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SÃO PAULO
2019
DOUGLAS SILVA RODRIGUES 916202384
JOYCE CLAUDIA DO NASCIMENTO 916201167
SÃO PAULO
2019
Sumário
1. 4
2. 4
3. 4
4. 4
4.1. Avaliar o comportamento do investidor frente as mudanças do mercado 3
4.2. Mapear a bibliografia sobre o assunto 3
4.3. Coletar os dados pertinentes ao trabalho 3
4.4. Coleta de dados para analisar a performance dos investimentos 3
4.5. Produzir os gráficos que darão base as análises 3
5. 5
6. 5
7. 7
8. 7
8.1. Benjamim Graham 6
8.2. Nassim Taleb 7
8.3. Daniel Kahneman 9
9. 11
4
1. TEMA
Neste estudo, pretende- se abordar um ambiente de incerteza e aleatoriedade,
pois é vivenciado por todos os brasileiros no mercado financeiro, isso nos leva aos
tópicos de como os investidores têm traçado suas escolhas na hora de realizar um
investimento. O ideal é o mínimo de risco com alto retorno, porém, tal combinação não
existe, mas isso não significa que não existam estratégias que possam nos aproximar
dessas situações.
2. PROBLEMA
Como os investidores brasileiros diluíram os riscos em seus investimentos? O
principal conflito do investidor é minimizar os riscos e maximizar o retorno, com isso
muitas teorias estratégicas foram desenvolvidas tendo em vista criar um equilíbrio nessa
equação.
Após a virada do século, é nítido o alto uso de tecnologia no mercado financeiro,
à concorrência e a entrada de novos investidores aumentou, no entanto o custo de
oportunidade para tomada de decisão de investimentos é alto, com um cenário de taxa
de juros muito altas a alocação de recursos em um ambiente ambíguo.
Nos últimos vinte anos o Brasil experimentou direta ou indiretamente algumas
crises, entre elas, a crise cambial em 1999, a crise imobiliário norte americana em 2009,
a crise econômica em 2015, e diante da volatilidade e incerteza o grande questionamento
é como o investidor aloca seus ativos financeiros de maneira inteligente, alinhando
segurança e retorno.
3. OBJETIVO GERAL
Avaliação do comportamento do investidor frente as mudanças do mercado,
eficiência da performance no longo prazo.
4. OBJETIVOS ESPECIFICOS
4.1. Avaliar o comportamento do investidor frente as mudanças do mercado
4.2. Mapear a bibliografia sobre o assunto
4.3. Coletar os dados pertinentes ao trabalho
4.4. Coleta de dados para analisar a performance dos investimentos
4.5. Produzir os gráficos que darão base as análises
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5. HIPÓTESE
Crises econômicas tendem a diminuir o Produto Interno Bruto (PIB) e levar a
falência de empresas e isso coloca o investidor em uma zona de desconforto sobre as
melhores decisões a tomar a fim de assegurar seus investimentos.
O investidor de maneira geral sempre busca retornos no curto prazo, o que faz
com que as tomadas de decisões sejam de alto risco, trazendo prejuízo no longo prazo,
mas em um ambiente de incerteza há uma tendência de investimentos conservadores
de baixo retorno.
6. JUSTIFICATIVA
O patrimônio dos investimentos vem apresentando crescimento significativo nos
últimos anos no Brasil, pode ser uma resposta, os eventos econômicos, embora a
maioria das pessoas não tenham conhecimento, a economia impacta a vida diária de
todos nós. É obvio que se um país está num ciclo de crescimento econômico o
desemprego, a inflação e o juros tendem a cair; mas se estiver num período de recessão
os mesmos itens tendem a subir. A economia não impacta apenas a vida comum ou
ordinária, por assim dizer, também impacta os investimentos, logo, o investidor deve
levar em conta a economia, não apenas como está, mas sobretudo como estará, pois, a
situação da inflação, da taxa de juros, do valor do câmbio possui efeitos diretos sobre os
investimentos. Assim, ao fazer uma análise econômica, o investidor já vai dar os
primeiros passos para a tomada de decisão.
A literatura financeira demonstra que os grandes retornos vêm no longo prazo,
isso já nos dá uma pista de como alocar os investimentos, pois, o comportamento do
investidor médio, como já demonstrou Daniel Kahneman e Richard Thaler, muitas vezes
é irracional.
Podemos dividir os investimentos de acordo com objetivos, pois, ao contrário do
que alguém pode pensar, investimentos não são decisões aleatórias, mas devem ser
tomadas com vista a um fim, logo, investimentos são um meio para um determinado fim.
Por isso investimentos são uma excelente opção para realizar objetivos, pois para a
maioria dos objetivos tais como: estudar, fazer intercambio, comprar um carro, uma casa,
entre outros, é necessário recursos financeiros.
6
Investimentos são classificados das mais variadas formas e maneiras: pelo risco,
pela liquidez, pela rentabilidade; mas a principal classificação é feita entre investimentos
de renda fixa e renda variável.
Renda Fixa: caracterizado por aplicações cuja rentabilidade já é conhecida no
momento da aplicação, possui baixo risco, indicado para objetivos de curto prazo. Dentre
as aplicações tem: Certificado de Depósito Bancário, Títulos Públicos, Letra de Crédito
Imobiliário, Letra de Crédito Agrícola, Letra Financeira Certificados de Recebíveis
Imobiliários, Certificado de Recebíveis do Agronegócio, Debentures, Fundos DI, Fundos
de Crédito Privado.
Renda Variável: investimentos no qual não se sabe o retorno no momento na
aplicação, possui alto risco e volatilidade. Dentre as aplicações tem: Ações, Fundos de
ações, Fundos Multimercados, Fundos Cambiais, Câmbio, Opções, Fundos Imobiliários,
Índices.
