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Unidade de Conservação: -
Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia:
Data: 01/07/2008
Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura
Juber Henrique Amaral MASP: 114.8940-8
José Roberto Venturi CREA/SP:177579/D
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO
3. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
secundários. Até metade dos efluentes gerados nos decantadores poderá ser
recirculado para o filtro biológico. A grande vantagem da recirculação é a flexibilidade
na operação da estação de tratamento. Todo o lodo gerado pelos decantadores será
recirculado para o início do processo.
A parcela de resíduos sólidos retidos na grade, caixa de areia e o lodo
proveniente dos reatores anaeróbios serão enviados aos leitos de secagem que terão
10,00 m x 20,00 m, lâmina d’água de 0,35 m e período entre limpeza de 21 dias. O final
de plano totaliza 30 leitos de secagem. Após a dessecação, todo este material deverá
ser disposto adequadamente na área da ETE. A disposição se fará através de valas
que serão abertas de acordo com a demanda, sendo que de imediato deverá ser
aberta apenas uma vala. O fundo e as paredes das valas deverão ser recobertos por
uma camada de argila compactada , com acompanhamento geotécnico sistemático,
tendo em vista o controle dos parâmetros de compactação (umidade ótima e massa
específica seca máxima) por ensaios realizados in situ e em laboratório, de forma a
obter-se coeficientes de permeabilidade da ordem de 1 x 10-7cm/s.
As valas, em princípio, deverão ser construídas dentro da própria ETE,
podendo, entretanto, os resíduos serem encaminhados ao aterro sanitário em
implantação pela Prefeitura Municipal de Patos de Minas. Vale ressaltar que tal fato
deve ser reportado a SUPRAM – TM AP caso venha a acontecer.
O nível de água não foi observado na parte superior da área estudada e mesmo na
faixa inferior apresenta-se com profundidade de 10 a 11 metros (Sp-07 a Sp-10),
não tendo a princípio a necessidade de execução de obras para rebaixamento do
lençol ou de drenagem para proteção do material e dos diques.
5. MEDIDAS MITIGADORAS
Fase de implantação:
• Comunicação à população atingida sobre as obras a serem realizadas.
• Instalação de tapumes de proteção, passarelas.
• Recomposição dos pavimentos das vias.
• Limpeza e remoção constante de resíduos não aproveitáveis no canteiro de obras
destinando-os corretamente.
• Sinalização preventiva e de segurança por meio de cavaletes, placas cones, faixas,
dentre outros, observando as exigências municipais e/ou órgãos competentes.
• Observância do horário diurno para uso de equipamentos emissores de ruído.
• Aspersão de água visando minimizar partículas em suspensão em decorrência dos
trabalhos de máquinas, equipamentos e veículos.
Rua Nicomedes Alves dos Santos, 136 –
DATA: 01/07/08
SUPRAM - TMAP Uberlândia – MG
Página: 10/21
CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Fase de operação:
• Proteção acústica dos conjuntos moto-bombas , caso seja necessário;
• Plantio da cortina arbórea em toda a periferia da estação de tratamento;
• Fornecimento de EPI’s necessários para os funcionários;
• Vigilância quanto a vazamentos e interrupções na rede interceptora de esgotos;
• Manutenção adequada das Estações Elevatórias de Recirculação;
• Manutenção adequada do sistema de tratamento de esgotos;
• Programa de monitoramento da ETE e do Rio Paranaíba conforme descrito no
relatório;
• Programa de disposição final dos resíduos gerados no sistema de tratamento
conforme especificado no relatório.
Procedimentos Metodológicos
Monitoramento das Águas do Rio Paranaíba
7. CONTROLE PROCESSUAL
8. CONCLUSÃO
De acordo com a análise técnica e jurídica, esta equipe opina pelo deferimento
da concessão da Licença Prévia e de Instalação, com prazo de validade de 03 (três)
anos, desde que sejam atendidas as medidas mitigadoras de impactos ambientais
descritas no PCA apresentado, aliadas às condicionantes listadas no anexo único,
ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem
substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis.
Cabe esclarecer que a SUPRAM TM AP não possui responsabilidade técnica
sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento
aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência
e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu
projetista e/ou prepostos.
9. PARECER CONCLUSIVO:
Favorável: ( ) Não ( x ) Sim
Data: 01/07/2008
Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura
Juber Henrique Amaral MASP: 114.8940-8
José Roberto Venturi CREA/SP:177579/D
Kamila Borges Alves MASP: 115.1726-5
Larissa Machado Moreira MASP: 119.7687-5
Ricardo R. Bello MASP: 1147181-0
Junia Gontijo Cunha – Assessora Jurídica MASP: 1176635-9
Rodrigo Angelis Alvarez – Diretor Técnico MASP: 1191774-7
ANEXO I
Processo COPAM Nº: 22812/2005/002/2008 Classe/Porte: 3/M
Empreendimento: Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários de Patos de Minas
CPF/CNPJ: 18.602.011/0001-07
Atividade: E-03-06-9: Tratamento de esgoto sanitário.
Endereço: Av.Getúlio Vargas nº 230
Município: Patos de Minas/ MG
Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA
ITEM DESCRIÇÃO PRAZO
Balanço de massa da quantidade de solo revolvido,
assim como projeto de drenagem pluvial na área onde
1 este material será armazenado e medidas de controle 6 meses
erosivo para que não haja possibilidade de
assoreamento do Rio Paranaíba.
Projeto executivo e memorial de cálculo referente ao
2 lançamento do efluente tratado e do lançamento da 6 meses
drenagem pluvial.
Implantação do projeto de recomposição de Área de
Preservação Permanente (APP) e projeto paisagístico
3 apresentado no PCA com relatório fotográfico e Na formalização
cumprimento do plano de monitoramento de recuperação da LO.
de área de Preservação Permanente presente no
ANEXO II.
Apresentar Manual de Operação e Manutenção da ETE.
4 Na formalização
da LO.
Apresentar semestralmente plano de monitoramento de Durante a
5 resíduos sólidos nos moldes dispostos no ANEXO II. vigência da
licença
Designar o técnico responsável pela operação e pelo
6 acompanhamento dos programas de monitoramento da Na formalização
da LO.
ETE, apresentando a respectiva ART.
Apresentar relatório técnico fotográfico da aspersão de
água nas vias de acesso e no canteiro de obras com
7 objetivo de diminuir emissão de particulados Trimestral
provenientes da movimentação de máquinas, veículos e
equipamentos
Apresentar cronograma físico das obras relativas aos
8 40% restantes referentes ao final de plano. Na formalização
da LO
Apresentar programa de monitoramento do lodo gerado,
9 estabelecendo os contaminantes a serem pesquisados, a Na formalização
freqüência e a destinação final dos mesmos. da LO.
Apresentar laudo de avaliação de ruídos, visando
10 comprovar o atendimento a Lei Estadual 10.100 de 1990,
Na formalização
CONAMA 01/90 e NBR 10.151/2000 da LO.
ANEXO II
Obs: O primeiro relatório deverá ser enviado em até 180 dias após o início do
próximo período chuvoso.