7°Encontro de Inovação da CESAN

Tecnologia e Soluções Confiáveis nas

Medições de Vazão

Eng. Gustavo Lamon

7° Encontro de Inovação da CESAN

 PARTE 1 – INSTRUMENTAÇÃO
CONCEITUAÇÃO
Ciência que aplica e desenvolve técnicas para
adequação de instrumentos de medição, transmissão,
indicação, registro e controle de variáveis físicas em
equipamentos nos processos industriais.

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 VAZÃO PRESSÃO

VÁLVULA DE CONTROLE NÍVEL

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 PARTE 2 – VAZÃO
CONCEITUAÇÃO
Vazão pode ser definida como sendo a quantidade
volumétrica, mássica ou gravitacional de um fluido que passa
através de uma seção de uma tubulação ou canal por
unidade de tempo.

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO

Q = A . Vm
Q = Vazão
A = Área
Vm = Velocidade Média

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 PARTE 3 – PRINCIPAIS
TECNOLOGIAS ADOTADAS
PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO

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7’
 MEDIÇÃO DE VAZÃO

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8’
 MEDIÇÃO DE VAZÃO
250
PSI

249

248

VAZÃO

Placa de Orifício
MERCÚRIO
Relação entre velocidade
e diferença de pressão

DIFERENCIAL
DE PRESSÃO
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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
GRADIE NTE
Tubo Venturi HIDRÁULICO

TUBO
PIEZOMÉTRICOS
TUBOS GRADIE NTE
HIDRÁULICO
H1 PIEZOMÉTRICOS
H3
SEÇÃO
PRINCIPAL

H2
GARGANTA

TUBO VENTURI
DIREÇÃO
DA VAZÃO CONEXÃO NA
GARGANTA

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Tubo Venturi e Placa de Orifício
VANTAGENS DESVANTAGENS

Relativamente Baratos Exatidão Ruim – (>= 2%)

Conhecidos a mais de Século Geram Perda de Carga

Resistentes (não possuem partes móveis) Sensíveis ao perfil de escoamento

Não requerem calibrações frequentes Baixa Rangeabilidade

Respostas Rápidas em sistemas intermitentes Depende da qualidade do medidor de

ou pulsantes pressão diferencial
Indicação direta da vazão Manutenção Preventiva Constante
(desentupimento dos orifícios de pressão)

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Eletromagnético de Vazão Carretel
Esta é a equação de um Medidor
Eletromagnético
N
Q = A e Ka E
Onde:
Q = Vazão D
e = Força Eletromotriz Induzida
A = Área
Ka = Fator determinado em
laboratório
O

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Eletromagnético de Vazão Carretel
VANTAGENS DESVANTAGENS

Tecnologia Desenvolvida e Confiável – Longa Requer aterramento

Periodicidade de Calibração
Sem Partes Móveis Requer condutividade mínima de 20uS/cm

Excelente Rangeabilidade (100:1) Aumento exponencial do custo com o DN

Grande Range de Diâmetros (DN3 à DN2.500) Alto custo de instalação em grandes DN

Exatidão: 0,2% à 1% da Leitura (depende fab.)

Excelente Tempo de resposta - <0,1s

Bidirecional

Pequeno trecho reto necessário (5DN)

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Eletromagnético de Vazão tipo Inserção
Esta é a equação de um Medidor Magnético de
Inserção

Q = A Ki Kp e Ka

Onde:
Q = Vazão
Ki = Fator de Inserção
Kp = Fator do Perfil
e = Força Eletromotriz Induzida
A = Área
Ka = Fator determinado em laboratório

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Eletromagnético de Vazão tipo Inserção
VANTAGENS DESVANTAGENS

Baixo Custo em grandes diâmetros Requer aterramento

Sem Partes Móveis Requer condutividade mínima de 20uS/cm

Excelente Rangeabilidade (100:1) Alto custo para instalações em pequenos

diâmetros
Grande Range de Diâmetros (DN200 à Medidor altamente suscetível ao perfil de
DN8000) velocidade
Exatidão: 2% da leitura – Típico Problemas com eletrodos (limpeza periódica)

Excelente Tempo de resposta - <0,1s Requer trecho reto (mínimo 15DN)

Bidirecional

Não necessita parar o fluxo na montagem

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Ultrassônico de Vazão tipo Tempo de Trânsito – Clamp On

Eletrônica

Cabo

Gel
Suport
e Transdutor

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 MEDIÇÃO DE VAZÃO
Medidor Ultrassônico de Vazão Tempo de Trânsito
VANTAGENS DESVANTAGENS

Custo independente do diâmetro Alto custo para aquisição para aplicações em

pequenos diâmetros
Sem Partes Móveis Medidor altamente suscetível ao perfil de
velocidade
Excelente Rangeabilidade (100:1) Requer trecho reto (mínimo 15DN)

Grande Range de Diâmetros (DN10 à DN7200)

Exatidão: 2% a 5% da leitura – Típico

Bidirecional

Fácil Montagem – não necessita parar

escoamento na montagem

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 PARTE 4 – DIMENSIONAMENTO
DE MEDIDORES DE VAZÃO

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 Como especificar um instrumento?

Façamos duas perguntas:

Qual o erro permitido no meu processo?

Qual o investimento disponível para aplicação

deste instrumento?

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 Aplicação: Medição de Vazão em um tubo de 1.000mm
Medidor Eletromagnético Carretel Medidor Ultrassônico Clamp-on Medidor Eletromagnético de Inserção

Vantagem Desvantagem Vantagem Desvantagem Vantagem Desvantagem

Exatidão <=0,5% Alto Custo Fácil Exatidão de 2% Fácil Exatidão 2%
Baixíssima Manutenção Instalação a 5% Instalação
manutenção Quase impossível Baixíssimo Requer Baixíssimo Requer
Custo Manutenção custo Manutenção
Periódica Periódica

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 PARTE 5 – OPERAÇÃO
ADEQUADA DOS
EQUIPAMENTOS DE VAZÃO

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 Operação dos Medidores
Particularidades:

Medidor Magnético Carretel: Verificação Periódica do isolamento

das bobinas, impedância das bobinas, limpeza do tubo de medição
(interna e externa);

Medidor Magnético de Inserção: Verificação Periódica do

isolamento das bobinas, impedância das bobinas, limpeza do
sensor;

Medidor Ultrassônico Clamp-on: Verificação do Status do gel

acoplante, integridade dos cabos;

Tubo Venturi: Verificação periódica do transmissor de pressão

diferencial, dos tubos de conexão (tubo ao transmissor) contra
entupimento e ar;
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 Operação dos Medidores
Placa de Orifício: Verificação periódica do transmissor de pressão
diferencial, dos tubos de conexão (tubo ao transmissor) contra
entupimento e ar;

Tubo Pitot: Verificação periódica do transmissor de pressão

diferencial, dos tubos de conexão (tubo ao transmissor) contra
entupimento e ar;(*)

(*) Apesar de não recomendado, muitas companhias utilizam o

Pitot como dispositivo de macromedição.

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 PARTE 6 – TELEMETRIA
CONFIÁVEL

Telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de

informações de interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas.

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 Telemetria
Topologia Típica de um sistema de Telemetria a Rádio:

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 Telemetria
Topologia de um Sistema de Telemetria via GPRS - Concentrador:

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 Telemetria
Topologia de um Sistema de Telemetria via GPRS - individual:

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 Telemetria
Diferencial de um Sistema Integrado e um Sistema
Separado

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 PARTE 7 – METROLOGIA –
CALIBRAÇÃO X VERIFICAÇÃO
QUAL A DIFERENÇA?

A Metrologia é a ciência que abrange todos os aspectos teóricos e

práticos relativos às medições, qualquer que seja a incerteza em qualquer
campo da ciência ou tecnologia

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 METROLOGIA
RASTREABILIDADE

Propriedade do resultado
de uma medida, ou do
valor de um padrão, estar
relacionado a referências
estabelecidas através de
uma cadeia contínua de
comparações, todas com
incertezas estabelecidas.

INTERCOMPARAÇÃO CALIBRAÇÃO

Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão

Internaciona Nacional Referência Referência Trabalho Medições
l (RBC) (Usuários)

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 METROLOGIA
INMETRO
Reconhecimento Internacional

INMETRO

IAF ILAC OIML BIPM IATCA

Organismos de Laboratórios e Metrologia Metrologia Organismos de
Certificação de Organismos Científica e Treinamento e
Legal Certificação de
Sistemas de Inspeção Industrial
Pessoal

O reconhecimento internacional facilita as trocas

comerciais das empresas brasileiras
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 METROLOGIA

Reconhecimento Mútuo – Barreiras Técnicas

“Com a globalização dos mercados, torna-se imprescindível que a estrutura de
avaliação da conformidade de cada país alcance reconhecimento junto aos fóruns
internacionais competentes. Sem a "ferramenta" em questão, as empresas que
desejam se voltar para o mercado externo vão encontrar dificuldades, pois se
defrontarão com diferentes exigências em diferentes mercados.”

