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Espaço Fiscal
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Focado nas mudanças fiscais o presente Espaço tem como objetivo publicar procedimentos fiscais e orientações para alertar e instruir o contribuinte para as
alterações promovidas pela nossa legislação fiscal no que tange os impostos indiretos.

Neste espaço o contribuinte poderá acessar ainda as alíquotas internas, o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza dos Estados e do Distrito
Federal e os procedimentos relativos à Emenda Constitucional nº 87/15 que pacifica a partilha do ICMS entre as Unidades da Federação nas vendas
interestaduais de mercadorias para consumidor final com aplicativo de cálculo.

Seja bem vindo ao Espaço Fiscal e usufrua das principais orientações fiscais!

(https://www.cenofisco.com.br/Especiais)

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Convênio ICMS 142/18 - Novas Regras
No que tange a aplicabilidade do Convênio ICMS nº 142/18, temos que observar as regras do regimento do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ)
dispostas nos arts. 35 a 37 do Anexo do Convênio ICMS nº 133/97 e art. 4 da Lei Complementar nº 24/75. As mencionadas regras dispõem, respectivamente,
que dentro do prazo de quinze dias, contados da publicação do Convênio e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada
Estado e do Distrito Federal publicará Decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita a falta de manifestação no prazo
assinalado.

Dessa forma, a partir do dia 01/01/2019, entendemos que os Estados e o Distrito Federal já devem aplicar a sistemática elencada no aludido Convênio com base
na ratificação tácita.

Não obstante, existem os cálculos do diferencial de alíquotas específicos e já aplicados pela legislação interna de algumas Unidades Federadas. Nesses casos
entendemos que o contribuinte deve continuar aplicando o mesmo cálculo até que seja ratificado e/ou regulamentado o cálculo disposto na cláusula décima
segunda do Convênio ICMS nº 142/18.

Liminar Alterações 2019 Comparativo Legislações

Liminar – Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)


Na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) do dia 14/12/2018 foi aprovado o Convênio ICMS nº 142/18, que foi publicado no
Diário Oficial da União de 19/12/2018, com efeitos a partir de 01/01/2019, revogando o Convênio ICMS nº 52/17.

O Convênio ICMS nº 52/17 disciplina atualmente o regime da substituição tributária, contudo, algumas cláusulas foram suspensas por liminar (ADI 5866)
do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de adentrarmos ao tema, a pergunta que se faz é o que acontece caso o ato normativo que estava sendo impugnado na ADI 5866 seja revogado
antes do julgamento da ação?

Em regra geral haverá perda superveniente do objeto e a ADI não deverá ser conhecida (ADI 1203 – STF), ou seja, implica na perda do objeto da medida
judicial, porquanto não há como se verificar se uma norma é ou não constitucional se não existe mais no ordenamento jurídico. Logo, a ação é julgada
extinta sem resolução do mérito.

Não obstante há de se observar três exceções. A primeira estabelece que não haverá perda do objeto e a ADI deverá ser conhecida e julgada caso fique
demonstrado que houve "fraude processual", ou seja, que a norma foi revogada de forma proposital a fim de evitar que o STF a declarasse inconstitucional
e anulasse os efeitos por ela produzidos (ADI 3306 – STF).

A segunda exceção dispõe que não haverá perda do objeto se ficar demonstrado que o conteúdo do ato impugnado foi repetido, em sua essência, em
outro diploma normativo. Neste caso, como não houve desatualização significativa no conteúdo do instituto, não há obstáculo para o conhecimento da
ação (STF ADI 2418/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 4/5/2016. Info 824).

A terceira exceção refere-se ao julgamento do mérito da ação pelo STF sem que o referido órgão tenha sido comunicado previamente que houve a
revogação da norma atacada. Nesta hipótese, não será possível reconhecer, após o julgamento, a prejudicialidade da ADI já apreciada (STF. Plenário. ADI
951 ED/SC, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 27/10/2016. Info 845).

Convênio ICMS 52/2017


Aplicação Suspensão

Aplicação
O Convênio ICMS nº 52/17, publicado no DOU de 28/04/2017, trouxe diversas alterações no regime jurídico da substituição tributária, bem como revogou
diversos atos legais que tratavam sobre o assunto e consolidou as informações em seu conteúdo que tiveram eficácia no dia 01/01/2018. No entanto, há
dúvidas quanto à aplicabilidade do aludido ato legal nos Estados e no Distrito Federal, haja vista que o § 1º da Cláusula Segunda dispõe que, a critério da
Unidade Federada de destino, a instituição do regime de substituição tributária dependerá, ainda, de ato do Poder Executivo para internalizar o acordo
específico celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal. Dessa forma, dá o entendimento de que os Estados devem regulamentar e/ou incorporar à sua
legislação o mesmo tratamento tributário disposto no presente Convênio ICMS.

O CONFAZ publicou nota alertando aos contribuintes quais eram as Unidades Federativas que tinham ratificado ou incorporado as novas informações
fiscais. Não obstante, há Estados que estão prorrogando a aplicação do referido Convênio. Discriminamos as Unidades Federativas que publicaram ato
acerca do assunto:

Acre

– Publicados os Decretos nºs 6.875 e 8.130/17, que alteraram o RICMS-AC/98 para estabelecer o novos tratamentos. O Decreto nº 6.875 dispõe

sobre as alíquotas do ICMS, bem como sobre a responsabilidade tributária na condição de substituição tributária, e o nº 8.130 trata do prazo de
pagamento do ICMS, bem como dispõe sobre a aplicação da MVA Ajustada prevista na Tabela I do Anexo I do Título VII do referido regulamento às
operações interestaduais com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária ou de antecipação tributária com encerramento. Com efeitos a
partir de 01/01/2018.
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Amapá

– Implementado na legislação do Estado do Amapá pelo Decreto n° 2.874/2017, com efeitos a partir de 27/07/2017 e com alterações posteriores.

Amazonas

– Incorporação à legislação do Estado do Amazonas, pelo Decreto n° 38.020/17, com efeitos a partir de 01/01/2018. Importante observar a
Resolução GSEFAZ nº 42/17, que altera as Resoluções nºs 30, 31, 32, 33, 34, 36, 38, 40 e 41/15-GSEFAZ, que especificam produtos constantes no
Anexo II-A do RICMS-AM/99.

Ceará

– Incorporação à legislação do Estado do Ceará, pelo Decreto n° 32.298/17, com efeitos a partir de 07/08/2017. Houve ainda as publicações dos
Decretos nºs 32.475, 32.478, 32.479, 32.480 e 32.481/17

Distrito Federal

– O Decreto nº 38.772/17 promoveu diversas alterações no RICMS-DF/97, para ratificar e incorporar à legislação distrital os procedimentos fiscais
atinentes ao regime jurídico da substituição tributária disposto no Convênio ICMS nº 52/17 e alterações posteriores.

Mato Grosso

– O Estado do Mato Grosso publicou, perante o CONFAZ, o Convênio ICMS nº 117/17, dispondo que o Estado aplicará o CEST a partir de
01/01/2018. Não obstante o Estado do Mato Grosso publicará ato normativo prorrogando os efeitos, conforme informações fornecidas pela SEFAZ.

Mato Grosso do Sul

– Ratificado no Estado do Mato Grosso do Sul, pelo Decreto Legislativo n° 583/17, com efeitos a partir de 05/07/2017 e com alterações posteriores.

Minas Gerais

– O Estado de Minas Gerais publicou o Decreto nº 47.314/17, que altera dispositivos do RICMS-MG, que tratam da denominação de Microempresa
ou Empresa de Pequeno Porte para efeitos de aplicação da legislação do ICMS e do regime de substituição tributária.

Paraíba

– Implementado na legislação do Estado da Paraíba pelo Decreto n° 37.815/17, com efeitos a partir de 01/01/2018 e com alterações posteriores.

Rio Grande do Norte

– No Rio Grande do Norte foi publicado o Decreto nº 27.668, de 29/12/2017, que alterou o RICMS-RN/97, para implementar as disposições dos
Convênios ICMS nºs 52, de 07/04/2017, 102, 111 e 118, de 29/09/2017, e 199, 200 e 213, de 15/12/2017.

