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QUADRO DE TIROCÍNIO
E) MÉTODO:
COMO ONDE QUANDO QUANTO
AUTOR: POZZEBON, P.M Godoy. (org.) Mínima Metodológica. São Paulo: Alínea,
2004.
ciência ou, pelo menos, da boa ciência é o constante refletir. Refletir sobre o mundo
natural ou o mundo social, como também refletir sobre os processos de
conhecimento que gerenciam esses processos de reflexões. Porém tais
conhecimentos não podem, para serem de natureza científica, recusar o uso de rigor
e protocolos que diferenciam o saber científico do senso comum.
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Palavras- chave: Ciências, Conhecimento, Verdades, Refutabilidade e Paradigmas.
AUTOR: POZZEBON, P.M Godoy. (org.) Mínima Metodológica. São Paulo: Alínea,
2004.
Ana Paula Gonçalves1
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Aluna da Pós Graduação do curso de Docência do Ensino Superior da Faculdade da Cidade.
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aos poucos, assimilada. Conforme o novo paradigma a ciência que amplia as suas
investigações passa a ser considerada normal, científica. Como qualquer outra
forma de conhecimento, ciência também se constitui de emaranhados de
experiências o que permite que seja vista como fenômeno significante. A teoria e a
empiria (experiência) ciência e dados científicos tem processo de seleção não
controlado. Analisar a relação entre ciência e sociedade exige abordagem que
contemple duplos eixos que serão pontuados: Método, rigor e originalidade. Pierre
Papon, afirma que para progredir é necessário relacionar o rigor procedimental e a
“imaginação criadora” para se produzir a boa ciência. É preciso refletir, tanto sobre o
mundo natural (social) quanto sobre os processos de conhecimento. O filosofo
renascentista Montaigne (1987) defende o pensar sobre algo e sobre si mesmo para
desconstruir os conceitos do senso comum. Muito mais do que se valorizar apenas
os caminhos dos que já precederam, o cientista deve inquietar-se para produzir
novos conhecimentos. Porém os procedimentos (rigor) dos saberes científicos
devem ser conservado. Dentre outras funções, protocolos científicos servem para
organizar a estrutura coletiva, a partir das produções individuais.
AUTOR: POZZEBON, P.M Godoy. (org.) Mínima Metodológica. São Paulo: Alínea,
2004.
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A ciência nos cerca em todas as atividades humanas, Cada vez mais, somos
científicos em nossa relação com o mundo natural e social. Ma o que, de fato [e a
ciência? O que caracteriza essa forma de saber frente aos outros saberes
existentes? A ciência procura descobrir os factos tais como são independentemente
do seu valor emocional ou comercial, a ciência não poetiza os factos. O
conhecimento científico produz fatos novos e explica-os. Parte dos fatos,
respeitando-os e sempre retorna a eles. Em todos os campos, a ciência começa por
estabelecer os fatos: isto requer curiosidade impessoal, desconfiança pela opinião
prevalecente e sensibilidade à novidade. Nem sempre é possível, nem sequer
desejável, respeitar inteiramente os fatos quando se analisam, e não há ciência sem
análise, mesmo quando a análise é apenas um meio para a reconstrução final do
todo. O senso comum parte dos fatos e atém-se a eles: amiúde, limita-se ao fato
isolado, sem ir muito longe ao trabalho de correlacioná-lo com outros, ou de explicá-
lo. Pelo contrário, a investigação científica não se limita aos fatos observados os
cientistas exprimem a realidade a fim de ir mais além das aparências; recusam o
grosso dos factos percebidos, por ser um montão de acidentes, selecionam os que
julgam relevantes, controlam factos e, se possível, reproduzem-nos. Inclusive,
produzem coisas novas, desde instrumentos até partículas elementares; obtêm
novos compostos químicos, novas variedades vegetais e animais e, pelo menos em
princípio, criam novas regras de conduta individual e social. Ha mais, o
conhecimento científico racionaliza a experiência, em vez de se limitar a descrevê-la;
a ciência dá conta dos fatos, não os inventariando, mas explicando-os por meio de
hipóteses (em particular, enunciados e leis) e sistemas de hipóteses (teorias). A
investigação científica é especializada, uma conseqüência da focagem científica dos
problemas é a especialização. Não obstante a unidade do método científico, a sua
aplicação depende, em grande medida, do assunto; isto explica a multiplicidade de
técnicas e a relativa independência dos diversos sectores da ciência. O
conhecimento científico é verificável deve passar pelo exame da experiência. Para
explicar um conjunto de fenômenos, o cientista inventa conjecturas fundadas de
algum modo no saber adquirido. As suas suposições podem ser cautelosas ou
ousadas, simples ou complexas; em todo o caso, devem pôr-se à prova. O teste das
hipóteses fácticas é empírico, isto é, observacional ou experimental. Nem todas as
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linguagem científica comunica informações a quem quer que tenha sido preparado
para entendê-la. O que é inefável pode ser próprio da poesia ou da música, não da
ciência, cuja linguagem é informativa e não expressiva ou
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Naiara Ferreira Santos
4 ESQUEMA LOGÍSTICO
1 CONHECIMENTO
1.2 CARACTERÍSTICAS
2 CIÊNCIAS
3 Pesquisa
pesquisados.
em estudo.
informatizado.
adequado
5 PROJETO DE PESQUISA
OBJETIVOS: