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Didática Currículo: documento elaborado a fim de proporcionar um ensino adequado a cada disciplina, são compreendidos os saberes

básicos e necessários para que os alunos possam ter acesso aos conhecimentos mínimos próprios de cada disciplina escolar. São
construídos, representando intencionalidades, bem como relações de poder e ideais de educação. Currículo Oficial é aquele que,
teoricamente, os professores devem seguir, abrange os conteúdos existentes nas Propostas Curriculares federais, estaduais e municipais,
não há previsões sobre os conhecimentos que cada aluno possui. o cotidiano da sala de aula, as peculiaridades do dia a dia escolar.
Currículo Oculto compreende o que realmente acontece na sala de aula, considerando não só os conteúdos e os saberes específicos de
cada disciplina, como também toda a estrutura escolar que influencia, direta e indiretamente, o cotidiano escolar.

Teorias Tradicionais: São teorias de aceitação, ajuste e adaptação. Preocupa-se com o ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia,
didática, organização, planejamento, eficiência, objetivos. O QUÊ ENSINAR? Críticas: São teorias de desconfiança, de questionamento.
Importante é compreender o que o currículo faz. Sua pergunta chave é: Por quê esse conteúdo e não outro? Preocupa-se com a
ideologia, reprodução cultural e social, capitalismo, classe social, emancipação, currículo oculto, resistência. Pós críticas: Para quem
ensinar? Preocupa-se com a identidade, alteridade, diferença, subjetividade, significação, saber, poder, representação, cultura, gênero,
raça, etnia, sexualidade, multiculturalismo.

Desenvolvimento mental segundo Piaget

Período sensório-motor: – Nascimento até apropriação da linguagem.


– Ação prática do sujeito sobre a própria realidade.
– Não comporta distâncias muito longas entre ação e realidade.
Período pré-operatório: Período entre 2 e 6 anos
a) Pensamento representativo: funções simbólicas e representativas.
b) Pensamento intuitivo: percepções imediatas.
Elaboração de noções de classe, séries e relações, o que permitirá operar as noções de número e
espaço.
Período operatório: Inicia-se entre 6 e 7 anos.
Aparecimento da noção de invariância.
Surgem as noções de conservação de substância, do peso e do volume.
Entre 11 e 12 anos. Domina as três conservações, atinge o final desse período.
Possui dois subperíodos: • operações concretas; • operações lógicas.
Segundo consta nos PCN de Geografia:
1) As categorias “lugar” e “paisagem” devem ser concebidas com base em uma nova dimensão. De acordo com os PCN de
Geografia, o lugar deixa de ser simplesmente o espaço onde ocorrem as interações entre o homem e a natureza para incorporar as
representações simbólicas que são construídas juntamente com a materialidade dos lugares, com as quais também interagem. 2) A
ênfase a ser dada no ensino de Geografia passou do conceito de espaço para o conceito de lugar. Segundo o documento, o lugar
deve ser trabalhado no âmbito da existência real, do espaço vivido do aluno. 3) No estudo do espaço, deve ser trabalhado o
imaginário do aluno para facilitar a interlocução com ele, bem como para compreender o significado que as diferentes paisagens,
lugares e coisas têm para ele. 4) A Geografia não deve ser centrada na descrição de paisagens, tampouco pautada exclusivamente
na explicação política e econômica do mundo. Devem ser estabelecidas relações entre eles. 5) A Geografia tem como objetivo
tornar o mundo compreensível para os alunos, além de explicável e passível de transformações. O objetivo da Geografia é buscar
um ensino para a conquista da cidadania.
6) Devem ser trabalhadas com os alunos as habilidades de formulação de hipóteses e a explicação das relações entre os
fenômenos. 7) Os alunos devem conseguir compreender e representar os processos de construção dos diferentes tipos de
paisagens, territórios e lugares, bem como observá-los, descrevê-los e compará-los para que possam construir noções de
espacialização dos fenômenos. 8) Os professores devem valorizar a experiência do aluno; criar e planejar situações de
aprendizagem, fazendo com que eles conheçam os procedimentos de estudos geográficos; valorizar o seu imaginário; utilizar, em
sala de aula, fotografias, músicas e filmes como fontes de informação e de leitura do espaço e da paisagem; e elaborar excursões e
passeios didáticos.