Rio Grande do Sul

– Publicado o Decreto nº 53.856/17, que modifica dispositivos do RICMS-RS, que tratam do Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Rondônia

– Incorporado à legislação do Estado do Rondônia, pelo Decreto n° 22.242/17, com efeitos a partir de 01/01/2018.

Roraima
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– Incorporação à legislação do Estado de Roraima, pelo Decreto nº 23.119-E/17, com efeitos a partir de 01/10/2017. No entanto, foi publicado o
Decreto nº 24.641-E/17 estabelecendo que o art. 29 do Decreto nº 22.349-E/16, que altera o RICMS-RR, produzirá seus efeitos a partir de
02/04/2018.

Santa Catarina

– Publicação do Decreto nº 1.432/17, que introduz as alterações nºs 3.878 e 3.895 no RICMS-SC, que tratam dos benefícios fiscais e da substituição
tributária de diversos segmentos bem como traz novo Anexo com a relação de mercadorias sujeitas ao regime.

São Paulo

– O Estado de São Paulo não publicou Decreto sobre o tema, muito embora costuma ratificar tacitamente as disposições. Foi publicado apenas o
Comunicado CAT nº 23/17, que esclarece sobre os procedimentos a serem observados, a partir de 01/01/2018, para o cálculo do imposto a recolher
por substituição tributária, em relação aos bens e mercadorias destinados a uso, consumo ou ativo imobilizado do adquirente, na hipótese em que
este e o respectivo substituto tributário estejam localizados em diferentes Unidades da Federação.

Tocantins

– Ratificado no Estado do Tocantins, pelo Decreto n° 5.674/17, com efeitos a partir de 11/07/2017 e com alterações posteriores.

CEST - 2018
Código Especificador da Substituição Tributária

Procedimentos Inclusão e Exclusão de Mercadorias NF-e - Exigência

Introdução
O Convênio ICMS nº 142/18 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=38abbb758ae51fa50302ae0887ea5f15), com alterações posteriores, foi
publicado para tratar sobre as normas gerais concernentes ao regime jurídico da substituição tributária e de antecipação do ICMS com encerramento de
tributação, relativos às operações subsequentes, instituídas por convênios ou protocolos firmados entre os Estados e o Distrito Federal e estabelecer a
sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos referidos regimes por meio do Código Especificador da
Substituição Tributária (CEST).

Cabe salientar que o aludido Convênio ICMS revogou os Convênios ICMS indicados abaixo os quais perderão seus efeitos com a plena entrada em vigor
do Convênio 52/2017 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=01e852d3b8dcd517c7647c9638257c38), em 01/01/2018:

81/1993 - Estabelece normas gerais a serem aplicadas a regimes de substituição tributária, instituídos por Convênios ou Protocolos firmados entre
os Estados e o Distrito Federal.
70/1997 - Dispõe sobre a margem de valor agregado na fixação da base de cálculo do ICMS para efeito de determinação do imposto devido por
substituição tributária nas operações subsequentes.
35/2011 - Dispõe sobre a aplicação da MVA ST original nas operações interestaduais por contribuinte que recolhe o ICMS nos termos da Lei
Complementar nº 123/06 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=4034aaecb54b3e3c5d6f913190360255).
92/2015 - Estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição
tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes (CEST).
149/2015 - Dispõe sobre a não aplicabilidade do regime de substituição tributária aos produtos fabricados por contribuinte industrial em escala não
relevante, conforme previsto no art. 13, § 8º da Lei Complementar 123/06 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=4034aaecb54b3e3c5d6f913190360255).

Destaca-se que o Convênio 52/2017 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=01e852d3b8dcd517c7647c9638257c38) se aplica a todos os


contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo SIMPLES Nacional.

Submissão 
As mercadorias ou bens que poderão ser submetidos ao regime de substituição tributária ou ao regime de antecipação do recolhimento do imposto com
encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, constam dos Anexos II a XXVI deste texto, os quais serão agrupados por segmentos
com características assemelhadas de conteúdo ou de destinação.

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Ao instituir os regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações
subsequentes com as mercadorias e bens listados nos anexos, a legislação interna da respectiva Unidade Federada deverá reproduzir, para os itens que
adotar, os códigos CEST, NCM/SH e respectivas descrições constantes nos anexos II a XXVI do Convênio ICMS nº 142/18
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=01e852d3b8dcd517c7647c9638257c38).

A exigência indicada anteriormente não obsta o detalhamento do item adotado por marca comercial, na hipótese de a Unidade Federada eleger como
base de cálculo do imposto devido por substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, o preço
usualmente praticado no mercado, nos termos do § 4º do art. 8º da Lei Complementar 87/96.

Sistema Porta a Porta


As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade porta a porta devem aplicar o CEST previsto no Anexo XXVI, ainda que os bens e as
mercadorias estejam listadas nos Anexos II a XXV.

CEST – Documento Fiscal


O documento fiscal emitido nas operações com bens e mercadorias listadas nos Anexos II a XXVI do aludido convênio, conterá, além das demais
indicações exigidas pela legislação, as seguintes informações:

a. o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a operação não esteja sujeita ao regime de substituição tributária;
b. o valor que serviu de base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto retido, quando o bem e a mercadoria estiverem sujeitos ao
regime de substituição tributária.

O CEST é composto por sete dígitos, sendo que:

a. o primeiro e o segundo correspondem ao segmento de mercadoria ou bem;


b. o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem;
c. o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.

Denominações
Para fins do Convênio ICMS nº 142/18 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=01e852d3b8dcd517c7647c9638257c38), considera-se:

a. segmento: o agrupamento de itens de bens e mercadorias com características assemelhadas de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no
Anexo I;
b. item de segmento: a identificação do bem, da mercadoria ou do agrupamento de bens e mercadorias dentro do respectivo segmento;
c. especificação do item: o desdobramento do item, quando o bem ou a mercadoria possuir características diferenciadas que sejam relevantes para
determinar o tratamento tributário para fins do regime de substituição tributária;
d. CEST: o código especificador da substituição tributária, composto por 7 dígitos, sendo que:
d.1. o primeiro e o segundo correspondem ao segmento do bem e mercadoria;
d.2. o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de bem e mercadoria;
d.3. o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item;
e. que as empresas são interdependentes quando:
e.1. uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% do capital da outra;
e.2. uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes
destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;
e.3. uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra
denominação;
e.4. consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade federada, uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior,
mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território da unidade federada de destino, e mais de 50%, nos
demais casos, do seu volume de vendas para a unidade federada de destino;
e.5. consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade federada, uma delas, por qualquer forma ou título, for a única
adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto;
e.6. uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado;
e.7. uma delas promover transporte de mercadoria utilizando veículos da outra, sendo ambas contribuintes do mesmo segmento;
e.8. uma tiver adquirido ou recebido em consignação da outra, no ano anterior mais de 50% do seu volume total de aquisições.

A coluna correspondente à identificação do CEST nos Anexos II a XXVI conterá o código CEST com 7 dígitos.

Os documentos fiscais relativos às operações com bens e mercadorias fabricados em escala industrial não relevante deverão indicar o CNPJ do
respectivo fabricante.

Identificação e Especificação
Os bens e mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária são os identificados nos Anexos II ao XXVI, de acordo com o segmento
em que se enquadrem, contendo a sua descrição, a classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH) e
um CEST.

Na hipótese de a descrição do item não reproduzir a correspondente descrição do código ou posição utilizada na NCM/SH, os regimes de substituição
tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação serão aplicáveis somente às mercadorias ou bens identificados nos
termos da descrição contida no convênio.

Estoque de Mercadorias – Regulamentação Estadual


O contribuinte deverá observar a legislação interna da unidade federada em que estiver estabelecido relativamente ao tratamento tributário do estoque de
bens e mercadorias incluídas ou excluídas do regime de substituição tributária referente às operações subsequentes, bem como nas demais situações
previstas na legislação da respectiva unidade federada.

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Alíquotas Internas dos Estados e do Distrito Federal -
FCP
Neste trabalho, focalizaremos as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações internas de cada Estado e do Distrito Federal, para aplicação a partir
do exercício de 2018.

Os benefícios fiscais de redução na base de cálculo, isenção, diferimento, redução de alíquota e outros incentivos específicos não foram tratados nesta matéria,
haja vista que o tratamento pode ser diferenciado em razão de a atividade, o porte ou ainda outros elementos que o Fisco considere relevantes na aplicação da
legislação tributária.

