicional será pago proporcional às horas de trabalho noturno.

§ 3º. A hora noturna será de 52 minutos e 30 segundos.


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SUBSEÇÃO VI
DA GRATIFICAÇÃO DE FORMAÇÃO EDUCACIONAL
Art. 96–A. O servidor estável que concluir nível de formação educacional, acima do exigido no concurso
público de admissão, terá acrescido ao seu padrão gratificação de formação educacional, conforme
regulamentação a ser feita no prazo de 90 dias. (Regulamentado pelo Decreto 3.377/2011 e Lei nº 3.947/2015).
REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.

§ 1º. Será incluído na gratificação de formação educacional relativo a Conclusão do ensino fundamental,
Conclusão do ensino médio, Conclusão de graduação, Conclusão de pós, especialização L.S. (Lato Sensu) ou
E.S. (Estricto Sensu), Conclusão de mestrado, Conclusão de doutorado. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE
14/11/2017.

§ 2º. O Acréscimo será cumulativo em pontos percentuais incidindo sobre o mesmo todos os descontos, previstos
em Lei. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.

§ 3º. A incorporação se dará como parcela autônoma à remuneração, não sendo computada ao padrão de
vencimento. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.

§ 4º. A repetição de conclusão de curso no mesmo nível de formação não acarretará novo acréscimo no salário.
REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.

§ 5º. O Município, na regulamentação, implantará Programa Municipal de Apoio à Formação Educacional, a seus
servidores estáveis, que poderão ser subsidiados com recursos previstos na Lei de Orçamento Municipal para
esta finalidade. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.

SEÇÃO III
DA LICENÇA-PRÊMIO
Art. 97. Por quinquênio de ininterrupto exercício conceder-se-á ao servidor licença-prêmio de
03 meses, com todas as vantagens do cargo, como se nele estivesse em exercício.
(Redação alterada pela L. 1.560/92).

Não será concedida a licença-prêmio ao servidor que no


§ 1º.
quinquênio tiver: (Red. alt. pela L. 1560/92).
I - sofrido PENA DE SUSPENSÃO; (alt.L.1560/92)
II - sofrer + de 05 FALTAS NÃO JUSTIFICADAS ao servidor; (alt. pela L. 1560/92).
III - GOZADO LICENÇA: (alt. pela L. 1560/92).

a) por motivo de licença para tratamento em pessoas da família > a 30 dias; (alt. pela
L.1560/92)
b) para tratar de interesses particulares; (alterada pela L. 1560/92).
c) para tratamento de saúde por prazo > a 60 dias. (alt. pela Lei 1.560/92).

§ 2°. As Licenças para tratamento de saúde excedentes a 90 dias, consecutivos ou não, dentro do período
aquisitivo da licença prêmio, protelarão sua concessão em período = ao número de dias de licença excedentes,
salvo se decorrentes de acidente em serviço ou moléstia profissional, que não protelarão o prêmio. (Parágrafo
alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 3º Os servidores que contam com 05 anos de serviço e que não infringiram proporcionalmente os critérios de
concessão da licença-prêmio por decênio da legislação anterior, terão direito a concessão da licença-prêmio por
quinquênio. (Alt. pela Lei n.º 1560/92).

§ 4º. Os servidores que contam com menos de 05 anos de serviço, terão direito a licença-prêmio por quinquênio,
quando completar o período exigido pela Lei e não infringir os critérios estabelecidos pela legislação a partir da
promulgação desta alteração. (Redação alterada pela Lei n.º 1560/92).

§ 5º Em caso de licença para tratar de interesse particular, iniciar-se-á nova contagem de período aquisitivo a partir
do retorno do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 4.001/2015).

Art. 98. A licença-prêmio será gozada de uma só vez ou em parcelas nunca inferiores a (01) um mês. (alt. pela
Lei n.º 1560/92)

§ 1º. A licença-prêmio será deferida a critério exclusivo da administração, de acordo com o interesse público e
do serviço, através de despacho da chefia competente, sendo facultado ao Município de acordo com a necessidade
de trabalho ou por motivo relevante, o pagamento em pecúnia da licença-prêmio ou parte dela. (Redação
alterada pela L. 1560/92).
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§ 2º. O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio, somente poderá ser superior a um terço (1/3)
da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade. (Redação alterada pela L. 1560/92).

Art. 99. Terá preferência para entrar em gozo de licença-prêmio o servidor que requerer mediante prova de
moléstia.

Art. 100. VETADO


Parágrafo Único. SUPRIMIDO

Art. 101. O tempo total ou parcial de licença-prêmio não gozada pelo servidor, será, mediante requerimento,
averbado e contado em dobro para efeitos de aposentadoria ou disponibilidade, vedada a desconversão. (Redação
alterada pela L. 2.035/96). (Suprimido pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA
Art. 102. O Servidor que por força das atribuições próprias de seu cargo pagar ou receber
recursos monetários, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de dez por
cento do vencimento. (Art. Alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 1º. O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesouro ou caixa durante os
impedimentos legais deste fará jus ao pagamento do auxílio.

§ 2º. O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
SEÇÃO I
DO DIREITO A FÉRIAS E DE SUA DURAÇÃO
Art.103. O servidor terá direito anualmente ao gozo de período de férias, sem prejuízo de
remuneração.

Art. 104. Após, cada período de doze meses de vigência da relação de trabalho entre o
Município e o servidor, terá este direito a férias de 30 dias. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Parágrafo Único. Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo,
houver tido mais de 32 faltas não justificadas ao serviço, tiver gozado auxílio-doença ou licença por motivo de
doença em pessoa da família, isoladamente ou em conjunto por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 4.001/2015).
Art. 105. Não serão consideradas faltas ao serviço as concessões, licenças e afastamentos previstos em Lei,
nos quais o servidor continua com direito à remuneração normal, como se em exercício estivesse, bem como
nas demais hipóteses expressamente previstas nesta Lei. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 106. O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do período aquisitivo
do período aquisitivo de férias nos casos de licença previstos nos incisos I, III e V do artigo 113.

Art. 107. Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver gozado licenças para
tratamento de saúde, por acidente em serviço ou por motivo de doenças em pessoa da família, por mais de seis
meses, embora descontínuos, e licença para tratar de interesse particular por prazo superior a trinta dias.

Parágrafo Único. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após o implemento de
condições previsto neste artigo, retornar ao trabalho.

SEÇÃO II
DA CONCESSÃO E DO GOZO DE FÉRIAS
Art. 108. É obrigatória a concessão e gozo das férias, nos onze meses subsequentes à data a que o servidor
tiver adquirido o direito. (Redação alterada pela Lei 1560/92).

§ 1º. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação
para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por motivo de superior interesse público, sendo que o restante do
período interrompido será gozado de uma só vez. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 2º. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse
da administração pública. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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§ 3º. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte)
dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 4º. A requerimento do servidor e no interesse da administração, poderá 1/3 das férias ser convertida em pecúnio.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 109. A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado, por escrito, ao servidor, com
antecedência de, no mínimo, de 15 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação.

Art. 110. Vencido o prazo mencionado no artigo 108, sem que a Administração tenha concedido as férias,
incumbe ao servidor no prazo de (30) trinta dias, requerer o gozo das férias. (Redação alterada pela L.
1560/92).

§ 1º. VETADO

§ 2º. Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, o servidor poderá ajuizar ação,
pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo de férias, hipótese em que as mesmas serão remuneradas em
dobro. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO III
DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
Art. 111. O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de 1/3 (um terço).
§ 1º. Os adicionais, exceto o por tempo de serviço, que serão sempre computados integralmente, às
gratificações, o valor da função gratificada e os desdobres não percebidos durante todo o período aquisitivo
serão computados proporcionalmente, observados os valores atuais. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 2º. O pagamento de 1/3 das férias será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo período.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO IV
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO
Art. 112. No caso de exoneração, falecimento, aposentadoria ou cedência de servidor
efetivo a outro órgão, será devida a remuneração correspondente ao período de férias
cujo direito o servidor tenha adquirido nos termos do art. 104. (Artigo alterado pela Lei
4.133/2017)

Parágrafo Único: Suprimido pela Lei nº 3.070/207.

§ 1º. O servidor exonerado, falecido, aposentado ou cedido a outro órgão, além do disposto no caput, terá direito
também à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de
serviço ou fração superior a quatorze dias. (Parágrafo alterado pela Lei nº 4.133/2017)

§ 2º. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for exarado o ato. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 4.133/2017)

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 113 - Conceder-se-á licença ao servidor:
I - por motivo de doença em pessoa da família;
II - para o serviço militar;
III - para concorrer a mandato eletivo; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
IV - para tratar de interesses particulares;
V - para desempenho de mandato classista.
VI – À gestante, adotante e paternidade (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)
VII – Por acidente em serviço (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)
VIII – Para tratamento da Saúde (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)

§ 1º. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro
meses, salvo nos casos dos incisos II, III e V.

§ 2º. A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será considerada como
prorrogação.

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DA LICENÇA À GESTANTE, ADOTANTE E PATERNIDADE
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – A. Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por
cento e oitenta dias consecutivos, sem prejuízo de remuneração”.

§ 1º A licença deverá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias após o evento, a servidora será submetida a exame médico e, se
julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito de trinta dias de repouso
remunerado.

§ 5° Serão custeados com recursos do RPPS/FABS os primeiros 120 (cento e vinte dias) e o saldo remanescente
estará a cargo do órgão ao qual a servidora estiver vinculada.

“Art. 113 – B. À segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é devido salário-
maternidade, nos termos da Lei reguladora do RPPS/FABS.

“Art. 113 – C. A licença-paternidade será de quinze dias a contar da data do nascimento do filho, sem prejuízo
de remuneração”.

SEÇÃO VIII
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – D. Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.”

“Art. 113 – E. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e
que se relacione, mediata ou mediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo Único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:


I - decorrente de agressão física sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.”

“Art. 113 – F. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em
instituição privada à conta de recursos públicos.

Parágrafo Único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica oficial, constitui medida de
exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.”

“Art. 113 – G. A prova acidente será feita no prazo de cinco dias, prorrogável quando as circunstâncias o
exigirem.”

SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – H. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de
ofício, com base em exame médico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

“Art. 113 – I. Para licença até quinze dias, a inspeção será feita por médico servidor do
Município e, se por prazo superior, de acordo com a Lei reguladora do RPPS/FABS.

Parágrafo Único. Inexistindo médico do Município, será aceito atestado firmado por outro
médico, nas licenças até quinze dias.”

“Art. 113 – J. Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que se recusar ao exame
médico, cessando os efeitos da penalidade logo que se verifique o exame.

“Art. 113 –K. A licença poderá ser prorrogada:


I - de ofício, por decisão do órgão competente;
II - a pedido do servidor, formulado até três dias antes do término da licença vigente.”

“Art. 113 –L. O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer outra atividade
remunerada, sob pena de ter cassado a licença.”
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SEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 114. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, do pai ou
da mãe, de filho e ou enteado e de irmão, mediante comprovação médica do município.

§ 1º. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser
prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado, através de acompanhamento pela
Administração Municipal.

§ 2º. A licença será concedida sem prejuízo da remuneração até 30 (trinta) dias e, após, com os seguintes
descontos: (Redação alterada pela Lei 1560/92).
I - de 1/3 (um terço), quando exceder a 30 dias e até 60 dias; (alt. L.1560/92)
II - de 2/3 (dois terços) quando exceder 60 dias até 90 dias; (alt. L.1560/92).
III - sem remuneração, a partir do terceiro mês até o máximo de dois anos. (alt. pela Lei nº1560/92)

SEÇÃO III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 115. Ao Servidor que for convocado para o serviço militar e outros encargos de segurança
nacional, será concedida licença sem remuneração.

§ 1º. A licença será concedida a vista de documento oficial que comprove a convocação.

§ 2º. O servidor desincorporado deverá reassumir o exercício do cargo dentro de trinta dias se a
desincorporação ocorrer em outro Estado ou quinze dias se for no Rio Grande do Sul.

SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO
Art. 116. O servidor ocupante de cargo efetivo que concorrer a mandato eletivo federal, estadual, distrital
ou municipal, fará jus à licença remunerada. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo único. O período de duração da licença coincidirá com o prazo de afastamento estabelecido pela
legislação federal reguladora do processo eleitoral. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3070/2007).

§ 1º. O servidor candidato a cargo eletivo no próprio município e que exerça cargo ou função de direção, chefia,
arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro de sua candidatura perante a
Justiça Eleitoral, até o dia seguinte ao do pleito. (Parágrafo Suprimido pela Lei nº 3.070/2007).

§ 2º. A partir do registro da candidatura e até o quinto dia seguinte ao da eleição, salvo se lei federal específica
estabelece prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a licença remunerada, como se em
efetivo exercício estivesse. (Parágrafo suprimido pela Lei nº 3.070/2007).

SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 117. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de assuntos
particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração.

§ 1º. A licença pode ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

§ 2º. Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término ou interrupção da anterior.

§ 3º. O Servidor licenciado optará, em continuar contribuindo ou não para o Fundo de Aposentadoria e Benefícios
dos Servidores Públicos Municipais, assim como para o Plano de Saúde. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.07/2007).

§ 4º. A não contribuição para o Fundo de Aposentadoria e Benefícios dos Servidores Públicos Municipais,
suspende a contagem do tempo de serviço. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 5º. O servidor licenciado optando em continuar a contribuir com o Fundo de Aposentadoria e Benefícios dos
Servidores Públicos Municipais, pagará o montante relativo à parte do servidor e a patronal. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 6º. O Servidor licenciado que optar em continuar com Plano de Saúde, pagará o montante relativo à parte do
servidor e a patronal exceto a parte relativa à recuperação do passivo atuarial. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº
3.070/2007).

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SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 118. É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação
ou sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º. Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas
entidades, ate o máximo de um, por entidade.

§ 2º. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.

CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 119. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos poderes da União, dos
Estados e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas. Far-se-á mediante substituição por ocupante de cargo e/ou de
qualificação similar, a fim de que as funções que lhe são inerentes não restem prejudicadas. (Redação alt. p/ Lei
2.470/01).
III – para cumprimento de convênio.

§ 1º. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o Município e, nos demais casos,
conforme dispuser a lei ou o convênio.

§ 2º. A cedência não implicará alterações na situação funcional do servidor, que continuará vinculado ao Município
para fins remuneratórios; (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2.470/01).

§ 3º. O pedido só será apreciado e deferido, se atender aos interesses da Administração e estiver instruído com
a expressa concordância do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2470/01).

§ 4º. A falta ou impedimento do substituto sem sua imediata substituição determinará o pronto retorno do servidor
a sua ordem. (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2470/01).

§ 5º. Efetivada a cedência, o servidor se sujeitará às regras administrativas do cessionário, permanecendo, contudo,
a competência do Município cedente para a apuração e julgamento de eventual transgressão. (Parágrafo
acrescentado pela Lei n.º 2470)

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 120. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
I - por um dia quando doar sangue; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007)
II - até dois dias, para se alistar como eleitor;
III - ate cinco dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados e irmãos;
c) Suprimido pela L. 3.349/09.
IV - ate dois dias consecutivos por motivo de falecimento de avó ou avô.
V - À servidora gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença maternidade de 180 (cento e oitenta)
dias, sem prejuízo da remuneração. (Alterada pela L. 3.349/09).
VI - À servidora adotante será concedida licença a partir da concessão do termo de guarda ou da adoção, sem
prejuízo da remuneração, proporcional à idade do adotado: (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007)
a - de zero a dois anos, 180 (cento e oitenta) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
b - de mais de dois até quatro anos, 120 (cento e vinte) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
c - de mais de quatro até seis anos, 90 (noventa) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
d - de mais de seis anos, desde que menor, 60 (sessenta) dias. (Alterado pela L. 3.349/09).
VII – Ao servidor pai, será concedida licença-paternidade de 15 dias, para nascimento do filho ou adoção, sem
prejuízo da remuneração. (Acrescentado pela L. 3.349/09).

§ 1º. No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida à inspeção médica
e, se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 2º. A servidora terá direito a uma hora por dia para amamentar o próprio filho até que este complete seis
meses de idade. A hora poderá ser fracionada em dois períodos de meia hora, se a jornada for de dois turnos. Se
a saúde do filho o exigir, o período de seis meses poderá ser dilatado, por prescrição médica, em até três meses.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

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Parágrafo único. (Parágrafo suprimido pela Lei nº 3.070/207).

Art. 121. Nenhum desconto sofrerá em seu vencimento o Servidor regularmente matriculado em estabelecimento
de ensino superior ou médio, por motivo de afastamento do serviço durante o período de provas e exames
a que estiver sujeito nesses institutos.

§ 1º. O mesmo direito será assegurado ao servidor que se inscrever em exames de habilitação a curso superior.

§ 2º. O servidor para gozar deste benefício deverá apresentar documentação comprobatória das datas e horários
das provas e exames.

Art. 122. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, desde que haja correlação do curso
com o cargo ocupado.

Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horários na repartição,
respeitada a duração semanal do trabalho.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 123. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, os quais serão convertidos em anos,
considerados estes como período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).

Parágrafo único. Os dias de efetivo exercício serão computados à vista dos comprovantes de pagamento ou dos
registros funcionais. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

§ 1º. O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 dias. (Parágrafo suprimido pela Lei nº
3.070/2007).

§ 2º. Feita a conversão, o dias restantes, até cento e oitenta dois, não serão computados, arredondando-se para um
ano quando excederem este número, para efeito de cálculo de proventos de aposentadoria. (Parágrafo suprimido
pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 124. Além das ausências do servidor, previstas no art. 120, são considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de: (Redação alterada pela Lei 1.560/92).
I - férias; (Red. alt. pela L. 1560/92)
II - exercício de cargo em comissão, no Município; (Red. alt. L. 1560/92)
III - convocação para o exercício militar; (alterada L. 1560/92)
IV - júri e outros serviços obrigatórios por lei; (alt. pela L. 1560/92)
V - licença: (alt. pela L. 1560/92).
a) a gestante, a adotante e a paternidade;
b) para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional; e
c) licença para tratamento de saúde de pessoa da família, quando remunerada.
VI – desempenho de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal. (Inciso acrescentado pela Lei nº
3.070/2007).
VII – desempenho de mandato classista em órgão de classe ou sindicato relativos aos servidores municipais.
(Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
VIII – participação em programa de treinamento regularmente instituído e correlacionado às atribuições do cargo.
(Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
IX para concorrer a mandato eletivo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, na forma determinada pela legislação
eleitoral, exceto para promoção por merecimento. (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
X- para participar de cursos, congressos, que digam respeito ao interesse do serviço. (Inciso acrescentado pela Lei
nº 3.070/2007).

Art. 125. Contar-se-á para efeito de aposentadoria e incorporações o tempo: (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
I – de contribuição no serviço público federal, estadual, distrital e municipal, inclusive o prestado às suas autarquias
e fundações; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
II – de contribuição na atividade privada, urbana e rural, desde que devidamente certificado, nos termos da
legislação federal pertinente; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
III – em que o servidor esteve em disponibilidade remunerada. (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 126. Para efeito de disponibilidade será considerado o tempo de serviço público Federal, Estadual, Distrital e
Municipal. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
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Art. 127. O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais específicas.

Art. 128. É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultâneo.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 129. É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e representar, em defesa
de direito ou de interesse legítimo.

Parágrafo Único. As petições, salvo determinação expressa em lei ou regulamento, serão dirigidas ao Prefeito
Municipal e terão decisão final no prazo de trinta dias.

Art. 130. O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de reformar
o despacho, a decisão ou o ato.

Parágrafo Único. O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será submetido a autoridade que
houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o ato.

Art. 131. Caberá recurso ao Prefeito, como última instância administrativa, sendo indelegável sua decisão.
(alt. p/ Lei 1261/90).

§ 1º - VETADO
§ 2º - VETADO

Art. 132. O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso, é de trinta dias, a contar da
publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

Parágrafo Único. O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e, se providos, seus
efeitos retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 133. O direito de reclamação administrativa prescreve, salvo disposição legal em contrário, em 03 (três) anos
a contar do ato ou fato do qual se originar.

§ 1º. O prazo prescricional terá início na data de publicação do ato impugnado ou da data da ciência, pelo
interessado, quando o ato não for publicado.

§ 2º. O pedido de reconsideração e o recurso interrompem a prescrição administrativa.

Art. 134. A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução não for de sua alçada, a
encaminhará a quem de direito.

Parágrafo Único - Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de cinco dias, poderá o servidor
dirigi-la direita e sucessivamente às chefias superiores.

Art. 135. É assegurado o direito de vistas do processo ao servidor ou representante legal.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Art. 136. São deveres do servidor:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - lealdade às instituições, a que servir;
III - observância das normas legais e regulamentares;
IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestante ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas
por sigilo;
b) a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades que tiver ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;
VIII- guardar sigilo sobre assuntos da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
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X - ser assíduo e pontual no serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII- apresentar-se ao serviço, em boas condições, de asseio e convenientemente trajado ou com uniforme que
for determinado;
XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso obrigatório de
equipamentos de proteção, individual (EPI) que lhe forem fornecidos;
XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
XVI - freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento especialização;
XVIII- sugerir providências tendentes a melhoria ou aperfeiçoamento do serviço;

Parágrafo Único. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou
representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por servidor, seu subordinado, deixar de
tomar as providências necessárias a sua apuração.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 137. É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a
dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência
do serviço, ou causar dano a Administração Pública, especialmente:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processo, ou execução de
serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço, no recinto da repartição;
VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder Público,
mediante manifestação escrita ou oral;
VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de encargo que
seja de sua competência ou de seu subordinado;
VIII- compelir ou aliciar, mediante ato ilícito, outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
IX - manter sobre sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente ate segundo grau civil, salvo se decorrente
de nomeação por concurso público;
X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições publicas, salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XIII- aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença prévia nos termos da lei;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações de emergência
e transitórias;
XVII- utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços, ou atividades particulares; e
XVIII- exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário
de trabalho.

Art. 138. É lícito ao servidor criticar atos do Poder Publico do ponto de vista doutrinário ou da organização, do
serviço, em trabalho assinado.

CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 139. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários: (Art. Alterado pela Lei nº 3.070/2007).
a) a de dois cargos de professor; (acrescentado pela L.3.070/2007).
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; (acrescentado pela L.3.070/2007).
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
(acrescentado pela L.3.070/2007).

§ 1º. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrente dos artigos 40, 42 e
142 da Constituição Federal com a remuneração de cargos, empregos ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma do “caput”, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).

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§ 2º. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
poder público. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 140. O Servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Art. 141. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao Erário ou a terceiros.

§ 1º. A indenização de prejuízos causados ao Erário poderá ser liquidada na forma prevista no art. 72.

§ 2º. Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação
regressiva.

§ 3º. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor
da herança recebida.

Art. 142. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

Art. 143. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo
ou função.

Art. 144. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 145. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que
negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 146. São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria e disponibilidade; e
V - destituição de cargo ou função de confiança.

Art. 147. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos
que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes.

Art. 148. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.

Parágrafo Único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando estas como
agravantes na gradação da penalidade.

Art. 149. Observando o disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou suspensão para aplicada, a
critério da autoridade competente, por escrito, na inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento
ou norma interna e nos casos de violação de proibição que não tipifique infração sujeita a penalidade de demissão.

Art. 150. A pena de suspensão não poderá ultrapassar a trinta dias.

Parágrafo Único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa, na base de cinqüenta por cento por dia de remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço.

Art. 151. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:
I - crime contra a administração pública; V - improbidade administrativa;
II - abandono de cargo; VI - incontinência pública e conduta escandalosa;
III - indisciplina ou insubordinação graves ou VII - ofensa física contra qualquer pessoa,
reiteradas; cometida em serviço, salvo em legítima defesa ou
IV - inassiduidade ou impontualidade habituais; caso fortuito;
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VIII- aplicação irregular de dinheiro público; XI - corrupção;
IX - revelação de segredo apropriado em razão do XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou
cargo; funções;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do XIII- transgressão do art. 137, incisos X a XVI.
patrimônio municipal;

Art. 152. A acumulação de que trata o inciso XII do artigo anterior acarreta a demissão de um dos
cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção.

§ 1º. Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os cargos e
obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.

§ 2º. Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido na União, nos
Estados, no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade
onde ocorre acumulação.

Art. 153. A demissão nos casos do inciso V, VII e X do art. 151, implica em indisponibilidade de bens e
ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

Art. 154. Configura abandono de cargo a ausência intencional ao service por mais de trinta dias consecutivos.

Art. 155. A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada quando caracterizada a
habitualidade de modo a representar seria violação dos deveres e obrigações do servidor, após anteriores
punições por advertência e suspensão.

Art. 156. O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal.

Art. 157. SERÁ CASSADA A APOSENTADORIA E A DISPONIBILIDADE SE FICAR PROVADO QUE O


INATIVO:
I - praticou, na atividade, falta punível com a demissão;
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III - praticou usura, em qualquer das suas formas.

Art. 158. A pena de destituição de função de confiança será aplicada:


I - quando se verificar falta de exação no seu desempenho;
II - quando for verificado que, por negligência ou benevolência, o servidor contribuiu para que não se apurasse no
devido tempo, irregularidade do serviço.

Parágrafo Único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda de cargo efetivo.

Art. 159. O ato de aplicação de penalidade é de competência do Prefeito Municipal.

Parágrafo Único. Poderá ser delegada competência aos Secretários Municipais para aplicação da pena de
suspensão ou advertência.

Art. 160. A demissão por infringência ao art. 137 incisos X e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova
investidura em cargo ou função pública do Município, pelo prazo de cinco anos.

Parágrafo Único. Não poderá retornar ao Serviço Público Municipal o servidor que for demitido por infringência do
art. 151, incisos I, V, VIII, X e XI.

Art. 161. SUPRIMIDO

Art. 162. As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.

ART. 163. A AÇÃO DISCIPLINAR PRESCREVERÁ:


I - EM 5 ANOS, QUANTO ÀS INFRAÇÕES PUNÍVEIS COM DEMISSÃO, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA E DISPONIBILIDADE,
OU DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA;
II - EM 2 ANOS, QUANTO À SUSPENSÃO; E
III - EM 180 DIAS, QUANTO À ADVERTÊNCIA.

§ 1º. A falta prevista também na lei penal como crime prescreverá juntamente com este.

§ 2º. O prazo de prescrição começa a correr na data em que a autoridade toma conhecimento da existência da
falta.
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§ 3º. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.

§ 4º. Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente, no dia da interrupção.

CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 164. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.

§ 1º. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o
endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito.

§ 2º. Quando o fato narrado, de modo evidente não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto.

Art. 165. As irregularidades e as faltas funcionais serão apuradas por meio de:
I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou para apontar o servidor faltoso;
II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão torne o servidor passível de
demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

SEÇÃO II
DA SUSPENÇÃO PREVENTIVA
ART. 166. A AUTORIDADE COMPETENTE PODERÁ DETERMINAR A SUSPENSÃO PREVENTIVA DO SERVIDOR, ATÉ TRINTA
DIAS, PRORROGÁVEIS POR MAIS QUINZE SE, FUNDAMENTALMENTE, HOUVER NECESSIDADE DE SEU AFASTAMENTO PARA
APURAÇÃO DE FALTA A ELE IMPUTADA.

Art. 167. O servidor terá direito:


I - à remuneração e à contagem do tempo de serviço relativo ao período de suspensão preventiva, quando do
processo não resultar punição ou esta se limitar a pena de advertência.
II - à remuneração e à contagem do tempo de serviço correspondente ao período de afastamento excedente ao
prazo de suspensão efetivamente aplicada.

SEÇÃO III
DA SINDICÂNCIA
Art. 168. A Sindicância será cometida a servidor, podendo este ser dispensado de suas
atribuições normais até a apresentação do relatório.

§ 1º. A critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, a função sindicante
poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.

§ 2º. A pedido do servidor e garantida a participação do sindicato de classe, na fiscalização do


processo na Sindicância.

Art. 169. O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao esclarecimento da
ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no prazo máximo de trinta dias úteis, relatório a respeito.
(Art. Alterado pela L. 3.070/2007).

§ 1º. Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado, se houver.

§ 2º. Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no relatório as suas conclusões, indicando
o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e o seu enquadramento nas disposições estatutárias.

Art. 170. A autoridade, d e posse do relatório acompanhado dos elementos que instituíram o processo, decidirá, no
prazo de cinco dias úteis:
I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão; II - pela instauração de processo administrativo
disciplinar; ou III - arquivamento do processo.

§ 1º. Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive na indicação
do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para ulteriores diligencias, em prazo certo,
não superior a cinco dias úteis.

§ 2º. De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e nos termos deste
artigo.

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SEÇÃO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Art. 171. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores
estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.

Parágrafo Único. A comissão terá como secretário, o servidor designado pelo presidente,
podendo a designação recair em um de seus membros.

Art. 172. A comissão processante, sempre que necessário e expressamente determinado no


ato de designação, dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os membros d a comissão, e m tal
caso, dispensados dos serviços normais da repartição.

Art. 173. O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado, com a utilização
dos meios recursos admitidos em direito.

Art. 174. Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindicância, o relatório desta integrará os
autos, como peça informativa da instrução.

Parágrafo Único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a autoridade competente
oficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito, independente da imediata instauração do processo
administrativo disciplinar.

Art. 175. O prazo para a conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da data do ato que constituir
a comissão, admitida a prorrogação por mais trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem, mediante
autorização da autoridade que determinou a sua instauração.

Art. 176. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

Art. 177. Ao instalar os trabalhos da comissão, o Presidente determinará a autuação da portaria e demais
peças existentes e designará o dia, local e hora para primeira audiência e citação do indiciado.

Art. 178. A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo menos, cinco dias de
antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que
lhe e imputada.

§ 1º. Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, a vista de, no mínimo, duas
testemunhas.

§ 2º. Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será citado por via postal, em carta
registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso de recebimento.

§ 3º. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, no mínimo duas vezes,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, com prazo de quinze dias.

Art. 179. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.

Parágrafo Único. Em caso de revelia, o Presidente da comissão processante designará, de ofício, um defensor.

Art. 180. Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado, concedendo-lhe, em seguida,
o prazo de três dias, com vista do processo na repartição, para oferecer alegações escritas, requerer provas e arrolar
testemunhas, até o máximo de cinco.

Parágrafo Único. Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias, contados a partir da
tomada de declarações do último deles.

Art. 181. A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis,
objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos de modo a permitir a completa
elucidação dos fatos.

Art. 182. O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador, assistir aos atos probatórios
que se realizam perante a comissão, requerendo as medidas que julgar convenientes.

§ 1º. O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de
nenhum interesse para esclarecimento dos fatos.

§ 2º. Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito.
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Art. 183. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão,
devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos autos.

Parágrafo Único. Se a testemunha for servidor publico, a expedição do mandado será imediatamente comunicada
ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para a inquirição.

Art. 184. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a testemunha trazê-lo
por escrito.

§ 1º. As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indiciado ou de seu procurador.

§ 2º. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que infirmem, proceder-se-á a acareação entre os depoentes.

Art.185. Concluída a inquirição das testemunhas, poderá a comissão processante, se julgar útil ao esclarecimento
dos fatos, reinterrogar o indiciado.

Art. 186. Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo Presidente da Comissão
para apresentar defesa escrita, no prazo de quinze dias, assegurando-se-lhe a carga do processo ao procurador
por cinco dias.

Art. 187. Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos os
elementos do processo, apresentado relatório, no qual constará em relação a cada indiciado, separadamente, as
irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o processo e as razoes de defesa, propondo,
justificadamente, a absolvição ou punição do indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.

Parágrafo Único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que determinou a
instauração do processo, dentro de dez dias, contados do término do prazo para apresentação da defesa.

Art. 188. A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do processo, para prestar
esclarecimento ou providência julgada necessária.

Art. 189. Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do processo:


I - dentro de cinco dias:
a) pedirá esclarecimentos ou providências que entender necessários, à comissão processante, marcando-lhe prazo;
b) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível escapa a sua competência;
II - despachará o processo dentro de dez dias, acolhendo ou não as conclusões da comissão processante,
fundamentando o seu despacho se concluir diferentemente do proposto.

Parágrafo Único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será contado, respectivamente, a
partir do retorno ou recebimento dos autos.

Art. 190. Da decisão final, são admitidos os recursos previstos na Lei.

Art. 191. As irregularidades processuais que não constituem vícios substanciais insanáveis, suscetíveis de
influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe determinarão a nulidade.

Art. 192. O Servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá ser exonerado a
pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade,
acaso aplicada.

Parágrafo Único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para apurar o abandono de
cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da autoridade competente.

SEÇÃO V
DA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 193. A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer tempo, uma única vez,
quando:
I - a decisão for contrária ao texto da lei ou à evidência dos autos;
II - a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou viciados;
III - forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessado ou de autorizar diminuição da
pena.

Parágrafo Único. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do
processo.
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Art. 194. O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes das comissões
de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo originário.

Art. 195. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 196. As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de trinta dias,
devendo a decisão ser proferida, fundamentalmente, dentro de dez dias.

Art. 197. Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade imposta,
restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.

TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 198. É assegurado a concessão de aposentadoria e pensão aos servidores estáveis e
seus dependentes, sendo o regime de previdência social dos servidores ocupantes de cargo
de provimento efetivo é o estabelecido pelo Município em lei específica. (Art. Alterado pela L.
3.070/2007).

§ 1º. O plano de Seguridade Social será parcialmente prestado mediante sistema contributivo na forma prevista
em legislação específica. (Parágrafo alterado pela Lei no 2.494/01).

§ 2º. As prestações do Plano de Seguridade Social, não atendidos pelo sistema próprio de previdência social do
município, serão custeadas, com vantagens de natureza social, diretamente pelo próprio município. (Parágrafo
acrescentado pela Lei no 2.494/01).

