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Dons Redentivos

Povos, culturas e nações têm um propósito redentivo, porque possuem os dons criados por
Deus. Todos eles têm o poder de abençoaro mundo, que é um produto de seus atributos
exclusivos. Tudo o que existe é criado por Deus. Satanás nunca criou e não conserva
nenhum titulo de propriedade; ele é somente uma criatura. Deus é amor, portanto, tudo o
que é criado serve o Seu amoroso propósito final: Que o amor seja multiplicada através dos
tempos e da eternidade. Tudo o que é criado ten um propósito, apesar de ainda não ser
plenamente entendido. O propósito pode ser e será revelado por nosso amoroso criador, se
o conhecimento ganho for amorosamente usado. A criação mais majestosa e importante de
Deus é a humanidade. Somos destinados ao trono, tendo o potencial de nos tornarmos a
noiva de Cristo. Somos feitos à própria imagem de Deus; portanto, algo da sua própria
natureza é revelado na nossa criação.

Deus ordenou a Adão e Eva que fossem frutiferos e se multiplicassem, pois havia a
necessidade de centenas de miríades de nós para qu viessemos a ser o escopo para
revelação da natureza, do caráter e da personalidade de Deus.

Nunca houve uma pessoa exatamente igual a você e nunca haverá. Contudo, há uma divisão
de mão-de-obra nessa tarefa. Deus mesmo é o autor definitivo da diversidade das
caracteristicas humanas, esta diversidade abrange do indivíduo a nação, ou até mesmo uma
família linguística de nações. A divisão inicial de mão-de-obra foi entre o homem e a
mulher (Adão e Eva); e a próxima foi dada aos seus descendentes, Cão, Sem e Jafé. “E
deles se povoou toda a terra”. Gn 9.19.

Propósito Redentivo

Os povos da terra foram criados com o propósito de adorar unicamente a Deus e contribuir
com serviço exclusivo a outros povos.

Esses dons diversos trazem poder para servir ou para dominar, para ferir ou para curar; e
Deus julga ou abençoa cada grupo de pessoas de acordo com o Seu estado moral, enquanto
opera Seu propósito redentivo nos tempos da história humana. “O conselho do Senhor
dura para sempre; os designos do Seu coração, por todas as gerações.” Sl 33.11.

Como acontece a nações e povos, assim também é com o individuo. A identidade do


individuo está baseada na sua exclusividade ou diferença que é a base de sua beleza e valor.
Essas distinções podem ser notadas por uma simples olhada nas categorias que herdamos
através dos tempos e na exploração desses potenciais. Esta lista incluiria: sexo, geração,
líguagem, nacionalidade, raça, cultura, classe, família, locação, vocação, aparência,
personalidade e aptidões. Todos nós precisamos de revelação com respeito ao propósito de
Deus para nós, em todos os níveis. Esta é a base de nosso senso de predestinação.

A descoberta do propósito para esta exclusividade traz esperança ao individuo, à nação ou a


qualquer outra coisa entre eles. A pessoa, ideologia ou instituição que demonstra ter maior
esperança obtém maior autoridade para guiar outro ao futuro. Contudo, só aquele que estão
numa posição de receber revelação do criador, são aptos para proclamar o seu verdadeiro
propósito.

A purificação e cura de Israel

O Profeta aponta para a violação da aliança encotrada no livro de Deuteronomio 27:


“Praticam extorsão contra o estrangeiro e são injustos para com o orfão e a viúva” no
livro de Ez 22.7 e prosseguem proclamando: “Tu és terra que não está purificada, e que
não tem chuva no dia da indignação”. Vs 24 “Contra o povo da terra praticam extorsão,
andam roubando, fazem violência ao aflito e ao necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem
razão”. Vs 29.

A natureza santa de Deus foi profundamente insultada pelo comportamento de Israel. Ele
odeia a agonia que isto causa, tem de haver uma intervenção pelo bem das gerações futuras!
A terra tem de ser purificada, a justiça cumprida. Mas haverá esperança para essa geração
corrompida?

A compaixão de Deus também é desgastada:”Busquei entre eles um homem que tapasse o


muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a
destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramarei sobre eles a minha indignação”.
Vs 30,31. Esta é uma das passagens mais comumente citadas, quando lideres de oração
chamam à intercessão “colocar-se na brecha” (entre Deus e o homem) é o atual papel
sacerdotal da igreja. Nós apresentamsos o sangue de Jesus diante do Pai pelos pecados da
terra, tal como os sacerdotes antigos apresentavam o sangue dos novilhos ao fazer a
expiação pela terra. Mas, e quanto à frase precedente,”tapar o muro” ? o que isto
significa?
Encontramos a mesma figura de linguagem, quando os falsos profetas são condenados em
Ez 13.4,5 “Os teus profetas, ó Israel, são como raposas entre as ruínas. Não subiste às
brechas, nem fezete muros para a casa de Israel, para que ela permaneça firme na peleja
no dia do Senhor”.