Com fundamento na legislação de cada Estado e do Distrito Federal, elaboramos uma tabela de alíquotas e seus respectivos percentuais de fundo de combate a
pobreza (quando houver), relativamente a cada mercadoria e serviço, pertencentes ao campo de incidência do imposto.

Contudo, convém esclarecer que o contribuinte deverá atentar-se a eventuais alterações posteriores, visto que cada ente da federação tem competência para
alterar suas alíquotas internas.

A alteração pode ocorrer a qualquer tempo, quando se tratar de diminuição do percentual aplicável. Em contrapartida, a alteração não poderá acarretar aumento
de carga tributária no mesmo exercício financeiro, ou seja, somente poderá ser cobrado o aumento no ano seguinte em respeito ao princípio constitucional da
anterioridade, bem como somente produzirá efeitos 90 dias após a publicação do ato, em atendimento ao princípio constitucional da noventena.

Ressalta-se que nem todos os Estados promoveram alterações em suas alíquotas, porém, este texto tem como objetivo compilar todas as alíquotas de todas as
Unidades Federadas para auxiliar na pesquisa do contribuinte.

Havendo alterações futuras, este texto será atualizado.

Alíquotas Internas

Acre Alagoas Amapá Amazonas


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guid=c0e2c8639f3004d34854a41fc74d8f9c) guid=0fc8b2548c15c7ebb5f2b82d0295e9ac) guid=5555fcbd14b83bc051b6d0fca00a7f10) guid=1f3ea77a54ec8e5

Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.c
guid=e3e65822753f93ac147bfc84f28e262d) guid=07d5d1c07fe515e2a29ce053bb804ce5) guid=af1901ca8c7995e07f0269b44bb8207f) guid=02a5b0fc77a72ed

Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul


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guid=5fda72f97946d565676173c4ae05e81d) guid=beb9887bf2a785593e94334b9dd3d38b) guid=d296cc319c4d3e39ddfe2bce68dad537) guid=18a750823bbd440

Minas Gerais Pará Paraíba Paraná


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guid=91c4597db620eea93729170ad0c067dc) guid=0eaff9c1d74837e13e780d94b467a9e6) guid=b4e51ab6ad5f3cc6901f5d6b460e8c98) guid=d798d47e379c9fd

Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte


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guid=c0d860b158899db556719f1908c97d18) guid=a74111107b8f37bac96032b9c31991ea) guid=f8df02a8ae0eebf1ee88b076cb3b2be3) guid=68d489dceada575

Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.c
guid=a612d2083231a0bb1497122bd124e832) guid=b168963c0bdb97500d2eb856b026529e) guid=35ac5ef359c9028f5f3b60ab59913b75) guid=e98dee1057dc467

São Paulo Sergipe Tocantins


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=32b26ae6d1775932b6dc8ffc01f392da) guid=08c99bfcf280baf7dbe2e62d4e724cc0) guid=a99db744062b993e01a99d068e966ac6)

Substituição Tributária
Com as alterações fiscais, diversas Unidades Federadas estabeleceram novos procedimentos inerentes ao regime jurídico de substituição tributária. Dentre as
alterações, destaca-se a majoração de alíquotas para determinados produtos, o adicional do Fundo de Combate e Erradicação à Pobreza, exclusões e inclusões
de mercadorias sujeitas à substituição tributária.

Acompanhem as publicações das normas que promoveram essas alterações.

Acesse o Busca Fiscal no Portal Cenofisco e veja todas as operações relativas ao Regime da Substituição Tributária.

Pesquisa
Por NCM ou nome do produto o sistema demonstra:

alíquotas interna, interestadual e do IPI


MVA – Original

MVA – Ajustada
alertas de Pautas Fiscais
Tarifa Externa Comum
benefícios fiscais regionais
/
tratamento tributário (base de cálculo, inaplicabilidade, responsabilidade tributária, pagamento do ICMS, CFOP, produtos importados e código de situação
tributária)

Aplicativo de cálculo

Industrial, atacadista e varejista saibam como calcular o imposto de acordo com a legislação e amparado a um sistema que aborda todos os diferenciais para
não onerar a empresa.

Motivos não faltam para você acessar a Substituição Tributária. (https://www.cenofisco.com.br/)

Cadastro de Contribuinte
Inscrição no Cadastro de Contribuinte em Outra Unidade da Federação - Emenda Constitucional nº 87/15

Com a publicação da Emenda Constitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f) no DOU de


17/04/2015, que altera o art. 155 da CF/88 e inclui o art. 99 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), em vigor a partir de 01/01/2016, houve
alteração na sistemática de arrecadação do ICMS sobre mercadorias e serviços destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS em outro Estado.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), por meio do Convênio ICMS nº 93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b) (DOU de 21/09/2015), na redação dada pelo Convênio ICMS nº 152/15
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=46d2324eab762b8ae8ca5f72f58477f7) (DOU de 15/12/2015), regulamentou no âmbito do território nacional as
alterações impostas pela Emenda Constitucional nº 87/15 quanto à partilha do diferencial de alíquotas do ICMS nas operações e prestações que destinem
mercadorias e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outro Estado.

A critério da Unidade Federada de destino e conforme dispuser a sua legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na Unidade
Federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS (cláusula quinta do Convênio ICMS nº 93/15, na redação dada pelo Convênio ICMS nº
152/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=46d2324eab762b8ae8ca5f72f58477f7)).

O número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos à Unidade Federada de destino, inclusive nos respectivos documentos de
arrecadação.

O contribuinte inscrito na Unidade Federada destinatária deve recolher o diferencial de alíquotas partilhado em favor do Estado destinatário antes do envio da
mercadoria por meio de GNRE ou outro documento de arrecadação adotado pelo Estado destinatário, caso não tenha inscrição, e até a data fixada pela
legislação do Estado destinatário quando o remetente possuir inscrição no cadastro de contribuinte.

A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao diferencial de alíquotas mencionado no parágrafo anterior ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou
distrital faculta à Unidade Federada de destino exigir que o imposto seja recolhido com os devidos acréscimos legais.

Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de substituto tributário na Unidade Federada de destino.

Diante de tais alterações, as operações/prestações efetuadas pelos contribuintes geraram muitas obrigações acessórias (emissão de nota fiscal, pagamento do
imposto antes do envio da mercadoria, capital de giro, etc.) o que complicou muito o dia a dia da empresa que estão optando por efetuar sua inscrição no
Cadastro de Contribuintes de todas as UFs visando facilitar o cumprimento de suas obrigações.

Dessa forma, visando facilitar a consulta dos contribuintes sobre os procedimentos para a inscrição no cadastro de contribuintes nas Unidades Federadas,
elaboramos esse material que contém os procedimentos que devem ser observados para obtenção do cadastro de contribuinte. Vale ressaltar que esse material
está atualizado até 03/03/2016 pautando-se nas legislações publicadas até a presente data.

Inscrição no Cadastro de Contribuinte

Acre Alagoas Amapá Amazonas


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=0a4193a5f0d9b122989e1116c2e3d9cd) guid=86bf1db9159273efcebd67aae4876b09) guid=c17de12aefa5b3a093f4df24a1a102d1) guid=e6e531d8e10b360d

Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=b8226a70cc9a00f5d4f102d5d80d1e83) guid=c0a0267694e1fcb7b01b421ed4e2bf24) guid=9e578b4b227de7b1d94e2b04039b087e) guid=cc359d1f3635a581

Goiás Maranhão Minas Gerais Paraíba



(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=65b42977fa2c7edda6d3973d2f95fe2a) guid=f80c1f567331bf47da29759703523bc0) guid=8b76361a78e2766a605048127461f7af) guid=5a87c8cb68f43c007

/
Pará Paraná Pernambuco Piauí
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=1a57b4035e9e168d29c2478c01de033c) guid=9de79e3bf6bce09431e29b2365e4f0f9) guid=539ba17ca04e5676369d2e6e5722652f) guid=55dcab36c299cfb00

Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=0ad62617620a870b51331c9ed5edf1eb) guid=55c0b7118f66651b6053df3503009e75) guid=b9ebf1778db28e0a25638a7e1c9bfc0c) guid=94e3dde09a0778b7

Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.com.br/Documentos? (https://www.cenofisco.co
guid=e10b18890762b5af82d30ce1f200ea37) guid=4b04ca0ac3b3428f6fd99f1fd589ac11) guid=765394886056be7ca161bdb6b4400474) guid=309e10e8de207733

Tocantins
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=648c9317b02bd31aa8689205c0def3f5)

Emenda Constitucional nº 87
Sumário
1. Introdução
2. Consumidor Final não Contribuinte do ICMS Localizado em Outro Estado - Alíquota Aplicável a partir de 01/01/2016
2.1. Alíquota interestadual de 4% para bens e mercadorias importados do exterior
3. Responsabilidade pelo Recolhimento do Imposto Relativo ao Diferencial de Alíquota
4. Diferencial de Alíquota
4.1. Partilha - Proporção
4.2. Quadro prático
4.3. Diferencial de alíquotas - Cálculo
4.3.1. Como calcular o diferencial de alíquotas
4.3.2. Base de cálculo
4.3.3. Exemplos
4.4. Forma e prazo para recolhimento
4.5. Inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS
5. Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza
6. Optantes pelo SIMPLES Nacional
6.1. Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA)
7. Fiscalização
8. Escrituração

1. Introdução
Nesta matéria com base nas alterações estabelecidas pelo Convênio ICMS nº 152/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=46d2324eab762b8ae8ca5f72f58477f7) que trouxe substancial alteração no Convênio ICMS nº 93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b), foi modificada a sistemática da operação inerente a forma de cálculo e recolhimento do imposto por diferencial de
alíquota na operação para consumidor final conforme reza a Emenda Constitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f). Deste modo, com base no citados atos legais, trataremos sobre as novas alterações na hipótese de operação com
destino a consumidor final estabelecido em outra Unidade da Federação.

Importante relembrar que o comércio eletrônico atualmente é uma realidade, reflexo do avanço tecnológico e da comodidade trazida por esse modelo de
operações.

A discussão acerca da partilha do ICMS é antiga e se fez presente com a publicação do Protocolo ICMS nº 21/11 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=38f92de5aaa2da3d5f1ae37b4a829988), na qual os Estados signatários do referido Protocolo passaram a exigir em 01/05/2011, em favor da Unidade
Federada de destino da mercadoria ou bem, aparcela do ICMS devida na operação interestadual em que o consumidor final adquirisse mercadoria ou bem de
forma não presencial por meio de internet, telemarketing ou showroom.

Dessa forma, nas operações interestaduais entre as Unidades Federadas signatárias do referido Protocolo, o estabelecimento remetente, na condição de
substituto tributário, seria o responsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS, em favor da Unidade Federada de destino, relativo à parcela do imposto.

Observamos que os Estados do Sul e do Sudeste não eram signatários do Protocolo ICMS nº 21/11 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=38f92de5aaa2da3d5f1ae37b4a829988), contudo, ainda que a mercadoria ou bem fosse remetida por contribuinte estabelecido em Unidade Federada não
signatária do referido Protocolo, o imposto era igualmente exigido por ocasião de seu ingresso na Unidade Federada signatária.

A norma citada gerou centenas de ações judiciais e, por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou em conjunto, em 17/09/2014, as
Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) nº 4.628 e 4.713 e declarou a inconstitucionalidade do Protocolo ICMS nº 21/11
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=38f92de5aaa2da3d5f1ae37b4a829988).

Logo, a Emenda Constitucional nº 87/15, publicada no Diário Oficial da União de 17/04/2015, alterou o art. 155 da Constituição Federal/88 e inclui o art. 99 no
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias a fim de corrigir distorções na arrecadação do ICMS sobre mercadorias e serviços vendidos à distância. Insta
salientar que a aludida Emenda Constitucional aplica-se também na operação presencial destinada a não contribuinte situado em outro estado, quando ocorrer a
entrega da mercadoria pelo remetente.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), por meio do Convênio ICMS nº 93/15, publicado no DOU de 21/09/2015, regulamentou no âmbito do
território nacional as alterações impostas pela Emenda Constitucional nº 87/15 quanto à partilha do diferencial de alíquotas do ICMS nas operações e prestações
que destinem mercadorias e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outro Estado.

/
2. Consumidor Final não Contribuinte do ICMS Localizado em Outro Estado - Alíquota Aplicável a
partir de 01/01/2016
A alíquota do ICMS aplicável, a partir de 01/01/2016, será:

a) 12%:
a.1) quando realizadas por contribuintes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou do Estado do Espírito Santo, independentemente da localização da
pessoa em qualquer região do País:a.2) quando realizadas por contribuintes das regiões Sul e Sudeste (remetente e destinatário devem estar localizados nessas
regiões):

b) 7%:

b.1) quando realizadas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, devendo a pessoa estar localizada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou no Estado
do Espírito Santo:

Importa observar que o termo "pessoa" mencionado nas letras "a.1", e "b.1", nos leva ao entendimento de que na nova sistemática de tributação imposta pela
Emenda Constitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f) não haverá distinção, se o destinatário
é "pessoa física" ou "pessoa jurídica", se é contribuinte ou não do ICMS, ainda assim será aplicada a alíquota interestadual, observada a partilha do diferencial
de alíquotas entre os Estados envolvidos na operação ou prestação, quando, especificamente, o destinatário for consumidor final não contribuinte localizado em
outro Estado, conforme exposto no subtópico 4.1.

2.1. Alíquota interestadual de 4% para bens e mercadorias importados do exterior


O Convênio ICMS nº 93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b), na clausula primeira, inciso I, “b”, e inciso
II, ”b”, estabelece que deverá ser utilizada a alíquota interestadual prevista para a operação ou prestação para cálculo do ICMS devido à Unidade Federada de
origem. Diante disso, entendemos que, relativamente às alíquotas indicadas no tópico 2, na hipótese de operações interestaduais com bens e mercadorias
importados do exterior, a alíquota será de 4% (Resolução SF nº 13/12 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=1ca5f6d43166bdd6593e61033695479e),
cláusulas segunda e terceira, do Convênio ICMS nº 38/13).

Referida alíquota é aplicada nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

b) ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento,
resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação (CI) superior a 40%.

Não será aplicada a alíquota de 4% nas operações interestaduais com os seguintes bens e mercadorias:

1) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, assim considerados aqueles previstos em lista publicada pelo Conselho de
Ministros da Câmara do Comércio Exterior (CAMEX) para fins da Resolução do Senado Federal nº 13/12 (Resolução CAMEX nº 79/12);

2) bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67 e as Leis nºs 8.248/91,
8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;

3) gás natural importado do exterior.


Importa observar que a alíquota de 4% também alcança as operações interestaduais com bens e mercadorias estrangeiras adquiridas no mercado nacional.

3. Responsabilidade pelo Recolhimento do Imposto Relativo ao Diferencial de Alíquota


Nos termos da Emenda Constitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f), a responsabilidade
pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; ou

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto.

Para o caso específico tratado neste trabalho, caberá ao remetente a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à parcela da diferença
entre a alíquota interna e a interestadual na proporção indicada no subtópico 4.1, quando o destinatário for não contribuinte do imposto localizado em outro
Estado.

As operações de que trata este texto devem ser acobertadas por Nota Fiscal Eletrônica (NFe), modelo 55, a qual deve conter as informações previstas no Ajuste
SINIEF nº 7/05.

4. Diferencial de Alíquota

4.1. Partilha - Proporção

Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, no caso de operações e prestações que destinem bens ou serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado
em outra Unidade Federada, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve ser partilhado entre as Unidades Federadas de
origem e de destino, cabendo à Unidade Federada (cláusula décima do Convênio ICMS nº 93/15 e art. 99 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias
(ADCT) da CF/88, acrescentado pela EmendaConstitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f)):

a) de destino:
a.1) no ano de 2016: 40% do montante apurado;
a.2) no ano de 2017: 60% do montante apurado;
a.3) no ano de 2018: 80% do montante apurado;
b) de origem:
b.1) no ano de 2016: 60% do montante apurado;
b.2) no ano de 2017: 40% do montante apurado;

b.3) no ano de 2018: 20% do montante apurado.
No ano de 2019: 100% para o estado destinatário.

4.2. Quadro prático


/
Vamos visualizar os percentuais de partilha do diferencial de alíquotas mencionados no subtópico 4.1 na forma de quadro prático:

Ano Estado de Destino Estado de Origem

2016 40% 60%

2017 60% 40%

2018 80% 20%

2019 100% –

4.3. Diferencial de alíquotas – Cálculo

4.3.1. Como calcular o diferencial de alíquotas

Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade Federada, o contribuinte
que as realizar deve (cláusula segunda do Convênio ICMS nº 93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b)):

a) se remetente do bem:
a.1) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade Federada de destino para calcular o ICMS total devido na operação;
a.2) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido à Unidade Federada de origem;
a.3) recolher, para a Unidade Federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da letra “a.1” e o calculado na
forma da letra “a.2”;
b) se prestador de serviço:
b.1) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade Federada de destino para calcular o ICMS total devido na prestação;
b.2) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do imposto devido à Unidade Federada de origem;
b.3) recolher, para a Unidade Federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da letra “b.1” e o calculado na
forma da letra “b.2”.

Considera-se Unidade Federada de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a prestação.

Tratando-se de serviço de transporte, o recolhimento de que trata a letra “b.3” não se aplica quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem (cláusula Cost, Insurance and Freight – CIF).

O contribuinte do imposto de que trata as letras “a.3” e “b.3” deste subtópico, situado na Unidade Federada de origem, deve observar a legislação da Unidade
Federada de destino do bem ou serviço.

As Unidades Federadas de destino podem dispensar o contribuinte de obrigações acessórias, exceto a emissão de documento fiscal.

4.3.2. Base de cálculo

A base de cálculo do imposto de que tratam as letras “a” e “b” do subtópico 4.3.1 é única e correspondente ao valor da operação ou o preço do serviço.

O ICMS devido às Unidades Federadas de origem e destino deverá ser calculado por meio da aplicação das seguintes fórmulas:

ICMS origem = BC x ALQ inter


ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem
Onde:
BC = base de cálculo do imposto;
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de destino";

Percebemos que a base de cálculo é o valor da operação, porém havia 25 Unidades Federadas estabelecendo a base de cálculo dupla. Mas com a publicação
do Convênio ICMS nº 152/15 foi estabelecida a base de cálculo única, conforme demonstraremos no tópico seguinte.

4.3.3. Exemplos

Para melhor entendimento do exposto nos subtópicos 4.3.1 e 4.3.2, demonstramos o exemplo a seguir, considerando os seguintes dados hipotéticos:

Digamos que a empresa MFB/AR Ltda., localizada nas regiões do Centro Oeste, Norte, Nordeste ou Espírito Santo, ao realizar uma venda de R$ 10.000,00,
referente a uma televisão de 90 polegadas para consumidor final no Estado de Sergipe, não contribuinte do ICMS, em vez de aplicar a alíquota interna para o
respectivo produto, deverá destacar a alíquota interestadual, que no caso será de 12% ou mesmo 4% (produto de origem estrangeira na forma da Resolução do
Senado Federal nº 13/12):

a) valor da operação = R$ 10.000,00;


b) Remetente localizado nas regiões Centro Oeste, Norte, Nordeste ou Espírito Santo
c) Destinatário consumidor final não contribuinte do ICMS localizado no Estado de Sergipe (SE);
d) Alíquota interestadual = 12%;
e) Alíquota interna no Estado de Sergipe = 18%
f) Diferencial de alíquotas (18% - 12%) = 6%;
g) valor do diferencial de alíquotas (R$ 10.000,00 x 6%) = R$ 600,00;
h) Partilha do diferencial de alíquotas para o ano de 2018:
- ICMS devido para o Estado de destino (SE) = R$ 600,00 x 80% = R$ 480,00
- ICMS devido para o Estado de Origem (Centro Oeste, Norte, Nordeste ou Espírito Santo) = R$ 600,00 x 20% = R$ 120,00

Na hipótese de aplicação do adicional de Fundo de Erradicação e Combate à Pobreza, o contribuinte remetente deverá utilizar a mesma base de cálculo e
aplicar o aludido adicional, conforme exemplo:

- R$ 10.000,00 x 2% = R$ 200,00.
Salienta-se que este valor comporá o total da nota fiscal, como se fosse feito com o percentual de 20%.

/
Nota Cenofisco:
Importante destacar que nas operações da origem Sul e Sudeste para as Regiões Centro Oeste, Norte, Nordeste e Espírito Santo, a alíquota a ser aplicada
será de 7%.

4.4. Forma e prazo para recolhimento

O recolhimento do diferencial de alíquotas calculado na forma descrita no subtópico 4.3 deverá ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de
Tributos Estaduais(GNRE) ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da Unidade Federada de destino, por ocasião da saída do bem ou
do início da prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação (cláusula quarta do Convênio ICMS nº 93/15).

Logo, por meio do Ajuste SINIEF nº 11/15 foram acrescentadas as alíneas "n", "o", "p" e "q" ao inciso I do § 1º do art. 88-A do Convênio SINIEF nº 6/89, que
dispõe sobre a utilização da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-Line (GNRE On-Line).

Os códigos de recolhimento a seguir indicados referem-se às alterações promovidas pela Emenda Constitucional nº 87/15 e peloConvênio ICMS nº 93/15, que
tratam da repartição do imposto entre a origem e o destino das mercadorias ou serviços, bem como para o recolhimento do Fundo Estadual de Combate à
Pobreza:

a) ICMS Consumidor Final não contribuinte de outra UF por Operação – Código 10010-2;
b) ICMS Consumidor Final não contribuinte de outra UF por Apuração – Código 10011-0;
c) ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Operação – Código 10012-9;
d) ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Apuração – Código 10013-7.

O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.

O recolhimento do imposto de que trata a letra “b” do subtópico 4.3.1 deve ser feito em documento de arrecadação ou GNRE distintos.
As Unidades Federadas de destino do bem ou do serviço podem, na forma de sua legislação, disponibilizar aplicativo que calcule o imposto a que se refere as
letras “a.3” e “b.3” do Subtópico 4.3.1, devendo o imposto ser recolhido no décimo quinto dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de
serviço.

4.5. Inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS

A critério da Unidade Federada de destino e conforme dispuser a sua legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na Unidade
Federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS (cláusula quinta do Convênio ICMS nº 93/15).

O número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos à Unidade Federada de destino, inclusive nos respectivos documentos de
arrecadação.

O contribuinte inscrito na Unidade Federada destinatária deve recolher o diferencial de alíquotas partilhado em favor do Estado destinatário, até o 15º dia do mês
subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.

A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao diferencial de alíquotas mencionado no parágrafo anterior ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou
distrital faculta à Unidade Federada de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma do subtópico 4.4.

Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de substituto tributário na Unidade Federada de destino.

Na hipótese prevista no parágrafo anterior o contribuinte deve recolher o imposto previsto nas letras “a.3” e “b.3” do subtópico 4.3.1 no prazo previsto no
respectivo Convênio ou protocolo que dispõe sobre a substituição tributária.

5. Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza


O adicional de até 2% na alíquota de ICMS aplicável às operações e prestações, nos termos previstos no art. 82, § 1º, do ADCT da Constituição Federal/88,
destinado ao financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto, conforme disposto nas letras “a.1” e
“b.1” do subtópico 4.3 cujo recolhimento deve observar a legislação da respectiva Unidade Federada de destino (cláusula segunda, § 4º, do Convênio ICMS nº
93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b)).

No cálculo do imposto devido à Unidade Federada de destino, o remetente deve calcular, separadamente, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas,
por meio da aplicação sobre a respectiva base de cálculo de percentual correspondente:

a) à alíquota interna da Unidade Federada de destino sem considerar o adicional de até 2%;
b) ao adicional de até 2%.

6. Optantes pelo SIMPLES Nacional


A Lei Complementar nº 123/06 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=4034aaecb54b3e3c5d6f913190360255) instituiu o Regime Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES Nacional), que implica em recolhimento
mensal, mediante documento único de arrecadação (Documento de Arrecadação do SIMPLES Nacional - DAS), incluindo o inclusive o imposto de competência
Estadual (ICMS).

O que significa dizer que para fins de recolhimento do ICMS da operação própria, o contribuinte optante pelo referido regime deverá observar os percentuais
estabelecidos pela Lei Complementar nº 123/2006, no que se refere aos respectivos Anexos, utilizando para tanto o DAS.

