Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
gravítica
Introdução:
A queda livre ou a queda livre de um grave são os termos utilizados para descrever
o movimento de um corpo, que parte do repouso, e está sujeito somente à força
gravítica terrestre, desprezando por isso a resistência do ar. Logo à sua aceleração
dá-se o nome de aceleração gravítica, representado pelo símbolo g. Podemos
concluir assim que a Terra está em queda livre à volta do sol pois apesar de
existirem muitas forças entre esta e outros corpos do sistema solar, a força que
esta exerce sobre o sol é muito superior permitindo-lhe o seu movimento de
translação (condições iniciais da formação do sistema solar há 4500 milhões de
anos). A Terra não cai para o Sol pelo facto de ter uma velocidade adequada que,
em combinação com a força gravítica, determina a sua órbita elíptica. Se
imaginarmos que a força gravitacional desaparece-se de repente a Terra sairia da
sua órbita bem como o sol, não existindo por isso forças gravíticas os astros
passavam a ter movimento retilínio uniforme. O mesmo não acontece com um
paraquedista pois este não está em queda livre enquanto o seu paráquedas estiver
aberto. O estudo da queda de um paraquedista é um exemplo de queda vertical em
que a resistência do ar não é desprezável e por tal razão estes tipos de movimento
nunca são movimentos uniformemente variados como nas quedas livres pois a
resistência de ar não é uma força constante, dependendo da velocidade e da área
exposta pelo corpo sendo a aceleração não constante.
Clarificando, se uma maça, redutível a uma partícula, caísse de uma árvore (sendo
por isso considerado queda livre) as forças que atuariam sobre ela seriam a
aceleração e a velocidade tal como demonstra a figura 1:
v
P g
Fig.1
Devido à segunda Lei de Newton, a aceleração tem o mesmo sentido e direção que
a resultante da forças, direção vertical e sentido de cima para baixo. A maçã na
queda apresenta um movimento retilínio uniformemente acelerado. O movimento é
retilínio pois a força resultante tem a mesma direçao da velocidade (que varia
apenas em módulo) e por isso a mesma da acelaração. Se compararmos o raio da
Terra com a altura de queda, a força gravítica é constante e por esse motivo a
aceleração também o é explicando por isso o facto de o movimento ser uniforme.
Este é também acelerado pois o sentido da força resultante, aceleração e
velocidade é o mesmo. Considerando por isso se duas maças com diferentes
massas caíssem da árvore a aceleração seria igual pois o valor de g não depende
da massa do objeto.
Para determinar experimentalmente, com uma célula fotoelétrica ligada a um
cronómetro digital, a velocidade de um corpo num dado instante na sua queda
deve-se calcular o quociente entre a espessura do corpo e o intervalo de tempo
que a espessura do corpo demora a passar sobre o feixe de luz da célula
fotoelétrica obtendo por isso um resultado para a velocidade média. (Esta
velocidade média aproxima-se tanto mais da velocidade num instante quanto
menor for o intervalo de tempo que o corpo demora a atravessar o feixe de luz)
Material utilizado:
Suporte universal
Duas células fotoelétrica
Cronometro digital
Duas esferas com diferentes massas
Craveira
Reagentes/produtos:
Esquema/diagrama:
Riscos/precauções/segurança:
Procedimento experimental:
1. Medir o diâmetro das duas esferas, esfera 1 e esfera 2, com uma
craveira tendo em conta a sua incerteza absoluta.
2. Ligar a célula 1 ao cronómetro selecionando o modo correto (A ou B)
e de seguida deixar cair a esfera 1 (que está num local superior à
célula 1) e registar o tempo de passagem pela célula 1. Repetir este
processo 4 vezes.
3. Ligar a célula 2 ao cronómetro selecionando o modo correto (A ou B)
e de seguida deixar cair a esfera 1 (que está num local superior à
célula 1) e registar o tempo de passagem pela célula 2. Repetir este
processo 4 vezes.