Pense nos dias de Neemias. Sua tarefa era reconstruir Jerusalém, arquitetônica, social e
espiritualmente. Uma prioridade era reparar os portões antigos lugares legítimos de entrada,
autoridade e decisão, com todo o sentido da aliança. Mas. E as brechas e os muros? Foi
para esses portões ilegítimos que Sambalá e Tobias vieram operando num espírito de
acusação e engano. “Mas, oivindo Sambalá e Tobias, os Arábios, os Amonitas e os
Adomitas, que a reparção dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a
fechar-lhe as brechas, ficaram sobremodo irados. Ajuntaram-se todos de comum acordo
para virem atacar Jerusalém, e suscitar confusão ali”. Ne 4.7,8.

O que você teria feito? Se eu estivesse no lugar de Neemias, provavelmente ordenaria uma
surtida militar imediata contra esse aborrecimento. Mas Neemias foi mais sábio; sua
prioridade era a construção do muro. Cada construtor tinha de trazer sua espada à cinta,
mas permanecer construindo. Neemias não permitiu que a presença do inimigo o distraísse
de sua tarefa primária. “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderia descer; por
que dessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” Ne 6.3
Serão estas as prioridades dos intercessores de hoje? Estamos caçando o inimigo ou
reparando o muro? Claro que temos autoridade para remover demônios, mas será esta a
tarefa principal?

Deixe-me usar uma figura de linguagem, que pode esclarecer este conceito. Imagine que
você é um camponês em Queensland, Austrália; colhendo cana-de-açúcar. Você está
cortando cana com um facão afiado como uma navalha. O calor é sufocante; o ar está cheio
de moscas, o suor salgado ardendo nos olhos, o sol queima torrecialmente, a lâmina
arrebenta a cana... quando você vai dar o próximo golpe, de repente um acidente. A lâmina
recocheteou a haste e gopeou seu braço esquerdo, cortando-o profundamente... o que você
faz? Sentindo o cheiro de sangue, as moscas já estão infestando a ferida. A da natureza
delas fazer assim. Voce pode fazer uma das duas coisas a seguir:
1. Tomar uma postura defensiva e atacar as moscas com sua lâmina e mantê-las em
movimento. Tentar impedi-las de se aproximarem da ferida.
2. Suturar o corte! Purificar e fechar essa ferida. Fazer tudo o que você puder para
promover a cura, fazendo da presença das moscas uma coisa irrelevante.

Por muito tempo, no mundo espiritual, tentamos o equivalente à primeira opção. No campo
invisível, temos um inimigo que infesta feridas e corrupção.

Cheiro de Sangue

A Bíblia ensina que o livramento de demônios está ligado à cura. É assim que ela descreve
o ministério de Jesus: “Trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias
enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E Ele os curou”. Mt
4.24.
Note que três categorias são mencionados:

 Aflição no corpo – doentes


 Aflição na alma – tormentos
 Aflição do espírito – demônios.

Curados de demônios? É um tanto estranho, mas podemos aprender algo aqui. Deixe-me
contar uma história:

(Rodavamos para Oeste, aos pés das montanhas, em direção ao deserto. Próxima parada
Las Vegas. O céu estava de um turqueza radiante e o calor do verão batia no chão do vale.
- olha papai – disse um dos meninos. Urubus! Lá no alto circulando! Todos nós pela
janela da caminhonete, observavámos a aproximação deles.
- O que isso nos diz? Perguntei.
- Algo está morrendo lá, mas ainda não está morto, ou tiriam parado de circular;
teriam pousado! Desse Paul.
- O que fariamos nos urubus papai, se fizessemos, não saberiamos encontrá-los –
disse Matt.
Matthew observou bem, seu ponto de vista nos dá um quadro de estrátegia de oração. Algo
lá no deserto estava ferido, morrendo, precisando de reavivamento. A presença circulatória
dos urubus era como um dedo no céu apontando para o lugar, onde era necessário ajuda.

Quando olhamos para nossa nação, vemos lugares que têm atraido grande opressão
satânica. São lugares que repelem a luz e exportam escuridão. Os crentes têm sido
equipados com o dom de discernimento de espíritos, sensibilizados por Deus com a
presença do mal. A preseça do inimigo na verdade aponta o caminho para coisas que
precisam de atenção.

Discernindo uma fortaleza o que fazemos? Primeiro vamos ver como se estabelece uma
fortaleza..........

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