Contudo, o referido regime não alcança o recolhimento do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual a ser partilhado na forma
da Emenda Constitucional nº 87/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=f7101795c4e9dcb987e59a602921f16f).

Dessa maneira, nos termos da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/15 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b), aplicam-se as disposições do mencionado convênio aos contribuintes optantes pelo SIMPLES Nacional, instituído
pela Lei Complementar nº 123/06 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=4034aaecb54b3e3c5d6f913190360255), em relação ao imposto devido à 
Unidade Federada de destino.

Nota Cenofisco:
Para a obrigatoriedade ou não de recolhimento da partilha do ICMS devido ao Estado de origem (60% - ano 2016) pelo remetente optante pelo SIMPLES
Nacional, recomendamos observar a legislação de cada Unidade Federada. /
Importante observar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 5.464 do Supremo Tribunal Federal que suspende a eficácia da aludida cláusula nona do
Convênio ICMS nº 93/2015 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b), nas operações e prestações realizadas
pelo contribuinte optante do SIMPLES Nacional, com efeitos a partir de 19/02/2016.

6.1. Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA)

O Ajuste SINIEF nº 12/15 (DOU de 07/12/2015) institui a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA), a ser
apresentada mensalmente pelos contribuintes optantes pelo SIMPLES Nacional, exceto os Microempreendedores Individuais (MEIs) e os estabelecimentos
impedidos de recolher o ICMS pelo SIMPLES Nacional em virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite estadual a partir de 01/01/2016.

A DeSTDA será utilizada para declarar o imposto apurado referente ao ICMS devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do imposto.

Para elaboração do arquivo digital contendo as informações citadas anteriormente, o contribuinte deverá observar as disposições do Ato COTEPE/ICMS nº
47/15.

Os contribuintes obrigados à apresentação da DeSTDA não estarão sujeitos à apresentação da GIA-ST prevista no Ajuste SINIEF nº 4/93 ou obrigação
equivalente.

7. Fiscalização
A fiscalização do estabelecimento contribuinte situado na Unidade Federada de origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas Unidades Federadas
envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da Unidade Federada de destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda,
Economia, Finanças, Tributação ou Receita da Unidade Federada do estabelecimento a ser fiscalizado (cláusula sétima do Convênio ICMS nº 93/15
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a3790edb8673ba32e172eaddc4aee00b)).

Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser
fiscalizado.

Na hipótese do mencionado credenciamento a Unidade Federada de origem deve concedê-lo em até dez dias, configurando anuência tácita a ausência de
resposta.

Acordam os Estados e o Distrito Federal que até 30/06/2016:

a) a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS dar-se-á de forma simplificada, ficando dispensada a apresentação de documentos;
b) a fiscalização relativa ao descumprimento das obrigações acessórias previstas neste trabalho será de caráter exclusivamente orientador, desde que ocorra o
pagamento do imposto.

8. Escrituração
Nos termos da cláusula oitava do Convênio ICMS nº 93/15, a escrituração das operações e prestações de serviço objeto desse trabalho, bem como o
cumprimento das respectivas obrigações acessórias devem ser disciplinados em Ajuste SINIEF.

DIFAL - Cálculo 2019


Aplicação - Difal e Partilha | Emenda Constitucional n° 87/2015
Cálculo Normal Cálculo com ICMS por dentro

 Valor da Operação R$

0,00

UF de Origem

Selecione

 Alíquota Interestadual

0,00

UF de Destino

Selecione

 (https://www.cenofisco.com.br/Especiais/EspacoFiscal#aliquotas) Alíquota Interna

0,00

 (https://www.cenofisco.com.br/Especiais/EspacoFiscal#fcp)

Adicional (Alíquota FCP)

0,00

Composição DIFAL
/
Base de Cálculo - DIFAL R$ 0,00

DIFAL 0,00%

FCP 0,00%

Valor ICMS DIFAL R$ 0,00

Valor ICMS FCP R$ 0,00

Valor Total DIFAL R$ 0,00

Partilha - Valor - Destino e Origem

UF de Origem R$ 0,00

UF de Destino R$ 0,00

UF de Destino com FCP R$ 0,00

Total DIFAL - UF Destino R$ 0,00

Calcular

 NOTAS

NOTA 1: O presente aplicativo contempla operações incentivadas com redução da base de cálculo do ICMS, solicitamos por gentileza que na hipótese de
ocorrência das citadas operações observem a legislação correspondente para verificação do recolhimento ou não do DIFAL, indicando nos campos
"Alíquota Interestadual" e "Alíquota Interna de Destino" a correspondente Carga Tributária Efetiva.

NOTA 2: Face Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI nº 5464 MC/DF, impetrada pelo CFOAB Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil contra o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), o Ministro Dias Toffoli do STF concedeu SUSPENSÃO da cláusula
nona do Convênio ICMS nº 93/2015, que disciplina recolhimento do novo DIFAL previsto na Emenda Constitucional nº 87/2015, para as empresas do
SIMPLES NACIONAL, assim até julgamento do mérito as empresas do SIMPLES não recolherão o imposto pelas regras do DIFAL disposto pela aludida
Emenda Constitucional.

NOTA 3: Observar particularidade de cálculo por dentro estabelecido em algumas Unidades Federadas.

Diferencial de Alíquota - ST
Divulgamos a lista e exemplos de três fórmulas de cálculos das Unidades Federadas que adotam a base de cálculo única ou dupla, quando o bem e/ou
mercadoria forem utilizados para uso/consumo ou ativo imobilizado, com respaldo nas legislações internas e cláusula décima segunda do Convênio ICMS nº
142/18.

Unidades Base Base Dupla Base Dupla - Cláusula 12ª do Conv. ICMS 142/18
da Única
Federação

Acre X

Alagoas X
Nota: Observar cálculo diferenciado na
Busca Fiscal/ST (/ST?
stTipoPesquisa=NCM&stBusca=&stUfOrigem=2&stUfDestino=&button2=OK)

Amapá X


Amazonas X

/
Unidades Base Base Dupla Base Dupla - Cláusula 12ª do Conv. ICMS 142/18
da Única
Federação

Bahia X

Ceará X

Distrito X
Federal

Espírito X
Santo

Goiás X
Nota: Observar cálculo diferenciado na
Busca Fiscal/ST (/ST?
stTipoPesquisa=NCM&stBusca=&stUfOrigem=2&stUfDestino=&button2=OK)

Maranhão X

Mato X
Grosso

Mato X
Grosso do
Sul

Minas X
Gerais

Pará X

Paraíba X

Paraná X

Pernambuco X

Piauí X

Rio de X
Janeiro Nota: Observar cálculo diferenciado na
Busca Fiscal/ST (/ST?
stTipoPesquisa=NCM&stBusca=&stUfOrigem=2&stUfDestino=&bu

Rio Grande
do Norte
X

/
Unidades Base Base Dupla Base Dupla - Cláusula 12ª do Conv. ICMS 142/18
da Única
Federação

Rio Grande X X
do Sul *

Rondônia X

Roraima X

Santa X
Catarina

São Paulo X

Sergipe X

Tocantins X

* O Estado do Rio Grande do Sul mediante a publicação do Decreto 53.142/16 regulamentou a base de cálculo dupla no cálculo do diferencial de alíquotas
(Material de uso e consumo e ativo imobilizado adquirido de outras unidades da federação). Não obstante, com base alínea "a", parágrafo único do art. 37
do Livro III do RICMS-RS/97, deve-se observar também as operações em que possua Convênios ou Protocolos as regras impostas em suas cláusulas, ou
seja, a base de cálculo simples.
Assim, deve ser analisada a regra do Protocolo ou do Convênio caso seja informado a regra da diferença simples está será aplicada. Porém, caso não seja
informado a base de cálculo do diferencial de alíquota deverá ser respeitada a forma do imposto por dentro.
Tomando como exemplo o Protocolo ICMS nº 198/09. Em sua cláusula primeira, parágrafo único consta a seguinte redação: "O disposto no caput aplica-se
também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete,
seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em
estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente." Nesta situação é observada a regra da diferença simples,
ou seja, utilizar o cálculo disposto no exemplo 1 disposto neste texto.

