Você está na página 1de 1

Te vejo voando perto das nuvens azul do céu de outono e me pego a sonhar

Voando com tuas asas em meu pensamento

Vejo montanhas, florestas, terra, céu e mar.

Nesta viagem meus olhos podem ver além do que eu posso enxergar

Ao entardecer, escuto um filhote a grasnar,

Na arapuca do caçador chora num triste lamento.

Assim vou lamentando este desaparecimento

Porque para mim a arara azul

É orgulho, é valentia, que clama em um coro de querubim

Para em meu coração em oração, Ave rara cheia de beleza e graça

Que encontramos somente neste chão

Na voz da criança, traz a esperança de novamente te ver voar em bandos

Pelos céus da Amazônia e pelo vasto Pantanal, a sobrevoar como ave soberana

Este é um grito de toda a nação

Que Deus te livre da caça e da extinção

O Azul que vejo não é do Mar, mas da arara.

Joana Andrade

Você também pode gostar