Didática comeniana: O fundamento dá-se na própria natureza. Perfeita, como criação divina, ela fornece em seu processo evolutivo
as bases para o ensino, no qual é preciso: • partir do simples para o complexo; •desenvolver cada etapa a seu tempo; • partir da
crença de que todo fruto amadurece, mas precisa de condições adequadas.
Rousseau, o autor da segunda revolução da didática. A educação deveria ser a própria vida da criança. A obra deu origem a um
novo conceito de infância – ressaltando-a e transformando o método de ensinar em um procedimento natural, que deveria ser
exercido sem pressa.
No século seguinte, Herbart, desejando ser o criador da Pedagogia Científica, defendeu a educação pela instrução, criando os
passos formais da aprendizagem: • clareza (na exposição);• associação (dos conhecimentos novos com os anteriores); • sistema; •
método. Mais tarde, esses passos receberam nova divisão:• preparação (da aula e da classe: motivação); • apresentação;•
sistematização;• aplicação (dos conhecimentos adquiridos).Com essa didática, Herbart enfatizou o papel do professor no processo
de ensino. Com Rousseau, temos lançadas as bases da Escola Nova, que questiona o método único e a valorização dos aspectos
externos ao sujeito-aprendiz decorrentes de Herbart. O movimento escolanovista muda o aspecto da Didática, enfatizando o aluno
como agente ativo da aprendizagem e valorizando os métodos que respeitassem a natureza da criança, que a motivassem e a
estimulassem a crescer. Libâneo critica o conceito de ensino quando visto apenas como a transmissão da matéria aos alunos,
realização de exercícios repetitivos, memorização de definições e fórmulas. Segundo o autor, devemos entender o processo de
ensino como: O conjunto de atividades organizadas do professor e dos alunos, visando alcançar determinados resultados (domínio
de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognitivas), tendo como ponto de partida o nível atual de conhecimentos,
experiências e de desenvolvimento mental dos alunos.
Planejamento: O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de sua
organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.
O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado à avaliação. • é um processo constituído de vários atores que compõem esse planejar; • é uma atividade que subsidia o ser
humano no encaminhamento de suas ações e na obtenção de resultados desejados. O planejamento deve tornar-se uma
articulação dinâmica e coletiva entre o fazer, o refletir e o sentir, tornado-se um forte aliado contra o ativismo que freqüentemente
toma conta do cotidiano escolar e que em alguns casos pode transformar os profissionais da educação em máquinas, nos
momentos em que ministram aulas ou executam tarefas administrativas, às vezes sem consciência do significado dessas ações. No
contexto escolar, o planejamento participativo caracteriza-se: • Pela busca da integração efetiva entre a escola e a realidade social,
ressaltando a relação teoria e prática. • Pela participação da comunidade escolar: professores, alunos, especialistas e demais
pessoas envolvidas neste processo, que seria o ponto essencial para a produção do conhecimento.
Plano de ensino: representa o trabalho de previsão de todas as atividades de uma determinada disciplina, desenvolvidas durante
um curso. Essa previsão pode ser anual, mensal ou semanal, conforme a duração do curso. Deve ser elaborado em conjunto com
todo o pessoal envolvido no processo ensino-aprendizagem, após o conhecimento do aluno e do contexto social e escolar. É pois,
um documento elaborado pelo(s) docente(s), contendo a(s) sua(s) proposta(s) de trabalho, numa área e/ou disciplina específica. O
plano de ensino deve ser percebido como um instrumento orientador do trabalho docente, tendo-se a certeza e a clareza de que a
competência pedagógico-política do educador escolar deve ser mais abrangente do que aquilo que está registrado no seu plano.
Plano de aula caracteriza-se pela previsão mais detalhada das realizações diárias, buscando a ação e dinamização da proposta
global do plano de ensino. Cada professor poderá organizar seu plano de aula, pois não há um esquema rígido a ser seguido.
Tipologia de conteúdos: conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais.
Conteúdos factuais entendem-se o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e
singulares:datas e nomes de acontecimentos na história;nomes de autores e correntes na literatura, música e artes plásticas;
códigos e símbolos na área de língua, matemática, física e química; classificações na área de biologia; vocabulário nas línguas
estrangeiras, etc.
Os conceitos referem-se ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns. Os princípios são mudanças
que se produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e que normalmente descrevem
relações de causa-efeito ou de correlação.
O conteúdo procedimental significa o conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um
objetivo: ler; desenhar; calcular; classificar; traduzir; recortar; saltar.
O termo conteúdos atitudinais engloba uma série de conteúdos que, por sua vez, podem ser agrupados em: valores; atitudes;
normas.
Avaliação do rendimento escolar: processo que acompanhará toda a aprendizagem do educando, para que possa ser significativa.
Tipos de avaliação: Avaliação classificatória: em uma visão mecanicista da educação, o professor, com toda sua autoridade, é o
único dono do saber na sala de aula. Os alunos passivamente acatam suas verdades, bem como a dos livros didáticos adotados e
das apostilas utilizadas, que devem ser reproduzidas nas questões de provas, testes e, às vezes, até de algum trabalho,
normalmente de menor peso. Enquanto um ensina, o outro aprende ou não, podendo os motivos ser os mais variados. Avaliação
diagnóstica: a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se
encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem. Avaliação participativa: Participativo é entendido como a conduta segundo a qual o professor, com a utilização de
instrumentos adequados de avaliação, discute com os alunos o estado de aprendizagem que eles atingiram. O objetivo da
participação é professor e alunos chegarem juntos a um entendimento da situação de aprendizagem que, por sua vez, está
articulado com o processo de ensino. Avaliação formativa; A avaliação formativa insere-se no processo educativo e tem a
finalidade de proporcionar informações a fim de ajustar ou mudar a atuação educativa. Trata-se, então, de adaptar o ensino às
características e às necessidades que as crianças apresentam no decorrer das diferentes atividades: enquanto se ensina, enquanto
jogam, enquanto trabalham especialmente a partir da observação e da escuta.
Vygotsky: “zona de desenvolvimento proximal” e o potencial de aprendizagem dos alunos quando
interagem com os outros ou recebem um pouco mais de ajuda. Vygotsky denomina essa capacidade de realizar tarefas de forma
independente de nível de desenvolvimento real, refere-se a etapas já alcançadas, já conquistadas pela criança. Vygotsky chama a
atenção para o fato de que para compreender adequadamente o desenvolvimento devemos considerar não apenas o nível de
desenvolvimento real da criança, mas também seu nível de desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de desempenhar
tarefas com a ajuda de adultos ou de companheiros mais capazes. Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como, “a
distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o
nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em
colaboração com companheiros mais capazes.
A escala pequena qdo se reduzem muito os elementos
(imagine quantas vezes o planeta Terra tem de ser reduzido
para se produzir um planisfério do tamanho desta folha) e grande
quando os elementos não são muito reduzidos.