§ 3º. O servidor ocupante exclusivamente de cargo de provimento em comissão, que não seja titular de cargo
efetivo na administração pública, será contribuinte compulsório do sistema nacional da previdência social, pelo qual
serão atendidas as prestações correspondentes, ficando excluído do plano de seguridade social de que trata este
Título VII. (Parágrafo acrescentado pela L. 2494/01).

Art. 199. O regime de previdência social dos ocupantes, exclusivamente, de cargo de provimento em comissão
e dos servidores contratados temporariamente é o estabelecido pela Constituição e pela legislação federal
pertinente. (Artigo alterado pela L. 3.070/2007).
I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade,
falecimento e reclusão. (Inciso suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
II - proteção à maternidade. (Inciso suprimido pela Lei nº 3.070/2007).

Art. 200. A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica, hospitalar e
odontológica, prestada mediante sistema próprio do Município, ou mediante convênio, nos termos da
lei. (Artigo alterado pela L. 3.070/2007).
I - QUANTO AO SERVIDOR: (SUPRIMIDO PELA L. 3.070/2007)
a) aposentadoria; b) salário- família; c) licença para tratamento de saúde;
d) licença à gestante, à adotante e à paternidade; (Suspensa a eficácia da "paternidade" pelo Decreto no 2.900
de 13/09/2002); e) licença por acidente em serviço. (Suprimido pela L. 3.070/2007).
II - QUANTO AO DEPENDENTE: (SUPRIMIDO PELA L. 3.070/2007)
a) pensão por morte; b) auxilio funeral; (excluído pela Lei 2.494/01)
c) auxilio reclusão. (Suprimido pela L. 3.070/2007)

Parágrafo Único. Os benefícios de aposentadoria e pensão por morte, serão atendidos mediante o sistema próprio
de previdência social, de natureza contributiva, conforme lei específica. (Parágrafo suprimido pela L.3.070/07)

CAPÍTULO II Art. 209. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.


DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO I SEÇÃO III
Art. 201. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 202. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 210. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 203. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 211. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 204. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 212. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 205. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 206. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. SEÇÃO IV
Art. 207. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 208. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 213. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 214. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
SEÇÃO II Art. 215. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
DO AUXÍLIO NATALIDADE Art. 216. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
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Art. 230. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
SEÇÃO V Art. 231. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
DA LICENÇA À GESTANTE, ADOTANTE E Art. 232. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
PATERNIDADE Art. 233. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 218. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 219. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. SEÇÃO VIII
Art. 220. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. DO AUXÍLIO – FUNERAL
Art. 234. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.

SEÇÃO VI SEÇÃO IX
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO DO AUXÍLIO – RECLUSÃO
Art. 221. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 235. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 222. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 223. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 224. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
SEÇÃO VII Art. 236. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
DA PENSÃO POR MORTE
Art. 225. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. CAPÍTULO IV
Art. 226. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. DO CUSTEIO
Art. 227. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 237. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 228. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 238. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 229. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
Art. 239. Para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público,
poderão ser efetuadas contratações de pessoas por tempo determinado.

Art. 240. Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público, as


contratações que visam a:
I - atender a situações de calamidade pública;
II - combater surtos epidêmicos;
III - atender outras situações de emergência vierem a ser definidas em lei específica.

Art. 241. As contratações não poderão ultrapassar o prazo de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado por igual
período havendo interesse público. (Art. Alterado pela L. 4.205/2018).

Art. 242. É vedado o desvio de função de pessoa contratada na forma deste título, sob pena de nulidade do
contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante. (Art. Alterado pela L. 4.205/2018).

§ 1º. REVOGADO PELA LEI Nº 4.205/2018.


§ 2º. REVOGADO PELA LEI Nº 4.205/2018.

Art. 243. Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos ao
contratado:
I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada função no quadro permanente
do Município;
II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional noturno e gratificação natalina
proporcional, nos termos da Lei;
III - férias proporcionais, ao término do contrato;
IV - inscrição em sistema oficial de previdência social.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 244. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte oito de outubro.
Art. 245. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-
se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em dia em que não haja
expediente.

Art. 246. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas
expensas e constem de seu assentamento individual.

Parágrafo Único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos de vida em
comum ou por menor tempo, se da união houver prole.

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Art. 247. Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento, como próprios de
seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ou servidor.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 248. As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e
fundações públicas.

Art. 249. Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas, admitido mediante prévio concurso público,
ficam submetidos ao regime desta Lei.

§ 1º. Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo ficam transformadas em cargos, na
data da publicação desta Lei.

§ 2º. Os contratos individuais de trabalho se extinguem automaticamente pela transformação do emprego,


assegurada as verbas rescisórias cabíveis.

§ 3º. No que termine as férias e 13º salário, o servidor deverá optar, mediante termo escrito, pela continuidade
da contagem do tempo de serviço para posterior gozo no novo regime.

Art. 250. Os servidores celetistas n ã o concursados e estáveis nos termos do artigo 19 das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988, constituirão quadro especial em extinção, excepcionalmente
regido na CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas em lei específica, ate o ingresso por concurso em
cargo sob regime desta Lei.

Art. 251. Os contratos de trabalhos dos servidores celetistas admitidos sem concurso público e não portadores
d a estabilidade referida no artigo anterior, serão rescindidos dentro do prazo máximo de 180 dias, a contar da
vigência desta Lei.

§ 1º. Durante o prazo de que trata a este artigo, o Município promoverá a realização de concurso público para
cargos iguais ou assemelhados aos empregos desempenhados pelos referidos servidores, para oportunizar o
ingresso dos mesmos no regime jurídico instituído por esta Lei.

§ 2º. Os que lograrem aprovação e classificação de modo a permitir o aproveitamento segundo as vagas existentes
e necessidade do serviço municipal, serão nomeados em cargos sob regime desta Lei, sendo os demais,
inclusive os que não se submeterem ao concurso público, excluídos do quadro de servidores do Município.

Art. 252. Será computado o tempo de serviço prestado ao município nos regimes celetista e estatutário, para fins de
concessão dos anuênios previstos para os servidores estatutários, sob a égide desta Lei, garantida a irredutibilidade
dos vencimentos, de acordo com o art. 37, XV, da Constituição Federal. (Alterado pela L. nº 3.042 de
27/03/2007).

Parágrafo único. As outras vantagens extintas pelo presente Lei, ficam incorporadas aos novos padrões
referenciais de cada categoria funcional. (Parágrafo acrescentado pela L. nº 3.042 de 27/03/2007).

Art. 253. VETADO

Art. 254. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores ocupantes de
cargos efetivos bem como aos seus dependentes, que, até dezesseis de dezembro de 1998, tenham cumprido os
requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. (Art.
acrescentado pela Lei 2494/01).

§ 1º. O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoria integral e que
opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências
para aposentadoria contidas no art. 40, parágrafo 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Acresc. pela Lei n.º 2494/01).

§ 2º. Os proventos da aposentadoria a ser concedidas aos servidores efetivos referidos no "caput", e termos
integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de publicação da EC no 20/98, bem como
as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram
atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação
vigente. (Parágrafo acrescentado pela lei n.º 2.494/01).

§ 3º. São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais vigentes à data de
publicação da Emenda nº 20/98 aos servidores, inativos e pensionistas, que já cumpriram, até aquela data, os
requisitos para usufruírem tais direitos observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal. (Parágrafo
acrescentado pela Lei n.º 2.494/01).
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Art. 255. Observado o disposto no art. 40, parágrafo 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado
para legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprindo até que a lei discipline a matéria, será contado
como tempo de contribuição. (Parágrafo acrescentado p/ L. 2494/01).

Art. 256. Observado o disposto no art. 255, e ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas do
art. 201, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40,
parágrafo 3º, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na
administração pública municipal, direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação da EC n.º 20/98, quando
o servidor, cumulativamente: (Art. acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
I - tiver 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito) anos de idade, se mulher; (Inciso
acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
II - tiver 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (Inciso acrescentado pela Lei
n.º 2494/01).
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (inciso acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
a) 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher, e, (Acrescentado pela L. 2494/01).
b) um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, na data da publicação
da EC no 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. (Acrescentado pela L.2494/01).

§ 1º. O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado o
disposto no art. 4º da EC no 20/98 poderá aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
quando atendidas as seguintes condições: (Acrescentado pela L. 2494/01).
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (Acresc. p/ Lei no 2494/01).
a) 30 (trinta) anos, se homem e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, e, (Acrescentado pela Lei 2494/01).
b) um período adicional de contribuição equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, na data da
publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;
(Acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a 70% (setenta por cento) do valor máximo que o
servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de 5% (cinco por cento) por ano de contribuição que
supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de 100% (cem por cento). (Acrescentado p/ L. 2494/01).

§ 2º. O professor, que, até a data da publicação da E.C. nº 20/98, de 15/12/98, tenha ingressado, regularmente,
em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação da E.C. nº 20/98 contado com o acréscimo de 17% (dezessete por cento), se
homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo
exercício das funções de magistério. (Parágrafo acrescentado pela Lei no 2.494/01).
§ 3º. O servidor de que trata este artigo, após completar as exigências para a aposentadoria estabelecidas no
"caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências para
a aposentadoria contidas no art. 40, parágrafo 1º, III, "a" da Constituição Federal. (Parágrafo acrescentado pela Lei
2.494/01).

Art. 257. A vedação prevista no art. 37, parágrafo 10, da Constituição Federal, não se aplica aos membros de poder
e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, tenham
ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais
formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo
regime de previdência a que se refere o art.40, da Constituição Federal, aplicando-se-lhes em qualquer hipótese, o
limite de que trata o parágrafo 11, deste mesmo artigo. (Acrescentado pela Lei 2.494/01).

Art. 258. O Município instituirá Conselho de Política Administrativa e remuneração de pessoal,integrada por
servidores efetivos, representativo designados pelos Poderes Executivo e Legislativo, no prazo de 30 dias após da
entrada em vigência desta Lei. (Artigo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).

Parágrafo único: As medidas administrativas e legislativas referentes a política de administração e remuneração


de pessoal serão antecedidas de parecer do Conselho de que trata o presente artigo. (§ acrescentado pela Lei nº
3.070/2007).
Art. 259. É garantida aos Servidores Públicos Municipais a revisão geral anual da remuneração no mês de maio,
sem distinção de índices. (Art. acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo Único. Suprimido. (Parágrafo suprimido pela L. 3.515/11).
Art. 260. Revogam-se as disposições em contrário, inclusive o § 4º do artigo 1º da Lei nº 1.892 de 21 de março de
1995.
Art. 261. Revogadas as disposições em contrário, esta lei entra em vigor no dia primeiro do mês seguinte a de
sua publicação.

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LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


PREFEITURA DE SANTO ÂNGELO
NOTA10
CONCURSEIROS NOTA 10-EMPRESA ESPECIALIZADA EM CONCURSOS PÚBLICOS.
RUA GENERAL ERNESTO DORNELES, 764 – FONE (55) 3312 6204- SANTO ANGELO/RS-
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Obrigado por valorizar nosso trabalho, queremos recompensar essa confiança com a tão esperada aprovação em sua
prova. Ao longo desses dez anos de trajetória, nossa missão têm sido a de levar ao aluno o melhor, pelo menor custo.

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Prezado(a) Concurseiro /Concurseira:

Nosso objetivo :criamos esta versão gratuita de demonstração para que você possa adiantar seus estudos com
tópicos relevantes do edital de seu concurso e ao mesmo tempo conhecer um pouco de nosso trabalho.

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Nossos valores:Integridade, inteligência, inovação, inspiração, flexibilidade, valorização do ser humano,


responsabilidade social e democratização das oportunidades.

Alguns resultados(APROVAÇÕES)recentes (2017/2018):

 117 aprovados no último concurso da PM/RS.


 68 aprovados na SUSEPE/RS (Carreira Estadual)
 83 aprovados na Escola de Sargentos (Carreira Federal)
 73% de aprovação no IFRS
 87% dos convocados nos concursos da Prefeitura de Santo Ângelo/RS(últimos três concursos)
totalizando 42 candidatos.
 34 aprovados no último concurso da PM/SC.
 26 aprovados na Polícia Civil/RS
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Prezado aluno, a vídeo aula que acompanha este material foi elaborada para você entender e responder cada item
abordado. Vamos analisar alguns pontos relevantes do edital que estarão na sua prova. Bons estudos!

PODERES EXECUTIVO
MUNICIPAIS
LEGISLATIVO

A AUTONOMIA
DO MUNICÍPIO SE
EXPRESSA POR:

IMPOSTOS
MUNICIPAIS
(de competência municipal)

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IMPOSTOS FEDERAIS E
ESTADUAIS QUE TÊM
COTAS PARA O MUNICÍPIO
(SEMPRE CAI)

SERVIÇOS PÚBLICOS
MUNICPAIS:
PODEM SER EXECUTADOS PELA
INICIATIVA PRIVADA MEDIANTE
CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO OU
PERMISSÃO.

VEDAÇÕES A TODOS OS
ENTES PÚBLICOS, INCLUSIVE
O MUNICÍPIO

Vamos responder juntos.

1. Lombroso, Prefeito Municipal, que nunca estudou no Concurseirosnota10, teve um parecer prévio do Tribunal
de Contas do Estado reprovando as contas do Município. Esse parecer só perderá o efeito se:-----------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------
2. Mario, Professor de língua estrangeira do Concurseironota10 , quer saber como é exercido o poder de polícia
administrativa municipal:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. O Professor Kleiton, responsável pela área de produção de textos e redação do Concurseirosnota10, que saber
se pode o Município realizar desapropriação, em que casos?-------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4. A desapropriação feita pelo Município prevista na CF/88 prevê que:---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. Luft, operador de gravação do Grupo Educacional Concurseirosnota10, perguntou ao Professor sobre os
cargos em comissão no Município, aplicação, percentuais e formas de provimento:-------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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6. A prof.ª. Taís Madrid, que atua no Grupo Educacional Concurseirosnota10 nas áreas de biologia e ciências da
natureza, questionou se pode haver acumulação remunerada de cargos no Município:--------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7. Remuneração do serviço extraordinário:---------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8. A investidura em cargo público no município se dará por:-----------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9. O prazo para o servidor concursado adquirir a estabilidade é de:--------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10. A Drª. Viviane a qual atua no Grupo Educacional Concurseirosnota10 nas turmas da OAB, comentou que o
servidor municipal estável só perderá o cargo nas hipóteses de----------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11. A lei orgânica será aprovada com interstício de :-----------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12. O número mínimo de vereadores que o Legislativo municipal comporta:---------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
13. O número máximo de vereadores que o Legislativo Municipal comporta é:------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
14. Cada legislatura terá duração de:-------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15. O menor subsídio de vereador, previsto na Constituição , será de:------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
16. Carol, formanda do curso de Administração e estagiária no Grupo Educacional Concurseirosnota10,
questionou ao professor em qual caso o Município terá segundo turno de eleição:--------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
17. Os valores destinado ao pagamento dos vereadores não poderá ultrapassar:----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
18. A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, dependerá
de manifestação de, pelo menos, ---------------------------------------------------------------do eleitorado.
19. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos
com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e
das transferências previstasefetivamente realizado no exercício anterior:
a) 7%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 6%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) 5%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) 4,5%:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) 4,0%:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) 3,5%:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
20. Eduardo, membro da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, informou que da verba destinada ao
Poder Legislativo, a parte destinada a folha pagamento, incluindo os dos vereadores não ultrapassará:-----------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21. O Poder Executivo repassará a verba do legislativo até o dia:------------------------------------------------------------------
22. Manu , colaboradora do Grupo Educacional Concurseirosnota10, quer saber se o controle externo das contas
do executivo será feita por:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO
Atualizada através das Emendas à Lei Orgânica nº 01/1992, 02/1997, 01/2002, 01/2008,
02/2008, 05/2011, 06/2015 e 07/2017.
PREÂMBULO
Nós, vereadores, representantes do povo santo - angelense, invocando a proteção de Deus, reunidos em Câmara
Municipal Constituinte para instituir uma nova ordem juridical na esfera municipal, destinada a contribuir para o pleno
exercício dos direitos sociais e individuais, tendo a liberdade, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade, a segurança
e a justiça como valores supremos no Município, e objetivando implementar meios para estimular a democracia
participativa, com o fim de uma sociedade fraterna que combata as injustiças através de medidas administrativas,
assim como zelar pela guarda desta Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas e a conservação do
patrimônio público, promulgamos a seguinte LEI ORGÂNICA.

Título I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º- O Município de Santo Ângelo, parte integrante do Estado do Rio Grande do Sul e da República Federativa do
Brasil, organiza-se autônomo em tudo que respeite o interesse local, regendo-se por esta Lei Orgânica e as demais leis
que adotar, e respeitando os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.

Parágrafo único: Todo o Poder do Município emana do povo de Santo Ângelo, que o exerce por meio dos representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Lei Orgânica.

Art. 2º- São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
§ 1º- É vedada a delegação de atribuições entre Poderes.
§ 2º- O cidadão investido na função de um deles, não pode exercer a de outro.

Art. 3º- É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos termos da legislação estadual.

Art. 4º- Os símbolos do Município são os atualmente existentes e outros que vierem a ser fixados por lei.

Art. 5º- A autonomia política, administrativa e financeira do Município, se expressa:


I - pela eleição direta do Prefeito, do Vice-Prefeito e Vereadores, que compõem os Poderes Executivo e Legislativo
Municipal, respectivamente;
II - pela administração própria, no que respeite o seu interesse local.
III - pela instituição, arrecadação e aplicação de seus recursos.

Art. 6º- Constituem objetivos fundamentais do Município, contribuir para:


I - constituir uma sociedade livre, justa, democrática e solidária;
II - promover o desenvolvimento do Município e o bem comum de todos os munícipes;
III - erradicar o analfabetismo, a pobreza, a marginalização e combater a desigualdade social.

Título II
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º- A Administração do Município reger-se-á pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficiência e participação popular nas decisões.”

“Parágrafo único: É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes à administração
pública municipal.

Art. 8º- Todas as medidas do Poder Público Municipal de grande repercussão na comunidade devem ser discutidas com
as entidades representativas do Município, nas questões que digam respeito diretamente à categoria que representam,
antes de colocadas em prática.

Art. 8º (a) – À administração pública direta ou indireta, é vedada a contratação de empresas que façam uso do trabalho
infantil ou adotem práticas discriminatórias na admissão de mão-de-obra, ou que veiculem propaganda discriminatória.

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Seção II
DA COMPETÊNCIA
Art. 9º- Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:
I - organizar-se administrativamente, observadas as legislações federal e estadual;
II - aprovar suas leis, expedir decretos e atos relativos ao interesse local;
III - administrar seus bens, adquiri-los, aliená-los, aceitar doações, legados e heranças e dispor de sua aplicação;
IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos previstos em lei;
V - conceder e permitir os serviços públicos locais e os que lhe sejam concernentes;
VI - organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico único de seus servidores, através de lei;
VII - elaborar o Plano de Desenvolvimento Urbano, estabelecendo as normas de edificação, loteamento e zoneamento,
bem como diretrizes urbanísticas convenientes à ordenação de seu território;
VIII - estabelecer normas de prevenção e controle de ruídos, da poluição do meio ambiente, o espaço aéreo e das
águas;
IX - conceder e permitir os serviços de transportes coletivos, táxis e outros, fixando suas tarifas, itinerários, pontos de
estacionamentos e paradas;
X - regulamentar a utilização dos logradouros públicos e sinalizar as faixas de rolamento e zonas de silêncio;
XI - regulamentar e fiscalizar a instalação e funcionamento dos elevadores;
XII - disciplinar os serviços de carga e descarga e a fixação da tonelagem máxima permitida;
XIII - estabelecer as servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços;
XIV - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos e a remoção do lixo domiciliar;
XV - dispor sobre a prevenção de incêndio;
XVI - licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e outros, assim como cassar os
alvarás de licença dos que se tornarem danosos à saúde, à higiene, ao bem-estar público e aos bons costumes;
XVII - fixar os feriados municipais e os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais, de
prestação de serviços e outros;
XVIII – legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, inclusive fiscalizando os pertences a entidades particulares;
XIX - interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e fazer demolir construções que ameacem a
segurança coletiva;
XX – regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda;
XXI - regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os estádios, ginásios e demais locais destinados à prática
esportiva e os locais de espetáculos e diversões públicas;
XXII - legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral, no caso de transgressão
de leis e demais atos municipais, bem como sobre a forma e condições de venda das coisas apreendidas;
XXIII - legislar sobre serviços públicos, e regulamentar os processos de instalação, distribuição e consumo de água,
gás, luz e energia elétrica e todos os demais serviços de caráter e uso coletivo.

Art. 10- O Município pode celebrar convênio com a União, O Estado e Municípios, mediante autorização da Câmara
Municipal, para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para executar encargos análogos dessas
esferas.
§ 1º- Os convênios podem visar à realização de obras ou à exploração de serviços públicos de interesse comum.
§ 2º- Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros municípios da mesma comunidade sócio-
econômica, criar entidades intermunicipais à realização de obras, atividades ou serviços específicos de interesse
comum, devendo os mesmos ser aprovados por leis dos municípios que deles participem.
§ 3º- É permitido delegar, entre o Estado e o Município, também por convênio, os serviços de competência concorrente,
assegurados os recursos necessários.

ART. 11- COMPETE, AINDA, AO MUNICÍPIO, CONCORRENTEMENTE COM A UNIÃO OU ESTADO, OU SUPLETIVAMENTE ENTRE ELES:
 I - zelar pela saúde, higiene, segurança e assistência pública;
 II - promover o ensino, a educação e a cultura;
 III - estimular o melhor aproveitamento da terra, promovendo as defesas contra as formas de exaustão do solo;
 IV - abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de serviços públicos;
 V - promover a defesa sanitária vegetal e animal e a extinção dos insetos e animais daninhos;
 VI - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização dos documentos, obras e outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
 VII - amparar a maternidade, a infância e os desvalidos, coordenando e orientando os serviços no âmbito do
Município;
 VIII - estimular a educação e a prática esportiva;
 IX - proteger a juventude contra toda a exploração, assim como contra fatores que possam conduzi-la ao
abandono físico, moral e intelectual;
 X - tomar medidas necessárias para restringir a mortalidade infantil, bem como medidas que impeçam a
propagação de doenças transmissíveis;
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 XI - incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras fontes que visem ao desenvolvimento
econômico;
 XII - fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte dos gêneros alimentícios destinados ao
abastecimento público;
 XIII - regulamentar e exercer as atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e Estadual;
 XIV - manter cursos profissionalizantes abertos à comunidade em geral e complementar o ensino público com
programas permanentes e gratuitos, com material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde.

ART. 12- AO MUNICÍPIO É VEDADO:


I - instituir ou majorar tributos sem que a lei estabeleça;
II - instituir impostos sobre:
a) o patrimônio, a renda e os serviços da União, dos Estados e do Município;
b) os templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, a renda e os serviços dos partidos políticos e de instituições de educação ou de
assistência social;
d) livros, jornais e periódicos, assim como o papel destinado à sua impressão;
III - realizar operações ou acordos e contrair empréstimos externos, de qualquer natureza, sem prévia manifestação da
Assembleia Legislativa do Estado e autorização prévia do Senado Federal, ao qual, para tanto, a Assembleia
Legislativa remeterá as respectivas propostas com sua manifestação a respeito;
IV - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o exercício, ou manter com eles ou seus
representantes, relação de aliança ou dependência de caráter estritamente confessional;
V - utilizar ou permitir que seja utilizado, para propaganda político-partidária ou para fins estranhos à administração,
qualquer dos bens previstos na legislação eleitoral;
VI - criar distinções entre brasileiros ou preferências em favor de qualquer pessoa de direito público interno;
VII - recusar fé aos documentos públicos;
VIII - praticar discriminação de qualquer natureza, em solenidades oficiais do Município;

Parágrafo único: O disposto na alínea “a”, do inciso II deste artigo é extensivo às autarquias, no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas, não se estende
aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar impostos que incidam
sobre imóvel objeto de promessa de compra e venda.

Seção III
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 13- O Município instituirá Conselho de Política Administrativa e remuneração de pessoal,
integrada por servidores efetivos designados pelos Poderes Executivo e Legislativo.

Parágrafo Único. As medidas administrativas e legislativas referentes à política de administração e


remuneração de pessoal serão antecedidas de parecer do Conselho de que trata o presente artigo.

ART. 14- É VEDADA:


I - a participação de servidores no produto de arrecadação de tributos e multas, inclusive na dívida ativa;
II - a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horário e compreender:
a) dois cargos de professor;
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) dois cargos privativos de médicos.

Art. 15- O Município responde pelos danos que seus servidores, no exercício de suas funções, venham a causar a
terceiros.

Parágrafo único: Cabe ao Município ação regressiva contra o servidor responsável, em caso de culpa ou dolo.

Art. 16- O servidor municipal, para exercer mandato de Prefeito, deverá afastar-se do cargo ou função, podendo optar
pela remuneração do Prefeito, sem prejuízo da percepção da verba de representação que lhe for atribuída.

Art. 17- Investido no mandato de vereador e havendo compatibilidade de horário, o servidor público municipal, da
administração direta ou indireta, pode exercer tanto a vereança com o respectivo cargo, função ou emprego, percebendo
cumulativamente, os respectivos vencimentos.

Parágrafo único: Havendo incompatibilidade de horário, o vereador que for servidor do Município afastar-se-á do cargo,
função ou emprego. www.concurseirosnota10.com.br 211
Art. 18- O Município poderá estabelecer, por lei ou convênio, o regime previdenciário de seus servidores não sujeitos à
legislação trabalhista.

Parágrafo único: No caso do regime previdenciário do Município ser estabelecido por convênio, a respectiva contribuição
será autorizada por lei.

Art. 19 - Os concursos públicos na esfera municipal deverão ser convocados com antecedência mínima de trinta dias,
com ampla publicidade nos meios de comunicação local.

Parágrafo único: São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, somente perdendo tal condição nos termos previstos na Constituição
Federal e lei complementar respectiva.

Art. 20 - A remuneração e os subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autarquias e fundacional, dos detentores de mandato eletivo e os proventos, pensão ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas vantagens pessoais de qualquer natureza, não poderão exceder o
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Art. 21- Nenhuma pessoa poderá receber remuneração, a qualquer título, dos cofres públicos municipais, sem que esteja
no efetivo exercício da atividade, excetuando-se os casos de aposentadoria, licença-prêmio, férias, auxílio- doença e
cedência, devendo, no caso desta última, o Poder Executivo comunicar ao Poder Legislativo, no prazo de quinze dias
após o ato de cedência.

Art. 22- O pagamento da remuneração dos servidores municipais deverá ser feito até o último dia útil do mês à
que corresponde.

Parágrafo único: É vedado, sob pena de responsabilidade do Prefeito e do Presidente da Câmara, observadas as
competências de cada um, o pagamento da remuneração, mesmo que em parte, do Prefeito, Secretários e Vereadores,
sem que antes seja paga a dos servidores.

Art. 23 – O servidor municipal terá gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos um terço a mais do que a
remuneração normal e o seu pagamento antecipado.

Art. 24- É garantido aos servidores públicos do Município, o Padrão de Referência Municipal, incidente sobre os
coeficientes relativos aos respectivos cargos, de valor equiparado ao salário mínimo fixado pela União aos
trabalhadores urbanos e rurais. (Artigo declarado inconstitucional pelo Processo nº 70005495015 – TJ/RS)

Art. 25 - Suprimido

Art. 26 - O Município deverá indenizar integralmente as despesas necessárias de seus servidores, efetuadas em função
do deslocamento, quando estiverem prestando serviços fora de sua sede.

Art. 27- Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento de aposentadoria, o servidor público
municipal será considerado em licença especial, podendo se afastar do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do
indeferimento do pedido.

Parágrafo único: O valor da função gratificada ou da gratificação de direção de escola incorporada aos cinco anos de
exercício, integram o cálculo do provento da aposentadoria, perfazendo remuneração.

Art. 28- O servidor público municipal processado civil ou criminalmente, em razão de ato praticado no exercício regular
de suas funções, terá direito à assistência judiciária pelo Município.

Art. 29- É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em confederação, federação ou
sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único: a licença terá a duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.

Art. 30- É assegurada a estabilidade provisória do servidor municipal eleito para o cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

Art. 31- O Município deverá fornecer auxílio-transporte ao servidor municipal, correspondente ao seu deslocamento para
o trabalho, nos termos da legislação federal vigente.
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Art. 32- Fica assegurado aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo do Município o benefício de pensão por
morte aos seus dependentes, em valor equivalente ao vencimento que o servidor percebia na atividade, sendo seu
reajuste nos mesmos percentuais atribuídos aos servidores da ativa.

Art. 33- Suprimido.

Art. 34- Não serão registrados pela administração dados dos servidores municipais referentes às suas convicções
políticas, filosóficas ou religiosas e as que digam respeitoà vida privada e a intimidade pessoal do servidor, à filiação
partidária e syndical, salvo quando se tartar de processamento estatístico e não individualizado.

Parágrafo único: Será assegurado aos servidores municipais o direito administrativo de acesso às informações,
retificações ou supressão dos dados referents à sua pessoa, relacionados neste artigo.

Art. 35- Ao servidor público municipal adotante fica estendido os direitos que assistem aos pais naturais, na forma
regulada em lei.

Art. 36 – O disposto nesta Seção se aplica aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo.

Art. 36 (a) - É garantida aos Servidores Públicos Municipais a revisão geral anual da remuneração, na mesma data e
sem distinção de índices.

Art. 36 (b) - O Município, mediante sistema de caráter contributivo manterá regime de assistência e previdências de seus
servidores e dependentes.

Seção IV
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 37 - Os bens do Município compreendem todas as coisas imóveis, móveis e semoventes, direitos
e ações que a qualquer título lhe pertençam.

Art. 38 - Cabe ao Prefeito Municipal administrar os bens municipais, respeitada a competência da


Câmara Municipal quanto àqueles empregados em seu serviço.

Art. 39 - A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente


justificado, será precedida de avaliação e, quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e
concorrência pública, dispensada esta nos casos de doação ou permuta.
§ 1º- O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens, outorgará o direito real de concessão de uso,
mediante prévia autorização legislativa e concorrência pública. A concorrência poderá ser dispensada por lei, quando o
uso se destina à concessionária de serviços públicos, a entidades assistenciais ou quando houver relevante interesse
público.
§ 2º- A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de área urbana remanescente e inaproveitável para edificação,
resultante de obras públicas, dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa, dispensada, porém, a licitação. As
áreas resultantes de alienamento serão alienadas nas mesmas condições, quer sejam aproveitáveis ou não.

Art. 40 - A aquisição de bens imóveis por compra ou permuta dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa.

Art. 41 – O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante comissão ou permissão, conforme o interesse
public.
§ 1º- A concessão de uso dependerá de lei e concorrência pública e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do
ato.
§ 2º - A permissão de uso sera feita a título precário, por ato unilateral do Prefeito, cuja decisão deve ser comunicada
pelo Poder Executivo do Poder Legislativo, no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 42- Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com identificação específica, numerando-se os móveis
segundo o que for estabelecido em regulamento.

Art. 43 - É vedado o exercício de atividades permanentes em bem público municipal por pessoa física não empregada do
Município, exceto aquela desenvolvida através de convênio ou concessão a qualquer título, mediante autorização do
Poder Legislativo.
Seção V
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 44 - Os atos municipais são legislativos e administrativos e sua publicação é obrigatória sempre que criem,
modifiquem, extingam ou restrinjam direitos. www.concurseirosnota10.com.br
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Art. 45 - A obrigatoriedade da publicação se aplica:
I - às leis, decretos legislativos, resoluções;
II - aos decretos;
III - aos balancetes e balanços;
IV - aos atos normativos externos em geral;
V - às prestações de contas de auxílios concedidos pelo Estado.

Art. 46 - A publicação das Leis e atos municipais far- se-á em circulação local ou em diário oficial, conforme dispuser a
legislação. (Alterado pela Emenda à Lei Orgânica nº 07/2017, de 06 de novembro de 2017)

Art. 47 - A Prefeitura e a Câmara Municipal devem fornecer, quando solicitada, no prazo máximo de dez dias, a qualquer
interessado, certidão de atos administrativos enunciativos, sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor que
negar ou retardar sua expedição. No mesmo prazo, deverão atender às requisições judiciais, se outro não for fixado em
lei ou pelo juiz.

Parágrafo único: A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito será fornecida pelo Presidente da Câmara, sob
pena de responsabilidade.

Seção VI
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 48 - A execução das obras públicas municipais deverá ser precedida de projeto elaborado segundo as normas
técnicas adequadas.

Art. 49 - As concessões a terceiros, de execução de serviços públicos, serão feitas mediante contrato, após prévia
licitação.

Art. 50 - As permissões a terceiros, para execução de serviços públicos, serão sempre outorgadas a título precário,
mediante decreto.

Art. 51 - Serão nulas de pleno direito as concessões e as permissões realizadas em desacordo com o estabelecido em
lei.

§ 1º- Os serviços concedidos ou permitidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscalização do Município,
incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.

§ 2º- O Município poderá retomar, sem indenização, serviços concedidos ou permitidos, desde que executados em
desconformidade com o contrato ou ato permissivo, bem como aqueles que se revelem insuficientes para o atendimento
dos usuários.

Título III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 52 – O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de quinze vereadores. (Alterado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 05/2011, de 21 de junho de 2011)

Art. 53 - A Mesa Diretora da Câmara Municipal terá mandato de um ano, impedida a reeleição para o mesmo cargo.