“Os Acordos de Reconhecimento Mútuos (Mutual Recognition Agreement - MRA)

dos procedimentos de avaliação da conformidade, existem com o objetivo de evitar
estes custos adicionais, fazendo-se valer a máxima há muito almejada: "testado
uma vez, aceito em qualquer lugar".”

http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/recmutuo.asp

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Verificação:
Comprovação, através de fornecimento de evidência objetiva, de que
requisitos especificados foram atendidos.

a) Quando o termo “verificação” está associado ao gerenciamento de

equipamento de medição, esta oferece um meio de se certificar que os
desvios entre os valores indicados por um instrumento de medição e
valores conhecidos correspondentes são consistentemente menores que os
limites de erro permissível, definido em uma norma, regulamento ou
especificação pertinente ao gerenciamento do equipamento de medição.

b) Quando associado à rastreabilidade de medição, o significado dos termos

“verificação” e “verificado” é o de uma calibração simplificada que forneça
evidencia de que requisitos metrológicos especificados, incluindo a
conformidade com determinados limites de erro, foram atendido.
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 METROLOGIA
Calibração:
É um conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a
relação entre os valores indicados por um instrumentos de medição ou sistema
de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um
material de referencia, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidos por padrões.

Então concluímos que se fizermos uma verificação estaremos fazendo uma

calibração simplificada, onde emitiremos o erro do equipamento, nos
restringindo somente a não emitir o resultado da Incerteza de Medição e de
termos vários ciclos de medição.

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 PARTE 8 – CERTIFICAÇÃO DE
PRODUTO

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 CERTIFICAÇÃO
DE PRODUTO
PROCESS CONTROLL AND PROCESS CONTROLL AND
QUALITY ASSURANCE OF QUALITY ASSURANCE OF
FINAL PRODUCTS FINAL RESULT

THIRD PARTY THIRD PARTY THIRD PARTY

SYSTEM'S MANAGEMENT CERTIFICATION
OHSAS 18001
PRODUCTION MANAGEMENT CERTIFICATION
MID DIRECTIVE (2004/22/EC)
MODULE D
THIRD PARTY
PRODUCT'S CERTIFICATION
CERTIFICATION OF REQUIREMENTS
OF THE COMPETENCE OF
CALIBRATION LABORATORIES
MID DIRECTIVE (2004/22/EC)
MODULE B

UNI EN ISO 17025

UNI EN ISO 9001
OIML R49 CERTIFICATION

NSF CERTIFICATION
NSF CERTIFICATION

WRAS CERTIFICATION

PED DIRECTIVE (97/23/EC)

II CATEGORY

3-A Sanitary Standards, Inc.

= work in progress

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 PARTE 9 – APLICAÇÃO DA
MACROMEDIÇÃO NA GESTÃO
DAS PERDAS

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 Macromedição na
Gestão das Perdas

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 Macromedição na
Gestão das Perdas
VAZÃO MÍNIMA NOTURNA E FATOR DE PESQUISA
A Vazão Mínima Noturna é o período de menor consumo de água de
um setor de abastecimento.

No gráfico ao lado
temos Qmin=211l/s;
Qmed=328,6l/s;
FP=0,64 ou 64%.

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 PARTE 10 – PITOMETRIA

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 PITOMETRIA

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 CONCLUSÃO

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 CONCLUSÃO

“Jamais devemos medir por medir e tão pouco estimar, uma vez
que erros nessas medições ou estimativas acarretará sempre em
tomadas de decisões equivocadas podendo causar prejuízos
imensuráveis.”
Eng. Gustavo Lamon

“A técnica é o esforço para poupar esforços”

Ortega Y Gasset

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 OBRIGADO PELA ATENÇÃO
Eng. Gustavo Lamon
+5531-2552-0160
gustavo@isoil-lamon.com.br
www.isoil-lamon.com.br
www.lamon.com.br

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