4. Ligar as duas células ao cronómetro selecionando o modo correto (A
ou B) e deixar cair a esfera 1 (que está num local superior à célula 1)
e registar o tempo entre as duas células. Repetir este processo 4
vezes.
5. Repetir os procedimentos anteriores para a esfera 2.
6. Fazer a média para os tempos de passagem da célula 1 e 2 e os
tempos entre as células 1 e 2 para ambas as esferas
7. Calcular a velocidade de passagem pela célula 1 e 2 para ambas as
esferas
8. Calcular a aceleração para ambas as esferas .
Observações experimentais:
Esfera 1 Esfera 2
d = (2,145 x 10-2 ± 0,05) mm d = (2,250 x10-2 ± 0,05) mm
m = (5,190 ± 0,001) g m = (5,168 ± 0,001) g
𝞓t1 / ms 𝞓t1 / ms 𝞓tcélulas / ms 𝞓t1 / ms 𝞓t2 / ms 𝞓tcélulas / ms
22,266 22,266 477,830 22,266 5,208 477,830
21,497 21,497 428,820 21,497 5,010 428,820
22,916 22,916 426,050 22,916 4,862 426,050
21,841 21,841 405,550 21,841 5,162 405,550
Cálculos e resultados:
Esfera 1
d = (2,145 x 10-2 ± 0,05) mm
m = (5,190 ± 0,001) g
𝞓t1 / ms 𝞓t1 / ms 𝞓t2 / ms 𝞓t2 / ms 𝞓tcélulas / ms 𝞓tcéulas / ms
𝒅𝟏 𝟐, 𝟏𝟒𝟓 × 𝟏𝟎−𝟐
𝒗𝟏 = <=> 𝒗𝟏 = <=> 𝒗𝟏 = 𝟎, 𝟗𝟔𝟗 𝒎/𝒔
∆𝒕 𝟐𝟐, 𝟏𝟑𝟎 × 𝟏𝟎−𝟑
𝟐, 𝟏𝟒𝟓 × 𝟏𝟎−𝟐
𝒗𝟐 = <=> 𝒗𝟐 = 𝟒, 𝟐𝟑𝟗 𝒎/𝒔
𝟓, 𝟎𝟔𝟓 × 𝟏𝟎−𝟑
𝒗𝟐 − 𝒗𝟏 𝟒, 𝟐𝟑𝟗 − 𝟎, 𝟗𝟔𝟗
𝒂𝟏 = <=> 𝒂𝟏 = <=> 𝒂𝟏 = 𝟕, 𝟕𝟖𝟑 𝒎/𝒔𝟐
∆𝒕𝒄𝒆𝒍𝒖𝒍𝒂𝒔 𝟒𝟐𝟎, 𝟏𝟒𝟎 × 𝟏𝟎−𝟑
Esfera 2
d = (2,250 x10-2 ± 0,05) mm
m = (5,168 ± 0,001) g
𝞓t1 / ms 𝞓t1 / ms 𝞓t2 / ms 𝞓t2 / ms 𝞓tcélulas / ms 𝞓tcéulas / ms
𝒅𝟏 𝟐, 𝟐𝟓𝟎 × 𝟏𝟎−𝟐
𝒗𝟏 = <=> 𝒗𝟏 = <=> 𝒗𝟏 = 𝟎, 𝟗𝟏𝟔 𝒎/𝒔
∆𝒕 𝟐𝟒, 𝟓𝟕𝟏 × 𝟏𝟎−𝟑
𝟐, 𝟐𝟓𝟎 × 𝟏𝟎−𝟐
𝒗𝟐 = <=> 𝒗𝟐 = 𝟒, 𝟒𝟕𝟕 𝒎/𝒔
𝟓, 𝟎𝟐𝟔 × 𝟏𝟎−𝟑
𝒗𝟐−𝒗𝟏 𝟒,𝟒𝟕𝟕−𝟎,𝟗𝟏𝟔
𝒂𝟏 = ∆𝒕𝒄𝒆𝒍𝒖𝒍𝒂𝒔 <=> 𝒂𝟏 = 𝟒𝟑𝟕,𝟎𝟑𝟎×𝟏𝟎−𝟑 <=> 𝒂𝟏 = 𝟖, 𝟏𝟒𝟖 m/s2
𝒂𝟏 + 𝒂𝟐 𝟕, 𝟕𝟖𝟑 + 𝟖, 𝟏𝟒𝟖
𝒈= <=> 𝒈 = <=> 𝒈 = 𝟕, 𝟗𝟔𝟔 𝒎/𝒔𝟐
𝟐 𝟐
Calculo do erro relativo percentual
|𝑉𝑣−𝑉𝑒𝑥𝑝| |9,8−7,966|
∈p= × 100 = × 100 = 18,7%
𝑉𝑣 9,8
Conclusões e discussões:
percentual. Os valores obtidos para as duas esferas são similares uns do outro
apesar de serem muito inferiores ao tabelado devido certamente a erros
experimentais.