Parágrafo Único: A Mesa Diretora, exceto a primeira de cada legislatura, será eleita na última Sessão Ordinária de cada
ano, sendo que os efeitos legais da eleição e posse nos cargos, dar-se-ão a partir de primeiro de janeiro do ano
subsequente.

Art. 54 - (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 06/2015, de 24 de novembro de 2015)

Parágrafo único - (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 06/2015, de 24 de novembro de 2015)

Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 55 - Compete, privativamente, à Câmara Municipal:
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I - eleger sua Mesa Diretora e destituí-la na forma legal;
II - dispor sobre a organização de sua Secretaria, elaborar o regimento respectivo e nomear seus servidores;
III - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e conhecer de sua renúncia;
IV - conceder licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, para afastamento dos respectivos cargos, quando a ausência
exceder a quinze dias;
V - julgar o Prefeito e os Vereadores por infrações legais e cassar ou declarar extintos seus mandatos;
VI - autorizar, por dois terços de seus membros, abertura de processo contra o Prefeito e o Vice-Prefeito e proceder na
tomada de contas sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
VII - autorizar o Prefeito a contrair empréstimos, regulando-lhe a condição e a aplicação;
VIII - autorizar o Município a firmar convênios;
IX - exercer a fiscalização financeira e orçamentária do Município, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado,
tomando e julgando as contas da Prefeitura.
X - criar comissão parlamentar de inquérito, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para
que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores;
XI - mudar sua sede, em definitivo, para onde for transferida a sede do município;
XII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa, através de decreto legislativo;
XIII - conceder título de cidadão honorário a pessoas que tenham prestados relevantes serviços ao Município, mediante
decreto legislativo aprovado por, no mínimo, dois terços de seus membros;
XIV - deliberar, mediante resolução, sobre assuntos de ordem interna e nos casos de sua competência externa, por
meio de decreto legislativo;
XV - elaborar seu Regimento Interno, aprovado por maioria absoluta dos vereadores;
XVI - elaborar leis e resoluções de sua competência exclusiva, assim como deliberar sobre requerimentos, indicações e
moções;
XVII - decidir sobre os vetos do Prefeito;
XVIII - zelar pelo fiel cumprimento das leis internas;
XIX - Suprimido.
XX - fixar por Lei, os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, observado o que dispõe os
artigos 37, XI, 39, §4º, 150, II, 153, III, §2º, I, em cada legislatura para a subsequente em data anterior à realização das
eleições para os respectivos cargos.
XXI - fixar por lei os subsídios dos vereadores em cada legislatura para a subsequente em data anterior à realização
das eleições para o respectivo cargo.

Art. 56 - Compete, ainda, à Câmara Municipal:


I- propor medidas que complementem as leis federais e estaduais, especialmente no que diz respeito:
a) ao cuidado com a saúde, a assistência pública, a proteção e garantia às pessoas portadoras de deficiência;
b) a proteção, à evasão, à destruição e à descaracterização dos documentos, obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural;
c) a abertura de meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
d) a proteção ao meio ambiente e ao combate à poluição;
e) o incentivo à indústria e ao comércio;
f) a criação de distritos industriais;
g) o fomento da produção agropecuária e organização do abastecimento alimentar;
h) a promoção de programas de construção de moradias, melhorando as condições habitacionais e de saneamento
básico;
i) o combate às causas da pobreza e aos fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores
desfavorecidos;
j) o registro, acompanhamento e fiscalização das concessões de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais
de seu território;
k) o estabelecimento e implantação de política de educação para a segurança do trânsito;
l) a cooperação, com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar.

Art. 57 - A Câmara Municipal, ou qualquer uma de suas Comissões, poderá convocar Secretários Municipais para
prestar, pessoalmente, informações sobre assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada.

Parágrafo único: A convocação, a que se refere o caput deste artigo, deve ser encaminhada ao Prefeito Municipal, com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da reunião à que deverá comparecer o secretário.

Art. 57 (a) - O total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por
cento da receita do Município.
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Art. 57 (b) - O total das despesas da Câmara Municipal, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os gastos
com inativos, não poderá ultrapassar o percentual disposto no art. 29 - A da Constituição Federal, relativos ao somatório
da receita tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior.

Seção III
DOS VEREADORES
Art. 58 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 01 de janeiro, em sessão solene de instalação, independente do
número presente, sob a presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, os Vereadores prestarão
compromisso e tomarão posse.
§ 1º- O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo
motivo justo aceito pela Câmara.
§ 2º No ato da posse, os Vereadores deverão desincompstibilizar-se. Na mesma ocasião, anualmente e ao término do
mandato, deverão fazer declaração de seus bens, a qual sera transcrita em livro próprio, constando de ata o seu resumo.

Art. 59 - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e voto no exercício do mandato e na circunscrição do
Município.

Parágrafo único: Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta do Município, mesmo
sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações necessárias.

Art. 60 - É vedado ao Vereador:


I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com a administração pública municipal, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis
“ad-nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresas beneficiadas com privilégios, isenção ou favor, em virtude de
contrato com a administração pública municipal, ou nela exercer função remunerada;
b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades à que se refere o inciso I,”a”.
c) ocupar ou exercer cargo, função de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades referidas no inciso I,“a”;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Parágrafo único: proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, são similares, no que couber, ao disposto na
Constituição Federal e Estadual, para os membros do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa.

Art. 61 - Sujeita-se à perda do mandato o Vereador que:


I - utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção, de improbidade administrativa ou atentatória às
instituições vigentes;
II - proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro a esta em sua conduta pública;
III - fixar residência fora do Município.
IV - deixar de comparecer em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinária da Câmara Municipal, salvo
licença ou missão por esta autorizada;
V - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos
VI - quando o decretar a Justiça Eleitoral.
VII - quando infringir qualquer das proibições estabelecidas no art. 60 desta Lei Orgânica.

Parágrafo único: É assegurado amplo direito de defesa ao vereador enquadrado em qualquer dos casos deste artigo. O
rito processual será objeto de normas regimentais, observadas as disposições legais.

Art. 62 - O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perde o mandato, desde que se licencie do exercício
da vereança.

Seção IV
DAS SESSÕES
Art. 63 - As Sessões da Câmara Municipal serão públicas e realizar-se-ão em horário a ser determinado pelo Regimento
Interno, garantida a transmissão pelo Rádio.

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Parágrafo único: Para fins do disposto neste artigo, a Mesa da Câmara realizará anualmente, sob pena de destituição,
licitação pública, que levará em consideração o alcance, a potência e abrangência da emissora na comunidade e o
preço.

Art. 64 - Fica instituída a tribuna popular nas sessões ordinárias da Câmara Municipal, para uso pelas entidades
representativas do Município.
§ 1º- O número de entidades a usar da tribuna popular, por sessão, é de uma, ou excepcionalmente duas, com tempo de
até dez minutos cada uma.
§ 2º- Para ter direito ao uso da tribuna popular, deverá a entidade enviar ofício à Mesa da Câmara até vinte e quatro
horas antes da sessão à que disser respeito, ou em prazo menor, com aprovação do plenário do Poder Legislativo.

Art. 65 - É assegurada a participação de servidores públicos municipais, por sua entidade sindical, nas sessões da
Câmara de Vereadores em que seus interesses profissionais e previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Parágrafo único: Os representantes da categoria mencionada neste artigo terão, nos termos do Regimento Interno da
Câmara, vez e voz para expressar suas razões.

Seção V
DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 66 - A iniciativa legislativa será exercida pelo Chefe do Poder Executivo, Vereadores no exercício de mandato,
proposições apresentadas por cinco por cento dos eleitores ou cinco entidades representativas da comunidade, com
sede no Município há pelo menos um ano.
§ 1º- Para fins do disposto neste artigo, serão consideradas entidades representativas da comunidade aquelas que,
constituídas em forma de associações, alistarem-se perante a Câmara Municipal, com personalidade jurídica
reconhecida em lei e, pelo menos, um ano de existência na sede do Município.
§ 2º- Ao apresentar a proposição, os subscritos indicarão a pessoa que fará a defesa da mesma junto à Câmara, com
direito ao uso da palavra em defesa da matéria, no mesmo tempo destinado ao Vereador.
§ 3º- A Câmara deverá informar com antecedência mínima de dez dias a data em que a proposição irá à votação, que
será realizada no prazo máximo de sessenta dias de sua apresentação junto ao Legislativo.

Art. 67 - Aprovado o projeto de lei na forma regimental, será ele enviado ao Prefeito que, no prazo de quinze dias úteis
contados da data do recebimento, deverá sancioná-lo, ou então vetá-lo, se o considerar inconstitucional, contrário à lei
ou ao interesse público.
§ 1º- O veto, obrigatoriamente justificado, poderá ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger o texto integral de
artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 2º- Decorrido o prazo sem manifestação do Prefeito, considerar-se-á sancionado o projeto aprovado pela Câmara de
Vereadores, cabendo ao mesmo promulgá-lo em quarenta e oito horas, sendo que se não o fizer, caberá ao Presidente
do Poder Legislativo fazê-lo em igual prazo.
§ 3º- A apreciação do veto pelo Legislativo deverá ser feita dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, em uma só
discussão e votação, com parecer da comissão competente, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
vereadores.
§ 4º- Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo terceiro, o veto será colocado na ordem do dia da
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final.
§ 5º- Havendo veto parcial ao projeto de lei e ele abranger mais de um artigo, parágrafo, inciso ou alínea, a apreciação
far-se-á por artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 6 - Havendo verto parcial ao projeto de lei e ele abranger mais de uma emenda, o veto deverá ser por emenda o
mesmo acontecendo com a Câmara, que apreciá-lo-á por emenda.
§ 7º- Rejeitado o veto, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal para promulgação dentro de quarenta e oito horas,
sendo que se este não o fizer, caberá ao Presidente do Poder Legislativo fazê-lo em igual prazo.
§ 8º- Caso o projeto de lei seja ventado durante o recesso da Câmara, o Prefeito comunicará o veto à Comissão
Representativa e, dependendo da urgência e relevância da matéria poderá convocar extraordinariamente o Poder
Legislativo para apreciá-lo.

Art. 68 - Poderá o Prefeito enviar à Câmara Municipal projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais se assim o
solicitar, deverão ser apreciados dentro de trinta dias, a contar do recebimento na Secretaria do Poder Legislativo.
§ 1º- Se o Prefeito julgar urgente a medida, poderá solicitar que a apreciação do projeto se faça em regime de urgência,
dentro do prazo de quinze dias.
§ 2º- Os prazos previstos neste artigo não se aplicam aos projetos de codificação como: estatutos, reorganizações dos
serviços e sistemas de classificação dos servidores e de cargos, assim como não correm nos períodos de recesso do
Poder Legislativo.
§ 3º- Decorridos os prazos previstos neste artigo, sem deliberação da Câmara ou rejeitado o projeto na forma regimental,
o seu Presidente comunicará o fato ao Prefeito, em quarenta e oito horas, sob pena de responsabilidade.
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Art. 69 - A matéria constante de proposta de projeto de lei rejeitada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa.
Art. 70 - A presente Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara;
II - do Prefeito;
III - de cinco por cento dos eleitores do Município.
§ 1º- Em qualquer dos casos deste artigo, a proposta será discutida e votada pela Câmara em duas sessões, no prazo
de vinte dias, a contar de sua apresentação ou recebimento e havida por aprovada quando obtiver, em ambas as
votações, dois terços dos votos dos membros da Câmara.
§ 2º- O prazo previsto no parágrafo anterior não correrá no período de recesso da Câmara.
§ 3º- A emenda da Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número em ordem
cronológica.

Seção VI
DA INICIATIVA POPULAR
Art. 71 – Plebiscito é o ato pelo qual a Câmara Municipal, Poder Executivo, entidades
associativas ou eleitores solicitam manifestação popular, convocada na forma da lei, para
que a comunidade decida sobre assunto de seu interesse, atráves de referendo, consulta ou
veto popular.

Art. 72 – Referendo é a prerrogativa conferida ao Chefe do Poder Executivo, às entidades


associativas e aos eleitores, pelo qual estes serão chamados a se manifestar sobre lei
rejeitada pela Câmara ou que tenha sido mantido o veto.
§ 1º- Três quartos das entidades representativas, com sede no município há pelo menos um
ano, ou o Poder Executivo, convocam o referendo através de proposição encaminhada à
Câmara Municipal, acompanhada de assinatura de dez por cento dos eleitores inscritos no âmbito do Município.
§ 2º- Os eleitores convocam o referendo mediante proposição encaminhada à Câmara com vinte por cento das
assinaturas dos mesmos.

Art. 73 - Consulta é o ato pelo qual a Câmara Municipal ou o Poder Executivo convocam os eleitores a se manifestarem
sobre a conveniência ou não da realização de tal evento, obra ou serviço público, que será regulamentada em lei
complementar.

Seção VII
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
Art. 74 - A Comissão Representativa funciona nos períodos de recesso da Câmara e tem as seguintes atribuições:
I - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo; II - velar pela observância das leis;
III - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, do Estado e do País;
IV - convocar Secretários Municipais ou titulares de órgãos equivalentes, nos termos da Lei Orgânica, para fornecer
informações.

Parágrafo único: As normas relativas ao funcionamento e desempenho das atribuições da Comissão Representativa são
estabelecidas no Regimento Interno da Câmara Municipal.

Art. 75 - A Comissão Representativa é composta de um representante de cada bancada e do Presidente da Câmara e


igual número de suplentes.

Parágrafo Único: A Presidência da Comissão Representativa cabe ao Presidente da Câmara, cuja substituição dar-se-á
na forma regimental.

Art. 76 - A Comissão Representativa deve apresentar à Câmara relatório das medidas por ela tomadas, quando do
reinício dos trabalhos legislativos.

Seção VIII
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 77 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do
Município e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno do Poder Executivo.
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§ 1º- O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
§ 2º- O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º- Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiro, bens ou valores públicos ou pelos quais o Município responda ou em nome deste assuma obrigações de
natureza pecuniária.

Art. 78 - As contas do Município ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para
exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade.

Art. 78 (a) - As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no
respectivo Poder Legislativo para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. (Declarado
inconstitucional, em parte, pelo Processo nº 70005631098)

Capítulo II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 79 - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com o auxílio dos Secretários e Assessores.

Art. 80 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na sessão solene de instalação da Câmara Municipal, após a posse
dos Vereadores e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir as leis e administrar o Município visando ao
bem geral dos munícipes.

Parágrafo único: Se o Prefeito ou Vice-Prefeito não tomar posse, decorridos dez dias da data fixada, salvo motivo de
força maior, o cargo será declarado vago.

Art. 81- O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito em seus impedimentos e ausências e sucedê-lo-á no caso de vaga.

Parágrafo único: Cabe ao Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar,
auxiliar o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões rotineiras e especiais.

Art. 82 - Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice - Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício na Chefia do Poder Executivo, o Presidente e o Vice - Presidente da Câmara
Municipal.

Parágrafo único: Estará configurada a necessidade da convocação para assumir a chefia do Executivo, através
sucessivamente do Vice-Prefeito, Presidente da Câmara ou seus Vices-Presidentes, quando o titular ou seu
substituto por qualquer motivo estiver ausente do território municipal por período mínimo de três dias. Nada obsta que
a substituição seja promovida em período menor por iniciativa de quem estiver no exercício do cargo de Prefeito.
(Declarado inconstitucional pelo Processo nº 70005631098)

Art. 83 - Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito antes de cumpridos dois terços do mandato do Prefeito, a eleição
para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, devendo a escolha recair
entre seus membros titulares.

Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
Art. 84 - Compete privativamente ao Prefeito:
I - representar o Município em juízo ou fora dele;
II - nomear e exonerar os secretários municipais, os diretores de autarquias e departamentos,
além de titulares de instituições de que participe o Município;
III - iniciar o processo legislativo das leis de sua competência privativa;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos
para a sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social, de bens para fins de
desapropriação ou servidão administrativa.
VIII - expedir atos próprios de sua atividade administrativa;
IX - contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo licitatório;
X - planejar e promover a execução dos serviços públicos municipais;
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XI - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;
XII - enviar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual de Investimentos - PPI, o projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias e as Propostas de Orçamento previstas nesta lei;
XIII - prestar, anualmente, ao Poder Legislativo, dentro de sessenta dias após a abertura do ano legislativo, as contas
referentes ao exercício anterior e remetê-las, em igual prazo, ao Tribunal de Contas do Estado;
XIV - prestar à Câmara Municipal, dentro de quinze dias as informações solicitadas, sobre fatos relacionados ao
Poder Executivo e sobre matéria legislativa em tramitação na Câmara, ou sujeita à fiscalização do Poder Legislativo.
XV - colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de quinze dias de sua requisição, as quantias que devem ser
despendidas, de uma só vez, e, até o dia vinte e cinco de cada mês, a parcela correspondente ao duodécimo de sua
dotação orçamentária;
XVI - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos em matéria de
competência do Executivo Municipal;
XVII - aprovar projetos de edificações e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para fins
urbanos;
XVIII - administrar os bens e as rendas municipais, promover o lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos
tributos;
XIX - propor ao Poder Legislativo o arrendamento, o aforamento ou a alienação de bens municipais, bem como a
aquisição de outros.

