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Ficha de Avaliação de Português - 7º Ano

outubro 2013

Nome:______________________________________________________________________________ Nº______ Tª_______

Classificação_____________________________________________________________________ ( ________ %)

Professor:_______________________________________E.End.______________________________________________

Grupo I
Parte A
“ O Adiantado da Galiza, Pedro Rodriguez Sarmento, entrou pela província de Entre-
Douro-e-Minho com um grosso corpo de gente …”

1. Com base na informação presente nesta parte do texto que faz parte da lenda “O
Castelo de Faria”, narrativa que estudaste na íntegra, distingue as informações
verdadeiras das afirmações falsas. Corrige as informações falsas.

a) Quando o Adiantado da Galiza invadiu a província de Entre-Douro-e-Minho, o


norte de Portugal estava desprotegido porque a maior parte do exército
português se encontrava a defender Lisboa.
b) O exército castelhano era composto sobretudo por cavaleiros.
c) As tropas castelhanas avançavam pelo território português sem causar danos.
d) Até à zona de Barcelos, o Adiantado da Galiza não encontrou oposição aos seus
avanços.
e) Um grupo de portugueses, liderado por um nobre, tentou opor-se ao exército
castelhano, mas saiu derrotado.
f) Os castelhanos fizeram apenas um prisioneiro: o alcaide-mor do Castelo de Faria.
g) Na sua ausência, o pai de Nuno Gonçalves substituíra o filho na governação do
Castelo de Faria.
h) Os fragmentos do castelo serviram para construir o convento de Franciscanos.

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Parte B
Lê, atentamente, o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o glossário
apresentado a seguir.
O descobridor da Islândia
O pirata Naddod esfregou os olhos julgando sonhar. Há dias e dias que andava
perdido naquele mar de gelo. O vento tinha rasgado a vela, a corrente puxava para norte,
sempre para norte, onde sabia muito bem que não havia terra. Só muita perícia lhe
permitira escapar ao embate violento com uma verdadeira montanha de gelo flutuante que
se deslocava na bruma.
Os homens tremiam de frio, as peles estavam encharcadas e na expressão feroz de cada
um bailava agora um receio inconfessável de terminarem assim, sem fama nem glória!
E agora tinham pela frente um jato de vapor branco, um esguicho altíssimo, como se
um monstro soprasse das profundezas do oceano. Baleia não era, pois baleias conheciam
eles muito bem...
Alguns companheiros debruçaram-se na amurada, ansiosos. Que raio de coisa tão
estranha! Pareceu-lhes também que o ar aquecia e que o próprio mar se tornava mais
quente. O barco ia-se aproximando, aproximando...
O nevoeiro dissipou-se e alguém gritou:
- Terra à vista!
A voz, porém, soava perplexa, indecisa. Terra, naquele fim de mundo? Pois era mesmo
verdade! Talvez por andarem embarcados há muito, pareceu-lhes a mais linda e apetecível
que tinham visitado.
As costas muito recortadas formavam uma imensidade de golfos polvilhados de
ilhotas; no solo montanhoso e coberto de neve palpitavam pequenas crateras de vulcão. De
uma delas escorria lava, e que lindo era o efeito do fogo derretendo a neve. Formava sulcos,
primeiro incandescentes, depois baços e negros por fim. Não faltava água. Rios violentos
precipitavam-se lá do alto em cascatas ruidosas.
- Que maravilha! - disse Naddod. - Quero ser o primeiro do grupo a pôr o pé em terra
firme.
Mal ele sabia que não era só o primeiro do grupo, mas sim o primeiro homem a
desembarcar naquela ilha. De pirata passava a descobridor.
Os companheiros seguiram-no encantados. Juntos deram largas à sua alegria. Depois
de matarem a sede numa fonte de águas tépidas, pareciam crianças arremessando uns aos
outros grandes bolas de neve.
Um deles, sempre mais calado e solitário, preparou instrumentos e pôs-se a pescar.
Não teve que esperar muito para que um peixe gordo e luzidio lhe viesse parar às mãos.
Claro que o exemplo foi seguido e, nessa noite, regalaram-se com um verdadeiro banquete:
peixe fresco nas brasas.
De roda da fogueira conversaram até altas horas da noite. O Sol não se punha mas a
luz declinava, tornando-se pálida, derramando ouro pelas encostas.
- Esta ilha não tem dono - diziam.
- Fica para nós.
- Temos que lhe dar nome.
- Cá por mim escolhia Ilha do Quente e Frio.
- Ilha dos Mil Vulcões é mais bonito.
- Não gosto - atalhou Naddod. - E como quem manda sou eu, fica Terra de Neve,
Snowland.
Habituados a obedecerem-lhe, todos concordaram. Todos menos um. Ingolf, o
solitário, o silencioso, guardava para si os pensamentos mais íntimos. Sendo casmurro,
decidiu logo que o nome seria outro, mas parecia-lhe inútil desafiar o chefe. Naddod era
um verdadeiro pirata e não conseguia estar muito tempo no mesmo lugar. O mais certo era
não tornar a pôr os pés naquela terra, onde não havia nada que se roubasse.
"Ele que diga os nomes que lhe apetecer", pensou. "A última palavra será minha."
Maravilhado com a paisagem, Ingolf tomara uma resolução: abandonar a pirataria. De
regresso a casa, tencionava reunir um grupo de gente corajosa e conduzi-la para ali.
Podiam instalar-se à vontade e viver bem. No seu espírito bailavam planos estupendos.
Levaria carneiros e renas, porque havia pastos com fartura. E instrumentos para a pesca e
para a caça, pois a ilha não era habitada mas tinha ursos brancos e raposas.
- Que ricas peles! Não nos vai faltar nada!
Satisfeito, abençoou os ventos que o tinham conduzido àquela terra linda e solitária
como ele. Ingolf odiava ser pirata, não por falta de energia e resistência, não por medo, mas
porque roubar e matar gente não lhe dava prazer nenhum.
De olhos fechados inspirou o ar frio, enquanto apertava entre os dedos um pedaço de
gelo.
"Há-de ser minha e chamar-se Terra do Gelo, Iceland, Islândia."
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Histórias e Lendas da Europa
Glossário:
perícia: habilidade; destreza; prática.
bruma: nevoeiro no mar; cerração.
jato: saída impetuosa; jorro,
amurada: borda da embarcação.
perplexa: hesitante; duvidosa.
apetecível: desejável.
polvilhados: salpicados (as ilhas assemelhavam-se a pó ou sal espalhados nos golfos).
crateras: aberturas da chaminé de um vulcão.
incandescentes: em brasas.
cascatas: quedas de água por entre rochedos; cachoeiras.
arremessando: atirando com força.
luzidio: brilhante.
casmurro: teimoso.
estupendos: extraordinários; espantosos.