Exemplos de Cálculos
1.Base única - Regra geral é o valor da operação

- Valor da Operação: R$ 1.000,00

- ALIQinter: 12%

- ALIQintra: 18%

- Diferencial de Alíquotas: 6% (18%-12%)

R$ 1.000,00 x 6% = R$ 60,00

2. Base dupla – Regra específica já aplicada em algumas Unidades Federadas

/
- Valor da Mercadoria = R$ 500,00

- Alíquota Interestadual = 7% (operação realizada por substituto)

- Alíquota Interna na UF de destino = 18%

- Base de Cálculo - Expurgação do ICMS = R$ 465,00 (R$ 500,00 x 7%)

Nova Base de Cálculo = R$ 567,07 (R$ 465,00 / 0,82) para chegar ao quociente faça o seguinte cálculo: 1 - 0,18.

- Valor Total a ser recolhido a título de DIFAL para a UF de destino = R$ 67,06 (R$ 567,07 x 18%) - R$ 35,00

- Valor Total da NF-e = R$ 567,07

3. Base dupla - Convênio ICMS nº 142/18

- Valor da Operação: R$ 1.000,00

- ALIQintra: 18%

- ALIQinter: 7%

- Diferencial de alíquotas: 11% = 1 - 11%= 0,89

R$ 1.000,00 / 0,89 = R$ 1.123,60 x 11% = R$ 123,60 (Valor DIFAL)

Nota Cenofisco:
Vejam outros exemplos de cálculos em Busca Fiscal/ST (https://www.cenofisco.com.br/ST?
stTipoPesquisa=NCM&stBusca=&stUfOrigem=2&stUfDestino=&button2=OK).

DeSTDA
Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação

Por meio do Ajuste SINIEF nº 12/15 foi instituída a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA), que é uma obrigação
acessória destinada aos contribuintes do ICMS optantes pelo SIMPLES Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/06
(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=4034aaecb54b3e3c5d6f913190360255), e obrigatória desde janeiro/2016, ficando dispensados dessa
obrigação os contribuintes enquadrados como Microempreendedor Individual (MEI).

O contribuinte deverá utilizar a DeSTDA para declarar o imposto apurado referente ao:

a. ICMS retido como Substituto Tributário (operações antecedentes, concomitantes e subsequentes);


b. ICMS devido em operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e
Distrito Federal;
c. ICMS devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
d. ICMS devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto.

Prazo e apresentação Legislação Perguntas e Respostas

Obrigatoriedade e Prazo para Entrega


No DOU de 28/09/2016 foram publicados os Ajustes SINIEF nºs 14 e 15/16, que modificaram dispositivos do Ajuste SINIEF nº 12/15, que trata da
Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DeSTDA).

O Ajuste SINIEF nº 14/16 modificou o § 3º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF nº 12/15, determinando que mediante legislação específica, os Estados e
o Distrito Federal poderão dispensar seus contribuintes ou postergar a exigibilidade da obrigação, referente a declaração de seu interesse, permanecendo
a obrigação de transmissão às demais Unidades Federadas.

Já o Ajuste SINIEF nº 15/16 modificou a cláusula décima primeira do Ajuste SINIEF nº 12/15, dispondo que o arquivo digital da DeSTDA deverá ser
enviado até o dia 28 do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.

Dispensa da Apresentação


Por meio de ratificação interna as seguintes Unidades Federadas estão dispensadas da apresentação da DeSTDA:

1. Amazonas
2. Ceará
3. Distrito Federal
4. Espírito Santo
5. Goiás
/
6. Maranhão
7. Pará

Obrigados à Entrega
A referida declaração é exigida a todos os contribuintes optantes pelo SIMPLES Nacional, exceto os Microempreendedores Individuais (MEI). Logo os
seguintes Estados devem apresentar a DeSTDA:

1. Acre
2. Alagoas
3. Amapá
4. Bahia
5. Mato Grosso do Sul
6. Minas Gerais
7. Paraíba
8. Paraná
9. Piauí
10. Rio de Janeiro
11. Rio Grande do Norte
12. Rio Grande do Sul
13. Rondônia
14. Roraima
15. Santa Catarina
16. São Paulo
17. Tocantins

Benefícios Fiscais
Benefícios Fiscais em face da CONFAZ - Lei Complementar nº 160/2017 e Convênio ICMS nº 190/2017

A Lei Complementar nº 160/2017 estabelece que as Unidades Federadas deverão listar todos os atos normativos que concedem benefícios fiscais e depositá-los
na secretaria do CONFAZ. Já o Convênio ICMS nº 190/2017 dispõe sobre os procedimentos e as datas a serem observados pelas Secretarias da Fazenda de
cada Estado e do Distrito Federal para que benefícios fiscais irregulares sejam convalidados e até mesmo prorrogados.

A concessão de outros benefícios fiscais, que não os listados neste espaço sujeitarão as Unidades Federadas às penalidades previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal, tais como vedação ao recebimento de transferências voluntárias e a restrições creditícias.

Veja neste espaço quais foram as Unidades Federadas que publicaram atos normativos inerentes às disposições dos aludidos diplomas legais.

Estados Atos Normativos

Acre Decreto nº 8.701, de 26/03/2018 - DOE-AC de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=cd24b59997ca89d5c23936b60e66a49a)

Alagoas Instrução Normativa SEF nº 14, 26/03/2018 - DOE-AL de 27/03/2018


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=0882a42190b7987beda7a08feff89b6e)

Amapá Decreto nº 839, 27/03/2018 - DOE-AP de 27/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=6fe491e4a53cdfbba19c7393bc6c7e0e)

Amazonas -

Bahia Decreto nº 18.288, de 27/03/2018 - DOE-BA de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=2ec6b9e0e0e61c69f28292bd4ff4f5a7)

Ceará Decreto nº 32.563, de 26/03/2018 - DOE-CE de 27/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=da9877f4d10edd51b20771561cf1c497)

Distrito Federal Portaria nº 71, de 15/03/2018 - DO-DF de 16/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=17891dc4c409cb0ce5d664b4f9ac3f18)

Espírito Santo Portaria nº 9-R, de 02/03/2018 - DOE-ES de 05/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=3fe3735034529cda6622e34efb5dad98)

Goiás Decreto nº 9.193, de 20/03/2018 – DOE-GO de 22/03/2018. (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=5b04ac269e9d12952aa5cc61ec4860f9)

Maranhão Portaria nº 84, 05/03/2018 - DOE-MA de 08/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=ee2bf861d74c42dc7f61f60613614539)

Mato Grosso Decreto nº 1.420, de 28/03/2018 - DOE-MT de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=9144a1e4e4263ad8c2c43e06e79edc3b)

Mato Grosso do Sul Decreto nº 14.979, de 27/03/2018 – DOE-MS de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=939d09ba0425cbbbbc67a6ba7bf0b00a)

Minas Gerais Decreto nº 47.394, de 26/03/2018 – DOE-MG de 27/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=fbfab9e9b6d297d6a850e0425394a2b0)
/
Estados Atos Normativos

Pará Decreto nº 2.014, de 21/03/2018 - DOE-PA de 23/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=f168c2159e9bbad50e75e7d2c939e462)

Paraíba Decreto nº 38.179, de 26/03/2018 - DOE-PB de 27/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=a85b4660b547a6de9806c1729890e659)

Paraná Resolução CRE/SEFA nº 1.443 de 29/10/2018, DOE-PR de 09/11/2018.


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=df2ca0ae977d914521c51b6ff4529b27)

Resolução CRE/SEFA nº 1.355 de 08/10/2018, DOE-PR de 15/10/2018.


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=0e382e1b6cc5bbf3218f231eac9a47ae)

Resolução CRE/SEFA nº 1.328 de 15/10/2018, DOE-PR de 15/10/2018.


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=7945a87421e3c40f84514440ae5b0541)

Resolução CRE/SEFA nº 934 de 12/07/2018, DOE-PR 20/07/2018. (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=09dcd0b9eda42a2fe4a13df6972b6bcc)

Resolução CRE/SEFA nº 297 de 22/03/2018 - DOE-PR de 26/03/2018.