ART. 85 - COMPETE AO PREFEITO:


 I - convocar extraordinariamente a Câmara Municipal, quando necessário;
 II - solicitar o auxílio da polícia do Estado, para a garantia de cumprimento de seus atos;
 III - propor a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
 IV - revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício de legalidade, observado o
devido processo legal;
 V - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos.

Art. 86 - Além dos secretários Municipais, o Prefeito poderá contar com assessores e sub-prefeitos para administrar o
Município, consoante o previsto nesta Lei Orgânica.

Seção III
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 87 - Importam responsabilidades, os atos do Prefeito ou do Vice-Prefeito que atentem contra as
Constituições Federal e Estadual e especialmente:
I - o livre exercício dos poderes constituídos; II - o exercício dos direitos individuais, políticos e sociais;
III - a probidade na administração; IV - a Lei Orçamentária Annual V - o cumprimento das leis e das decisões judiciais;
VI - as disposições constantes da presente Lei Orgânica e demais leis aprovadas pelo Poder Legislativo Municipal.

Art. 88 - Aplicam-se aos titulares de autarquias e instituições de que participe o Município, o disposto nesta seção, no
que for compatível.

Seção IV
DOS SUB-PREFEITOS
Art. 89 - Os distritos poderão ter Sub-Prefeito, nomeado pelo Prefeito Municipal, bem como Inspetor de Zona Rural, que
representarão seus distritos junto ao Poder Público Municipal.

Art. 90 - Cabe ao Sub-Prefeito:


I - cumprir e fazer executar de acordo com as instruções recebidas do Prefeito, as leis, resoluções, regulamentos e
demais atos do Prefeito e da Câmara;
II - fiscalizar os serviços distritais;
III - atender reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de matéria estranha às suas
atribuições;
IV - prestar contas ao Prefeito, mensalmente ou quando lhe forem solicitadas, das obras e serviços que vêm sendo
realizados no distrito.

Seção V
DA PROCURADORIA - GERAL DO MUNICÍPIO
Art. 91 - Fica instituída a Procuradoria - Geral do Município, que representa este como advocacia geral, judicial e
extrajudicial, cabendo-lhe nos termos da Lei Complementar que dispuser sobre a sua organização e funcionamento, as
atividades de Consultoria e Assessoria Jurídica do Município.

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Art. 92 - O ingresso na carreira de Procurador Municipal far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
(Suprimido por ADIN parte final)

Título IV
DA TRIBUTAÇÃO, ORÇAMENTO E FINANÇAS
Capítulo I
DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS
Art. 93 - Compete ao Município instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão “inter vivos”, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, I, b, definidos em lei complementar.
§ 1º- sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I
poderá:
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
§ 2º- O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio da pessoa jurídica em realização de
capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica, salvo se, nesse caso, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
II - compete ao Município da situação do bem:
§ 3º- Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

Art. 94 - O Imposto Predial e Territorial Urbano deverá ser progressivo para garantir o cumprimento da
função social da propriedade.

Parágrafo único: O Poder Executivo analisará o cadastro municipal dos terrenos urbanos objetivando
reavaliá-los, analisando o valor venal para a tributação prevista no “caput” deste artigo.

Art. 95- Suprimido

Art. 96- Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao Município:
I - exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida
qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidas, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
IV - utilizar tributos com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvada a cobrança de
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos de lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

§ 1º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c” compreende somente o patrimônio, a renda e os
serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 2º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca
dos impostos instituídos.
§ 3º - Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica
municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou correspondente tributo ou contribuição.
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Capítulo II
DO ORÇAMENTO E DAS FINANÇAS
Art. 97- A distribuição de recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
necessidades sociais, destinando recursos, prioritariamente, para programas
de interesse social nas áreas de habitação às famílias de baixa renda, saúde e
saneamento básico, educação, infra-estrutura urbana e assistência social.

Art. 98- As disponibilidades de caixa do Município e das entidades da


administração indireta serão depositadas em instituições financeiras oficiais do Estado,
exceto quando as instituições financeiras privadas oferecerem melhor rendimento, ressalvados os
casos previstos em leis federais e estaduais.

Art. 99- Os projetos de lei sobre o Plano Plurianual de Investimentos-PPI, a Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e
a Lei Orçamentária Anual-LOA, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos: (Artigo
alterado pela Emenda n° 02, de 16 de junho de 1997)
I - o projeto de lei do Plano Plurianual de Investimento, até 30 de junho do primeiro ano do mandato do Prefeito;
II - os projetos de Lei das Diretrizes Orçamentárias, anualmente,até 30 de agosto;
III - os projetos de Lei Orçamentária Anual, até 30 de outubro de cada ano;

Art. 100- Os projetos de leis de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder Legislativo,
deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos: (Artigo alterado pela Emenda n° 02, de 16 de
junho de 1997)
I - o projeto de lei do Plano Plurianual de Investimento, até 15 de agosto do primeiro ano do mandato do
Prefeito;
II - os projetos de Lei das Diretrizes Orçamentárias, até 15 de outubro de cada ano;
III - os projetos de Lei Orçamentária Anual, até 30 de dezembro de cada ano;

Parágrafo único: Para cumprimento dos prazos estabelecidos no presente artigo serão sobrestadas todas as
demais matérias em apreciação.

Art. 101- São vedados:


 I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual:
 II - a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos
recursos correspondentes;
 III - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
 IV - a destinação de verbas públicas, a qualquer título, para a manutenção de fundos especiais que
visem à concessão de aposentadoria ou outros benefícios previdenciários aos agentes políticos dos
Poderes Executivo e Legislativo.

Art. 102- Quando da elaboração e discussão da proposta orçamentária, será assegurada a participação de um
representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.

Art. 103- Serão destinados trinta por cento dos recursos orçamentários, no mínimo, à manutenção e desenvolvimento
do ensino.

Art. 104- Suprimido

Art. 105- O Município destinará recursos orçamentários, anualmente, para o desenvolvimento de projetos
habitacional, de infra-estrutura e saneamento.

Art. 106- A alíquota destinada à Câmara Municipal para prover suas despesas é de quatro por cento do
orçamento anual, considerando-se a receita real do Município.

Parágrafo único: Em caso de insuficiência de recursos para atender às despesas do Poder Legislativo,
proceder-se-á da mesma forma que procede o Poder Executivo.

Art. 107- O Poder Executivo efetuará o depósito do valor correspondente a um doze avos do
orçamento do Poder Legislativo, nos valores consoantes à previsão legal, em conta bancária, até o
vigésimo quinto dia de cada mês, em nome da Câmara Municipal, em agência bancária desta cidade a
ser indicada pelo Poder Legislativo. www.concurseirosnota10.com.br 222
Art. 108- Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, inclusive os créditos suplementares
e especiais, destinados ao Poder Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte e cinco de cada mês.

Art.109- O Município, em cooperação com o Estado, desenvolverá programa de transporte escolar, inclusive no meio
rural, que assegure os recursos financeiros e meios disponíveis para garantir o acesso de todo estudante à
escola.

Art. 110- Suprimido

Art. 111- O Município participará com recursos financeiros para o Programa de Microbacias Hidrográficas, que
deverão constar no orçamento municipal;

Parágrafo único: Os recursos a que se refere este artigo serão alocados na Secretaria Municipal de Agricultura.

Título V
DA ORDEM SOCIAL E ECONÔMICA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 112- Na organização de sua economia, em cumprimento ao que estabelecem as Constituições Federal e Estadual,
o Município zelará pelos seguintes princípios:
 I - promoção de bem estar do homem como fim essencial da produção e do desenvolvimento
econômico;
 II - valorização econômica e social do trabalho e do trabalhador, associada a uma política de expansão das
oportunidades de emprego e de humanização do processo social de produção,com a defesa dos interesses
do povo;
 III - democratização do acesso à propriedade dos meios de produção;
 IV - planificação do desenvolvimento, determinante para o setor público e indicativo para o setor
privado;
 V - integração e descentralização das ações públicas setoriais;
 VI - proteção da natureza e ordenação territorial;
 VII - condenação dos atos de exploração do homem e exploração predatória da
natureza, considerando-se juridicamente ilícito e moralmente indefensável qualquer ganho
individual ou social auferido com base neles;
 VIII - integração das ações do Município com as da União e do Estado, no sentido de garantir a
segurança social, destinadas a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à educação, à cultura,
ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e à assistência social;
 IX - estímulo à participação da comunidade através de suas organizações representativas;
 X - preferência aos projetos de cunho comunitário nos financiamentos públicos e incentivos fiscais.

Art.113- A intervenção do Município no domínio econômico dar-se-á por meios previstos em lei, para orientar e
estimular a produção, corrigir distorções da atividade econômica e prevenir abusos do poder econômico.

Parágrafo único: No caso de ameaça ou efetiva paralisação de serviço ou atividade essencial por decisão patronal,
pode o Município intervir, tendo em vista o direito da população ao serviço ou atividade, respeitadas as
legislações federal e estadual e os direitos dos trabalhadores.

Art.114- Na organização de sua economia, o Município combaterá a miséria, o analfabetismo, o desemprego, a


propriedade improdutiva por meios de tributação especial ou desapropriação, a marginalização do indivíduo, o êxodo
rural, a economia predatória e todas as formas de degradação da condição humana.

Art.115- O Município organizará sistemas e programas de prevenção e socorro nos casos de calamidade pública
em que a população tenha ameaçados seus recursos, meios de abastecimento ou de sobrevivência.

Capítulo II
DA POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 116- O planejamento econômico, incluída a industrialização do Município, será elaborado e
acompanhado por um Conselho composto pelo Prefeito ou seu representante, que o presidirá, pelo Vice-
Prefeito, um representante de cada partido político com assento na Câmara Municipal, um
representante dos empregadores e um dos empregados, indicados pelos sindicatos das respectivas categorias
com sede no Município.

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Art. 117- Os planos de desenvolvimento econômico do Município terão objetivo de promover a melhoria
da qualidade de vida da população, a distribuição da riqueza produzida, o estímulo à permanência do homem
no campo e o desenvolvimento social e econômico sustentável.

Art.118- Os investimentos do Município atenderão, em caráter prioritário, as necessidades básicas da


população e deverão estar compatibilizados com o plano de desenvolvimento econômico.

Capítulo III
DA POLÍTICA URBANA

Art. 119- A execução da política urbana está condicionada às funções sociais da


propriedade, compreendidas estas como direito de acesso de todo o cidadão à moradia,
ao transporte público, ao saneamento, à energia elétrica, à iluminação pública, à
saúde, à comunicação, à educação, ao lazer, ao abastecimento e à segurança,
assim como à preservação dos patrimônios ambiental e cultural.

Art. 120- Nos projetos de loteamento deverá constar doação pelo proprietário ao Município ou ao
Estado, de área destinada à construção de escola.

Parágrafo único: Excetuam-se ao previsto neste artigo os loteamentos cujos proprietários possuir área de
terra, loteada ou para lotear, inferior a três hectares.

Art. 121- Para garantir a gestão democrática no planejamento e política urbana, deverá o Município
instituir, entre outros:
I - órgão colegiado de política urbana e gestão orçamentária participativa; II - debates,audiências e consultas
públicas;
III - conferências sobre assuntos de interesse urbano; IV - iniciativa popular de projetos de lei e de planos,
programas e projetos de desenvolvimento urbano.

Art. 122- A sede do distrito que contar com mais de trinta casas deverá ter seu perímetro urbanizado,
criando-se infra-estrutura necessária para manter o homem com o mínimo de conforto urbanístico e social.

Art. 123- No Município de Santo Ângelo é vedada a urbanização de áreas de terras às margens dos
rios, riachos e nascentes.

Parágrafo único: O Poder Municipal providenciará para que se restaurem as margens urbanizadas,
transferindo as edificações para outros locais.

Art. 124- Tem o Município poderes de desapropriação de solo urbano não edificado ou
subutilizado, mediante notificação para que promova seu adequado aproveitamento, incluindo calçamento,
iluminação e abastecimento de água e construção de rede de esgotos, em tempo a ser prescrito na lei
específica, podendo promover:
I - parcelamento e edificação compulsórias;
II - emissão de títulos da dívida pública pelo valor venal do lote urbano com
resgate em até dez anos;
III - imposto progressivo sobre o terreno no exercício temporal.

Capítulo IV
DA HABITAÇÃO

Art.125-O Plano Plurianual de Investimentos-PPI, a Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e a Lei


Orçamentária Anual-LOA contemplarão expressamente recursos destinados ao desenvolvimento da política habitacional
de interesse social, compatível com os programas estaduais dessa área, cuja implantação prioritária dar-se-
á da seguinte forma:
I - com a participação comunitária organizada; II - visando, exclusivamente, às classes sociais de baixa renda
familiar;

§ 1º- Para tanto, promoverá programas de construção de moradias populares, objetivando a melhoria das
condições de habitação das famílias de baixa renda, para o que implantará e manterá projetos de olarias,
cuja finalidade é:
I - a regularização fundiária; II - a dotação de infra-estrutura básica e de equipamentos sociais;
III - a implantação de empreendimentos habitacionais.
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§ 2º- O Município apoiará a construção de moradias populares realizadas pelos próprios interessados,
em regime de mutirão, por cooperativas habitacionais e outras formas alternativas.

Capítulo V
DOS TRANSPORTES E DO TRÂNSITO
Art. 126- As empresas concessionárias de transporte coletivo urbano deverão colocar à disposição dos
estudantes, tantas passagens quantas sejam necessárias para a frequência a todos os turnos escolares.

Art. 127- A Prefeitura Municipal colocará à disposição das comunidades do interior uma patrulha agrícola,
com trator de esteira, patrola, retroescavadeira, caminhão e trator com equipamentos agrícolas, dando prioridade de
atendimento às microbacias e a comunidades organizadas, objetivando atender os proprietários de até cinquenta
hectares.

Art.128- Na zona central da cidade deverá ter estacionamento específico destinado às


motocicletas e ciclomotores.

Capítulo VI
DA POLÍTICA AGRÍCOLA, FUNDIÁRIA E DE ABASTECIMENTO
Art. 129- O Município, no desempenho de sua organização econômica, planejará e
executará políticas voltadas para a agricultura e o abastecimento, especialmente quanto:
I - ao desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades, a partir da
vocação e da capacidade de uso do solo, levada em conta a proteção do meio
ambiente;
II - ao fomento à produção agropecuária e a de alimentos de consumo interno;
III - ao incentivo a agroindústria;
IV - ao incentivo ao cooperativismo, ao sindicalismo e ao associativismo;
V - à implantação de cinturões verdes;
VI - ao estímulo à criação de centrais de compras para abastecimento de microprodutores rurais e empresas de
pequeno porte, com vista à diminuição do preço final das mercadorias e produtos na venda ao consumidor.

Art. 130- O Município, através do Poder Executivo, deverá participar da manutenção dos serviços de
assistência técnica e extensão rural, que dará prioridade ao atendimento dos pequenos e médios produtores
rurais e suas famílias, e às formas associativas.

Art. 131- Implantar junto à Secretaria Municipal da Agricultura, setor de fomento agrícola para a
venda de insumos, sementes e corretivos agrícolas, incentivando o sistema troca-troca, bem como a
conservação do solo através de mudas de árvores e distribuição de sementes forrageiras para adubação de
cobertura.
Art. 132- O Município deverá contribuir, inclusive com recursos, para acelerar a implantação da reforma
agrária na sua área territorial.

Art. 133- O Município incentivará a formação de agroindústria.


Parágrafo único: Poderá também o Município organizar fazendas coletivas orientadas ou administradas
pelo Poder Público, destinadas à formação de elementos aptos às atividades agrícolas.

Art. 134- O Município destinará área específica para a comercialização de produtos hortigranjeiros, produzidos
exclusivamente no território de Santo Ângelo, não podendo um agricultor se valer de mais de um box no
espaço destinado para essa finalidade.

Art. 135 – O Municipio organizrá uma Central Muncipal de Abastecimento, para comercialização de gêneros alímenticios
básicos e hortigrutigranjeiros, objetivando oferecer à população do Municipio alimentos a preços mais acessiveis às
familias de baixa renda.

Parágrafo único: Para desenvolver o empreendimento, o Município proporcionará condições à participação do


Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Emater, Cooperativas Agrícolas e Associações de Produtores.

Art. 136- O Município deverá implementar projetos de cinturão verde para a produção de alimentos,
bem como estimular as formas alternativas de venda de produtos agrícolas diretamente aos
consumidores urbanos, prioritariamente nos bairros da periferia.
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§ 1º- Utilizar-se de áreas verdes de propriedades do Município que se localizarem nas proximidades de
bairros ou vilas, para a criação de pomares coletivos, cuja responsabilidade de conservação
e manutenção será da Secretaria Municipal da Agricultura e das escolas municipais existentes na localidade.
§ 2º- Poderão ser utilizadas as áreas verdes, referidas no parágrafo anterior, dependendo da produtividade
de seu solo, também para a organização de hortas comunitárias, em benefício das entidades assistenciais
do Município.

Título VI
DOS DIREITOS E GARANTIAS SOCIAIS
Capítulo I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 137- Os direitos e garantias sociais são assegurados por um conjunto de ações do Município
destinadas a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à educação, à habitação, à cultura, ao desporto, ao
lazer, à saúde e à assistência social, garantidos ao indivíduo pela Constituição Federal, guardadas as peculiaridades
locais.
§ 1°- Será estimulada e valorizada a participação da população na integração e
controle das ações mencionadas neste artigo, através de suas organizações
representativas.
§ 2º- Os projetos de cunho comunitário terão preferência nos financiamentos públicos e nos
incentivos fiscais, além de outros.

Capítulo II
DA EDUCAÇÃO
Art.138- A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, baseada
na justiça social, na democracia e no respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente e aos valores
culturais, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício consciente da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.

Art. 139 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
 I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
 II -liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
 III - pluralismo de ideias e de concepção pedagógicas;
 IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
 V - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma de lei, plano de
carreira para o magistério, com piso salarial profissional e ingresso no magistério público
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, e regime jurídico único para todas
as instituições do Município.
 VI - gestão democrática do ensino;
 VII - garantia do padrão de qualidade;
 VIII - compromisso com a luta emancipatória dos trabalhos; o combate a todas as formas de
discriminação, especialmente racial, sexual e religiosa;
 IX - dimensão ético-religiosa, formação da consciência moral, cultivo da religiosidade numa relação
da pessoa consigo mesmo, com seus semelhantes e com Deus, alicerçada nos valores
transcendentes.

Parágrafo Único: É vedado o pagamento de taxas escolares, a qualquer título, nas escolas públicas municipais.

Art. 140- A lei estabelecerá o Plano Municipal de Educação, de duração plurianual, em consonância
com o Plano Estadual e Nacional de Educação, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino e à
integração das ações desenvolvidas pelo Poder Público que conduzem a:
I - erradicação do analfabetismo;II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria na qualidade do ensino;
IV-formação para o trabalho;V-promoção humanística, científica e tecnológica;VI -valorização e preservação do meio
ambiente.

Art.141-Organizar-se-á o Conselho Municipal de Educação, órgão consultivo, fiscalizador e deliberativo, dotado de


autonomia administrativa, com suas demais atribuições e funcionamento regulados em lei.

Art.142- Na composição do Conselho Municipal de Educação, o Poder Executivo indicará até no máximo um quinto do
seus membros, reservados os demais à participação das entidades representativas do magistério, dos pais, dos
alunos, dos funcionários e da sociedade civil organizada.Parágrafo único: (Suprimido pela Emenda n° 01, de 01
de junho de 1992)
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Art. 143- O Município organizará seu sistema de ensino atuando prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil, definindo formas de colaboração de forma a assegurar a universalização do
ensino obrigatório, respeitando as diretrizes e as bases fixadas pelas legislações federal e
estadual.

Art. 144- O Município publicará, semestralmente, relatório da execução financeira de despesas com
educação, por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais, enviando cópia ao Conselho Municipal
de Educação e ao Poder Legislativo.

Art. 145- O Município apoiará a educação especial, nos órgãos em que for desenvolvida, promovendo
convênios com entidades que preencham os requisitos do artigo 213 da Constituição Federal.

Art. 146 – O Poder Público Municipal garantirá, com recursos específicos que não os destinados à manutenção e
desenvolvimento do ensino, o atendimento em crèches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.

Art. 147- Os diretores de escolas municipais serão eleitos dentre membros do corpo docente, pelo
voto direto e secreto dos professores, alunos, pais e funcionários, para o mandato de dois anos.

Art. 148- É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizar-se em todos os estabelecimentos de
ensino, através de associações, grêmios e outras formas.

Art. 149- As escolas públicas municipais localizadas no meio rural deverão incluir em seus currículos
disciplinas voltadas ao ensino técnico-agrícola, atendendo aos princípios básicos de formação com o meio do
educando, especialmente à agricultura alternativa.

§ 1º- Os professores de 1ª à 5ª séries deverão receber treinamento específico para lecionar no meio rural.
§ 2º- Deverão ser inseridas nas disciplinas temas que digam respeito ao meio em que vive o educando.
§ 3º- É obrigatória a introdução de disciplina de iniciação à agricultura, constando nelas, entre
outros assuntos, associativismo, sindicalismo e cooperativismo, nas escolas municipais de 6ª a 8ª séries, com a
mesma carga horária das disciplinas básicas como Português e Matemática.

Art. 150- Além de aulas teóricas, a disciplina de iniciação à agricultura deverá conter práticas, onde o Município
fornecerá o material, sementes e insumos para o desenvolvimento.

Art. 151- São obrigatórias para o 1º grau rural as disciplinas de Ecologia e Técnicas Agrícolas adequadas às
necessidades e à realidade local.

Parágrafo único: No tocante à disciplina de Ecologia, sua obrigatoriedade é estendida às escolas no meio
urbano.

Art.152- O currículo escolar das escolas municipais deverá adotar, como disciplina, a educação para o
trânsito e prevenção ao uso do fumo, álcool e psicotrópicos.

Art. 153- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º- O sistema de ensino regulamentará os procedimentos para a definição dos


conteúdos de ensino religioso e estabelecerá normas para habilitação e admissão de professores.

§ 2º- O sistema de ensino ouvirá entidades civis constituídas pelas diferentes denominações religiosas,
para definição do conteúdo de ensino religioso.

Art. 154- O Município deverá firmar convênio com as instituições de ensino superior de Santo Ângelo, no
sentido de colaborarem com os referidos educandários na ampliação da qualidade técnica de ensino,
oportunizando aos alunos e professores a utilização de materiais, equipamentos, laboratórios e
maquinários, não disponíveis nas instituiçõesou insuficientes para atender número maior de estudantes e
professores.

Capítulo III
DA CULTURA
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Art. 155- É obrigação do Município e direito do cidadão a conservação e proteção do patrimônio histórico,
cultural e turístico.

Art. 156- O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, incentivará a
pesquisa e o ensino científico e tecnológico, amparará a cultura e protegerá, de modo especial,
monumentos e as paisagens naturais.

Art. 157- O Município deverá promover a história de Santo Ângelo, das Missões Jesuíticas, do Rio
Grande do Sul e do Brasil, especialmente incentivando os movimentos culturais dedicados à história, à música
e às artes cênicas, fornecendo meios adequados ao seu desenvolvimento.

Art. 158- O Poder Público, com a colaboração da comunidade, protegerá o patrimônio cultural
por meio de inventário, registros, vigilância, tombamentos, desapropriações e de outras formas
de acautelamento e preservação, observando que:
 I - os proprietários de bens de qualquer natureza, tombados pelo Estado, receberão incentivos
da Prefeitura, para sua preservação e conservação;
 II - os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma da lei, mediante ação do
Município;
 III - as instituições públicas municipais deverão priorizar a ocupação dos prédios tombados no
Município, desde que haja ofensa à sua preservação.
 IV - o Município dedicará atenção especial à aquisição de bens
culturais e históricos, para garantir a sua preservação;
 V - o Município proporcionará a atualização permanente e a manutenção
do acervo da Biblioteca Pública Municipal.
 VI - estabelecer projetos especiais com vista à autopreservação e
integração da cultura da comunidade indígena missioneira, especialmente
quanto ao aspecto humano, ao patrimônio público municipal.

Capítulo IV
DO DESPORTO E DO TURISMO
Art. 159- É dever do Município fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito
de todos, observando:
I - a autonomia das entidades desportivas, dirigentes de associações, quanto à sua organização e
funcionamento;
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional, construindo instalações
esportivas e recreativas para as escolas municipais.
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e não profissional;

Art. 160- O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações de esporte amador,
sendo que as amadoristas e os colegiais terão prioridade e isenção de pagamento de taxas no uso
de estádios, campos e instalações de propriedade do Município.

Capítulo V
DA SAÚDE, DA PREVIDÊNCIA E DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 161- A saúde é um direito de todos e dever do Estado, assegurado mediante políticas econômicas e
ambientais que visem à preservação e à eliminação do risco de doenças e outros agravos, e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação, sem qualquer
discriminação.

Art. 162- A saúde expressa a organização social e econômica de um País, Estado ou


Município, tendo como determinantes e condicionantes o direito à terra, à moradia, à educação, à vida,
ao trabalho, ao vestuário, ao transporte, ao saneamento, à proteção do meio
ambiente, à preservação de consumo e aos serviços essenciais.

Art. 163- Cabe ao Município definir e colocar em prática uma política


de saúde e de saneamento básico, interligada com os programas da União e
do Estado, com o objetivo de preservar a saúde individual e coletiva, devendo,
para tanto, entre outras medidas:
I - dinamizar o atendimento nos postos de saúde já existentes, aproveitando-os
de forma permanente e racional;
II - instalar postos de saúde em todos os distritos do
Município;
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III - adquirir equipe volante composta de gabinete odontológico, ambulatório médico e farmácia básica, sobretudo
para atender as comunidades distantes da sede do Município;
IV - manter serviços de ambulância durante vinte e quatro horas por dia, inclusive feriados, dias
santos e fins de semana.

Parágrafo único: A equipe de que trata o inciso III deste artigo deverá prestar serviços em cada
distrito, no mínimo uma vez por mês.

Art. 164- As ações e serviços de saúde são de natureza pública. O Município disporá, nos termos da lei, a
regulamentação, a fiscalização e o controle.

Art. 165- As ações e serviços de saúde são prestados através do Sistema Único de Saúde, respeitadas
as seguintes diretrizes:
 I - descentralização e direção única no Município;
 II - integração das ações e serviços de saúde adequados às diversas realidades epidemiológicas;
 III - universalização da assistência de igual qualidade, com instalação e acesso a todos os
níveis dos serviços de saúde a população;
 IV - participação tripartite, em nível de decisão, de entidades gestoras, trabalhadores da saúde
e usuários, devendo estes ser maioria, na formulação, gestão e controle das políticas e ações de
saúde em nível municipal, e seus representantes devem ser indicados pelas próprias entidades.

§ 1º- As instituições privadas poderão participar, em caráter supletivo, do sistema de saúde do Município,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público, com preferência às entidades filantrópicas e às
sem fins lucrativos.
§ 2º- O Poder Público poderá intervir ou desapropriar os serviços de natureza privada necessários ao
alcance dos objetivos do Sistema Único de Saúde.

Art. 166- Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições:


I - gerir administrativa e financeiramente, planejar, controlar e avaliar a política municipal;
II - garantir aos usuários o acesso ao conjunto das informações referentes às atividades desenvolvidas pelo
sistema, assim como sobre os agravos individuais ou coletivos identificados;
III - desenvolver recursos humanos, através de aperfeiçoamento técnico-científico e valorizar o trabalhador do
setor, com a implantação imediata do plano de cargos e salários único, que contemple as reivindicações
dos trabalhadores do setor, no que for possível;
IV - estabelecer normas, fiscalizar e controlar as edificações, instalações, estabelecimentos, atividades,
procedimentos, produtos, substâncias e equipamentos, que interfiram individual e coletivamente, incluindo os
referentes à saúde do trabalhador;
V - propor atualizações periódicas do Código Sanitário
Municipal;
VI - prestar serviços de saúde, de vigilâncias sanitária e epidemiológica, incluídos os relativos à saúde
do trabalhador, além de outros de responsabilidade do sistema estadual, de modo complementar e
integrado com o sistema municipal;
VII - desenvolver, formular e implantar medidas que atendam à:
a) saúde do trabalhador e seu ambiente de trabalho; b) saúde da mulher e suas propriedades;
c) saúde das pessoas portadoras de deficiência; d) saúde da criança e dos idosos.

Art. 167- É de responsabilidade do Sistema Único de Saúde do Município garantir o cumprimento das
normas legais que dispuserem sobre as condições e requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas, para fins de transplante, pesquisa ou tratamento, bem como a coleta, o processamento e a
transfusão de sangue e seus derivados, realização de aborto nos casos previstos em lei, vedado todo tipo
de comercialização.

Art. 168- O financiamento do setor de saúde é de responsabilidade do Estado, a quem cabe adotar uma
política de descentralização que considere dentro do próprio Município o aspecto de vida que a população
está submetida, promovendo a distribuição justa dos recursos.

Art. 169- A definição da política de saúde será tomada a nível municipal, através do Conselho Municipal de
Saúde.

Art. 170- A autorização para funcionamento de todo e qualquer serviço público ou privado caberá
ao Conselho Municipal de Saúde, que observará os requisitos vigentes.
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Art. 171- Os recursos repassados pelo Estado e pela União à saúde no Município não poderão ser
utilizados em outras áreas.

Art. 172- A inspeção médica nos estabelecimentos de ensino municipal terá caráter obrigatório.
Parágrafo único: Constituirá exigência indispensável, a apresentação, no ato de matrícula, de atestado de
vacina contra moléstias infecto-contagiosas.

Art. 173 – Cabe ao Poder Público recolher e industrializar o lixo urbano, diretamente ou atráves
de concessão a terceiros, mediante licitação pública.

Parágrafo único: Todo o lixo proveniente de hospitais, casas de saúde, consultórios médico-
odontológico e laboratórios clínicos, será acondicionado em recipientes apropriados e
recolhido pelo serviço de limpeza pública, que dará destino tecnicamente adequado.

Capítulo VI
DA FAMÍLIA, DO CIDADÃO, E DO DEFICIENTE
Art. 174- O Município definirá formas de participação na política de combate ao uso de entorpecentes,
objetivando a educação preventiva, a assistência e a recuperação dos dependentes de substâncias
entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica.

Art. 175- O Município prestará assistência social, educacional e à saúde dos deficientes físicos, sensoriais e
mentais, visando sua integração social e profissional através de seus próprios órgãos ou convênios
com o Estado e instituições privadas.
§ 1º- É assegurada aos deficientes comprovadamente carentes a gratuidade do transporte coletivo
municipal;
§ 2º- São garantidas às pessoas deficientes as condições para a prática de educação física, de
lazer e de esporte.
§ 3º- O Município deverá criar mecanismo, mediante incentivos fiscais, que estimulem as empresas
a absorver a mão-de-obra dos deficientes.
§ 4º- As oportunidades de educação especial serão oferecidas aos portadores de deficiência múltipla,
visuais, audiovisuais, físicas e mentais, educáveis e treináveis.
§ 5- A educação especial será ministrada:
I - em escolas municipais de educação especial;
II - nas instalações de outras instituições conveniadas com o Município;
§ 6º- Os convênios a que se refere o inciso II do parágrafo 5º deste artigo poderão ser
realizados com instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sob prévia autorização legislativa.

Capítulo VII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 176- Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo eessencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo.
§ 1º- Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
 I - conservar as obras e monumentos artísticos, históricos, paisagísticos e naturais tombados,
por lei ou decreto, responsabilizando-se obrigatoriamente , na forma da lei, o agente público, em
caso de ruína, deteriorização ou mutilação da obra ou monumento.
 II - fiscalizar e manter as unidades públicas de conservação e fiscalizar as reservas florestais
públicas e privadas, devendo ser averbada a delimitação das reservas no Cartório de Registro de
Imóveis.
 III - licenciar a localização, instalação e operação de atividades poluidoras ou agressoras do meio
ambiente, através do órgão municipal competente;
 IV - determinar a realização de estudo prévio de impacto ambiental para a implantação e
operação de atividades que possam causar significativa degradação do meio ambiente;
 V - organizar o Conselho Municipal do Meio Ambiente para formular a política ambiental do
Município, tendo, entre outras competências, a de decidir, em grau de recurso, licenciamento
das atividades utilizadoras dos recursos ambientais, sendo um terço do mesmo
composto de representantes das Universidades, associações ambientais legalmente constituídas,
devendo a lei regulamentar o mandato e a forma de eleição de seus membros;
 VI - fomentar e auxiliar tecnicamente associações de proteção ao meio ambiente, constituídas
na forma da lei, respeitando sua independência de atuação;

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 VII - estruturar a administração integrada dos recursos ambientais, participando, obrigatoriamente, da
gestão da bacia hidrográfica com os outros municípios e os representantes dos usuários
das bacias hidrográficas;
 VIII - estabelecer o tráfego de material radioativos e perigosos na zona urbana;
 IX - fiscalizar o transporte e a localização de substâncias químicas perigosas, de agrotóxicos e
biocidas.

§ 2º- O Poder Público Municipal é obrigado a exigir a reconstituição do ambiente degradado resultante da mineração,
conforme dispõe o § 2º, do artigo 225 da Constituição Federal.

§ 3º- O Poder Público Municipal por si ou por seus concessionários é obrigado a coletar, tratar e destinar
adequadamente os resíduos sólidos domiciliares e de limpeza urbana.

§ 4º- As pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que exercem atividades consideradas
poluidoras ou potencialmente poluidoras, são responsáveis pela coleta, tratamento e destinação final
adequada dos resíduos e poluentes por elas gerados.

§ 5º- O Poder Público Municipal deverá estabelecer uma zona intermediária, entre a zona industrial, a
comercial e a residencial, na qual haverá área verde.

Art. 177- Compete à administração municipal a proteção do meio ambiente, a defesa da fauna e da flora e o
equilíbrio ecológico no âmbito de sua circunscrição.

Parágrafo único: As entidades que não providenciarem nas medidas necessárias incorrerão
em infração administrativa, independente de dolo ou culpa.

Art. 178- As empresas poluidoras, situadas na circunscrição do Município, apresentarão


anualmente laudo técnico aos Poderes Legislativo e Executivo, informando quais as medidas tomadas,
durante o ano respectivo, para restaurar os efeitos de seus atos lesivos ao meio ambiente.

Art. 179- O Poder Público exigirá de quem explorar recursos minerais no Município, inclusive
através de ação judicial, o cumprimento da obrigação de fazer a recuperação do ambiente degradado,
devendo ser depositada caução para o exercício dessas atividades ou provada a existência de seguro
adequado.

Art. 180- O Poder Público construirá todas as obras e implantará equipamentos que evitem os efeitos
prejudiciais da poluição.

Art. 181- Todo o estabelecimento comercial ou industrial que consumir lenha, ficará obrigado
a repor seis árvores por metro cúbico de lenha consumida.

Parágrafo único: Padarias, restaurantes, churrascarias, hospitais e empresas que usam lenha poderão
associar-se e recolher o valor estipulado pelo IBAMA, correspondente às árvores que são obrigadas a
repor de acordo com o consumo anual.

Art. 182- Ficam proibidas no Município a caça e a pesca predatórias, a queimada de reservas florestais e dos
resíduos das lavouras, como forma de garantir a conservação do solo.

Art. 183- Fica estipulada a distância de um metro e meio às margens das estradas para o plantio de
árvores, cana- de-açúcar e outras culturas.

Art. 184- É proibido qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
solo, água e ar causada por qualquer forma de energia ou de substâncias sólida, líquida ou gasosa
ou combinação de elementos despejados em níveis capazes, direta ou indiretamente, de:
I - prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
III - ocasionar danos à flora, à fauna e a outros recursos minerais.

Art. 185- As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção, para fins de controle da poluição ambiental, terão
livre acesso, a qualquer dia e hora, às instalações industriais, comerciais, agropecuárias e outras
particulares capazes de poluir o ambiente.

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Art. 186- O Poder Executivo deverá informar, pelo menos a cada três meses, a população, através
dos órgãos de comunicação social, sobre o estado de meio ambiente no Município e suplementar o
monitoramento, efetuado pela União e pelo Estado das fontes de poluição.
Parágrafo único: O Poder Público, ao conhecer da prática poluidora lesiva ao meio ambiente,
realizada por pessoa física ou jurídica, tem o dever, sob pena de responsabilidade, de:
I - aplicar-lhe multa;
II – notificá-la para a reparação do dano causado ao meio ambiente e, portanto, à coletividade;
III - determinar a paralisação da obra poluidora;
IV - comunicar ao Ministério Público para que seja promovida a ação competente.

Art. 187- Os alvarás de funcionamento de estabelecimento s comerciais e industriais serão


concedidos às pessoas físicas ou jurídicas somente após plena comprovação do atendimento
às normas estabelecidas de proteção ao meio ambiente e à vida humana.

Art. 188- O Poder Público Municipal, através do Executivo, deve participar no sentido de
preservar as matas existentes no Município, consoante o previsto nas Leis nº 4771, nº 5197 e nº 7511,
podendo, para tanto, firmar convênio com órgãos e entidades, mediante autorização do Poder
Legislativo.

Art. 189- O Poder Executivo determinará, através de decreto, o limite de áreas na zona urbana e junto
às sedes dos distritos, para o depósito de produtos tóxicos, incorrendo os infratores em multas
que serão delimitadas através de Decreto do Executivo.

Art. 190- Para a instalação, construção, reconstrução, reforma, conservação e ampliação de


estabelecimentos industriais é obrigatória a consulta ao Conselho de Defesa do Meio Ambiente.

Art. 191- Para licitação ou aprovação de qualquer obra ou atividade pública ou privada, potencialmente
causadora de risco à saúde e ao bem-estar da população, bem como aos recursos naturais, é obrigatório
a realização de estudo de impacto ambiental e de audiências públicas, competindo à comunidade requerer o
plebiscito, conforme estabelecido em lei.

Art. 192- A administração pública municipal fiscalizará as indústrias instaladas em seu território, para
que implementem as medidas necessárias com o fim de prevenir e corrigir os inconvenientes e prejuízo
da população e da contaminação das águas provindas de área territoriais e da atmosfera.

Art. 193- É vedado o armazenamento de inseticidas e pesticidas em locais de acesso ao público ou


animais, em prédios residenciais ou em locais onde se armazenam alimentos, sementes e outros
insumos agrícolas.

Parágrafo único: é vedada, a partir da publicação desta Lei Orgânica, a instalação de industrias ou outras
estruturas semelhantes em zonas ribeirinhas ou em locais exclusivamente residenciais, que possam causar danos à
saúde da população, tais como inalação de gases tóxicos, resíduos de produtos de pintura e assemelhados.

Art. 194- É expressamente proibido o transporte de pesticidas e outros produtos tóxicos, em cargas
mistas com outros produtos de qualquer espécie, origem ou destino, e em transportes coletivos.

Parágrafo único: Cargas de alto risco somente poderão ser transportadas na zona urbana mediante prévia
licença da Secretaria Municipal de Saúde, após vistoria e desde que adotadas as devidas medidas de
segurança.

Art. 195- Para os fins previstos na lei, define-se como pesticida a substância ou mistura de substâncias
destinadas a prevenir as ações ou destruir direta ou indiretamente insetos, ácaros, roedores,
fungos, nematóides, ervas daninhas, bactérias e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à
lavoura, à pecuária, seus produtos e outras matérias-primas alimentares. Incluem-se neste item os
desfolhantes, os dessecantes, as substâncias usadas em dedetizações doméstica. Excluem-se deste item
as vacinas, medicamentos, antibióticos de uso veterinário e agentes empregados no controle biológico.

Art. 196- Toda e qualquer embalagem de pesticida, após a utilização, é de responsabilidade de seu
usuário, que responderá pelos problemas delas advindos.

§ 1º- Para que se diminuam os problemas de contaminação, as embalagens serão colocadas


em depósitos de lixo tóxico que serão construídos no meio rural, de forma individual ou comunitária,
conforme modelo a ser fornecido pelos órgãos de assistência técnica e extensão rural.
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§ 2º- É vedada a reutilização de embalagens de pesticidas usadas, jogá-las em poços
desativados, às margens de cursos de água ou outros locais com possibilidade de contaminação
ambiental, assim como o abastecimento de máquinas de pulverização terrestre ou aéreas,
diretamente de cursos d’água, fontes e açudes ou lagos, bem como sua lavagem ou limpeza nestes locais.

§ 3º- O abastecimento de máquinas de pulverização deverá ser feito através de abastecedouros individuais
ou comunitários, conforme modelos fornecidos pelos órgãos de assistência técnica e extensão rural.

Art. 197- Todo o trabalho de recuperação, conservação e manejo do solo e da água que venha a ser
realizado, seguirá as normas e tecnologias do Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas, devidamente
adequado às realidades locais.

§ 1º- Os trabalhos, a que se refere este artigo, serão direcionados pela Comissão Municipal de
Microbacias Hidrográficas e coordenados pela Secretaria Municipal de Agricultura.

§ 2º- Cabe ao Poder Executivo o fornecimento de máquinas pesadas que forem necessárias à
eliminação de voçorocas e valetas nas divisas de propriedade, reconstrução de estradas, construção de
açudes e construção de terraços de retenção ou outros que venham a ocorrer.

§ 3º- Todos os serviços de construção, manutenção e modelagem de estradas, devem observar


os parâmetros estabelecidos no Programa de Microbacias Hidrográficas.

§ 4º- As áreas de domínio das estradas municipais não poderão ser exploradas por particulares e qualquer
uso que se faça delas estará subordinado ao Programa de Microbacias Hidrográficas.

Título VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 198- Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias, depois de assinados pelos vereadores, serão
promulgados simultaneamente pela Mesa da Câmara Municipal Constituinte e entrarão em vigor na data de sua
publicação.

ATOS DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 1º- A Lei municipal estabelecerá a política de turismo para o Município, definindo diretrizes e observar
nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e econômico.
Parágrafo único: O Poder Executivo elaborará inventário e regulamentará o uso, ocupação e fruição dos bens
naturais e culturais de interesse turístico, observadas as competências da União e do Estado.

Art. 2º- A lei que estabelece o plano de carreira e o regime jurídico do Servidor Público Municipal assegurará o
multiplicador de coeficiente e objeto de incidência deste, o Padrão de Referência Municipal-PRM, equiparado
ao salário mínimo previsto no art. 7º, IV da Constituição Federal:

Parágrafo único: as funções gratificadas por direção de escolas, incorporadas aos cinco anos de
exercício ininterrupto, integram a remuneração para fins de cálculo dos proventos de aposentadoria.

Art. 3º Fica estabelecido o mês de maio como data-base para a negociação coletiva entre os representantes dos
Servidores Municipais e a Administração. (Redação alterada pela Lei n°3.075, de 19 de junho de 2007).

Art. 4º- Serão estabelecidos pelo Município, em lei complementar, os critérios objetivos de classificação de
cargos públicos municipais de modo a garantir a isonomia de vencimentos.

§ 1º- Os planos de carreira preverão também:


I - vantagens de caráter individual;
II - vantagens relativas à natureza e ao local de trabalho;
III - limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre os limites, nos termos da Constituição
Federal.

§ 2º- As carreiras, em qualquer dos poderes, serão organizadas de modo a favorecer o acesso generalizado
aos cargos públicos.

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§ 3º- As promoções de grau nos cargos organizados em carreira obedecerão ao critério de merecimento e
antiguidade alternadamente cabendo à lei estabelecer normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do
merecimento.

§ 4º- São estendidos aos inativos do Município quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Art. 5º- Os proventos de aposentadoria dos funcionários aposentados na data da promulgação da Lei Orgânica
terão seus valores revistos, a fim de que seja estabelecido o poder aquisitivo conforme a atualização
salarial, desde a suaconcessão, obedecendo-se esse critério de atualização até a implantação do plano de
carreira para os servidores da administração direta ou indireta.

Parágrafo único: Os proventos mensais atualizados de acordo com este artigo serão definidos e pagos a
partir da promulgação da Lei Orgânica.

Art. 6º- A lei municipal definirá os direitos dos servidores do Município e acréscimos por tempo de
serviço, assegurada a licença prêmio por quinquênio.

Art. 7º- Serão remuneradas pelo Poder Executivo todas as pessoas que realizarem estágios e
desenvolverem o mesmo trabalho que desenvolve o profissional da seção onde está se realizando o estágio,
na importância proporcional à cinqüenta por cento do valor percebido pelo efetivo.

Art. 8º- O Município deverá criar um quadro especial de fiscais que terá o encargo de manter rígida
fiscalização nos locais de vendas, beneficiamentos, industrialização, peso, medida e as condições sanitárias
dos gêneros alimentícios.
§ 1º- Suprimido
§ 2º- Suprimido

Art. 9º- A Lei Complementar de criação da guarda municipal estabelecerá a organização e a


competência dessa força auxiliar na proteção dos bens, serviços e instalações municipais.

Art. 10- Suprimido

Art. 11- Lei Municipal estabelecerá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso
público, a fim de garantir meios adequados de acesso às pessoas portadoras de deficiência física.
Parágrafo único: O Poder Executivo Municipal adaptará os logradouros e edifícios públicos para facilitar o
acesso de deficientes físicos.

Art. 12- O Município deverá implementar medidas para criar uma escola agrícola e agropecuária em nível
de 2º grau.§ 1º- Dentro de dois meses após a promulgação da Lei Orgânica, será criada uma comissão de
estudos e elaboração do projeto da escola mencionada, a qual deverá ser constituída de um representante
dos órgãos e entidades seguintes: Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação,
Secretaria Municipal de Agricultura, 14º Delegacia de Educação, Sindicatos dos Trabalhadores
Rurais, Secretaria Estadual da Agricultura, COTRISA, Associação dos Produtores de Leite, CPERGS,
Fundação Regional Integrada, Câmara Municipal e Sindicato dos Municipários.

§ 2º- Essa comissão terá o prazo de seis meses para apresentar ao Poder Público Municipal projeto de
viabilidade técnica, econômica e estrutural da escola.

Art. 13- Suprimido

Art. 14- Lei municipal definirá normas de incentivos às formas associativas e cooperativas, às pequenas
micro- unidades econômicas e às empresas que estabelecerem participação dos trabalhadores nos
lucros e na gestão.

Art. 15- O Poder Executivo Municipal terá o prazo de dois anos, a partir da promulgação desta Lei
Orgânica, para construir, no Cemitério Municipal, uma capela comunitária para uso das pessoas carentes.

Art. 16- Fica estipulado o prazo de um ano, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, para o Executivo
Municipal:
I - encaminhar ao Poder Legislativo projeto instituindo o novo Código de Posturas e o Plano Diretor,
inclusive na zona urbana das sedes distritais;
II - criar e colocar em funcionamento as www.concurseirosnota10.com.br
Secretarias da
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Saúde e do Meio Ambiente e da Habitação;
III - adquirir e colocar à disposição das pessoas de baixo poder aquisitivo uma ambulância e um carro fúnebre,
que deverá ficar de plantão vinte e quatro horas por dia, inclusive feriados, dias santos e fins de
semana.
IV - estudar a poluição sonora no Município e disciplinar, através de lei complementar, o uso de
aparelhos sonoros em área residencial, a implantação e a atividade de empresas que trabalham com
aparelhos que produzam poluição sonora, assim como veículos automotores, estabelecendo horários,
dias, proibições, penalidades e defesa do bem-estar público.
V - realizar levantamento, oferecer mudas e dar orientação técnica para o proprietário de terra rural
efetuar o reflorestamento, de no mínimo dez metros de largura nas margens dos rios e riachos onde não
mais houver mata ciliar na extensão prevista na legislação vigente e no artigo 188 desta Lei Orgânica.

Art. 17- Fica estipulado o prazo de seis meses, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, para
o Executivo Municipal:
I - enviar projetos à Câmara Municipal instituindo os novos Códigos Tributário e de Obras;
II - criar e colocar em funcionamento a Central de Abastecimento à que se refere o artigo 135
desta Lei Orgânica;
III - enviar projeto à Câmara Municipal instituindo a Secretaria do Menor Carente, que terá por objetivo
buscar soluções para o problema do menor no Município de Santo Ângelo, visando:
a) incentivar a criação e funcionamento de uma Fundação que se destine a proporcionar educação,
saúde e profissionalização do menor carente, mediante a canalização de verbas para essa finalidade;
b) a Secretaria do Menor atuar em conjunto com a Fundação, também repassando verbas,
cabendo a esta a administração dos recursos oriundos do Poder Público, de empresas, associados
e particulares para implementação da política acerca do menor carente em Santo Ângelo;
IV – fazer levantamento geral de seu patrimônio, através de inventário analítico, e com publicação do resultado;
V - enviar à Câmara projeto do novo Plano Diretor, levando em consideração as necessidades de
urbanização e de forma a garantir o crescimento das áreas comerciais, residenciais e industriais;
VI - adotar Plano Diretor dos Recursos Naturais, que será elaborado pelas entidades profissionais
ligadas ao setor, sob a coordenação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA;
VII - elaborar o plano de carreira e promover a reclassificação de cargos e salários de seus
servidores, observado o seguinte:a) vencimento igual para as mesmas funções, alternando- o de acordo com
o tempo de serviço, calculado como parcela autônoma sobre o valor básico;
b) vencimento básico nunca inferior ao salário de que trata o artigo 7º, Inciso IV da Constituição federal;
c) vencimentos diferenciados de acordo com a complexidade do serviço, calculado a partir da
adoção de um salário de referência a nível de Município, que não poderá ser inferior ao disposto no
artigo 7º, Inciso IV da Constituição federal, corrigindo mensalmente de forma de mantê-lo
atualizado em índices nunca inferiores à inflação real.
d) participação do Sindicato na Comissão elaboradora do Plano.

Art. 18 – Fica estabelecido o prazo de noventa dias, após a promulgação desta Lei Orgânica, para o Executivo
Municipal:
I - Suprimido
II - cadastrar junto à Prefeitura Municipal as pessoas que comercializarem pesticidas, sob pena de
suspensão imediata das atividades;
III - enviar projeto de lei definindo o planejamento e a ordenação das zonas de proteção dos aeródromos,
dentro de sua base territorial;
IV - Suprimido

Art. 19- A administração municipal, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, terá o prazo de
cinco anos para promover a recuperação do Rio Itaquarinchim, deixando livre de qualquer produto poluente
as águas e margens de seu leito, podendo, para isso, firmar convênio com o Estado e a União.

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