As aplicações em Renda Fixa e fundos, tanto de renda fixa e renda variável,
podem ser encontradas em bancos e corretoras, e as aplicações em Renda Variável
como ações, índices e fundos imobiliários necessitam de um Home Broker, meio pelo
qual essas aplicações são negociadas pela B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), antiga Bovespa.
Em 2018, a Bovespa teve um volume financeiro negociado de USD 62 bilhões por
mês, capitalização de mercado de USD 938 bilhões, 431 empresas e 197 fundos
imobiliários em negociação, fora índices, opções, termos e cambio, segundo balanço da
B3, a bolsa de valores de São Paulo.
O crescimento do número de investidores pessoas físicas no mercado de ações
ocorre em meio a um cenário macroeconômico mais favorável, com melhora das
expectativas do mercado em relação à recuperação da economia e aprovação de
reformas no Congresso Nacional, sobretudo a da Previdência, e de manutenção da taxa
básica de juros (Selic) em mínimas históricas, que reduziu a rentabilidade de outras
aplicações como fundos de renda fixa.
"Essa manutenção da taxa de juros tirou as pessoas da zona de conforto. Os
brasileiros estão passando a experimentar outros produtos financeiros", resume o diretor
da B3, citando projeções de mercado que apontam para a manutenção da taxa de juros
em 6,5% "ou muito próximo disso" nos próximos 2 anos.
mais arrojada junto aos clientes, nos canais digitais, com agentes autônomos de
investimento, e isso tem surtido um efeito muito grande para atender essa demanda
crescente por assessoria de investimento", diz.
7. METODOLOGIA
A pesquisa tem por objetivo ser descritiva e explicativa, com abordagens diretas
e indiretas, por meio bibliográfico. A metodologia será indutiva e comparativa.
A ferramenta de documentação de dados será retirada do banco de dados da B3
e do Banco Central do Brasil, assim permitiram os resultados e a criação de gráficos. O
material documentado resultara na monografia.
8. REFERÊNCIA TEÓRICA
8.1. Benjamim Graham
Um dos maiores clássicos da literatura sobre investimentos, é O Investidor
Inteligente, de
Benjamin Graham, que foi professor de economia e gestor de fundo de ações.
Muitos dizem que é o melhor livro sobre investimentos; um dos maiores investidores de
todos os tempos, Warren Buffett, que foi aluno e estagiário de Graham, disse que é o
melhor livro sobre investimentos de todos os tempos.
para esses povos, pois era algo fora do radar, fora da experiencia desses povos até
então.
Na Crise de 2008, muitos investidores viram seus investimentos irem para o ralo,
em questão de algumas horas, foi algo realmente impactante de um jeito negativo;
fundos de pensão, de previdência; pais que estavam guardando dinheiro para a
faculdade de seus filhos viram tudo evaporar. Fato é que o mercado está positivo na
maior parte do tempo, mas obviamente, os cisnes negros vez por outra aparecem. Para
citar alguns exemplos, podemos falar do que hoje é chamado “Joesley Day”, termo esse
devido ao depoimento do Joesley Batista na Operação Lava Jato, depoimento este que
devido ao conteúdo de suas declarações, fez o dólar subir e a bolsa cair; ninguém previu
isso. E no segundo exemplo, podemos citar a crise dos caminhoneiros em 2018, que fez
a bolsa cair durante 3 meses seguidos. Poderíamos citar outros exemplos, mas creio
que é suficiente, que a aleatoriedade é algo que faz parte do mercado financeiro, os
cisnes negros sempre vão existir, claro que podem ser menos impactantes como um
“Joesley Day”, ou pode tem uma duração um pouco maior como a crise dos
caminhoneiros; estes são cisnes negros do mercado financeiro brasileiro; ou pode ter um
cisne negro de escala global de grande impacto como a crise de 2008, ou um impacto
menor como a crise das empresas de internet em 2000.
Diante disso, é fato, que a aleatoriedade, sempre estará presente nas bolsas de
valores ao redor do mundo; diante disso, como o investidor pode gerenciar ou diminuir
esses riscos a fim de manter a consistência nos seus investimentos?
Para responder a essa pergunta vamos utilizar outro livro desse mesmo autor,
estamos falando do livro Antifrágil. Nesse livro, embora menos profundo do que anterior,
porém de maior complexidade e aplicação, o autor lança mão da chamada
antifragilidade, isto é, organismos que se beneficiam do caos, da aleatoriedade, das
crises, do estresse, das surpresas, do imprevisto, do não linear. Conceito complexo, e
para ilustrar o autor utiliza alguns exemplos. O autor chama de frágil, algo como uma
taça de vidro, que para se manter intacta deve ser deixada em algum lugar seguro e ser
manejada com muito cuidado, pois numa queda certamente ela irá quebrar, se ela for
transportada por exemplo, será colocada numa caixa com muito isopor ou plástico bolha
para preservar e na caixa certamente estará inscrita algo como “cuidado, objeto frágil”.
Uma taça de cristal, ilustra aquilo que o autor chama de frágil, algo que quebra fácil, algo
que não gosta de movimentos bruscos e imprevistos, algo que exige muito cuidado. Num
segundo momento, o autor vai falar de robustez, algo que suporta quedas, aleatoriedade
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
GRAHAM, Benjamin. O Investidor Inteligente: um guia prático de como ganha
dinheiro na bolsa, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TALEB, Nassim Nicholas. Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos, 1ª. ed.
Brasil: Best Business, 2014.
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KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: Duas formas de pensar. 1ª. ed. Brasil:
Objetiva, 2012
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e serviços. 17ª ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2010
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11ª ed. São
Paulo: Atlas, 2009