𝑀𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎×𝑚
Fg= G 𝑟2
𝑀𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎
Como Fg=Fr então, a=G e por isso a aceleração da gravidade não depende
𝑟2
Apesar de não fazer parte dos objetivos do trabalho acho importante referir que se
aumentássemos a distância em que a esfera estava da célula 1 esta demoraria
mais tempo e como a aceleração é constante implicaria uma maior velocidade o
mesmo não aconteceria se aumentássemos a distancia entre as duas células pois
a aceleração não depende disso nem do diâmetro das esferas.
Em suma e respondendo à questão inicial “Um grupo de amigos salta para uma
piscina. Terão a mesma aceleração no movimento de queda?” respondemos agora
que de acordo com os dados obtidos em que duas esferas com massas diferentes
têm acelerações idênticas sendo que as diferenças evidenciadas foram erros e
incertezas nas medidas efetuadas, esta não depende da massa e por isso os
amigos ao saltarem para a piscina teriam a mesma aceleração independentemente
do seu peso atingindo por isso a piscina em simultaneo.
Referências bibliográficas:
http://files.triplex.webnode.pt/200019682-76d8278ccd/154.JPG
http://pt.slideshare.net/gabrielalpp/relatrio-q
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/
fisico_quimica_trabalhos/relatquedalivre.htm
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/fisica/11_queda_livre_d.htm
http://www.ebah.pt/content/ABAAAelZ8AA/relatorio-queda-livre
http://www.ebah.pt/content/ABAAABWisAJ/exp1-queda-livre
http://www.infoescola.com/fisica/lancamento-vertical-e-queda-livre/
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Ana%20Beatriz/Os%20meus%20doc
umentos/Downloads/Maria_Prazeres-
ESEC_D_Sancho_II_Queda_Livre_aluno.pdf
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F609_20
10_sem2/DiegoM-Mauro_F609_RF3.pdf
https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/5879/mod_resource/content/2/Ex
peiri%C3%AAncia%204.pdf
http://w3.ualg.pt/~rpotting/AP_Queda_livre.pdf
http://pibidfisica.paginas.ufsc.br/files/2013/01/pibid_fsc_roteiro_queda_livre.p
df
http://www.triplex.com.pt/sala-de-estudo/exercicios/a11%C2%BAano-fisica/al-
1-1-queda-livre-forca-gravitica-e-aceleracao-da-gravidade/
http://www.triplex.com.pt/sala-de-estudo/exercicios/a11%C2%BAano-fisica/al-
1-1-queda-livre%3A-forca-gravitica-e-aceleracao-da-gravidade-
2%C2%AAversao/
https://pt.scribd.com/doc/22900002/AL1-1-Queda-Livre
http://pt.slideshare.net/RicardoFerDias/relatrio-32365309
Apêndice: