Embora a ciência ridicularize como superstições a sabedoria popular sobre a
Lua e a astrologia lunar, a pesquisa recente prova que, como corpo planetário, a Lua influencia aquelas áreas da vida que a astrologia tradicional atribui a ela. Os céticos inteligentes podem, às vezes, ser os melhores aliados dos astrólogos. Eles trabalham tão intensamente para desmoralizar a astrologia que terminam por descobrir evidências de cada uma das coisas que se propuseram a desacreditar. Um caso em questão é o de Françoise e Michel Gauquelin, psicólogos franceses que se tornaram os mais avançados pesquisadores da astrologia.6 O Dr. Arnold Lieber certamente se credencia como cético. Ele chama a astrologia de "pseudoconhecimento cósmico", e diz que sua popularidade se deve a um fracasso da sociedade em conciliar o lado intuitivo da natureza humana. Mesmo assim, o livro, The Lunar Effect, é, num prazo de anos, uma das provas mais valiosas e eletrizantes da astrologia. O livro informa sobre a própria pesquisa de Lieber (e de muitos outros), quanto aos efeitos da Lua no comportamento. A pesquisa se refere a diferentes efeitos, registrados em diferentes fases da Lua e a variadas distâncias do oceano. Apesar da ignorância astrológica, esses pesquisadores demonstram os vínculos existentes entre os vários significados astrológicos da Lua. Por exemplo, na astrologia, a Lua mostra nossas emoções e a forma como as expressamos. Lieber cita dezenas de estudos que mostram um aumento do estresse emocional durante as Luas cheia e nova. Um hospital psiquiátrico da rede pública no Texas, constatou um significativo aumento de internações durante a Lua cheia e o quarto minguante. Outro psiquiatra, M. H. Stone, registrou aumentos de episódios maníacos durante as Luas cheia e nova. A pesquisa de Lieber também mostrou que a criminalidade segue as fases da Lua. No estado de Cincinnati, as fases cheia e nova da Lua trouxeram aumentos de casos de agressão física, embriaguez e perturbação da ordem, além de estupro. Lieber estudou os homicídios e constatou que na Flórida os casos mostravam um pico acentuado durante a Lua cheia e um pico menos pronunciado durante a Lua nova. Os padrões em Ohio eram diferentes mas ainda consistentes, com os homicídios atingindo picos três dias depois do início da Lua cheia e da Lua nova. Em Nova York, Filadélfia, Los Angeles e Miami os casos de incêndio criminoso aumentam durante a Lua cheia.