Teste de Avaliação de Português n.º1 - 8.

º ano

Nome: N.º: Turma: _

Data: - - Classificação: _______________
Professor Encarregado de Educação: ___
Duração da prova: 100 minutos

Grupo I
Lê atentamente o texto A.
TEXTO A

Britânico apanhou autocarro

para ganhar maratona
Um maratonista britânico decidiu
apanhar um autocarro para cortar a meta
mais cedo. E conseguiu: ganhou uma
medalha de bronze e ainda disse que a
5 corrida foi muito dura. No final, ganhou
vergonha e perdeu a medalha.

Rob Sloan, de 31 anos, correu ao longo

de 32 quilómetros na maratona de Salomon
nhado o facto de Rob Sloan não ter passado
Kielder, em Inglaterra. Faltavam cerca de
por eles. O falso vencedor ainda negou as
10 dez quilómetros para o final da
25 suspeitas, dizendo que não passavam de
competição. Mas Rob Sloan, cansado,
boatos risíveis, mas acabou por confessar o
decidiu apanhar um autocarro e assim
delito.
ganhar vantagem sobre os restantes
Rob Sloan defendeu-se: disse que
maratonistas.
estava cansado quando decidiu apa-nhar o
15 Saiu na paragem mais próxima da
30 autocarro. Agora, além de desclassificado,
meta, que cortou em terceiro lugar,
corre o risco de ser expulso do seu clube e
ganhando a medalha de bronze. Logo no
de ser proibido de voltar a correr em
final da corrida, disse à BBC que tinha sido
maratonas.
uma competição muito difícil.
20 O “crime” seria perfeito se os outros in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior-
corredores não tivessem estra- aspx?content_id=2051970
(texto adaptado e consultado em 27-02-2012)

1. Seleciona, em cada item (1.1. a 1.5.), a opção correta relativamente ao sentido do texto.

1.1. A maratona é uma corrida de aproximadamente

a. 52 quilómetros. c. 32 quilómetros.
b. 42 quilómetros. d. 50 quilómetros.
 1.2. Para ganhar vantagem sobre os restantes maratonistas, Rob
a. tomou substâncias energéticas proibidas.
b. treinou intensamente durante meses.
c. utilizou um meio de transporte.
d. percorreu o percurso, antes da corrida.

1.3. O corredor tomou esta decisão devido

a. à pressa.
b. à sua vontade de vencer.
c. ao valor do prémio.
d. ao cansaço.

1.4. Por causa desta atitude, Rob Sloan

a. ficou proibido de participar em maratonas.
b. ficou em terceiro lugar na corrida.
c. foi desclassificado.
d. foi expulso do clube que representava.

1.5. A palavra “Mas” (l. 11) pode ser substituída por

a. Por isso. c. Assim.
b. Porém. d. Logo.

2. Assinala entre as seguintes expressões, retiradas do texto, as que expressam uma opinião.
a. “correu ao longo de 32 quilómetros” (ll. 7-8).
b. “que cortou em terceiro lugar” (l. 16).
c. “O “crime” seria perfeito” (l. 21).
d. “O falso vencedor” (l . 24).
e. “não passavam de boatos risíveis” (l. 26).
f. “decidiu apanhar o autocarro” (ll. 29-30).
 TEXTO B

(30 pontos)

Lê o texto B. Se necessário, consulta as notas.

O mar sempre como pano de fundo na vida de Manuel Dantas

03.11.2007 || Nysse Arruda
Numa prancha ou no convés de um veleiro, o mar por companhia

As noites de luar são sempre especiais para o velejador e surfista Manuel Dantas, 30 anos, atual
chefe de equipa do Porto de Recreio de Oeiras, empresa que é também o seu patrocinador oficial. É
durante as longas horas das madrugadas claras que ele cuida do vai e vem de embarcações que
demandam o porto de Oeiras em busca de serviços, combustível ou um pouco de descanso por entre
5 a faina da pesca, ou o transporte de algum veleiro pela costa europeia, ou mesmo vindo de uma
travessia oceânica.

“É o único porto em Portugal a ter serviços 24 horas por dia. É o único sítio em que se pode
encontrar um bom banho de água quente depois de dias no mar”, declara Manuel Dantas, que já soma
mais de dez anos de andanças marítimas, seja como surfista ou como velejador profissional – proa de
10 um dos melhores iates portugueses, o Bigamist, veterano em circuitos náuticos nacionais e europeus.