Projeções cilíndricas - Servem para representar as regiões de baixa latitude, já que apresentam paralelos e meridianos retos, deformam e
exageram as regiões polares. Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na
Europa.

Projeções cônicas - Apresentam os meridianos retos e paralelos curvos, sendo usadas para representar regiões de latitudes médias. Na
projeção cônica, as deformações são mínimas nas latitudes médias, aumentando à medida que as zonas representadas estão mais
distantes. A projeção cônica é recomendada para representar mapas regionais (pequenas partes da superfície terrestre), normalmente
em latitudes médias (a partir de 50ºN ou S), ou nas proximidades das regiões polares.

Projeções azimutais - Apresentam paralelos em círculos concêntricos e meridianos retos, sendo mais utilizadas para representar as
regiões polares (de altas latitudes) com o pólo projetado no centro de um plano, o que acarreta menores distorções nas altas latitudes,
especialmente no ponto de tangência.

Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseadas nos resultados de observações diretas ou de
análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem como sua utilização
Tecido urbano é a forma da cidade. São elementos: 1) Plano urbano: o traçado das vias - é a forma como o
espaço urbano se configura. 2) Densidade populacional: número de habitantes. 3) Equipamentos urbanos:
praças, parques, escolas e rede de saneamento. 4) Habitações: com seus diferentes padrões. 5) Comércio e
serviços: lojas, mercados, correio, cartório etc. Sítio urbano

Sítio urbano, pode ser definido como o local onde a cidade foi construída, envolve a topografia, o relevo do
local onde a cidade foi construída.

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