(https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=69268f35ca6318a82f911177b0344401)

Pernambuco Decreto nº 45.801, de 27/03/2018 - DOE-PE de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=6c5490cf5d00e80e4427477c4093b2ee)

Piauí Decreto nº 17.691, de 27/03/2018 - DOE-PI de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=9a01c6faaeaaaffc31045561ec9e52f9)

Rio de Janeiro Portaria SSER nº 148, de 08/02/2018- DOE-RJ de 15/02/2018 – retificada no DOE-RJ de 07/03/2018, no DOE-
RJ de 13/03/2018 e no DOE-RJ de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?
guid=f8864a9d63ceb2e1da495edbb60673b6)

Rio Grande do Norte Portaria nº 22, de 28/03/2018 - DOE-RN de 29/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=4ef5c1c66a31bce1569edf333ce358f6)

Rio Grande do Sul Decreto nº 53.912, de 07/02/2018 - DOE-RS de 08/02/2018 e Decreto nº 53.898, de 29/01/2018 - DOE-RS de
30/01/2018. (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=d387d251ac846c7cc54d5a09686cde32)

Rondônia Decreto nº 22.699, de 26/03/2018 - DOE-RO de 26/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=47dcbb6806b98b69dc8c33dc56c6d2e0)

Roraima Portaria nº 254, de 22/03/2018 - DOE-RR de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=05151547e32d98d384644b2922b74797)

Santa Catarina Decreto nº 1.555, DE 28/03/2018 - DOE-SC de 28/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=6b2d1301e39a955e336de7bb933e574a)

São Paulo Decreto nº 63.320, de 28/03/2018 - DOE-SP de 29/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=940bf2c03121c8c0e6e9a42306dfe4f0)

Sergipe Decreto nº 30.992, de 26/03/2018 - DOE-SE de 27/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=33159fb51ba6c47c42502477c5fb330b)

Tocantins Decreto nº 5.793, de 21/03/2018 - DOE-TO de 26/03/2018 (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=342c1fb124054f2822aca305a3bf73de)

Brindes ou Presentes
ICMS Contabilidade Imposto de Renda

Estados
Amapá (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=487dae5fd79784d58e012c5d47da57d6)
Bahia (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=5fc92e33cf572eeefabdba81e6e87288)
Distrito Federal (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=23305e8bb0a05b0bd941c045b3107bf3)
Espírito Santo (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=7473606e85490936ed968d7f88fb7765)
Goiás (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a1abae7fe49409a677ffca269c141bc4)
Mato Grosso (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=a92d6d9e12b80c6b11f01b105dacf08f)
Mato Grosso do Sul (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=9bc20213c3e941031afa7b7cb03f48ef)
Minas Gerais (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=998cc514b7dcf0226e19b5acc15481dd)
Pará (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=fdabfde973f0a08127d593bcfa96fb87) 
Pernambuco (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=078c30908cdf8b95a8f51ee16ed332ca)
Rio de Janeiro (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=d9d9cd1e0f6f6de8fcc0388dfd8a7e4f)
Roraima (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=938e23b0c5c364a1d8751d66c402c030)
Paraná (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=73e548a7905839046bc147a4d4a160e7)
Santa Catarina (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=ff091fb1e139cad5757770df20845a31)
/
São Paulo (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=b05e4e1ceaa7f6573bb1e18fbcbd5c11)
Sergipe (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=7c5d640692200cc249ded77ca2170302)

Cestas de Natal
Com a aproximação do final de ano, chegam o Natal e o Ano Novo, e com ambos, a confraternização e o congraçamento entre as pessoas. Nesta época, é
comum e salutar que as empresas distribuam cestas de Natal a seus funcionários. Abordaremos, neste trabalho, os aspectos relativos ao reacondicionamento de
produtos alimentícios para formação das chamadas cestas de Natal, com fundamento no art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado Decreto nº 7.212 de 15/06/2010.

Vejam os procedimentos tributários sobre o assunto:

Bahia (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=605be352558b25802eab66c80109a5a4)
Trabalho sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal

Distrito Federal (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=6a81d6f1d5f2aaf068befd135cfd48ea)
Trabalho sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal.

Espírito Santo (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=11e03af056b7b2adcf9388ce40fda4d7)
Matéria que trata do reacondicionamento de produtos alimentícios para formação das cestas de Natal.

Federal (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=edef9dbe40df682f4e136a7b5653934f)
Perante a legislação do IPI, considera-se industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo (art. 4º, caput, do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10).

Goiás (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=943caed07350b59266b4bde423839977)
Trabalho que aborda o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal.

Mato Grosso (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


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Neste trabalho, faremos uma abordagem sucinta a respeito do reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal,
conforme o art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Mato Grosso do Sul (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


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Nesta matéria faremos um breve comentário sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal.

Minas Gerais (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


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Abordaremos neste trabalho os aspectos relativos ao reacondicionamento de produtos alimentícios para formação das chamadas cestas de Natal com
fundamento no art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Paraná (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=d04575ad6c0910fe2cb3eb09a607f1b0)
Neste trabalho, faremos uma breve abordagem sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal, conforme
o art. 5º, inciso X, do RIPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Pernambuco (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=88758248daf34b61f0d27e9b8b94ad95)
Matéria que dispõe sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal.

Rio de Janeiro (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


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Com a aproximação do final de ano, chegam o Natal e o Ano Novo, e com ambos, a confraternização e o congraçamento entre as pessoas. Nesta época, é
comum salutar que as empresas distribuam cestas de Natal a seus funcionários. Abordaremos, neste trabalho, os aspectos relativos ao reacondicionamento de
produtos alimentícios para formação das chamadas cestas de Natal, com fundamento no art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Rio Grande do Sul (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


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Neste trabalho, faremos uma breve abordagem sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal, conforme
o art. 5º, inciso X, do -RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Santa Catarina (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?


guid=be38da3ec93c055a5e5742f08fdf0d64)
Neste trabalho, faremos um breve comentário sobre o reacondicionamento de produtos alimentícios para a formação das chamadas cestas de Natal, conforme o
art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

São Paulo (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=553e04962b9120d7838d199d73f669eb)


Comentaremos sobre o tratamento fiscal aplicável para a distribuição de cesta de Natal, com fundamento nos dispositivos do RICMS-SP, aprovado pelo Decreto
nº 45.490/00.

Tocantins (https://www.cenofisco.com.br/Documentos?guid=6e8f062466cd1c07dddf7e816ba69e5b)
Neste trabalho, faremos uma abordagem sucinta a respeito do reacondicionamento de produtos alimentícios para formação das chamadas cestas de Natal,
conforme o art. 5º, inciso X, do RIPI/10, aprovado pelo Decreto nº 7.212/10.

Bonificação
É prática comum no comércio a concessão de descontos aos clientes. Muitas vezes, o vendedor promove desconto ao comprador mediante oferta de
mercadorias, caracterizada como bonificação.

Bonificação é o ato pelo qual o estabelecimento vendedor dá aos seus clientes gratuitamente algumas unidades dos produtos comercializados que sejam objetos
normais da atividade do contribuinte (comercialização ou industrialização), variando a oferta de acordo com a quantidade comprada ou outras condições
estabelecidas pela vendedora, sendo esta operação normalmente tributada, salvo disposição em contrário.

Neste caso o estabelecimento vendedor emitirá nota fiscal contendo além dos requisitos exigidos na legislação, como natureza da operação "Remessa em
Bonificação" utilizando o CFOP "5.910 ou 6.910" caso a operação seja interna ou interestadual respectivamente.

Acrescentamos que incluem na base de cálculo do imposto as operações e prestações internas e interestaduais, todas as importâncias que representarem
despesas acessórias, seguros, juros e quaisquer outros acréscimos ou vantagens pagos, recebidos ou debitados pelo contribuinte ao destinatário das
mercadorias ou ao tomador dos serviços, inclusive o valor das mercadorias fornecidas ou dos serviços prestados a título de bonificação. 
O adquirente que estiver recebendo em bonificação a mesma mercadoria objeto de sua revenda ou industrialização terá direito ao crédito do imposto, pois o
ICMS é um imposto não-cumulativo, ou seja, deverá ser compensado o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias com o montante
cobrado nas operações anteriores, por este ou por outro Estado.

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Neste caso o estabelecimento adquirente registrará a nota fiscal no Livro Registro de Entradas utilizando o CFOP "1.910 ou 2.910" caso a operação seja interna
ou interestadual respectivamente, fazendo constar no campo "Observações" a expressão "Bonificação".

Somente não implicará em crédito para compensação o imposto devido nas operações subseqüentes aquelas entradas de mercadorias que sejam isentas ou
não tributadas ou que sejam alheias à atividade do estabelecimento.

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