Foi também nas noites de luar no estado do Maranhão, no Brasil, que Manuel Dantas ficou a
apreciar um dos maiores fenómenos naturais do planeta – a “pororoca” amazónica, este poderoso
encontro das correntes fluviais com as marés oceânicas, que acontece nos principais rios amazónicos
e também na foz do rio Mearim, no Maranhão. […]

15 A 600 km da capital do Maranhão, S. Luís, e a mais duas horas de estrada de terra e ainda mais
duas horas de viagem a bordo de um pequeno barco de alumínio, Manuel Dantas assombrou-se com
a força da “pororoca”. “Muito antes de ver a onda, já se viam os pássaros a levantar voo e uma grande
agitação na selva. Depois era o estrondoso ruído das águas a assustar-nos. E aí, enfim, vimos a
pororoca, aquela monumental parede de água barrenta a explodir com uma força incalculável”, disse
20 Manuel Dantas, contando que só rezava para o pequeno barco não se virar na aproximação daquela
massa de água.

Sempre ao compasso das marés, o surfista português surfou infinitas vezes aquelas ondas
míticas, aproveitando todo o treino prévio em apneia1 para suster a respiração por cerca de 1 min e 40
seg no meio do turbilhão de espuma daquelas águas selvagens. “Ficámos de 6 a 8 horas na água,
25 apanhando todos os momentos daquela onda e surfando continuamente por cerca de 8 a 10 minutos,
uma experiência extraordinária, visto que no mar um surfista só se aguenta numa mesma onda por
escassos 20-30 segundos”, descreveu Dantas, acostumado com as vagas mais ordenadas da zona da
praia de S. Pedro do Estoril […].

O culminar desta expedição foi o surf no Paredão da Morte, o local em que se anuncia a chegada
30 da “pororoca”, numa curva pronunciada na foz do rio Mearim, onde as poderosas águas avançam
lavrando a ravina, escavando as margens, arrastando a lama, a vegetação, os animais. “Fizemos
questão de surfar este setor, que os nativos diziam ser impossível. Na primeira tentativa, eu e o Miguel
Ruivo fomos apanhados pela espuma e projetados contra as margens, onde ele ficou enrolado nos
troncos de árvores e eu tive de ir ajudá-lo a safar-se”, relembrou Dantas.

35 in Diário de Notícias, disponível em https://www.dn.pt/arquivo/2007/interior/o-mar-sempre-como-pano-de-fundo-na-vida-de-

manuel-dantas-988078.html [cons. 04-10-2018, adaptado e com supressões.

NOTAS
1. apneia: modalidade desportiva de mergulho livre (em piscinas, lagos, rios ou no mar), em que o atleta se
submerge durante o maior tempo possível, sem recurso a equipamentos para respirar, usando apenas a reserva
40 de ar dos seus pulmões.
 1. Para Manuel Dantas, as noites de luar são especiais. Porquê?
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2. O que é uma “pororoca”?

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3. De entre as propostas seleciona o recurso expressivo, usado pela jornalista, para descrever a
“chegada da ‘pororoca’” (linha 35)?. Escreve a resposta correta.
3.1. Hipérbole
3.2. Comparação
3.3. Adjetivação
3.4. Enumeração

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4. Atenta ao quarto parágrafo. Trata-se de uma opinião ou de um facto? Justifica. (10pontos)

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Grupo II

Atenta ao texto B.
1. Transcreve do texto 6x3pontos
1.1. Uma forma verbal no presente do indicativo.

Maria Simões 1
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1.2. Uma forma verbal no pretérito perfeito.

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1.3. Um nome comum contável

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1.4. Um nome comum não contável

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1.5. Um adjetivo qualificativo

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1.6. Um adjetivo relacional.

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2. Identifica os graus dos adjetivos sublinhados nas expressões seguintes:

2.1. “As melhores ondas da Europa”.

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2.2. “Belíssimos passeios a pé!”

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Maria Simões 2
 Grupo III

O mar surge como um companheiro ideal para a vida: para o velejador e surfista é o local
de trabalho perfeito e também o melhor lugar para viver aventuras.
Mas será que o mar só terá vantagens?
Como por exemplo: a liberdade, uma vida sem monotonia.
Ou trará desvantagens?
Como por exemplo: depender do clima, ter uma vida insegura.

Escreve um texto argumentativo, com um mínimo de 80 e um máximo de 140 palavras,

em que reflitas sobre as vantagens e as desvantagens de uma vida no mar.

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Maria Simões 3
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Bom trabalho!
Maria Simões 4