1. De entre cada grupo de afirmações, assinala a que, segundo o texto, é verdadeira.


1.1. Quando Naddod viu a Islândia pela primeira vez:

a. andava à procura de terra b. sentiu medo c. pensou que era gelo

1.2. Quando o nevoeiro se dissipou:

a. viram um monstro b. viram terra c.descansaram

1.3. Naddod não iria mais àquela ilha porque:

a. não era um verdadeiro pirata b. era ele quem mandava c. não havia nada
para roubar

1.4. Ingolf era:


a. solitário e medroso b. decidido e determinado c. desinteressado e
inseguro

2. Como se poderá explicar a alegria dos homens de Naddod ao desembarcarem na


Islândia?

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3. Que transformação provocou esta descoberta na vida de Naddod?

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4. Que aspetos geográficos sobre a Islândia são referidos no texto?

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5. Como se pode justificar que "peixe fresco nas brasas" fosse ou tenha sido um ver-
dadeiro banquete?

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6.1 Qual foi a estratégia que Ingolf adotou para se assenhorear da ilha?

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6.2 De que forma a sua maneira de ser o ajudou nessa estratégia?

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6.3. O que o levou a abandonar a pirataria?

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GRUPO II

1. Escreve a forma do verbo apresentado entre parênteses, de acordo com o modo e o


tempo indicados.

Satisfeito, _____________________ (abençoar, presente do indicativo) os ventos que o


_______________________ (conduzir, pretérito perfeito do indicativo) àquela terra linda e
solitária. Ele __________________ (gostar, condicional) de deixar aquela vida embora
___________________ (pensar, pretérito imperfeito do conjuntivo) que iria ter saudades dos
seus colegas e da pirataria.

2. Indica a classe e subclasse das palavras sublinhadas nas frases.

os

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__________

_________________________________________________________________________________

____________

ele

______________________________________________________________________________

_____________
aquela

_________________________________________________________________________________

_______

seus

_________________________________________________________________________________

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3. ”De olhos fechados inspirou o ar frio, enquanto apertava entre os dedos um pedaço
de gelo.”
3.1 Transcreve para cada uma das colunas uma palavra correspondente à classe
gramatical referida.
Adjetivo Determinante Nome Preposição Verbo

4. De acordo com o seu processo de formação e seguindo o exemplo, coloca a letra


respetiva por baixo de cada palavra.

A B C
leão-marinho desleal rapidamente

doçura refazer indelicado conta-gotas desligar tristeza

5. Indica três verbos copulativos.

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6. Substitui os elementos sublinhados pelo pronome correspondente, sem te


esqueceres de fazer as alterações necessárias.
A) Todos os alunos devem fazer os trabalhos de casa.
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B) Os jovens participantes selecionaram o tema em conjunto.


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C) A Sara põe os sacos das compras na despensa.


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D) Observar um eclipse do Sol sem proteção levará os teus colegas à cegueira.


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7. Distingue, nas expressões destacadas, o predicativo do sujeito do complemento
direto.
a. A ilha estava

deserta.________________________________________________________________

b. Naddod viu a Islândia pela primeira vez.

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c. Ingolf era um homem feliz.

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d. Os piratas encontraram neve na ilha.

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e. Ingolf ficou contente por estar naquela ilha.

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8. Distingue, nas expressões destacadas, o modificador e o complemento oblíquo.


a. Eles pescaram durante a tarde.

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b. Ingolf mora ali.

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c. Os companheiros acreditaram nele.


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9. – Companheiros, avistamos terra!


9.1 Identifica a função sintática da expressão sublinhada.
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10. A lenda do Castelo de Faria foi escrita por Alexandre Herculano.
10.1 Identifica a função sintática da expressão sublinhada.
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GRUPO III

Imagina que vais com um grupo de amigos ao Monte do Franqueira à procura de


vestígios do velho castelo.
Escreve um texto narrativo em que contes a tua aventura. (180 – 240 palavras).
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BOM TRABALHO!!!

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